EEEEEEEEEEE
EEEDUCAÇÃO
EEEEF
EEÍSICA
EE
EEEEEEEEEEE
EEEEEEEEEEE
EEEEEEEEEEE
EEEEEEEEEEE
Projeto Político Pedagógico
UAB | UnB | 2009
UAB
Universidade de Brasília
UNIVERSIDADE
ABERTA DO BRASIL
Ministério
da Educação
REITOR
José Geraldo de Sousa Junior
VICE-REITOR
João Batista de Sousa
COORDENADORES DOS CURSOS DA UAB-UNB
COORDENADORA DO CURSO DE TEATRO
Ana Cristina Filgueira Galvão
COORDENADORA DO CURSO DE ARTES VISUAIS
Thérèse Hofmann Gatti
DECANA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
Márcia Abrahão Moura
DECANO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Denise Bomtempo Birche de Carvalho
DECANO DE EXTENSÃO
Wellington Almeida
COORDENADOR DO CURSO DE BIOLOGIA
Pedro José Pontual Zanotta
COORDENADOR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Iran Junqueira de Castro
COORDENADORA DO CURSO DE GEOGRAFIA
Marília Luiza Peluso
COORDENADORA DO CURSO DE LETRAS
Edna Cristina Muniz da Silva
DECANO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Pedro Murrieta Santos Neto
DECANA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
Rachel Nunes da Cunha
COORDENADORA DO CURSO DE MÚSICA
Flávia Motoyama Narita
COORDENADOR DO CURSO DE PEDAGOGIA
Elicio Bezerra Pontes
DIRETORIA DE ACOMPANHAMENTO E
INTEGRAÇÃO ACADÊMICA
Nina Paula Ferreira Laranjeira
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
Arnaldo Carlos Alves
COORDENADORA DA UAB-UNB
Wilsa Maria Ramos
COORDENADOR ADJUNTO DA UAB-UNB
Athail Rangel Pulino Filho
SISTEMA DE FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E
PRODUÇÃO DE MATERIAL
Gerson André da Silva e Silva
Larissa Medeiros
PROGRAMADORA VISUAL
Daniela da Cunha Freitas
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
PROJETO LICENCIATURA PLENA DE
EDUCAÇÃO FISICA
2009
Prof. Dr. Iran Junqueira de Castro
Prof. Dr. Alcir Braga Sanches
SUMÁRIO
1. Curso Proposto
1
2. Público-alvo
1
3. Relevância e Coerência com a Demanda da Área Geográfica
1
4. Quantidade de Vagas
1
5. Processo Seletivo
1
6. Projeto Pedagógico do Curso
6.1. Fundamentação
6.2. Objetivos
6.3. Organização Curricular
6.4. Proposta Metodológica
1
2
3
4
4
7. Licenciatura em Educação Física
7.1. Organização Curricular do Curso
7.2. Estrutura Curricular do Curso
7.2.1. Núcleo de Formação Ampliada
7.2.2. Produção de Conhecimento Científico e Tecnológico
7.2.3. Conhecimentos sobre a Cultura do Movimento Humano
7.2.4. Conhecimento Técnico-Instrumental
7.2.5. Conhecimento Didático-Pedagógico
5
5
6
6
6
6
7
7
8. Matriz Curricular
7
9. Delimitações Curriculares e Carga Horária
9
10. Prática Curricular e Estágio Curricular Supervisionado
9
11. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
10
12. Atividades Complementares
10
13. Investigação e Iniciação Científica
11
14. Ementa de Disciplinas
14.1. Núcleo de Formação Ampliada
14.1.2. Conhecimento relação ser humano/sociedade
14.2. Produção de Conhecimento Científico e Tecnológico
14.3. Núcleo de Aprofundamento e Formação em Educação Física
14.3.1. Conhecimento sobre a Cultura do Movimento Humano
14.4. Conhecimento Técnico-Instrumental
11
11
11
15
16
16
21
14.5. Conhecimento Didático-Pedagógico
27
15. Referencial Teórico à Implantação do Curso de Educação Física da UAB
31
16. Modelo de Educação a Distância do Curso de Educação Física
33
17. Concepção de Aprendizagem
34
18. Estrutura do Curso
35
19. Sistema de Comunicação
19.1. Sistema de Acompanhamento ao Estudante a Distância
19.2. Meios Utilizados na Tutoria
36
36
39
20. Recursos Educacionais: Tecnologias Aplicadas ao Ensino
39
21. Material Impresso
40
22. Videoconferências
41
23. Ambiente Virtual de Aprendizagem
41
24. Infra-Estrutura de Apoio Acadêmico e Administrativo
44
25. Decanato de Ensino de Graduação
44
26. Descrição do Processo da Avaliação da Aprendizagem
45
27. Corpo Docente
46
28. Organização da Equipe Técnico-acadêmica
46
29. Descrição das Necessidades Específicas à Estrutura do Pólo
47
30. Instalações Físicas e Esportivas, Equipamentos, Material Didático e Esportivo
50
31. Avaliação Institucional
51
32. Distribuição e Aplicação de Recursos
52
33. Prestação de Contas
52
34. Regulamento de Atividades Complementares
52
35. Orientações sobre o cumprimento da carga horária das atividades complementares
53
36. Guia do Tutor
54
37. Legislação sobre Educação a Distância
61
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA - UAB
Descrição do projeto
1. Curso Proposto
Licenciatura de Educação Física
2. Público-alvo
Qualquer cidadão que concluir a educação básica e for aprovado no
processo seletivo, atendendo aos requisitos exigidos pela instituição pública vinculada ao Sistema Universidade Aberta do Brasil.
3. Relevância e coerência com a demanda da área geográfica de
abrangência
A área de Educação Física é apontada como uma das de maior relevância nos modelos daquelas sociedades que estão atentas à qualidade
de vida e promoção da saúde da população. A UnB, via sua Faculdade
de Educação Física, busca através deu seu curso de licenciatura atuar em
áreas consideradas com grandes necessidades sociais e demandas para o
desenvolvimento local e regional.
4. Quantidade de Vagas
Em princípio e a critério do Colegiado da Faculdade de Educação
Física da Universidade de Brasília – FEF/UnB, serão oferecidas 40 vagas
anuais, por pólo selecionado, totalizando 200 vagas em 05 pólos.
5. Processo Seletivo
O vestibular será realizado pelo Centro de Promoção de Eventos da
Universidade de Brasília – CESPE, com o objetivo de buscar neste processo
seletivo os candidatos melhores preparados intelectualmente para poder
passar pelo Curso de Graduação (licenciatura) de Educação Física.
6. Projeto Pedagógico do curso
O objetivo deste Projeto Pedagógico é propor curso para a Universidade Aberta do Brasil nos termos da Ação 6328/2005 do Ministério da
Educação para a articulação e integração de um sistema nacional de educação superior à distância. Iniciativa que visa sistematizar as ações, programas, projetos, atividades pertencentes às políticas públicas voltadas
para a ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito e
de qualidade no Brasil.
1
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
6.1. Fundamentação
O Projeto Pedagógico do Curso foi elaborado levando em conta as
Diretrizes Curriculares Nacionais contidas no Pareceres CNE – CP 09
-2001, 21-2001, e as Resoluções CNE – CP 01 e 02 – 2001, o CD/FNDE/Nº
34, DE 9 AGOSTO DE 2005 e os Referenciais de Qualidade para Cursos
a Distância - SEED/MEC, enfatizando a formação para o uso didático de
tecnologias de informação e comunicação – TIC.
Dessa forma, serão observadas as diretrizes metodológicas e pedagógicas previstas pela Universidade Aberta do Brasil que apresenta as
propostas conceituais e metodológicas do programa.
A saber:
• As atividades do curso serão apresentadas aos alunos, como parte de
uma etapa de um processo de formação continuada, permanente e articulada com outras ações que visem promover o intercâmbio e a socialização
de idéias entre educadores, por meio da criação de uma rede que possa
ser mantida, após a diplomação dos mesmos;
• O curso mesclará momentos presenciais, com as atividades desenvolvidas a distância e deverá ter como finalidade explícita, o processo de
inclusão digital, viabilizando a proficiência dos professores nos códigos
e linguagens das tecnologias a informação e comunicação. Os momentos presenciais, considerando a importância da experiência e vivência da
cultura do movimento humano para a formação profissional dos alunos,
serão intensificados e diversificados a fim de respeitar as peculiaridades
da área da Educação Física;
• As proposições do curso deverão ter como um de seus objetivos a melhoria da qualidade do ensino na escola em que atuarão os egresso deste
curso e o envolvimento da comunidade escolar nas propostas desenvolvidas ao longo do curso, de forma a ampliar a rede anteriormente mencionada;
• Serão valorizadas as ações que visem promover o desenvolvimento de
propostas interdisciplinares, de forma a envolver toda a comunidade escolar em projetos e atividades realizados pelos alunos em seus contextos
de trabalho;
• Será, também, observada a recomendação de exigência de forte carga
de leitura, por parte dos alunos, observando, inclusive a recomendação
da proposição de leitura contextualizada, que vise o aprofundamento de
estudos relacionados com assuntos relacionados com sua prática docente
e com a realidade observada nos contextos escolares.
Ainda em consonância com os preceitos da Universidade Aberta do Brasil, o programa do Curso de Licenciatura de Educação Física implementará as seguintes ações:
• Ação de formação teórica, sólida e consistente sobre educação e os princípios políticos e éticos pertinentes à profissão docente;
• Ação de valorização do educador como sujeito capaz de participar e
efetivar as transformações políticas e pedagógicas nas escolas em que atuarão;
• Ação afirmativa de inclusão digital dos egressos a fim de prepará-los
para o uso das tecnologias de comunicação e informação e seus códigos/
linguagens;
2
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
• Ação de estímulo ao trabalho colaborativo e à construção de redes interconectadas de educadores para intercâmbio de experiências, comunicação e produção coletiva de conhecimento.
A proposta do Curso de Licenciatura de Educação Física tem por
princípio a formação ampla e aprofundada sobre a Educação Física como
componente curricular nas escolas, seu potencial no desenvolvimento da
cidadania, qualidade de vida/promoção da saúde e sobre os aspectos políticos e éticos pertinentes à profissão de professor no Brasil. Em função
do método escolhido para o curso, com a utilização de recursos tecnológicos computacionais e outros instrumentos, como o vídeo e a multimídia,
os alunos terão no decorrer do curso o domínio das tecnologias de informação e comunicação, digitais e analógicas, que são imprescindíveis para
a educação atual.
O programa do curso visa, ainda, a construção do conhecimento de
forma colaborativa, que venha a reforçar a Educação Física local e do Brasil, apresentando suas estruturas e complexidades, ao longo do curso. O
curso procurará desenvolver nos estudantes a visão crítica do mundo que
se insere a Educação Física e de seus meios de produção, atualizando,
também, o seu conhecimento em relação à história de seu ensino no Brasil, suas influências e tendências metodológicas.
Com a realização do curso espera-se poder capacitar o futuro professor para atualização constante de informações na área de Educação Física,
por meio da formação de uma grande rede de colaboração e comunicação
no Brasil, composta de professores da rede pública e das universidades,
assim como de alunos dos ensinos Infantil, Fundamental, Médio e EJA.
Destaca-se, ainda, que o curso foi elaborado para que cada aluno
matriculado possa, não somente ser reprodutor de informação, mas principalmente ter capacidade para fazer pesquisa e constituir grupos de trabalho que produzam conhecimentos em Educação Física.
6.2. Objetivos
• Qualificação e diplomação dos alunos no campo da Educação Física a
fim de buscar a melhoria da qualidade de ensino nas escolas em que os
egressos atuarão;
• Construção do conhecimento de forma colaborativa que venha a reforçar a Educação Física local e do Brasil, apresentando suas estruturas e
complexidades, ao longo do curso;
• Proporcionar aprendizagem das diversas dimensões da Educação Física
no contexto da cultura brasileira;
• Preparação do aluno para ser pesquisador de Educação Física e não somente transmissor de conhecimentos;
• Possibilitar, experimentar e aprimorar práticas de ensino-aprendizagem
na área de Educação Física;
• Tratar o conhecimento de forma contextualizada, tendo em conta a realidade social e cultural de sua região;
• Produzir materiais de apoio à prática docente e aprender a utilizar equipamentos e meios de informação e comunicação para a preparação de
suas aulas.
3
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
6.3. Organização Curricular
O conteúdo a ser estudado constará de disciplinas integradas e complementares, disponibilizadas por meio do ambiente digital colaborativo
Moodle. Serão, também, distribuídos kits contendo um guia do aluno e o
material didático produzido especialmente para o curso, de forma a facilitar a realização dos trabalhos, por alunos que tenham dificuldades para
acessar o ambiente virtual com a freqüência desejável.
É importante mencionar que a organização curricular do Curso de
Licenciatura de Educação Física foi planejada conforme dispõe o Parecer
CNE-CP 21-2001, no que se refere à distribuição da carga horária referente
aos conteúdos curriculares vinculados à pratica de ensino (400 horas), ao
trabalho acadêmico (1.800 horas), aos estágios supervisionados (400 horas) e de enriquecimento curricular (200 horas).
6.4. Proposta Metodológica
Os estudos e atividades do curso serão realizados por meio de estratégias fundamentadas na auto-aprendizagem, em trabalhos colaborativos
e na articulação de estudos teóricos com a prática profissional dos próprios estudantes.
Será incentivada a construção da autonomia da aprendizagem dos
alunos-professores, mas, todo esse processo será acompanhado por tutores acadêmicos (a distância e presenciais), com base no planejamento
elaborado pelos docentes que integram este programa de Licenciatura
de Educação Física da Faculdade de Educação Física da Universidade de
Brasília.
Consultas virtuais aos professores autores e professores supervisores poderão ser feitas ao longo do curso, por intermédio dos tutores, para
sanar dúvidas ou proporcionar condições de aprofundamento de estudos,
caso necessário.
O curso, também, inclui estratégias que levam os alunos a experimentar práticas de produção cooperativa, com a formação de grupos de
trabalho interdisciplinar, através de estudos em grupo e pelos laboratórios de prática, a serem oferecidas durante o curso, nos laboratórios dos
pólos, que será criado especificamente para receber os alunos e os docentes, em encontros bimestrais presenciais.
A estrutura curricular privilegia a reflexão sistemática sobre a importância de cada tema estudado no contexto da educação básica, sua relação com a prática de sala de aula e a realidade local.
Com base nos estudos realizados serão desenvolvidas atividades ao
longo de todo o processo, de forma a capacitar os alunos para a proposição
de seus próprios programas de ensino e aprendizagem, nos quais a Educação Física poderá assumir o importante papel de vértice de uma espiral
que possa, aos poucos, ser ampliada. Desta forma pretende-se envolver
as demais disciplinas, respeitando suas especificidades e buscando gerar
uma matriz interdisciplinar centrada em propostas relacionadas à Educação Física que visem, também, envolver toda a comunidade escolar.
Considerando que existem várias tendências pedagógicas e conceitos de Educação Física no cenário brasileiro, cada uma tendo bases episte4
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
mológicas distintas, este projeto de Licenciatura em Educação Física pretende perpassar por todas levando aos alunos a discussão e reflexão de
todas e, contemplando os seguintes itens:
A História
Por este conceito espera-se que o aluno perceba o desenvolvimento
e a construção do conhecimento num determinado contexto histórico/social/cultural/ e, por isso mesmo, sujeito às suas determinações. O desenvolvimento do conhecimento, por ser processual, não possui a limitação
de início e fim, consubstanciando-se num continuum em que avanços e
retrocessos se determinam e são determinados pelas condições históricoculturais em que as ciências são construídas;
A Construção
Outro conceito que perpassa todas as áreas e núcleos de conhecimento do curso, para que o aluno reforce sua compreensão de que, se os
conhecimentos são históricos e determinados, eles são resultados de um
processo de construção que se estabelece no e do conjunto de relações
homem/homem, homem/natureza e homem/cultura. Essas relações, por
serem construídas num contexto histórico e culturalmente determinadas,
jamais serão lineares e homogêneas e que ele, aluno, deve se imbuir do
firme propósito de transformar-se num profissional que não só aplica conhecimentos, mas também que produzem conhecimentos;
A Diversidade
Importante que o aluno compreenda como as diferentes abordagens
pedagógicas determinam posicionamentos políticos distintos na sua ação
profissional.
7. Licenciatura em Educação Física
7.1. Organização Curricular do Curso
Os componentes curriculares do curso serão estudados de forma encadeada ao longo do curso, conforme o fluxograma apresentado abaixo.
A concepção das nomenclaturas, cargas horárias e ementas revelaram caminhos complexos e dinâmicos que buscamos desvelar, subsidiado pelos debates epistemológicos da Educação Física. Deseja-se superar a
limitação conceitual de determinados modelos de formação profissional
da área, acompanhando e apropriando-nos das discussões contemporâneas (e de seus respectivos avanços) que se travam nos campos de conhecimento afins.
Entende-se que o conjunto de conhecimentos das modalidades esportivas, que se destaca de forma acentuada nos cursos de Educação Física de cunho tecnicista, parece abarcar excessiva carga horária, ao mesmo
tempo em que aponta para um saber desarticulado e demasiadamente
instrumental. Tais disciplinas que incluem teoria, prática e metodologia,
com freqüência utilizam-se apenas da metodologia tradicional (acrítica)
como recurso estratégico de ensino e desconsideram o aporte conceitual
no campo das tendências pedagógicas da Educação Física.
