MINIS TÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁR IA E ABASTECIMENTO
Assessoria de Gestão Estratégica
Produtividade e Crescimento – Algumas Comparações
José Garcia Gasques; Eliana T. Bastos; Constanza Valdes; Mirian Bacchi
I Introdução
Um estudo organizado por técnicos do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos mostra que num período de 48 anos, 1961 a 2009, o uso de insumos foi
responsável por cerca de 60,0% do crescimento do produto agrícola mundial, e a
produtividade total dos fatores respondeu por 40,0% do crescimento do produto
agropecuário (Fuglie, K.; Wang, S.; Ball,E, (2012). Eles notaram que a contribuição da
produtividade para o crescimento do produto cresceu ao longo dos anos, e no período
mais recente (2001- 2009), a PTF foi responsável por 74,0% do crescimento global do
produto agropecuário.
O trabalho organizado por Fuglie, K.; Wang, S. e Ball, E.(2012), analisa o crescimento
da produtividade agrícola em 156 países, inclusive o Brasil (Capítulo 7). Sem dúvida, o
trabalho representa uma das mais importantes contribuições para o estudo da
agricultura mundial. Utilizando os dados da FAO, são calculadas as produtividades por
país, região e para o mundo como um todo no período 1961 a 2009. Além das próprias
estimativas realizadas pelos autores, diversos capítulos do livro são contribuições de
autores convidados para compor o estudo através de estudos específicos realizados
nos países.
Crescimento do produto e da produtividade por regiões e por décadas
Crescimento do produto agropecuário ( anual % )
1961-1970 1971-1980 1981-1990 1991-2000 2001-2009
Grupos de Países
Todos países em desenvolvimento
3,15
2,97
3,43
3,64
3,34
Todos os países desenvolvidos
2,05
1,93
0,72
1,37
0,58
Mundo
2,74
2,3
2,12
2,21
2,49
Fonte: Fuglie, K; Wang, S.; Ball, E. ( 2012, p,351)
Crescimento da Produtividade total dos fatores( Anual % )
1961-1970 1971-1980 1981-1990 1991-2000 2001-2009
Grupos de Países
Todos países em desenvolvimento
0,69
0,93
1,12
2,22
2,21
Todos os países desenvolvidos
0,99
1,64
1,36
2,23
2,44
Mundo
0,18
0,6
0,62
1,65
1,84
Fonte: Fuglie, K; Wang, S.; Ball, E. ( 2012, p,351)
A análise do crescimento do produto e da produtividade por regiões e por décadas
mostra que os países em desenvolvimento tiveram um crescimento médio do produto
de 3,34% na década de 2001-2009, e de 2,21% de aumento da produtividade total dos
fatores. Os países desenvolvidos tiveram na década de 2000 um crescimento do
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produto de 0,58 % ao ano e de 2,44% da produtividade. O mundo como um todo teve
um crescimento do produto agropecuário de 2,49% ao ano e a produtividade total dos
fatores cresceu 1,84% ao ano. Note-se, portanto que os países em desenvolvimento
têm puxado o crescimento da agricultura mundial, embora a produtividade tenha
crescido menos que nos países desenvolvidos.
O crescimento do produto estimado para o Brasil, na década 2001-2009 foi de 4,45%
ao ano e para a produtividade total dos fatores de 4,04% ao ano. Essas taxas de
crescimento são superiores, às taxas apresentadas pelos grupos de países mostrados
na tabela, e também à taxa mundial. Os autores concluem que, Brasil e China, são os
dois países grandes que mais têm crescido no mundo, e têm puxado o crescimento do
produto mundial e da produtividade. Esses países têm também segundo o estudo
sustentado o crescimento da produtividade total dos fatores excepcionalmente alta.
Esse fato é atribuído aos pesados investimentos em pesquisa e extensão feitos em
ambos os países (Fuglie, K. e Wang, S. 2012).
Nos 156 países estudados foram identificados países com baixíssimo crescimento da
produtividade. O maior grupo de países nessa condição está na África Sub-Sahariana,
com crescimento anual da PTF abaixo de 1,0%. Também estão incluídos nesse grupo
de baixo crescimento da produtividade vários países da América Latina, principalmente
Bolívia, Panamá, Paraguai, vários países do Caribe e de parte da Ásia da região do
Pacífico. A Argentina também trem crescido a taxa bem menor do que a taxa média
mundial.
