Ano VIII Nº 55
João Pessoa-PB Março de 2007
CENTRAL DE COMPRAS
Empresários unem forças para
reduzir o custo da construção
informativo sinduscon
Expediente
Rua Álvaro de Carvalho, 248
Tambauzinho - João Pessoa-PB
Fone: (083) 3244.8655
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DIRETORIA
José Irenaldo Jordão Quintans
Presidente
Raimundo Gilson Vieira Frade
Vice-Presidente Administrativo
Financeiro e Patrimonial
José William Montenegro Leal
Vice-Presidente para Assuntos Imobiliários
Ovídio Catão M. da Trindade
Vice-Presidente de Obras Públicas
Ozaes Barros Mangueira Filho
Vice-Presidente Relações de Trabalho
e Política Sindical
Fábio Sinval Ferreira
Vice-Presidente de Materiais
Marcos Pereira Lago
Vice-Presidente de Relações Públicas
CONSELHO FISCAL
Carlomano Correia de Abreu
Francisco Antônio de Assis
Wagner Antônio A. Brekenfeld
Cândido Alfredo C. de Lucena
Bruno Quintans de Mendonça
Antônio Erivaldo Lira
DELEGADOS JUNTO À FIEP
José William Montenegro Leal
Stelo Olímpio B. de Queiroga
Hermógenes Paulino do Bonfim
Gilson Cavalcante de Melo
DIRETORES
Pedro Honorato Filho
Materiais e Tecnologia
João Batista Sarmento
Obras Públicas
João Bezerra Júnior
Relações Públicas
Carlos Eduardo Maia Lins
Assuntos Imobiliários
Editorial
Presidente do
Sindicato da
Indústria
da Construção
Civil de
João Pessoa
Por Irenaldo Quintans
O
gênio humano ainda
não inventou nada
mais eficiente para a
sobrevivência do
que o associativismo. É bíblico: o homem não nasceu para
ser só. Sem o concurso de outros, torna-se frágil e, portanto, vulnerável. A sinergia, ou
seja, a energia compartilhada, permite que os esforços
individuais, quando inseridos em um contexto grupal,
alcancem uma dimensão
bem maior do que teriam
isolados. É assim na natureza. É assim também no ambiente econômico e, em especial, na construção civil.
É histórica a dependência do nosso setor de insumos cartelizados, alguns dos
quais, como o aço e o cimento, cujas somas podem alcançar fácil trinta por cento
dos custos, têm seus preços
definidos em bolsas internacionais, sabe-se lá a partir de
quais pressões. Nosso consumo individual, sobretudo
considerando os tamanhos
das empresas paraibanas, na
maioria micro e pequenas,
decerto não representa muito para esses gigantes. Contudo, no momento em que
nos mobilizamos de maneira a agrupar nossos pedidos
em um só, a situação muda significativamente e, de formiguinhas, podemos passar a ser
vistos e tratados como parceiros. Esse caminho não é fácil e
sei que enfrentaremos resistências. Outros valentes sindicalistas já tentaram e, longe de fracassarem, permitiram que aprendêssemos com
as experiências inconclusas.
Agora, estamos novamente plantando o embrião
de uma futura cooperativa
de compras da construção
civil de João Pessoa. Embrião sim, porque nascendo
pequena, terá a oportunidade de crescer sedimentando
etapas. Participe você, prezado associado, dando opiniões e integrando-se ao gru-
Gizélia Gomes
Secretária Executiva
Waleska Eugênia
CPD
Geovanna Dantas
Estagiária do IVV
FernandaNunes
Recepcionista
Joselma Pereira
Atividades Gerais
Produção
Fones: (83) 3221.3507 - 8852.0343
E-mail: [email protected]
Jornalista Responsável
Karla Alencar
Reportagem
Suetoni Souto Maior
Fotografia
Waldeir Cabral
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po. E participe também,
caro fornecedor, nos ajudando a formatar a melhor parceria possível. Não há lugar
para antagonismos. A palavra de ordem é convergência, para o bem do mercado.
Antes de finalizar, parabenizando os dirigentes
desta entidade que resolveram operacionalizar o projeto da nossa Central de
Compras, Fábio Sinval,
Marcos Lago, Francisco de
Assis, José Bezerra e Eduardo Lins, permitam-me divulgar um dado, à guisa de
incentivo: a nossa congênere cearense, que funciona há
cerca de dez anos, em 2006
fechou compras em um
montante de R$ 60 milhões
de reais. Em uma continha
de dois minutos, quanto
será que atingiu a redução
de custos, levando em conta
que a barganha pode chegar
até a vinte por cento?
Um 0forte abraço e até a
próxima.