Ao adaptar o currículo à direção crítica que propõe, as mesmas foram repensadas em termos de quantidades de horas e denominações. As
5
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
atividades de esporte, parte das manifestações do homem em sociedade,
são concebidas como um grupo coordenado de conhecimentos teóricopráticos, subsidiado por diferentes enfoques metodológicos. Nesse sentido, as mesmas ganham uma nova concepção e são distribuídas ao longo
do curso da maneira como se segue:
Jogo e Educação Física procura introduzir a discussão acerca do jogo
e das brincadeiras no âmbito das intervenções pedagógicas, que em geral
é pouco tratada pelos cursos de Educação Física;
Pedagogia dos Esportes Coletivos discute as questões pertinentes à
atividade dos professores de Educação Física, relacionadas às diversas
modalidades esportivas caracterizadas por sua prática coletiva, em todos
os âmbitos onde elas se inserem;
Pedagogia dos Esportes Individuais trata das especificidades do ensino/aprendizagem dos esportes individuais como o atletismo, a ginástica artística, entre outras;
Pedagogia das Lutas aborda as questões afetas às práticas corporais/
esportivas das lutas individuais como a capoeira, as lutas marciais, entre
outras.
7.2. Estrutura Curricular do Curso
7.2.1. Núcleo de Formação Ampliada
Conhecimento de relação ser humano/sociedade
Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação e Educação Física;
História da Educação e da Educação Física;
Fundamentos da Educação Física;
Lazer, Trabalho e Sociedade;
Estrutura e Funcionamento da Educação Básica;
Políticas Públicas, Educação e Educação Física
7.2.2. Produção de Conhecimento Científico e Tecnológico
Técnica de Comunicação Expressão e Estudo Acadêmico;
Pesquisa em Educação Física;
Informática Instrumental;
Trabalho de Conclusão de Curso I;
Trabalho de Conclusão de Curso II;
7.2.3. Conhecimentos sobre a Cultura do Movimento Humano
Pedagogia da Ginástica escolar;
Jogo e Educação Física;
Pedagogia dos Esportes Coletivos;
Pedagogia dos Esportes Individuais;
Manifestações Alternativas [Informais] da Cultura Esportiva;
Manifestações Rítmicas e Expressivas;
Pedagogia da Dança Educação;
Pedagogia das Lutas/Artes Marciais
6
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
7.2.4. Conhecimento Técnico-Instrumental
Fundamentos de Anatomia Humana e Cinesiologia Aplicados
Fundamentos Biológicos Aplicados à Educação Física;
Fundamentos Fisiológicos da Educação Física;
Programas de Aptidão Física Aplicados à Educação Física
Medidas e Avaliação na Educação Física;
Processo Ensino Aprendizagem de Habilidades Preceptivo- Motoras;
Crescimento e Desenvolvimento Motor Humano;
Educação Física e Saúde;
Educação Física para Portadores de Necessidades Especiais;
Nutrição Aplicada à Educação Física;
Organização de Eventos de Educação Física
7.2.5.Conhecimento Didático-Pedagógico
Psicologia da Educação;
Didática da Educação Física;
Pedagogia da Educação Física na Educação Infantil;
Pedagogia da Educação Física no Ensino Fundamental;
Estágio Supervisionado na Educação Infantil e Primeiro Ciclo do Ensino
Fundamental;
Pedagogia da Educação Física no Ensino Médio;
Estágio Supervisionado no Segundo Ciclo do Ensino Fundamental e no
Ensino Médio
8. Matriz Curricular
Carga Horária: 2.910 horas
Integralização: quatro anos
MATRIZ CURRÍCULAR / CARGA HORÁRIA / CRÉDITO
1º SEMESTRE
C/H
CREDITOS
01. Informática Instrumental
45
3
02. Fundamentos de Anatomia Humana e Cinesiologia
Aplicados à Educação Física
60
4
03. Historia da Educação e da Educação Física
60
4
04. Fundamentos Biológicos Aplicados à Ed. Física
60
4
05. Pedagogia da Ginástica Escolar
45
3
Total
270
18
2º SEMESTRE
C/H
CREDITOS
06. Didática da Educação Física
60
4
07. Comunicação, Expressão e Estudo Acadêmico
45
3
08. Fundamentos da Educação Física
45
3
09. Jogo e Educação Física
60
4
Total
210
14
10. Práticas Curriculares I
150
10
Total do período
360
24
7
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
3º SEMESTRE
8
C/H
CREDITOS
11. Manifestações Rítmicas e Expressivas
45
3
12. Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação e da Educação Física
60
4
13. Psicologia da Educação
60
4
14. Fundamentos Fisiológicos da Educação Física
60
4
Total
225
15
15. Práticas Curriculares II
150
10
Total
375
25
4º SEMESTRE
C/H
CREDITOS
16. Medidas e Avaliação na Educação Física
60
4
17. Pesquisa em Educação Física
60
4
18. Nutrição Aplicada à Educação Física
45
3
19. Pedagogia dos Esportes Individuais
60
4
Total
225
15
20. Práticas Curriculares III
105
7
Total
330
22
5º SEMESTRE
C/H
CREDITOS
21. Pedagogia dos Esportes Coletivos
60
4
22 Crescimento e Desenvolvimento Motor Humano
45
3
23 .Políticas e Fundamentos da Educação Básica
45
3
24. Pedagogia da Educ. Física na Educação Infantil
60
4
Total
210
14
25.Estágio Supervisionado na Educação Infantil
105
7
Total
315
21
6º SEMESTRE
C/H
CREDITOS
26. Educação Física para Portadores de Necessidades Especiais
45
3
27. Processo de Ensino-Aprendizagem de Habilidades
Perceptivo-Motoras
45
3
28. Programas de Aptidão Física Aplicados à Educação
Física
60
4
29. Organizações de Eventos de Educação Física
45
3
30. Pedagogia da Ed. Física no Ensino Fundamental
60
4
Total
255
13
31. Estágio Supervisionado - Primeiro ciclo do Ensino Fundamental
105
7
Total
360
20
7º SEMESTRE
C/H
CREDITOS
32. Pedagogia das Lutas/Artes Marciais
60
4
33. Educação Física e Saúde
45
3
34. Pedagogia da Dança Escolar
45
3
35. Trabalho de Conclusão do Curso I
60
4
Total
210
14
36. Estágio Supervisionado - Segundo ciclo do Ensino Fundamental
105
7
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Total
315
21
8º SEMESTRE
C/H
CREDITOS
37. Lazer, Trabalho e Sociedade
45
3
38. Políticas Públicas, Educação e Educação Física
60
4
39. Manifestações Alternativas da Cultura Esportiva
45
3
40. Trabalho de Conclusão do Curso II
60
4
41. Pedagogia da Educação Física no Ensino Médio
60
4
Total
270
18
42. Estágio Supervisionado no Ensino Médio
105
7
Total
375
25
9. Delimitações Curriculares e Carga Horária
O quadro abaixo representa as delimitações curriculares e suas respectivas cargas horárias.
Conteúdos Curriculares
Carga Horária
Créditos
Disciplinas Acadêmicas
1.875 horas
125 créditos
Práticas Curriculares
Estágio Supervisionado
405 horas
420 horas
27 créditos
28 créditos
Atividades Complementares
Total
210 horas
2.910 horas
14 créditos
194 créditos
10. Práticas Curriculares e Estágios Supervisionados
Com o objetivo de dar um sentido mais orgânico à formação do professor, associando o saber acadêmico à vida profissional, a Prática Curricular e o Estágio Curricular Supervisionado serão tratados de forma
integrada aos demais componentes curriculares trabalhados nos diversos
momentos do curso.
A Prática como componente curricular estará presente desde a fase
inicial do curso. O Estágio Supervisionado (ver ementas) far-se-á, também,
mediante a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, ao
ampliar a concepção estrita de sala de aula, possibilitando contemplar as
diferentes dimensões do trabalho do professor.
Tendo em vista que os alunos que já atuam na educação básica, as
atividades deverão estar relacionadas à reflexão sobre sua prática docente, assegurando a indissociabilidade teoria/prática, contribuindo para
desenvolver a capacidade de estabelecer o confronto de paradigmas e de
analisar com referenciais teóricos o fazer pedagógico.
Haverá no segundo semestre do Curso, o envolvimento dos alunos
nas Práticas Curriculares I, a ser implementada a partir de pesquisas e
projetos específicos elaborados pelos professores, analisados e aprovados pelos tutores e professores do curso. Serão apresentadas técnicas de
observação participante. Construção de parâmetros para observação de
aulas de educação física. Conhecimento, vivência e análise de diferentes
9
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
campos de atuação profissional do professor de educação física (educação
escolar, lazer, saúde e esporte de rendimento), por meio da observação
participante. A relação professor-aluno no processo de ensino-aprendizagem e concepções pedagógicas em educação física. A relação aluno-aluno
(competição e cooperação nas práticas corporais). Diversidade e discriminação nas aulas de educação física.
Em adição, cada estudante, no terceiro semestre, nas Práticas Curriculares II, identificará e selecionará um campo de atuação para realizar
uma atividade prática. Teoria da complexidade e a prática pedagógica de
Educação Física. Organização e instituições sociais no âmbito da Educação Física. Participação e cidadania nas aulas de Educação Física. A abrangência dos conteúdos da Educação Física. Etapas do planejamento de um
projeto de intervenção no âmbito da cultura do movimento humano. No
quarto semestre (Prática Curricular III) aquele estudante, a partir do que
ele (a) organizou no semestre anterior, irá colocar o seu projeto em prática
a disposição de comunidade selecionada.
Haverá estímulo para criação, adaptação e formulação de novos materiais e métodos de ensino e aprendizagem, focados nas questões regionais e abordados num cunho científico organizado, no qual o aluno trabalhará: pesquisa, objetivos, materiais e métodos, resultados e discussão.
Os trabalhos poderão ser analisados, selecionados e divulgados entre os
alunos por meio eletrônico apropriado.
11. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
Cada aluno apresentará no final um trabalho de conclusão do curso que representará a oportunidade do aluno sistematizar a discussão de
questões teóricas e práticas sobre o campo da Educação Física escolar, seu
ensino e aprendizagem. Ao tempo que fomenta uma síntese de sua formação, esta experiência amadurece e estimula o aluno para a continuação da
atividade de pesquisa nos níveis de pós-graduação.
12. Atividades Complementares
Os alunos deverão completar uma carga mínima de 210 horas (14
créditos) por meio da participação em eventos de caráter científico e cultural, conforme previstos nos Pareceres CNE-CP 09 e 21-2001, que preconizam: “um planejamento próprio para a execução de um projeto pedagógico há de incluir outras atividades de caráter científico, cultural e
acadêmico articulando-se com o processo formativo do professor como
um todo”. Seminários, apresentações, exposições, participação em eventos científicos, estudos de caso, visitas, ações de caráter científico, técnico, cultural e comunitário, produções coletivas, monitorias, resolução de
situação problema, projetos de ensino, ensino dirigido, aprendizado de
novas tecnologias de comunicação e ensino, relatórios de pesquisas são
modalidades, entre outras atividades, deste processo formativo.
Estão previstas 06 semanas pedagógicas a serem realizadas nos pólos, ao longo do curso, como parte desta modalidade e integradas ao projeto pedagógico do curso.
A concepção expressa no Parecer CNE-CP 21-2001 é vista neste pro10
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
jeto de curso, como um avanço das formulações curriculares, tornando-as
mais dinâmicas e engajadas no contexto das pesquisas e iniciativas profissionais da área, devendo, portanto, ser garantida na formação do aluno.
Nesse sentido, estamos propondo que sejam tomadas como obrigatórias
200 horas de atividades extracurriculares. De acordo com as determinações do Parecer, citadas acima, reiteramos que tais atividades devem contar com a orientação docente, viabilizada, em nosso caso, pelo acompanhamento do tutor responsável pela turma.
O Regimento que orienta as Atividades Complementares do Curso é
apresentado, no final, deste Projeto Pedagógico.
13. Investigação e Iniciação Científica
Essas atividades poderão estar presentes em todo o percurso, dependendo da demanda e das condições locais e terão o objetivo de propiciar a familiaridade do discente com os procedimentos de investigação e
com o processo histórico de produção, apropriação e disseminação do conhecimento, contribuindo para a compreensão do caráter provisório dos
modelos teóricos. Entre outros aspectos, possibilitarão demonstrar que a
Educação Física, a ciência e a educação, como criações humanas, não são
desvinculadas dessas questões e que as escolhas teórico-metodológicas
estão perpassadas por esses processos.
14. Ementa de Disciplinas
14.1. Núcleo de Formação Ampliada
14.1.2. Conhecimento relação ser humano/sociedade
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 60 horas
EMENTA
O estudo sociológico e filosófico da educação e Educação Física. O processamento de humanização. A estrutura social, as classes sociais e o processo educacional. A filosofia e o paradigma da modernidade. A teoria
do conhecimento. O pensamento mítico; filosofia e ciência. Educação nas
sociedades capitalistas. A escola e as classes sociais. O papel do educador na sociedade brasileira. Escolarização, Educação Física e sociedade
no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BETTI, M. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. 2. ed. Porto Alegre:
Magister, 1997.
CUNHA, M. S. V. Educação Física ou Ciência da Motricidade HCHAUÍ,
M. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2001.
DAOLIO, J. Educação Física brasileira: autores e atores na década de 80.
11
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Campinas: Papirus, 1998.
DEMO, P. Sociologia, uma introdução crítica. S.P., Atlas, 1983, pp. 66-83.
HELAL, J. O que é Sociologia do Esporte? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1990.
79p HUIZINGA, J. Homo Ludens: O jogo Como Elemento da Cultura,
São Paulo, LIMA, H. L. Pensamento epistemológico da EF brasileira: das
controvérsias acerca do estatuto científico. RBCE, v. 21, n. 2/3, p. 95-102,
2000.
LOVISOLO, H. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint,
1995.
______. Estética, Esporte e Educação Física. Rio de Janeiro: Sprint, 1997
LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Editora Cortez, 2001.
MARTINS, C. B. O que é Sociologia. Col. Primeiros Passos. Ed. Martins.
Campinas: Papirus, 1998.
MEDINA, J. P. S. A Educação Física cuida do corpo e mente.... Campinas:
Papirus, 1983.
MOREIRA W. W. Educação Física e Esportes: perspectivas para o século
XXI. Campinas: Papirus, 1992.
OLIVEIRA, V. M. O que é Educação Física. São Paulo: Brasiliense, 1983.
________________________
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Disciplina que a estuda a perspectiva histórica da Educação e da Educação Física nas dimensões socio-cultural e econômica e os acontecimentos
da História Geral e do Brasil que influenciaram os novos paradigmas e
tendências da Educação e da Educação Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTELLANI FILHO L. Educação Física no Brasil: a história que não se
conta. 6. ed. Campinas: Papirus, 2.001.
SOARES, C. L. Educação Física: Raízes européias e Brasil. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2.001.
________________________
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FISICA
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Caracterização da Educação Física enquanto um campo de intervenção
profissional e uma área de produção de conhecimentos científicos, delimitando as especificidades referentes a cada uma de suas principais demandas sociais: Educação, Esporte, Lazer, Saúde e Estética. Raízes conceituais
gerais do corpo e interpretação crítica dos aspectos sócio-filosóficos inerentes à visão de homem em três períodos da história: a filosofia grega, a
teologia medieval e a ciência moderna: elementos estruturais da Cultura
Ocidental.
12
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Tendências pedagógicas que fundamentam a Educação Física Escolar; a
evolução do esporte na realidade brasileira; as perspectivas de intervenção nos campos de saúde e lazer. Formação profissional e exercício legal
da profissão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e Educação Física. Campinas: Editora Papirus, 1998.
BRACHT, V. Educação Física & Ciência: cenas de casamento (in)feliz. Ijuí,
RS: Unijuí, 1999.
CAPARROZ, F. E. Entre a Educação Física na escola e a Educação Física
da escola. Vitória: UFES/CEFD, 1997.
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física: a história que não se conta. 4.
ed. Campinas: Papirus, 1994.
DAOLIO, J. Da cultura do corpo. Editora Papirus. S.Paulo/SP. 2003.
GHIRALDELLI, P. J. Educação Física progressista. Editora Loyola. São
Paulo/SP. 1988.
LOVISOLO, H. Educação Física: a arte da mediação. Rio de Janeiro: Sprint,
1995.
MEDINA, J. P. S. Educação Física cuida do corpo e “mente”. Ed. Cortez.
São Paulo. 1991
OLIVEIRA, V. M. O que é Educação Física. São Paulo: Brasiliense, 1983.
________________________
LAZER, TRABALHO E SOCIEDADE
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Abordagem multidisciplinar do lazer: conceito, conteúdos e valores; lazer
e sua relação com a educação e com o trabalho; lazer e processos de industrialização/urbanização e barreiras sócio-culturais. Lazer e Educação
Física escolar
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMARGO, L. O. L. Educação para o lazer. São Paulo: Moderna, 1998.
DUMAZEDIDER, J. Questionamento teórico do lazer. Porto Alegre: CELAR, [s.d].
______. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1985.
MARCELLINO, N. C. Lazer e educação. 3. ed. Campinas: Papirus, 1995.
______. Perspectivas para o lazer: mercadoria ou sinal de utopia? In: MOREIRA, W. W. (Org.) Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI.
VALENTE, M. C. Recreação e lazer no currículo de Educação Física. Maceió: EDUFAL, 1996.
________________________
POLÍTICAS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Carga Horária 45 horas
13
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
EMENTA
Disciplina que pretende estudar a estrutura e o funcionamento da escola
básica em referência a Legislação e a estrutura organizacional da escola.
Pretende, também, discutir os problemas com a aplicação da legislação
vigente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRZEZINSKI, I. (org) et.al. LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez 2000.
GHIRARDELLI JÚNIOR, P. História da Educação. São Paulo: Cortez,
2000.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2000.
________________________
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Análise das relações políticas que se estabelecem entre o Estado e a Sociedade, mediadas pela Educação, pela Educação Física, pelo Esporte e pelo
Lazer, considerando-se essas práticas sociais como direito dos cidadãos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, F. F. Políticas públicas de Educação Física, Esporte e Lazer de
São Bernardo do Campo no período de 1989 a 1992. In: Encontro Nacional
de História do Esporte, Lazer e Educação Física, 2., 1999, Ponta Grossa.
