EEEEEEEEEEE EEEDUCAÇÃO EEEEF EEÍSICA EE EEEEEEEEEEE EEEEEEEEEEE EEEEEEEEEEE EEEEEEEEEEE Projeto Político Pedagógico UAB | UnB | 2009 UAB Universidade de Brasília UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL Ministério da Educação REITOR José Geraldo de Sousa Junior VICE-REITOR João Batista de Sousa COORDENADORES DOS CURSOS DA UAB-UNB COORDENADORA DO CURSO DE TEATRO Ana Cristina Filgueira Galvão COORDENADORA DO CURSO DE ARTES VISUAIS Thérèse Hofmann Gatti DECANA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Márcia Abrahão Moura DECANO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Denise Bomtempo Birche de Carvalho DECANO DE EXTENSÃO Wellington Almeida COORDENADOR DO CURSO DE BIOLOGIA Pedro José Pontual Zanotta COORDENADOR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Iran Junqueira de Castro COORDENADORA DO CURSO DE GEOGRAFIA Marília Luiza Peluso COORDENADORA DO CURSO DE LETRAS Edna Cristina Muniz da Silva DECANO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Pedro Murrieta Santos Neto DECANA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Rachel Nunes da Cunha COORDENADORA DO CURSO DE MÚSICA Flávia Motoyama Narita COORDENADOR DO CURSO DE PEDAGOGIA Elicio Bezerra Pontes DIRETORIA DE ACOMPANHAMENTO E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA Nina Paula Ferreira Laranjeira SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA Arnaldo Carlos Alves COORDENADORA DA UAB-UNB Wilsa Maria Ramos COORDENADOR ADJUNTO DA UAB-UNB Athail Rangel Pulino Filho SISTEMA DE FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE MATERIAL Gerson André da Silva e Silva Larissa Medeiros PROGRAMADORA VISUAL Daniela da Cunha Freitas UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL PROJETO LICENCIATURA PLENA DE EDUCAÇÃO FISICA 2009 Prof. Dr. Iran Junqueira de Castro Prof. Dr. Alcir Braga Sanches SUMÁRIO 1. Curso Proposto 1 2. Público-alvo 1 3. Relevância e Coerência com a Demanda da Área Geográfica 1 4. Quantidade de Vagas 1 5. Processo Seletivo 1 6. Projeto Pedagógico do Curso 6.1. Fundamentação 6.2. Objetivos 6.3. Organização Curricular 6.4. Proposta Metodológica 1 2 3 4 4 7. Licenciatura em Educação Física 7.1. Organização Curricular do Curso 7.2. Estrutura Curricular do Curso 7.2.1. Núcleo de Formação Ampliada 7.2.2. Produção de Conhecimento Científico e Tecnológico 7.2.3. Conhecimentos sobre a Cultura do Movimento Humano 7.2.4. Conhecimento Técnico-Instrumental 7.2.5. Conhecimento Didático-Pedagógico 5 5 6 6 6 6 7 7 8. Matriz Curricular 7 9. Delimitações Curriculares e Carga Horária 9 10. Prática Curricular e Estágio Curricular Supervisionado 9 11. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 10 12. Atividades Complementares 10 13. Investigação e Iniciação Científica 11 14. Ementa de Disciplinas 14.1. Núcleo de Formação Ampliada 14.1.2. Conhecimento relação ser humano/sociedade 14.2. Produção de Conhecimento Científico e Tecnológico 14.3. Núcleo de Aprofundamento e Formação em Educação Física 14.3.1. Conhecimento sobre a Cultura do Movimento Humano 14.4. Conhecimento Técnico-Instrumental 11 11 11 15 16 16 21 14.5. Conhecimento Didático-Pedagógico 27 15. Referencial Teórico à Implantação do Curso de Educação Física da UAB 31 16. Modelo de Educação a Distância do Curso de Educação Física 33 17. Concepção de Aprendizagem 34 18. Estrutura do Curso 35 19. Sistema de Comunicação 19.1. Sistema de Acompanhamento ao Estudante a Distância 19.2. Meios Utilizados na Tutoria 36 36 39 20. Recursos Educacionais: Tecnologias Aplicadas ao Ensino 39 21. Material Impresso 40 22. Videoconferências 41 23. Ambiente Virtual de Aprendizagem 41 24. Infra-Estrutura de Apoio Acadêmico e Administrativo 44 25. Decanato de Ensino de Graduação 44 26. Descrição do Processo da Avaliação da Aprendizagem 45 27. Corpo Docente 46 28. Organização da Equipe Técnico-acadêmica 46 29. Descrição das Necessidades Específicas à Estrutura do Pólo 47 30. Instalações Físicas e Esportivas, Equipamentos, Material Didático e Esportivo 50 31. Avaliação Institucional 51 32. Distribuição e Aplicação de Recursos 52 33. Prestação de Contas 52 34. Regulamento de Atividades Complementares 52 35. Orientações sobre o cumprimento da carga horária das atividades complementares 53 36. Guia do Tutor 54 37. Legislação sobre Educação a Distância 61 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA - UAB Descrição do projeto 1. Curso Proposto Licenciatura de Educação Física 2. Público-alvo Qualquer cidadão que concluir a educação básica e for aprovado no processo seletivo, atendendo aos requisitos exigidos pela instituição pública vinculada ao Sistema Universidade Aberta do Brasil. 3. Relevância e coerência com a demanda da área geográfica de abrangência A área de Educação Física é apontada como uma das de maior relevância nos modelos daquelas sociedades que estão atentas à qualidade de vida e promoção da saúde da população. A UnB, via sua Faculdade de Educação Física, busca através deu seu curso de licenciatura atuar em áreas consideradas com grandes necessidades sociais e demandas para o desenvolvimento local e regional. 4. Quantidade de Vagas Em princípio e a critério do Colegiado da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília – FEF/UnB, serão oferecidas 40 vagas anuais, por pólo selecionado, totalizando 200 vagas em 05 pólos. 5. Processo Seletivo O vestibular será realizado pelo Centro de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília – CESPE, com o objetivo de buscar neste processo seletivo os candidatos melhores preparados intelectualmente para poder passar pelo Curso de Graduação (licenciatura) de Educação Física. 6. Projeto Pedagógico do curso O objetivo deste Projeto Pedagógico é propor curso para a Universidade Aberta do Brasil nos termos da Ação 6328/2005 do Ministério da Educação para a articulação e integração de um sistema nacional de educação superior à distância. Iniciativa que visa sistematizar as ações, programas, projetos, atividades pertencentes às políticas públicas voltadas para a ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil. 1 Projeto Político Pedagógico | Educação Física 6.1. Fundamentação O Projeto Pedagógico do Curso foi elaborado levando em conta as Diretrizes Curriculares Nacionais contidas no Pareceres CNE – CP 09 -2001, 21-2001, e as Resoluções CNE – CP 01 e 02 – 2001, o CD/FNDE/Nº 34, DE 9 AGOSTO DE 2005 e os Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância - SEED/MEC, enfatizando a formação para o uso didático de tecnologias de informação e comunicação – TIC. Dessa forma, serão observadas as diretrizes metodológicas e pedagógicas previstas pela Universidade Aberta do Brasil que apresenta as propostas conceituais e metodológicas do programa. A saber: • As atividades do curso serão apresentadas aos alunos, como parte de uma etapa de um processo de formação continuada, permanente e articulada com outras ações que visem promover o intercâmbio e a socialização de idéias entre educadores, por meio da criação de uma rede que possa ser mantida, após a diplomação dos mesmos; • O curso mesclará momentos presenciais, com as atividades desenvolvidas a distância e deverá ter como finalidade explícita, o processo de inclusão digital, viabilizando a proficiência dos professores nos códigos e linguagens das tecnologias a informação e comunicação. Os momentos presenciais, considerando a importância da experiência e vivência da cultura do movimento humano para a formação profissional dos alunos, serão intensificados e diversificados a fim de respeitar as peculiaridades da área da Educação Física; • As proposições do curso deverão ter como um de seus objetivos a melhoria da qualidade do ensino na escola em que atuarão os egresso deste curso e o envolvimento da comunidade escolar nas propostas desenvolvidas ao longo do curso, de forma a ampliar a rede anteriormente mencionada; • Serão valorizadas as ações que visem promover o desenvolvimento de propostas interdisciplinares, de forma a envolver toda a comunidade escolar em projetos e atividades realizados pelos alunos em seus contextos de trabalho; • Será, também, observada a recomendação de exigência de forte carga de leitura, por parte dos alunos, observando, inclusive a recomendação da proposição de leitura contextualizada, que vise o aprofundamento de estudos relacionados com assuntos relacionados com sua prática docente e com a realidade observada nos contextos escolares. Ainda em consonância com os preceitos da Universidade Aberta do Brasil, o programa do Curso de Licenciatura de Educação Física implementará as seguintes ações: • Ação de formação teórica, sólida e consistente sobre educação e os princípios políticos e éticos pertinentes à profissão docente; • Ação de valorização do educador como sujeito capaz de participar e efetivar as transformações políticas e pedagógicas nas escolas em que atuarão; • Ação afirmativa de inclusão digital dos egressos a fim de prepará-los para o uso das tecnologias de comunicação e informação e seus códigos/ linguagens; 2 Projeto Político Pedagógico | Educação Física • Ação de estímulo ao trabalho colaborativo e à construção de redes interconectadas de educadores para intercâmbio de experiências, comunicação e produção coletiva de conhecimento. A proposta do Curso de Licenciatura de Educação Física tem por princípio a formação ampla e aprofundada sobre a Educação Física como componente curricular nas escolas, seu potencial no desenvolvimento da cidadania, qualidade de vida/promoção da saúde e sobre os aspectos políticos e éticos pertinentes à profissão de professor no Brasil. Em função do método escolhido para o curso, com a utilização de recursos tecnológicos computacionais e outros instrumentos, como o vídeo e a multimídia, os alunos terão no decorrer do curso o domínio das tecnologias de informação e comunicação, digitais e analógicas, que são imprescindíveis para a educação atual. O programa do curso visa, ainda, a construção do conhecimento de forma colaborativa, que venha a reforçar a Educação Física local e do Brasil, apresentando suas estruturas e complexidades, ao longo do curso. O curso procurará desenvolver nos estudantes a visão crítica do mundo que se insere a Educação Física e de seus meios de produção, atualizando, também, o seu conhecimento em relação à história de seu ensino no Brasil, suas influências e tendências metodológicas. Com a realização do curso espera-se poder capacitar o futuro professor para atualização constante de informações na área de Educação Física, por meio da formação de uma grande rede de colaboração e comunicação no Brasil, composta de professores da rede pública e das universidades, assim como de alunos dos ensinos Infantil, Fundamental, Médio e EJA. Destaca-se, ainda, que o curso foi elaborado para que cada aluno matriculado possa, não somente ser reprodutor de informação, mas principalmente ter capacidade para fazer pesquisa e constituir grupos de trabalho que produzam conhecimentos em Educação Física. 6.2. Objetivos • Qualificação e diplomação dos alunos no campo da Educação Física a fim de buscar a melhoria da qualidade de ensino nas escolas em que os egressos atuarão; • Construção do conhecimento de forma colaborativa que venha a reforçar a Educação Física local e do Brasil, apresentando suas estruturas e complexidades, ao longo do curso; • Proporcionar aprendizagem das diversas dimensões da Educação Física no contexto da cultura brasileira; • Preparação do aluno para ser pesquisador de Educação Física e não somente transmissor de conhecimentos; • Possibilitar, experimentar e aprimorar práticas de ensino-aprendizagem na área de Educação Física; • Tratar o conhecimento de forma contextualizada, tendo em conta a realidade social e cultural de sua região; • Produzir materiais de apoio à prática docente e aprender a utilizar equipamentos e meios de informação e comunicação para a preparação de suas aulas. 3 Projeto Político Pedagógico | Educação Física 6.3. Organização Curricular O conteúdo a ser estudado constará de disciplinas integradas e complementares, disponibilizadas por meio do ambiente digital colaborativo Moodle. Serão, também, distribuídos kits contendo um guia do aluno e o material didático produzido especialmente para o curso, de forma a facilitar a realização dos trabalhos, por alunos que tenham dificuldades para acessar o ambiente virtual com a freqüência desejável. É importante mencionar que a organização curricular do Curso de Licenciatura de Educação Física foi planejada conforme dispõe o Parecer CNE-CP 21-2001, no que se refere à distribuição da carga horária referente aos conteúdos curriculares vinculados à pratica de ensino (400 horas), ao trabalho acadêmico (1.800 horas), aos estágios supervisionados (400 horas) e de enriquecimento curricular (200 horas). 6.4. Proposta Metodológica Os estudos e atividades do curso serão realizados por meio de estratégias fundamentadas na auto-aprendizagem, em trabalhos colaborativos e na articulação de estudos teóricos com a prática profissional dos próprios estudantes. Será incentivada a construção da autonomia da aprendizagem dos alunos-professores, mas, todo esse processo será acompanhado por tutores acadêmicos (a distância e presenciais), com base no planejamento elaborado pelos docentes que integram este programa de Licenciatura de Educação Física da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília. Consultas virtuais aos professores autores e professores supervisores poderão ser feitas ao longo do curso, por intermédio dos tutores, para sanar dúvidas ou proporcionar condições de aprofundamento de estudos, caso necessário. O curso, também, inclui estratégias que levam os alunos a experimentar práticas de produção cooperativa, com a formação de grupos de trabalho interdisciplinar, através de estudos em grupo e pelos laboratórios de prática, a serem oferecidas durante o curso, nos laboratórios dos pólos, que será criado especificamente para receber os alunos e os docentes, em encontros bimestrais presenciais. A estrutura curricular privilegia a reflexão sistemática sobre a importância de cada tema estudado no contexto da educação básica, sua relação com a prática de sala de aula e a realidade local. Com base nos estudos realizados serão desenvolvidas atividades ao longo de todo o processo, de forma a capacitar os alunos para a proposição de seus próprios programas de ensino e aprendizagem, nos quais a Educação Física poderá assumir o importante papel de vértice de uma espiral que possa, aos poucos, ser ampliada. Desta forma pretende-se envolver as demais disciplinas, respeitando suas especificidades e buscando gerar uma matriz interdisciplinar centrada em propostas relacionadas à Educação Física que visem, também, envolver toda a comunidade escolar. Considerando que existem várias tendências pedagógicas e conceitos de Educação Física no cenário brasileiro, cada uma tendo bases episte4 Projeto Político Pedagógico | Educação Física mológicas distintas, este projeto de Licenciatura em Educação Física pretende perpassar por todas levando aos alunos a discussão e reflexão de todas e, contemplando os seguintes itens: A História Por este conceito espera-se que o aluno perceba o desenvolvimento e a construção do conhecimento num determinado contexto histórico/social/cultural/ e, por isso mesmo, sujeito às suas determinações. O desenvolvimento do conhecimento, por ser processual, não possui a limitação de início e fim, consubstanciando-se num continuum em que avanços e retrocessos se determinam e são determinados pelas condições históricoculturais em que as ciências são construídas; A Construção Outro conceito que perpassa todas as áreas e núcleos de conhecimento do curso, para que o aluno reforce sua compreensão de que, se os conhecimentos são históricos e determinados, eles são resultados de um processo de construção que se estabelece no e do conjunto de relações homem/homem, homem/natureza e homem/cultura. Essas relações, por serem construídas num contexto histórico e culturalmente determinadas, jamais serão lineares e homogêneas e que ele, aluno, deve se imbuir do firme propósito de transformar-se num profissional que não só aplica conhecimentos, mas também que produzem conhecimentos; A Diversidade Importante que o aluno compreenda como as diferentes abordagens pedagógicas determinam posicionamentos políticos distintos na sua ação profissional. 7. Licenciatura em Educação Física 7.1. Organização Curricular do Curso Os componentes curriculares do curso serão estudados de forma encadeada ao longo do curso, conforme o fluxograma apresentado abaixo. A concepção das nomenclaturas, cargas horárias e ementas revelaram caminhos complexos e dinâmicos que buscamos desvelar, subsidiado pelos debates epistemológicos da Educação Física. Deseja-se superar a limitação conceitual de determinados modelos de formação profissional da área, acompanhando e apropriando-nos das discussões contemporâneas (e de seus respectivos avanços) que se travam nos campos de conhecimento afins. Entende-se que o conjunto de conhecimentos das modalidades esportivas, que se destaca de forma acentuada nos cursos de Educação Física de cunho tecnicista, parece abarcar excessiva carga horária, ao mesmo tempo em que aponta para um saber desarticulado e demasiadamente instrumental. Tais disciplinas que incluem teoria, prática e metodologia, com freqüência utilizam-se apenas da metodologia tradicional (acrítica) como recurso estratégico de ensino e desconsideram o aporte conceitual no campo das tendências pedagógicas da Educação Física. Ao adaptar o currículo à direção crítica que propõe, as mesmas foram repensadas em termos de quantidades de horas e denominações. As 5 Projeto Político Pedagógico | Educação Física atividades de esporte, parte das manifestações do homem em sociedade, são concebidas como um grupo coordenado de conhecimentos teóricopráticos, subsidiado por diferentes enfoques metodológicos. Nesse sentido, as mesmas ganham uma nova concepção e são distribuídas ao longo do curso da maneira como se segue: Jogo e Educação Física procura introduzir a discussão acerca do jogo e das brincadeiras no âmbito das intervenções pedagógicas, que em geral é pouco tratada pelos cursos de Educação Física; Pedagogia dos Esportes Coletivos discute as questões pertinentes à atividade dos professores de Educação Física, relacionadas às diversas modalidades esportivas caracterizadas por sua prática coletiva, em todos os âmbitos onde elas se inserem; Pedagogia dos Esportes Individuais trata das especificidades do ensino/aprendizagem dos esportes individuais como o atletismo, a ginástica artística, entre outras; Pedagogia das Lutas aborda as questões afetas às práticas corporais/ esportivas das lutas individuais como a capoeira, as lutas marciais, entre outras. 