DF RURAL Informativo do Sistema FAPE-DF - Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Distrito Federal Ano 2 - Nº 12 - Outubro 2008 ACABOU O SUFOCO! Prevaleceu o bom censo e o respeito às leis. Após uma luta, que parecia não ter fim, será lançado, nos próximos dias, o primeiro Edital de licitação das terras públicas rurais do Distrito Federal. Pág. 2 PANORAMA Vice-Governador do DF visita futura área do Pólo de Flores e Plantas Ornamentais O Fabiano Neves vice-governador e Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do DF, Paulo Otávio, visitou, dia 03 de outubro, a Fazenda Quilombo, na zona rural de São Sebastião. A área de aproximadamente 500 hectares foi indicada, pelo Governo, para ser destinada ao Programa de Desenvolvimento Integrado da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do DF e EntorFazenda Quilombo, zona rural de São Sebastião, local onde será implantado parte importante do Pólo de Flores no – Pólo de Flores. Para o Vice-Governador, versificada para apoiar os produtores e e Entorno, entregou o relatório final a perspectiva da geração de emprego os demais elos dessa cadeia produtiva. desse Grupo. e renda, alavancada pelos incentivos “O Pólo de Flores servirá, a curto Participaram da visita, o Sub-Seque serão proporcionados aos difeprazo, para expandir a produção local cretário da Secretaria de Agricultura, rentes elos dessa cadeia produtiva, e atender à grande demanda não satisPecuária e Abastecimento do DF - Sesão pontos positivos do projeto. feita atualmente pela produção local. apa, Dílson Resende, o Presidente da O Vice-Governador assumiu o Por outro lado, no futuro, contribuirá Federação da Agricultura e Pecuária compromisso com os produtores, de para a geração de excedentes exportádo DF – Fape-DF, Renato Simplício, o conhecer a Fazenda Quilombo, duveis”, comenta Orlando Ribeiro, conPresidente do Sindicato dos Floriculrante audiência no Buritinga, quando sultor da Fape-DF. tores, Fruticultores e Horticultores do Renato Simplício Lopes, coordenaO Pólo de Flores, que abrangerá DF – Sindifhort, Cleison Medas Duval, dor do Grupo de Trabalho instituído todo o DF, terá módulos de produção o administrador de São Sebastião, propara propor o plano de implantação destinados a produtores locais e de fora dutores de flores e plantas ornamene o modelo de gestão para o Pólo de desta região. Além disso, prevê instalatais do DF e Entorno, além de técnicos Flores e Plantas Ornamentais do DF ção na área, de uma infra-estrutura dida Seapa, Emater-DF, Fape-DF. EDITORIAL A Sinais de tranquilidade para os produtores leluia! Valeram o esforço e a perseverança dos produtores rurais para resolver o problema da regularização das terras públicas rurais do Distrito Federal. Desde o inicio da instalação da nova capital, as terras rurais do Distrito Federal passaram a ser exploradas através de contratos de arrendamento e, posteriormente, por concessão de uso, por prazos determinados, entre a Terracap (anteriormente pela Novacap) e os produtores rurais. Enquando os aludidos instrumentos contratuais tiveram fácil aceitação, com reconhecimento dos direitos emergentes, servindo inclusive para garantia em transações de crédito rural, tanto para custeio como investimento, os produtores estavam tranqüilos e o processo produtivo rural se desenvolveu, propiciando à agricultura local os melhores índices de produtividade do país nas atividades desenvolvidas. Já em 1991 começaram a surgir as primeiras inquietações, quando os produtores se conscientizaram da necessidade de serem efetivamente donos das áreas exploradas, auferindo dos mesmos direitos de propriedade prevalecentes nas demais regiões do país. Iniciou-se o período de insegurança, quando aconteceu o primeiro ato público, de saudosa memória, em seminário realizado na sede da Asbac com a presença de quase 4.000 produtores rurais. De lá até esta data, foram inúmeras as tentativas para solucionar o recorrente problema. Foram leis, decretos, atos, promessas, inúmeros encontros, manifestos, e reuniões e o problema permanecia. A situação agravou-se, sobremaneira, quando o Tribunal de Justiça do Distrito Federal acatando manifestação do Ministério Público, considerou inválidos os contratos existentes por não terem sido precedidos de processo licitatório. Aí, o caldo entornou! A luta pela regularização das terras rurais recrudesceu e os produtores, através do seu órgão de Classe, Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal –Fape-DF, juntamente com associações, cooperativas e lideranças rurais, iniciaram uma luta sem tréguas. Depois de inúmeras discussões entre Governo e produtores chegou-se à conclusão que, atendidas certas peculiaridades