II A PTF no Brasil e Comparações de Produtividade
Um primeiro ponto a observar é que embora Fuglie, Wang e Ball (2012) tenham usado
dados da FAO para estimar as produtividades, os resultados são parecidos com os
resultados do trabalho apresentado abaixo onde são usadas outras fontes de dados
para o Brasil. Fizemos verificações para alguns dos períodos usados por aqueles
autores e os resultados são muito convergentes aos do trabalho que será exposto
sobre a agricultura brasileira.
Vê-se pelos resultados apresentados na tabela que nos últimos 37 anos o produto
agrícola no Brasil cresceu a uma taxa média anual de 3,77%. A produtividade total dos
fatores cresceu 3,56% ao ano nesse mesmo período e os insumos 0,20% ao ano.
Logo, mais de 90% do crescimento da agricultura no país vem ocorrendo pelo aumento
da produtividade e menos de 10% ao crescimento do uso de insumos.
A tendência marcante de redução no uso de insumos na agricultura à medida que
ocorre o crescimento também é muito visível no Brasil. Na última década, 2000-2011,
houve uma taxa de crescimento negativa para o uso de insumos (-0,8%).
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Por que a taxa de crescimento do uso de insumos é baixa no Brasil? A principal
explicação para esse fato é a redução das áreas de pastagem e de mão de obra.
A área de pastagens apresentou grande redução no Brasil nos últimos anos. Em 1975,
ano inicial para o cálculo da produtividade total dos fatores, a área era de pastagens
naturais e plantadas era de 165,6 milhões de hectares. Em 2011 esse valor caiu para
150,8 milhões (estimativa). Representou, portanto, uma redução de 9,0% entre os dois
anos considerados. Ao mesmo tempo, o efetivo de bovinos mais que dobrou entre
1975 e 2011, passando de 102,5 milhões de cabeças para 210,4 milhões. Como a
atividade pecuária tem um peso expressivo no produto bruto da agricultura o aumento
da produção de carnes afeta os níveis de produtividade. Outras evidências do aumento
da produtividade da pecuária são apresentadas por Martha, G. (2012) e Nicholas, R.
and Buccola,S, ( 2012 ).
Brasil – Evolução das áreas de Pastagens e de Lavouras
210
180
milhões ha
150
151
Pastagens
166
120
90
60
66
Lavouras
43
30
2011
2010
2008
2009
2007
2005
2006
2004
2002
2003
2001
1999
2000
1998
1996
1997
1995
1993
1994
1992
1991
1989
1990
1988
1986
1987
1985
1983
1984
1982
1980
1981
1979
1977
1978
1976
1975
0
Fonte: IBGE, PAM e PPM
No período de 1975 a 2011, houve forte redução da mão de obra ocupada na
agricultura. Os dados da PNAD – Pesquisa nacional por amostra de domicílios do IBGE
mostram uma redução de 16,7% do emprego agrícola entre esses anos. Mas essa
tendência de queda ficou menos acentuada nos últimos 10 anos, e observa-se até
mesmo uma estabilização do número de pessoas ocupadas no campo.
O gráfico representando os índices de mão de obra terra e capital representam bem o
padrão de crescimento da agricultura no Brasil nos últimos anos. Nota-se que o índice
que mais cresce é o capital, representado por fertilizantes, defensivos e máquinas
agrícolas automotrizes. A tendência de modernização, embora não de uma forma
generalizada, também foi observada empiricamente no estudo de Fuglie, Wang e Ball
(2012).
