Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2007-2015) Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS Apoio Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos O que é um plano? Plano é um guia e tem a função de orientar a prática, partindo da própria prática e, portanto, não pode ser um documento rígido e absoluto. Ele é a formalização dos diferentes momentos do processo de planejar que, por sua vez, envolve desafios e contradições (FUSARI) Dele saem projetos e programas SUMÁRIO ANTECEDENTES – PNCFC:180 páginas Apresentação, • Julho/2005:14 apresentação, ao CNAS e ao CONANDA, dos subsídios 1. Antecedentes, 15 elaborados pela Comissão Intersetorial. 2. Marco legal, 20 3. Marco conceitual, 23 • Julho/2005 - Maio/2006: análise e aprimoramento por parte dos 4. Marco situacional, 48 dois conselhos 5. Diretrizes, 68 • Junho – Julho/2006: 6. Objetivos gerais, 74 o Plano foi disponibilizado para Consulta Pública, ficando disponível na Internet e sendo simultaneamente 7. Resultados programáticos, 76 encaminhada, pelo CONANDA e pelo CNAS, a todos os 8. Implementação, monitoramento e avaliação, 83Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e de 9. Plano de Ação, 88 Assistência Social do País, para apreciação, discussão e apresentação Eixo 1 – Análise de situação e sistemas de informação, de sugestões - cujas contribuições foram analisadas e incorporadas ao Eixo 2 – Atendimento, texto. Eixo 3 – Marcos regulatórios e normativos, Eixo 4 – Mobilização, articulação e participação • Dezembro/2006: aprovação do Plano, em assembléia conjunta do 10. Glossário, 129 CONANDA e CNAS. Anexos ANTECEDENTES PNFCC – APRESENTAÇÃO • Julho/2005: apresentação, ao CNAS e ao CONANDA, dos subsídios elaborados pela Comissão Intersetorial. - Maio/2006: análise e aprimoramento porde parte dos É• Julho/2005 o resultado de um processo participativo dois conselhos conjunta, envolvendo representantes elaboração de todos os poderes e esferas de governo, da • Junho – Julho/2006: o Plano foi disponibilizado para Consulta sociedade civil organizada e de organismos Pública, ficando disponível na Internet e sendo simultaneamente encaminhada, pelo CONANDA e pelo CNAS, aatodos os Conselhos internacionais, que compuseram Comissão Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e de Intersetorial que elaborou os subsídios Assistência Social do País, para apreciação, discussão e apresentação apresentados aocontribuições Conselhoforam Nacional dos Direitos ao de sugestões - cujas analisadas e incorporadas das texto.Crianças e Adolescentes - CONANDA e ao Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS. • Dezembro/2006: aprovação do Plano, em assembléia conjunta do CONANDA e CNAS. PNFCC - APRESENTAÇÃO Estratégias, objetivos e diretrizes deste Plano estão fundamentados: prevenção ao rompimento dos vínculos familiares, na qualificação do atendimento dos serviços de acolhimento – Orientações Técnicas/2009 e no investimento para o retorno ao convívio com a família de origem (responsabilidade do ESTADO). somente se forem esgotadas todas as possibilidades para essas ações, deve-se utilizar o recurso de encaminhamento para família substituta – LEI 12.010/2009 MARCO CONCEITUAL Violações de direitos, a co-responsabilização do Estado e da família e intervenções necessárias co-responsabilidade do Estado, da família e na sociedade – indicativos da proteção a ser garantida pelo Poder Público , ONGs e sociedade conceito negligência/violência -avaliar se a negligência resulta de circunstâncias que fogem ao seu controle e/ou que exigem intervenção no sentido de fortalecer os vínculos familiares Medida proteção- com indicativos de foco para os programas de apoio sócio familiar Importância da avaliação diagnóstica para o afastamento – CT / CREAS Plano Nacional – PRINCIPAIS ASPECTOS APOIO À FAMÍLIA: PREVENÇÃO DA INSTITUCIONALIZAÇÃO; EXCEPCIONALIDADE E PROVISORIEDADE DO AFASTAMENTO DO CONVÍVIO FAMILIAR; REORDENAMENTO DOS PROGRAMAS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL; IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE FAMÍLIAS ACOLHEDORAS E “REPÚBLICAS”; REINTEGRAÇÃO FAMILIAR – NATURAL / EXTENSA ADOÇÃO: EM CONSONÂNCIA COM O ECA E CENTRADA NO INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – LEI 12.010/2009 FORTALECIMENTO DA AUTONOMIA DO ADOLESCENTE E DO JOVEM ADULTO ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL EXCEPCIONALIDADE E PROVISORIEDADE DO II - Atendimento AFASTAMENTO DO CONVÍVIO FAMILIAR •Articulação e integração entre as políticas públicas de atenção às crianças, aos adolescentes e às famílias; - Difusão de informações: capacitação da rede para identificação de •Ampliação estruturação de programas atendimento sóciosituações dee violação de direitos da criançade e do adolescente; familiar; - Fortalecimento e Articulação dos Serviços de Atendimento às Famílias •em Sistematização de metodologias trabalho com Situações de Crise (assistência participativas social, saúde ede outros); famílias e comunidade; - Qualificação das intervenções para o diagnóstico da situação: • Reordenamento dos Programas de Abrigo; conselheiros tutelares, profissionais da saúde, Justiça, Ministério Assistência e outros; •Público, Implementação de Social políticas e Programas de Acolhimento Familiar; • Construção de parâmetros de atendimento; Decisão do afastamento sempre baseada em •Capacitação. ESTUDO PSICOSSOCIAL, realizado de modo articulado Foco no fortalecimento dos vínculos e no trabalho pela REINTEGRAÇÃO FAMILIAR. REORDENAMENTO SERVIÇOSeDE ACOLHIMENTO orientaçõeso III – Marcos DOS normativos regulatórios •ORIENTAÇÕES TÉCNICAS: SEVIÇOS DE ATENDIMENTO PARA •Parametrização e regulamentação dos programas de CRIANÇAS E ADOLESCENTES – APROVADO EM RESOLUÇÃO apoio sócio-familiar, de acolhimento familiar e CONJUNTA CNAS / CONANDA, Nº 1, DE 18/06/09 – Publicada em D.O.U. institucional (abrigo em entidade) e de 2/07/09. apadrinhamento; • Atendimento em pequenos grupos / ambiente e qualidade; e aplicação dos conceitos de ••Regulamentação Utilização da rede de serviços, participação na vida comunitária; “excepcionalidade e provisoriedade”; • Articulação permanente com o SGD; ••Regulamentação Garantia da Excepcionalidade e Provisoriedade da Medida dos Programas e serviços de (estudo psicossocial prévio; preservação e fortalecimento dos vínculos e Acolhimento Familiar; trabalho com as famílias, articulação com a rede, etc.); instrumentos de proteção ••Aprimoramento Foco no processo dedos reintegração familiar /legais preservação dos social que alternativas e a possibilidade do vínculos entreofereçam irmãos; contraditório à suspensão ou destituição do poder • Recursos Humanos: Equipe técnica e profissionais para cuidados familiar. diretos em número suficiente e capacitados (NOB/RH); PROGRAMAS DE FAMヘLIAS ACOLHEDORAS IV – Mobilização, Articulação e Participação •Estratégias de comunicação social para mobilização da sociedade OPERACIONALIZAÇÃO PROGRAMA (adoções necessárias,DO acolhimento familiar, direito à convivência familiar, controle social das políticas públicas, etc.) e afirmação de •Mobilização, cadastramento, seleção, capacitação, acompanhamento e novos valores; supervisão das famílias acolhedoras por uma equipe multiprofissional; • •Mobilização Acompanhamento psicossocial famílias da de provisoriedade origem, com vistas e articulação paradas a garantia e à reintegração familiar; excepcionalidade do Acolhimento Institucional ; • Articulação com a rede serviços, com a Justiça da Infância e da Juventude, e demais atores do Sistema de Garantiaede Direitos; •ProduçãoCT e divulgação de material de orientação capacitação; • Guarda Condicionada à Permanência da Família Acolhedora no Programa. •Articulação e integração de ações entre as três esferas de Poder; Atendimento: •Garantia de recursos para viabilização do Plano. • individualizado, em ambiente familiar: maior razão adulto/criança; • participação na vida comunitária: relações comunitárias e utilização da rede de serviços; • preservação de vínculos com a família de origem. NÃO deve ser confundido com adoção !!! ATENÇÃO A ADOLESCENTES ABRIGADOS E JOVENS DE FAMヘLIAS ACOLHEDORAS IVPROGRAMAS – Mobilização, Articulação e Participação EGRESSOS DE ABRIGOS •Estratégias de comunicação social para mobilização da sociedade necessárias, acolhimento familiar,em direito à convivência • (adoções Atendimento humanizado e individualizado, ambiente familiar; familiar, controle social das