da situação, o processo licitató- 2 DF RURAL - Outubro 2008 JJ Caju rio do Direito Real de Uso, Direito Real de Uso cerrespeitado o direito de tamente não será o mepreferência dos legítimos lhor caminho. O mais ocupantes, seria aceito pela adequado é conceder o maioria dos produtores. Direito Real de Uso sem Estamos convictos de licitação, por interesque a concessão do Direise social previsto, não to Real de Uso, nos termos só na lei das licitações estabelecidos, garantirá a No8.666/93, de junho de regularização das terras 1993, bem como no TAC públicas rurais e a integri(Termo de Ajuste de dade territorial, tal como Conduta) nº. 002/2006 está, sem os indesejáveis entre Terracap e o Miparcelamentos com fins nistério Público do Disespeculativos e nocivos à trito Federal e TerritóRenato Simplício Lopes rios. Este assunto será agricultura do Distrito Federal, ao meio ambiente e Presidente do Sistema Fape/ proximamente tratado Senar-DF com a Terracap e o Goao patrimônio público. Hoje, podemos asseverno local. gurar aos companheiros produtores ruÉ hora de agradecer. Agradecer, rais que a primeira licitação será lançada em primeiro lugar, a Deus que não nos nos próximos dias, como nos garantiu deixou faltar coragem e perseverança o Presidente da Terracap, Dr. Antônio na conquista de tão almejado instruGomes. mento que permitirá a regularização das terras públicas rurais do DF. Todos os itens do edital, após inúmeras discussões envolvendo as Ao Governador Arruda e à sua lideranças rurais, a Terracap, o Triequipe, particularmente ao Secretário bunal de Contas do Distrito Federal, de Governo, José Humberto, pela firmeo Ministério Publico e o próprio Goza na defesa do pleito dos produtores. Ao Secretario da Agricultura Wilverno local, foram exaustivamente mar, pelo apoio emprestado à nossa debatidos e chegamos a um consenso, sempre prevalecendo a sensatez e o causa. respeito às leis. À Terracap, na pessoa de seus Diretores e Assessores, em especial ao Foram muitas as conquistas dos Presidente Antônio Gomes, que nunca produtores rurais, merecendo destase furtou em nos receber em inúmeras que s seguintes: audiências e encontros. • Direito Real de Uso por 30 anos, Aos meus colegas da Fape-DF, prorrogáveis por mais 30; funcionários e sindicatos filiados, que • Direito de preferência do legítimo sempre se ombrearam conosco nesta ocupante do imóvel; empreitada. • Não cobrança da taxa de retribuiAo Fórum do Setor Produtivo que, ção sobre áreas de reserva legal e em todas as oportunidades, colocou em de preservação permanente; suas reivindicações a regularização das • Transferência inter-vivos do Diterras rurais do Distrito Federal. Ao Sebrae/DF, pelo contínuo e reito Real de Uso; • Possibilidade de mudar o plano renovado apoio à nossa causa. de utilização, quando plenamente Finalmente, aos companheiros justificável; produtores rurais, que lutaram, in• A taxa de retribuição de 1% sobre cansavelmente pela mesma causa, e o valor da terra nua; mesmo sem a regularização de seus • Permissão para participar da liciimóveis, persistiram em suas atividatação, mesmo os que têm imóvel des dando, exemplo de perseverança, rural no Distrito Federal. brasilidade e espírito de luta. Queira Deus que não haja outros Não poderíamos deixar de regiscontratempos neste mister. trar, neste editorial, que não nos desSe houver, estaremos novamente entrincheirados, com a mesma dispocuidamos, em nenhum momento, dos sição, nunca deixando fenecer a chamini e pequenos produtores, que tamma do entusiasmo que sempre nos bém precisam ter suas áreas regulariimpulsionou. zadas. Para este grupo, a licitação do GERAL N Governador Arruda acompanha colheita de trigo e os animais da fazenda. O anfitrião Wilfrido Augusto Marques destacou a importância do cruzamento industrial realizado na fazenda Sanga Puitã entre os ovinos da raça Dorper Australiana e Santa Valter Zica o dia 13 de setembro de 2008 foi realizado, nas fazendas Sanga Puitã e Vale do Sossego, o Dia de Campo, com apresentação da colheita de trigo irrigado do Cerrado e o lançamento do programa de transferência de embriões de ovinos da raça Dorper Australiana. O governador do DF, José Roberto Arruda, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF, Renato Simplício, o presidente do Sindicato dos Criadores de Ovinos e CaprinosSincco, Carlos Alberto, embaixadores, representantes de entidades ligadas ao agronegócio do DF, entre outros convidados, assistiram à colheita de trigo e conheceram as instalações, laboratórios Valter Zica Dia de Campo demonstra avanço na criação de ovinos Inês. Na oportunidade, apresentou a equipe de técnicos que desenvolve o programa de biotecnologia de reprodução