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Produto
Agropecuário
Insumos
Totais
PTF Tx. Anual
Média de
Cresc.( % )
Produto por
Pessoa
Ocupada
Produto por
Hectare
Produtividade
de Grãos
1975-1979
4,37
2,87
1,46
4,25
3,15
-6,9
1980-1989
3,38
2,2
1,16
2,13
2,91
2,42
1990-1999
3,01
0,36
2,64
3,52
3,25
4,28
2000-2011
4,85
-0,8
5,69
5,71
5,32
2,76
1975-2011
3,77
0,2
3,56
4,29
Fonte: Gasques, J.G; Bastos, E.T; Valdez, C.; Bacchi, M.R., 2012
Produtividade de Grãos refere-se a arroz, feijão, milho,soja e trigo
3,77
2,96
Ano
ÍNDICE MÃO-DE-OBRA
ÍNDICE TERRA
ÍNDICE CAPITAL
140
128,7
130
índice
120
110
100,0
102,9
100
90
82,2
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
80
Fonte: Gasques, J.G; Bastos, E.T; Valdez, C.; Bacchi, M.R., 2012
O produto por hectare, que expressa a produtividade da terra apresenta taxa de
crescimento de 3,77% ao ano durante o período 1975. Essa taxa é considerada
elevada em comparações internacionais. As taxas encontradas por Fuglie, Wang e Ball
(2012) não chegam a esse percentual. Embora os dados internacionais mostrem uma
tendência de redução da produtividade de grãos os dados para o Brasil não são muito
conclusivos. Tivemos aumento da produtividade de grãos (arroz, feijão, milho, trigo e
soja), entre as décadas de 1980 e 1990 e uma taxa mais baixa de crescimento de 2000
a 2011. A média para todo o período analisado, 1975 ficou em 2,96% ao ano. Essa
taxa também é considerada alta quando comparada a outros países.
A redução do número de pessoas ocupadas vem ocorrendo mediante elevado aumento
da produtividade do trabalho. O aumento da produtividade tem crescido mais
velozmente que em outros países como mostra o trabalho de Fuglie, Wang e Ball
(2012). Nesse trabalho a maior média mundial foi observada na última década (2001-
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2009) e foi de 2,8% ao ano. No Brasil um período próximo desse, 2000-2011, a
produtividade do trabalho cresceu 5,7% ao ano, quase o dobro da média mundial.
A maior parte dos aumentos de produtividade do trabalho e da terra observados devese a um uso mais intensivo de fertilizantes, defensivos, máquinas mais eficientes e
incorporação de novas áreas ocorrida no Centro Oeste e atualmente no Centro
Nordeste do país (Ministério da Agricultura, 2012).
Os resultados do crescimento da produtividade total dos fatores, como referem-se a um
índice abrangente que envolve para seu cálculo as lavouras, pecuária e outras
atividades da agricultura, permitem que se observe a relação entre a posição dos
países na produção mundial de alimentos e os níveis de produtividade desses países.
Foram selecionados através dos dados do USDA (2013) os principais países
produtores de carnes e grãos no mundo em 2013. Cada país foi representado pelo total
de produção de cada produto considerado e associou-se a esse país sua taxa de
crescimento da produtividade média, e também a taxa mundial, de 1,84% ao ano no
período analisado por Fuglie, Wang e Ball. Os resultados estão na tabela.
Principais países produtores de carnes e grãos e suas produtividades
Carne de Frango - 2013
Carne Bovina - 2013
Produção
Principais Produtores
Produção
Milhões de Ton. PTF
Principais Produtores
Milhões de Ton. PTF
Brasil
9,38
4,04
China
14,10
2,83
EU-27
7,70
2,59
Brasil
13,01
4,04
China
5,58
2,83
EU-27
9,58
2,59
Índia
4,17
2,08
Estados Unidos
16,34
2,26
Estados Unidos
11,27
2,26
Mundo
83,54
1,84
Mundo
57,53
1,84
Fonte:Fuglie, Keith; Wang, S. Ling; Ball, E. 2012 e USDA, 2013
Porco - 2013
Soja - 2013
Produção
Principais Produtores
Produção
Milhões de Ton. PTF
Principais Produtores
Milhões de Ton. PTF
China
52,00
2,83
Brasil
82,50
4,04
EU-27
22,63
2,59
Estados Unidos
82,06
2,26
Estados Unidos
10,44
2,26
Argentina
54,00
1,22
Mundo
104,71
1,84
Mundo
269,41
1,84
Fonte:Fuglie, Keith; Wang, S. Ling; Ball, E. 2012 e USDA, 2013
Milho - 2013
Arroz - 2013
Produção
Produção
Principais Produtores
Milhões de Ton. PTF
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Principais Produtores
Milhões de Ton. PTF
Argentina
28,00
1,22
Brasil
71,00
4,04
Bangladesh
33,80
3,31
Canadá
13,06
2,14
China
143,00
2,83
China
208,00
2,83
Índia
99,00
2,08
EU-27
54,67
2,59
Indonésia
36,90
3,68
Índia
20,00
2,08
Philipinas
10,99
2,70
México
20,70
2,59
Thailandia
20,50
2,37
Ukraine
20,50
2,08
Vietnam
22,71
2,44
Estados Unidos
273,83
2,26
Mundo
465,55
1,84
Mundo
852,30
1,84
Fonte:Fuglie, Keith; Wang, S. Ling; Ball, E. 2012 e USDA, 2013
Foram tomados os principais produtores mundiais de carne de porco, de carne bovina
e de carne de frango. Para grãos foram considerados os principais países produtores
de arroz, milho e soja. Conclui-se que os grandes produtores mundiais também são
aqueles que apresentam maiores taxas de crescimento da produtividade total dos
fatores. A produtividade é um fator ligado a importância do país na produção mundial.