políticas públicas, etc.) e afirmação de Potencialização da autonomia e do protagonismo, novos valores; • construção Maior razão adulto/criana: e contato físico; do projeto estimulação de vida, qualificação profissional, fortalecimento dos vínculos comunitários; •Mobilização e articulação para a familiares garantia daeprovisoriedade e • excepcionalidade Relação privilegiada o cuidador; do com Acolhimento Institucional ; Desligamento gradativo abrigo; • •Produção Criança/adolescente participa dodo dia-a-dia da famlia,esão inseridos em e divulgação de material de orientação capacitação; suas relações comunitárias e sociais; •Articulação e integração de ações entre as três esferas de Poder; Implementação Repúblicas paraquanto jovenssua egressos • Ação enfocando tantode a criança/adolescente família, de abrigos,de como forma deviabilização transição para a autonomia; favorecendo, inclusive, opara vínculo afetivo e processo de reintegração; •Garantia recursos do Plano. • Reforça o papel da famlia de origem / contribui para a efetividade de sua função protetiva; COMISSÃO MUNICIPAL de SANTOS - PMCFC Atribuições Articulação dos atores envolvidos; Diagnóstico da Situação; Elaboração de Plano Municipal; Acompanhamento da implementação das ações; RESOLUÇÃO NORMATIVA N• 144/2010 Composição da COMISSÃO: • Conselhos Setoriais - CMDCA, CMAS, CMEmprego, CMSaúde, CMCultura, CMEsporte; • Políticas Setoriais - Saúde, Assistência Social, Direitos Humanos, Educação, Habitação, Esporte, Cultura, etc.); • Sistema de Garantia de Direitos (Ministério Público, Justiça, Conselho Tutelar, etc.) • Sociedade civil organizada, Coordenadores e Profissionais de Serviços de Acolhimento; •Universidades. REUNEM-SE DESDE 27/10/2009, QUINZENALMENTE – CASA DOS CONSELHOS ADOÇÃO ATENÇÃO A ADOLESCENTES ABRIGADOS E JOVENS PROGRAMAS DE FAMヘLIAS ACOLHEDORAS IV – Mobilização, Articulação e Participação Desafios Para aEGRESSOS Implementação do Plano Nacional DE ABRIGOS ••Estratégias GARANTIAde DEcomunicação DIREITOS: Encontrar famlia para a criança social parauma mobilização da sociedade ou adolescente privado da convivência familiar e comunitria. necessárias, acolhimento familiar,em direito à convivência • (adoções Atendimento humanizado e individualizado, ambiente familiar; Restituir à criança e ao adolescente o status perdido de filhode e familiar, controle social das políticas públicas, etc.) e afirmação •• Potencializaão da autonomia: construão do projeto filha. novos valores; INTERSETORIALIDADE E FORTALECIMENTO DAS • Maior razão adulto/criana: estimulação e contato físico; de vida, EM qualificaão AÇÕES REDE; profissional, fortalecimento dos ••Mobilização Adoção: quando se esgotam possibilidades de preservação e articulação aas garantia da provisoriedade e vnculos familiares e para comunitrios; • dos Relação privilegiada o cuidador; vínculos comdo a com família de origem. excepcionalidade Acolhimento Institucional ; • DISSEMINAÇÃO DA CULTURA DE AFIRMAÇÃO DE DIREITOS E VALORIZAÇÃO DA CONVIVÊNCIA • •Produção participa do dia-a-dia da famlia, inseridos em e divulgação de material orientação esão capacitação; •FAMILIAR Desligamento gradativo do abrigo; • Criança/adolescente Comunicação permantente com ode sistema judiciário: evitar que E COMUNITÁRIA; suas relações comunitárias e sociais; crianças e aolescentes sem possibilidade de serem reintegrados •Articulação e integração ações entre as três esferas de Poder; fiquem “esquecidos” nosdeabrigos. • FINANCIAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES • Implementaão repblicas para jovens egressos • Ação enfocando tanto de a criança/adolescente quanto sua família, NAS TRÊS ESFERAS DEafetivo GOVERNO; favorecendo, inclusive, o vínculo e processo de •Garantia de recursos para viabilização do Plano. de abrigos, como transião do abrigo para areintegração; • Enfatiza-se a busca ativa de adotantes para crianas maiores e adolescentes, autonomia;com deficiência, vivendo com HIV e grupos de • irmãos, Reforçadentre o papeloutras. da famlia de origem / contribui para a efetividade de sua função protetiva; • Acompanhamento e preparação das famílias e das crianças / adolescentes (e preparação dos cuidadores). OBRIGADA! Lígia Maria Castelo Branco Fonseca