animal da fazenda. Para o presidente do Sincco, Carlos Alberto, é de grande importância para os criadores do Distrito Federal, o Centro de Transferência de Embriões ter um núcleo específico para a raça Dorper Australina. “É mais uma opção para os criadores daqui”, comenta. Os Dia de Campo nas fazendas Sanga Puitã e Vale do Sossego têm se tornado referência no país. Os eventos têm reunido importantes agentes do agronegócio nacional e do mundo contribuindo para alavancar o setor. A integração dos diversos atores do setor, proporcionada pelos Dia de Campo, fez surgir programas de capacitação profissional que oferecem suporte para o desenvolvimento do setor no DF e Entorno. Convidados do Dia de Campo na Fazenda Sanga Puitã D Carmem Amaral ezenas de vozes cantaram o Hino Nacional que deu abertura ao V Encontro de Apicultores e I Seminário de Meliponicultura do Distrito Federal e da Região Integrada do Desenvolvimento Econômico do Entorno - Ride realizado nos dias 25 e 26 de outubro de 2008. Nos dois dias do evento, os participantes ouviram, de especialistas do setor, palestras abordando assuntos como as perspectivas do setor apícola no cenário nacional, o melhoramento genético e produtividade das rainhas e a produção orgânica de mel. O presidente do Sindicato e Associação dos Apicultores do DF, Nilo Macedo, fala da importância do evento.“O seminário é a oportunida- Apicultores de DF edo Entorno presentes ao evento Carmem Amaral V Encontro de Apicultores: oportunidade para o setor Os convidados são agraciados com produtos apicolas de que temos para obter e disseminar informações do setor apícola e nós temos o desafio de preservar a atividade”, informa. O presidente do sistema Fape/ Senar-DF, Renato Simplício, destaca, em seu discurso, os espaços que vêm sendo conquistados pelos apicultores do DF no cenário apícola nacional. Em sua manifestação, Mansueto Lunardi, destaca que a biodiversidade e a riqueza natural do Brasil está refletida na apicultura nacional, o que resulta em produtos únicos e diferenciados. “A nossa variedade de flora e clima expressa, de forma inconfundível, um mel rico em cores, aromas e sabores que surpreende a todos que experimentam. Por isso, a apicultura brasileira está ganhando o mundo,”completa. “Quando a tecnologia se une com a vontade de fazer, as coisas acontecem”, reconhece o diretor do Sebrae-DF, José Carlos De Luca, que fez referência aos prêmios conquistados pelos apicultores do DF no último Congresso Brasileiro de Apicultura, acontecido em Belo Horizonte: 1º lugar no melhor mel do Brasil e segundo melhor pólen do Brasil. “Estes prêmios foram conquistados porque há produtores dedicados que se propõem a trabalhar na atividade com suas famílias e buscam o apoio tecnológico que precisam Segundo o palestrante Reginaldo Barroso, do Sebare nacioal, a apicultura é a única atividade agrícola do Planeta que pode levantar a bandeira do ambientalmente correto, totalmente justo e economicamente viável. Outubro 2008 - DF RURAL 3 SINDICATOS O Sindicato e a Associação dos Suinocultores do DF realizam, junto aos frigoríficos, um programa de Boas Práticas de Fabricação. O Programa tem como objetivo melhorar a qualidade do processo produtivo das indústrias de abate de suínos. As Boas Práticas de Fabricação BPF foram desenvolvidas com base na legislação vigente e nas necessidades de segurança alimentar demandadas pelos consumidores. Para o gestor executivo do programa, Douglas Mello, a garantia de que o alimento processado nas indústrias tenha padrões de referência em higiene e limpeza é fundamental para a segurança alimentar do consumidor final. “O consumidor precisa ter a segurança de que está consumindo um alimento saudável e confiável”, enfatiza. O programa é realizado em duas etapas. Na primeira, acontece o curso das Boas Práticas de Fabricação e, na Carmem Amaral Criadores e frigoríficos priorizam qualidade dos produtos O A parte teórica do Programa aconteceu na Fape-DF nos dias 21 e 23 segunda fase, são feitas visitas dos consultores aos frigoríficos com objetivo de avaliar o quadro individual de cada um e chegar a um modelo de adequação ao BPF específico para cada cliente. ”Não basta apenas o produtor produzir um suíno de qualidade. Ele precisa ser comercializado respeitando os mais rigorosos aspectos sanitários para garantir a qualidade do produto final”, completa Mello. Sindicato capacita profissionais para a pecuária de leite O Congresso de Avicultura, Laticínio e Suinocultura Lydia Costa Sindicato dos Avicultores, juntamente com o Sebrae-DF, está organizando uma caravana para participar do I Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Laticínio e Suinocultura que acontecerá