7.2. Estrutura Curricular do Curso 7.2.1. Núcleo de Formação Ampliada Conhecimento de relação ser humano/sociedade Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação e Educação Física; História da Educação e da Educação Física; Fundamentos da Educação Física; Lazer, Trabalho e Sociedade; Estrutura e Funcionamento da Educação Básica; Políticas Públicas, Educação e Educação Física 7.2.2. Produção de Conhecimento Científico e Tecnológico Técnica de Comunicação Expressão e Estudo Acadêmico; Pesquisa em Educação Física; Informática Instrumental; Trabalho de Conclusão de Curso I; Trabalho de Conclusão de Curso II; 7.2.3. Conhecimentos sobre a Cultura do Movimento Humano Pedagogia da Ginástica escolar; Jogo e Educação Física; Pedagogia dos Esportes Coletivos; Pedagogia dos Esportes Individuais; Manifestações Alternativas [Informais] da Cultura Esportiva; Manifestações Rítmicas e Expressivas; Pedagogia da Dança Educação; Pedagogia das Lutas/Artes Marciais 6 Projeto Político Pedagógico | Educação Física 7.2.4. Conhecimento Técnico-Instrumental Fundamentos de Anatomia Humana e Cinesiologia Aplicados Fundamentos Biológicos Aplicados à Educação Física; Fundamentos Fisiológicos da Educação Física; Programas de Aptidão Física Aplicados à Educação Física Medidas e Avaliação na Educação Física; Processo Ensino Aprendizagem de Habilidades Preceptivo- Motoras; Crescimento e Desenvolvimento Motor Humano; Educação Física e Saúde; Educação Física para Portadores de Necessidades Especiais; Nutrição Aplicada à Educação Física; Organização de Eventos de Educação Física 7.2.5.Conhecimento Didático-Pedagógico Psicologia da Educação; Didática da Educação Física; Pedagogia da Educação Física na Educação Infantil; Pedagogia da Educação Física no Ensino Fundamental; Estágio Supervisionado na Educação Infantil e Primeiro Ciclo do Ensino Fundamental; Pedagogia da Educação Física no Ensino Médio; Estágio Supervisionado no Segundo Ciclo do Ensino Fundamental e no Ensino Médio 8. Matriz Curricular Carga Horária: 2.910 horas Integralização: quatro anos MATRIZ CURRÍCULAR / CARGA HORÁRIA / CRÉDITO 1º SEMESTRE C/H CREDITOS 01. Informática Instrumental 45 3 02. Fundamentos de Anatomia Humana e Cinesiologia Aplicados à Educação Física 60 4 03. Historia da Educação e da Educação Física 60 4 04. Fundamentos Biológicos Aplicados à Ed. Física 60 4 05. Pedagogia da Ginástica Escolar 45 3 Total 270 18 2º SEMESTRE C/H CREDITOS 06. Didática da Educação Física 60 4 07. Comunicação, Expressão e Estudo Acadêmico 45 3 08. Fundamentos da Educação Física 45 3 09. Jogo e Educação Física 60 4 Total 210 14 10. Práticas Curriculares I 150 10 Total do período 360 24 7 Projeto Político Pedagógico | Educação Física 3º SEMESTRE 8 C/H CREDITOS 11. Manifestações Rítmicas e Expressivas 45 3 12. Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação e da Educação Física 60 4 13. Psicologia da Educação 60 4 14. Fundamentos Fisiológicos da Educação Física 60 4 Total 225 15 15. Práticas Curriculares II 150 10 Total 375 25 4º SEMESTRE C/H CREDITOS 16. Medidas e Avaliação na Educação Física 60 4 17. Pesquisa em Educação Física 60 4 18. Nutrição Aplicada à Educação Física 45 3 19. Pedagogia dos Esportes Individuais 60 4 Total 225 15 20. Práticas Curriculares III 105 7 Total 330 22 5º SEMESTRE C/H CREDITOS 21. Pedagogia dos Esportes Coletivos 60 4 22 Crescimento e Desenvolvimento Motor Humano 45 3 23 .Políticas e Fundamentos da Educação Básica 45 3 24. Pedagogia da Educ. Física na Educação Infantil 60 4 Total 210 14 25.Estágio Supervisionado na Educação Infantil 105 7 Total 315 21 6º SEMESTRE C/H CREDITOS 26. Educação Física para Portadores de Necessidades Especiais 45 3 27. Processo de Ensino-Aprendizagem de Habilidades Perceptivo-Motoras 45 3 28. Programas de Aptidão Física Aplicados à Educação Física 60 4 29. Organizações de Eventos de Educação Física 45 3 30. Pedagogia da Ed. Física no Ensino Fundamental 60 4 Total 255 13 31. Estágio Supervisionado - Primeiro ciclo do Ensino Fundamental 105 7 Total 360 20 7º SEMESTRE C/H CREDITOS 32. Pedagogia das Lutas/Artes Marciais 60 4 33. Educação Física e Saúde 45 3 34. Pedagogia da Dança Escolar 45 3 35. Trabalho de Conclusão do Curso I 60 4 Total 210 14 36. Estágio Supervisionado - Segundo ciclo do Ensino Fundamental 105 7 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Total 315 21 8º SEMESTRE C/H CREDITOS 37. Lazer, Trabalho e Sociedade 45 3 38. Políticas Públicas, Educação e Educação Física 60 4 39. Manifestações Alternativas da Cultura Esportiva 45 3 40. Trabalho de Conclusão do Curso II 60 4 41. Pedagogia da Educação Física no Ensino Médio 60 4 Total 270 18 42. Estágio Supervisionado no Ensino Médio 105 7 Total 375 25 9. Delimitações Curriculares e Carga Horária O quadro abaixo representa as delimitações curriculares e suas respectivas cargas horárias. Conteúdos Curriculares Carga Horária Créditos Disciplinas Acadêmicas 1.875 horas 125 créditos Práticas Curriculares Estágio Supervisionado 405 horas 420 horas 27 créditos 28 créditos Atividades Complementares Total 210 horas 2.910 horas 14 créditos 194 créditos 10. Práticas Curriculares e Estágios Supervisionados Com o objetivo de dar um sentido mais orgânico à formação do professor, associando o saber acadêmico à vida profissional, a Prática Curricular e o Estágio Curricular Supervisionado serão tratados de forma integrada aos demais componentes curriculares trabalhados nos diversos momentos do curso. A Prática como componente curricular estará presente desde a fase inicial do curso. O Estágio Supervisionado (ver ementas) far-se-á, também, mediante a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, ao ampliar a concepção estrita de sala de aula, possibilitando contemplar as diferentes dimensões do trabalho do professor. Tendo em vista que os alunos que já atuam na educação básica, as atividades deverão estar relacionadas à reflexão sobre sua prática docente, assegurando a indissociabilidade teoria/prática, contribuindo para desenvolver a capacidade de estabelecer o confronto de paradigmas e de analisar com referenciais teóricos o fazer pedagógico. Haverá no segundo semestre do Curso, o envolvimento dos alunos nas Práticas Curriculares I, a ser implementada a partir de pesquisas e projetos específicos elaborados pelos professores, analisados e aprovados pelos tutores e professores do curso. Serão apresentadas técnicas de observação participante. Construção de parâmetros para observação de aulas de educação física. Conhecimento, vivência e análise de diferentes 9 Projeto Político Pedagógico | Educação Física campos de atuação profissional do professor de educação física (educação escolar, lazer, saúde e esporte de rendimento), por meio da observação participante. A relação professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem e concepções pedagógicas em educação física. A relação aluno-aluno (competição e cooperação nas práticas corporais). Diversidade e discriminação nas aulas de educação física. Em adição, cada estudante, no terceiro semestre, nas Práticas Curriculares II, identificará e selecionará um campo de atuação para realizar uma atividade prática. Teoria da complexidade e a prática pedagógica de Educação Física. Organização e instituições sociais no âmbito da Educação Física. Participação e cidadania nas aulas de Educação Física. A abrangência dos conteúdos da Educação Física. Etapas do planejamento de um projeto de intervenção no âmbito da cultura do movimento humano. No quarto semestre (Prática Curricular III) aquele estudante, a partir do que ele (a) organizou no semestre anterior, irá colocar o seu projeto em prática a disposição de comunidade selecionada. Haverá estímulo para criação, adaptação e formulação de novos materiais e métodos de ensino e aprendizagem, focados nas questões regionais e abordados num cunho científico organizado, no qual o aluno trabalhará: pesquisa, objetivos, materiais e métodos, resultados e discussão. Os trabalhos poderão ser analisados, selecionados e divulgados entre os alunos por meio eletrônico apropriado. 11. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC Cada aluno apresentará no final um trabalho de conclusão do curso que representará a oportunidade do aluno sistematizar a discussão de questões teóricas e práticas sobre o campo da Educação Física escolar, seu ensino e aprendizagem. Ao tempo que fomenta uma síntese de sua formação, esta experiência amadurece e estimula o aluno para a continuação da atividade de pesquisa nos níveis de pós-graduação. 12. Atividades Complementares Os alunos deverão completar uma carga mínima de 210 horas (14 créditos) por meio da participação em eventos de caráter científico e cultural, conforme previstos nos Pareceres CNE-CP 09 e 21-2001, que preconizam: “um planejamento próprio para a execução de um projeto pedagógico há de incluir outras atividades de caráter científico, cultural e acadêmico articulando-se com o processo formativo do professor como um todo”. Seminários, apresentações, exposições, participação em eventos científicos, estudos de caso, visitas, ações de caráter científico, técnico, cultural e comunitário, produções coletivas, monitorias, resolução de situação problema, projetos de ensino, ensino dirigido, aprendizado de novas tecnologias de comunicação e ensino, relatórios de pesquisas são modalidades, entre outras atividades, deste processo formativo. Estão previstas 06 semanas pedagógicas a serem realizadas nos pólos, ao longo do curso, como parte desta modalidade e integradas ao projeto pedagógico do curso. A concepção expressa no Parecer CNE-CP 21-2001 é vista neste pro10 Projeto Político Pedagógico | Educação Física jeto de curso, como um avanço das formulações curriculares, tornando-as mais dinâmicas e engajadas no contexto das pesquisas e iniciativas profissionais da área, devendo, portanto, ser garantida na formação do aluno. Nesse sentido, estamos propondo que sejam tomadas como obrigatórias 200 horas de atividades extracurriculares. De acordo com as determinações do Parecer, citadas acima, reiteramos que tais atividades devem contar com a orientação docente, viabilizada, em nosso caso, pelo acompanhamento do tutor responsável pela turma. O Regimento que orienta as Atividades Complementares do Curso é apresentado, no final, deste Projeto Pedagógico. 13. Investigação e Iniciação Científica Essas atividades poderão estar presentes em todo o percurso, dependendo da demanda e das condições locais e terão o objetivo de propiciar a familiaridade do discente com os procedimentos de investigação e com o processo histórico de produção, apropriação e disseminação do conhecimento, contribuindo para a compreensão do caráter provisório dos modelos teóricos. Entre outros aspectos, possibilitarão demonstrar que a Educação Física, a ciência e a educação, como criações humanas, não são desvinculadas dessas questões e que as escolhas teórico-metodológicas estão perpassadas por esses processos. 14. Ementa de Disciplinas 14.1. Núcleo de Formação Ampliada 14.1.2. Conhecimento relação ser humano/sociedade FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 60 horas EMENTA O estudo sociológico e filosófico da educação e Educação Física. O processamento de humanização. A estrutura social, as classes sociais e o processo educacional. A filosofia e o paradigma da modernidade. A teoria do conhecimento. O pensamento mítico; filosofia e ciência. Educação nas sociedades capitalistas. A escola e as classes sociais. O papel do educador na sociedade brasileira. Escolarização, Educação Física e sociedade no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BETTI, M. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Movimento, 1991. BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. 2. ed. Porto Alegre: Magister, 1997. CUNHA, M. S. V. Educação Física ou Ciência da Motricidade HCHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2001. DAOLIO, J. Educação Física brasileira: autores e atores na década de 80. 11 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Campinas: Papirus, 1998. DEMO, P. Sociologia, uma introdução crítica. S.P., Atlas, 1983, pp. 66-83. HELAL, J. O que é Sociologia do Esporte? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1990. 79p HUIZINGA, J. Homo Ludens: O jogo Como Elemento da Cultura, São Paulo, LIMA, H. L. Pensamento epistemológico da EF brasileira: das controvérsias acerca do estatuto científico. RBCE, v. 21, n. 2/3, p. 95-102, 2000. LOVISOLO, H. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. ______. Estética, Esporte e Educação Física. Rio de Janeiro: Sprint, 1997 LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Editora Cortez, 2001. MARTINS, C. B. O que é Sociologia. Col. Primeiros Passos. Ed. Martins. Campinas: Papirus, 1998. MEDINA, J. P. S. A Educação Física cuida do corpo e mente.... Campinas: Papirus, 1983. MOREIRA W. W. Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI. Campinas: Papirus, 1992. OLIVEIRA, V. M. O que é Educação Física. São Paulo: Brasiliense, 1983. ________________________ HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 60 horas EMENTA Disciplina que a estuda a perspectiva histórica da Educação e da Educação Física nas dimensões socio-cultural e econômica e os acontecimentos da História Geral e do Brasil que influenciaram os novos paradigmas e tendências da Educação e da Educação Física. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTELLANI FILHO L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 6. ed. Campinas: Papirus, 2.001. SOARES, C. L. Educação Física: Raízes européias e Brasil. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2.001. ________________________ FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FISICA Carga Horária 45 horas EMENTA Caracterização da Educação Física enquanto um campo de intervenção profissional e uma área de produção de conhecimentos científicos, delimitando as especificidades referentes a cada uma de suas principais demandas sociais: Educação, Esporte, Lazer, Saúde e Estética. Raízes conceituais gerais do corpo e interpretação crítica dos aspectos sócio-filosóficos inerentes à visão de homem em três períodos da história: a filosofia grega, a teologia medieval e a ciência moderna: elementos estruturais da Cultura Ocidental. 12 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Tendências pedagógicas que fundamentam a Educação Física Escolar; a evolução do esporte na realidade brasileira; as perspectivas de intervenção nos campos de saúde e lazer. Formação profissional e exercício legal da profissão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e Educação Física. Campinas: Editora Papirus, 1998. BRACHT, V. Educação Física & Ciência: cenas de casamento (in)feliz. Ijuí, RS: Unijuí, 1999. CAPARROZ, F. E. Entre a Educação Física na escola e a Educação Física da escola. Vitória: UFES/CEFD, 1997. CASTELLANI FILHO, L. Educação Física: a história que não se conta. 4. ed. Campinas: Papirus, 1994. DAOLIO, J. Da cultura do corpo. Editora Papirus. S.Paulo/SP. 2003. GHIRALDELLI, P. J. Educação Física progressista. Editora Loyola. São Paulo/SP. 1988. LOVISOLO, H. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. MEDINA, J. P. S. Educação Física cuida do corpo e “mente”. Ed. Cortez. São Paulo. 1991 OLIVEIRA, V. M. O que é Educação Física. São Paulo: Brasiliense, 1983. ________________________ LAZER, TRABALHO E SOCIEDADE Carga Horária 45 horas EMENTA Abordagem multidisciplinar do lazer: conceito, conteúdos e valores; lazer e sua relação com a educação e com o trabalho; lazer e processos de industrialização/urbanização e barreiras sócio-culturais. Lazer e Educação Física escolar BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMARGO, L. O. L. Educação para o lazer. São Paulo: Moderna, 1998. DUMAZEDIDER, J. Questionamento teórico do lazer. Porto Alegre: CELAR, [s.d]. ______. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1985. MARCELLINO, N. C. Lazer e educação. 3. ed. Campinas: Papirus, 1995. ______. Perspectivas para o lazer: mercadoria ou sinal de utopia? In: MOREIRA, W. W. (Org.) Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI. VALENTE, M. C. Recreação e lazer no currículo de Educação Física. Maceió: EDUFAL, 1996. ________________________ POLÍTICAS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Carga Horária 45 horas 13 Projeto Político Pedagógico | Educação Física EMENTA Disciplina que pretende estudar a estrutura e o funcionamento da escola básica em referência a Legislação e a estrutura organizacional da escola. Pretende, também, discutir os problemas com a aplicação da legislação vigente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRZEZINSKI, I. (org) et.al. LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez 2000. GHIRARDELLI JÚNIOR, P. História da Educação. São Paulo: Cortez, 2000. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2000. ________________________ POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 60 horas EMENTA Análise das relações políticas que se estabelecem entre o Estado e a Sociedade, mediadas pela Educação, pela Educação Física, pelo Esporte e pelo Lazer, considerando-se essas práticas sociais como direito dos cidadãos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, F. F. Políticas públicas de Educação Física, Esporte e Lazer de São Bernardo do Campo no período de 1989 a 1992. In: Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física, 2., 1999, Ponta Grossa. AZEVEDO, J. M. L. A educação como política pública. Campinas: Autores Associados, 2001. 84 CASTELLANI FILHO, L. Projeto de reorganização da trajetória escolar no ensino fundamental: uma proposta pedagógica para a Educação Física. Revista da Educação Física - Universidade Estadual de Maringá, v. 8, n. 1, 1997, p. 11-19. MADSEN, J. E. H. Políticas e diretrizes de ação para o lazer no DF. Motrivivência, Florianópolis: UFSC, ano XI, n. 12, p. 189-196, maio 1999. MARCELLINO, N. C. (Org). Lazer e esporte: políticas públicas. Campinas: Autores Associados, 2000. 196 p. (*) OLÉIAS, V. Políticas esportivas no neoliberalismo. Motrivivência, Florianópolis/SC: UFSC, ano XI, n. 12, p. 65-78, maio 1999. VAZ, A. F. Práticas corporais e democracia popular. RBCE, v. 18, n. 3, p. 212-218, 1997. VILLAVERDE, S. Lazer, meio ambiente e parques públicos: conhecer para intervir. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 11., 1999, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 1999. Caderno 2. p. 774-780. WARDE, M. J. (Org.). Novas políticas educacionais: críticas e perspectivas. Motrivivência, Florianópolis/SC: UFSC, ano X, n. 11, p. 31-46, jul. 1998. 14 Projeto Político Pedagógico | Educação Física 14.2. Produção de Conhecimento Científico e Tecnológico COMUNICAÇÃO, EXPRESSÃO E ESTUDOS ACADÊMICOS Carga Horária 45 horas EMENTA Capacidade de leitura, de análise e de produção textual a partir dos elementos constitutivos do texto e conseqüente capacidade de elaboração de ensaio acadêmico e relatório, bem como o exercício das técnicas de síntese textual, observando-se as normas gramaticais vigentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECHARA, E. Moderna gramática da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna. BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática (Série Princípios). COUTO, H. H. A redação como libertação. Brasília: UnB. FAULSTICH, E. L. J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes. ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva. GARCIA, O M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV. MEDEIROS, J B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas. ________________________ PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 60 horas EMENTA Estudo dos diferentes paradigmas e correntes teóricas da pesquisa. Aborda também os procedimentos metodológicos como forma de subsidiar o professor de Educação Física no processo de investigação científica. Iniciação aos trabalhos científicos e acadêmicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALAZANS, J. (Org.). Iniciação científica: construindo o pensamento crítico. São Paulo: Cortez, 1999. 183 p. DEMO, P. Educar pela pesquisa. 2. Ed. Campinas: Autores Associados, 1997. ______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1997. FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1997. MOLINA NETO, V.; TRIVIÑOS, A. N. S. (Org.). A pesquisa qualitativa na Educação Física. Porto Alegre: UFRGS/Sulina, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 279 p. SOUZA, F. C. Escrevendo e normalizando trabalhos acadêmicos. Florianópolis: UFSC, 1999 15 Projeto Político Pedagógico | Educação Física ________________________ INFORMÁTICA INSTRUMENTAL Carga Horária 45 horas EMENTA Este Disciplina pretende transmitir o conhecimento e a utilização prática dos recursos computacionais disponíveis para as atividades dos professores de Educação Física. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MANZANO, A. L. N. G. Estudo dirigido de informática básica. São Paulo. Érica, 1998. HOEL, P.G. Estatística Elementar. Rio de Janeiro. Fundo de Cultura, 1974. NORTON, P. Introdução à informática. São Paulo. Makron Books, 1996. SPIEGEL, M. Estatística. São Paulo, 3a edição. Makron Books, 1993. TOLEDO, G.L. Estatística Básica. São Paulo. Atlas, 1995. ________________________ TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO I Carga Horária 60 horas EMENTA Disciplina que pretende orientar a redação do trabalho de conclusão de Curso – TCC. Metodologicamente observará os requisitos essenciais para a produção do trabalho acadêmico, como: estética e estrutura do trabalho, estilo, léxico, citações e bibliografia (nos padrões da ABNT). Pretende-se que a base da orientação sejam os estudos e projetos independentes realizados por alunos. ________________________ TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Carga Horária 60 horas EMENTA Disciplina que tem por objetivo orientar a redação do trabalho de conclusão de Curso – TCC. Metodologicamente observará os requisitos essenciais para a produção do trabalho acadêmico como: estética e estrutura do trabalho, estilo, léxico, citações e bibliografia (nos padrões da ABNT). Pretende-se que a base da orientação sejam os estudos e projetos independentes realizados por alunos. Apresentação e divulgação do TCC. 14.3. Núcleo de Aprofundamento e Formação Específica em Educação Física 14.3.1. Conhecimento sobre a Cultura do Movimento Humano 16 Projeto Político Pedagógico | Educação Física PEDAGOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR Carga Horária 45 horas EMENTA Estudo de caráter introdutório do eixo gimno-desportivo do curso que tem como objetivo primordial atender os princípios metodológicos, teóricos e práticos da ginástica como meio de educação, atuando especialmente, na Educação Básica utilizando-se do conteúdo relacionado à Educação Física (Movimentos gímnicos, naturais e esportivos) para o desenvolvimento dos aspectos cognitivos, motor, afetivo e social de crianças adolescentes e adultos. Destaca, também, o papel social e cultural da ginástica na escola e na sociedade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANJOS, J. L. O corpo e as disciplinas. Ensaios: Educação Física e Esporte, Vitória: UFES/CEFD, v. IV, p. 83-105, 1996. GOELLNER, S. V. O método francês e militarização da EF na escola brasileira. In: FERREIRA NETO (Org.). Pesquisa histórica na Educação Física. Vitória: UFES/CEFD, p. 123-144, 1996. BARBOSA, C. L. Educação Física Escolar: da alienação à libertação. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1999. KOSS, B. et alii. Ginástica:1200 exercícios. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979 DASSEL, H. e HAAG, H. Circuito de ginástica escolar: para crianças e jovens. Botafogo: Fórum, 1972. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONETTI, A. Da ginástica que se tem, para a ginástica que se quer. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, 21. n.1, p.592-599, set./1999. BOTT, J. Ginástica Rítmica Desportiva. São Paulo: Manole, 1986. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Divisão de Educação Física – História da Educação Física. Brasília, 1965. BROCHADO, F. A.; BROCHADO, M. M. V. Fundamentos de Ginástica Artística e de Trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.( Coleção Educação Física no Ensino Superior. CARRASCO, Roland. Ginástica de Aparelhos: Preparação Física. São Paulo: Manole, 1982. Ginástica Olímpica: Pedagogia dos Aparelhos. São Paulo: Manole, 1982. DIECKERT, J. KOCK, K. Ginástica Olímpica: exercícios progressivos e metódicos. São Paulo: Ao livro técnico, 1988. DUARTE, R. H. Noites circenses. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1995. ESCOBAR, M. O. Transformação da ginástica: construção da teoria pedagógica. 1997Tese de Mestrado. Campinas,1997. GALLARDO, J. S. P. Encontro de Ginástica Geral (Coletânea). Campinas. Gráfica Central da Unicamp, 1998. ________________________ JOGO E EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 60 horas 17 Projeto Político Pedagógico | Educação Física EMENTA A esfera lúdica do jogo e a educação física. Aspectos relacionados à ontogênese humana e sua consecução planejada. Construções interativas entre o jogo e a brincadeira e suas possibilidades pedagógicas. Conhecimento e discussão sobre as principais correntes psicológicas que explicam o jogo. O jogo e a Educação Física escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRUHNS, Heloísa. Introdução aos estudos do lazer. Campinas: Editora da Unicamp, 1997. CHÂTEAU, J. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1987. DUMAZEDIER, Joffre. Valores e conteúdos culturais do lazer. São Paulo : SESC, 1980 [a]. GHIRALDELLI, Paulo. O que é Filosofia da Educação. São Paulo: DP&A, 2007. HUIZINGA, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 1996. LENZI, L. H. C. Resignificando jogos nas aulas de Educação Física, a partir das idéias de Vygotsky. Motrivivência, Florianópolis: UFSC, ano VIII, n. 9, p. 328-334, 1996. MARCELLINO, Nelson C. Estudos do Lazer. Campinas: Papirus, 2003 MASCARENHAS, Fernando. Lazer como prática de liberdade. Goiânia: Ed. UFG, 2003. OLIVEIRA, I. R. D. O jogo na perspectiva de Wallon: pensamento introdutório. Motrivivência, ano VIII, n. 9, p. 323-327, 1996. ROCHA, M. S. P. M. L. Não brinco mais: a (des)construção do brincar no cotidiano educacional. Ijuí, RS: Unijuí, 2000. RETONDAR, J. J. M. Algumas reflexões sobre o jogo como prática pedagógica. RBCE, v. 21, n. 2 e 3, p. 118-120, jan.-maio 2000. ________________________ MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS Carga Horária 45 horas EMENTA Descoberta e compreensão de vários ritmos que agem sobre e no ser humano e sua influência sobre o seu desenvolvimento pessoal e sociocultural, especialmente em atividades físicas. Relação entre o movimento humano e o ritmo. Princípios metodológicos, teóricos e práticos da rítmica como meio de educação de si próprio e dos demais e suas relações com atividades desportivas, artísticas, de lazer e outras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CLARO, E. Método dança-educação. Física: uma reflexão sobre a consciência corporal e profissional. São Paulo, 1988 GANDARA, M. Ritmo: importância e aplicação. São Paulo: Palmeiras, 1986. LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. ________________________ 18 Projeto Político Pedagógico | Educação Física PEDAGOGIA DOS ESPORTES COLETIVOS Carga Horária 60 horas EMENTA O esporte como instrumento de reprodução social. O esporte como elemento da prática social. O esporte como instrumento de aplicação de atividade física ligado ao ensino. O esporte da escola. As diversas abordagens metodológicas aplicadas ao ensino das modalidades coletivas. Estudo de diversos métodos de ensino das habilidades técnico – táticas utilizadas na iniciação esportiva. A construção social das regras: jogo e esporte. Técnico e professor: o debate acadêmico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRACHT, V. Esporte na escola e esporte de rendimento. Movimento/ UFRGS - Escola de Educação Física, ano VI, n. 12, p. XIV-XXIV, 2000. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. 4. reimp. São Paulo: Cortez, 1996. DAOLIO, J. Educação Física escolar: em busca da pluralidade. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo: USP/EEFUSP, n. 2, p. 40-42, 1996. FREIRE, J. B. Pedagogia do Futebol. Rio de Janeiro: Ney Pereira, 1998KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 3. ed. Ijui/RS: Unijui, 2000. PAES, R. R. Educação Física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. 1996. Tese (Doutorado).Faculdade de Educação UNICAMP, Campinas. PICCOLO, V. L. N. (Org.). Pedagogia dos esportes. Campinas: Papirus, 1999. SILVA, J. M. G. O ensino dos jogos desportivos coletivos. Perspectivas e tendências. Revista Movimento - UFRGS - Escola de Educação Física, ano IV, n. 8, p. 19-27. 1998. SISTO, F. F.; GRECO, P. J. Comportamento tático nos jogos esportivos coletivos. Revista Paulista de Educação Física, v. 9, n. 1, jan./jun. 1995. SOARES, C. L.; TAFFAREL, C. N. Z.; ESCOBAR, M. O. In: GEBARA, A. et al. (Org.). A Educação Física na perspectiva do século XXI. Campinas: Papirus, 1993. p. 211-224. TAFFAREL, C. N. Z. Concepção de Aulas Abertas em Educação Física: discussão de pressupostos em relação a fins e objetivos à luz da realidade brasileira. Motrivivência, Aracaju: UFSE, ano IV, n. 4, p. 41-47, jun. 1993. ________________________ PEDAGOGIA DOS ESPORTES INDIVIDUAIS Carga Horária 60 horas EMENTA Análise crítica ao uso do esporte como instrumento de mobilidade social. O esporte como instrumento de cidadania/prática social. As diversas abordagens metodológicas aplicadas ao ensino das modalidades individuais. Os desportos individuais e os aspectos do alto rendimento. A esco19 Projeto Político Pedagógico | Educação Física la e os esportes individuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSIS, S. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados, 2001. BALBINOTTI, C. A. A. O desporto de competição como meio de educação: uma proposta metodológica construtivista aplicada ao treinamento de jovens tenistas. Revista Perfil, n. 1, p. 83-91, 1997. BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. 2. ed. Santos: Renovada, 1999. KOWALSKI, M. Especialização precoce e contexto social no abandono do esporte por jovens campeões de atletismo. In: ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA DO ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA, 3., 1995. Anais... 1995. p. 398-403. MERINO, E. A criança no judô federado. Revista Perfil, n. 2, p. 14-18, 1998. PICCOLO, V. L. N. (Org.). Pedagogia dos esportes. Campinas: Papirus, 1999. ________________________ MANIFESTAÇÕES ALTERNATIVAS DA CULTURA ESPORTIVA Carga Horária 45 horas EMENTA Discussão das manifestações da cultura esportiva que representam determinados segmentos sociais. Os esportes radicais, os esportes de aventura. Vinculação dessas manifestações aos interesses políticos e econômicos e estabelecimento das relações com a produção da cultura. A cultura esportiva alternativa no contexto da Educação Física escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRUHNS, H. T. Viagens à natureza: turismo, cultura e meio ambiente. Campinas: Papirus, 1997. COSTA, V. L. M. Esportes de aventura e risco na montanha: um mergulho no imaginário. São Paulo: Manole, 2000. SERRANO, C. M. T. Para uma arquealogia das práticas das viagens e esportes na natureza no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA DO ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA, 3., 1995. Anais... 1995. p. 81-88. UVINHA, R. R. Juventude, lazer e esportes radicais. São Paulo: Manole, 2001. ________________________ PEDAGOGIA DA DANÇA ESCOLAR Carga Horária 45 horas EMENTA Estudo do caráter educativo da dança sobre os diferentes aspectos (cogni20 Projeto Político Pedagógico | Educação Física tivo, afetivo, motor e social) do desenvolvimento humano nas diferentes faixas etárias aplicadas a realidade escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. KUNZ, M. C. S. Ensinando a dança através da improvisação. Motrivivência, ano V, n. 5, 6 e 7, p. 166-169, dez. 1994. LABAN, R. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990. MARQUES, I. Dança educativa: textos e contextos, São Paulo: Cortez, 2001. MARQUES, I. Dançando na escola, São Paulo: Cortez, 2003. OSSONA, P. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988. RANGEL, N. B. C. Dança, educação e Educação Física: propostas de ensino da dança e o universo da Educação Física. Jundiaí, SP: Fountoura, 2002. SARAIVA, M. C.; FIAMONCINI, L. Unidade 3: Dança na escola, a criação e a co-educação em pauta. In: KUNZ, E. Didática: Educação Física 1. Ijuí, RS: Unijuí, 1998. p. 95-120. ________________________ PEDAGOGIA DAS LUTAS / ARTES MARCIAIS Carga Horária 60 horas EMENTA Estudo das metodologias específicas aplicadas ao ensino de lutas, enquanto elemento da cultura corporal; estimulando a reflexão sobre sua prática e a relação entre seus processos históricos de desenvolvimento e a dinâmica social, com vistas à sua aplicabilidade no âmbito da Educação Física. As lutas/artes marciais na integração da escola-comunidade e a intervenção educativa. O papel social e cultural das lutas/artes marciais na escola e na sociedade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FEDERAÇÃO PAULISTA DE JUDÔ, Recursos pedagógicos para o ensino do Judô. São Paulo: FPJ, 1999. OLIVEIRA, Osvaldo M. Karatê interestilos. Editora Século XX., 1996. SILVA, G. O. Capoeira: do engenho a Universidade. São Paulo: O Autor, 1993. PAULA, Geraldo Filberto de. Karatê: Esportes: Tática & Estratégia. São Paulo: Ibrasa, 1996. REIS, V. de S. Negros e brancos no jogo da capoeira: a reinvenção da tradição.Dissertação de mestrado. São Paulo, 1993. SANTOS, L S. Capoeira: Uma expressão antropológica da cultura brasileira. Maringá: Programa de pós-graduação em Geografia – UEM, 2000. 14.4. Conhecimento Técnico-Instrumental FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA 21 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Carga Horária 60 horas EMENTA Estudo dos conceitos anatômicos e cinesiológicos do corpo humano. Estrutura orgânica e funcional com ênfase no aparelho locomotor e os sistemas nervoso central e periférico. Análise das articulaçoes do quadril, joelho, tornozelo, ombro e cotovelo e coluna vertebral. Princípios cinesiológicos que interferem com o movimento humano BIBLIOGRAFIA BÁSICA DANGELO, J. G, FATTINI, C. A – Anatomia Humana Básica. 2. ed., São Paulo: editora Atheneu, 2000. JACOB, Sam Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2003 DELAVIER: Guia dos Movimentos de Musculação. editora Manole, 2000. GARDNER, W.D, Anatomia do Corpo Humano ed. Atheneu SP HALL, S. J. Biomecânica Básica. Guanabara Koogan: 2000. HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. editora Manole, 1999. PLATZER, W. LEONHARDT, H.; KHALE, W. Atlas de Anatomia Humana – Aparelho de Movimento. editora Atheneu 2000. WEINECK, J. Anatomia Aplicada ao Esporte. Editora Manole, 1990. ________________________ FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS APLICADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 60 horas EMENTA Estudo da relação da biologia com a Educação Física através do conteúdo relacionado a composição química dos sistemas vivos; estrutura e funcionamento das células; obtenção de energia pela célula e a transferência de energia para o corpo; síntese de proteínas pela célula e a relação com a nutrição corporal; células do sangue e o transporte de gases; tecidos ósseos, musculares e nervosos e a relação com o movimento humano. Biologia educacional e da Educação Física. BIBLIOGRAFIA BÁSICA JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1991. JUNQUEIRA, L.C.; & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1997. MARZZOCO A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1999. SAMPAIO, E. S. Biologia Aplicada à Educação Física. Ponta Grossa: UEPG, 1997. MAUGHAN, R. Bioquímica do exercício e do treinamento. São Paulo: Manole, 2000. ________________________ 22 Projeto Político Pedagógico | Educação Física FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 600 horas EMENTA Estudo das fontes de energia humana e dos efeitos dos exercícios físicos sobre os diversos sistemas orgânicos nas diferentes faixas etárias. Pretende-se estudar, também, a ação dos exercícios nas doenças crônicas e degenerativas, como por exemplo, diabetes, obesidade e cardiopatias. Contextualização da fisiologia do exercício na Educação Física escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FOSS M.L.; KETEYIAN S.J. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. GUYTON, A. Fisiologia humana. (Tradução: Charles Alfred Esberard) 6ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A. 1988. McARDLE W. D.; KATCH F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2004. MATHEWS, D.K.; FOX, E.L. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. Interamericana, 2000. POLLOCK, M.L.; WILMORE, J.H.; FOX III, S.M. Exercício na Saúde e na Doença - Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação. Rio de Janeiro: Médica Científica Limitada, 1986. POWERS, S.K.; HOWLEY, E.T. Fisiologia do Exercício: teoria a aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3 ed. São Paulo; Rio de Janeiro: Manole LTDA., 2000. ________________________ PROGRAMAS DE APTIDÃO FÍSICA APLICADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Carga Horária 60 horas EMENTA Conceitos e orientações gerais de aptidão física e exercício, desenvolvimento de capacidades físico-motoras, programas de aptidão física aplicados à Educação Física escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBANTI, V J. Aptidão Física: um convite à saúde. São Paulo, Manole, 1990. BARBANTI, V. J. Treinamento Físico Bases Científicas. São Paulo, CLR Brasileiro, 1986 DARTAGNAN P. G. JOANA R. P. Exercício Físico na promoção da Saúde. Midiograf, Londrina, 1995; POLLOCK, M.L., WILMORE, I. H., FOX, S. M. – Exercícios na Saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro, Editora Medsi, 94; LEITE, P. F. – Aptidão Esporte e Saúde. 1ª edição, Belo Horizonte, MG, Santa Edwiges, 95, 224p.; 23 Projeto Político Pedagógico | Educação Física ________________________ MEDIDAS E AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 60 horas EMENTA Disciplina que estuda os fundamentos morfológicos da Biometria e as modalidades de avaliação e mensuração de medidas em Educação Física. Estuda, também, os processos de avaliação, administração, interpretação e análise dos resultados de testes aplicados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, C. G. S. Manual de teste de esforço. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico. 1984. COSTA, R. F. da. Composição corporal – teoria e prática da avaliação. Barueri. Editora Manole Ltda. 2001. FERNANDES FILHO, J. A prática da avaliação física. Rio de Janeiro. Shape. 1999. GUISELINI, M. A. Total fitness: força, resistência e flexibilidade. São Paulo. Phorte Ed. 2001. . GUISELINI, M. A. Qualidade de vida: um programa prático para um corpo saudável. São Paulo. Gente. 1996. HOWLEY, E. T. Manual do instrutor de condicionamento físico para a saúde. Porto Alegre. Artes Médicas Sul. 2000. ROCHA, P. E. C. P. da. Medidas e avaliação em ciências do esporte. Rio de Janeiro. Sprint. 2000. ________________________ PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DE HABILIDADES MOTORAS Carga Horária 45 horas EMENTA Estudo do fenômeno da aprendizagem de habilidades motoras preocupando-se em compreender como os alunos adquirem os movimentos determinados culturalmente. Estratégias para o planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo ensino-aprendizagem de habilidades motoras no contexto da Educação Física escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SCHMIDT, R.A. Aprendizagem e performance motora: dos princípios à prática. São Paulo: Movimento, 2001. MAGILL, R.A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2001. ________________________ CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MOTOR HUMANO Carga Horária 45 horas 24 Projeto Político Pedagógico | Educação Física EMENTA Estudo teórico-prático que visa instrumentalizar a prática do professor com ênfase na visão desenvolvimentista do comportamento motor humano. São discutidos os modelos teóricos de desenvolvimento motor e as características desse desenvolvimento nas diferentes faixas etárias, especialmente as relacionadas com os níveis de escolaridade. BLIOGRAFIA BÁSICA BEE, H. A criança em desenvolvimento. 7a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. GALLAHUE, D. L. Compreendendo o Desenvolvimento Motor. São Paulo: Phorte, 2001 HAYWOOD, K. M. Desenvolvimento Motor ao Longo da Vida. Porto Alegre, Artmed, 2005. ________________________ EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE Carga Horária 45 horas EMENTA Identificação da Educação Física como alternativa eficaz nas abordagens relativas à saúde, entendendo a atividade física como um suporte para a promoção da mesma. Epidemiologia das atividades físicas. Situações de emergência e procedimento frente ao acidentado e a prevenção, identificação e primeiros cuidados com lesões em diferentes situações de Educação Física. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAGRICHEVSKY, M.; PALMA, A.; ESTEVÃO, A. (Org.). A Saúde em Debate na Educação Física. Blumenau: Edibes. 2003. 191p. BREILH, J. Epidemiologia: economia, política e saúde. São Paulo: Unesp/ Hucitec. 1991. CARVALHO, Y.M. Atividade física e saúde: onde está o sujeito da relação?. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 22, n. 2, p. 9-21, jan. 2001. CARVALHO, Y.M. O “mito” da atividade física e saúde. 3.ed. São Paulo: Hucitec. 2001. FERREIRA, M. S. Aptidão física e saúde na Educação Física escolar: ampliando o enfoque. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 22, n. 2, p. 41-54, jan. 2001. LEFÈVRE, F. O medicamento como mercadoria simbólica. São Paulo, Cortez, 1991. p.160. LEFÈVRE, F. LEFÈVRE, A.M. Promoção de saúde: a negação da negação. Rio de Janeiro : Vieira e Lent, 2004. (*) LOVISOLO, H. Atividade física, educação e saúde. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. 112 p. PAIM, J.S.; ALMEIDA-FILHO, N. A crise da saúde pública e a utopia da saúde coletiva. Salvador: Casa da Qualidade, 2000. PALMA, A. Educação Física, ciência e saúde: outras perspectivas. In: XII 25 Projeto Político Pedagógico | Educação Física CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE. Anais... Caxambú: CBCE. outubro/2001a. CD-ROM. GARCIA, S. B. Primeiros Socorros. São Paulo: Atheneu, 2003. SALTER, R. B. Distúrbios e lesões do Sistema músculo esquelético. 3 ed. São Paulo: Medsi Ed. Médica científica, 2001. ________________________ EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Carga Horária 45 horas EMENTA Estudo e aplicação dos conceitos, terminologias, capacidades e necessidades da pessoa portadora de deficiência (auditiva, visual, física dentre outras). A disciplina se propõe, também, a trabalhar em Elaboração e dinamização de programas de atividade física para essa clientela. Analisar criticamente a inclusão da pessoa portadora de deficiência na escola e sociedade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIANCHETTI, L.; PEREIRA, V. R. EF para deficientes auditivos: uma abordagem pedagógica. Revista da EF/UEM, v. 5, n. 1, p. 19-25, 1994. DAMASCENO, L. G. Natação-psicomotricidade e desenvolvimento síndrome de down. Campinas: Autores Associados, 2001. 160 p. (*) FARIAS, G. C. Efeitos de um programa experimental da aprendizagem do jogo de orientação “caça ao tesouro” desenvolvido mediante uma linha de base múltipla para alunos cegos. RBCE, v. 21, n. 2/3, p. 51-55, 2000. GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. 2. ed. Campinas: Autores Associados, [199-]. 104 p. (*) GUTIERRES FILHO, P. Efeitos de um programa de psicomotricidade relacional, no meio aquático, para crianças com Síndrome de Down. Revista Perfil, n. 1, p. 36-41, 1999. KASSAR, M. C. M. Deficiência múltipla e Educação no Brasil: discurso e silêncio na história de sujeitos. Campinas: Autores Associados, 1999. 128 p. (*) NEGRINE, A.; MACHADO, M. L. S. A terapia da criança autista: uma abordagem pela via corporal. Revista Perfil, n. 1, p. 86-97, 1999. PUESCHEL, S. Síndrome de Down: guia para pais e educadores. Campinas: Papirus, 1995. RIBAS, J. B. C. O que são pessoas deficientes. São Paulo: Nova Cultura/ Brasiliense, 1985. SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. SOARES, M. A. L. Educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados, 1999. 138 p. ________________________ NUTRIÇÃO APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 45 horas 26 Projeto Político Pedagógico | Educação Física EMENTA Natureza e Identificação dos principais nutrientes e fontes alimentares. Mapeamento das necessidades nutricionais por grupos etários. Tipos de alimentação. Funcionamento do metabolismo por grupos etários. Relação atividade física, nutrição e idade escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALLSEN, P. E. ; HARRISON, J. M. ; VANCE, B. Exercício e qualidade de vida. São Paulo: Manole, 2001 DUTRA-DE-OLIVEIRA, J. E. & MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais. São Paulo : Sarvier,2001. McARDLE, W.D. ; KATCH, F. I. Nutrição, exercício e saúde. 4.ed. Rio de Janeiro : Medsi, 1.999. McARDLE, W.D. KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1998. ________________________ ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 45 horas EMENTA Estudo da organização, administração de eventos educativos, esportivos e culturais de Educação Física na escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPINASSU, J. M. Planejamento macro em Educação Física e desportos. São Paulo: Ibrasa, 1985. CESCA, C. G. G. Organização de Eventos – Manual para planejamento e execução. 3a. ed. São Paulo: Summus, 1997. DAIUTO, M. Organização de competições esportivas. São Paulo: Hemus,1991. GARBER, Peter R. e LOPER, Mark S. 101 Segredos para ser um Supervisor bem sucedido. São Paulo: Futura, 1998. GIACAGLIA, M. C. Organização de Eventos – Teoria e Prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. 14.5. Conhecimento Didático-Pedagógico PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Carga Horária 60 horas EMENTA Caracterização de diferentes abordagens da Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem e suas contribuições para o contexto de ensino. Caracterização de variáveis individuais, motivacionais, sociais e culturais que interferem em diferentes aspectos do desenvolvimento e na aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 27 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Coll, C.; Marchesi, A.; Palácios, J. Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia evolutiva. v. 1. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Fávero, M. H. (2005). Psicologia e conhecimento: Subsídios da psicologia do desenvolvimento para a análise de ensinar e aprender. Brasília: Editora UnB, 2005. Fonseca, V. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. Galvão, I. Henri Wallom: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. HAASE, V G.. Psicologia do desenvolvimento. Belo Horizonte: Health, 2001. HANDAN, A. C. Introdução a psicologia do desenvolvimento. Campo Grande: Solivros, 1998. Oliveira, M. K. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento: Um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997. Rego, T. C. Vygostky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação.17. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPOS, D. M. S. de. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes,2001. FERREIRO, E. Atualidade de Jean Piaget. Porto Alegre: Artmed, 2001. GALVÃO, I. Henri Wallon. Petrópolis: Vozes, 2002. GARNIER, C. Após Vygotsky e Piaget. Porto Alegre: Artmed, 2003. Montangero, j. Piaget ou a inteligência em evolução. Porto Alegre: Artmed, 1998. PALANGANA, I. C. Desenvolvimento & aprendizagem em Piaget e Vygotsky. Plexus Editora, 1998. TAILLE, I. de La; DANTAS, H.; OLIVEIRA M. K. de. Piaget, Vygotsky e Wallon. São Paulo: Summus, 1992. Weinberg, R. S., & Gould, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. ________________________ DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA Carga Horária 60 horas EMENTA Diferenças entre educação, instrução e ensino. As diferentes concepções de educação. O enfoque da didática na educação atual. A visão histórica da didática. Principais tendências. A didática como atividade pedagógica. A didática e a formação profissional do professor. O processo de ensinoaprendizagem. A estruturação do trabalho docente. A relação professor X aluno. A relação de ensino-aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FONTANA, R. A. C. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores Associados, 1996. 176 p. GADOTTI, M. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993. 28 Projeto Político Pedagógico | Educação Física ______. Pedagogia da práxis. 2. ed. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 1998. GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. Ijuí, RS: Unijui, 1994. LIBANEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. MASETTO, M. J. Didática. São Paulo: FTD, 1994. PICCOLO, V. L. N. Educação Física escolar: ser...ou não ter? Campinas: UNICAMP, 1993. SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade/ método no processo pedagógico. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2000. 176 p. TAFFAREL, C. N. Z. As propostas pedagógicas e a sua aplicação na realidade escolar. In: ENCONTRO FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, 4., 2000, Niterói. Anais... Niterói: UFF/DEFD, 2000. p. 149180. VAGO, T. M. Intervenção e conhecimento na escola: por uma cultura escolar de Educação Física. In: GOELLNER, S. V. (Org.) Educação Física/ Ciências do Esporte: intervenção e conhecimento. [S.l.: s.n.], 1999. p. 1736. ________________________ PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Carga Horária 60 horas EMENTA Fundamentação interdisciplinar da educação infantil e primeiro ciclo do ensino fundamental: análise e prática pedagógica. A estrutura da educação pré-escolar e das primeiras séries do ensino fundamental: organização e planejamento. Concepções pedagógicas da criança. Atividades psicomotoras de interação e socialização infantil no âmbito escolar. Atividades formativas e lúdicas no desenvolvimento dos aspectos: cognitivo, motor, afetivo e social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BROTTO, F. Os Jogos cooperativos: se o importante é competir o fundamental é cooperar. Santos: Renovado, 1997. FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1997. GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO UFPE-UFSM. Visão didática da Educação Física: análises críticas e exemplos práticos de aulas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991. SACRISTÁN, J. G. e GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre/RS: Artes médicas, 1998. ________________________ ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO PRIMEIRO CICLO DO ENSINO FUDAMENTAL 29 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Carga Horária 200 horas EMENTA Estágio supervisionado em escolas públicas ou privadas do ensino infantil: pré-escola e da 1a a 4a séries do ensino fundamental. Integração do aluno com a realidade social, econômica e profissional na sua área de intervenção de Educação Física. ________________________ PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL Carga Horária 60 horas EMENTA Estudo interdisciplinar dos princípios, métodos e conteúdos vinculados pela Educação Física no ensino fundamental. Planejamento e avaliação interdisciplinar nas aulas de Educação Física . Elementos pedagógicos do ensino fundamental caracterização e componentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO UFPE-UFSM. Visão didática da Educação Física: análises críticas e exemplos práticos de aulas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991. KUNZ, Elenor. Transformações didático-pedagógicas do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994. SACRISTÁN, J. G. e GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, capítulo 1, p. 13-26, 1998. ________________________ PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO Carga Horária 60 horas EMENTA Estudo interdisciplinar dos princípios, métodos e conteúdos vinculados pela Educação Física no ensino médio. Planejamento e avaliação interdisciplinar nas aulas de Educação Física . Elementos pedagógicos do ensino médio caracterização e componentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. KUNZ, E. Transformações didático-pedagógicas do esporte. 3. ed. Ijuí, RS: Unijuí, 2000. MACEDO, L. Para uma visão construtivista do erro no contexto escolar. In: ______. Ensaios construtivistas. 3. ed. São Paulo: Casa dos Psicólogos, 1994. (*) MARTINS, A. S. e col. Formação humana e tarefa educacional nos novos tempos: uma nova proposta pedagógica para a Educação Física Escolar? In: ENEFE, 4., 2000, Niterói. Anais... Niterói, 2000. 30 Projeto Político Pedagógico | Educação Física REZ, J. S. P. (Org.). Educação Física escolar: contribuições à formação profissional. Ijuí, RS: Unijuí, 1997. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. A prática pedagógica: Educação Física: 1º Grau: 5ª a 8ª séries. São Paulo: SE/CENP, 1995. v. 2. (*) ________________________ ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO SEGUNDO CICLO DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL E NO ENSINO MÉDIO Carga Horária 200 horas EMENTA Este estágio supervisionado será realizado em escolas da rede pública e privada do ensino fundamental (5a a 8a séries do ensino fundamental) e do ensino médio. Estabelecimento da integração do aluno com a realidade social, econômica e profissional na sua área de intervenção. 