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29 de junho de 2015 – Segunda-Feira - # 1.572
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Dados prévios apontam queda de 0,6% no consumo e 1,4% na geração em junho 1
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – 26/06/2015
Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 25 de junho apontam redução no consumo (-0,6%) ed
geração (-1,4%) de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo mês de 2014. As informações constame
no boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados de
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geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.
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Em junho, a análise do desempenho da geração de energia aponta que 58.693 MW médios foram entregues ao
Sistema Interligado Nacional – SIN, com destaque para as usinas eólicas, que produziram 2.227 MW médios de v
energia no mês, montante 72,4% maior do registrado no ano passado. Já as usinas hidráulicas entregaram 39.323e
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MW médios, uma queda de 5,3% na produção, representando 67% da geração de energia no país, índice 2,7 pontos
percentuais inferior ao registrado em 2014. Na análise da geração térmica, houve aumento de 2,4%, causado b
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principalmente pelo incremento na produção de térmicas a óleo e gás.
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O boletim também aponta que o consumo de energia elétrica no período somou 57.112 MW médios, com ligeira
queda de 0,6%. Houve redução tanto no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas
distribuidoras, quanto no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual os consumidores compram energia d
diretamente dos fornecedores. O consumo cativo registrou 42.794 MW médios, praticamente estável (-0,1%), e
enquanto o consumo no ACL apresentou queda de 2% no consumo, com 14.318 MW médios.
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Na análise do consumo pelos segmentos industriais que adquirem energia no ACL, somente os setores de extração
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de minerais metálicos (+6,2%), telecomunicações (+4,7%), madeira, papel e celulose (+2,8%) e transporte (+2,3),
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registraram aumento do consumo no período. Os demais ramos da indústria apresentaram queda, com maior
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redução nos de saneamento (-14,9%), bebidas (-14,3%) e veículos (-9,8%).
Houve retração ainda na geração (-3,1%) e no consumo (-4,5%) de energia dos agentes autoprodutores - ou seja,–
empresas que, devido à grande demanda por eletricidade, investem em usinas próprias. Mesmo diante desses
números, destacam-se o consumo das empresas autoprodutoras que atuam no segmento de madeira, papel e
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celulose (+45,6%), químico (+15,3%), extração de minerais metálicos (+13,8%) e de transportes (+10,1%), que e
registraram elevação no período.
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O InfoMercado semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de
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Realocação de Energia – MRE gerem o equivalente a 76% de suas garantias físicas, ou 36.730 MW médios em a
energia elétrica, na quarta semana de junho.
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A nova era da energia renovável já começou no Brasil
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Vanessa Barbosa – revista Exame – 26/06/2015
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Os bons ventos continuarão soprando forte e o sol, finalmente, brilhará sobre a matriz energética brasileira nos a
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próximos anos. Até 2040, o Brasil deverá atrair US$ 300 bilhões em investimentos para geração de energia elétrica
- a maior parte disso (70%) irá para projetos solares e eólicos, prevê o estudo Energy Outlook (NEO), feito pela
Bloomberg New Energy Finance (BNEF).
No total, o país vai adicionar 250 gigawatts (GW) de nova capacidade nos próximos anos, chegando a 383GW, um
aumento de 189% sem sua capacidade total. Cerca de 89% disso, prevê o estudo, serão compostos de energias
renováveis, inclusive de pequenas e grandes hidrelétricas.
No entanto, a grande mudança vem participação das renováveis eólica, solar e biomassa, que deverá saltar do atuais
14% de capacidade instalada para nada menos do que 51% em 2040.
"A crise no setor energético nos últimos meses, agravada pela seca, destacaram a necessidade do país diversificar
sua matriz energética", diz Lilian Alves, analista da Bloomberg New Energy Finance.
"E o grande potencial de diversificação está nas fontes renováveis, não necessariamente em termelétricas a óleo
combustível", enfatiza.
À medida que o país expande a capacidade e a geração a partir de fontes alternativas, ele aumenta sua segurança
energética e a resiliência frente a fenômenos extremos.
O sol vai brilhar (no seu telhado)
De acordo com a especialista, a energia eólica, que nos últimos anos cresceu a velocidade de foguete por aqui,
receberá R$ 84 bilhões; outros US$ 26 bilhões vão para biomassa, enquanto projetos de grandes e pequenas
hidrelétricas receberão US$ 23 bilhões.