AZEVEDO, J. M. L. A educação como política pública. Campinas: Autores
Associados, 2001. 84
CASTELLANI FILHO, L. Projeto de reorganização da trajetória escolar no
ensino fundamental: uma proposta pedagógica para a Educação Física.
Revista da Educação Física - Universidade Estadual de Maringá, v. 8, n.
1, 1997, p. 11-19.
MADSEN, J. E. H. Políticas e diretrizes de ação para o lazer no DF. Motrivivência, Florianópolis: UFSC, ano XI, n. 12, p. 189-196, maio 1999.
MARCELLINO, N. C. (Org). Lazer e esporte: políticas públicas. Campinas: Autores Associados, 2000. 196 p. (*)
OLÉIAS, V. Políticas esportivas no neoliberalismo. Motrivivência, Florianópolis/SC: UFSC, ano XI, n. 12, p. 65-78, maio 1999.
VAZ, A. F. Práticas corporais e democracia popular. RBCE, v. 18, n. 3, p.
212-218, 1997.
VILLAVERDE, S. Lazer, meio ambiente e parques públicos: conhecer para
intervir. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE,
11., 1999, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 1999. Caderno 2. p.
774-780.
WARDE, M. J. (Org.). Novas políticas educacionais: críticas e perspectivas. Motrivivência, Florianópolis/SC: UFSC, ano X, n. 11, p. 31-46, jul.
1998.
14
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
14.2. Produção de Conhecimento Científico e Tecnológico
COMUNICAÇÃO, EXPRESSÃO E ESTUDOS ACADÊMICOS
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Capacidade de leitura, de análise e de produção textual a partir dos elementos constitutivos do texto e conseqüente capacidade de elaboração de
ensaio acadêmico e relatório, bem como o exercício das técnicas de síntese
textual, observando-se as normas gramaticais vigentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECHARA, E. Moderna gramática da língua portuguesa. Rio de Janeiro:
Lucerna.
BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática (Série Princípios).
COUTO, H. H. A redação como libertação. Brasília: UnB.
FAULSTICH, E. L. J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis:
Vozes.
ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva.
GARCIA, O M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV.
MEDEIROS, J B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. São Paulo: Atlas.
________________________
PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Estudo dos diferentes paradigmas e correntes teóricas da pesquisa. Aborda também os procedimentos metodológicos como forma de subsidiar o
professor de Educação Física no processo de investigação científica. Iniciação aos trabalhos científicos e acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALAZANS, J. (Org.). Iniciação científica: construindo o pensamento crítico. São Paulo: Cortez, 1999. 183 p.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. 2. Ed. Campinas: Autores Associados,
1997.
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 5. ed. São Paulo: Cortez,
1997.
FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 4. ed. São
Paulo: Cortez, 1997.
MOLINA NETO, V.; TRIVIÑOS, A. N. S. (Org.). A pesquisa qualitativa na
Educação Física. Porto Alegre: UFRGS/Sulina, 1999.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo:
Cortez, 2000. 279 p.
SOUZA, F. C. Escrevendo e normalizando trabalhos acadêmicos. Florianópolis: UFSC, 1999
15
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
________________________
INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Este Disciplina pretende transmitir o conhecimento e a utilização prática
dos recursos computacionais disponíveis para as atividades dos professores de Educação Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MANZANO, A. L. N. G. Estudo dirigido de informática básica. São Paulo.
Érica, 1998.
HOEL, P.G. Estatística Elementar. Rio de Janeiro. Fundo de Cultura,
1974.
NORTON, P. Introdução à informática. São Paulo. Makron Books, 1996.
SPIEGEL, M. Estatística. São Paulo, 3a edição. Makron Books, 1993.
TOLEDO, G.L. Estatística Básica. São Paulo. Atlas, 1995.
________________________
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO I
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Disciplina que pretende orientar a redação do trabalho de conclusão de
Curso – TCC. Metodologicamente observará os requisitos essenciais para
a produção do trabalho acadêmico, como: estética e estrutura do trabalho,
estilo, léxico, citações e bibliografia (nos padrões da ABNT). Pretende-se
que a base da orientação sejam os estudos e projetos independentes realizados por alunos.
________________________
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Disciplina que tem por objetivo orientar a redação do trabalho de conclusão de Curso – TCC. Metodologicamente observará os requisitos essenciais para a produção do trabalho acadêmico como: estética e estrutura
do trabalho, estilo, léxico, citações e bibliografia (nos padrões da ABNT).
Pretende-se que a base da orientação sejam os estudos e projetos independentes realizados por alunos. Apresentação e divulgação do TCC.
14.3. Núcleo de Aprofundamento e Formação Específica em Educação Física
14.3.1. Conhecimento sobre a Cultura do Movimento Humano
16
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
PEDAGOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Estudo de caráter introdutório do eixo gimno-desportivo do curso que tem
como objetivo primordial atender os princípios metodológicos, teóricos e
práticos da ginástica como meio de educação, atuando especialmente, na
Educação Básica utilizando-se do conteúdo relacionado à Educação Física (Movimentos gímnicos, naturais e esportivos) para o desenvolvimento
dos aspectos cognitivos, motor, afetivo e social de crianças adolescentes e
adultos. Destaca, também, o papel social e cultural da ginástica na escola
e na sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANJOS, J. L. O corpo e as disciplinas. Ensaios: Educação Física e Esporte,
Vitória: UFES/CEFD, v. IV, p. 83-105, 1996.
GOELLNER, S. V. O método francês e militarização da EF na escola brasileira. In: FERREIRA NETO (Org.). Pesquisa histórica na Educação Física.
Vitória: UFES/CEFD, p. 123-144, 1996.
BARBOSA, C. L. Educação Física Escolar: da alienação à libertação. 2ª ed.
Petrópolis: Vozes, 1999.
KOSS, B. et alii. Ginástica:1200 exercícios. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979
DASSEL, H. e HAAG, H. Circuito de ginástica escolar: para crianças e
jovens. Botafogo: Fórum, 1972.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BONETTI, A. Da ginástica que se tem, para a ginástica que se quer. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, 21. n.1, p.592-599, set./1999.
BOTT, J. Ginástica Rítmica Desportiva. São Paulo: Manole, 1986.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Divisão de Educação Física
– História da Educação Física. Brasília, 1965.
BROCHADO, F. A.; BROCHADO, M. M. V. Fundamentos de Ginástica
Artística e de Trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.( Coleção Educação Física no Ensino Superior.
CARRASCO, Roland. Ginástica de Aparelhos: Preparação Física. São Paulo: Manole, 1982.
Ginástica Olímpica: Pedagogia dos Aparelhos. São Paulo: Manole, 1982.
DIECKERT, J. KOCK, K. Ginástica Olímpica: exercícios progressivos e
metódicos. São Paulo: Ao livro técnico, 1988.
DUARTE, R. H. Noites circenses. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1995.
ESCOBAR, M. O. Transformação da ginástica: construção da teoria pedagógica. 1997Tese de Mestrado. Campinas,1997.
GALLARDO, J. S. P. Encontro de Ginástica Geral (Coletânea). Campinas.
Gráfica Central da Unicamp, 1998.
________________________
JOGO E EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 60 horas
17
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
EMENTA
A esfera lúdica do jogo e a educação física. Aspectos relacionados à ontogênese humana e sua consecução planejada. Construções interativas entre
o jogo e a brincadeira e suas possibilidades pedagógicas. Conhecimento e
discussão sobre as principais correntes psicológicas que explicam o jogo.
O jogo e a Educação Física escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUHNS, Heloísa. Introdução aos estudos do lazer. Campinas: Editora
da Unicamp, 1997.
CHÂTEAU, J. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1987.
DUMAZEDIER, Joffre. Valores e conteúdos culturais do lazer. São Paulo
: SESC, 1980 [a].
GHIRALDELLI, Paulo. O que é Filosofia da Educação. São Paulo: DP&A,
2007.
HUIZINGA, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 1996.
LENZI, L. H. C. Resignificando jogos nas aulas de Educação Física, a partir das idéias de Vygotsky. Motrivivência, Florianópolis: UFSC, ano VIII,
n. 9, p. 328-334, 1996.
MARCELLINO, Nelson C. Estudos do Lazer. Campinas: Papirus, 2003
MASCARENHAS, Fernando. Lazer como prática de liberdade. Goiânia:
Ed. UFG, 2003.
OLIVEIRA, I. R. D. O jogo na perspectiva de Wallon: pensamento introdutório. Motrivivência, ano VIII, n. 9, p. 323-327, 1996.
ROCHA, M. S. P. M. L. Não brinco mais: a (des)construção do brincar no
cotidiano educacional. Ijuí, RS: Unijuí, 2000.
RETONDAR, J. J. M. Algumas reflexões sobre o jogo como prática pedagógica. RBCE, v. 21, n. 2 e 3, p. 118-120, jan.-maio 2000.
________________________
MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Descoberta e compreensão de vários ritmos que agem sobre e no ser humano e sua influência sobre o seu desenvolvimento pessoal e sociocultural, especialmente em atividades físicas. Relação entre o movimento humano e o ritmo. Princípios metodológicos, teóricos e práticos da rítmica
como meio de educação de si próprio e dos demais e suas relações com
atividades desportivas, artísticas, de lazer e outras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CLARO, E. Método dança-educação. Física: uma reflexão sobre a consciência corporal e profissional. São Paulo, 1988
GANDARA, M. Ritmo: importância e aplicação. São Paulo: Palmeiras,
1986.
LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
________________________
18
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
PEDAGOGIA DOS ESPORTES COLETIVOS
Carga Horária 60 horas
EMENTA
O esporte como instrumento de reprodução social. O esporte como elemento da prática social. O esporte como instrumento de aplicação de atividade física ligado ao ensino. O esporte da escola. As diversas abordagens
metodológicas aplicadas ao ensino das modalidades coletivas. Estudo de
diversos métodos de ensino das habilidades técnico – táticas utilizadas na
iniciação esportiva. A construção social das regras: jogo e esporte. Técnico
e professor: o debate acadêmico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRACHT, V. Esporte na escola e esporte de rendimento. Movimento/
UFRGS - Escola de Educação Física, ano VI, n. 12, p. XIV-XXIV, 2000.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. 4.
reimp. São Paulo: Cortez, 1996.
DAOLIO, J. Educação Física escolar: em busca da pluralidade. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo: USP/EEFUSP, n. 2, p. 40-42,
1996.
FREIRE, J. B. Pedagogia do Futebol. Rio de Janeiro: Ney Pereira, 1998KUNZ,
E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 3. ed. Ijui/RS: Unijui,
2000.
PAES, R. R. Educação Física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico
do ensino fundamental. 1996. Tese (Doutorado).Faculdade de Educação UNICAMP, Campinas.
PICCOLO, V. L. N. (Org.). Pedagogia dos esportes. Campinas: Papirus,
1999.
SILVA, J. M. G. O ensino dos jogos desportivos coletivos. Perspectivas e
tendências. Revista Movimento - UFRGS - Escola de Educação Física, ano
IV, n. 8, p. 19-27. 1998.
SISTO, F. F.; GRECO, P. J. Comportamento tático nos jogos esportivos coletivos. Revista Paulista de Educação Física, v. 9, n. 1, jan./jun. 1995.
SOARES, C. L.; TAFFAREL, C. N. Z.; ESCOBAR, M. O. In: GEBARA, A.
et al. (Org.). A Educação Física na perspectiva do século XXI. Campinas:
Papirus, 1993. p. 211-224.
TAFFAREL, C. N. Z. Concepção de Aulas Abertas em Educação Física:
discussão de pressupostos em relação a fins e objetivos à luz da realidade
brasileira. Motrivivência, Aracaju: UFSE, ano IV, n. 4, p. 41-47, jun. 1993.
________________________
PEDAGOGIA DOS ESPORTES INDIVIDUAIS
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Análise crítica ao uso do esporte como instrumento de mobilidade social. O esporte como instrumento de cidadania/prática social. As diversas
abordagens metodológicas aplicadas ao ensino das modalidades individuais. Os desportos individuais e os aspectos do alto rendimento. A esco19
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
la e os esportes individuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSIS, S. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica.
Campinas: Autores Associados, 2001.
BALBINOTTI, C. A. A. O desporto de competição como meio de educação: uma proposta metodológica construtivista aplicada ao treinamento
de jovens tenistas. Revista Perfil, n. 1, p. 83-91, 1997.
BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. 2. ed. Santos: Renovada, 1999.
KOWALSKI, M. Especialização precoce e contexto social no abandono do
esporte por jovens campeões de atletismo. In: ENCONTRO NACIONAL
DE HISTÓRIA DO ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA, 3., 1995.
Anais... 1995. p. 398-403.
MERINO, E. A criança no judô federado. Revista Perfil, n. 2, p. 14-18,
1998.
PICCOLO, V. L. N. (Org.). Pedagogia dos esportes. Campinas: Papirus,
1999.
________________________
MANIFESTAÇÕES ALTERNATIVAS DA CULTURA ESPORTIVA
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Discussão das manifestações da cultura esportiva que representam determinados segmentos sociais. Os esportes radicais, os esportes de aventura.
Vinculação dessas manifestações aos interesses políticos e econômicos e
estabelecimento das relações com a produção da cultura. A cultura esportiva alternativa no contexto da Educação Física escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUHNS, H. T. Viagens à natureza: turismo, cultura e meio ambiente.
Campinas: Papirus, 1997.
COSTA, V. L. M. Esportes de aventura e risco na montanha: um mergulho
no imaginário. São Paulo: Manole, 2000.
SERRANO, C. M. T. Para uma arquealogia das práticas das viagens e esportes na natureza no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA
DO ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA, 3., 1995. Anais... 1995. p.
81-88.
UVINHA, R. R. Juventude, lazer e esportes radicais. São Paulo: Manole,
2001.
________________________
PEDAGOGIA DA DANÇA ESCOLAR
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Estudo do caráter educativo da dança sobre os diferentes aspectos (cogni20
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
tivo, afetivo, motor e social) do desenvolvimento humano nas diferentes
faixas etárias aplicadas a realidade escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
KUNZ, M. C. S. Ensinando a dança através da improvisação. Motrivivência, ano V, n. 5, 6 e 7, p. 166-169, dez. 1994.
LABAN, R. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990.
MARQUES, I. Dança educativa: textos e contextos, São Paulo: Cortez,
2001.
MARQUES, I. Dançando na escola, São Paulo: Cortez, 2003.
OSSONA, P. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988.
RANGEL, N. B. C. Dança, educação e Educação Física: propostas de ensino da dança e o universo da Educação Física. Jundiaí, SP: Fountoura,
2002.
SARAIVA, M. C.; FIAMONCINI, L. Unidade 3: Dança na escola, a criação
e a co-educação em pauta. In: KUNZ, E. Didática: Educação Física 1. Ijuí,
RS: Unijuí, 1998. p. 95-120.
________________________
PEDAGOGIA DAS LUTAS / ARTES MARCIAIS
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Estudo das metodologias específicas aplicadas ao ensino de lutas, enquanto elemento da cultura corporal; estimulando a reflexão sobre sua
prática e a relação entre seus processos históricos de desenvolvimento e
a dinâmica social, com vistas à sua aplicabilidade no âmbito da Educação
Física. As lutas/artes marciais na integração da escola-comunidade e a
intervenção educativa. O papel social e cultural das lutas/artes marciais
na escola e na sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FEDERAÇÃO PAULISTA DE JUDÔ, Recursos pedagógicos para o ensino
do Judô. São Paulo: FPJ, 1999.
OLIVEIRA, Osvaldo M. Karatê interestilos. Editora Século XX., 1996.
SILVA, G. O. Capoeira: do engenho a Universidade. São Paulo: O Autor,
1993.
PAULA, Geraldo Filberto de. Karatê: Esportes: Tática & Estratégia. São
Paulo: Ibrasa, 1996.
REIS, V. de S. Negros e brancos no jogo da capoeira: a reinvenção da tradição.Dissertação de mestrado. São Paulo, 1993.
SANTOS, L S. Capoeira: Uma expressão antropológica da cultura brasileira. Maringá: Programa de pós-graduação em Geografia – UEM, 2000.
14.4. Conhecimento Técnico-Instrumental
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA HUMANA E CINESIOLOGIA APLICADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA
21
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Estudo dos conceitos anatômicos e cinesiológicos do corpo humano. Estrutura orgânica e funcional com ênfase no aparelho locomotor e os sistemas nervoso central e periférico. Análise das articulaçoes do quadril,
joelho, tornozelo, ombro e cotovelo e coluna vertebral. Princípios cinesiológicos que interferem com o movimento humano
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DANGELO, J. G, FATTINI, C. A – Anatomia Humana Básica. 2. ed., São
Paulo: editora Atheneu, 2000.
JACOB, Sam Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2003
DELAVIER: Guia dos Movimentos de Musculação. editora Manole, 2000.
GARDNER, W.D, Anatomia do Corpo Humano ed. Atheneu SP
HALL, S. J. Biomecânica Básica. Guanabara Koogan: 2000.
HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. editora Manole, 1999.
PLATZER, W. LEONHARDT, H.; KHALE, W. Atlas de Anatomia Humana – Aparelho de Movimento. editora Atheneu 2000.
WEINECK, J. Anatomia Aplicada ao Esporte. Editora Manole, 1990.
________________________
FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS APLICADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Estudo da relação da biologia com a Educação Física através do conteúdo
relacionado a composição química dos sistemas vivos; estrutura e funcionamento das células; obtenção de energia pela célula e a transferência de
energia para o corpo; síntese de proteínas pela célula e a relação com a
nutrição corporal; células do sangue e o transporte de gases; tecidos ósseos, musculares e nervosos e a relação com o movimento humano. Biologia
educacional e da Educação Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 5. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1991.
JUNQUEIRA, L.C.; & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1997.
MARZZOCO A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1999.