15. Referencial Teórico para a Implantação do Curso de Educação Física da UAB As tecnologias digitais e emergência da Internet possibilitaram o surgimento de novos modelos pedagógicos de ensino em todos os níveis educacionais. Entre esses, encontram-se várias modalidades do ensino colaborativo on-line. Recentemente, os métodos pedagógicos colaborativos começaram a ser mais amplamente utilizados, na educação básica (Sharan, Y., & Sharan, 1992; S., Johnson, D. W., & Johnson, R.,1994; Slavin, R., Teles, L., 1993). Com o advento da Web, estes modelos passaram a ser utilizados via Internet e também na educação superior (Harasim, Hiltz, Teles, Turoff, 1995; Moraes, 2000; Santos (org.) 2003). Vários modelos colaborativos on-line foram identificados e são utilizados, entre eles a colaboração voluntária, a colaboração estruturada e a colaboração em tarefas, a formação de comunidades de interesse mútuo, dentre outros. Nesse contexto, a aprendizagem colaborativa é compreendida como um processo onde os indivíduos trabalham em grupos estruturados online, produzem conhecimento pelo intercâmbio mútuo de experiências, informações, por meio da execução de tarefas educativas. A aprendizagem colaborativa on-line é a associação entre o trabalho individual e o coletivo, com a formação de pequenos grupos de 5 a 10 participantes, que podem ser parte de um grupo maior de 50 a 150 ou mais estudantes. O avanço dos modelos colaborativos on-line em larga escala está limitado por dois fatores: • o design dos ambientes on-line tem sido elaborado só para pequenos grupos; • os sistemas de software existentes não operam com grande número de usuários para trabalho de grupo devido às limitações existentes de falta de ferramentas avançadas de apoio a estudantes e professores. Alguns experimentos com programas em larga escala utilizando modelos colaborativos foram experimentados na Inglaterra, principalmente 31 Projeto Político Pedagógico | Educação Física através do trabalho da Open University. Outros experimentos também se deram na Escandinávia. Entretanto, nos modelos colaborativos utilizados não houve supervisão do professor o que reduziu substancialmente a qualidade da colaboração (Alexander, 2000). Em outros casos, o trabalho colaborativo era opcional e os cursos enfatizavam o trabalho individual e autônomo. A colaboração voluntária e não-estruturada interferiu no sucesso da colaboração on-line, tal como a conhecemos implementada em pequena escala (Thorpe, 2000). Na área do ensino colaborativo isto se expressa em termos da necessidade de novas ferramentas que facilitem colaboração para a criação, gerenciamento e avaliação do trabalho de grupos, tanto para o professor como para o estudante. Algumas das ferramentas que podem facilitar o trabalho do professor são: • Criação de grupos automatizada baseada no perfil do estudante. O professor seleciona o tamanho e tipo de grupo, duração da tarefa e pede ao sistema pra criar grupos usando critérios específicos a serem escolhidos de um menu: localização geográfica, área de trabalho, faixa etária, interesses comuns, pré-requisitos etc. • Gerenciamento do trabalho de grupos: quem trabalha mais, quem não colabora tanto, como está avançando a tarefa do grupo; • Ferramentas que organizem as tarefas do trabalho do grupo e duração das mesmas e concorra para a realização de avaliações individual e de grupo; • Ferramentas que organizem as tarefas do trabalho do grupo e duração das mesmas avaliações individual e de grupo; • Monitoramento baseado em estatísticas; • Buscas qualitativas e quantitativas de temáticas e contribuições temáticas, por aluno/grupo. • Ferramentas para intensificar e dar suporte ao trabalho colaborativo entre os estudantes, com apoio do professores/monitores: • Espaços de convivência relacional e produção coletiva ancorados na linguagem e na interação dialógica; • Espaços de publicação da produção individual com abertura para visitação e contribuições pelos colegas; • Espaços lúdicos de exploração e espaços organizados de busca e consulta para alunos da Educação Básica, Ensino Fundamental, Médio e Superior; • Reminders de tarefas a serem feitas; • Acesso à informação sobre o trabalho dos outros grupos: numero de pessoas, mensagens escritas; • Sumários regulares do trabalho; • Participação de cada participante do grupo, visualizado por todos; • Avaliação do grupo permitindo a cada participante entrar com uma nota e o sistema gerar a média; • O tipo de ferramenta assim como a funcionalidade de cada uma parte do projeto, na sua primeira fase, quando os educadores e engenheiros de software irão elaborar a lista e as especificações necessárias; Quando o professor é responsável por grupos de 200 ou mais estudantes, a qualidade do ensino-aprendizagem colaborativo tende então a declinar por não haver ferramentas de apoio ao professor no gerencia32 Projeto Político Pedagógico | Educação Física mento de grupos maiores; É, portanto, de particular relevância tanto a utilização de modelos pedagógicos para o ensino-aprendizagem online que facilitem a colaboração em larga escala, assim como o uso de inovadoras ferramentas de software, para responder às demandas educacionais do momento. Nessa modalidade de Ensino os Tutores ocupam um papel importante, atuam como um elo entre os estudantes e a instituição. Cumprem o papel de facilitadores da aprendizagem, esclarecendo dúvidas, reforçando a aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes para a equipe e principalmente na motivação. Os tutores serão escolhidos por processo seletivo que deverá seguir os requisitos para ocupação da função. • ter, no mínimo, graduação na área e experiência didático-pedagógica para realizar a capacitação prevista, ter dedicação de carga horária compatível com seu contrato, incluindo possíveis atividades inerentes à tutoria fora do seu horário normal de trabalho; ter facilidade de comunicação; ter conhecimentos básicos de informática; participar de cursos de formação. Por fim, menciona-se a qualidade e funcionalidade dos ambientes virtuais de aprendizagem que oferecem uma base de dados sobre o desempenho dos alunos contendo informações impossíveis de se obter em atividades presenciais convencionais. Esses dados são extremamente úteis ao professor para a condução, evolução de seu curso e retomada de conteúdos que não foram compreendidos pelos alunos. Essa complementaridade de recursos de feedback entre educação presencial e virtual é mais um reforço a favor da convergência entre as mesmas. 16. Modelo de Educação a Distância a ser Adotado no Curso de Educação Física A expansão significativa de vagas e a garantia de um ensino de alta qualidade indicam assim a necessidade de um projeto institucional de graduação a distancia que visa o conhecimento e utilização de ferramentas pedagógicas de software de SGC (Sistemas Gerenciadores de Conteúdo) também conhecidos como LMS. Desde 2005, a UnB tem implantado o software Moodle como recurso de apoio pedagógico ao trabalho docente nos cursos presenciais. Hoje, a UnB já conta com uma comunidade virtual de aproximadamente 24.000 usuários do Moodle, contendo mais de 1.000 disciplinas já criadas e em funcionamento e 800 professores atuando. Na busca de um modelo de ensino aprendizagem inovador a UnB pretende desenvolver e utilizar, prioritariamente, tecnologias Web. visando atender à crescente demanda de acesso ao ensino superior. A UAB propõe um modelo de EAD que assegure a ampliação da oferta educativa e o acesso do estudante. Nesse modelo o ambiente virtual de aprendizagem Moodle funcionará como o meio básico de interação entre professor-aluno, aluno-aluno e aluno-conteúdo, atendendo a distintos perfis de alunado. Esse Projeto Pedagógico adota os princípios de que as ferramentas e instrumentos disponibilizados pelas TICs não devem esquecer ou rele33 Projeto Político Pedagógico | Educação Física gar a segundo plano o protagonísmo do estudante, assim, neste Projeto tudo foi planejado, elaborado, sintetizado com um único objetivo: buscar novas alternativas no processo ensino aprendizagem. Para Litwin, (2001, p. 10) “a tecnologia, posta a disposição dos estudantes, tem por objetivo desenvolver as possibilidades individuais, tanto cognitivas como estéticas, através das múltiplas utilizações que o docente pode realizar, nos espaços de interação grupal”. No modelo proposto de educação aberta e virtual serão incentivados os estudos autônomos durante o curso. Estes acontecerão de forma paralela a transmissão e promoção de uma série de valores e atitudes consideradas socialmente coerentes com as necessidades atuais dos educandos. A Universidade Aberta do Brasil irá estimular à realização de pesquisas na área de educação a distância mediante o pagamento de bolsas de pesquisa aos envolvidos no processo. Desta forma, serão desenvolvidos estudos sobre os modelos pedagógicos utilizados, sobretudo aqueles bem sucedidos. No aspecto do desenvolvimento os resultados apontarão, certamente, para a novas necessidades e para a modularização e customização dos sistemas já disponíveis. Os resultados da pesquisa serão publicados e poderão assim contribuir para a discussão de uma nova pedagogia, bem como para a descoberta de uma outra qualidade em educação garantindo, ainda a ampliação do acesso à educação superior no nosso país. 17. Concepção de Aprendizagem Para a execução deste projeto, adotar-se á concepção construtivista, a partir das teorias de Jean Piaget e Vygotsky. O construtivismo procura demonstrar que a aprendizagem começa com uma dificuldade/problema e com a necessidade de resolvê-la. Ao perceber essas dificuldades, o próprio aluno desencadeia um movimento de busca de novas soluções no mundo externo. Dentro da concepção construtivista, é essencial que os alunos desenvolvam a flexibilidade operatória de seus esquemas mentais e não um repertório de respostas aprendidas. No Construtivismo, o aprendiz passa de uma situação de receptor passivo e, numa nova postura de busca participativa e reflexiva, constrói seu conhecimento a partir do contato, da interação com os mais variados objetos e possibilidades de novos conhecimentos. A mediação pedagógica tem um papel primordial no processo de ensino-aprendizagem apoiado em recursos tecnológicos. A Educação a Distância se torna mais eficiente quando aliada às teorias pedagógicas, como o construtivismo, onde o conhecimento não é repassado, mas sim construído a partir das experiências individuais trocadas pelo aluno com o grupo. O aprendiz, numa proposta de EAD, interage com o assunto focalizado observando, analisando, levantando hipóteses, aplicando estratégias, que poderão confirmar ou não as hipóteses levantadas. Assim, partindo do encadeamento de idéias e das inferências realizadas, maior será a capacidade do aprendiz em comparar, contrastar, verificar e concluir. O aluno possui potencial para agir de forma ativa na construção de seu processo de aprendizagem; não é apenas alguém que recebe informa34 Projeto Político Pedagógico | Educação Física ções, mas que as processa e as transforma em conhecimentos, alguém que indaga, critica e busca respostas constantes aos questionamentos que lhe são levantados. Cabe ao professor instigá-lo, desafiando, mobilizando, questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo assim uma reelaboração das hipóteses levantadas. De acordo com estes princípios, o ambiente de aprendizagem deve propiciar a interação entre professor-aluno-tutor e aluno-aluno de forma ativa, crítica e participativa. A concepção construtivista poderá melhor adequar-se à consecução deste projeto, uma vez que eles exercem atribuições que requerem, constantemente, a busca de indagações, da construção de opiniões e da elaboração de pesquisas. Assim, o aluno do ensino a distância, apoiado pelo tutor, seguirá ao seu ritmo próprio e entenderá que se aprende é fazendo. Esta concepção em articulação com os recursos das tecnologias nos permite criar um Projeto Pedagógico calcado nos objetivos educacionais descritos a seguir: • Conciliar a extensão da informação curricular e a variedade de fontes de acesso na web com o aprofundamento da sua compreensão em espaços menos rígidos e menos engessados; • Selecionar as informações mais significativas e integrá-las à vida do estudante; • Incentivar a cooperação para vencer os desafios do hoje e do amanhã; • Incentivar a autonomia e autoria como metas a serem alcançadas; • Proporcionar Grupos cooperativos como estratégia didática; • Adotar perspectiva construcionista, com ênfase na produtividade do aluno, no aproveitamento de seu conhecimento anterior e na troca de experiências como elemento dinamizador da aprendizagem; • Promover a interação entre as pessoas, em ambiente virtual; • Propiciar a troca de experiências entre os integrantes do curso; 18. Estrutura do Curso No desenvolvimento do curso serão realizados encontros presenciais e seminários temáticos, estudos a distância e avaliações. Em cada semestre será proposto um tema de pesquisa relacionado às áreas estudadas com o objetivo de aprofundamento de conteúdo e a garantia da relação teoria e prática, sendo que o estudante o desenvolverá concomitantemente aos estudos do semestre. Os temas serão definidos pelos professores responsáveis pela oferta da disciplina. Os momentos presenciais vão permitir também atividades culturais e de socialização entre estudantes, professores e tutores. O estudo a distância será realizado pelo estudante por meio de leituras individuais e coletivas, da participação nas videoconferências, na interação com o sistema de acompanhamento e também pela realização de atividades, individuais e coletivas no ambiente virtual de aprendizagem, Moodle. Para os cursos de graduação a distancia é exigido a realização de encontros presenciais para avaliação dos alunos de acordo com o Decreto 6.522/05. Conforme artigo do Decreto 5.622/2005, (19/12/2005), prevê-se uma a obrigatoriedade de momentos presenciais para: 35 Projeto Político Pedagógico | Educação Física I- avaliações de estudantes; II- estágios obrigatórios; III- defesa de trabalhos de conclusão de curso; e IV- atividades relacionadas a laboratórios de ensino. 19. Sistema de Comunicação 19.1. Sistema de Acompanhamento ao Estudante a Distância Segundo Maria Luiza Belloni (2001,P.54-55) “a integração das tecnologias de informação e comunicação aos processos educacionais é antes de mais nada, uma questão política: os processos de socialização dependem das escolhas políticas da sociedade” (...) “a integração das inovações tecnológicas vai depender então da concepção de educação das novas gerações que fundamenta as ações políticas do setor.” Esta afirmação de Belloni nos leva a refletir sobre a importância do processo educacional que vai desencadear a partir da integração dos novos meios, como é o caso deste curso. Desta forma, o desenvolvimento metodológico deverá ultrapassar a mera inserção das técnicas e a partir delas promover um verdadeiro processo de emancipação. Acreditamos ser esta, a grande questão que devemos buscar e que corresponde a mesma trazida por Belloni ( 2001,P.5455): “Como formar o cidadão frente à influência avassaladora das mídias e no quadro de uma cultura pós-moderna fragmentada e fragmentadora? Qual o papel da “instituição escolar” (inserção nossa) neste processo? Quem educará? Portanto, a metodologia escolhida para este curso vai levar em conta primeiramente, o contexto educativo, para então determinar como poderemos buscá-lo de forma eficaz. A educação a distância que, paradoxalmente, impõe interlocução permanente e assim proximidade pelo diálogo, traz a possibilidade de uma adoção de tempo oposto à lógica do tempo da modernidade, em direção a um tempo da escola que permita, acompanhando Passos (1998:458), “a desconstituição da seriação, o que implicaria a dispensa de classificações, o fim do etapismo, da hierarquia, da pressuposta superioridade intrínseca de um tempo único, que negando alteridades, se põe como o melhor” (in projeto Pedagógico da UFMT) Considerando nossa posição de privilegiar sempre o processo educacional descreveremos a seguir a metodologia empregada para este curso , levando em conta as particularidades da UnB no que diz respeito ao emprego dos meios para a EaD. Para o desenvolvimento do Curso de Educação Física é necessário o estabelecimento de uma rede de comunicação que possibilite a ligação dos vários pólos regionais onde será oferecido o curso. Para tanto, é imprescindível a organização de estrutura física, pedagógica e acadêmica no UnB, com a garantia de: • Manutenção de equipe multidisciplinar para orientação nas diferentes áreas do saber que compõem o curso; 36 Projeto Político Pedagógico | Educação Física • Definição de coordenador geral do Curso, que apoiado pelos integrantes do Curso, vão se responsabilizar pelo acompanhamento do curso tanto administrativa como pedagogicamente; • Manutenção de núcleos tecnológicos na UnB e nos pólos que dêem suporte à rede comunicacional prevista para o curso; • Organização de um sistema comunicacional entre os diferentes pólos e a coordenação do Curso; • Formação permanente da equipe de gestão do curso. Por meio do Sistema de Acompanhamento cada estudante receberá retorno individualizado sobre o seu desempenho, que será disponibilizado no Moodle, bem como orientações e trocas de informações complementares relativas aos conteúdos abordados em exercícios desenvolvidos, principalmente aqueles que tenham sido respondidos de forma incorreta, propiciando-se novas elaborações e encaminhamentos de reavaliação. Por meio da tutoria é possível garantir o processo de interlocução necessário a qualquer projeto educativo. O sistema de comunicação será constituído pela ação integrada de diferentes profissionais, que buscam contribuir para o sucesso dos cursos a distância visando principalmente o acompanhamento da aprendizagem dos estudantes nos cursos. O sistema de comunicação é composto por professores com experiência em coordenação pedagógica, responsáveis pelo planejamento do desenho instrucional dos cursos e pela criação e implementação de meios que facilitem e estimulem a aprendizagem dos estudantes. Conta com uma equipe de professores pesquisadores, formado por profissionais das várias áreas, que são responsáveis: • pelo acompanhamento dos processos didático-pedagógicos dos cursos de EaD; • pela formação de educandos para o estudo a distância; • pelo desenvolvimento de pesquisa e produção científica na área de EaD. Para o acompanhamento da aprendizagem dos estudantes o sistema de comunicação conta com Professores supervisor e Tutores a distância. O Professor-supervisor dos tutores - trabalha diretamente com os tutores auxiliando-os nas atividades de rotina. Disponibiliza o feedback sobre o desenvolvimento do curso, buscando proporcionar a reflexão em equipe sobre os processos pedagógicos e administrativos, e com isso, viabilizar novas estratégias de ensino-aprendizagem. Os Tutores ocupam um papel importante no sistema de comunicação, atuam como um elo de ligação entre os estudantes e a instituição. Cumprem o papel de facilitadores da aprendizagem, esclarecendo dúvidas, reforçando a aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes para a equipe e principalmente na motivação. O acompanhamento ao estudante se dará em vários níveis, a saber: • Pelo Professor-supervisor • Pelos Tutores – a distância • Pelos Tutores – presenciais • Pela Supervisão do Curso • Pelo Coordenador de Pólo 37 Projeto Político Pedagógico | Educação Física • Pelo Coordenador do Curso Os tutores serão escolhidos por processo seletivo, que terá como critérios para o candidato à função: • Graduado na área de conhecimento do conteúdo, ou áreas afins, com especialização, mestrado ou doutorado, e/ou ser estudante de pós-graduação regularmente matriculado em área do curso ou áreas afins; • Ter dedicação de carga horária compatível com seu contrato, incluindo possíveis atividades inerentes à tutoria fora do seu horário normal de trabalho; • Ter facilidade de comunicação; • Ter conhecimentos básicos de informática; • Participar de Cursos de Formação Após a seleção, os candidatos devem participar do processo de formação que supõe a participação em um curso sobre EAD, a participação de grupos de estudo sobre o material didático do curso e questões relativas ao processo de orientação. Todos os tutores serão certificados ao final do Curso. Juntamente com o professor-supervisor de conteúdo da Disciplina, cada equipe de tutores se responsabilizará pelo processo de acompanhamento da vida acadêmica dos alunos em todos os níveis. No que diz respeito à dimensão do acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem, são funções do tutor: • participar dos cursos e reuniões para aprofundamento teórico relativo aos conteúdos trabalhados nas diferentes áreas; • realizar estudos sobre a educação a distância; • conhecer e participar das discussões relativas à confecção e uso de material didático; • auxiliar o aluno em seu processo de estudo; orientando-o individualmente ou em pequenos grupos; • estimular o aluno a ampliar seu processo de leitura, extrapolando o material didático; • auxiliar o aluno em sua auto-avaliação; • detectar problemas dos alunos, buscando encaminhamentos de solução; • estimular o aluno em momentos de dificuldades para que não desista do curso; • participar ativamente do processo de avaliação de aprendizagem; • relacionar-se com os demais orientadores, na busca de contribuir para o processo de avaliação do curso. Também são funções de tutoria: • avaliar com base nas dificuldades apontadas pelos alunos, os materiais didáticos utilizados no curso; • apontar as falhas no sistema de tutoria; • informar sobre a necessidade de apoios complementares não previstos pelo projeto; • mostrar problemas relativos à modalidade da EaD, a partir das observações e das críticas recebidas dos alunos; • participar do processo de avaliação do curso. Os tutores serão escolhidos por processo seletivo que deverá seguir os requisitos para ocupação da função. 