*Fonte: Departamento Técnico do SINDUSCON-JP
Nova NBR 12.721:2006 - CUB 2006
EQUIPE DE TRABALHO
[email protected]
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO - CUB (R$/M2) - FEVEREIRO DE 2007
PROJETOS - PADRÃO RESIDENCIAIS
Residência Unifamiliar (R1) e Multifamiliar (R8), Prédio Popular (PP-4) e Projeto de Interesse Social (PIS)
PADRÃO BAIXO
R1
PP - 4
R8
PIS
539,85
521,80
499,05
394,55
PADRÃO NORMAL
R1
PP - 4
R8
R 16
626,76
603,74
528,57
511,43
PADRÃO ALTO
R1
PP - 4
R8
804,25
664,13
697,15
PROJETOS - PADRÃO COMERCIAIS
PROJETOS - PADRÃO
Comercial Andares Livres (CAL) e Comercial Salas e Lojas (CSL)
Residência Popular
PADRÃO NORMAL
CAL - 8
CSL - 8
CSL - 16
623,80
531,98
710,78
PADRÃO ALTO
CAL - 8
CSL - 8
CSL - 16
680,04
582,44
777,64
RP1Q
528,44
PROJETOS - PADRÃO
Galpão Industrial
GI
313,29
João Pessoa-PB Março de 2007
Debatendo a Paraíba
SINDUSCON lança programa para promover maior interação com a classe política
Disposto a participar de forma mais ativa das
discussões que visam buscar meios para incrementar
o desenvolvimento da Paraíba, o SINDUSCON-JP
iniciou no dia 12 deste mês, um trabalho de maior
interação com os parlamentares paraibanos. Através
de reuniões sucessivas com todos os deputados e
senadores do Estado, o Sindicato pretende debater
propostas e sugerir medidas voltadas para a questão
desenvolvimentista da região.
O primeiro a participar do
programa intitulado “Café da Manhã com os Parlamentares”, foi o
senador Cícero Lucena (PSDB),
que falou sobre os planos de desenvolvimento para o Estado. Cícero, aliás, chega ao Senado Federal com autoridade de quem conhece muito bem o setor da construção civil, pois, além de ter militado no setor por longos anos, ainda atuou como presidente do
SINDUSCON-JP. Ele também foi
governador do Estado, ministro
da Integração e prefeito de João
Pessoa por oito anos consecutivos.
“O Sindicato quer ouvir todos os parlamentares, discutir o
Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e ver no que nós poderemos contribuir para o desenvolvimento da Paraíba”, disse o
presidente do SINDUSCON-JP,
Irenaldo Quintans. Ele lembrou
ainda que o setor da construção
é um dos principais empregadores do País. “Todo investimento feito no segmento tem
retorno imediato”, acrescentou.
O senador aproveitou o encontro para reafirmar o compromisso dele com o desenvolvimento da Paraíba. Cícero destacou a importância da construção
civil no processo de desenvolvimento, lembrando que a geração
de empregos deve ser perseguida por todos. Ele ressaltou ainda que o setor é um dos poucos
que abrem espaço para os profissionais sem formação técnica.
União da bancada
Cícero Lucena lembrou que
Gilson Frade, Irenaldo Quintans, Cícero Lucena e José William
é cada vez mais imprescindível a
união da bancada federal da Paraíba para pressionar o Governo
federal a inserir o Estado no PAC.
Ele enfatizou que a sociedade não
está cobrando esmolas e, sim, a
oportunidade de desenvolver seus
potenciais. “Precisamos, de uma
vez por todas, de inserção no chamado pacto federativo”, alertou.
O senador tucano condenou as distorções sofridas pela
Paraíba, que, segundo ele, paga
com pontualidade as dívidas
junto à União, mas não é aquinhoada no repasse de recursos a
que tem direito. Cícero revelou,
ainda, que cinco novas empresas estão querendo se instalar no
Estado e precisam apenas da
autorização para utilização do
gás natural para gerar emprego
e renda. Cobrou, também, recursos para melhoria da infra-estrutura do porto de Cabedelo.
Próximo encontro
O próximo a participar no
SINDUSCON-JP do programa
“Café da Manhã com os Parlamentares” será o senador José
Maranhão (PMDB), que também já foi governador do Estado
por quase oito anos. “Queremos aglutinar forças com um
objetivo único, que é o de viabilizar o desenvolvimento do Estado”, disse Irenaldo Quintans.
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informativo sinduscon
Feicon reúne multidão
Feira da construção leva mais de 170 mil pessoas ao Anhembi, em São Paulo
Inúmeros lançamentos para o setor da
construção, corredores movimentados e atrações
diferenciadas marcaram a 15ª edição da Feira
Internacional da Indústria da Construção (Feicon),
realizada de 13 a 17 deste mês, no Pavilhão de
Exposições do Anhembi, em São Paulo. Vários
empresários paraibanos estiveram participando do evento.
Organizado e promovido
pela Alcantara Machado Feiras
de Negócios e Reed Exhibitions,
o evento recebeu mais de 170
mil visitantes nacionais, vindos de todo o Brasil, e internacionais de locais como Estados
Unidos, Argentina, França, Chile, Paraguai, China, Itália, Portugal, Alemanha, entre outros.
Foram mais de 2 mil produtos lançados e mais de 650
expositores - de 40 países, como
Estados Unidos, Espanha, Emirados Árabes, entre outros - es-
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palhados pelos 78 mil metros
quadrados do Pavilhão de Exposições do Anhembi.