SAMPAIO, E. S. Biologia Aplicada à Educação Física. Ponta Grossa: UEPG,
1997.
MAUGHAN, R. Bioquímica do exercício e do treinamento. São Paulo: Manole, 2000.
________________________
22
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
FUNDAMENTOS FISIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 600 horas
EMENTA
Estudo das fontes de energia humana e dos efeitos dos exercícios físicos
sobre os diversos sistemas orgânicos nas diferentes faixas etárias. Pretende-se estudar, também, a ação dos exercícios nas doenças crônicas e degenerativas, como por exemplo, diabetes, obesidade e cardiopatias. Contextualização da fisiologia do exercício na Educação Física escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FOSS M.L.; KETEYIAN S.J. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 6
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
GUYTON, A. Fisiologia humana. (Tradução: Charles Alfred Esberard) 6ª
edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A. 1988.
McARDLE W. D.; KATCH F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício:
energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2004.
MATHEWS, D.K.; FOX, E.L. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos
Desportos. Interamericana, 2000.
POLLOCK, M.L.; WILMORE, J.H.; FOX III, S.M. Exercício na Saúde e na
Doença - Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação. Rio de Janeiro: Médica Científica Limitada, 1986.
POWERS, S.K.; HOWLEY, E.T. Fisiologia do Exercício: teoria a aplicação
ao condicionamento e ao desempenho. 3 ed. São Paulo; Rio de Janeiro:
Manole LTDA., 2000.
________________________
PROGRAMAS DE APTIDÃO FÍSICA APLICADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Conceitos e orientações gerais de aptidão física e exercício, desenvolvimento de capacidades físico-motoras, programas de aptidão física aplicados à Educação Física escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBANTI, V J. Aptidão Física: um convite à saúde. São Paulo, Manole,
1990.
BARBANTI, V. J. Treinamento Físico Bases Científicas. São Paulo, CLR
Brasileiro, 1986
DARTAGNAN P. G. JOANA R. P. Exercício Físico na promoção da Saúde. Midiograf, Londrina, 1995;
POLLOCK, M.L., WILMORE, I. H., FOX, S. M. – Exercícios na Saúde e na
doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro, Editora Medsi, 94;
LEITE, P. F. – Aptidão Esporte e Saúde. 1ª edição, Belo Horizonte, MG,
Santa Edwiges, 95, 224p.;
23
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
________________________
MEDIDAS E AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Disciplina que estuda os fundamentos morfológicos da Biometria e as
modalidades de avaliação e mensuração de medidas em Educação Física.
Estuda, também, os processos de avaliação, administração, interpretação
e análise dos resultados de testes aplicados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAÚJO, C. G. S. Manual de teste de esforço. Rio de Janeiro. Ao Livro
Técnico. 1984.
COSTA, R. F. da. Composição corporal – teoria e prática da avaliação. Barueri. Editora Manole Ltda. 2001.
FERNANDES FILHO, J. A prática da avaliação física. Rio de Janeiro. Shape. 1999.
GUISELINI, M. A. Total fitness: força, resistência e flexibilidade. São Paulo. Phorte Ed. 2001. .
GUISELINI, M. A. Qualidade de vida: um programa prático para um corpo saudável. São Paulo. Gente. 1996.
HOWLEY, E. T. Manual do instrutor de condicionamento físico para a
saúde. Porto Alegre. Artes Médicas Sul. 2000.
ROCHA, P. E. C. P. da. Medidas e avaliação em ciências do esporte. Rio
de Janeiro. Sprint. 2000.
________________________
PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DE HABILIDADES MOTORAS
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Estudo do fenômeno da aprendizagem de habilidades motoras preocupando-se em compreender como os alunos adquirem os movimentos
determinados culturalmente. Estratégias para o planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo ensino-aprendizagem de habilidades
motoras no contexto da Educação Física escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SCHMIDT, R.A. Aprendizagem e performance motora: dos princípios à
prática. São Paulo: Movimento, 2001.
MAGILL, R.A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. 2. ed. São
Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2001.
________________________
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MOTOR HUMANO
Carga Horária 45 horas
24
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
EMENTA
Estudo teórico-prático que visa instrumentalizar a prática do professor
com ênfase na visão desenvolvimentista do comportamento motor humano. São discutidos os modelos teóricos de desenvolvimento motor e as
características desse desenvolvimento nas diferentes faixas etárias, especialmente as relacionadas com os níveis de escolaridade.
BLIOGRAFIA BÁSICA
BEE, H. A criança em desenvolvimento. 7a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
GALLAHUE, D. L. Compreendendo o Desenvolvimento Motor. São Paulo: Phorte, 2001
HAYWOOD, K. M. Desenvolvimento Motor ao Longo da Vida. Porto Alegre, Artmed, 2005.
________________________
EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Identificação da Educação Física como alternativa eficaz nas abordagens
relativas à saúde, entendendo a atividade física como um suporte para a
promoção da mesma. Epidemiologia das atividades físicas. Situações de
emergência e procedimento frente ao acidentado e a prevenção, identificação e primeiros cuidados com lesões em diferentes situações de Educação Física.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAGRICHEVSKY, M.; PALMA, A.; ESTEVÃO, A. (Org.). A Saúde em Debate na Educação Física. Blumenau: Edibes. 2003. 191p.
BREILH, J. Epidemiologia: economia, política e saúde. São Paulo: Unesp/
Hucitec. 1991.
CARVALHO, Y.M. Atividade física e saúde: onde está o sujeito da relação?. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 22, n. 2, p. 9-21, jan.
2001.
CARVALHO, Y.M. O “mito” da atividade física e saúde. 3.ed. São Paulo:
Hucitec. 2001.
FERREIRA, M. S. Aptidão física e saúde na Educação Física escolar: ampliando o enfoque. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 22, n. 2,
p. 41-54, jan. 2001.
LEFÈVRE, F. O medicamento como mercadoria simbólica. São Paulo,
Cortez, 1991. p.160.
LEFÈVRE, F. LEFÈVRE, A.M. Promoção de saúde: a negação da negação.
Rio de Janeiro : Vieira e Lent, 2004. (*)
LOVISOLO, H. Atividade física, educação e saúde. Rio de Janeiro: Sprint,
2000. 112 p.
PAIM, J.S.; ALMEIDA-FILHO, N. A crise da saúde pública e a utopia da
saúde coletiva. Salvador: Casa da Qualidade, 2000.
PALMA, A. Educação Física, ciência e saúde: outras perspectivas. In: XII
25
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE. Anais... Caxambú: CBCE. outubro/2001a. CD-ROM.
GARCIA, S. B. Primeiros Socorros. São Paulo: Atheneu, 2003.
SALTER, R. B. Distúrbios e lesões do Sistema músculo esquelético. 3 ed.
São Paulo: Medsi Ed. Médica científica, 2001.
________________________
EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Estudo e aplicação dos conceitos, terminologias, capacidades e necessidades da pessoa portadora de deficiência (auditiva, visual, física dentre
outras). A disciplina se propõe, também, a trabalhar em Elaboração e dinamização de programas de atividade física para essa clientela. Analisar
criticamente a inclusão da pessoa portadora de deficiência na escola e sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIANCHETTI, L.; PEREIRA, V. R. EF para deficientes auditivos: uma
abordagem pedagógica. Revista da EF/UEM, v. 5, n. 1, p. 19-25, 1994.
DAMASCENO, L. G. Natação-psicomotricidade e desenvolvimento síndrome de down. Campinas: Autores Associados, 2001. 160 p. (*)
FARIAS, G. C. Efeitos de um programa experimental da aprendizagem do
jogo de orientação “caça ao tesouro” desenvolvido mediante uma linha de
base múltipla para alunos cegos. RBCE, v. 21, n. 2/3, p. 51-55, 2000.
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. 2. ed. Campinas: Autores
Associados, [199-]. 104 p. (*)
GUTIERRES FILHO, P. Efeitos de um programa de psicomotricidade relacional, no meio aquático, para crianças com Síndrome de Down. Revista
Perfil, n. 1, p. 36-41, 1999.
KASSAR, M. C. M. Deficiência múltipla e Educação no Brasil: discurso e
silêncio na história de sujeitos. Campinas: Autores Associados, 1999. 128
p. (*)
NEGRINE, A.; MACHADO, M. L. S. A terapia da criança autista: uma
abordagem pela via corporal. Revista Perfil, n. 1, p. 86-97, 1999.
PUESCHEL, S. Síndrome de Down: guia para pais e educadores. Campinas: Papirus, 1995.
RIBAS, J. B. C. O que são pessoas deficientes. São Paulo: Nova Cultura/
Brasiliense, 1985.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de
Janeiro: WVA, 1997.
SOARES, M. A. L. Educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados, 1999. 138 p.
________________________
NUTRIÇÃO APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 45 horas
26
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
EMENTA
Natureza e Identificação dos principais nutrientes e fontes alimentares.
Mapeamento das necessidades nutricionais por grupos etários. Tipos de
alimentação. Funcionamento do metabolismo por grupos etários. Relação
atividade física, nutrição e idade escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALLSEN, P. E. ; HARRISON, J. M. ; VANCE, B. Exercício e qualidade de
vida. São Paulo: Manole, 2001
DUTRA-DE-OLIVEIRA, J. E. & MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais.
São Paulo : Sarvier,2001.
McARDLE, W.D. ; KATCH, F. I. Nutrição, exercício e saúde. 4.ed. Rio de
Janeiro : Medsi, 1.999.
McARDLE, W.D. KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição
e desempenho humano. 4.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1998.
________________________
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 45 horas
EMENTA
Estudo da organização, administração de eventos educativos, esportivos
e culturais de Educação Física na escola.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPINASSU, J. M. Planejamento macro em Educação Física e desportos.
São Paulo: Ibrasa, 1985.
CESCA, C. G. G. Organização de Eventos – Manual para planejamento e
execução. 3a. ed. São Paulo: Summus, 1997.
DAIUTO, M. Organização de competições esportivas. São Paulo: Hemus,1991.
GARBER, Peter R. e LOPER, Mark S. 101 Segredos para ser um Supervisor
bem sucedido. São Paulo: Futura, 1998.
GIACAGLIA, M. C. Organização de Eventos – Teoria e Prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
14.5. Conhecimento Didático-Pedagógico
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Caracterização de diferentes abordagens da Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem e suas contribuições para o contexto de ensino.
Caracterização de variáveis individuais, motivacionais, sociais e culturais
que interferem em diferentes aspectos do desenvolvimento e na aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
27
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Coll, C.; Marchesi, A.; Palácios, J. Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia evolutiva. v. 1. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Fávero, M. H. (2005). Psicologia e conhecimento: Subsídios da psicologia
do desenvolvimento para a análise de ensinar e aprender. Brasília: Editora UnB, 2005.
Fonseca, V. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
Galvão, I. Henri Wallom: Uma concepção dialética do desenvolvimento
infantil. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
HAASE, V G.. Psicologia do desenvolvimento. Belo Horizonte: Health,
2001.
HANDAN, A. C. Introdução a psicologia do desenvolvimento. Campo
Grande: Solivros, 1998.
Oliveira, M. K. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento: Um processo
sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
Rego, T. C. Vygostky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação.17.
ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, D. M. S. de. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes,2001.
FERREIRO, E. Atualidade de Jean Piaget. Porto Alegre: Artmed, 2001.
GALVÃO, I. Henri Wallon. Petrópolis: Vozes, 2002.
GARNIER, C. Após Vygotsky e Piaget. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Montangero, j. Piaget ou a inteligência em evolução. Porto Alegre: Artmed, 1998.
PALANGANA, I. C. Desenvolvimento & aprendizagem em Piaget e
Vygotsky. Plexus Editora, 1998.
TAILLE, I. de La; DANTAS, H.; OLIVEIRA M. K. de. Piaget, Vygotsky e
Wallon. São Paulo:
Summus, 1992.
Weinberg, R. S., & Gould, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do
exercício. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
________________________
DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Diferenças entre educação, instrução e ensino. As diferentes concepções
de educação. O enfoque da didática na educação atual. A visão histórica
da didática. Principais tendências. A didática como atividade pedagógica.
A didática e a formação profissional do professor. O processo de ensinoaprendizagem. A estruturação do trabalho docente. A relação professor X
aluno. A relação de ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FONTANA, R. A. C. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas:
Autores Associados, 1996. 176 p.
GADOTTI, M. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993.
28
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
______. Pedagogia da práxis. 2. ed. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo
Freire, 1998.
GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia
crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. Ijuí, RS: Unijui, 1994.
LIBANEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.
MASETTO, M. J. Didática. São Paulo: FTD, 1994.
PICCOLO, V. L. N. Educação Física escolar: ser...ou não ter? Campinas:
UNICAMP, 1993.
SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade/
método no processo pedagógico. 3. ed. Campinas: Autores Associados,
2000. 176 p.
TAFFAREL, C. N. Z. As propostas pedagógicas e a sua aplicação na realidade escolar. In: ENCONTRO FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR, 4., 2000, Niterói. Anais... Niterói: UFF/DEFD, 2000. p. 149180.
VAGO, T. M. Intervenção e conhecimento na escola: por uma cultura escolar de Educação Física. In: GOELLNER, S. V. (Org.) Educação Física/
Ciências do Esporte: intervenção e conhecimento. [S.l.: s.n.], 1999. p. 1736.
________________________
PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Fundamentação interdisciplinar da educação infantil e primeiro ciclo do
ensino fundamental: análise e prática pedagógica. A estrutura da educação pré-escolar e das primeiras séries do ensino fundamental: organização
e planejamento. Concepções pedagógicas da criança. Atividades psicomotoras de interação e socialização infantil no âmbito escolar. Atividades
formativas e lúdicas no desenvolvimento dos aspectos: cognitivo, motor,
afetivo e social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BROTTO, F. Os Jogos cooperativos: se o importante é competir o fundamental é cooperar. Santos: Renovado, 1997.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1997.
GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO UFPE-UFSM. Visão didática da
Educação Física: análises críticas e exemplos práticos de aulas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991.
SACRISTÁN, J. G. e GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre/RS: Artes médicas, 1998.
________________________
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO PRIMEIRO CICLO DO ENSINO FUDAMENTAL
29
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Carga Horária 200 horas
EMENTA
Estágio supervisionado em escolas públicas ou privadas do ensino infantil: pré-escola e da 1a a 4a séries do ensino fundamental. Integração do
aluno com a realidade social, econômica e profissional na sua área de intervenção de Educação Física.
________________________
PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Estudo interdisciplinar dos princípios, métodos e conteúdos vinculados
pela Educação Física no ensino fundamental. Planejamento e avaliação
interdisciplinar nas aulas de Educação Física . Elementos pedagógicos do
ensino fundamental caracterização e componentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO UFPE-UFSM. Visão didática da
Educação Física: análises críticas e exemplos práticos de aulas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991.
KUNZ, Elenor. Transformações didático-pedagógicas do esporte. Ijuí:
Unijuí, 1994.
SACRISTÁN, J. G. e GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, capítulo 1, p. 13-26, 1998.
________________________
PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO
Carga Horária 60 horas
EMENTA
Estudo interdisciplinar dos princípios, métodos e conteúdos vinculados
pela Educação Física no ensino médio. Planejamento e avaliação interdisciplinar nas aulas de Educação Física . Elementos pedagógicos do ensino
médio caracterização e componentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física.
São Paulo: Cortez, 1992.
KUNZ, E. Transformações didático-pedagógicas do esporte. 3. ed. Ijuí, RS:
Unijuí, 2000.
MACEDO, L. Para uma visão construtivista do erro no contexto escolar.
In: ______. Ensaios construtivistas. 3. ed. São Paulo: Casa dos Psicólogos,
1994. (*)
MARTINS, A. S. e col. Formação humana e tarefa educacional nos novos
tempos: uma nova proposta pedagógica para a Educação Física Escolar?
In: ENEFE, 4., 2000, Niterói. Anais... Niterói, 2000.
30
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
REZ, J. S. P. (Org.). Educação Física escolar: contribuições à formação profissional. Ijuí, RS: Unijuí, 1997.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. A prática pedagógica: Educação Física: 1º
Grau: 5ª a 8ª séries. São Paulo: SE/CENP, 1995. v. 2. (*)
________________________
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO SEGUNDO CICLO DA EDUCAÇÃO
FUNDAMENTAL E NO ENSINO MÉDIO
Carga Horária 200 horas
EMENTA
Este estágio supervisionado será realizado em escolas da rede pública e
privada do ensino fundamental (5a a 8a séries do ensino fundamental) e
do ensino médio. Estabelecimento da integração do aluno com a realidade social, econômica e profissional na sua área de intervenção.
15. Referencial Teórico para a Implantação do Curso de Educação Física da UAB
As tecnologias digitais e emergência da Internet possibilitaram o
surgimento de novos modelos pedagógicos de ensino em todos os níveis
educacionais. Entre esses, encontram-se várias modalidades do ensino
colaborativo on-line.
Recentemente, os métodos pedagógicos colaborativos começaram a
ser mais amplamente utilizados, na educação básica (Sharan, Y., & Sharan, 1992; S., Johnson, D. W., & Johnson, R.,1994; Slavin, R., Teles, L.,
1993). Com o advento da Web, estes modelos passaram a ser utilizados
via Internet e também na educação superior (Harasim, Hiltz, Teles, Turoff, 1995; Moraes, 2000; Santos (org.) 2003). Vários modelos colaborativos
on-line foram identificados e são utilizados, entre eles a colaboração voluntária, a colaboração estruturada e a colaboração em tarefas, a formação
de comunidades de interesse mútuo, dentre outros.
Nesse contexto, a aprendizagem colaborativa é compreendida como
um processo onde os indivíduos trabalham em grupos estruturados online, produzem conhecimento pelo intercâmbio mútuo de experiências,
informações, por meio da execução de tarefas educativas. A aprendizagem colaborativa on-line é a associação entre o trabalho individual e o
coletivo, com a formação de pequenos grupos de 5 a 10 participantes, que
podem ser parte de um grupo maior de 50 a 150 ou mais estudantes.