38 Projeto Político Pedagógico | Educação Física • ter, no mínimo, graduação na área e experiência didático-pedagógica para realizar a capacitação prevista, ter dedicação de carga horária compatível com seu contrato, incluindo possíveis atividades inerentes à tutoria fora do seu horário normal de trabalho; ter facilidade de comunicação; ter conhecimentos básicos de informática; participar de Cursos de Formação 19.2. Meios Utilizados na Tutoria Para garantir o processo de interlocução permanente e dinâmico, a tutoria utilizará não só a rede comunicacional viabilizada pela internet, mas também outros meios de comunicação como telefone, fax e correio, que permitirão a todos os alunos, independentemente de suas condições de acesso ao centro tecnológico do Pólo, contar com apoio e informações relativas ao curso. A comunicação será realizada nas formas de contato aluno-especialista, aluno-tutor e aluno-aluno, por meio da Internet, do telefone, fax e correio. Os recursos da Internet serão empregados para disseminar informações sobre o curso, abrigar funções de apoio ao estudo, proporcionar acesso ao correio eletrônico, fóruns e “chats ”¹, além de trabalhos cooperativos entre os alunos. O “Ambiente Virtual de Aprendizagem” – Moodle terá um site específico organizado especificamente para este curso. Toda a comunicação e divulgação vai contar com o auxilio da Internet, do telefone (0800), Correio Postal e fax. A videoconferência também poderá ser utilizada como ferramenta para a interlocução professor-aluno-tutor. 20. Recursos Educacionais: Tecnologias Aplicadas ao Ensino A proposta de estruturação dos materiais didáticos tem como base o princípio de que são recursos utilizados por todos os envolvidos no processo educacional. Em se tratando deste curso à distância, os materiais se transformam em importantes canais de comunicação entre estudantes, professores, tutores, a partir das diretrizes e princípios da proposta político-pedagógica do curso. Por isso, a necessidade de serem dimensionados, respeitando as especificidades inerentes à realidade de acesso do públicoalvo a esta modalidade de educação. ________________________ ¹ Poderão ser realizados “chats” por temas ou unidades em horários alternados sempre comunicados com antecedência de pelo menos 03 dias úteis aos estudantes. O s Chats entre especialistas e alunos serão mediados pelos tutores que farão a triagem das perguntas. Os Fóruns vão ser temáticos e permanentes por disciplinas. Os conteúdos serão interativos. 39 Projeto Político Pedagógico | Educação Física “O material didático, qualquer que seja a sua natureza, é desprovido de um sentido próprio. Seu uso racional e estratégico depende da formatação, de uma contextualização prévia por parte do formador, que deve determinar o momento e a intensidade de seu emprego, os objetivos e as metas a serem atingidas, quantificar e qualificar o seu uso. Em se tratando de um meio impresso (...), um meio audiovisual (...), de um recurso natural (...) ou de um recurso construído (...), o papel do material didático é sempre relacionado com o apoio, a mediação pedagógica e com o instrumento para instigar aprendizagens, permitindo que o aluno opere em níveis afetivos, cognitivos e metacognitivos. Efetivamente, o material didático bem selecionado e/ou concebido deve valorizar conhecimentos já detidos pelo aluno, proporcionar espaços para a construção de conhecimentos novos e permitir que ele inter-relacione conhecimentos, abstraindo-os”. (SANTOS, 1999, p. 21). Por tudo isso, a competência profissional de uma equipe básica para desenvolver materiais para EaD exige a inclusão e o trabalho conjunto e integrado do professor, do especialista em EaD e da equipe de suporte, ou seja de uma equipe multidisciplinar. As disciplinas do Curso serão produzidas preferencialmente pelos professores do programa. Os materiais didáticos e recursos tecnológicos que poderão ser utilizados estão descritos a seguir. 21. Material Impresso A proposta de estruturação do material impresso tem como objetivo superar a convencional tradição expositivo-descritiva e levar tanto o estudante quanto o professor a construírem juntos o conhecimento. Esta abordagem significa ir além do domínio de técnicas. Afinal, o professor é um profissional de quem se exige muito mais que apenas seguir receitas, guias e diretrizes, normas e formas como moldura para sua ação, pois a partir do momento em que se assume como o protagonista de seu trabalho, passa a produzir uma certa mudança de perspectiva com relação à atividade da qual é responsável. (FIORENTINI,2003) É importante, dessa forma, que os materiais didáticos estejam integrados. Os autores do livro, por exemplo, devem relacionar o conteúdo impresso com o ambiente online e com a temática das videoconferências. Esta indicação motiva o estudante a utilizar todos os recursos disponíveis no curso. Num projeto que se caracterize como formativo e comprometido com o processo de ensino/aprendizagem, como é o caso deste curso, o meio impresso assume a função de base do sistema de multimeios. Não porque seja “o mais importante” ou porque os demais sejam prescindíveis, mas porque ele é o único elemento de comunicação fisicamente palpável e permanente, no sentido de pertencer ao seu usuário, mantendo-se à sua total disposição onde, quando e quanto ele quiser. Desta forma, poderão ser produzidos livros-texto ou adotados livros já consagrados nas áreas, em função do programa e objetivos da disciplina. Em caso de produção dos materiais seguir-se-á as etapas descritas a seguir. • Elaboração das orientações; • Formação dos autores; 40 Projeto Político Pedagógico | Educação Física • Produção de texto pelos autores; • Adaptação metodológica para EaD; • Aplicação do projeto gráfico; • Aprovação do professor; • Diagramação; • Correção; • Aprovação pela comissão editorial; • Gráfica. Gráficos, esquemas, figuras, indicações bibliográficas obrigatórias e complementares, sugestões de atividades, hipertextos explicativos e para reflexão estarão presentes no material a ser produzido, conferindo-lhe caráter didático. Os textos poderão ser impressos ou poderão ser arquivos eletrônicos em CDROM e no ambiente de aprendizagem. Os materiais impressos serão distribuídos aos estudantes a cada encontro presencial. O material de conteúdo teórico das Disciplinas, quando não for ofertado aos alunos do Curso na forma impressa, será disponibilizado no ambiente virtual (Moodle) na data do início das atividades do referido conteúdo. 22. Videoconferências Durante o semestre deverão ser realizados encontros presenciais. Serão desenvolvidas diferentes atividades para facilitar o processo de interação entre os professores e os alunos. Semanalmente, os alunos poderão ir ao pólo para tirar dúvidas, realizar pesquisas e estudos, trabalhos coletivos, uso do laboratório etc. A videoconferência poderá ser utilizada pela UnB e pólos e permitirá a interação entre os estudantes situados na mesma sala remota, mas também em inter-salas e com o professor autor da disciplina. 23. Ambiente Virtual de Aprendizagem Possibilita aos participantes dispor de uma ampla variedade de recursos que visam criar um ambiente colaborativo entre os estudantes, professores, coordenadores de Pólo, tutores etc. O endereço eletrônico para acessar o ambiente virtual de aprendizagem é http://www.uab.unb.br Para este curso o ambiente será planejado com o objetivo de integrar todas as mídias, oferecer apoio ao conteúdo impresso ou distribuído em CDROM permitindo que, no conteúdo online, o estudante possa fazer uma leitura hipertextual e multimídia, bem como propiciar a interatividade síncrona e assíncrona na busca da construção de uma comunidade em rede. A programação permite que cada tipo de usuário possa acessar de forma independente o ambiente e os conteúdos, incluindo textos, links, imagens, sons de acordo com a forma de comunicação estabelecida. Os usuários cadastrados são: professor, tutor, estudante e administrador. Cada usuário receberá um login e uma senha. A plataforma possibilita integrar todos estes recursos em um só ambiente de aprendizagem. Vejamos alguns recursos do moodle que deve41 Projeto Político Pedagógico | Educação Física rão ser usados no curso. Fóruns Os fóruns são espaços de interlocução não hierarquizados, no qual os participantes opinam e expressam suas idéias, conceitos e experiências de forma assíncrona. Diálogos O diálogo torna possível um método simples de comunicação entre dois participantes da disciplina. O professor pode abrir um diálogo com um aluno, um aluno pode abrir um diálogo com o professor, e ainda podem existir diálogos entre dois alunos. Testes Os testes podem ter diferentes formatos de resposta (V ou F, escolha múltipla, valores, resposta curta, etc.) e é possível, entre outras coisas, escolher aleatoriamente perguntas, corrigir automaticamente respostas e exportar os dados para Excel. O criador tem apenas de construir a base de dados de perguntas e respostas. É ainda possível importar questões de ficheiros txt seguindo algumas regras. Trabalhos Os Trabalhos permitem ao professor classificar e comentar na página materiais submetidos pelos alunos, ou actividades ‘offline’ como por exemplo apresentações. As notas são do conhecimento do próprio aluno e o professor pode exportar para Excel os resultados. Wikis O Wiki, para quem não conhece a Wikipedia, torna possível a construção de um texto (com elementos multimédia) com vários participantes, onde cada um dá o seu contributo e/ou revê o texto. É sempre possível aceder às várias versões do documento e verificar diferenças entre versões. Glossários O glossário permite aos participantes da disciplina criar dicionários de termos relacionados com a disciplina, bases de dados documentais ou de ficheiros, galerias de imagens ou mesmo links que podem ser facilmente pesquisados. Lições A lição tenta associar a uma lógica de delivery uma componente interactiva e de avaliação. Consiste num número de páginas ou slides, que podem ter questões intercaladas com classificação e em que o prosseguimento do aluno está dependente das suas respostas. Books Os books permitem construir sequências de páginas muito simples. É possível organizá-las em capítulos e sub-capítulos ou importar ficheiros html colocados na área de ficheiros da sua página. Caso as referências dentro destes html (imagens, outras páginas, vídeo, áudio) sejam relativas, o livro apresentará todo esse conteúdo. 42 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Inquéritos Os inquéritos consistem num conjunto de instrumentos de consulta de opinião aos alunos inscritos numa página, fornecendo uma forma de assessment da aprendizagem bastante rápida. Referendos O referendo pode ser usado de diversas formas, como recolha de opinião, inscrição numa determinada actividade, entre outras, sendo dado aos alunos a escolher de uma lista de opções (até um máximo de 10) definida pelo professor. É possível definir um número de vagas por opção. Questionários Os questionários permitem construir inquéritos quer a participantes de uma página, quer a participantes que não estão inscritos no sistema. É possível manter o anonimato dos inquiridos, e os resultados, apresentados de uma forma gráfica, podem ser exportados para Excel. Material didático O material didático consistirá principalmente de hipertextos disponibilizados na moodle que se organizam em unidades temáticas. Também estarão disponíveis atividades de aprendizagem para fortalecer a autonomia dos alunos. Haverá ainda, como informado anteriormente, material impresso de apoio referente às disciplinas. Ferramentas de Interação Na UAB – UnB serão utilizadas algumas ferramentas de comunicação com os seguintes objetivos: a). e-mail: comunicações diversas com os cursistas (informe sobre inscrições e início dos cursos, envio de atividades que lhe serão solicitadas, avisos sobre a participação nos fóruns e chats, retorno das atividades entregues ao tutor, informações sobre novas fontes de pesquisas) além de servirem para a troca de informações entre os participantes do curso. b). fóruns de discussão: oportunizar a discussão de assuntos pertinentes aos estudos, principalmente àqueles que possam oferecer dúvidas ou que dêem margem a um maior aprofundamento. Será a ferramenta ideal para que os cursistas construam o seu próprio conhecimento, porque, uma vez que o tema levantado ficará na tela por mais tempo, fará com que eles se aprofundem em suas pesquisas; c). chat: discussão de temas relevantes de pequenos grupos bem como para a confraternização dos participantes do curso. Procurar-se-á utilizálo em horário de aceitação da maioria dos participantes. O espaço reservado ao professor deverá contar com alguns menus: Apresentação – Espaço onde o professor apresenta e motiva o estudante para o conteúdo da sua disciplina. Plano de ensino – Neste espaço o professor disponibiliza o plano com todas as atividades que serão desenvolvidas na disciplina. Metodologia - Local onde o professor disponibilizará todas as informações referentes a forma como vai trabalhar o conteúdo com os estudantes e as questões relacionadas a avaliação. Cronograma – Espaço onde o professor disponibilizará o cronogra43 Projeto Político Pedagógico | Educação Física ma para os momentos presenciais e à distância, bem como o cronograma para as atividades individuais e coletivas. Adicionais – Espaço onde o professor poderá disponibilizar mais informações. Tutor – Trata-se de um espaço onde tutor e estudante mantêm contato permanente durante todo o curso. Neste espaço o estudante pode enviar as atividades de avaliação, questionamentos, opiniões e acompanhar o histórico de suas interações com o tutor da disciplina. O histórico estará integrado com o Sistema de Acompanhamento ao Estudante a Distância. Fórum - trata-se de um espaço de comunicação permanente, onde professor, tutor e estudante podem estar trocando idéias a partir de temas previamente agendados . Chat - Espaço onde o estudante poderá se comunicar com os tutores em tempo real durante horário pré-estabelecido. A estrutura de cada Disciplina/semestre deverá permitir que cada aluno usufrua de tempos e espaços individualizados e personalizados, mas com forte ênfase na colaboração e cooperação. Cada semestre consistirá em um conjunto de materiais que podem utilizar uma diversidade de mídia. Haverá uma organização textual específica da Disciplina a partir do “hipertexto” dos objetos de aprendizagem necessários a essa composição particular, sempre aberta à inclusão adjunta de novos componentes. Entre os recursos que estarão sendo disponibilizados para os alunos, destaca-se: • 01 Manual do Aluno nos Estudos a Distância • 01 Manual com Projeto Político pedagógico do curso detalhado • no mínimo 02 encontros presenciais por semestre para realização de avaliação e apresentação de trabalhos • Ambiente virtual de aprendizagem • 01 tutor para cada 30 estudantes 24. Infra-Estrutura de Apoio Acadêmico e Administrativo (ver em anexo a partir da página 67 – Manual de Tutor) A equipe do Curso será composta dos seguintes membros: • Coordenador Geral do Curso • Supervisor do Curso • Coordenador Pedagógico • Professores autores • Secretaria • Professores Supervisores de Tutoria • Tutores a distância (por conteúdo) • Tutores presenciais 25. No Decanato de Ensino de Graduação • Coordenação da Universidade Aberta e suplência • Coordenação Pedagógica em EaD • Apoio Pedagógico em EaD • Sistema de Acompanhamento ao Estudante a Distância – Gerenciamen44 Projeto Político Pedagógico | Educação Física to das Informações • Desenvolvimento em TI (Tecnologias de Informação) – Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle) • Apoio a Produção de Materiais Didáticos para EaD 26. Descrição do Processo da Avaliação da Aprendizagem A equipe de acompanhamento e coordenação procederá a um processo de monitoramento sistemático e permanente dos cursos, de forma a atender às referências indicadas no próprio Programa da UAB. Para isso, desenvolverá e aplicará instrumentos de avaliação em cada pólo; utilizará um sistema informatizado de monitoramento e avaliação das atividades, de forma a viabilizar o acompanhamento ágil e minucioso de todas as etapas do processo e garantir eficiência em sua avaliação e rapidez nas intervenções que se fizerem necessárias; para controle, tanto interno como externo, da eficiência e da eficácia do trabalho. Em todos os pólos será trabalhada a capacidade de o aluno desenvolver a autonomia para o estudo a distância, sendo capaz de buscar as informações, fazendo consultas nas mais diversas fontes de referência (livros, revistas, bibliotecas, Internet etc.), compreendendo e redigindo textos que reflitam sua capacidade de reflexão. O aluno será avaliado ao longo do processo (avaliação somativa e formativa) em relação à sua capacidade para o estudo à distância, trabalho em grupo, compreensão e redação de textos, e análise e reflexão propostas pelos referenciais teóricos. Avaliação da aprendizagem, relacionando seus objetivos, procedimentos e instrumentos, bem como os critérios de aprovação e os requisitos para diplomação terá por objetivo verificar o desenvolvimento, pelo aluno, das competências previstas em cada Disciplina e a capacidade de mobilizar conhecimentos e aplicá-los para colocar situações-problemas, delinear hipóteses etc. Será processual e baseada em atividades individuais previstas nos Disciplinas. As atividades produzidas serão acompanhadas e avaliadas pelos tutores com apoio da equipe de professores. Além disso, para cada disciplina serão realizados, pelo menos, dois encontros presenciais, as quais serão aplicadas no cumprimento da metade e ao final do conteúdo. Estes encontros serão elaborados pela equipe de professores. A aplicação será feita pelos tutores nos pólos, fazendo parte das atividades presenciais do curso. Os momentos de aprendizagem podem ou não ser diferentemente valorados no processo de avaliação, dependendo dos objetivos. O resultado das avaliações será lançado pelo tutor em ficha de acompanhamento do aluno, de modo a permitir um acompanhamento permanente de seu desempenho por parte de todos os envolvidos no processo. Quando pertinente, o Disciplina pode demandar também trabalho final e relatório de estágio. A UnB ofertará o curso utilizará o seu sistema habitual de menções ou notas e critérios de aprovação. A realização das atividades a distância servirá também como registro de freqüência. Para aprovação em uma Disciplina, é necessário que o 45 Projeto Político Pedagógico | Educação Física aluno tenha realizado ao menos 75% das atividades previstas. Para diplomação, o aluno deve ter obtido desempenho satisfatório em todas as disciplinas (de acordo com as regras da UnB, como explicitado anteriormente) e ter seu relatório final de estágio aprovado. 