Entre as novidades, estavam
ducha com controle remoto; banheira acionada via Internet; tintas e vernizes à base água; cubas
estilizadas; portas e janelas com
designs diferenciados e isolamentos acústicos; revestimentos; vasos sanitários e lavatórios inteligentes; spa´s; metais e acessórios em geral; aquecedores solares; enfim, todos os produtos para
construir e reformar uma casa.
(Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) fizeram o número de arquitetos triplicar em relação à última edição”, completou Jair Saponari.
Já Juan Pablo De Vera,
presidente da Reed ExhibitiPresidente Lula prestigiou o evento on no Brasil, também disse
estar muito satisfeito com o
Para o diretor da feira, Jair evento. “A Feincon é realmente o
Saponari, o evento mais uma local ideal para se fazer negócivez surpreendeu a organização. os, conquistar novos clientes e
“Nossas expectativas foram al- se atualizar perante as novidacançadas e por mais um ano a des do mercado. A qualidade, a
Feincon provou ser o principal beleza, a tecnologia e o design
evento na América Latina, lan- inovador dos produtos brasileiçador de novidades e grande ros são muito bem aceitos fora do
gerador de negócios”, disse.
País, o que é comprovado com a
“O atual momento pelo presença dos compradores interqual passa o setor, com o surgi- nacionais”, enfatizou De Vera.
mento do PAC (Programa de AceA edição 2008 da Feicon
leração do Crescimento), propi- vai acontecer de 8 a 12 de abril,
ciou um novo incentivo aos em- no Pavilhão de Exposições do
presários brasileiros. Além disso, Anhembi. A feira fará parte da
o apoio do IAB (Instituto de Ar- Semana Internacional da Indúsquitetos do Brasil) e da Asbea tria da Construção e Iluminação.
João Pessoa-PB Março de 2007
Aglutinando as forças
Sindicato reúne empresários e cria Central de Compras para reduzir preço de insumos
A famosa frase “dividir para conquistar” perdeu
força entre os construtores paraibanos. No Sindicato da
Indústria da Construção Civil de João Pessoa, a palavra
de ordem agora é unir forças para crescer. A concretização
dessa linha de raciocínio já tem nome e um futuro traçado:
a Central de Compras do SINDUSCON-JP, que deverá
sair do papel em um prazo de aproximadamente 90 dias.
A idéia, já em vigor em outros estados, consiste na união
dos construtores para comprar
em bloco, aumentando, assim, o
poder de barganha. O empresário Marcos Lago, um dos entusiastas do projeto, prevê redução
superior a 15% no valor dos insumos utilizados pelo setor no processo de construção dos empreendimentos. “A Central de Compras
será sucesso garantido”, disse.
A aplicação prática da Central de Compras, na concepção
do empresário Fábio Sinval é ilimitada, apesar de apenas alguns
itens estarem cotados para integrar a lista de insumos disponibilizados após a implantação.
“Trabalhamos com mais de 10
mil itens na construção civil. A
perspectiva é que gradativamente eles passem a figurar entre os
produtos adquiridos”, destacou.
Com maior capacidade de
compra, segundo Sinval, os empresários terão como fazer frente à “cartelização velada” praticada por grandes corporações,
que dominam os setores de cimento e aço. “Se vamos comprar muito, teremos preços mais
em conta, pois os fornecedores
de matéria prima não estão dispostos a perder grandes vendas”, ressaltou o empresário.
Comprando mais barato e
melhor, a tendência é que a redução no valor final do empreendimento seja repassado para
o cliente. “Aumentaremos a
competitividade e abriremos
espaço para que uma maior
parcela da população possa
adquirir a casa própria, por
exemplo”, exemplificou Marcos
Lago, lembrando que só a união
fará com que o projeto engrene.
Marcos Lago (detalhe) prevê redução de 15% no valor de insumos
Cooperativa
Os construtores paraibanos
estão criando a Central de Compras de olho em algo maior: a Cooperativa da Construção. O empresário Gilson Frade acredita que
a união de forças vai alavancar o
setor na Paraíba. Para ele, isso também trará impacto positivo no que
diz respeito aos custos de transportes e agilidade. O funcionamento
será coordenado por um executivo, contratado para esse fim.
A expectativa é que a Paraíba trilhe os passos do Ceará,
onde a cooperativa funciona há
vários anos. “A perspectiva é a
de que em pouco tempo toda a
cadeia produtiva da construção
civil seja incluída, inclusive com
a contratação de serviços”, disse Sinval, ressaltando que produtos como concreto poderão
ser incluídos, com o contrato do
serviço a custos mais baratos.
As centrais de compra e
cooperativas já funcionam bem
em vários estados brasileiros.
Marcos Lago explicou que o modelo desenvolvido pelo Sindicato tem sucesso garantido,
pois conta com contribuições
de idéias já em vigor em outras
localidades do Brasil. “Vai ser
um sucesso. Não tenho dúvidas
disso”, ressaltou o empresário.
