DF RURAL
Informativo do Sistema FAPE-DF - Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Distrito Federal
Ano 2 - Nº 12 - Outubro 2008
ACABOU O SUFOCO!
Prevaleceu o bom censo e o respeito às leis.
Após uma luta, que
parecia não ter fim, será
lançado, nos próximos
dias, o primeiro Edital
de licitação das terras
públicas rurais do
Distrito Federal. Pág. 2
PANORAMA
Vice-Governador do DF visita futura área do Pólo de Flores e Plantas Ornamentais
O
Fabiano Neves
vice-governador e Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo
do DF, Paulo Otávio, visitou,
dia 03 de outubro, a Fazenda Quilombo, na zona rural
de São Sebastião. A área de
aproximadamente 500 hectares foi indicada, pelo Governo, para ser destinada ao
Programa de Desenvolvimento Integrado da Cadeia
Produtiva de Flores e Plantas
Ornamentais do DF e EntorFazenda Quilombo, zona rural de São Sebastião, local onde será implantado parte importante do Pólo de Flores
no – Pólo de Flores.
Para o Vice-Governador,
versificada para apoiar os produtores e
e Entorno, entregou o relatório final
a perspectiva da geração de emprego
os demais elos dessa cadeia produtiva.
desse Grupo.
e renda, alavancada pelos incentivos
“O Pólo de Flores servirá, a curto
Participaram da visita, o Sub-Seque serão proporcionados aos difeprazo, para expandir a produção local
cretário da Secretaria de Agricultura,
rentes elos dessa cadeia produtiva,
e atender à grande demanda não satisPecuária e Abastecimento do DF - Sesão pontos positivos do projeto.
feita atualmente pela produção local.
apa, Dílson Resende, o Presidente da
O Vice-Governador assumiu o
Por outro lado, no futuro, contribuirá
Federação da Agricultura e Pecuária
compromisso com os produtores, de
para a geração de excedentes exportádo DF – Fape-DF, Renato Simplício, o
conhecer a Fazenda Quilombo, duveis”, comenta Orlando Ribeiro, conPresidente do Sindicato dos Floriculrante audiência no Buritinga, quando
sultor da Fape-DF.
tores, Fruticultores e Horticultores do
Renato Simplício Lopes, coordenaO Pólo de Flores, que abrangerá
DF – Sindifhort, Cleison Medas Duval,
dor do Grupo de Trabalho instituído
todo o DF, terá módulos de produção
o administrador de São Sebastião, propara propor o plano de implantação
destinados a produtores locais e de fora
dutores de flores e plantas ornamene o modelo de gestão para o Pólo de
desta região. Além disso, prevê instalatais do DF e Entorno, além de técnicos
Flores e Plantas Ornamentais do DF
ção na área, de uma infra-estrutura dida Seapa, Emater-DF, Fape-DF.
EDITORIAL
A
Sinais de tranquilidade para os produtores
leluia! Valeram o esforço e a perseverança dos produtores rurais
para resolver o problema da regularização das terras públicas rurais do
Distrito Federal.
Desde o inicio da instalação da
nova capital, as terras rurais do Distrito Federal passaram a ser exploradas
através de contratos de arrendamento
e, posteriormente, por concessão de
uso, por prazos determinados, entre
a Terracap (anteriormente pela Novacap) e os produtores rurais.
Enquando os aludidos instrumentos contratuais tiveram fácil aceitação, com reconhecimento dos direitos emergentes, servindo inclusive
para garantia em transações de crédito
rural, tanto para custeio como investimento, os produtores estavam tranqüilos e o processo produtivo rural
se desenvolveu, propiciando à agricultura local os melhores índices de
produtividade do país nas atividades
desenvolvidas.
Já em 1991 começaram a surgir
as primeiras inquietações, quando os
produtores se conscientizaram da necessidade de serem efetivamente donos das áreas exploradas, auferindo
dos mesmos direitos de propriedade
prevalecentes nas demais regiões do
país. Iniciou-se o período de insegurança, quando aconteceu o primeiro
ato público, de saudosa memória, em
seminário realizado na sede da Asbac
com a presença de quase 4.000 produtores rurais. De lá até esta data, foram
inúmeras as tentativas para solucionar
o recorrente problema.
Foram leis, decretos, atos, promessas, inúmeros encontros, manifestos, e
reuniões e o problema permanecia.
A situação agravou-se, sobremaneira, quando o Tribunal de Justiça do
Distrito Federal acatando manifestação
do Ministério Público, considerou inválidos os contratos existentes por não
terem sido precedidos de processo licitatório. Aí, o caldo entornou! A luta pela
regularização das terras rurais recrudesceu e os produtores, através do seu órgão de Classe, Federação da Agricultura
e Pecuária do Distrito Federal –Fape-DF,
juntamente com associações, cooperativas e lideranças rurais, iniciaram uma
luta sem tréguas.