O avanço dos modelos colaborativos on-line em larga escala está
limitado por dois fatores:
• o design dos ambientes on-line tem sido elaborado só para pequenos
grupos;
• os sistemas de software existentes não operam com grande número de
usuários para trabalho de grupo devido às limitações existentes de falta
de ferramentas avançadas de apoio a estudantes e professores.
Alguns experimentos com programas em larga escala utilizando modelos colaborativos foram experimentados na Inglaterra, principalmente
31
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
através do trabalho da Open University. Outros experimentos também
se deram na Escandinávia. Entretanto, nos modelos colaborativos utilizados não houve supervisão do professor o que reduziu substancialmente a
qualidade da colaboração (Alexander, 2000). Em outros casos, o trabalho
colaborativo era opcional e os cursos enfatizavam o trabalho individual e
autônomo. A colaboração voluntária e não-estruturada interferiu no sucesso da colaboração on-line, tal como a conhecemos implementada em
pequena escala (Thorpe, 2000).
Na área do ensino colaborativo isto se expressa em termos da necessidade de novas ferramentas que facilitem colaboração para a criação,
gerenciamento e avaliação do trabalho de grupos, tanto para o professor
como para o estudante.
Algumas das ferramentas que podem facilitar o trabalho do professor são:
• Criação de grupos automatizada baseada no perfil do estudante. O professor seleciona o tamanho e tipo de grupo, duração da tarefa e pede ao
sistema pra criar grupos usando critérios específicos a serem escolhidos
de um menu: localização geográfica, área de trabalho, faixa etária, interesses comuns, pré-requisitos etc.
• Gerenciamento do trabalho de grupos: quem trabalha mais, quem não
colabora tanto, como está avançando a tarefa do grupo;
• Ferramentas que organizem as tarefas do trabalho do grupo e duração
das mesmas e concorra para a realização de avaliações individual e de
grupo;
• Ferramentas que organizem as tarefas do trabalho do grupo e duração
das mesmas avaliações individual e de grupo;
• Monitoramento baseado em estatísticas;
• Buscas qualitativas e quantitativas de temáticas e contribuições temáticas, por aluno/grupo.
• Ferramentas para intensificar e dar suporte ao trabalho colaborativo entre os estudantes, com apoio do professores/monitores:
• Espaços de convivência relacional e produção coletiva ancorados na linguagem e na interação dialógica;
• Espaços de publicação da produção individual com abertura para visitação e contribuições pelos colegas;
• Espaços lúdicos de exploração e espaços organizados de busca e consulta
para alunos da Educação Básica, Ensino Fundamental, Médio e Superior;
• Reminders de tarefas a serem feitas;
• Acesso à informação sobre o trabalho dos outros grupos: numero de
pessoas, mensagens escritas;
• Sumários regulares do trabalho;
• Participação de cada participante do grupo, visualizado por todos;
• Avaliação do grupo permitindo a cada participante entrar com uma nota
e o sistema gerar a média;
• O tipo de ferramenta assim como a funcionalidade de cada uma parte
do projeto, na sua primeira fase, quando os educadores e engenheiros de
software irão elaborar a lista e as especificações necessárias;
Quando o professor é responsável por grupos de 200 ou mais estudantes, a qualidade do ensino-aprendizagem colaborativo tende então a
declinar por não haver ferramentas de apoio ao professor no gerencia32
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
mento de grupos maiores;
É, portanto, de particular relevância tanto a utilização de modelos
pedagógicos para o ensino-aprendizagem online que facilitem a colaboração em larga escala, assim como o uso de inovadoras ferramentas de
software, para responder às demandas educacionais do momento.
Nessa modalidade de Ensino os Tutores ocupam um papel importante, atuam como um elo entre os estudantes e a instituição. Cumprem
o papel de facilitadores da aprendizagem, esclarecendo dúvidas, reforçando a aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes para a
equipe e principalmente na motivação.
Os tutores serão escolhidos por processo seletivo que deverá seguir
os requisitos para ocupação da função.
• ter, no mínimo, graduação na área e experiência didático-pedagógica
para realizar a capacitação prevista, ter dedicação de carga horária compatível com seu contrato, incluindo possíveis atividades inerentes à tutoria fora do seu horário normal de trabalho; ter facilidade de comunicação;
ter conhecimentos básicos de informática; participar de cursos de formação.
Por fim, menciona-se a qualidade e funcionalidade dos ambientes virtuais de aprendizagem que oferecem uma base de dados sobre o
desempenho dos alunos contendo informações impossíveis de se obter
em atividades presenciais convencionais. Esses dados são extremamente
úteis ao professor para a condução, evolução de seu curso e retomada de
conteúdos que não foram compreendidos pelos alunos. Essa complementaridade de recursos de feedback entre educação presencial e virtual é
mais um reforço a favor da convergência entre as mesmas.
16. Modelo de Educação a Distância a ser Adotado no Curso
de Educação Física
A expansão significativa de vagas e a garantia de um ensino de alta
qualidade indicam assim a necessidade de um projeto institucional de
graduação a distancia que visa o conhecimento e utilização de ferramentas pedagógicas de software de SGC (Sistemas Gerenciadores de Conteúdo) também conhecidos como LMS.
Desde 2005, a UnB tem implantado o software Moodle como recurso
de apoio pedagógico ao trabalho docente nos cursos presenciais. Hoje, a
UnB já conta com uma comunidade virtual de aproximadamente 24.000
usuários do Moodle, contendo mais de 1.000 disciplinas já criadas e em
funcionamento e 800 professores atuando.
Na busca de um modelo de ensino aprendizagem inovador a UnB
pretende desenvolver e utilizar, prioritariamente, tecnologias Web. visando atender à crescente demanda de acesso ao ensino superior.
A UAB propõe um modelo de EAD que assegure a ampliação da
oferta educativa e o acesso do estudante. Nesse modelo o ambiente virtual de aprendizagem Moodle funcionará como o meio básico de interação
entre professor-aluno, aluno-aluno e aluno-conteúdo, atendendo a distintos perfis de alunado.
Esse Projeto Pedagógico adota os princípios de que as ferramentas
e instrumentos disponibilizados pelas TICs não devem esquecer ou rele33
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
gar a segundo plano o protagonísmo do estudante, assim, neste Projeto
tudo foi planejado, elaborado, sintetizado com um único objetivo: buscar
novas alternativas no processo ensino aprendizagem.
Para Litwin,
(2001, p. 10) “a tecnologia, posta a disposição dos estudantes, tem por
objetivo desenvolver as possibilidades individuais, tanto cognitivas como
estéticas, através das múltiplas utilizações que o docente pode realizar,
nos espaços de interação grupal”.
No modelo proposto de educação aberta e virtual serão incentivados
os estudos autônomos durante o curso. Estes acontecerão de forma paralela a transmissão e promoção de uma série de valores e atitudes consideradas socialmente coerentes com as necessidades atuais dos educandos.
A Universidade Aberta do Brasil irá estimular à realização de pesquisas na área de educação a distância mediante o pagamento de bolsas
de pesquisa aos envolvidos no processo. Desta forma, serão desenvolvidos estudos sobre os modelos pedagógicos utilizados, sobretudo aqueles
bem sucedidos. No aspecto do desenvolvimento os resultados apontarão,
certamente, para a novas necessidades e para a modularização e customização dos sistemas já disponíveis. Os resultados da pesquisa serão publicados e poderão assim contribuir para a discussão de uma nova pedagogia, bem como para a descoberta de uma outra qualidade em educação
garantindo, ainda a ampliação do acesso à educação superior no nosso
país.
17. Concepção de Aprendizagem
Para a execução deste projeto, adotar-se á concepção construtivista,
a partir das teorias de Jean Piaget e Vygotsky. O construtivismo procura
demonstrar que a aprendizagem começa com uma dificuldade/problema e com a necessidade de resolvê-la. Ao perceber essas dificuldades, o
próprio aluno desencadeia um movimento de busca de novas soluções no
mundo externo. Dentro da concepção construtivista, é essencial que os
alunos desenvolvam a flexibilidade operatória de seus esquemas mentais
e não um repertório de respostas aprendidas.
No Construtivismo, o aprendiz passa de uma situação de receptor
passivo e, numa nova postura de busca participativa e reflexiva, constrói
seu conhecimento a partir do contato, da interação com os mais variados
objetos e possibilidades de novos conhecimentos.
A mediação pedagógica tem um papel primordial no processo de
ensino-aprendizagem apoiado em recursos tecnológicos. A Educação a
Distância se torna mais eficiente quando aliada às teorias pedagógicas,
como o construtivismo, onde o conhecimento não é repassado, mas sim
construído a partir das experiências individuais trocadas pelo aluno com
o grupo.
O aprendiz, numa proposta de EAD, interage com o assunto focalizado observando, analisando, levantando hipóteses, aplicando estratégias, que poderão confirmar ou não as hipóteses levantadas. Assim, partindo do encadeamento de idéias e das inferências realizadas, maior será
a capacidade do aprendiz em comparar, contrastar, verificar e concluir.
O aluno possui potencial para agir de forma ativa na construção de
seu processo de aprendizagem; não é apenas alguém que recebe informa34
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
ções, mas que as processa e as transforma em conhecimentos, alguém que
indaga, critica e busca respostas constantes aos questionamentos que lhe
são levantados. Cabe ao professor instigá-lo, desafiando, mobilizando,
questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo
assim uma reelaboração das hipóteses levantadas.
De acordo com estes princípios, o ambiente de aprendizagem deve
propiciar a interação entre professor-aluno-tutor e aluno-aluno de forma
ativa, crítica e participativa.
A concepção construtivista poderá melhor adequar-se à consecução
deste projeto, uma vez que eles exercem atribuições que requerem, constantemente, a busca de indagações, da construção de opiniões e da elaboração de pesquisas.
Assim, o aluno do ensino a distância, apoiado pelo tutor, seguirá ao
seu ritmo próprio e entenderá que se aprende é fazendo. Esta concepção
em articulação com os recursos das tecnologias nos permite criar um Projeto Pedagógico calcado nos objetivos educacionais descritos a seguir:
• Conciliar a extensão da informação curricular e a variedade de fontes
de acesso na web com o aprofundamento da sua compreensão em espaços
menos rígidos e menos engessados;
• Selecionar as informações mais significativas e integrá-las à vida do estudante;
• Incentivar a cooperação para vencer os desafios do hoje e do amanhã;
• Incentivar a autonomia e autoria como metas a serem alcançadas;
• Proporcionar Grupos cooperativos como estratégia didática;
• Adotar perspectiva construcionista, com ênfase na produtividade do
aluno, no aproveitamento de seu conhecimento anterior e na troca de experiências como elemento dinamizador da aprendizagem;
• Promover a interação entre as pessoas, em ambiente virtual;
• Propiciar a troca de experiências entre os integrantes do curso;
18. Estrutura do Curso
No desenvolvimento do curso serão realizados encontros presenciais e seminários temáticos, estudos a distância e avaliações.
Em cada semestre será proposto um tema de pesquisa relacionado
às áreas estudadas com o objetivo de aprofundamento de conteúdo e a
garantia da relação teoria e prática, sendo que o estudante o desenvolverá
concomitantemente aos estudos do semestre. Os temas serão definidos
pelos professores responsáveis pela oferta da disciplina.
Os momentos presenciais vão permitir também atividades culturais
e de socialização entre estudantes, professores e tutores.
O estudo a distância será realizado pelo estudante por meio de leituras individuais e coletivas, da participação nas videoconferências, na
interação com o sistema de acompanhamento e também pela realização
de atividades, individuais e coletivas no ambiente virtual de aprendizagem, Moodle.
Para os cursos de graduação a distancia é exigido a realização de
encontros presenciais para avaliação dos alunos de acordo com o Decreto
6.522/05. Conforme artigo do Decreto 5.622/2005, (19/12/2005), prevê-se
uma a obrigatoriedade de momentos presenciais para:
35
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
I- avaliações de estudantes;
II- estágios obrigatórios;
III- defesa de trabalhos de conclusão de curso; e
IV- atividades relacionadas a laboratórios de ensino.
19. Sistema de Comunicação
19.1. Sistema de Acompanhamento ao Estudante a Distância
Segundo Maria Luiza Belloni (2001,P.54-55) “a integração das tecnologias de informação e comunicação aos processos educacionais é antes
de mais nada, uma questão política: os processos de socialização dependem das escolhas políticas da sociedade” (...) “a integração das inovações
tecnológicas vai depender então da concepção de educação das novas gerações que fundamenta as ações políticas do setor.”
Esta afirmação de Belloni nos leva a refletir sobre a importância do
processo educacional que vai desencadear a partir da integração dos novos meios, como é o caso deste curso.
Desta forma, o desenvolvimento metodológico deverá ultrapassar
a mera inserção das técnicas e a partir delas promover um verdadeiro
processo de emancipação. Acreditamos ser esta, a grande questão que devemos buscar e que corresponde a mesma trazida por Belloni ( 2001,P.5455):
“Como formar o cidadão frente à influência avassaladora das mídias
e no quadro de uma cultura pós-moderna fragmentada e fragmentadora? Qual o papel da “instituição escolar” (inserção nossa) neste processo?
Quem educará?
Portanto, a metodologia escolhida para este curso vai levar em conta
primeiramente, o contexto educativo, para então determinar como poderemos buscá-lo de forma eficaz.
A educação a distância que, paradoxalmente, impõe interlocução permanente e assim proximidade pelo diálogo, traz a possibilidade de uma
adoção de tempo oposto à lógica do tempo da modernidade, em direção
a um tempo da escola que permita, acompanhando Passos (1998:458), “a
desconstituição da seriação, o que implicaria a dispensa de classificações,
o fim do etapismo, da hierarquia, da pressuposta superioridade intrínseca
de um tempo único, que negando alteridades, se põe como o melhor” (in
projeto Pedagógico da UFMT)
Considerando nossa posição de privilegiar sempre o processo educacional descreveremos a seguir a metodologia empregada para este curso , levando em conta as particularidades da UnB no que diz respeito ao
emprego dos meios para a EaD.
Para o desenvolvimento do Curso de Educação Física é necessário
o estabelecimento de uma rede de comunicação que possibilite a ligação
dos vários pólos regionais onde será oferecido o curso. Para tanto, é imprescindível a organização de estrutura física, pedagógica e acadêmica no
UnB, com a garantia de:
• Manutenção de equipe multidisciplinar para orientação nas diferentes
áreas do saber que compõem o curso;
36
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
• Definição de coordenador geral do Curso, que apoiado pelos integrantes do Curso, vão se responsabilizar pelo acompanhamento do curso tanto administrativa como pedagogicamente;
• Manutenção de núcleos tecnológicos na UnB e nos pólos que dêem suporte à rede comunicacional prevista para o curso;
• Organização de um sistema comunicacional entre os diferentes pólos e
a coordenação do Curso;
• Formação permanente da equipe de gestão do curso.
Por meio do Sistema de Acompanhamento cada estudante receberá
retorno individualizado sobre o seu desempenho, que será disponibilizado no Moodle, bem como orientações e trocas de informações complementares relativas aos conteúdos abordados em exercícios desenvolvidos,
principalmente aqueles que tenham sido respondidos de forma incorreta,
propiciando-se novas elaborações e encaminhamentos de reavaliação.
Por meio da tutoria é possível garantir o processo de interlocução
necessário a qualquer projeto educativo.
O sistema de comunicação será constituído pela ação integrada de
diferentes profissionais, que buscam contribuir para o sucesso dos cursos
a distância visando principalmente o acompanhamento da aprendizagem
dos estudantes nos cursos.
O sistema de comunicação é composto por professores com experiência em coordenação pedagógica, responsáveis pelo planejamento do
desenho instrucional dos cursos e pela criação e implementação de meios
que facilitem e estimulem a aprendizagem dos estudantes. Conta com
uma equipe de professores pesquisadores, formado por profissionais das
várias áreas, que são responsáveis:
• pelo acompanhamento dos processos didático-pedagógicos dos cursos
de EaD;
• pela formação de educandos para o estudo a distância;
• pelo desenvolvimento de pesquisa e produção científica na área de
EaD.
Para o acompanhamento da aprendizagem dos estudantes o sistema
de comunicação conta com Professores supervisor e Tutores a distância.
O Professor-supervisor dos tutores - trabalha diretamente com os
tutores auxiliando-os nas atividades de rotina. Disponibiliza o feedback
sobre o desenvolvimento do curso, buscando proporcionar a reflexão em
equipe sobre os processos pedagógicos e administrativos, e com isso, viabilizar novas estratégias de ensino-aprendizagem.
Os Tutores ocupam um papel importante no sistema de comunicação, atuam como um elo de ligação entre os estudantes e a instituição.
Cumprem o papel de facilitadores da aprendizagem, esclarecendo dúvidas, reforçando a aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes para a equipe e principalmente na motivação.
O acompanhamento ao estudante se dará em vários níveis, a saber:
• Pelo Professor-supervisor
• Pelos Tutores – a distância
• Pelos Tutores – presenciais
• Pela Supervisão do Curso
• Pelo Coordenador de Pólo
37
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
• Pelo Coordenador do Curso
Os tutores serão escolhidos por processo seletivo, que terá como critérios para o candidato à função:
• Graduado na área de conhecimento do conteúdo, ou áreas afins, com
especialização, mestrado ou doutorado, e/ou ser estudante de pós-graduação regularmente matriculado em área do curso ou áreas afins;
• Ter dedicação de carga horária compatível com seu contrato, incluindo
possíveis atividades inerentes à tutoria fora do seu horário normal de trabalho;
• Ter facilidade de comunicação;
• Ter conhecimentos básicos de informática;
• Participar de Cursos de Formação
Após a seleção, os candidatos devem participar do processo de formação que supõe a participação em um curso sobre EAD, a participação
de grupos de estudo sobre o material didático do curso e questões relativas ao processo de orientação. Todos os tutores serão certificados ao final
do Curso.