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informativo sinduscon
Busca pela eficiência
Coordenadora do PBQP-H diz que 60 empresas da PB já aderiram ao programa
A busca pela melhoria da qualidade do habitat e a
modernização produtiva são dois objetivos básicos do
Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do
Habitat (PBQP-H), mantido pelo governo federal. Com o
objetivo de estimular a certificação, o Construção Notícias
entrevistou a nova representante do programa, na Paraíba,
Rosana Mergulhão, que deu detalhes sobre o programa,
desenvolvido através do Ministério das Cidades. Entre
os assuntos abordados, ela informou que cerca de 60
empresas paraibanas já aderiram ao programa.
O PBQP-H faz parte do
compromisso assumido pelo
Brasil durante a assinatura da
Carta de Istambul, durante a
Conferência do Habitat II, em
1996. O programa congrega vários segmentos integrantes da
cadeia produtiva da constru-
ção, a exemplo de construtores,
projetistas, fornecedores, fabricantes de materiais e componentes, bem como a comunidade
acadêmica e entidades de normalização, além do governo federal.
Rosana explicou que o programa procura se articular com o
A entrevista
de de Empresas de Serviços e
Obras da Construção Civil
(Siac), é fornecido um documento público, emitido por um
Organismo de Certificação
Credenciado, chamado de certificado de conformidade. A
importância da certificação
para uma empresa construtora está nos benefícios que ela
proporciona, sendo a principal
delas a valorização da imagem
da empresa no mercado, sem
falar em benefícios como modernização tecnológica e gerencial e aumento de produtividade.
- Há quanto tempo o PBQPH foi implantado no Estado?
- Considerando que o evento que marca o início do processo de implantação é a formalização de um termo de adesão ao
programa, pode-se dizer que há
quase 7 anos, com a adesão da
Caixa Econômica na Paraíba.
- Quantas empresas já adquiriram ou estão em vias de
receber a certificação?
- Na Paraíba, já houve a
adesão de cerca de 60 empresas.
- O que é a certificação e
qual a importância dela?
- A certificação é um processo pelo qual, em havendo a
conformidade do sistema de
gestão da qualidade de uma
empresa com um dos Referenciais Normativos do Sistema
de Avaliação da Conformida-
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- Toda a cadeia produtiva
da construção civil é estimulada a adquirir a certificação?
- Sim. Diversas entidades
fazem parte do programa, representando segmentos como
construtores, projetistas, fornecedores, fabricantes de materiais e componentes, bem
como a comunidade acadêmi-
setor privado afim de que este potencialize a capacidade de resposta do PBQP-H na implementação
do desenvolvimento sustentável
do habitat urbano. “Por isso, sua
estrutura envolve entidades representativas do setor, compostas por
duas Coordenações Nacionais,
que desenham as diretrizes do
Programa em conjunto com o Ministério das Cidades”, enfatizou.
O Programa não se vale
de novas linhas de financiamento, mas procura estimular
o uso eficiente dos recursos
existentes, oriundos de diferentes fontes (OGU, FGTS e Poupança) e aplicados por diferentes entidades (Caixa, BNDES,
Finep Sebrae e Senai). Por outro lado, o Programa conta com
grande contrapartida privada,
ca e entidades de normalização.
- Isso não representa um
gasto a mais para o construtor?
- Na verdade, o que acontece é um investimento, pois a implantação de um sistema de gestão da qualidade tem como fim
promover ganhos de eficiência e
eficácia e, como ganhar eficiência e eficácia significa redução de
custos, logo a relação custo x benefícios se apresentará positivo.
Se não houve, é porque a implantação do sistema não alcançou o
seu objetivo e, não, o sistema. O
sistema de gestão da qualidade
adotado pelo governo federal
em seu programa, PBQP-H,
toma por base a norma ISO
9001, reconhecida no mundo
pelos resultados tem gerado.
- Qual o retorno da certificação para o cliente final?
- Para o cliente final, o retorno da certificação é a garan-
Rosana explica o PBQP-H
sendo os recursos do governo
federal destinados basicamente para custeio, estruturação de
novos projetos e divulgação.
Confira a seguir a entrevista na íntegra com Rosana. tia de que está adquirindo um
produto de qualidade, desenvolvido com base em critérios e
métodos necessários para assegurar os resultados esperados,
sempre visando às expectativas, respeitando as normas, regulamentos e estatutos vigentes.
- Quantos empresários já
aderiram ao programa?
- Tomando por base o número de empresas que participaram até hoje do PBQP-H, podemos dizer que cerca de 60 empresários em nosso Estado aderiram ao programa.
- Qual a participação do
SINDUSCON-JP nesse processo?
- O SINDUSCON-JP faz, há
alguns anos, a representação estadual do PBQP-H e, por isso,
tem lhe cabido participar da promoção, condução e coordenação
do processo de implantação
do programa em nosso Estado.