de 19 a 21 de novembro, em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. O evento tem como objetivo promover e desenvolver a gestão das cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e laticínios; incentivar a busca de novos conceitos e novas tecnologias no Brasil e no exterior; gerar informações e conhecimentos sobre estes segmentos; mostrar sua importância na produção de alimentos essenciais e ricos em nutrientes e vitaminas para o ser humano. Inscrições e informações: na sede do Sindiaves com Cláudia ou pelo telefone (61) 3244-1348. Fiaflora supera expectativas dos expositores Sindicato agrônomos que dos Criaatuam diretadores de Bovimente com a nos, Bubalinos pecuária leiteie Eqüídeos do ra tiveram uma Distrito Fedeparte teórica, ral realizou o que aconteceu curso de Bovina Fape-DF, e nocultura de A parte teórica do curso aconteceu dia 24 na Fape-DF outra prática, Leite que aconcom dois dias teceu de 24 a 26 de outubro de 2008. O de atividades de campo. curso abordou o acasalamento, avalia“O curso teve como objetivo auxição de morfologia, sistemática de julliar os criadores na seleção através de gamento, zebuínos leiteiros (raças Gir, acasalamentos corretos e um pré julGuzerá e Sindi). gamento nas características desejadas Os 30 participantes do curso, entre dentro do rebanho”, informa Geraldo criadores, veterinários, zootecnistas e Borges, vice-presidente do Sindicato. conteceu, de 1 a 4 de outubro, a 11ª Feira Internacional de Negócios de Paisagismo, Jardinagem, Lazer e Floricultura – Fiaflora Expogarden. Mais de 27 mil profissionais e empresários brasileiros e originários de outros 15 países visitaram a feira. Cerca de 220 expositores apresentaram novidades e tendências para o mercado. Além da feira, em dois seminários e workshops temáticos foram discutidas inovações técnicas e perspectivas para o setor. Paralelamente à Feira, aconteceu o 11º Congresso Brasileiro de Paisagismo. Produção de orgânicos cresce 30% ao ano Floricultores do DF marcam presença na Fiaflora A Arquivo Biofach América Sindicato de ProduLatina 2008 sutores de Orgânicos do perou as expectativas DF, o Brasil está num dos visitantes. Este estágio de crescimenano ela se mostrou to constante com, aucom maior dimensão mento da produção e mais diversidade de cerca de 30% ao de produtos. Quem ano. “Esse crescié o seundo maior produtor de orgânicos da a visitou, encontrou Brasil mento ainda é baixo, América do Sul desde produtos de considerando tanto Arquivo beleza, alimentos, insua demanda do mercado interno e externo mos, equipamentos, artepelos produtos orgânicos quanto as consanato até embalagens biodições produtivas do país: terra, água e degradáveis feitas à base tecnologias disponíveis”, completa. de amido de mandioca. As O hábito de consumo de alimenorigens eram as mais ditos em todo o mundo está mudando, versas, com expositores da pressionado por uma consciência cresAlemanha, Polônia, Itália, cente de que, as pessoas, para terem entre outros países. vida saudável, precisam de alimentos Segundo Moacyr Pemais puros e livres de agrotóxicos, reira Lima, presidente do conservantes e hormônios. 4 DF RURAL - Outubro 2008 A Uma caravana do Distrito Federal, formada por 22 pessoas entre produtores de flores e de mudas, empresários e funcionários do ramo de floricultura e paisagistas visitaram a Fiaflora. Segundo o gestor da Fapae-DF junto ao Sindicato de Floricultores, Fruticultores e Horticultores do Distrito Federal, Jonas Ismael, a Feira foi uma oportunidade para obter informações atuais do setor, conhecer as últimas tecnologias disponíveis no mercado e manter contatos comerciais. Sílvio Venturolli, produtor integrante da Caravana do DF, ministrou a palestra Técnicas para Produção de Frutíferas e Plantas Nativas para o mercado de paisagismo. VIDA RURAL Exemplo de vida: uma caminhada árdua, de muito trabalho e muitas conquistas A Carmem Amaral Carmem Amaral família do pioneiro Elodi Vida em família Valdemiro Cenci veio para o Com o tempo, vieram os fiPlanalto Central quando aqui só lhos para dar muita alegria para existia estrada de terra batida e o casal. Primeiro nasceram os gênada mais. Integrou-se ao projeto meos Gabriel e Joel, depois vieram de Assentamento Dirigido do DisRicardo e Guilherme João. Dileta trito Federal - PAD-DF, em 1978, que sempre foi uma mãe incentiquando deixou Putinga, uma pevadora para que os filhos estudasquena cidade gaúcha. sem, lembra que, quando eram “Quando decidi vir para o crianças, passava horas e horas PAD-DF, com o sonho de terra auxiliando nas lições da escola. farta e poder plantar em grande Elodi e Dileta com os filhos Gabriel e Ricardo na lavoura de feijão “Teve a recompensa. Gabriel