Juntamente com o professor-supervisor de conteúdo da Disciplina,
cada equipe de tutores se responsabilizará pelo processo de acompanhamento da vida acadêmica dos alunos em todos os níveis.
No que diz respeito à dimensão do acompanhamento e avaliação do
processo ensino-aprendizagem, são funções do tutor:
• participar dos cursos e reuniões para aprofundamento teórico relativo
aos conteúdos trabalhados nas diferentes áreas;
• realizar estudos sobre a educação a distância;
• conhecer e participar das discussões relativas à confecção e uso de material didático;
• auxiliar o aluno em seu processo de estudo; orientando-o individualmente ou em pequenos grupos;
• estimular o aluno a ampliar seu processo de leitura, extrapolando o
material didático;
• auxiliar o aluno em sua auto-avaliação;
• detectar problemas dos alunos, buscando encaminhamentos de solução;
• estimular o aluno em momentos de dificuldades para que não desista
do curso;
• participar ativamente do processo de avaliação de aprendizagem;
• relacionar-se com os demais orientadores, na busca de contribuir para o
processo de avaliação do curso.
Também são funções de tutoria:
• avaliar com base nas dificuldades apontadas pelos alunos, os materiais
didáticos utilizados no curso;
• apontar as falhas no sistema de tutoria;
• informar sobre a necessidade de apoios complementares não previstos
pelo projeto;
• mostrar problemas relativos à modalidade da EaD, a partir das observações e das críticas recebidas dos alunos;
• participar do processo de avaliação do curso.
Os tutores serão escolhidos por processo seletivo que deverá seguir
os requisitos para ocupação da função.
38
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
• ter, no mínimo, graduação na área e experiência didático-pedagógica
para realizar a capacitação prevista, ter dedicação de carga horária compatível com seu contrato, incluindo possíveis atividades inerentes à tutoria
fora do seu horário normal de trabalho; ter facilidade de comunicação; ter
conhecimentos básicos de informática; participar de Cursos de Formação
19.2. Meios Utilizados na Tutoria
Para garantir o processo de interlocução permanente e dinâmico, a
tutoria utilizará não só a rede comunicacional viabilizada pela internet,
mas também outros meios de comunicação como telefone, fax e correio,
que permitirão a todos os alunos, independentemente de suas condições
de acesso ao centro tecnológico do Pólo, contar com apoio e informações
relativas ao curso.
A comunicação será realizada nas formas de contato aluno-especialista, aluno-tutor e aluno-aluno, por meio da Internet, do telefone, fax e
correio.
Os recursos da Internet serão empregados para disseminar informações sobre o curso, abrigar funções de apoio ao estudo, proporcionar acesso ao correio eletrônico, fóruns e “chats ”¹, além de trabalhos cooperativos
entre os alunos.
O “Ambiente Virtual de Aprendizagem” – Moodle terá um site específico organizado especificamente para este curso. Toda a comunicação
e divulgação vai contar com o auxilio da Internet, do telefone (0800), Correio Postal e fax.
A videoconferência também poderá ser utilizada como ferramenta
para a interlocução professor-aluno-tutor.
20. Recursos Educacionais: Tecnologias Aplicadas ao Ensino
A proposta de estruturação dos materiais didáticos tem como base
o princípio de que são recursos utilizados por todos os envolvidos no
processo educacional. Em se tratando deste curso à distância, os materiais
se transformam em importantes canais de comunicação entre estudantes,
professores, tutores, a partir das diretrizes e princípios da proposta político-pedagógica do curso. Por isso, a necessidade de serem dimensionados,
respeitando as especificidades inerentes à realidade de acesso do públicoalvo a esta modalidade de educação.
________________________
¹
Poderão ser realizados “chats” por temas ou unidades em horários alternados sempre comunicados com antecedência de pelo menos 03 dias úteis aos
estudantes. O s Chats entre especialistas e alunos serão mediados pelos tutores
que farão a triagem das perguntas. Os Fóruns vão ser temáticos e permanentes
por disciplinas. Os conteúdos serão interativos.
39
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
“O material didático, qualquer que seja a sua natureza, é desprovido de um sentido próprio. Seu uso racional e estratégico depende da formatação, de uma contextualização prévia por parte do formador, que deve determinar o momento e a
intensidade de seu emprego, os objetivos e as metas a serem atingidas, quantificar
e qualificar o seu uso. Em se tratando de um meio impresso (...), um meio audiovisual (...), de um recurso natural (...) ou de um recurso construído (...), o papel
do material didático é sempre relacionado com o apoio, a mediação pedagógica e
com o instrumento para instigar aprendizagens, permitindo que o aluno opere em
níveis afetivos, cognitivos e metacognitivos. Efetivamente, o material didático bem
selecionado e/ou concebido deve valorizar conhecimentos já detidos pelo aluno,
proporcionar espaços para a construção de conhecimentos novos e permitir que ele
inter-relacione conhecimentos, abstraindo-os”. (SANTOS, 1999, p. 21).
Por tudo isso, a competência profissional de uma equipe básica para
desenvolver materiais para EaD exige a inclusão e o trabalho conjunto e
integrado do professor, do especialista em EaD e da equipe de suporte, ou
seja de uma equipe multidisciplinar.
As disciplinas do Curso serão produzidas preferencialmente pelos
professores do programa. Os materiais didáticos e recursos tecnológicos
que poderão ser utilizados estão descritos a seguir.
21. Material Impresso
A proposta de estruturação do material impresso tem como objetivo superar a convencional tradição expositivo-descritiva e levar tanto o
estudante quanto o professor a construírem juntos o conhecimento. Esta
abordagem significa ir além do domínio de técnicas. Afinal, o professor é
um profissional de quem se exige muito mais que apenas seguir receitas,
guias e diretrizes, normas e formas como moldura para sua ação, pois a
partir do momento em que se assume como o protagonista de seu trabalho, passa a produzir uma certa mudança de perspectiva com relação à
atividade da qual é responsável. (FIORENTINI,2003)
É importante, dessa forma, que os materiais didáticos estejam integrados. Os autores do livro, por exemplo, devem relacionar o conteúdo
impresso com o ambiente online e com a temática das videoconferências.
Esta indicação motiva o estudante a utilizar todos os recursos disponíveis
no curso.
Num projeto que se caracterize como formativo e comprometido com
o processo de ensino/aprendizagem, como é o caso deste curso, o meio impresso assume a função de base do sistema de multimeios. Não porque seja
“o mais importante” ou porque os demais sejam prescindíveis, mas porque
ele é o único elemento de comunicação fisicamente palpável e permanente,
no sentido de pertencer ao seu usuário, mantendo-se à sua total disposição
onde, quando e quanto ele quiser.
Desta forma, poderão ser produzidos livros-texto ou adotados livros já
consagrados nas áreas, em função do programa e objetivos da disciplina.
Em caso de produção dos materiais seguir-se-á as etapas descritas a
seguir.
• Elaboração das orientações;
• Formação dos autores;
40
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
• Produção de texto pelos autores;
• Adaptação metodológica para EaD;
• Aplicação do projeto gráfico;
• Aprovação do professor;
• Diagramação;
• Correção;
• Aprovação pela comissão editorial;
• Gráfica.
Gráficos, esquemas, figuras, indicações bibliográficas obrigatórias e
complementares, sugestões de atividades, hipertextos explicativos e para
reflexão estarão presentes no material a ser produzido, conferindo-lhe caráter didático. Os textos poderão ser impressos ou poderão ser arquivos
eletrônicos em CDROM e no ambiente de aprendizagem. Os materiais
impressos serão distribuídos aos estudantes a cada encontro presencial.
O material de conteúdo teórico das Disciplinas, quando não for ofertado aos alunos do Curso na forma impressa, será disponibilizado no
ambiente virtual (Moodle) na data do início das atividades do referido
conteúdo.
22. Videoconferências
Durante o semestre deverão ser realizados encontros presenciais. Serão desenvolvidas diferentes atividades para facilitar o processo de interação entre os professores e os alunos. Semanalmente, os alunos poderão
ir ao pólo para tirar dúvidas, realizar pesquisas e estudos, trabalhos coletivos, uso do laboratório etc.
A videoconferência poderá ser utilizada pela UnB e pólos e permitirá a interação entre os estudantes situados na mesma sala remota, mas
também em inter-salas e com o professor autor da disciplina.
23. Ambiente Virtual de Aprendizagem
Possibilita aos participantes dispor de uma ampla variedade de recursos que visam criar um ambiente colaborativo entre os estudantes,
professores, coordenadores de Pólo, tutores etc.
O endereço eletrônico para acessar o ambiente virtual de aprendizagem é http://www.uab.unb.br
Para este curso o ambiente será planejado com o objetivo de integrar todas as mídias, oferecer apoio ao conteúdo impresso ou distribuído
em CDROM permitindo que, no conteúdo online, o estudante possa fazer
uma leitura hipertextual e multimídia, bem como propiciar a interatividade síncrona e assíncrona na busca da construção de uma comunidade em
rede.
A programação permite que cada tipo de usuário possa acessar de
forma independente o ambiente e os conteúdos, incluindo textos, links,
imagens, sons de acordo com a forma de comunicação estabelecida. Os
usuários cadastrados são: professor, tutor, estudante e administrador.
Cada usuário receberá um login e uma senha.
A plataforma possibilita integrar todos estes recursos em um só ambiente de aprendizagem. Vejamos alguns recursos do moodle que deve41
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
rão ser usados no curso.
Fóruns
Os fóruns são espaços de interlocução não hierarquizados, no qual os participantes opinam e expressam suas idéias, conceitos e experiências de
forma assíncrona.
Diálogos
O diálogo torna possível um método simples de comunicação entre dois
participantes da disciplina. O professor pode abrir um diálogo com um
aluno, um aluno pode abrir um diálogo com o professor, e ainda podem
existir diálogos entre dois alunos.
Testes
Os testes podem ter diferentes formatos de resposta (V ou F, escolha múltipla, valores, resposta curta, etc.) e é possível, entre outras coisas, escolher
aleatoriamente perguntas, corrigir automaticamente respostas e exportar
os dados para Excel. O criador tem apenas de construir a base de dados
de perguntas e respostas. É ainda possível importar questões de ficheiros
txt seguindo algumas regras.
Trabalhos
Os Trabalhos permitem ao professor classificar e comentar na página materiais submetidos pelos alunos, ou actividades ‘offline’ como por exemplo apresentações. As notas são do conhecimento do próprio aluno e o
professor pode exportar para Excel os resultados.
Wikis
O Wiki, para quem não conhece a Wikipedia, torna possível a construção
de um texto (com elementos multimédia) com vários participantes, onde
cada um dá o seu contributo e/ou revê o texto. É sempre possível aceder
às várias versões do documento e verificar diferenças entre versões.
Glossários
O glossário permite aos participantes da disciplina criar dicionários de
termos relacionados com a disciplina, bases de dados documentais ou de
ficheiros, galerias de imagens ou mesmo links que podem ser facilmente
pesquisados.
Lições
A lição tenta associar a uma lógica de delivery uma componente interactiva e de avaliação. Consiste num número de páginas ou slides, que podem
ter questões intercaladas com classificação e em que o prosseguimento do
aluno está dependente das suas respostas.
Books
Os books permitem construir sequências de páginas muito simples. É possível organizá-las em capítulos e sub-capítulos ou importar ficheiros html
colocados na área de ficheiros da sua página. Caso as referências dentro
destes html (imagens, outras páginas, vídeo, áudio) sejam relativas, o livro apresentará todo esse conteúdo.
42
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Inquéritos
Os inquéritos consistem num conjunto de instrumentos de consulta de
opinião aos alunos inscritos numa página, fornecendo uma forma de assessment da aprendizagem bastante rápida.
Referendos
O referendo pode ser usado de diversas formas, como recolha de opinião,
inscrição numa determinada actividade, entre outras, sendo dado aos alunos a escolher de uma lista de opções (até um máximo de 10) definida
pelo professor. É possível definir um número de vagas por opção.
Questionários
Os questionários permitem construir inquéritos quer a participantes de
uma página, quer a participantes que não estão inscritos no sistema. É
possível manter o anonimato dos inquiridos, e os resultados, apresentados de uma forma gráfica, podem ser exportados para Excel.
Material didático
O material didático consistirá principalmente de hipertextos disponibilizados na moodle que se organizam em unidades temáticas. Também
estarão disponíveis atividades de aprendizagem para fortalecer a autonomia dos alunos. Haverá ainda, como informado anteriormente, material
impresso de apoio referente às disciplinas.
Ferramentas de Interação
Na UAB – UnB serão utilizadas algumas ferramentas de comunicação
com os seguintes objetivos:
a). e-mail: comunicações diversas com os cursistas (informe sobre inscrições e início dos cursos, envio de atividades que lhe serão solicitadas,
avisos sobre a participação nos fóruns e chats, retorno das atividades entregues ao tutor, informações sobre novas fontes de pesquisas) além de
servirem para a troca de informações entre os participantes do curso.
b). fóruns de discussão: oportunizar a discussão de assuntos pertinentes
aos estudos, principalmente àqueles que possam oferecer dúvidas ou que
dêem margem a um maior aprofundamento. Será a ferramenta ideal para
que os cursistas construam o seu próprio conhecimento, porque, uma vez
que o tema levantado ficará na tela por mais tempo, fará com que eles se
aprofundem em suas pesquisas;
c). chat: discussão de temas relevantes de pequenos grupos bem como
para a confraternização dos participantes do curso. Procurar-se-á utilizálo em horário de aceitação da maioria dos participantes.
O espaço reservado ao professor deverá contar com alguns menus:
Apresentação – Espaço onde o professor apresenta e motiva o estudante para o conteúdo da sua disciplina.
Plano de ensino – Neste espaço o professor disponibiliza o plano
com todas as atividades que serão desenvolvidas na disciplina.
Metodologia - Local onde o professor disponibilizará todas as informações referentes a forma como vai trabalhar o conteúdo com os estudantes e as questões relacionadas a avaliação.
Cronograma – Espaço onde o professor disponibilizará o cronogra43
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
ma para os momentos presenciais e à distância, bem como o cronograma
para as atividades individuais e coletivas.
Adicionais – Espaço onde o professor poderá disponibilizar mais
informações.
Tutor – Trata-se de um espaço onde tutor e estudante mantêm contato permanente durante todo o curso. Neste espaço o estudante pode enviar as atividades de avaliação, questionamentos, opiniões e acompanhar
o histórico de suas interações com o tutor da disciplina. O histórico estará
integrado com o Sistema de Acompanhamento ao Estudante a Distância.
Fórum - trata-se de um espaço de comunicação permanente, onde
professor, tutor e estudante podem estar trocando idéias a partir de temas
previamente agendados .
Chat - Espaço onde o estudante poderá se comunicar com os tutores
em tempo real durante horário pré-estabelecido.
A estrutura de cada Disciplina/semestre deverá permitir que cada
aluno usufrua de tempos e espaços individualizados e personalizados,
mas com forte ênfase na colaboração e cooperação.
Cada semestre consistirá em um conjunto de materiais que podem
utilizar uma diversidade de mídia. Haverá uma organização textual específica da Disciplina a partir do “hipertexto” dos objetos de aprendizagem
necessários a essa composição particular, sempre aberta à inclusão adjunta de novos componentes.
Entre os recursos que estarão sendo disponibilizados para os alunos,
destaca-se:
• 01 Manual do Aluno nos Estudos a Distância
• 01 Manual com Projeto Político pedagógico do curso detalhado
• no mínimo 02 encontros presenciais por semestre para realização de
avaliação e apresentação de trabalhos
• Ambiente virtual de aprendizagem
• 01 tutor para cada 30 estudantes
24. Infra-Estrutura de Apoio Acadêmico e Administrativo (ver
em anexo a partir da página 67 – Manual de Tutor)
A equipe do Curso será composta dos seguintes membros:
• Coordenador Geral do Curso
• Supervisor do Curso
• Coordenador Pedagógico
• Professores autores
• Secretaria
• Professores Supervisores de Tutoria
• Tutores a distância (por conteúdo)
• Tutores presenciais
25. No Decanato de Ensino de Graduação
• Coordenação da Universidade Aberta e suplência
• Coordenação Pedagógica em EaD
• Apoio Pedagógico em EaD
• Sistema de Acompanhamento ao Estudante a Distância – Gerenciamen44
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
to das Informações
• Desenvolvimento em TI (Tecnologias de Informação) – Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle)
• Apoio a Produção de Materiais Didáticos para EaD
26. Descrição do Processo da Avaliação da Aprendizagem
A equipe de acompanhamento e coordenação procederá a um processo de monitoramento sistemático e permanente dos cursos, de forma a
atender às referências indicadas no próprio Programa da UAB. Para isso,
desenvolverá e aplicará instrumentos de avaliação em cada pólo; utilizará
um sistema informatizado de monitoramento e avaliação das atividades,
de forma a viabilizar o acompanhamento ágil e minucioso de todas as
etapas do processo e garantir eficiência em sua avaliação e rapidez nas
intervenções que se fizerem necessárias; para controle, tanto interno como
externo, da eficiência e da eficácia do trabalho.
Em todos os pólos será trabalhada a capacidade de o aluno desenvolver a autonomia para o estudo a distância, sendo capaz de buscar as
informações, fazendo consultas nas mais diversas fontes de referência (livros, revistas, bibliotecas, Internet etc.), compreendendo e redigindo textos que reflitam sua capacidade de reflexão.
O aluno será avaliado ao longo do processo (avaliação somativa e
formativa) em relação à sua capacidade para o estudo à distância, trabalho em grupo, compreensão e redação de textos, e análise e reflexão propostas pelos referenciais teóricos.