Um terço dos US$ 300 bilhões esperados até 2040 — vultosos US$ 125 bilhões — terá fins solares. Projetos de
grande escala, com mais de 1 Megawatt (MW), receberão R$ 31 bilhões.
Já a geração distribuída deverá atrair US$ 93 bilhões, tornando-se a grande estrela dessa nova revolução energética.
Instalar sistemas fotovoltaicos no telhado de casa e em edifícios residenciais e comerciais deve virar um ótimo
negócio, seguindo tendência mundial.
"Com a previsão de queda acentuada de custo nas próximas duas décadas, a população vai começar a olhar para a
energia solar em busca de independência energética", avalia.
Algumas mudanças pavimentam essa transformação. Medidas adotadas pela Aneel na resolução 482, há dois anos,
são um grande passo nesse sentido.
Além de regulamentar a produção de energia solar no país, as regras vislumbraram um sistema de compensação de
créditos a favor do consumidor, o que ajuda a viabilizar economicamente os sistemas de energia solar.
"Movimentos como a possibilidade de retirar o ICMS sobre a eletricidade que é gerada pelos consumidores podem
acelerar ainda mais esse processo", comenta a analista da BNEF.
Alterações na forma como consumimos energia, como o uso intensivo de aparelhos ar-condicionadis reforçam a
importância dessa fonte para suprir picos de consumo.
"A demanda máxima antes acontecia entre 6h e 8h da noite, mas hoje ela se concentra no período das 2h às 4h da
tarde, que é quando os projetos solares mais podem gerar energia", explica Lilian. A revolução das renováveis já
começou.
Aneel revoga autorização de cinco projetos eólicos no Maranhão
Wagner Freire – Agência CanalEnergia – 26/06/2015
Projetos eram desenvolvidos pela Bioenergy e somam 144,5 MW de capacidade instalada
A Agência Nacional de Energia Elétrica revogou a autorização de cinco projetos eólicos previstos para serem
implantados nos municípios de Paulino Neves e Tutóia, ambos no estado do Maranhão. As eólicas Ventos do Norte
8 e 10 e Marco dos Ventos 3, 4 e 5 eram desenvolvidas pela Bioenergy. As autorizações foram concedidas em
dezembro de 2011. Os projetos teriam 28,8 MW de potência cada. As informações são do Diário Oficial da União
desta sexta-feira, 26 de junho.
Em entrevista à Agência CanalEnergia, o presidente da Bioenergy, Sérgio Marques, confirmou o pedido de
revogação de 14 projetos eólicos, sete previstos para o mercado livre e outros sete previsto para o mercado cativo.
Nenhum desses projetos chegaram a ser construídos. Com isso, cerca de 400 MW em geração não devem entrar em
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operação. A expectativa de Marques é que a Aneel conceda o reequilíbrio econômico às usinas com contrato no
mercado cativo.
EOL Santa Veridiana, no Piauí, entra no Reidi
Agência CanalEnergia – 26/06/2015
Investimento no projeto chega a R$ 117,8 milhões, sem impostos
O Ministério de Minas e Energia autorizou nesta sexta-feira, 26 de junho, o enquadramento ao Regime Especial de
Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da EOL Santa Veridiana, localizada no Piauí. Serão
construídos onze unidades geradoras, que somam 29,7 MW de potência instalada. As obras tiveram início no dia 30
de dezembro de 2014, e vão até a mesma data de 2015. O valor do investimento alcança o montante de R$ 117,8
milhões, sem a contabilização de impostos.
Crise energética brasileira pode ser atenuada com geração distribuída
ABEGÁS – 25/06/2015
O Brasil vem enfrentando significativa e inequívoca crise em seu setor energético nos últimos anos. Provas da
existência de tal crise não são poucas. É possível destacar os frequentes aumentos das tarifas de energia, os
desligamentos em determinadas regiões do País e o preço da energia no mercado livre cada vez mais elevado,
dentre outros.
Neste atual cenário de crise no setor energético, uma alternativa até agora pouco explorada por consumidores
deenergia elétrica e agentes do setor elétrico, e que se encontra regulamentada e plenamente viabilizada no
ordenamento jurídico brasileiro, é a denominada geração distribuída.
Tal crise pode ser explicada de dois pontos de vista diferentes: o do governo, que culpa as intempéries naturais, e o
dos agentes do setor, que creditam a crise às dificuldades existentes na regulamentação, no planejamento e na
atuação equivocada do poder público em diversas de suas políticas energéticas.