escala - no Rio Grande do Sul era que é técnico agrícola, é responsável Quando a família Cenci chegou agricultor de subsistência - estapelas culturas de grãos. Ricardo é aqui nada foi fácil. Não havia nenhuva recém-casado e desafiei minha especuarista. Joel que se formou em agroma infra-estrutura como energia, água posa Dileta: Ou você vai comigo pra lá nomia, divide o tempo entre os assuntos encanada e estrada boa. “A casa era ou nunca mais me verá,” conta Elodi. agronômicos da fazenda e a loja de promuito simples e ter geladeira e teleDileta Cóssa Cenci conta que foi dutos agrícolas. Guilherme, o caçula, está visão não era possível. Tivemos que uma decisão muito difícil. “Eu era concluindo os estudos”, comenta Dileta. buscar muita força em Deus para não professora no Rio Grande do Sul, mas Segundo Elodi, sem a participadesistir”, comenta o casal. pensei que o melhor a fazer seria abração dos filhos, a família não teria cheNo primeiro ano, a família Cenci çar com ele este sonho”, comenta. gado aonde chegou. “Nossos filhos plantou arroz. Nesse período, as terras são a verdadeira graça divina”, recoforam sendo preparadas para receber nhece. Gabriel conta que a agricultuoutras culturas. No segundo, iniciou o ra exige tomadas de decisões rápidas plantio da soja, que deu certo e, assim, e constantes. “É preciso estar sempre foi abrindo espaço para o cultivo de muito atento a tudo que acontece na outras culturas. lavoura e no mercado, pois qualquer Hoje, a família Cenci emprega desatenção pode levar à perda de uma 30 pessoas e na área de 4 mil hectares safra inteira”, conta. produz soja, trigo, feijão, sorgo, milho, A família, hoje, vive numa confortácenoura e beterraba. vel e aconchegante casa. Ao ser pergunConscientes da importância da tado sobre qual seria o segredo para alconservação ambiental, é feito trabacançar o sucesso, Elodi se mantém calado lho de preservação de nascentes e repor um tempo e responde: “Muito trabaflorestamento com o plantio de 3000 lho e dedicação, e é fundamental acreditar árvores. A produção de cenoura abastece o mercado local que é possível alcançar os sonhos”. Texto de Dileta Cóssa Cenci dedicado a Elodi Valdemiro Cenci, o grande homenageado da “Semana Farroupilha”, do Centro de Tradições Gaúcha, “Sinuelo da Saudade”, no PAD-DF. Trinta anos se passaram... Parece que foi ontem! Você lembra do dia em que decidimos vir para cá? Que saímos de Santa Teresa a pé para levar a notícia da decisão a seus irmãos em Putinga? Eu lembro até das pedras que cruzamos no caminho. Para mim, foi um momento muito difícil a tomada da decisão, o ponto de partida. Logo após a decisão formaram uma grande parceria entre sete primos. O primo Deomiro deu o apoio inicial. Colocou todas suas casas em garantia no banco, veio com o caminhão trazendo madeira e uma equipe para construir o galpão. Seu irmão Ivaldo e o primo Carlos vieram nesta primeira viagem e ficaram. Vinte dias depois, mais uma viagem com a mudança, muita comida e um arado. O medo de nossos pais era que nós viéssemos a passar fome. Chegamos na ponte do rio Uruguai divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Demos uma paradinha e fiz uma cruz. Logo fora da pista. Chorando e rezando, pedi a Deus que nos acompanhasse e nunca nos abandonasse, pois ali, nós estávamos deixando a nossa terra, o nosso querido Rio Grande do Sul. Chegamos. Encontramos os dois meninos Ivaldo e Carlos. Nos receberam de braços abertos e um grande sorriso. Este sorriso foi como uma luz que veio de Deus e nos deu forças para começarmos nossa caminhada. Primeiro ano: Plantio de arroz e um veranico. E agora? Como uma benção a chuva caiu no dia do meu aniversário. Lembra que você me acordou para ouvir a chuva? E falou: Teu presente de aniversário. Lembra das noites que você chegava de madrugada e dormia no chão porque não tinha banheiro para tomar banho? Que durante o dia você trabalhava na nossa lavoura e a noite trabalhava pros vizinhos para cobrir as despesas até chegar a colheita? Você sempre dá um jeitinho pra tudo. Colocava até pneu traseiro de trator dentro do fusca quando precisava consertar. Temos uma história grande e linda, mas não posso contar tudo. Uma história de pobreza material, mas de uma grande riqueza espiritual. Uma história de muito trabalho, união, muita fé e solidariedade. Uma história onde Deus se fez presente através de nossos amigos nos momentos em que mais precisamos. Uma história em que houve muitos laços de amizades sinceras, atados desde setenta e oito e que prevalecem até hoje. Aqui concretizamos nosso sonho mais sagrado! Nossos quatros filhos, agora também nosso neto. Estão aí fruto de nosso amor, alegrandonos e dando