Avaliação da aprendizagem, relacionando seus objetivos, procedimentos e instrumentos, bem como os critérios de aprovação e os requisitos para diplomação terá por objetivo verificar o desenvolvimento, pelo
aluno, das competências previstas em cada Disciplina e a capacidade de
mobilizar conhecimentos e aplicá-los para colocar situações-problemas,
delinear hipóteses etc. Será processual e baseada em atividades individuais previstas nos Disciplinas. As atividades produzidas serão acompanhadas e avaliadas pelos tutores com apoio da equipe de professores.
Além disso, para cada disciplina serão realizados, pelo menos, dois
encontros presenciais, as quais serão aplicadas no cumprimento da metade e ao final do conteúdo. Estes encontros serão elaborados pela equipe
de professores. A aplicação será feita pelos tutores nos pólos, fazendo
parte das atividades presenciais do curso. Os momentos de aprendizagem podem ou não ser diferentemente valorados no processo de avaliação, dependendo dos objetivos.
O resultado das avaliações será lançado pelo tutor em ficha de acompanhamento do aluno, de modo a permitir um acompanhamento permanente de seu desempenho por parte de todos os envolvidos no processo.
Quando pertinente, o Disciplina pode demandar também trabalho
final e relatório de estágio.
A UnB ofertará o curso utilizará o seu sistema habitual de menções
ou notas e critérios de aprovação.
A realização das atividades a distância servirá também como registro de freqüência. Para aprovação em uma Disciplina, é necessário que o
45
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
aluno tenha realizado ao menos 75% das atividades previstas.
Para diplomação, o aluno deve ter obtido desempenho satisfatório
em todas as disciplinas (de acordo com as regras da UnB, como explicitado anteriormente) e ter seu relatório final de estágio aprovado.
27. Corpo Docente
Professores da Faculdade de Educação Física da Universidade de
Brasília e professores convidados farão parte do corpo docente. Abaixo, é
apresentado um quadro dos professores envolvidos.
Titulação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Alcir Braga Sanches
Iran Junqueira de Castro
Paulo Henrique Azevedo
Alexandre Luiz Rezende
André Luiz Reis
Adauto Pulcinelli
Marcelo de Brito
Keila E. Fontana
Osmar Riehl
Ana Cristina de David
Jonatas de França Barros
Luiz Cezar dos Santos
Claudia Maria Goulart
Jane Dullius
Marisete Peralta Safons
Ingrid D. Wiggers
Alfredo Feres Neto
Juarez de Oliveira Sampaio
Rossana Travassos Benck
Jorge Serigue
Odiel Aranha
Fernando Mascarenhas
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
UnB – DE
Experiência Docente
Título
Pontuação
No
Ensino
Superior
Na Formação de
Professores
no Ensino
Superior
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Mestrado
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Mestrado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Doutorado
Especialista
Doutorado
Mestre
Especialista
Doutor
8
8
8
8
8
6
6
8
8
8
8
8
6
8
8
8
8
4
8
6
4
8
32 anos
32 anos
12 anos
15 anos
05 anos
12 anos
16 anos
20 anos
33 anos
15 anos
15 anos
13 anos
08 anos
10 anos
12 anos
18 anos
14 anos
11 anos
11 anos
11 anos
11 anos
13 anos
32anos
32 anos
12 anos
15 anos
05 anos
12 anos
16 anos
20 anos
33 anos
15 anos
15 anos
13 anos
10 anos
05 anos
12 anos
18 anos
14 anos
11 anos
11 anos
11 anos
11 anos
13 anos
28. Organização da Equipe Técnico-acadêmica
O Curso de Licenciatura em Educação Física, liderada pelo seu Coordenador
de Curso, ter uma equipe acadêmica formada por professores autores
46
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
(elaboradores das disciplinas), coordenadores de pólo, professores supervisores, tutores a distância e presencial cujas responsabilidades serão de
organização geral do curso.
C OOR DE NAÇ Ã O UAB
IFES
Professor supervisor da
disciplina 1
Tutores a Distância
Acompanhar os alunos e
interagir com tutores
presenciais
Coordenação de curso UAB
Professor supervisor da
disciplina 3
Professor supervisor da
disciplina 2
Tutores a Distância
Tutores a Distância
Acompanhar os alunos e interagir
com tutores presenciais
Acompanhar os alunos e
interagir com tutores
presenciais
PÓLO
Coordenador de
Pólo
Munic ípio
E NC ONT R O P R E S E NC IAL
P R Á T IC A
S UP E R V IS IONA DA
TUTOR PRESENCIAL
DO CURSO
ACOMPANHAMENTO E PLANTÃO
PEDAGÓGICO
T UR MA = E S T UDANT E S
A V A L IAÇ ÕE S P R E S E NC IAIS
29. Descrição das Necessidades Específicas à Estrutura do
Pólo
O pólo será de responsabilidade do Município, Estado ou parcerias
e consórcios. Abaixo será descrito as necessidades de mobiliário, equipamentos e computadores necessários aos pólos.
47
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Mobiliário
1 mesa
1 mesa de escritório com gaveta
1 mesa par scanner
1 mesa para impressora
2 armários com 2 portas
2 arquivos de aço
1 mesa par telefone e fax
1 mural
2 cadeiras giratória
Sala para Secretaria
Acadêmica
Equipamento e serviços
Mobiliário
Sala da coordenação do
Pólo
1 computador com gravador de
CD
1 impressora a laser
1 scanner
1 aparelho de telefone e fax
1 webcam
1 nobreak
Acesso á ineternet para o pólo
1 linha telefônica com ramais
1 mesa giratória com gavetas
2 cadeiras giratórias
1 mural
1 mesa para computador
1 armário com portas
2 cadeira estofada com braços
1 computador completo, com
multimídia, gravador CD acesso
Equipamentos e serviços internet (ver configuração) um
webcan
1 aparelho de telefone
Mobiliário
Sala para tutores
Equipamento
48
4 mesas de reunião (4 pessoas)
16 cadeiras estofadas para reunião
4 cadeira com braço
4 mesa de escritório
1 mesa de impressora
1 mesa de scanner
2 armário com duas portas
4 computadores completos
1 scanner
1 aparelho de telefone e fax
1 impressora
4 webcam
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Sala de professores
Mobiliário
Sala de aula presencial
típica
Mobiliário
Mobiliário
Laboratório de
informática
Equipamento e serviços
1 mesa de reunião (10 pessoas)
10cadeira estofada com braços
1 armário com porta
1 mural
1 quadro branco
50 carteiras estofadas
1 quadro branco ou giz..
1 mural
1 mesa para professor
1 cadeira estofada
25 cadeiras estofadas
1 cadeira estofada para professor
25 mesas para computador ou
banca
1 quadro branco
2 murais com vidro
1 mesa para projetor
2 armário de segurança para
equipamento
1 mesa para impressora
1 mesa para scanner
1 suporte para TV
25 computadores completos com
acesso a Internet
25 webcam
1 impressora
1 scanner
1 projetor multimídia
1 aparelho de TV 29” e DVD
1 servidor
7 no break
1 HUB e roteador
2 Aparelho de ar condicionado
49
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Mobiliário
Biblioteca
Equipamento e serviços
4 mesas para 4 pessoas
16 cadeiras estofadas
3 cadeiras giratória com braços
2 mesas para computados
1 mesa de escritório com gaveta
2 armário com fechamento para
guarda de acervo bibliográfico de
multimeios: CD-ROM, disquetes,
fitas de vídeos, DVD e outros
1 mesas para impressoras
1 armário com duas portas
4 estantes de aço (para disponibilização do acervo bibliográfico de
livros e periódicos impressos)
Equipamentos
2 Computadores completos (ver
configuração)
1 aparelho telefônico
1 impressora
30. Instalações Físico – Esportivas, Equipamentos, Material
Didático e Esportivo
01 quadra poliesportiva (preferencialmente coberta)
01 campo de futebol (preferencialmente iluminado)
02 salas multiuso de aproximadamente 15mX15m
01 piscina semi-olímpica de aproximadamente 25mX12m
01 sala de avaliação morfo-funcional de aproximadamente
10mX10m
01 sala de sobrecarga (musculação)
Sala de depósito de material esportivo
02 conjuntos completos de vestiários (masculino e feminino), com 08
duchas, 08 sanitários, 08 pias, 100 armários, 02 espelhos
Equipamentos
01 ciclo ergômetro com interface (profissional)
01 esteira rolante com interface (profissional)
01 teen cem
01 effigmomanometro (pressão arterial) mercúrio
03 effigmomanometro manual
01 ventilômetro
01 lactímetro
01 equipamento de bio impedância bio elétrica
05 polares
03 compassos (sanny)
03 bancos de well
50
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
05 cronômetros
02 paquímetros grandes
03 paquímetros pequenos
01 balança digital
01 estadiômetro
01 quadro de medição de postura
20 trenas (sanny) para perímetro
01 trena de 30 metros
01 dinamômetro manual
01 fleximêtro
01 speed test
01 jump test
01 câmera de vídeo
01 câmera fotográfica
03 bonecos de primeiros socorros
Material Didático Esportivo
25 pull boys
25 pranchas
25 pés de pato
50 espaguetes
25 bolas de basquetebol
25 bolas de voleibol
25 bolas de handebol
25 bolas de futebol
25 bolas de futebol de salão
25 arcos
25 bolas de borracha
25 bastões
25 cordas
50 min colchões
20 colchões
02 bancos suecos
31. Avaliação Institucional
A avaliação institucional dos professores autores, supervisores, coordenadores, tutores presenciais e a distância será executada pela Universidade de Brasília e compreende o programa da disciplina (suficiência da
carga horária, clareza da descrição de objetivos do programa, compatibilidade dos objetivos com a ementa, entre outros). Especificamente, sobre
o desempenho do professor e tutores serão observados os itens relativos
a domínio do conteúdo programático, adequação das atividades para o
alcance da aprendizagem, integração entre teoria e aspectos da realidade,
entre outros), auto-avaliação e satisfação com a disciplina e suporte a execução da disciplina (qualidade do material didático, do ambiente digital,
entre outros.
A equipe de acompanhamento e coordenação procederá a um processo de monitoramento sistemático e permanente dos cursos, de forma a
51
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
atender às referências indicadas no programa da UAB. Para isso, desenvolverá e aplicará instrumentos de avaliação na comunidade e em cada
escola; utilizará um sistema informatizado de monitoramento e avaliação
das atividades, de forma a viabilizar o acompanhamento ágil e minucioso
de todas as etapas do processo e garantir eficiência em sua avaliação e
rapidez nas intervenções que se fizerem necessárias; para controle, tanto
interno como externo, da eficiência e da eficácia do trabalho, serão realizados diagnósticos ao início do Programa para avaliar: o conhecimento sobre o conteúdo com que trabalha, sobre temas educacionais e capacidade
de expressão escrita e de compreensão de texto e, o domínio do conhecimento que apresentam alunos da escola em que atua o professor-aluno.
32. Distribuição e Aplicação de Recursos
A Fundação Universidade de Brasília, como entidade executora do
projeto, centralizará, de forma coordenada, todas as atividades e fases das
despesas provenientes da gestão e distribuição dos recursos para os processos de compras de material de consumo e prestação de serviços, contratações, processos de licitação, pagamentos a pessoas físicas e jurídicas,
passagens e diárias, nacional e regional, a depender do que se tratar.
33. Prestação de Contas
O Setor de convênios da FUB prestará contas da execução do correspondente convênio, periodicamente, ou quando solicitado, emitindo para
esta finalidade: Balancetes, Relação de Pagamentos Efetuados e Relatório
do Cumprimento de Objetos. Estes relatórios serão extraídos do SIAFI e
CONSIAFI interno da FUB.
34. Regulamento de Atividades Complementares
Art. 1º O presente regulamento tem como finalidade normalizar as atividades complementares do Curso de Licenciatura de Educação Física a
Distância da Universidade de Brasília para o cumprimento das orientações
das Diretrizes Curriculares Nacionais emanadas do Conselho Nacional de
Educação e Secretaria de Ensino Superior do Ministério de Educação.
Art. 2º Atividades Complementares são elementos constituintes do currículo do Curso que propiciam conhecimento relevante para o processo ensino-aprendizagem, conforme os critérios de interdisciplinaridade, transversalidade, autonomia e de flexibilização curricular. Estas potencializam
a relação entre ensino, pesquisa e extensão.
Art. 3º As atividades complementares terá a duração de 200 horas e poderão ser realizadas a partir do primeiro período letivo e continuam durante a integralização do curso, obedecendo às orientações específicas das
Resoluções 1 e 2 de 2002 da Câmara de Educação Superior do Conselho
Nacional de Educação.
Art. 4º Serão consideradas atividades complementares de graduação a par52
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
ticipação do aluno em: congressos, simpósios, seminários, conferências,
palestras, fóruns, estudos dirigidos, oficinas, disciplinas extracurriculares, projeto pesquisa, projeto e curso de extensão universitária, trabalhos
acadêmicos, monitorias, estágios profissionais, representações discentes,
curso de língua estrangeira, dentre outras possibilidades específicas de
cada área.
Parágrafo 1º. As atividades complementares serão consideradas
válidas para efeito de carga horária, aquelas realizadas a partir do início do Curso. Com exceção de disciplinas extracurriculares que devem se
orientar pelo art. 10º deste Regulamento.
Art. 5º Deverá haver um equilíbrio entre as várias possibilidades de atividades complementares ao longo do curso, existindo limite máximo
de horas da mesma atividade, descriminado em documento intitulado
“Orientações sobre o cumprimento da carga horária das atividades complementares”
Art. 6º O Curso cumprirá o limite mínimo de 5% (cinco por cento) e máximo de 6% (seis por cento) de sua carga horária total como atividades
complementares.
Art. 7º Haverá uma coordenação específica para análise, registro e arquivo das atividades complementares.
Art. 8º A coordenação de atividades complementares deverá informar os
tipos e limites de horas a serem aproveitadas e, organizar procedimentos
para o registro das horas de atividades complementares.
Art. 9º As atividades complementares constarão no Histórico do aluno.
Não receberá certificado de conclusão de curso o aluno que não tiver
cumprido as 200 (duzentas) horas de atividades complementares e cujos
documentos
comprobatórios não tiverem sido enviados à Universidade de Brasília.
Art. 10º Poderá ser computada a carga horária de disciplina cursada na
Universidade de Brasília, ou em outra instituição de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação, que não tenha sido aproveitada
anteriormente, cuja temática seja relacionada à área de formação do curso
e cuja data de conclusão seja inferior a 5 anos, tendo como referência o
início do Curso de Educação Física a Distância da UnB.
I.Os programas dessas disciplinas deverão atender a todas as exigências
legais previstas regimentalmente para os casos de aproveitamento de disciplinas.
II. A carga horária para o aproveitamento de disciplina será em horas e
deverá constar o seu programa assim como a Instituição de origem.
35. Orientações sobre Cumprimento de Carga Horária de Atividades Complementares
53
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
1. Haverá uma pasta para cada aluno que conterá os seus documentos
comprobatórios das atividades complementares realizadas e uma ficha de
controle.
2. Ficará sob a responsabilidade do coordenador de pólo e/ou do tutor
presencial a veracidade das informações contidas na ficha de controle,
sendo que as mesmas deverão ser assinadas pelo aluno e carimbadas e
assinadas pelos primeiros.
O Coordenador de pólo poderá delegar esta função ao tutor presencial.
Ficará também sob a responsabilidade:
a) Anexar uma cópia simples do documento comprobatório das horas a
serem contabilizadas, juntamente com o original, para que seja atestada a
sua veracidade.
b) Organizar, em pasta, os certificados e/ou declarações de atividades
complementares realizadas, de cada o aluno do Curso de Licenciatura de
Educação Física à Distância da UnB;
c) Enviar semestralmente à UnB o registro da carga horária de cada aluno
a fim de integralização de créditos ;
d) Devolver aos alunos, após conferência, os documentos originais.
36. Guia do Tutor
A UAB não é uma nova instituição de ensino superior, mas a articulação entre as já existentes, com parceria com os estados e municípios
brasileiros. O sistema UAB visa expandir e interiorizar a oferta de cursos
de graduação na modalidade educação a distância, como licenciaturas,
bacharelados e tecnólogos e pós-graduações Lato e Stricto Sensu, tendo
como prioridade a formação de professores de Educação Básica educadores. Para isso, o sistema tem como base, fortes parcerias entre as esferas
federais, estaduais e municipais do governo.
O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), criado em 2005 pelo
Ministério da Educação, busca a articulação e a integração de um sistema
nacional de educação superior a distância, por meio de uma rede nacional
experimental voltada para a sistematização de ações, projetos e atividades relacionadas à pesquisa e à educação superior. A UAB é formada por
instituições públicas que levarão o ensino superior público de qualidade
aos Municípios brasileiros que não têm oferta ou cujos cursos ofertados
não são suficientes para atender a todos os cidadãos. O conjunto de instituições públicas de ensino superior, em articulação e integração com o
conjunto de pólos municipais de apoio presencial, desenvolverá políticas
públicas voltadas à ampliação e à interiorização da oferta do ensino superior e de qualidade no país. Uma ou mais instituições públicas de ensino
superior oferecerão cursos superiores na modalidade de educação a distância, para atendimento dos estudantes nos pólos municipais de apoio
presencial. Se, por exemplo, um município brasileiro não tenha a oferta de
cursos superiores presenciais em sua região, a prefeitura desse município
pode construir um pólo de apoio presencial, o qual servirá de atendimento aos estudantes. O Programa UAB conta com a participação de 290 pólos
de apoio presencial em 289 municípios brasileiros, distribuídos em todos
as unidades da Federação. Cada pólo de apoio presencial dispõe de estru-
54
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
tura para a execução descentralizada das atividades dos cursos. Nesses
locais, os estudantes têm acesso à biblioteca e laboratórios de informática,
recebem atendimento de tutores e assistem às aulas.