Observa-se que os grandes países produtores de soja, com exceção da Argentina,
apresentam taxas de crescimento da produtividade total dos fatores com maior
crescimento que a taxa mundial.
III Alguns Fatores Determinantes do Crescimento da Produtividade no Brasil
O trabalho de Fuglie, K.; Wang, S. e Ball,E. (2012), verificou nos diversos estudos de
caso apresentados no livro por eles organizado que uma fonte importante do
crescimento da produtividade se deve a reformas institucionais e econômicas
realizadas nos países e aos investimentos realizados em pesquisa e desenvolvimento.
Num período de 40 anos examinado, a produtividade total dos fatores de Brasil e
China, cresceu a média anual de 3,29%, que é a maior média entre todos os países
estudados. O que explica esse crescimento é que Brasil e China fizeram pesados
investimentos em pesquisa e extensão ao longo do período analisado.
Um interessante estudo de Mendes, S.; Teixeira, E.C.,e Salvato (2009) analisou os
efeitos dos investimentos em infra-estrutura sobre a produtividade total dos fatores e
concluíram que o investimento em rodovia teve o maior efeito positivo sobre a PTF,
seguido, em ordem decrescente , pelos investimentos em pesquisa, telecomunicações,
irrigação e energia elétrica.
Os impactos da pesquisa sobre a produtividade total dos fatores foi mais forte que a
política de crédito e as exportações do agronegócio. O aumento de um por cento nos
gastos com pesquisa traz um crescimento da PTF que pode atingir 0,35% em 10 anos;
o aumento de 1% nos desembolsos do crédito rural (custeio, investimento e
comercialização) que pode ter um impacto de 0,25% e o impacto das exportações
sobre a PTF é de 0,14% (Gasques, J. Bastos, E. T.; Valdes, C.; Bacchi, M., 2012).
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A mudança da qualidade dos insumos em geral, tais como máquinas agrícolas,
defensivos, fertilizantes tem sido outra fonte de aumento da produtividade. Uma
apresentação de um especialista em máquinas agrícolas mostrou que a evolução
tecnológica das máquinas agrícolas no Brasil tem sido acelerada e forte (Malfitano,
2004). As operações são feitas com mais precisão e eficiência atualmente. Do mesmo
modo os aperfeiçoamentos introduzidos em sementes têm sido enormes em direção a
tornarem as atuais sementes de grãos mais produtivas e resistentes a ataques de
pragas e doenças e mais resistentes às mudanças climáticas.
A ocupação de novas áreas no Brasil tem sido outro fator de aumento da produtividade
da agricultura. O deslocamento da produção de lavouras e da pecuária para novas
regiões do Norte, Centro Oeste e Centro Nordeste tem sido outro fator responsável
pelo aumento da produtividade. A expansão da produção de grãos nos últimos 37 anos
teve uma contribuição do Centro Oeste de cerca de 120%. Sem essa região o aumento
de produção teria sido de 163%; com o Cento Oeste a produção se elevou em 284%
entre 1976 e 2013. Essas áreas de ocupação mais recente são dotadas de um
conjunto de características propícias à produção agropecuária em grande escala,
como: terras planas, disponibilidade de água; solos produtivos; intensidade de
insolação elevada.
Também é um fator de aumento da produtividade no Brasil o perfil das pessoas que
trabalham nas atividades do campo. A maior parte das pessoas ocupadas na
agricultura está na faixa etária entre 15 anos e 49 anos. Estes representam 69,2% das
pessoas ocupadas (IBGE, Pnad, 2011). Este é um fator importante na tomada de
decisões e também na realização de tarefas mais complexas que exigem treinamentos
especiais, aspectos inerentes às pessoas de mais baixas faixas etária.