continuidade as atividades do pai, aos nossos ensinamentos com o exemplo do dia a dia de nossa vida. E nosso neto, fruto do nosso fruto caiu do céu como uma benção de Deus. Com apenas dois anos e meio de idade mostra que tem uma personalidade única. Parece muito com o vovô pela determinação e rapidez. E agora eu quero te dizer que de uma certeza eu tenho. Se hoje você tem o que colher é porque você semeou ao longo desta caminhada. Parabéns! Te amo! Outubro 2008 - DF RURAL 5 DESTAQUE A Em Amsterdam após visita à empresa produtora de substrato verse. Ela tem contato com produtores de diversos países e seu papel é encontrar produtos que possam ser comercializados no maior leilão de flores do mundo, o Veiling Flora Holland. Segundo Nicole, o Brasil tem muito para contribuir com a produção mundial de flores, e acredita que outros países estão à frente nesse negócio porque o Brasil ainda não acordou para a floricultura. O maior leilão de flores do mundo Durante a visita ao Veiling Flora Holland o grupo assistiu a um leilão e conheceu todas as dependências do Veiling que fica estrategicamente ao lado do aeroporto de Amsterdam. Arquivo feira International Horti Fair 2008 que aconteceu em outubro, em Amsterdam, Holanda, reuniu mais de 900 empresas de 49 países e atraiu mais de 47 mil visitantes de cerca de 100 países. Várias comitivas de brasileiros visitaram a feira, entre elas, uma integrada por produtores, empresários e técnicos do Distrito Federal que foram conferir de perto o mercado internacional de flores e plantas ornamentais. O crescimento sustentável foi o tema da nona edição da Horti Fair, o que não poderia ser diferente, uma vez que a sustentabilidade está no topo da lista de prioridades para o setor. Segundo Cleison Medas Duval, presidente do Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do DF – Sindifhort, durante a viagem, não faltaram oportunidades de conversas com produtores e empresários. “A semente foi semeada para a concretização de futuros negócios no Brasil e na Holanda,”comenta Duval. Na Horti Fair, o grupo conheceu o consultor César Maurício Torres, representante, no Brasil, da multinacional de rosas NIRP, que manifestou interesse em conhecer mais o projeto do Pólo de Flores de Brasília, assim como fazer parte dele. O Pólo de Flores também atraiu o interesse de expositores brasileiros que estiveram presentes na Feira. Arquivo Produtores do DF buscam na Holanda o que há de mais avançado no mercado de flores Subtítulo Com o propósito de conhecer as unidades de produção e a cadeia produtiva da região, o grupo visitou empresas e unidades de produção de flores e de substratos. (Confira no quadro abaixo) A viagem a Holanda, além da importância técnica, foi também uma oportunidade para contactar empresários e divulgar o projeto da criação do pólo de Floricultura do DF e sua potencialidade para a produção de flores e plantas ornamentais. Visitas técnicas O grupo visitou diversas empresas e unidades de produção, entre elas: • Terra Nigra - rosas e gérberas • Nolina - mini-rosas em vasos • Vander Eijk - plantas verdes tropicais e em estufa de vidro • Kwekerij De Plas - lirio de corte • Cess Gils - produção de substrato a base de fibra de coco e turfa • Leen Vreugdehil - produção de amarylis Dentro da empresa Terra Nigra - produtora de mudas e trabalha com melhoramento de gérberas e de rosas para corte. Outra feira visitada pela comitiva foi a Alsmeer Market, que também reúne produtores da região e de diversos países. Para Cleison, na Feira, o que mais marcou e deixou o grupo entusiasmado foi conhecer Nicole Lie6 DF RURAL - Outubro 2008 “Visitamos, também, a área de lançamento de novos produtos onde vimos rosas com pétalas coloridas, antúrios da mesma forma e diversas variedades de crisântemos e de cravos,”comenta Duval. • Jos Scheffers - orquídeas, orquídeas comestíveis e plantas insentivoras • Empresa Fa. Kuiper - produção de bromélias. Também foi visitado o Garden Center onde se pode observar os produtos e as fortes tendências no mercado de flores, plantas ornamentais e jardinagem. SENAR EM AÇÃO Alunos vêem seus trabalhos expostos na Mostra Agrinho Alunos das escolas rurais de Sobradinho na Mostra Agrinho da Regional de Sobradinho dinho, Edvalda dos Santos da Fonseca, o Programa Agrinho tem grande importância para o desenvolvimento pedagógico das escolas rurais. Prova disso é que o currículo contempla os assuntos abordados no programa e a cada ano cresce o interesse das escolas em participar e desenvolver o Programa Agrinho com seus alunos. O Programa prevê a premiação de alunos, professores e escola que se destacaram durante o ano. Renato Simplício fala para os alunos das escolas de