Além dos fatores já mencionados acima, destacamos ainda as dificuldades de obtenção do licenciamento ambiental
e de contratação de mão de obra especializada no setor, assim como as grandes distâncias de transmissão de
energiadas unidades geradoras para os principais centros urbanos e industriais, o que representa maiores custos e
dificuldades sistêmicas que vêm de fato dificultando o desenvolvimento do setor elétrico no País.
A forma organizacional adotada pelo modelo elétrico brasileiro consiste em grandes centrais geradoras
centralizadas, com uma extensa malha de linhas de transmissão e distribuição.
Trata-se, portanto, de um modelo de geração centralizada. E, por assim ser, quando se tem um aumento de
demanda com necessidade de investimento em novas geradoras, tem se obrigatoriamente que se investir também
em novas linhas de transmissão e distribuição, o que aumenta demais o investimento e o tempo de entrega
daquelaenergia ao mercado.
A história nos mostra que, em tempos de crise, a criatividade e o empreendedorismo de determinados agentes
podem converter se em meio válido e extremamente eficiente na busca de soluções e, de alguma forma, transformar
a crise em novos frutos e oportunidades mediante a adoção de práticas que inovam e transformam o mercado.
A geração distribuída se encontra regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por meio da
resolução normativa nº 484/2012 e, como definição geral, pode ser entendida como a geração de energia elétrica,
por consumidores de energia, a partir de fontes renováveis.
Esta energia gerada pelos consumidores será utilizada em uso próprio e, caso a energia gerada supere a utilizada,
esta pode ser “emprestada” às distribuidoras de energia elétrica, por meio do uso do sistema de distribuição,
devendo-se, para tanto, proceder compensações, nos moldes previstos na resolução mencionada.
Tecnicamente, a RN nº 482/2012 define duas formas de execução de geração distribuída: a microgeração
distribuída e a minigeração distribuída.
Conforme definido pela norma citada, a microgeração é conceituada como a geração de energia elétrica por
consumidores, em suas unidades consumidoras, com potência instalada menor ou igual a 100 kW.
Já a minigeração é a geração de energia elétrica por consumidores, com potência instalada superior a 100 kW, e
menor ou igual a 1 MW. Em ambos os casos, a energia gerada deverá ser oriunda de fontes renováveis, com base
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em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, de forma inclusive a fomentar a adoção de
tais soluções ambientalmente mais adequadas para as hipóteses de geração distribuída.
Desta maneira, o consumidor, utilizando se de eventual potencial de geração de energia em sua unidade
consumidora, poderá empreender e tornar-se um consumidor produtor, mediante autorização específica por parte da
Aneel, utilizando-se de sua própria energia gerada, e “emprestando” ao sistema de distribuição a energia excedente
e, futuramente, ser devidamente compensado pela concessionária distribuidora local.
Em resumo, trata-se de consumidores que se tornam produtores de energia elétrica de pequeno porte, funcionando
como autoprodutores, porém com a possibilidade de compensar excessos produzidos despejando-os no sistema de
distribuição, por meio do sistema de compensação de energia elétrica.
A implementação da geração distribuída oferece inúmeras vantagens ao setor. Dentre elas, as seguintes:
Diminuição das perdas associadas à transmissão e distribuição de energia; Maior diversificação da matriz
energética renovável; Minimização dos impactos e custos socioambientais; Menores custos dos projetos; Maior
segurança contra as intempéries e problemas na distribuição e transmissão de energia e atendimento mais rápido a
demanda existente e à reprimida.
É sabido que a energia é um dos principais insumos de diversos segmentos da nossa indústria e comércio. O seu
alto custo é repassado diretamente aos preços dos produtos. Diante deste cenário, a geração distribuída é também
uma solução rápida e confiável para determinados ramos do comércio e da indústria.
A adoção da geração distribuída por um grupo de varejo, por exemplo, impactará diretamente no preço final dos
seus produtos. Os seus custos passarão a ser menores e, com isso, esse grupo ganhará ainda mais competitividade
no mercado.
Neste sentido, a adoção por consumidores da geração distribuída se mostra alternativa economicamente viável,
delineada e autorizada pela regulamentação específica, que pode ser utilizada por agentes do setor para atenuar os
efeitos da crise.
Assim, não restam dúvidas de que a geração distribuída é uma excelente alternativa à demanda por geração e deve
ser encarada como uma das soluções para a crise do setor energético brasileiro. Fonte: Jornal do Commercio (RJ)
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