Referências
Fuglie, O. K. and Wang, S.L. New Evidence Points to Robust But Uneven Productivity
Growth in Global Agriculture. USDA, Economic Research Service, Amber Waves,
September 2012.
Gasques, J. Bastos, E. T., Valdes, C. e Bacchi, M., 2012
IBGE, Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2011. www.ibge.gov.br
Acesso em Dezembro de 2012
Keith, O. F., Wang, S.L. and Ball, E (eds.). Productivity Growth in Agriculture: An
International Perspective. CAB International , Oxfordshire, UK, 2012.
Malfitano, R. Evolução Tecnológica das Máquinas Agrícolas no Brasil. Seminário no
IPEA em 28 de Setembro de 2004.
Martha, G (2012).
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Assessoria de Gestão Estratégica
Mendes, S.; Teixeira, E.C.,e Salvato (2009). Investimentos em Infra- Estrutura e
Produtividade Total dos Fatores na Agricultura Brasileira: 1985 – 2004. RBE Rio de
Janeiro V. 63 n. 2 / p. 91 – 102 Abr.- Jun 2009
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento . Projeções do Agronegócio –
Brasil 2011/12 a 2021/ 22. Brasília, DF, 2012.
Rada, Nicholas, and Steve Buccola, 2012, “Agricultural Policy and Productivity: Evidence from
Brazilian Censuses,” Agricultural Economics 43 (4): 353 – 365.
USDA – www.fas.gov acesso em Janeiro de 2013
ANEXO
ANO
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
PTF
100,00
94,58
98,88
100,72
104,17
126,03
129,68
120,51
133,45
116,53
129,54
118,04
132,33
136,93
145,78
142,20
163,01
152,34
154,34
168,01
167,40
178,09
173,34
184,38
184,80
204,14
226,09
225,99
233,19
228,92
243,48
282,09
ÍNDICE
ÍNDICE
PRODUTO INSUMO
100,00
99,04
113,64
111,42
116,75
125,22
133,80
133,09
133,24
139,77
158,00
142,77
158,11
164,45
171,96
165,06
170,20
180,53
177,89
191,88
196,58
193,40
200,30
206,94
223,43
232,74
252,28
262,83
285,89
303,54
307,85
324,30
100,00
104,71
114,93
110,63
112,07
99,36
103,17
110,44
99,84
119,95
121,97
120,95
119,49
120,10
117,96
116,08
104,41
118,50
115,26
114,21
117,43
108,60
115,55
112,23
120,90
114,01
111,58
116,30
122,60
132,60
126,44
114,96
ÍNDICE
MÃODEOBRA
100,00
100,00
106,03
100,88
100,13
86,82
91,67
97,84
90,26
104,15
105,63
99,93
98,55
99,23
98,12
99,02
89,51
101,72
100,72
96,91
100,77
93,25
93,48
90,74
95,79
87,60
86,46
88,64
88,95
94,13
92,17
88,77
ÍNDICE
TERRA
100,00
101,79
103,39
103,91
104,97
106,11
106,17
107,45
105,57
107,61
108,71
109,36
109,27
110,04
109,87
107,70
107,69
107,65
105,33
107,87
107,51
105,34
105,83
105,37
105,95
106,17
106,06
106,91
108,39
109,74
109,74
103,96
ÍNDICE
CAPITAL
100,00
102,86
104,84
105,54
106,62
107,86
106,01
105,05
104,77
107,03
106,21
110,69
110,96
109,99
109,42
108,84
108,31
108,22
108,64
109,25
108,40
110,55
116,81
117,38
119,13
122,58
121,68
122,73
127,16
128,37
125,01
124,56
MINIS TÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁR IA E ABASTECIMENTO
Assessoria de Gestão Estratégica
2007
2008
2009
2010
2011
298,48
329,44
337,19
353,38
363,15
346,00
367,60
360,29
384,42
395,50
115,92
111,58
106,85
108,78
108,91
86,01
82,74
82,19
82,19
82,19
103,50
103,95
103,37
102,85
102,94
Fonte: Gasques, J.G; Bastos, E.T; Valdez, C.; Bacchi, M.R., 2012
130,22
129,74
125,77
128,69
128,73
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Produtividade e Crescimento – Algumas Comparações