Sobradinho mais variados temas também podem ser vistos na Mostra Agrinho. O presidente do Sistema Fape/ Senar-DF, Renato Simplício Lopes, durante visita à Mostra Agrinho, na Regional de Sobradinho, encantou os alunos. Com a afirmação: “Vocês, crianças, serão os adultos de amanhã, o futuro do Brasil”, Simplício convidou as crianças para perceberem a importância da escola para a formação de cada um e do Programa Agrinho como um contribuidor a essa formação. Para a reponsável pelo Núcleo de Monitoramento Pedagógico de Sobra- Carmem Amaral Carmem Amaral e 25 de setembro a 7 de outubro foi realizado a Mostra Agrinho. As Mostras têm como objetivo expor, divulgar, socializar e valorizar as atividades didático-pedagógicas desenvolvidas por alunos e professores durante o Programa Agrinho. Durante o evento, são apresentadas peças teatrais encenadas pelos alunos mostrando as mais diversas situações que acontecem na vida real. Brinquedos feitos com materiais reciclados, maquetes da cidade ideal, redações e desenhos nos quais os alunos expressam o que pensam sobre os Carmem Amaral D Brinquedos, flores feitos com garrafas pets Dia 26 de novembro o Senar-DF e a Fape-DF entregarão os prêmios aos alunos, professores e escolas que se destacaram no Prorama Agrinho 2008. Projeto Casa do Saber doa biblioteca para escolas rurais A Carmem Amaral rede Gasol, que atua na área de combustíveis, é mais um parceiro das escolas públicas rurais do Distrito Federal. Por meio do seu projeto Casa do Saber, a rede vem contribuindo para que estudantes criem, desde cedo, o hábito pela leitura. O projeto Casa do Saber arrecada livros que de- Inauguração oficial da biblioteca pelo coordenador do projeto, Antônio Matias e pela diretora da escola Cariru, Edilene Ferreira de Oliveira Carmem Amaral pois repassa para as escolas públicas carentes de uma biblioteca ou que tenham acervo pequeno. A escola classe rural Cariru, participante do Programa Agrinho desenvolvido pelo Sistema Fape/Senar-DF, que também é aliado do GDF no Programa Parceiros da Escola, foi a privilegiada da vez. Ela recebeu da rede Gasol uma biblioteca com cerca de 6 Antônio Matias, fala da importância do hábito da leitura, para as crianças.do Cariru mil títulos e um computador. Durante a inauguração, Gasol fica responsável em prepará-lo que aconteceu no dia 27 de outubro, o adequadamente para receber os livros coordenador do projeto Casa do Saber, e os equipamentos necessários. Antônio Matias, anunciou a doação de O projeto Casa do Saber já entremais 20 bibliotecas para as escolas rugou 32 bibliotecas, totalizando 700 mil rais do DF. Na parceria, a escola cede o livros doados às escolas públicas do local para receber a biblioteca e a rede Distrito Federal. Outubro 2008 - DF RURAL 7 INFORME TÉCNICO ACONTECE A satisfação em ver o crescimento das pessoas DF RURAL: O que acredita ser mais interessante nos cursos? O conhecimento que as pessoas da comunidade rural adquirem, e podem com isso transformar sua realidade. Fico feliz quando o produtor percebe que com algumas ferramentas e conhecimento ele pode mudar sua realidade e obter sucesso. DF RURAL: Como são suas aulas? Todo treinamento que realizo é uma grande troca de experiências e conhe- Eliasar Teixeira cimentos. Busco passar os assuntos de maneira clara de forma que a evolução acontece conforme a troca de experiência de cada um. DF RURAL: Qual a importância dos cursos para a comunidade rural? Nessa era em que estamos, o conhecimento é um aspecto muito importante. Então, para o produtor ser o ator principal no processo, ele tem que ter informações de todo o sistema em que está inserido e entender o mercado do agronegócio brasileiro e mundial. Produzir mudas: um bom negócio N Cursos previstos para novembro Local Comunidade Barra alta Ch 199 - Planaltina Sede da Associação Pulador – Brazlândia Escola Classe Barra alta – Planaltina Aprontag – Taguatinga Euller Paranhos sede assoc – Paranoá Olhos Dágua – Planaltina Chácara Chapada do TiTo - São Sebastião Centro Comunitario Caub 1 – Gama Olhos Dágua – Planaltina Aprontag – Taguatinga Associação das Mulheres – Brazlândia Data 10 a 21 10 a 21 10 a 14 17 a 19 19 a 21 17 a 20 19 a 21 21 a 23 24 a 26 24 a 26 26 a 28 Para formar turmas procure Everaldo Firmino na FAPE-DF. 61-3242-9600/9184-0630 EXPEDIENTE DF RURAL - Informativo do Sistema FAPE-DF Tiragem: 2.000 exemplares Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal SEP/Sul Qd. 709/908 - Bloco D - salas 1/6 - Cep: 70390-089 Brasília - DF - Fone: (61) 3242-9600 - Fax: (61) 3443-2944 E-mail: [email protected] Presidente: Renato Simplício Lopes Vices-presidentes: Antônio Mazurek, Élson Cascão Diretores: Bernadete Passos Andraus, Egydio