27. Corpo Docente Professores da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília e professores convidados farão parte do corpo docente. Abaixo, é apresentado um quadro dos professores envolvidos. Titulação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Alcir Braga Sanches Iran Junqueira de Castro Paulo Henrique Azevedo Alexandre Luiz Rezende André Luiz Reis Adauto Pulcinelli Marcelo de Brito Keila E. Fontana Osmar Riehl Ana Cristina de David Jonatas de França Barros Luiz Cezar dos Santos Claudia Maria Goulart Jane Dullius Marisete Peralta Safons Ingrid D. Wiggers Alfredo Feres Neto Juarez de Oliveira Sampaio Rossana Travassos Benck Jorge Serigue Odiel Aranha Fernando Mascarenhas UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE UnB – DE Experiência Docente Título Pontuação No Ensino Superior Na Formação de Professores no Ensino Superior Doutorado Doutorado Doutorado Doutorado Doutorado Mestrado Mestrado Doutorado Doutorado Doutorado Doutorado Doutorado Mestrado Doutorado Doutorado Doutorado Doutorado Especialista Doutorado Mestre Especialista Doutor 8 8 8 8 8 6 6 8 8 8 8 8 6 8 8 8 8 4 8 6 4 8 32 anos 32 anos 12 anos 15 anos 05 anos 12 anos 16 anos 20 anos 33 anos 15 anos 15 anos 13 anos 08 anos 10 anos 12 anos 18 anos 14 anos 11 anos 11 anos 11 anos 11 anos 13 anos 32anos 32 anos 12 anos 15 anos 05 anos 12 anos 16 anos 20 anos 33 anos 15 anos 15 anos 13 anos 10 anos 05 anos 12 anos 18 anos 14 anos 11 anos 11 anos 11 anos 11 anos 13 anos 28. Organização da Equipe Técnico-acadêmica O Curso de Licenciatura em Educação Física, liderada pelo seu Coordenador de Curso, ter uma equipe acadêmica formada por professores autores 46 Projeto Político Pedagógico | Educação Física (elaboradores das disciplinas), coordenadores de pólo, professores supervisores, tutores a distância e presencial cujas responsabilidades serão de organização geral do curso. C OOR DE NAÇ Ã O UAB IFES Professor supervisor da disciplina 1 Tutores a Distância Acompanhar os alunos e interagir com tutores presenciais Coordenação de curso UAB Professor supervisor da disciplina 3 Professor supervisor da disciplina 2 Tutores a Distância Tutores a Distância Acompanhar os alunos e interagir com tutores presenciais Acompanhar os alunos e interagir com tutores presenciais PÓLO Coordenador de Pólo Munic ípio E NC ONT R O P R E S E NC IAL P R Á T IC A S UP E R V IS IONA DA TUTOR PRESENCIAL DO CURSO ACOMPANHAMENTO E PLANTÃO PEDAGÓGICO T UR MA = E S T UDANT E S A V A L IAÇ ÕE S P R E S E NC IAIS 29. Descrição das Necessidades Específicas à Estrutura do Pólo O pólo será de responsabilidade do Município, Estado ou parcerias e consórcios. Abaixo será descrito as necessidades de mobiliário, equipamentos e computadores necessários aos pólos. 47 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Mobiliário 1 mesa 1 mesa de escritório com gaveta 1 mesa par scanner 1 mesa para impressora 2 armários com 2 portas 2 arquivos de aço 1 mesa par telefone e fax 1 mural 2 cadeiras giratória Sala para Secretaria Acadêmica Equipamento e serviços Mobiliário Sala da coordenação do Pólo 1 computador com gravador de CD 1 impressora a laser 1 scanner 1 aparelho de telefone e fax 1 webcam 1 nobreak Acesso á ineternet para o pólo 1 linha telefônica com ramais 1 mesa giratória com gavetas 2 cadeiras giratórias 1 mural 1 mesa para computador 1 armário com portas 2 cadeira estofada com braços 1 computador completo, com multimídia, gravador CD acesso Equipamentos e serviços internet (ver configuração) um webcan 1 aparelho de telefone Mobiliário Sala para tutores Equipamento 48 4 mesas de reunião (4 pessoas) 16 cadeiras estofadas para reunião 4 cadeira com braço 4 mesa de escritório 1 mesa de impressora 1 mesa de scanner 2 armário com duas portas 4 computadores completos 1 scanner 1 aparelho de telefone e fax 1 impressora 4 webcam Projeto Político Pedagógico | Educação Física Sala de professores Mobiliário Sala de aula presencial típica Mobiliário Mobiliário Laboratório de informática Equipamento e serviços 1 mesa de reunião (10 pessoas) 10cadeira estofada com braços 1 armário com porta 1 mural 1 quadro branco 50 carteiras estofadas 1 quadro branco ou giz.. 1 mural 1 mesa para professor 1 cadeira estofada 25 cadeiras estofadas 1 cadeira estofada para professor 25 mesas para computador ou banca 1 quadro branco 2 murais com vidro 1 mesa para projetor 2 armário de segurança para equipamento 1 mesa para impressora 1 mesa para scanner 1 suporte para TV 25 computadores completos com acesso a Internet 25 webcam 1 impressora 1 scanner 1 projetor multimídia 1 aparelho de TV 29” e DVD 1 servidor 7 no break 1 HUB e roteador 2 Aparelho de ar condicionado 49 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Mobiliário Biblioteca Equipamento e serviços 4 mesas para 4 pessoas 16 cadeiras estofadas 3 cadeiras giratória com braços 2 mesas para computados 1 mesa de escritório com gaveta 2 armário com fechamento para guarda de acervo bibliográfico de multimeios: CD-ROM, disquetes, fitas de vídeos, DVD e outros 1 mesas para impressoras 1 armário com duas portas 4 estantes de aço (para disponibilização do acervo bibliográfico de livros e periódicos impressos) Equipamentos 2 Computadores completos (ver configuração) 1 aparelho telefônico 1 impressora 30. Instalações Físico – Esportivas, Equipamentos, Material Didático e Esportivo 01 quadra poliesportiva (preferencialmente coberta) 01 campo de futebol (preferencialmente iluminado) 02 salas multiuso de aproximadamente 15mX15m 01 piscina semi-olímpica de aproximadamente 25mX12m 01 sala de avaliação morfo-funcional de aproximadamente 10mX10m 01 sala de sobrecarga (musculação) Sala de depósito de material esportivo 02 conjuntos completos de vestiários (masculino e feminino), com 08 duchas, 08 sanitários, 08 pias, 100 armários, 02 espelhos Equipamentos 01 ciclo ergômetro com interface (profissional) 01 esteira rolante com interface (profissional) 01 teen cem 01 effigmomanometro (pressão arterial) mercúrio 03 effigmomanometro manual 01 ventilômetro 01 lactímetro 01 equipamento de bio impedância bio elétrica 05 polares 03 compassos (sanny) 03 bancos de well 50 Projeto Político Pedagógico | Educação Física 05 cronômetros 02 paquímetros grandes 03 paquímetros pequenos 01 balança digital 01 estadiômetro 01 quadro de medição de postura 20 trenas (sanny) para perímetro 01 trena de 30 metros 01 dinamômetro manual 01 fleximêtro 01 speed test 01 jump test 01 câmera de vídeo 01 câmera fotográfica 03 bonecos de primeiros socorros Material Didático Esportivo 25 pull boys 25 pranchas 25 pés de pato 50 espaguetes 25 bolas de basquetebol 25 bolas de voleibol 25 bolas de handebol 25 bolas de futebol 25 bolas de futebol de salão 25 arcos 25 bolas de borracha 25 bastões 25 cordas 50 min colchões 20 colchões 02 bancos suecos 31. Avaliação Institucional A avaliação institucional dos professores autores, supervisores, coordenadores, tutores presenciais e a distância será executada pela Universidade de Brasília e compreende o programa da disciplina (suficiência da carga horária, clareza da descrição de objetivos do programa, compatibilidade dos objetivos com a ementa, entre outros). Especificamente, sobre o desempenho do professor e tutores serão observados os itens relativos a domínio do conteúdo programático, adequação das atividades para o alcance da aprendizagem, integração entre teoria e aspectos da realidade, entre outros), auto-avaliação e satisfação com a disciplina e suporte a execução da disciplina (qualidade do material didático, do ambiente digital, entre outros. A equipe de acompanhamento e coordenação procederá a um processo de monitoramento sistemático e permanente dos cursos, de forma a 51 Projeto Político Pedagógico | Educação Física atender às referências indicadas no programa da UAB. Para isso, desenvolverá e aplicará instrumentos de avaliação na comunidade e em cada escola; utilizará um sistema informatizado de monitoramento e avaliação das atividades, de forma a viabilizar o acompanhamento ágil e minucioso de todas as etapas do processo e garantir eficiência em sua avaliação e rapidez nas intervenções que se fizerem necessárias; para controle, tanto interno como externo, da eficiência e da eficácia do trabalho, serão realizados diagnósticos ao início do Programa para avaliar: o conhecimento sobre o conteúdo com que trabalha, sobre temas educacionais e capacidade de expressão escrita e de compreensão de texto e, o domínio do conhecimento que apresentam alunos da escola em que atua o professor-aluno. 32. Distribuição e Aplicação de Recursos A Fundação Universidade de Brasília, como entidade executora do projeto, centralizará, de forma coordenada, todas as atividades e fases das despesas provenientes da gestão e distribuição dos recursos para os processos de compras de material de consumo e prestação de serviços, contratações, processos de licitação, pagamentos a pessoas físicas e jurídicas, passagens e diárias, nacional e regional, a depender do que se tratar. 33. Prestação de Contas O Setor de convênios da FUB prestará contas da execução do correspondente convênio, periodicamente, ou quando solicitado, emitindo para esta finalidade: Balancetes, Relação de Pagamentos Efetuados e Relatório do Cumprimento de Objetos. Estes relatórios serão extraídos do SIAFI e CONSIAFI interno da FUB. 34. Regulamento de Atividades Complementares Art. 1º O presente regulamento tem como finalidade normalizar as atividades complementares do Curso de Licenciatura de Educação Física a Distância da Universidade de Brasília para o cumprimento das orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais emanadas do Conselho Nacional de Educação e Secretaria de Ensino Superior do Ministério de Educação. Art. 2º Atividades Complementares são elementos constituintes do currículo do Curso que propiciam conhecimento relevante para o processo ensino-aprendizagem, conforme os critérios de interdisciplinaridade, transversalidade, autonomia e de flexibilização curricular. Estas potencializam a relação entre ensino, pesquisa e extensão. Art. 3º As atividades complementares terá a duração de 200 horas e poderão ser realizadas a partir do primeiro período letivo e continuam durante a integralização do curso, obedecendo às orientações específicas das Resoluções 1 e 2 de 2002 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. Art. 4º Serão consideradas atividades complementares de graduação a par52 Projeto Político Pedagógico | Educação Física ticipação do aluno em: congressos, simpósios, seminários, conferências, palestras, fóruns, estudos dirigidos, oficinas, disciplinas extracurriculares, projeto pesquisa, projeto e curso de extensão universitária, trabalhos acadêmicos, monitorias, estágios profissionais, representações discentes, curso de língua estrangeira, dentre outras possibilidades específicas de cada área. Parágrafo 1º. As atividades complementares serão consideradas válidas para efeito de carga horária, aquelas realizadas a partir do início do Curso. Com exceção de disciplinas extracurriculares que devem se orientar pelo art. 10º deste Regulamento. Art. 5º Deverá haver um equilíbrio entre as várias possibilidades de atividades complementares ao longo do curso, existindo limite máximo de horas da mesma atividade, descriminado em documento intitulado “Orientações sobre o cumprimento da carga horária das atividades complementares” Art. 6º O Curso cumprirá o limite mínimo de 5% (cinco por cento) e máximo de 6% (seis por cento) de sua carga horária total como atividades complementares. Art. 7º Haverá uma coordenação específica para análise, registro e arquivo das atividades complementares. Art. 8º A coordenação de atividades complementares deverá informar os tipos e limites de horas a serem aproveitadas e, organizar procedimentos para o registro das horas de atividades complementares. Art. 9º As atividades complementares constarão no Histórico do aluno. Não receberá certificado de conclusão de curso o aluno que não tiver cumprido as 200 (duzentas) horas de atividades complementares e cujos documentos comprobatórios não tiverem sido enviados à Universidade de Brasília. Art. 10º Poderá ser computada a carga horária de disciplina cursada na Universidade de Brasília, ou em outra instituição de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação, que não tenha sido aproveitada anteriormente, cuja temática seja relacionada à área de formação do curso e cuja data de conclusão seja inferior a 5 anos, tendo como referência o início do Curso de Educação Física a Distância da UnB. I.Os programas dessas disciplinas deverão atender a todas as exigências legais previstas regimentalmente para os casos de aproveitamento de disciplinas. II. A carga horária para o aproveitamento de disciplina será em horas e deverá constar o seu programa assim como a Instituição de origem. 35. Orientações sobre Cumprimento de Carga Horária de Atividades Complementares 53 Projeto Político Pedagógico | Educação Física 1. Haverá uma pasta para cada aluno que conterá os seus documentos comprobatórios das atividades complementares realizadas e uma ficha de controle. 2. Ficará sob a responsabilidade do coordenador de pólo e/ou do tutor presencial a veracidade das informações contidas na ficha de controle, sendo que as mesmas deverão ser assinadas pelo aluno e carimbadas e assinadas pelos primeiros. O Coordenador de pólo poderá delegar esta função ao tutor presencial. Ficará também sob a responsabilidade: a) Anexar uma cópia simples do documento comprobatório das horas a serem contabilizadas, juntamente com o original, para que seja atestada a sua veracidade. b) Organizar, em pasta, os certificados e/ou declarações de atividades complementares realizadas, de cada o aluno do Curso de Licenciatura de Educação Física à Distância da UnB; c) Enviar semestralmente à UnB o registro da carga horária de cada aluno a fim de integralização de créditos ; d) Devolver aos alunos, após conferência, os documentos originais. 