Período Regencial no Brasil Situação política no Brasil – Grupos e Disputas GRUPO Restauradores/ OBJETIVOS Volta de Pedro I; José Bonifácio Centralização do poder; Autonomia administrativa das Províncias; Sistema federalista. Profissionais liberais, pequenos comerciantes, funcionários e militares modestos Cipriano Barata, Borges da Fonseca, Miguel Frias, Rangel de Vasconcelos e Augusto May Unidade territorial; Monarquia; Escravidão e ordem social; Aumento do poder das Províncias. Grandes proprietários rurais (SP, RJ, MG e Nordeste) Diogo Antônio Feijó, Evaristo da Veiga e Bernardo Pereira de Vasconcelos. Caramurus Jurujubas Farroupilhas Liberais moderados Chimangos FIGURAS Comerciantes portugueses, militares de alta patente e altos funcionários Absolutismo. Liberais exaltados SETORES Com a morte de Pedro I, em 1834, não havia mais motivo para existência dos restauradores; Por volta de 1837, os liberais exaltados tinham perdido sua influência; Grupo restante: liberais moderados que se dividiram em progressistas e regressistas. Período Regencial Regência Trina Provisória: senador Francisco Carneiro de Campos, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Regência Trina Permanente: João Bráulio Muniz, José da Costa Carvalho e brigadeiro Francisco de Lima e Silva. O Ato Adicional (1834) Reforma da Constituição; Instituição da Regência Una – 1 regente por 4 anos no cargo; Suspensão do Poder Moderador; Criação das Assembléias Legislativas Provinciais. A Regência de Feijó (1834-1836) Feijó:ligado à ala progressista; Enfrentou oposição dos regressistas que diziam que ele não impunha a ordem no país; Em 1836, Feijó renunciou ao cargo; Araújo Lima, regressista, foi eleito. Regresso dos Conservadores A eleição de Araújo Lima (1836-1840) significou o triunfo dos conservadores e o início da limitação das liberdades e dos movimentos populares; A idéia era manter a ordem através da centralização do poder e da limitação do poder das províncias. 12/05/1840: Lei Interpretativa do Ato Adicional, que reduziu o poder das províncias. Revoltas Provinciais - - - Motivos: Queda do preço das exportações; Prejuízos ao desenvolvimento da indústria brasileira devido aos privilégios alfandegários concedidos aos produtos da Inglaterra; Miséria da população; Autoritarismo do governo central. Principais Revoltas Malês (1835): Salvador; Cabanagem (1835-1840): Grão-Pará; Farroupilha (1835-1845): Santa Catarina e Rio Grande do Sul; Sabinada (1837-1838): Bahia; Balaiada (1838-1841): Maranhão. (ver mapa da página 139). Revolta Cabanagem Provínci a Pará Data Grupo 18351840 Negros, índios e mestiços Causa A miséria e a ganância das oligarquias locais Objetivo Acabar com a escravidão e distribuir terras Desfecho Repressão violenta e prisão dos sobreviventes Farroupilha Rio Grande do Sul 1835- Produto- Concorrên- Autono1845 res rurais cia do mia Charque provincia do Prata, le pelos acabar com os baixos impostos preços da importação Acordo de Paz, anistia dos revoltoso se imposto para charque do Prata Revolta dos Malês 18351840 Morte e prisão dos revoltosos Bahia Escravos africanos Escravidão dos africanos Matar os brancos e conseguir liberdade Revolta Província Data Grupo Causa Objetivo Desfecho Sabinada Bahia 1837- Parte da 1838 camada média e do exército, fazendeiros e escravos Centralização do governo, manutençã o da autonomia República na Bahia até a maiorida de Repressão violenta, prisão e degredo dos condenados Balaiada Maranhão 1838 1841 Crise pelo declínio da exportação de algodão; pobreza da população Lutar contra a miséria, a escravidão e os maustratos Repressão violenta, morte de cerca de 12 mil revoltosos Pobres, vaqueiros, sertanejo se escravos negros