João Pessoa-PB Março de 2007
Recursos assegurados
PAC: Paraíba tem projetos de R$ 30 milhões selecionados para obras de saneamento
É bem possível que a Paraíba comece a receber os
primeiros benefícios do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), do Governo Federal, já a partir do
primeiro semestre deste ano. A previsão foi feita pelo
superintendente regional da Caixa Econômica na
Paraíba, Jorge Gurgel, durante reunião com dirigentes
da Cagepa. Ele revelou que, só para obras de
abastecimento de água e esgotamento sanitário, serão
disponibilizados recursos da ordem de R$ 30 milhões.
Jorge Gurgel explicou que
o Governo do Estado, através da
Cagepa, conseguiu cumprir, em
tempo hábil, todas as etapas estabelecidas para pleitear os recursos do PAC e, por isso, teve
oito projetos na área de saneamento básico pré-selecionados.
“Vamos agora encaminhar os
projetos para o Ministério das
Cidades e esperar a tramitação
legal. Acredito que, se tudo ocorrer bem, esses recursos já estejam
disponíveis neste primeiro semestre”, observou o superintente da Caixa, que fez questão de
destacar a qualidade dos projetos
elaborados pela Cagepa e a rapidez com que eles foram feitos.
A participação efetiva do
governador Cássio Cunha Lima
foi fundamental para que a Pa-
raíba tivesse seus projetos na
área de saneamento básico préselecionados dentro do PAC. “A
perseverança do governador, aliado ao prestígio pessoal dele
junto ao presidente Lula foram
preponderantes em todo esse
processo”, destacou o presidente da Cagepa, Ricardo Leal.
Municípios beneficiados
Ele adiantou que os projetos pré-selecionados pela
Caixa prevêem investimentos
em três municípios paraibanos: João Pessoa, Santa Rita e
Cabedelo. “Vamos investir esses recursos na ampliação, melhoria e implantação de sistemas de abastecimento d’água
e esgotamento sanitário. São
investimentos que trarão bene-
Dirigentes da CEF e da Cagepa analisam os projetos selecionados
fícios significativos para a
melhoria da qualidade de
vida dos paraibanos”, observou o presidente da Cagepa.
Após a reunião na superintendência da Caixa, o diretor de Expansão da Cagepa,
Rubens Falcão, detalhou como
serão investidos os recursos do
PAC destinados à área de saneamento básico na Paraíba. “Em
Cabedelo, estaremos investindo algo em torno de R$ 18 milhões, em obras de esgotamento sanitário e melhoria na rede
de distribuição d’água. Já para
Santa Rita, estão previstos R$
4,5 milhões, para obras de am-
pliação do sistema de abastecimento d’água e rede coletora de
esgotos”, explicou Falcão.
Obras em João Pessoa
Ele revelou, ainda, que
para João Pessoa estão previstos
recursos de mais de R$ 7,5 milhões. “Com esses recursos vamos, por exemplo, dotar o Jardim
Cidade Universitária de rede
coletora de esgotos”, observou
Rubens Falcão, acrescentando
que também serão destinados
recursos para obras de esgotamento sanitário e abastecimento
d’água em outros bairros da Capital, como o Bessa, por exemplo.
7
informativo sinduscon
Sinal de alerta no ar
João Pessoa é a única capital do País que não iniciou a revisão do Plano Diretor
Matéria publicada no dia 12 deste mês pelo portal de notícias
Clickpb, revela que João Pessoa é a única capital do Brasil que não
iniciou processo de discussão com a sociedade para elaboração do
novo Plano Diretor da cidade. A constatação, conforme o site, é do
Jornal ‘Valor Econômico’, de São Paulo, que fez recente levantamento
do andamento da revisão do Plano Diretor, legislação para o
reordenamento urbano das cidades, entre as capitais brasileiras.
Segundo o Jornal, 14 capitais dos atuais, 83% dos 1,6 mil municípicumpriram o prazo estabelecido pelo os com mais de 20 mil habitantes já enEstatuto das Cidades e estão com os caminharam uma proposta à Câmara.
Planos devidamente regularizados,
Para os municípios que já
sete estão com o projeto em tramita- possuem um Plano Diretor a leção nas câmaras municipais e cin- gislação impõe a obrigatoriedade
co estão discutindo a revisão com de atualização em no máximo dez
a sociedade. João Pessoa, de acordo anos da última elaboração.
com o ‘Valor Econômico’, é a única que sequer iniciou a discussão.
O outro lado
Com isso,Écorre
o risco de
per-NOVAODIRETORIA
Construção Notícias entrou
QUEM
QUEM
NA
der os prazos estabelecidos em lei, em contato com a Secretaria de Plaficando o prefeito Ricardo Coutinho nejamento de João Pessoa, para ou(PSB) sujeito a acusação de impro- vir a versão da Prefeitura. No enbidade administrativa e o municí- tanto, a assessoria de imprensa do
pio ameaçado de não receber ver- órgão alegou que o titular da pasta,
bas do Ministério das Cidades.
