Arte Bizantina Império Romano do Oriente Em 395, O Imperador Teodócio dividiu em duas partes o território do Império Romano em : Império Romano do Ocidente (capital em Roma) e o Império Romano do Oriente (capital em Constantinopla). Constantinopla foi fundada pelo Imperador Constantino em 330, onde ficava Bizâncio, antiga colônia grega. O apogeu do Império Romano do Oriente foi durante o governo do Imperados Justiniano, que reinou de 527 a 565. Arte Bizantina: expressão de riqueza e poder Ao contrário da arte cristã primitiva que era simples, a arte depois da oficialização do cristianismo assume um caráter majestoso, que exprime poder e riqueza. A arte bizantina é o reflexo desta riqueza e poder expressa na arte cristã. O objetivo da arte bizantina era o de expressar a autoridade absoluta do imperador, considerado sagrado, representante de Deus e com poderes temporais e espirituais. Para melhor atingir este objetivo foram estabelecidas convenções: Frontalidade; Lugar de cada personagem sagrado na composição; Indicação de como deveriam ser os gestos, as mãos, os pés, as dobras das roupas e os símbolos. Arte Bizantina: expressão de riqueza e poder O caráter majestoso da arte bizantina pode ser observado tanto na arquitetura como nos mosaicos e nas pinturas que decoram o interior das igrejas. Um dos melhores exemplos é a Basílica de Santa Sofia. Em que há a marca significativa da arquitetura bizantina: o equilíbrio de uma grande cúpula sobre uma planta quadrada. Mosaicos O mosaico consiste na colocação, lado a lado, de pequenos pedaços de pedras de cores diferentes sobre uma superfície de gesso ou argamassa. Essas pedrinhas coloridas são dispostas de acordo com um desenho previamente determinado. A seguir, a superfície recebe uma solução de cal, areia e óleo que preenche os pedações vazios, aderindo melhor os pedacinhos de pedra. Como resultado obtêm-se uma obra semelhante à pintura. A técnica de mosaicos já era utilizada pelos gregos (nos pisos), pelos romanos (na decoração) e pelos pré-colombianos (em murais). Mas foi com os bizantinos que os mosaicos atingiram a sua mais perfeita realização. Sendo esta técnica a preferida pelo Império Romano do Oriente. A Arte Bizantina em Ravena No século VI, Justiniano tentou reunificar o Império Romano travando guerras com o Ocidente. Em suas lutas de reconquista dominou a cidade de Ravena na Itália em 540. As igrejas que revelam uma arte bizantina mais madura são as da época de Justiniano. Depois da morte do Imperador Justiniano em 565, as dificuldades políticas foram maiores para poder manter unidos o Império do Ocidente e o do Oriente. Os ícones Têmpera: mistura os pigmentos a uma goma orgânica, para facilitar a fixação das cores à superfície do objeto pintado, como a gema de ovo. O resultado é uma pintura brilhante e luminosa. Encáustica: dilui os pigmentos em cera derretida e aquecida no momento da aplicação . Resultando em uma pintura semifosca. Ícone em grego significa imagem. Ícones são quadros que representam figuras sagradas como Cristo, a Virgem, os apóstolos, santos e mártires. São bastante luxuosos. Os ícones são pintados utilizando a técnica da Têmpera ou da Encáustica, além de outros recursos para realçar os efeitos de luxo e riqueza. Revestia-se a madeira ou o metal a ser pintado com uma camada dourada, sobre a qual se pintava a imagem. Para fazer as dobras das vestimentas, as rendas e os bordados, retiravam com um estilete a película de tinta da pintura. Assim essas áreas adquiriam a cor dourada do fundo. Às vezes eram colocadas joias, pedras preciosas e coroas de ouro nas pinturas. Conferindo as obras aspecto de suntuosidade.