Aldino Bonato, Natal Gomes da Silva, Roberto Mesquita Melo, Tamim Teixeira Mattar Superintendente: Mansueto Lunardi Sindicatos filiados Sindicato Rural do Distrito Federal - SRDF Presidente: Luiz Vicente Ghesti 8 DF RURAL - Outubro 2008 Sindicato dos Apicultores do DF - Sindiapis Presidente: Nilo da Silva Macedo Sindicato dos Criadores de Avestruz do DF - Sindiavestruz Presidente: Wite Franco Villela Sindicato dos Criadores de Bovinos, Bubalinos e Eqüídeos do DF - SCDF Presidente: Paulo Horta Barbosa da Silva Sindicato dos Avicultores do DF - Sindiaves Presidente: Luiz Gonzaga Rodrigues Lopes Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do DF Sindfhort Presidente: Cleison Medas Duval Sindicato dos Produtores Orgânicos do DF - Sindiorgânicos Presidente: Moacyr Pereira Lima Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do DF - Ruraltur Presidente: Marcelo Vivas Côrte Imperial Sindicato dos Suinocultores do DF - Sindisuínos Presidente: Alexandre Cenci Carmem Amaral Informática Macramé Artesanato Fibra Vegetal Milho Flores Agricultura Orgânica Higiene e Limpeza Programa Desenvolvimento Rural Avicultura Básica Viveirista Processamento de Tomate Floricultura Viveirista curso de Avicultura Básica oferece respostas aos participantes para perguntas sobre a produção de ovos, o histórico da avicultura, o que é e como podem ser feitos o manejo inicial, o manejo nutricional e o manejo sanitário, entre outras. Ele é destinado a pessoas que já atuam na área ou que desejam iniciar na atividade avícola. Durante o curso, os participantes aprendem com a instrutora Simone Aparecida de Oliveira a fazer bebedouros e comedouros alternativos, que têm baixo custo; sobre o manejo sanitário, quando a granja deve ficar, no mínimo, 14 dias vazia para que seja feito o trabalho de higienização e que é possível instalar uma granja em um pequeno espaço, desde que sejam respeitados requisitos básicos, como o circódromo e espaço livre para que as aves possam circular. conhecer os equipamentos e as questões gerenciais são fundamentais para quem deseja iniciar na atividade DF RURAL: Participar de cursos pode ser considerado um passo importante para a qualificação profissional? Sim. Um produtor com mais informação e mais conhecimento terá ferramentas básicas para se comportar de maneira positiva no cenário rural. FIQUE POR DENTRO Curso O Carmem Amaral DF RURAL: O que o aluno aprende nos cursos que ministra? No curso de Administração Rural, os alunos aprendem a importância de conhecer o setor rural e as funções e áreas da administração rural. Já os demais cursos discorrem sobre a organização social dos produtores rurais sobre as necessidades e objetivos da comunidade. Abordo também o cenário mundial do agronegócio e as cadeias produtivas, e falamos de exemplos de outras comunidades que obtiveram sucesso na produção. Arquivo “Cada dia gosto mais do que faço”. É assim que o instrutor do Senar do Distrito Federal, Eliasar Teixeira define sua relação com o trabalho. Instrutor do Senar-DF desde 2003, ministra cursos de Associativismo, Cooperativismo e Administração de Empresas Rurais. Ainda realiza o Programa de Desenvolvimento Rural. Curso prepara para atuar na avicultura o curso de viveirista, o participante aprende a produzir mudas de árvores nativas e fazer enxerto de plantas frutíferas. “Uma das vantagens de trabalhar com o enxerto é que se obtêm plantas geneticamente iguais, o que possibilita ter alta produção e colher frutos com características pré - estabelecidas, como o tamanho e a doçura”, informa o instrutor Paulo Azevedo. Além das técnicas de manejo para produção das mudas, o curso aborda os aspectos ambientais, sociais e econômicos. Produzir mudas apresenta um aspecto comercial bem motivador, uma vez que exige pouco espaço. “Em 100 metros quadrados é possível produzir 100 mudas de laranja que pode ser comercializada por R$15 a unidade, por exemplo”, enfatiza. Curso de viveirista no Assentamento 3 Conquistas, Núcleo Rural do Paranoá, nos dias 6, 7 e 8 Sindicados dos Criadores de Ovinos e Caprinos do DF- SINCCO Presidente: Carlos Alberto Bastos Reis Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Distrito Federal SHCS CR 506 Bloco A - Entrada 59 - Cep: 70.350.515 - Brasília - DF Fone: (61) 3242-6646/3244-7639 - Fax: (61) 3244-3512 E-mail: [email protected] Conselho Administrativo Presidente: Renato Simplício Lopes Superintendente: Febiani Lopes Dias Informativo DF RURAL Coordenação: Lydia Costa - Conrerp 771 - 6ª Região - DF Produção e diagramação: Vincere Editora - (61) 3039-1258 Jornalista responsável: Guida Gorga - MTb - 8000/36/79 - RS Redação: Carmem Amaral E-mail: [email protected] Impressão: Gráfica Êxito