Luciano Agra, estava ocupado na
O Plano Diretor é uma obrigação elaboração de projetos de interesse
para os municípios com mais de vinte para o município e que, por isso,
mil habitantes. De acordo com o Esta- não poderia, naquele momento,
tuto das Cidades, os municípios que conceder entrevista. Ele assegurou,
não tinham Plano em vigor deveriam por meio da assessoria, que concediscutir e elaborar um documento até derá uma entrevista para a próxioutubro de 2006. De acordo com da- ma edição do Construção Notícias.
Mais tecnologia em tubos e conexões.
www.amanco.com.br
(81) 3565.2888
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João Pessoa-PB Março de 2007
Direto ao Assunto
Por Germano Romero
[email protected]
Natureza e construção
A Arquitetura e a Construção Civil, não raro,
vestem máscaras de vilania inapropriadas e destoantes
de seus méritos. Tamanha injustiça! Que seria da
humanidade sem essas duas atividades irmãs, presentes
no cenário humano em todos os cantos do planeta?...
Ciências afins e complementares que, juntas, se põem a
serviço do homem, suprindo-lhe necessidades básicas e
complexas, criando-lhe espaços propícios ao seu
repouso, ao seu trabalho, ao lazer, à sua produção, enfim,
à própria evolução. Nada seria de nós se não existissem
as obras de edificação que nos servem em todos os
momentos abrigando-nos nas mais distintas atividades.
Contudo, tanto por culpa
dos “acusadores” como dos
profissionais de tais nobres
áreas, é comum se dizer que estamos ligados “à força da grana que destrói coisas belas”.
Verdade seja dita. Muitas e
muitas vezes a expansão urbana desenfreada e inconseqüente
fez com que cidades inteiras se
construíssem sem que a Natureza pudesse fluir entre seus espaços, harmoniosa e sem contaminação de suas entranhas. Rios e
relvas viraram esgotos e pedras,
e a falta de permeabilidade do
chão produziu áridas plataformas que sufocaram o subsolo e
suscitam enchentes a qualquer
chuvinha a mais. Quem já não
viu São Paulo, Rio de Janeiro e
tantas outras cidades grandes
viveram calamitosamente socorrendo pessoas e carros que se
afogam em enchentes, que também destroem barracas em barrancos por cima de pau e pedra?
Mas, essas e outras culpas
não devem ser atribuídas à Arquitetura e à Engenharia, e sim
àqueles que delas fizeram uso
inconseqüentemente dissentidos do bom senso. Afinal, tantas
outras ciências e criações tecnológicas tiveram seu uso desvirtuado da ética e da solidariedade com a Natureza... Não se pode
culpar a invenção da aeronave e
da pólvora por terem servido ao
terror das guerras. Nem criticar
a descoberta da energia nuclear
pela estupidez em Hiroshima.
A Arquitetura e a Engenharia são divinas. Ainda mais
agora, quando arquitetos e engenheiros estão cada vez mais
integrados na produção de
suas obras. Inteligentemente
afinados com a realidade tecnológica, econômica e social,
hoje o arquiteto é visto como
um parceiro, um aliado do investidor, dos construtores e
engenheiros dos mais diversos segmentos, para que dessa interação possam surgir
projetos enxutos, bem pensados,
prontos para atender ao mercado e às necessidades humanas.
Aquela idéia retrógrada e
deturpada que antigamente
muitas vezes atribuiu ao arqui-
teto a pecha de “profissional do
supérfluo”, inflexível, que encarece obra, felizmente se extinguiu.
Hoje uma de nossas maiores preocupações é com o desperdício,
trabalhando sintonizados com a
preservação dos recursos, valorizando a reciclagem, modulando estruturas e perfis para cortes
exatos e múltiplos, e, principalmente, agindo direcionados a
atender aos objetivos tanto do
cliente, quanto da fatia de mercado à qual sua produção se dirige. É a preocupação com aquilo que se chama viabilidade,
dando aos responsáveis pelos
empreendimentos a segurança
do Projeto de Arquitetura plenamente exeqüível, totalmente integrado com os complementares
desde a sua primeira concepção.
E esse zelo com a “viabilidade” jamais deve ser restrito ao
âmbito puramente técnico, e sim
desgarrar-se dos interesses imediatistas e se voltar a aspirações
produtivas que possam controlar a intervenção no meio
ambiente, preservando, e até
recuperando as áreas naturais.
Dessa forma a Arquitetura
terá maior compromisso com a
beleza, com a harmonia e os contornos estéticos das obras que
obrigará sejam vistas por todos,
no dia-a-dia, urbano ou não. Afinal, como disse muito bem o jornalista Carlos Aranha, a grande
responsabilidade da Arquitetura é por se transformar em “propriedade pública do cotidiano”.
E por que não da Natureza?
Germano Romero é arquiteto
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informativo sinduscon
aniversariantes
Em Foco
Por Gizélia Gomes
Café da Manhã com os Parlamentares
O SINDUSCON-JP promoveu
com sucesso, na manhã do dia 12
deste mês, o evento que marcou o
lançamento do projeto “Café da
Manhã com os Parlamentares”
que, segundo o presidente
Irenaldo Quintans, irá funcionar
como elemento de afinidade e
interação entre os associados e os
parlamentares em gestão.
