PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Gerenciamento de Risco HCC PROCESSO: Identificação de pacientes Procedimento: Data: 18/08/2011 Autor: Enfª Clarissa de Leon Soares Data da última revisão: 01/10/2013 Colocação de pulseira de identificação em pacientes pediátricos Responsável pela execução: Auxiliares administrativos, Auxiliares enfermagem, Enfermeiros. e técnicos Revisor: • Gabriela Manito Guzzo de Homologação: Aprovação: Gerenciamento de Risco HCC: Gabriela Manito Guzzo Coren /RS 188741 Controle de Infecção Hospitalar: Agilce R. Franzon Coren/RS 30332 Katiane K. Winter Coren/RS 102350 Ângela Maria oliveira da Silva Coren /RS 98.360 Conceito: • Identificação de todos os paciente internados no HCC, em atendimento na emergência cirúrgica e pediátrica, e no hospital dia. Objetivos: • Manter a segurança no atendimento ao paciente, prevenindo erros relacionados à sua identificação e riscos inerentes a essa falha; • Padronizar a identificação de toda criança ou adolescente internado, em observação na emergência e/ou no hospital dia / ambulatórios do HCC. Material necessário: • Computador com GHC sistemas; • Impressora de pulseiras; • Cartucho de pulseira neonatal, pediátrica e adulta; • Em caso de falta de suprimento para impressora: • Pulseira de identificação branca • Caneta permanente azul ou preta; • Tesoura. ____________________________________________________________ Local • • • de realização: Emergência; Central de leitos; Unidades de internação; • Hospital dia. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Gerenciamento de Risco HCC Procedimento: PACIENTES DA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA: • O paciente que chega no guichê da emergência pediátrica, será atendido pelo auxiliar administrativo e terá um boletim de atendimento impresso (conforme rotina da unidade); • Após emitir o boletim o auxiliar administrativo deverá imprimir uma pulseira de identificação (conforme rotina), anexá-la ao boletim de atendimento e encaminhá-los ao acolhimento; • O auxiliar ou técnico de enfermagem do acolhimento, ao chamar a criança para a verificação de sinais vitais, questiona o nome completo da criança ao mesmo e/ou ao acompanhante, bem como a data de nascimento; • Se os dados fornecidos pela criança e/ou familiar forem compatíveis com os dados da pulseira, o auxiliar ou técnico de enfermagem do acolhimento deve colocá-la no pulso direito do paciente; PACIENTES COM CIRURGIA GERAL AMBULATORIAL: • Após a avaliação pelo cirurgião no ambulatório, o paciente será encaminhado pelo profissional administrativo ou de enfermagem para a central de leitos; • Na Central de leitos o auxiliar administrativo deverá imprimir uma pulseira de identificação (conforme rotina), anexá-la aos documentos do paciente e encaminhá-lo ao bloco cirúrgico; • O auxiliar administrativo que fará a chamada para levar os pacientes para o bloco cirúrgico, ao chamá-los, questiona o nome completo da criança ao mesmo e/ou ao acompanhante, bem como a data de nascimento; • Se os dados fornecidos pela criança e/ou familiar forem compatíveis com os dados da pulseira, o auxiliar administrativo deve colocá-la no pulso direito do paciente antes de encaminhá-lo para a recepção do bloco cirúrgico; • Pacientes do ambulatório cirúrgico que forem encaminhados pela enfermagem até o 1º andar, o profissional que o estiver assistindo deverá fazer a solicitação da pulseira a secretária do ambulatório antes de ir ao andar. Se os dados fornecidos pela criança e/ou familiar forem compatíveis com os dados da pulseira, deve colocá-la no pulso direito do paciente antes de encaminhá-lo para a recepção do bloco cirúrgico; INTERNAÇÃO NA CENTRAL DE LEITOS SEM PASSAR PELA EMERGÊNCIA: • Pacientes com internação eletiva para procedimento cirúrgico (otorrinolaringologia, odontologia, endoscopia, traumatologia), tratamento quimioterápico eletivo ou pacientes oncológicos que internem após consulta no ambulatório da oncologia; • O paciente e acompanhante chegam na central de leitos com laudo de AIH, a internação é feita e a pulseira é impressa (conforme rotina específica); • O auxiliar administrativo questiona o nome completo da criança ao mesmo e/ou ao acompanhante, bem como a data de nascimento; • Se os dados fornecidos pela criança e/ou familiar forem compatíveis com os dados da pulseira, o auxiliar administrativo deve colocá-la no pulso direito do paciente; PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Gerenciamento de Risco HCC PACIENTE HOSPITAL DIA ONCOLOGIA/HEMATOLOGIA: • A Enfermeira deve mandar no final da tarde do dia anterior a programação de • • • quimioterapias (nomes dos pacientes com