36. Guia do Tutor A UAB não é uma nova instituição de ensino superior, mas a articulação entre as já existentes, com parceria com os estados e municípios brasileiros. O sistema UAB visa expandir e interiorizar a oferta de cursos de graduação na modalidade educação a distância, como licenciaturas, bacharelados e tecnólogos e pós-graduações Lato e Stricto Sensu, tendo como prioridade a formação de professores de Educação Básica educadores. Para isso, o sistema tem como base, fortes parcerias entre as esferas federais, estaduais e municipais do governo. O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), criado em 2005 pelo Ministério da Educação, busca a articulação e a integração de um sistema nacional de educação superior a distância, por meio de uma rede nacional experimental voltada para a sistematização de ações, projetos e atividades relacionadas à pesquisa e à educação superior. A UAB é formada por instituições públicas que levarão o ensino superior público de qualidade aos Municípios brasileiros que não têm oferta ou cujos cursos ofertados não são suficientes para atender a todos os cidadãos. O conjunto de instituições públicas de ensino superior, em articulação e integração com o conjunto de pólos municipais de apoio presencial, desenvolverá políticas públicas voltadas à ampliação e à interiorização da oferta do ensino superior e de qualidade no país. Uma ou mais instituições públicas de ensino superior oferecerão cursos superiores na modalidade de educação a distância, para atendimento dos estudantes nos pólos municipais de apoio presencial. Se, por exemplo, um município brasileiro não tenha a oferta de cursos superiores presenciais em sua região, a prefeitura desse município pode construir um pólo de apoio presencial, o qual servirá de atendimento aos estudantes. O Programa UAB conta com a participação de 290 pólos de apoio presencial em 289 municípios brasileiros, distribuídos em todos as unidades da Federação. Cada pólo de apoio presencial dispõe de estru- 54 Projeto Político Pedagógico | Educação Física tura para a execução descentralizada das atividades dos cursos. Nesses locais, os estudantes têm acesso à biblioteca e laboratórios de informática, recebem atendimento de tutores e assistem às aulas. Como a UAB não é uma nova instituição educacional, ela não terá uma sede ou um endereço. Qualquer cidadão que concluiu a educação básica, que foi aprovado no processo seletivo e que atenda aos requisitos exigidos pela instituição pública vinculada ao Sistema Universidade Aberta do Brasil, poderá estudar na UAB.A UAB, ao operacionalizar, por meio da educação a distância, políticas públicas voltadas para a ampliação e a interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade tem, ao seu encargo, o compromisso ético e político de oportunizar, aos cidadãos, o ingresso em um curso superior e em um novo modelo de universidade, voltado para a formação mais ampla e humanística. O sistema da UAB apresenta cinco eixos fundamentais: 1. Expansão pública da educação superior, considerando os processos de democratização e acesso; 2. Aperfeiçoamento dos processos de gestão das instituições de ensino superior, possibilitando sua expansão em consonância com as propostas educacionais dos estados e municípios; 3. A avaliação da educação superior a distância, tendo por base os processos de flexibilização e regulação em implementação pelo MEC; 4. As contribuições para a investigação em educação superior a distância no país; 5. O financiamento dos processos de implantação, execução e formação de recursos humanos em educação superior a distância. Educação a Distância (EAD) é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento de atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Essa definição está presente no Decreto 5.622, de 19.12.2005 (que revoga o Decreto 2.494/98), que regulamenta o Art. 80 da Lei 9394/96 (LDB). http://uab.capes.gov. br/ Cada disciplina oferecida por curso terá um professor- autor da disciplina que desenvolverá o trabalho pedagógico junto com os tutores, de acordo com o número de pólos e de alunos por disciplina. O tutor a distância acompanhará o processo de aprendizagem de um grupo de 25 (vinte e cinco) alunos a 35 (trinta e cinco) alunos, de forma a realizar um acompanhamento mais individualizado do aluno em formação (VIEIRA, 2007). O tutor a distância contará com o apoio dos tutores presenciais alocados nos pólos da área de abrangência da turma. O curso é formado por diversas disciplinas, a disciplina é organizada no ambiente virtual de aprendizagem com duração de 8 (oito) semanas, que compreende alguns períodos: Semana (1) – período de sensibilização; Semana (1 a 4) – período de imersão e compreensão; Semana (5 a 8) – período de integração e autonomia. A primeira semana é muito importante para o tutor e para o aluno, pois se constitui em um período dedicado à “conquista” tanto do aluno pelo tutor, quanto do tutor pelo aluno. Está relacionado ao despertar da 55 Projeto Político Pedagógico | Educação Física “vontade“ e do “desejo” para o curso. É a fase de conhecimento da disciplina, do programa, e das expectativas a respeito do semestre que se inicia. Nesse período o tutor pode desenvolver atividades tais como: • Elaboração de uma carta de apresentação para os alunos; • Uso da criatividade e afetividade para estabelecer um clima de confiança; • Criação de espaço para a apresentação de cada aluno aos demais alunos do grupo; • Estabelecimento de canais para a comunicação, buscando motivar cotidianamente o aluno no seu processo de formação; • Resposta a todas as mensagens de dúvidas recebidas no decorrer da semana; • Levantamento do perfil de cada aluno do grupo; • Socialização de todas as informações gerais a respeito do curso e da disciplina; • Apresentação do plano de curso da disciplina (objetivos, conteúdos, metodologias, recursos e cronograma); • Discussão dos critérios de avaliação de forma clara e objetiva; • Contato com os alunos que não acessaram a plataforma, usando outras formas de comunicação como: telefone, postagem de correspondência e outros. Durante esse período o aluno deve integrar-se mais com a modalidade de educação a distância, reconhecendo sua natureza e especificidade, como também, adaptando seus hábitos de ensino presencial aos hábitos de educação à distância. No desenrolar da disciplina, o tutor deve incentivar e motivar os alunos a: • Estudar e ler os textos indicados na disciplina; • Exercitar a participação virtual nos fóruns realizando as atividades relacionadas à disciplina; • Elaborar o plano individual de estudo, para organização de seus tempos e espaços, tendo como referência o plano e o cronograma da disciplina; • Formar grupos de trabalhos; • Criar laços com os demais colegas mantendo a rede de cooperação e aprendizagem ativas; • Elaborar questionamentos que expressem suas dúvidas relacionadas ao uso das ferramentas virtuais e aos conteúdos e metodologias; • Organizar o tempo para estudo resultando em um bom desenvolvimento da disciplina; • Consultar diariamente o fórum do curso e da disciplina; • Discutir com os colegas e o tutor as normas de etiqueta e promover um ótimo fluxo de comunicação entre todos; • Demonstrar respeito mútuo no grupo e valorizar a importância de todos participarem nos espaços coletivos; • Promover a auto-avaliação. No decorrer do curso o aluno passa a perceber-se como sujeito ativo de seu processo de formação e como co-responsável de seu processo de ensino. Apresenta mais autonomia, tanto individualmente como em participações coletivas. Dessa maneira, é o momento de ser dada preferência às atividades mais grupais, que exijam mais troca entre os alunos. Elen56 Projeto Político Pedagógico | Educação Física camos iniciativas que ajudam a estimular a participação do aluno nesse período: • Incentive a atividade que proporcione a articulação e a troca de aprendizagem com os pares como (apresentações orais, esquema, mapas conceituais, pesquisas, etc.); • Motive os alunos a realizarem atividades criativas que possam desenvolver diferentes funções no grupo (coordenador, articulador, redator, socializador, etc.); • Nos fóruns dê exemplos de casos e situações problemas para demonstrar o que está sendo ensinado; • Mostre a possibilidade da utilização de outros recursos como filmes, músicas, reportagens, poesias, imagens e movimentos diversos, na realização das atividades; • Crie ou peça para os alunos criarem perguntas ou pesquisas de opinião sobre determinado tema da disciplina; • Articule todas as atividades de interação dos alunos, buscando resgatar os mais arredios à participação; • Promova a avaliação e a auto-avaliação, também nesse período; • Estabeleça a articulação teoria e prática com os temas trabalhados na disciplina, por meio de atividades voltadas para análise da realidade à luz das concepções estudadas. Atores presentes no processo de oferta de cursos UAB A implantação dos cursos da UAB dá-se em interdependência com a presença de vários atores em diversos papéis tanto nas IES quanto nos Pólos. Coordenador da UAB • A coordenação da UAB representa uma instância de ligação entre o Ministério da Educação, a coordenação dos cursos, a coordenação dos pólos, os professores e os tutores presenciais e a distância e a Universidade de Brasília. É responsável pela implantação e acompanhamento do curso de formação e por sua articulação político-institucional • Articulação de equipes de elaboração de disciplinas; • Acompanhamento da implantação das disciplinas; • Mediação entre os vários agentes envolvidos: UnB e pólos; Coordenador de Curso (Faculdade de Educação Física) O coordenador é responsável pela implantação e acompanhamento do curso de formação e por sua articulação político-institucional por meio de: • Montagem de cronograma de atividades; • Realização da seleção de tutores a distância; • Acompanhamento da formação de tutores a distância; • Avaliação da implementação do PPP • Participar de cursos de formação e reuniões pedagógicos no núcleo UAB; • Coordenar reuniões sistemáticas com a equipe de professores autores e supervisores; 57 Projeto Político Pedagógico | Educação Física • Planejar as atividades pertinentes ao curso, incluindo encontros presenciais nos pólos (calendário); • Elaborar relatórios de acompanhamento e de avaliação. Professores Autores São professores que atuam na Universidade de Brasília. São responsáveis pela elaboração da disciplina e do material pedagógico específico a ser utilizado no decorrer dos semestres. Acompanha o desenvolvimento da disciplina e, se necessário, de sua reestruturação. São atribuições desses profissionais: • Participar do curso de formação em EAD; • Participar das reuniões pedagógicas, sempre que solicitado; • Participar dos encontros nos pólos quando necessário; • Elaborar a disciplina (Plano de curso: objetivos, o conteúdo, atividades e avaliação); • Selecionar e preparar os textos básicos da disciplina (temas), apresentados por unidade, compatíveis com a duração da disciplina; • Indicar leituras complementares, de preferência comentadas; • Inserir a disciplina na Plataforma Moodle (conteúdo, recursos, atividades, fórum, glossário e avaliação); • Elaborar a agenda dos encontros presenciais; • Realizar a revisão final do texto web; • Elaborar relatório mensal de atividades. Professores Supervisores São responsáveis pelo desenvolvimento da disciplina devendo, portanto: • Participar do curso de formação em EAD; • Participar das reuniões pedagógicas com a coordenação do curso, sempre que for solicitado; • Planejar as atividades pertinentes ao curso, incluindo encontros presenciais nos pólos (calendário);• Participar dos encontros nos pólos, quando necessário; • Participar da formação dos tutores (planejamento e execução); • Acompanhar e supervisionar o trabalho dos tutores; • Realizar reuniões pedagógicas com os tutores, pelo menos uma vez por semana; • Orientar a dinâmica da tutoria, inclusive durante a recuperação paralela e final dos alunos; • Elaborar relatórios de acompanhamento e de avaliação. Coordenador de Pólo Coordena a oferta do curso superior em seu pólo, a manutenção das instalações para atender seus alunos e estabelece contato entre coordenadores UAB nas IES e MEC. • Participa no curso de formação em EAD, reuniões pedagógicas; • Acompanha a participação dos alunos; 58 Projeto Político Pedagógico | Educação Física • Acompanha o trabalho dos tutores, orientando, dirimindo dúvidas e garantindo o cumprimento do horário no pólo; • Cria condições que favoreçam a permanência do aluno no pólo e o acesso ao curso, adaptando os horários de atendimento no pólo às necessidades dos alunos; • Cria condições que favoreçam a realização dos encontros presencias; • Assegura o bom andamento do pólo e do curso e a qualidade do atendimento ao aluno; • Elabora relatório mensal de atividades; • Articula as ações do MEC, IFES e mantenedora do Pólo; • Gerencia administrativa e pedagogicamente o Pólo; • Celebra parcerias com outras instituições; • Organiza atividades extra-curriculares no Pólo; • Responsabiliza-se pelo recebimento, conferência e distribuição do material no pólo; • Conhece e implementa as condições específicas no edital UAB; • Estabelece as interfaces necessárias com MEC, Universidade, Prefeituras, Secretarias, etc.; • Coordena as atividades técnico-pedagógicas do pólo; • Acompanha as atividades dos tutores presenciais; • Providencia as aquisições de materiais e equipamentos; • Dinamiza a vida universitária nos pólos, através da divulgação e publicidade dos eventos internos e externos; • Domina as ferramentas do moodle; • Encaminha para a UAB-UnB solicitações de desligamento; • Promove oficinas de informática; • Conhece o PPP dos cursos; • Comunicação permanente com o núcleo da UnB; • Acessar/acompanhar o curso no moodle; • Promover eventos/espaços culturais. A função do tutor na rede de formação da UAB O tutor é de fundamental importância no desenvolvimento da modalidade de Educação a Distância. Sua função é de acompanhar os alunos no processo de aprendizagem por meio da mediação sujeito - sujeito; sujeito - conhecimento; sujeito - tecnologias. O tutor é o mediador do conhecimento, a sua atuação é intermediadora entre os conhecimentos produzidos social e historicamente e os elementos que compõem a prática social e a reconstrução dos mais diversos saberes constituídos. Ser tutor mediador é ser o problematizador da realidade, é estabelecer ações interativas dialógicas com as outras tantas possibilidades de compreensão dessa mesma realidade. Para tanto, reconhecer o tutor como mediador é resgatar o princípio epistêmico da ação docente. É compreendê-lo como articulador do processo de formação, criador de situações de aprendizagens que proporcione ao aluno em formação montar estratégias para resolver a situação, reconstruir conceitos e utilizar os processos de estruturas mentais complexas. 59 Projeto Político Pedagógico | Educação Física Segundo José de Sousa Vieira (2007), no Guia do Tutor a Distância da UnB, numa visão construtivista, a finalidade da mediação pedagógica é contribuir para que o aluno desenvolva a capacidade de realizar aprendizagens significativas por si mesmo, ampliando, progressivamente, seu nível de autonomia. Diante disso, o tutor pode ser considerado um mediador que dá suporte e atua como orientador da aprendizagem dos alunos A mediação de conhecimento baseia-se no trabalho acumulado de múltiplas gerações humanas, portanto, no diálogo permanente entre os sujeitos históricos em busca de melhor compreender a realidade. Dito de outra forma, a mediação de conhecimento estrutura-se na compreensão de que o conhecimento é um valor de uso, na medida em que colabora para fruição ou transformação do contexto social. Certamente, não há modelo para um tutor, mas algumas características se mostram desejáveis à mediação pedagógica ser realizada por esse profissional. Para fins didáticos, essas características podem ser agrupadas em três grandes blocos – profissionais, pessoais e didáticas. Destacam-se, no quadro a seguir, algumas dessas características, vinculadas a cada um dos referidos blocos. Características da Tutoria Existem dois tipos de tutores no sistema UAB, sendo eles: Tutor Presencial e Tutor a Distância, ambos selecionados por instituições públicas vinculadas ao programa UAB. Para ser Tutor é preciso ser professor da rede pública ou particular, estadual ou municipal, da cidade sede do pólo, com formação de nível superior – licenciatura – e experiência comprovada de no mínimo um ano no magistério na educação básica. Função e atribuições do Tutor a distância É o mediador entre o professor autor, professor da disciplina, os tutores presenciais e os alunos dos pólos. • Dominar as ferramentas do Moodle e o conteúdo da disciplina; • Ser empático e cordial; • Participar do curso de formação em tutoria; • Participar das reuniões pedagógicas, semanalmente; • Acompanhar o trabalho dos alunos, orientando, dirimindo dúvidas, favorecendo a discussão; • Realizar o acompanhamento, correção e retorno dos trabalhos acadêmicos, com no máximo 7 dias, além dos trabalhos de recuperação paralela e final dos alunos; • Assegurar a qualidade do atendimento aos alunos, observando as suas necessidades referentes ao curso; • Elaborar relatório mensal de atividades. • Interagir com os tutores presenciais. Função e atribuições do Tutor Presencial A tutoria presencial representa o acompanhamento direito e sistemático com o (as) aluno (as) nos Pólos, semestralmente. 60 Projeto Político Pedagógico | Educação Física • Orientar e Acompanhar o acesso e o cumprimento das atividades do aluno no ambiente de aprendizagem; • Dominar as ferramentas do Moodle; • Acessar o curso e as disciplinas no Moodle frequentemente; • Acompanhar o cronograma das disciplinas e do Curso; • Contactar os alunos indicados pelo tutor a distância; • Demonstrar cordialidade e empatia no tratamento aos alunos; • Acompanhar os alunos estimulando e motivando a permanência deles no curso. • Realizar relatório de atendimento dos alunos no Moodle; • Aplicar e acompanhar atividades nos encontros presenciais agendados, registrando a presença. • Selecionar e preparar os recursos didáticos e equipamentos necessários ao encontro presencial; • Desenvolver estratégias e técnicas de estudos e aprendizagem visando fortalecer a autonomia do aluno; • Conhecer o PPP do curso. • Participar dos fóruns de tutores nas disciplinas no ambiente Moodle; • Participar do curso de formação em EAD e das reuniões pedagógicas no pólo; • Acompanhar o trabalho dos alunos, orientando, dirimindo dúvidas, favorecendo a discussão; • Assegurar o bom funcionamento do pólo e do curso, das instalações, equipamentos, biblioteca, etc.; • Assegurar a qualidade do atendimento aos alunos no pólo;• Elaborar relatório mensal de atividades. • Realizar atividades culturais em consonância com o planejamento da disciplina e o PPP. Tanto os tutores a distância quanto os tutores presenciais devem apoiar os alunos. Os tutores presenciais são responsáveis por várias práticas e são acompanhados pela Coordenação do pólo. O tutor a distância é acompanhado pelo professor supervisor da disciplina, que providencia estratégias de assistência e apoio aos estudantes, propondo atividades presenciais nos pólos de acordo com as especificidades da disciplina. A integração entre tutores e alunos é essencial para o pleno desenvolvimento do curso, bem como entre todos os atores envolvidos, equipe técnica e administrativa do pólo. 37. Legislação sobre Educação a Distância O Ministério da Educação, por meio da página eletrônica que divulga a UAB (http://www.uab.mec.gov.br), disponibiliza o acesso às leis que regulamentam o programa. Algumas delas: • Decreto n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005 - Esse Decreto regulamenta o art. 80 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (a LDB), que trata do credenciamento para educação à distância. Acesse: http://www.uab. mec.gov.br/DecretoEAD.pdf) 61 Projeto Político Pedagógico | Educação Física • Decreto n° 5.800, de 8 de junho de 2006 - Esse Decreto dispõe sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB. Acesse: http://www.uab. mec.gov.br/presidenciadarepublica.pdf • Lei n° 11.273, de 6 de fevereiro de 2006 - Essa Lei autoriza a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa a participação de programas de formação inicial e continuada de professores para a educação básica. Acesse: http://www.uab.mec.gov.br/leibolsas.php • Resolução n° 44, de 29 de dezembro de 2006 - Essa resolução estabelece orientações e diretrizes para a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes dos cursos e programas de formação superior, no âmbito de Sistema Universidade Aberta do Brasil, vinculado ao Ministério da Educação, a ser executado pelo FNDE no exercício de 2006. 62