Para abrir o projeto com
chave de ouro, o primeiro parlamentar convidado foi o senador Cícero Lucena, que fez
uma explanação sobre sua participação nas comissões parlamentares e deixou sua
opinião sobre o PAC – Plano de Aceleração do Crescimento.
Após as considerações iniciais, o debate em si foi iniciado, onde foram lançadas perguntas,
algumas delas sobre PAC, reforma tributária, política e trabalhista. Estiveram presentes também
ao evento, os membros da diretoria, empresários, o prefeito de Mamanguape, Fábio Fernandes,
representantes da imprensa (TV Miramar e Tambaú FM) e diversos associados.
Segurança em obras de saneamento
O CPR-PB promoveu, no dia 14 deste mês, o Encontro Sobre Segurança na Execução
de Obras de Saneamento Básico. O evento foi realizado no auditório do SINDUSCON-JP e
contou com a presença de 51 participantes, entre representantes da Cagepa e de
construtoras que executam obras para o programa Boa Nova, do Governo da Paraíba,
além de membros do próprio Comitê e de profissionais do Recife e de Campina Grande.
No encontro, foi referendada a criação de um grupo de trabalho interdisciplinar, que
terá como atribuição elaborar propostas a serem adotadas para prevenir novas mortes
por soterramento nesse segmento da indústria da construção.
Também foi lembrada a importância de que os resultados em segurança e saúde no trabalho
sejam reconhecidos como indicadores de responsabilidade social e econômica dos negócios.
4º Torneio de Futebol da Construção Civil
Continuam abertas as inscrições para o 4º Torneio de
Futebol da Construção Civil. O evento será realizado no
próximo dia 14 de abril, nas
dependências do SESI do Distrito e
será intitulado, Torneio João José
Moreira Neto, fazendo, com isso,
uma homenagem ao um ex-dirigente
do SINDUSCON-JP, falecido prematuramente em 26 de maio de
2001. Inscreva já sua equipe! As vagas limitadas! Mais
informações no SINDUSCON-JP, com Fernanda Nunes.
Próximos Eventos
28/05 a 02/06 - 58º Congresso Mundial da Federação
Internacional das Profissões Imobiliárias (Fiabci), em Barcelona
(Espanha). Mais informações podem ser obtidas junto à
Secretaria da Fiabci no Brasil, pelos telefones: (11) 5078-7778 e
(11) 5078-6748, com Rosa Maria.
10
Abril
01 - Elvio Ribeiro de
Mendonça (Meta) e Jose Francisco
da Costa (CTE Construção), 04 Gilmar Barbosa da Silva (TTTEC Tec. Construção), 05 - Lourival
Batista Cabral (Mega Const) e
Ovidio C. Maribondo da Trindade
(CRE Engenharia), 09 - Hermogenes
Paulino do Bonfim (Bomfim), 10 Maria A. de Carvalho (Const.
Litoral), 12 - José Reinaldo Lima
(Proenge), Wagner Pericles Amorim
Pereira (Link Engenharia), Janina R.
Victor (Compec) e Alexandre José de
Castro Lucena (Construtora ABC),
13 - João Ferreira L. Júnior (JGA
Engenharia) e Trajano Ramalho
Filho (Construtora Brascon), 15 Maria de Lourdes Henriques Ribeiro
(Hidra Perfuração), 17 - Luciana
Pontes de Araujo Dias (AP
Engenharia), 18 - Marisa M. Pessoa
(Earlen Ltda.) e Ruth Barros de
Almeida (Integral Engenharia), 21 Analígia Miranda Ribeiro
(Construtora CCA), 25 - Fernando
Mello C. de Albuquerque (Vertical
Engenharia) e Eduardo Henrique
Coelho Monteiro (Monteiro
Construções), 26 - Fred Queiroga
Pinto (FF Const), Amiraldo Baunilha
Dias (Bomfim), Luiz Virginio (MC
Construtora) e Wandick Damasceno
(Dias Paiva) e 28 - Mouriele Pessoa
Moreira (Const. Empren. Moreira).
João Pessoa-PB Março de 2007
Investimentos externos
Grupo espanhol decide construir complexo hoteleiro no Litoral Sul paraibano
O litoral paraibano entrou definitivamente no
roteiro de investimentos internacionais, em especial,
para os espanhóis. Em menos de duas semanas, pelo
menos dois grandes grupos anunciaram a pretensão de
investir na Paraíba, o Anjoca e o ValeroBrasil
(Imovovalero). O ValeroBrasil, inclusive, já anunciou o
investimento de R$ 1 bilhão na construção de um
complexo hoteleiro em Pitimbu, Litoral Sul paraibano.