registro ou data de nascimento ou nome mãe) para central de leitos, esta irá imprimir as pulseiras e entregá-las no setor. A enfermagem é responsável pela conferência dos dados e colocação da pulseira paciente Se os dados fornecidos pela criança e/ou familiar forem compatíveis com os dados pulseira, o técnico de enfermagem deve colocá-la no pulso direito do paciente; Se houver alguma inclusão de paciente deverá ser solicitado no momento a impressão pulseira. da no da da PACIENTES INTERNADOS QUE NECESSITEM DE NOVA PULSEIRA: • Os pacientes internados, que por algum motivo precisarem de uma nova pulseira, deverão ter a solicitação feita a central de leitos pelo auxiliar administrativo da unidade, pelo enfermeiro ou por outro profissional que esteja assistindo o paciente; • O profissional solicitante deverá encaminhar-se a Central de leitos para pegar a pulseira impressa e será responsável por entregar ao auxiliar ou técnico de enfermagem, ou enfermeiro responsável pelo paciente para sua colocação. • Quando o RN receber nome próprio solicitar a central nova impressão excluindo do prontuário as anteriores. SITUAÇÕES EM QUE A IMPRESSÃO NÃO SEJA POSSÍVEL: • Consultar o prontuário do paciente, registrando na pulseira avulsa plástica, com caneta permanente azul ou preta e letra legível, o nome completo, data de nascimento e número do registro da criança; • Na emergência quando houver falha de sistema o funcionário administrativo do guichê deverá preencher a pulseira avulsa plástica conforme ilustração e entregá-la junto com o boletim de atendimento ao técnico ou auxiliar de enfermagem no acolhimento. • Explicar o procedimento ao paciente e/ou ao acompanhante; • Questionar o nome do paciente e data de nascimento ao mesmo ou ao acompanhante, confirmando os dados já registrados na pulseira; • Colocá-la no punho direito do paciente cuidando que sua fixação esteja de acordo com o tamanho do paciente, sem apertá-lo ou cair do membro do mesmo; Nome Completo Data de Registro Nascimento • Colocar a pulseira, preferencialmente, no punho direito do paciente de maneira que não PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Gerenciamento de Risco HCC • • atrapalhe os movimentos, nem os procedimentos clínicos. Caso isto não seja possível, optar pelo punho esquerdo e posteriormente pelos M(s)I(s); Em recém-nascidos, dar preferência à colocação da pulseira no tornozelo direito, e se não for possível utilizar o esquerdo; A pulseira deve ser mantida no paciente durante toda internação no GHC; RETIRADA DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO • O paciente internado, no momento de sua alta hospitalar, terá a pulseira de identificação retirada pelo profissional de enfermagem responsável pela sua assistência no posto de enfermagem, no momento em que estiver deixando o hospital. • Os pacientes que estiverem consultando na emergência, se passarem pela consulta médica e forem liberados para casa terão sua pulseira retirada pela equipe da recepção localizada no guichê de atendimento; se necessitarem de medicação antes de serem liberados, retirarão a pulseira de identificação na sala 6, onde se administram os medicamentos prescritos aos pacientes de consultório. Resultado esperado: • Identificação de todos os pacientes hospitalizados, em observação ou que estão no hospital dia / ambulatórios do HCC; • Prevenir erros na assistência, relacionados à possibilidade identificação incorreta do paciente. Ações corretivas: • A pulseira de identificação do paciente deve ser trocada sempre que cair estiver danificada, rasurada, apresentar sujidade ou quando as informações se apagarem por tempo de uso; • Caso o paciente apresente lesões de pele, queimaduras ou outras alterações que inviabilizem a identificação do mesmo através de pulseira, deverão ser viabilizadas outras formas para garantir a identificação correta do mesmo. Observações: • Deverão ser realizadas capacitações periódicas com equipe multidisciplinar a fim de manter a uniformidade de procedimentos de colocação de pulseiras de identificação e qualidade das mesmas; • Cabe à enfermeira da unidade, a supervisão da identificação correta de todos pacientes; • Cabe à Comissão do GR e/ou à Coordenação de Enfermagem realizar auditorias internas e fornecer subsídios para as capacitações das equipes; Bibliografia / Embasamento: - AVELAR, AFM. Identificação do Paciente in: Pereira MLG e Harada MJCS. Enfermagem dia a dia: Segurança do paciente. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2009. - Conselho Regional de Enfermagem SP; Rede Brasileira de Enfermagem do Estado de São Paulo. 10 Passos para Segurança do Paciente. São Paulo, 2010.