CÓDIGO:
DATA:
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Pg.:
PO-HS-CC-007
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CONTROLE DE COPIA:
TÉCNICA PARA LAVAGEM DO INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
1. OBJETIVO
Oferecer o instrumental cirúrgico limpo, após remoção da sujidade e da matéria orgânica para o
procedimento da esterilização ou desinfecção, conforme a sua utilização, atendendo a legislação
vigente e contribuindo para o controle da infecção hospitalar.
2. DEFINIÇÃO E CONCEITO
CME - Central de Material de Esterilização
3. RESPONSABILIDADES / AUTORIDADES
Atividades
Responsabilidades/ Autoridades
Lavagem instrumental
Técnico de Enfermagem
4. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS
4.1 PROVER MATERIAL E EQUIPAMENTOS NECESSARIOS
Detergente enzimático;
Solução lubrificante;
Solução anti-ferruginosa;
Vasilhames específicos de tamanhos variados para uso das soluções;
Escovas não abrasiva de diversos tamanhos, diâmetros/cumprimentos de cerdas macias;
Esponjas duplas face;
Seringa 60 ml;
Compressas;
Avental impermeável;
Óculo protetor;
Luva emborrachada antiderrapante de cano longo;
Protetor auricular;
Sapato fechado;
Gorro;
Máscara.
4.1 LIMPEZA E LAVAGEM
Higienizar as mãos conforme técnica;
Colocar os EPIs necessários para manipular instrumentais cirúrgicos e demais artigos;
Receber o material, acondicionado, em caixas apropriadas do centro cirúrgico e das unidades;
Observar presença de material perfuro cortante;
Conferir a quantidade recebida;
ELABORADOR:
APROVADOR:
VALIDAÇÃO DA QUALIDADE:
Enfª Ináia Rheinschmitt
Enfº Sebastião Oliveira
Raquel Coutinho
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Selecionar a solução de limpeza apropriada para os instrumentais cirúrgicos;
Iniciar o processo de limpeza, na sala operatória, imediatamente no recolhimento dos instrumentais;
Separar os instrumentais em caixas e abrir todas as peças;
Submeter o instrumental cirúrgico ao processo de limpeza o mais rápido possível, para facilitar a
remoção de sujidades aderidas em reentrâncias;
Separar o instrumental cirúrgico cortante e pesado, colocando os itens leves sempre por cima dos mais
pesados;
Desmontar o instrumental cirúrgico, sempre que possível;
Abrir as pinças e desconectar componentes desmontáveis;
Abrir o instrumental pontiagudo, limpar com cuidado, enxaguar e novamente fechar;
Utilizar pistola de água sob pressão e ar comprimido, em artigos canulados;
Imergir os artigos em recipientes com detergente enzimático;
Obedecer ao tempo de ação da imersão, conforme determinação do fabricante;
Lavar peça por peça com escova apropriada, friccionando delicadamente o corpo, as articulações e a
cremalheria da pinça, na direção das ranhaduras dentro da solução de detergente, evitando os
aerossóis com microorganismo;
Colocar todo o instrumental cirúrgico aberto e desmontado, imerso em Solução enzimática já diluída
conforme orientação do fabricante;
Deixar agir durante o tempo determinado pelo fabricante;
Retirar os EPIs;
Higienizar as mãos conforme técnica.
4.2 ENXÁGUE
Higienizar as mãos conforme técnica;
Usar EPIs adequado;
Enxaguar abundantemente o artigo em água corrente;
Retirar os EPIs, higienizar e acondicionar em local apropriado;
Higienizar as mãos.
4.3 SECAGEM / INSPEÇÃO DO INSTRUMENTAL
Higienizar as mãos conforme técnica;
Realizar secagem dos artigos, com compressa, de forma rigorosa, em área limpa, com bancada
previamente desinfetada com álcool 70% forrada com tecido claro, para facilitar a inspeção;
Inspecionar criteriosamente a qualidade da limpeza, com o auxílio de lentes e de boa iluminação;
Encaminhar o material, após a aprovação, para a área de preparo dos pacotes;
Materiais com lumem, utilizar ar comprimido para secagem;
Encaminhar o material para montagem/preparo.
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Enfª Ináia Rheinschmitt
Enfº Sebastião Oliveira
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4.4 CONSERVAÇÃO / LUBRIFICAÇÃO DO INSTRUMENTAL
Lubrificar as articulações do instrumental cirúrgico com lubrificantes minerais, permeáveis ao vapor e
com pH neutro.
Colocar, a cada 15 dias, todo o instrumental (metal) em solução anti-ferruginosa, já diluída, durante 15
minutos, escovando sempre de acordo com a orientação do fabricante;
Retirar, escovar e enxaguar em água corrente;
NOTA1: As soluções enzimáticas deverão ser trocadas de acordo com a orientação do fabricante e/ou
sempre que estiverem sujas;
NOTA2: É obrigatório o uso de EPI’S por todos os colaboradores;
NOTA3: No caso de acidente com material biológico, proceder conforme rotina da saúde ocupacional.
5. REGISTROS
Identificação
Formulários de
controles internos do
processo de lavagem
do instrumental
Armazenamento/
Recuperação
Proteção
Tempo de
Retenção
Tipo
Geral
Pasta de arquivos
Descarte
01 ano, após
incinerar
Físico
01 ano
6. DOCUMENTOS EXTERNOS
SOBECC; Práticas Recomendadas SOBECC. 5ª Ed. São Paulo – 2009.
7. ANEXOS
7.1 FLUXO DOS ARTIGOS NO CME
8. HISTÓRICO DE REVISÕES
Pg.
Natureza da Revisão
Data da Revisão
Versão
ELABORADOR:
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Responsáveis
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7.1 FLUXO DOS ARTIGOS NO CME
FLUXO DOS ARTIGOS NO CME
Recepção de artigos contaminados
Limpeza ,lubrificação e secagem de artigos
Barreira
ífísica
Inspeção , Preparo e Embalagem
Esterilização
Armazenagem
Distribuição
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7.2 FLUXO DO EXPURGO
EXPURGO
* Recebimento
Tipo de Limpeza utilizada.
Lavagem com solu
ção enzimática. Diluição conforme
orientação do fabricante.
Remoção de
toda a sujidade
Redução da carga
Remoção das substâncias
microbiana natural
orgânicas e inorgânicas.
dos artigos
Manual:
Os artigos são limpos pe
ça por peça, utilizarágua corrente,
escovas, e detergente enzim
ático.
Usar sempreE.P.I ((equipamento de prote
ção individual):
luvas de borracha, aventais, bota, gorro, protetor facial
ou máscara e óculos.
Enxágue e Secagem do material.
Água deve ser potável e corrente, a secagem depende do tipo
material e pode ser feita com pano limpo e seco, e/ou ar compr
imido.
Encaminhar o material para a
área de preparo.
*Observar presença de materialperfurocortante
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