Como a UAB não é uma nova instituição educacional, ela não terá
uma sede ou um endereço. Qualquer cidadão que concluiu a educação
básica, que foi aprovado no processo seletivo e que atenda aos requisitos exigidos pela instituição pública vinculada ao Sistema Universidade
Aberta do Brasil, poderá estudar na UAB.A UAB, ao operacionalizar, por
meio da educação a distância, políticas públicas voltadas para a ampliação e a interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade
tem, ao seu encargo, o compromisso ético e político de oportunizar, aos
cidadãos, o ingresso em um curso superior e em um novo modelo de universidade, voltado para a formação mais ampla e humanística.
O sistema da UAB apresenta cinco eixos fundamentais:
1. Expansão pública da educação superior, considerando os processos de
democratização e acesso;
2. Aperfeiçoamento dos processos de gestão das instituições de ensino
superior, possibilitando sua expansão em consonância com as propostas
educacionais dos estados e municípios;
3. A avaliação da educação superior a distância, tendo por base os processos de flexibilização e regulação em implementação pelo MEC;
4. As contribuições para a investigação em educação superior a distância
no país;
5. O financiamento dos processos de implantação, execução e formação de
recursos humanos em educação superior a distância.
Educação a Distância (EAD) é a modalidade educacional na qual a
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem
ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento de atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Essa definição está
presente no Decreto 5.622, de 19.12.2005 (que revoga o Decreto 2.494/98),
que regulamenta o Art. 80 da Lei 9394/96 (LDB). http://uab.capes.gov.
br/
Cada disciplina oferecida por curso terá um professor- autor da
disciplina que desenvolverá o trabalho pedagógico junto com os tutores,
de acordo com o número de pólos e de alunos por disciplina. O tutor a
distância acompanhará o processo de aprendizagem de um grupo de 25
(vinte e cinco) alunos a 35 (trinta e cinco) alunos, de forma a realizar um
acompanhamento mais individualizado do aluno em formação (VIEIRA,
2007).
O tutor a distância contará com o apoio dos tutores presenciais alocados nos pólos da área de abrangência da turma.
O curso é formado por diversas disciplinas, a disciplina é organizada
no ambiente virtual de aprendizagem com duração de 8 (oito) semanas,
que compreende alguns períodos: Semana (1) – período de sensibilização;
Semana (1 a 4) – período de imersão e compreensão; Semana (5 a 8) – período de integração e autonomia.
A primeira semana é muito importante para o tutor e para o aluno,
pois se constitui em um período dedicado à “conquista” tanto do aluno
pelo tutor, quanto do tutor pelo aluno. Está relacionado ao despertar da
55
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
“vontade“ e do “desejo” para o curso. É a fase de conhecimento da disciplina, do programa, e das expectativas a respeito do semestre que se
inicia.
Nesse período o tutor pode desenvolver atividades tais como:
• Elaboração de uma carta de apresentação para os alunos;
• Uso da criatividade e afetividade para estabelecer um clima de confiança;
• Criação de espaço para a apresentação de cada aluno aos demais alunos
do grupo;
• Estabelecimento de canais para a comunicação, buscando motivar cotidianamente o aluno no seu processo de formação;
• Resposta a todas as mensagens de dúvidas recebidas no decorrer da
semana;
• Levantamento do perfil de cada aluno do grupo;
• Socialização de todas as informações gerais a respeito do curso e da
disciplina;
• Apresentação do plano de curso da disciplina (objetivos, conteúdos,
metodologias, recursos e cronograma);
• Discussão dos critérios de avaliação de forma clara e objetiva;
• Contato com os alunos que não acessaram a plataforma, usando outras
formas de comunicação como: telefone, postagem de correspondência e
outros.
Durante esse período o aluno deve integrar-se mais com a modalidade de educação a distância, reconhecendo sua natureza e especificidade,
como também, adaptando seus hábitos de ensino presencial aos hábitos
de educação à distância.
No desenrolar da disciplina, o tutor deve incentivar e motivar os alunos a:
• Estudar e ler os textos indicados na disciplina;
• Exercitar a participação virtual nos fóruns realizando as atividades relacionadas à disciplina;
• Elaborar o plano individual de estudo, para organização de seus tempos
e espaços, tendo como referência o plano e o cronograma da disciplina;
• Formar grupos de trabalhos;
• Criar laços com os demais colegas mantendo a rede de cooperação e
aprendizagem ativas;
• Elaborar questionamentos que expressem suas dúvidas relacionadas ao
uso das ferramentas virtuais e aos conteúdos e metodologias;
• Organizar o tempo para estudo resultando em um bom desenvolvimento da disciplina;
• Consultar diariamente o fórum do curso e da disciplina;
• Discutir com os colegas e o tutor as normas de etiqueta e promover um
ótimo fluxo de comunicação entre todos;
• Demonstrar respeito mútuo no grupo e valorizar a importância de todos
participarem nos espaços coletivos;
• Promover a auto-avaliação.
No decorrer do curso o aluno passa a perceber-se como sujeito ativo
de seu processo de formação e como co-responsável de seu processo de
ensino. Apresenta mais autonomia, tanto individualmente como em participações coletivas. Dessa maneira, é o momento de ser dada preferência
às atividades mais grupais, que exijam mais troca entre os alunos. Elen56
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
camos iniciativas que ajudam a estimular a participação do aluno nesse
período:
• Incentive a atividade que proporcione a articulação e a troca de aprendizagem com os pares como (apresentações orais, esquema, mapas conceituais, pesquisas, etc.);
• Motive os alunos a realizarem atividades criativas que possam desenvolver diferentes funções no grupo (coordenador, articulador, redator, socializador, etc.);
• Nos fóruns dê exemplos de casos e situações problemas para demonstrar o que está sendo ensinado;
• Mostre a possibilidade da utilização de outros recursos como filmes,
músicas, reportagens, poesias, imagens e movimentos diversos, na realização das atividades;
• Crie ou peça para os alunos criarem perguntas ou pesquisas de opinião
sobre determinado tema da disciplina;
• Articule todas as atividades de interação dos alunos, buscando resgatar
os mais arredios à participação;
• Promova a avaliação e a auto-avaliação, também nesse período;
• Estabeleça a articulação teoria e prática com os temas trabalhados na
disciplina, por meio de atividades voltadas para análise da realidade à luz
das concepções estudadas.
Atores presentes no processo de oferta de cursos UAB
A implantação dos cursos da UAB dá-se em interdependência com
a presença de vários atores em diversos papéis tanto nas IES quanto nos
Pólos.
Coordenador da UAB
• A coordenação da UAB representa uma instância de ligação entre o Ministério da Educação, a coordenação dos cursos, a coordenação dos pólos,
os professores e os tutores presenciais e a distância e a Universidade de
Brasília. É responsável pela implantação e acompanhamento do curso de
formação e por sua articulação político-institucional
• Articulação de equipes de elaboração de disciplinas;
• Acompanhamento da implantação das disciplinas;
• Mediação entre os vários agentes envolvidos: UnB e pólos;
Coordenador de Curso (Faculdade de Educação Física)
O coordenador é responsável pela implantação e acompanhamento
do curso de formação e por sua articulação político-institucional por meio
de:
• Montagem de cronograma de atividades;
• Realização da seleção de tutores a distância;
• Acompanhamento da formação de tutores a distância;
• Avaliação da implementação do PPP
• Participar de cursos de formação e reuniões pedagógicos no núcleo
UAB;
• Coordenar reuniões sistemáticas com a equipe de professores autores e
supervisores;
57
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
• Planejar as atividades pertinentes ao curso, incluindo encontros presenciais nos pólos (calendário);
• Elaborar relatórios de acompanhamento e de avaliação.
Professores Autores
São professores que atuam na Universidade de Brasília. São responsáveis pela elaboração da disciplina e do material pedagógico específico a
ser utilizado no decorrer dos semestres. Acompanha o desenvolvimento
da disciplina e, se necessário, de sua reestruturação. São atribuições desses profissionais:
• Participar do curso de formação em EAD;
• Participar das reuniões pedagógicas, sempre que solicitado;
• Participar dos encontros nos pólos quando necessário;
• Elaborar a disciplina (Plano de curso: objetivos, o conteúdo, atividades
e avaliação);
• Selecionar e preparar os textos básicos da disciplina (temas), apresentados por unidade, compatíveis com a duração da disciplina;
• Indicar leituras complementares, de preferência comentadas;
• Inserir a disciplina na Plataforma Moodle (conteúdo, recursos, atividades, fórum, glossário e avaliação);
• Elaborar a agenda dos encontros presenciais;
• Realizar a revisão final do texto web;
• Elaborar relatório mensal de atividades.
Professores Supervisores
São responsáveis pelo desenvolvimento da disciplina devendo, portanto:
• Participar do curso de formação em EAD;
• Participar das reuniões pedagógicas com a coordenação do curso, sempre que for solicitado;
• Planejar as atividades pertinentes ao curso, incluindo encontros presenciais nos pólos (calendário);• Participar dos encontros nos pólos, quando
necessário;
• Participar da formação dos tutores (planejamento e execução);
• Acompanhar e supervisionar o trabalho dos tutores;
• Realizar reuniões pedagógicas com os tutores, pelo menos uma vez por
semana;
• Orientar a dinâmica da tutoria, inclusive durante a recuperação paralela
e final dos alunos;
• Elaborar relatórios de acompanhamento e de avaliação.
Coordenador de Pólo
Coordena a oferta do curso superior em seu pólo, a manutenção das
instalações para atender seus alunos e estabelece contato entre coordenadores UAB nas IES e MEC.
• Participa no curso de formação em EAD, reuniões pedagógicas;
• Acompanha a participação dos alunos;
58
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
• Acompanha o trabalho dos tutores, orientando, dirimindo dúvidas e
garantindo o cumprimento do horário no pólo;
• Cria condições que favoreçam a permanência do aluno no pólo e o acesso ao curso, adaptando os horários de atendimento no pólo às necessidades dos alunos;
• Cria condições que favoreçam a realização dos encontros presencias;
• Assegura o bom andamento do pólo e do curso e a qualidade do atendimento ao aluno;
• Elabora relatório mensal de atividades;
• Articula as ações do MEC, IFES e mantenedora do Pólo;
• Gerencia administrativa e pedagogicamente o Pólo;
• Celebra parcerias com outras instituições;
• Organiza atividades extra-curriculares no Pólo;
• Responsabiliza-se pelo recebimento, conferência e distribuição do material no pólo;
• Conhece e implementa as condições específicas no edital UAB;
• Estabelece as interfaces necessárias com MEC, Universidade, Prefeituras, Secretarias, etc.;
• Coordena as atividades técnico-pedagógicas do pólo;
• Acompanha as atividades dos tutores presenciais;
• Providencia as aquisições de materiais e equipamentos;
• Dinamiza a vida universitária nos pólos, através da divulgação e publicidade dos eventos internos e externos;
• Domina as ferramentas do moodle;
• Encaminha para a UAB-UnB solicitações de desligamento;
• Promove oficinas de informática;
• Conhece o PPP dos cursos;
• Comunicação permanente com o núcleo da UnB;
• Acessar/acompanhar o curso no moodle;
• Promover eventos/espaços culturais.
A função do tutor na rede de formação da UAB
O tutor é de fundamental importância no desenvolvimento da modalidade de Educação a Distância. Sua função é de acompanhar os alunos
no processo de aprendizagem por meio da mediação sujeito - sujeito; sujeito - conhecimento; sujeito - tecnologias.
O tutor é o mediador do conhecimento, a sua atuação é intermediadora entre os conhecimentos produzidos social e historicamente e os elementos que compõem a prática social e a reconstrução dos mais diversos
saberes constituídos.
Ser tutor mediador é ser o problematizador da realidade, é estabelecer ações interativas dialógicas com as outras tantas possibilidades de
compreensão dessa mesma realidade.
Para tanto, reconhecer o tutor como mediador é resgatar o princípio
epistêmico da ação docente. É compreendê-lo como articulador do processo de formação, criador de situações de aprendizagens que proporcione
ao aluno em formação montar estratégias para resolver a situação, reconstruir conceitos e utilizar os processos de estruturas mentais complexas.
59
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
Segundo José de Sousa Vieira (2007), no Guia do Tutor a Distância
da UnB, numa visão construtivista, a finalidade da mediação pedagógica
é contribuir para que o aluno desenvolva a capacidade de realizar aprendizagens significativas por si mesmo, ampliando, progressivamente, seu
nível de autonomia. Diante disso, o tutor pode ser considerado um mediador que dá suporte e atua como orientador da aprendizagem dos alunos
A mediação de conhecimento baseia-se no trabalho acumulado de
múltiplas gerações humanas, portanto, no diálogo permanente entre os
sujeitos históricos em busca de melhor compreender a realidade. Dito de
outra forma, a mediação de conhecimento estrutura-se na compreensão
de que o conhecimento é um valor de uso, na medida em que colabora
para fruição ou transformação do contexto social.
Certamente, não há modelo para um tutor, mas algumas características se mostram desejáveis à mediação pedagógica ser realizada por esse
profissional. Para fins didáticos, essas características podem ser agrupadas
em três grandes blocos – profissionais, pessoais e didáticas. Destacam-se,
no quadro a seguir, algumas dessas características, vinculadas a cada um
dos referidos blocos.
Características da Tutoria
Existem dois tipos de tutores no sistema UAB, sendo eles: Tutor Presencial e Tutor a Distância, ambos selecionados por instituições públicas
vinculadas ao programa UAB. Para ser Tutor é preciso ser professor da
rede pública ou particular, estadual ou municipal, da cidade sede do pólo,
com formação de nível superior – licenciatura – e experiência comprovada de no mínimo um ano no magistério na educação básica.
Função e atribuições do Tutor a distância
É o mediador entre o professor autor, professor da disciplina, os tutores presenciais e os alunos dos pólos.
• Dominar as ferramentas do Moodle e o conteúdo da disciplina;
• Ser empático e cordial;
• Participar do curso de formação em tutoria;
• Participar das reuniões pedagógicas, semanalmente;
• Acompanhar o trabalho dos alunos, orientando, dirimindo dúvidas, favorecendo a discussão;
• Realizar o acompanhamento, correção e retorno dos trabalhos acadêmicos, com no máximo 7 dias, além dos trabalhos de recuperação paralela e
final dos alunos;
• Assegurar a qualidade do atendimento aos alunos, observando as suas
necessidades referentes ao curso;
• Elaborar relatório mensal de atividades.
• Interagir com os tutores presenciais.
Função e atribuições do Tutor Presencial
A tutoria presencial representa o acompanhamento direito e sistemático com o (as) aluno (as) nos Pólos, semestralmente.
60
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
• Orientar e Acompanhar o acesso e o cumprimento das atividades do
aluno no ambiente de aprendizagem;
• Dominar as ferramentas do Moodle;
• Acessar o curso e as disciplinas no Moodle frequentemente;
• Acompanhar o cronograma das disciplinas e do Curso;
• Contactar os alunos indicados pelo tutor a distância;
• Demonstrar cordialidade e empatia no tratamento aos alunos;
• Acompanhar os alunos estimulando e motivando a permanência deles
no curso.
• Realizar relatório de atendimento dos alunos no Moodle;
• Aplicar e acompanhar atividades nos encontros presenciais agendados,
registrando a presença.
• Selecionar e preparar os recursos didáticos e equipamentos necessários
ao encontro presencial;
• Desenvolver estratégias e técnicas de estudos e aprendizagem visando
fortalecer a autonomia do aluno;
• Conhecer o PPP do curso.
• Participar dos fóruns de tutores nas disciplinas no ambiente Moodle;
• Participar do curso de formação em EAD e das reuniões pedagógicas
no pólo;
• Acompanhar o trabalho dos alunos, orientando, dirimindo dúvidas, favorecendo a discussão;
• Assegurar o bom funcionamento do pólo e do curso, das instalações,
equipamentos, biblioteca, etc.;
• Assegurar a qualidade do atendimento aos alunos no pólo;• Elaborar
relatório mensal de atividades.
• Realizar atividades culturais em consonância com o planejamento da
disciplina e o PPP.
Tanto os tutores a distância quanto os tutores presenciais devem
apoiar os alunos. Os tutores presenciais são responsáveis por várias práticas e são acompanhados pela Coordenação do pólo.
O tutor a distância é acompanhado pelo professor supervisor da disciplina, que providencia estratégias de assistência e apoio aos estudantes,
propondo atividades presenciais nos pólos de acordo com as especificidades da disciplina.
A integração entre tutores e alunos é essencial para o pleno desenvolvimento do curso, bem como entre todos os atores envolvidos, equipe
técnica e administrativa do pólo.
37. Legislação sobre Educação a Distância
O Ministério da Educação, por meio da página eletrônica que divulga a UAB (http://www.uab.mec.gov.br), disponibiliza o acesso às leis
que regulamentam o programa. Algumas delas:
• Decreto n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005 - Esse Decreto regulamenta o art. 80 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (a LDB), que trata
do credenciamento para educação à distância. Acesse: http://www.uab.
mec.gov.br/DecretoEAD.pdf)
61
Projeto Político Pedagógico | Educação Física
• Decreto n° 5.800, de 8 de junho de 2006 - Esse Decreto dispõe sobre o
Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB. Acesse: http://www.uab.
mec.gov.br/presidenciadarepublica.pdf
• Lei n° 11.273, de 6 de fevereiro de 2006 - Essa Lei autoriza a concessão
de bolsas de estudo e de pesquisa a participação de programas de formação inicial e continuada de professores para a educação básica. Acesse:
http://www.uab.mec.gov.br/leibolsas.php
• Resolução n° 44, de 29 de dezembro de 2006 - Essa resolução estabelece
orientações e diretrizes para a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes dos cursos e programas de formação superior, no âmbito de Sistema Universidade Aberta do Brasil, vinculado ao Ministério da
Educação, a ser executado pelo FNDE no exercício de 2006.
62
Download

Projeto Político Pedagógico UAB | UnB | 2009