A Europa na Idade Média
Cronologia
Id. Moderna
Idade Média
Id. Antiga
Baixa Idade Média
Alta Idade Média
476
1095
1453
(Queda do Imp. Romano do Ocidente)
(Início das Cruzadas)
(Queda do Imp. Romano do Oriente)
("O POPULAR", Goiânia, 23 abr 2005. Magazine)
O Império Bizantino
(Império romano do Oriente)
Império Romano do Oriente
(Império Bizantino)
Aspectos econômicos
• Controle Marítimo: assegurava a circulação de mercadorias entre seus
principais portos e as rotas que ligavam o Império ao Mar Negro, Ásia e
Europa
• Controle estatal sobre a produção artesanal: através da regulação de
corporações de ofício
• Controle da circulação de
estabelecimento de monopólios
mercadorias:
controle
fiscal
e
• Produção agrícola: mescla de trabalho servil e trabalho livre arrendamento de terra.
Aspectos políticos
Principal característica: Poder político centralizado. Fusão de duas
tradições legitimando o poder do imperador sobre todo o Império Romano do
Ocidente. (Romana e Cristã)
Tradição Romana: Os governantes de Constantinopla se consideravam os
herdeiros diretos do Império e das tradições Romanas . Em princípio, o
imperador era eleito pelo Senado, pelo Exército e pelo povo de
Constantinopla.
Tradição Cristã
Título de Basileus – aquela que dispõe de autoridade total sobre os assuntos
espirituais. Considerado como isapóstolos, ou seja, igual aos apóstolos,
portanto o representante de Deus
O poder Imperial
Bases do poder Imperial
Imperador
Tradição Romana
Cristianismo
Síntese: CESAROPAPISMO → fusão entre poder temporal e poder
espiritual.
Extrato da Epanagoge (879)
Título II - Sobre o Imperador e o que ele é
$1 - O imperador [Basileus]é uma autoridade legal, uma benção comum a todos
os seus súditos, que nunca castiga com antipatia nem recompensa com
parcialidade, mas se comporta como um arbítrio tomando decisões num jogo.
$2 - Os objetivos do imperador são conservar e segurar pela sua habilidade os
poderes que já possui; recuperar esforçando-se sem descanso, aqueles que se
perderam; e adquirir com sabedoria e por meios e costumes justos aqueles que
ainda não estão nas suas mãos
$3 - O imperador tem por missão defender e manter em primeiro lugar tudo o que
está registrado nas sagradas escrituras; em seguida, as doutrinas legadas pelos
sete sagrados concílios*; além disto e em acréscimo, as leis romaicas aceites.
In: PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe.História da Idade Média,
Textos e testemunhas.São Paulo, Unesp,2000, pp. 53.
*Concílio de Nicéia 9325), I Constantinopla (3810, Efeso (431), Calcedônia (451),
II Constantinopla (533);III Constantinopla (680 -681) e II Nicéia (787)
A estrutura do império
•Herança da estrutura hierárquica ROMANA.
•Forte controle do Estado sobre todas as instâncias da vida
cotidiana – existência de uma vasta BUROCRACIA (cargos não
hereditários – os eunucos)
•Unidade Lingüística – GREGO (Irá no decorrer dos séculos
substituir o Latim)
•Unidade Religiosa – Igreja Ortodoxa
O cisma do Oriente
•O poder do Patriarca de Constantinopla: O bispo de
Constantinopla vai no decorrer dos séculos firmando sua importância
sobre outras dioceses do Oriente, como Alexandria, Antioquia e
Jerusalém.
• II Concílio Ecumênico – 381 d.C. – declara que o bispo de
Constantinopla receberá as honras a seguir do bispo de Roma.
•Papel das disputas Teológicas: O distanciamento entre as partes
Ocidentais e Orientais do antigo Império Romano vão colocar em
disputa tanto seu legado político (a idéia de Império Universal);
quanto o religioso (a quem deveria caber o controle dos cristãos?)
•Importante: Oposição entre o Bispo de Roma e do Patriarca de
Constantinopla)
•CISMA DO ORIENTE (1054) – Criação da Igreja Ortodoxa
(subordinada ao Imperador do Império Romano do Oriente)
Estrutura eclesiástica da Igreja Ortodoxa
IMPERADOR
PATRIARCA
Clero Secular
Clero Regular
A Europa Ocidental e os reinos germâicos
O contexto histórico
•Século V – invasões germânicas e a queda do Império Romano do
Ocidente.
•Intensificação do processo de ruralização das comunidades européias
ocidentais e do isolamento da Europa Ocidental dos principais centros
econômicos do Mediterrâneo.
•Nesse contexto temos a formação dos reinos germânicos e um
profundo processo de reestruturação social.
Transformações políticas
•Fim da unidade política.
•Fragmentação do poder político na Europa Ocidental
(Constituição dos reinos germânicos: Reino dos Francos,
Reino dos Visigodos, Reino dos Alanos, etc.)
• Declínio da concepção de poder Público e constituição
de relações pessoais de dependência.
Transformações econômicas e sociais
Sociais:
• Constituição de novas relações sociais: Mescla de elementos da
cultura romana com elementos da cultura germânica.
Econômicas:
•Transformação das formas de organização econômicas: lento
processo de fragmentação das rotas comerciais terrestres e
marítimas, principalmente as rotas do Mar Mediterrâneo.
• Declínio acentuado do comércio em quase toda a Europa Ocidental.
• Início do processo de ruralização da economia. (êxodo urbano)
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