Na primeira quinzena de
fevereiro, o grupo ValeroBrasil
assinou com o Governo da Paraíba um protocolo de intenções de
investimento em Pitimbu. Cid
César, representante comercial do
grupo, disse que já foi adquirida
uma área de 2,4 quilômetros de
praias - 344 hectares - no final do
ano passado, para a construção
de um complexo que compreende um resort, três hotéis cinco estrelas e um campo de golfe.
O projeto ainda indica a
construção de um centro de
convenções, um shopping center, um balneário, um centro esportivo e de lazer, além de vilas e bangalôs. Atualmente, o
projeto está em fase de análise
para que seja dada entrada na
documentação junto aos órgãos ambientais. “Queremos
respostas para os limites legais
da construção”, disse Cid César, afirmando que a concepção
do projeto depende dessa etapa.
Geração de empregos
O executivo do grupo espanhol disse que não há previsão
para início das obras do empreendimento, que deverá gerar inicialmente 400 empregos diretos.
Cid César, no entanto, revelou
que o grupo Blau Hotéis e Resorts, também espanhol, deverá
assumir a administração do
complexo, com a experiência de
já atuar em 10 hotéis pelo mundo, como em Cuba e Caribe. “A
diretora de expansão do grupo
para a América Latina esteve na
Paraíba e ficou encantada com o
que viu. A Paraíba é, sem dúvidas, um lugar encantador”, disse.
Turma do curso de Assistente de Gerenciamento de Obras
Sesi e Senai promovem curso de
qualificação para trabalhdores
A escolarização e a qualificação profissional são importantes em todas as áreas e, para os
profissionais da construção civil
não é diferente. Pensando nisso,
mais uma vez, o Sesi e o Senai da
Paraíba, juntos, deram início este
mês no curso de Assistente de
Gerenciamento de Obras, numa
ação articulada entre Educação
Básica (Sesi) e Educação Profissional (Senai), visando a formação integral do trabalhador da indústria.
O curso teve início no dia 5
deste mês, quando foi realizada a
aula inaugural, no Centro de Educação Profissional de Construção
Civil do Senai, em Bayeux, com
uma palestra sobre Mercado de
trabalho e Construção Civil na Paraíba, proferida pelo presidente
SINDUSCON-JP, Irenaldo Quintans.
A proposta do curso é promover a escolarização e qualificação profissional do trabalhador
para que ele seja capaz de realizar o
acompanhamento da execução de
obras de construção civil, auxiliando na elaboração do orçamento,
planilhas de previsão e consumo de
materiais, segundo as normas, métodos e procedimentos estabelecidos, visando a qualidade e a produtividade dos processos produtivos.
11
João Pessoa-PB Março de 2007
informativo sinduscon
Soenco
Construtora paraibana prima pelo respeito ao meio abiente
Responsabilidade social e preocupação ambiental
são dois dos princípios que vêm norteando o trabalho
da Soenco no setor da construção civil de João Pessoa. A
empresa, genuinamente paraibana, foi criada em 1985,
pelos irmãos Germano e Geraldo Guedes Pereira,
ambos ainda à frente da construtora, e pelo atual
secretário de Infra-estrutura da Capital, Fred Pitanga.
A Soenco, de acordo com o
engenheiro Germano Guedes,
dedicou-se, nos primeiros anos de
mercado, prioritariamente às
obras públicas. Nesse período,
foram desenvolvidas, principalmente, obras de reforma e construção de escolas, postos de saúde, ginásios esportivos, creches e
lavanderias. Até que, a partir de
812
1992, a construtora migrou para o
setor de incorporação imobiliária.
Atualmente, a empresa contabiliza 17 prédios entregues, dois
em construção e um lançamento
previsto para o segundo semestre deste ano. O público focado
pela Soenco é o de classe média e
média alta, o que exige cada vez
mais investimentos em tecnolo-
gia e qualificação da mão de obra.
“Os prédios entregues atualmente atendem um mercado cada vez
mais exigente”, disse Germano.
Para os empresários que estão iniciando a carreira no mercado da construção, Germano dá
uma dica: solidez e respeito só se
conquistam com um histórico de
seriedade e ética. “Posso afirmar
que, como em qualquer atividade econômica, a partir do momento que a empresa for tratada
com seriedade, ética e muito trabalho, o sucesso será apenas
uma conseqüência”, ressaltou.
Do alto dos 22 anos de experiência, dedicados exclusivamente ao mercado paraibano, Germano analisou com bons olhos o
segmento empresarial de João
Pessoa. “Veremos que houve um
grande amadurecimento do setor,
que evoluiu para atender às novas regras do mercado. Quanto
ao cliente, notamos que ele assimilou um maior nível de exigência em todos os aspectos”, disse.
Para Germano, o setor da
construção civil da Paraíba tem
grande potencial de crescimento,
porém, para que isso se efetive, se
faz necessário que os governos
municipal, estadual e federal invistam mais em infra-estrutura,
sem esquecer do quesito segurança. “Dessa forma, poderemos ter
uma demanda regular de investimentos nacionais e internacionais
no setor da construção”, acredita.
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Os prédios
entregues
atualmente
atendem um
mercado cada vez
mais exigente
Germano Guedes
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