Portos VENTO 16 km/h Leste/Nordeste [email protected] O ESTADO DO MARANHÃO · SÃO LUÍS, 4 de novembro de 2014 - terça-feira TEMPERATURA Máxima UMIDADE Máxima 31° 86% Mínima Mínima 25° 58% MARÉ baixa MARÉ alta 11h00 0,6m 04h53 6,2m 23h28 0,3m 17h15 6,3m Tábua de marés do Porto do Itaqui Itaqui aumentará capacidade de exportação de soja em 2015 Terminal maranhense, que integra o chamado Arco Norte, precisará atender a uma demanda maior no próximo ano; previsão é de aumento de 7,3% na produtividade do Brasil em relação à safra 2013/2014; portos terão função estratégica capacidade de exportação de soja do Arco Norte, que inclui os portos do Itaqui (MA), Itacoatiara (AM), Santarém (PA), Vila do Conde (PA), Salvador (BA), Ilhéus (BA), aumentará em 6 milhões de toneladas, facilitando dessa maneira o escoamento, devido à proximidade da área da produção. Isso contribui para a redução do custo logístico na exportação e para reduzir a pressão nos portos do Sul e Sudeste do país. A estimativa de produção e exportação de soja para 2015 é otimista. A previsão é de 92,4 milhões de toneladas, o que representa o aumento de 7,3% na produtividade em relação à safra 2013/2014. Já a exportação deve crescer 4,3% a mais que a safra anterior, alcançando 62,5 milhões de toneladas. Diante desta previsão, o Grupo de Trabalho (GT) para a Gestão do Escoamento da Safra, criado pela portaria Interministerial n° 231 de 2013, reunido na quinta-feira (30) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mapeou as principais rotas do fluxo de exportação. Para o secretário-executivo do Mapa, Gerardo Fontelles, a capacidade operacional dos portos deverá atender esta demanda, mesmo com a previsão de crescimento de produção e exportação. "Dois fatores determinantes para alcançarmos este volume de produção, o que a previsão nos mostra, são principalmente o clima e o preço no mercado internacional", explicou. A Mais Durante as próximas semanas, representantes do Grupo de Trabalho (GT) para Gestão do Escoamento da Safra vão visitar os portos do Arco Norte para dimensionar a capacidade operacional dos terminais, como medida balizadora do planejamento e da estruturação dos corredores de exportação para a safra 2014/15 e verificar se os terminais estão preparados para suportar esse deslocamento para a região Norte. A próxima reunião do GT será em dezembro deste ano. O GT coordenado pelo Mapa planeja monitorar os fluxos da soja e do milho, aperfeiçoando as medidas implementadas no acompanhamento da safra 2013/14, quando os diversos problemas até então existentes foram minimizados. A identificação dos pontos de estrangulamento permite ao GT adoção de medidas para a solução dos problemas. Para manter os bons resultados de escoamento no Porto de Santos e Paranaguá, o agendamento na recepção rodoviária será mantido e aperfeiçoado. Este processo implementado no Porto de Santos, com a participação dos terminais privados, reordenou o fluxo de tráfico urbano e das vias de acesso aos portos, solucionando o problema de congestionamento que se registrava no passado. Em Santos, a novidade para 2015 será o chip e antena instalados para o rastreamento dos caminhões. Integração - O GT, além de representantes do Mapa, é formado também por representantes do Ministério dos Trans- portes (MT), da Secretaria Especial de Portos (SEP), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. O objetivo do grupo é monitorar a movimentação de grãos desde as regiões produtoras até os portos e terminais de destino. Outra missão importante do GT é identificar os principais gargalos existentes nos mais importantes eixos de transportes que compõem os corredores logísticos e propor alternativas de escoamento. Em 2013, um dos objetivos específicos principais na formação desse grupo foi a integração dos órgãos. "Foi graças a esse trabalho em conjunto que obtivemos os resultados de êxito no escoamento da safra de grãos, principalmente soja. O Mapa se sente orgulhoso em participar deste trabalho em parceria com tantas organizações importantes", afirma Fontelles. Biaman Prado Rebocador utilizado em serviço de praticagem no Porto do Itaqui; serviço garante maior segurança Cinco Zonas de Praticagem estão em consulta pública Contribuições podem ser enviadas até o dia 5 de dezembro; objetivo é regular preço do serviço BRASÍLIA -A Comissão Nacional para Assuntos de Praticagem (CNAP) colocou em Consulta Pública as Tabelas de Preços Máximos por Manobra dos Serviços de Praticagem de cinco Zonas de Praticagem (ZP): ZP 8, ZP 10, ZP 11, ZP 13 e ZP 19. Por meio da Consulta Pública nº 4, as contribuições podem ser enviadas até as 18h do dia 5 de dezembro em um dos modelos apresentados, para o correio eletrônico [email protected]. A ZP 8 é referente a áreas no Porto de Cabedelo (PB), a ZP 10 abrange áreas dos Portos de Porto de Jaraguá (AL), Porto de Salgema(AL) e Fundeio Anvisa. A ZP 11 inclui áreas do Porto de Aracaju (SE), Barra dos Coqueiros (SE) além do Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB). A ZP 13 fica no Porto de Ilhéus (BA) e a ZP 19 no Porto do Rio Grande (RS). Encerrado o prazo da consulta e após análise das contribuições, a CNAP, composta por representantes da Secretaria de Portos (SEP), dos ministérios da Defesa, da Fazenda, dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), produzirá um relatório final a ser encaminhado à Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil, para que esta, por meio de Portaria, faça a homologação das tabelas de preços máximos. Ao propor a fixação de um teto para a remuneração do serviço de praticagem - que compreende o conjunto de atividades profissionais de assessoria ao Comandante, requeridas por força de peculiaridades locais que dificultem a livre e segura movimentação da embarcação - a CNAP atende ao disposto no Artigo 1º do Decreto 7.860/2012, que determina à Comissão propor metodologia de regulação de preços; preços máximos do serviço e medidas para o aperfeiçoamento da regulação do serviço de praticagem. Praticagem - A praticagem é regulada pela Lei de Segurança da Navegação (9.537/1997). A atividade é baseada no conhecimento dos acidentes e pontos característicos da área onde é desenvolvida - trechos da costa, portos, estuários de rios, em baías, lagos, rios, terminais e canais onde há tráfego de navios. Este serviço proporciona maior eficiência e segurança à navegação e garante proteção à sociedade e a preservação do meio ambiente. O prático é o profissional especializado que possui experiência e conhecimentos técnicos de navegação e de condução e manobra de navios, bem como das particularidades locais, correntes e variações de marés, ventos reinantes e limitações dos pontos de acostagem e os perigos submersos. Ele assessora o comandante na condução segura do navio em áreas de navegação restrita ou sensíveis para o meio ambiente.