Depois de inúmeras discussões entre Governo e produtores chegou-se à
conclusão que, atendidas certas peculiaridades da situação, o processo licitató-
2
DF RURAL - Outubro 2008
JJ Caju
rio do Direito Real de Uso,
Direito Real de Uso cerrespeitado o direito de
tamente não será o mepreferência dos legítimos
lhor caminho. O mais
ocupantes, seria aceito pela
adequado é conceder o
maioria dos produtores.
Direito Real de Uso sem
Estamos convictos de
licitação, por interesque a concessão do Direise social previsto, não
to Real de Uso, nos termos
só na lei das licitações
estabelecidos, garantirá a
No8.666/93, de junho de
regularização das terras
1993, bem como no TAC
públicas rurais e a integri(Termo de Ajuste de
dade territorial, tal como
Conduta) nº. 002/2006
está, sem os indesejáveis
entre Terracap e o Miparcelamentos com fins
nistério Público do Disespeculativos e nocivos à
trito Federal e TerritóRenato Simplício Lopes rios. Este assunto será
agricultura do Distrito Federal, ao meio ambiente e Presidente do Sistema Fape/ proximamente tratado
Senar-DF com a Terracap e o Goao patrimônio público.
Hoje, podemos asseverno local.
gurar aos companheiros produtores ruÉ hora de agradecer. Agradecer,
rais que a primeira licitação será lançada
em primeiro lugar, a Deus que não nos
nos próximos dias, como nos garantiu
deixou faltar coragem e perseverança
o Presidente da Terracap, Dr. Antônio
na conquista de tão almejado instruGomes.
mento que permitirá a regularização
das terras públicas rurais do DF.
Todos os itens do edital, após
inúmeras discussões envolvendo as
Ao Governador Arruda e à sua
lideranças rurais, a Terracap, o Triequipe, particularmente ao Secretário
bunal de Contas do Distrito Federal,
de Governo, José Humberto, pela firmeo Ministério Publico e o próprio Goza na defesa do pleito dos produtores.
Ao Secretario da Agricultura Wilverno local, foram exaustivamente
mar, pelo apoio emprestado à nossa
debatidos e chegamos a um consenso,
sempre prevalecendo a sensatez e o
causa.
respeito às leis.
À Terracap, na pessoa de seus
Diretores e Assessores, em especial ao
Foram muitas as conquistas dos
Presidente Antônio Gomes, que nunca
produtores rurais, merecendo destase furtou em nos receber em inúmeras
que s seguintes:
audiências e encontros.
• Direito Real de Uso por 30 anos,
Aos meus colegas da Fape-DF,
prorrogáveis por mais 30;
funcionários e sindicatos filiados, que
• Direito de preferência do legítimo
sempre se ombrearam conosco nesta
ocupante do imóvel;
empreitada.
• Não cobrança da taxa de retribuiAo Fórum do Setor Produtivo que,
ção sobre áreas de reserva legal e
em todas as oportunidades, colocou em
de preservação permanente;
suas reivindicações a regularização das
• Transferência inter-vivos do Diterras rurais do Distrito Federal.
Ao Sebrae/DF, pelo contínuo e
reito Real de Uso;
• Possibilidade de mudar o plano
renovado apoio à nossa causa.
de utilização, quando plenamente
Finalmente, aos companheiros
justificável;
produtores rurais, que lutaram, in• A taxa de retribuição de 1% sobre
cansavelmente pela mesma causa, e
o valor da terra nua;
mesmo sem a regularização de seus
• Permissão para participar da liciimóveis, persistiram em suas atividatação, mesmo os que têm imóvel
des dando, exemplo de perseverança,
rural no Distrito Federal.
brasilidade e espírito de luta.
Queira Deus que não haja outros
Não poderíamos deixar de regiscontratempos neste mister.
trar, neste editorial, que não nos desSe houver, estaremos novamente
entrincheirados, com a mesma dispocuidamos, em nenhum momento, dos
sição, nunca deixando fenecer a chamini e pequenos produtores, que tamma do entusiasmo que sempre nos
bém precisam ter suas áreas regulariimpulsionou.
zadas. Para este grupo, a licitação do
GERAL
N
Governador Arruda acompanha colheita de trigo
e os animais da fazenda.
O anfitrião Wilfrido Augusto
Marques destacou a importância do
cruzamento industrial realizado na
fazenda Sanga Puitã entre os ovinos
da raça Dorper Australiana e Santa
Valter Zica
o dia 13 de setembro de 2008 foi
realizado, nas fazendas Sanga Puitã e Vale do Sossego, o Dia de Campo,
com apresentação da colheita de trigo
irrigado do Cerrado e o lançamento do
programa de transferência de embriões
de ovinos da raça Dorper Australiana.
O governador do DF, José Roberto
Arruda, o presidente da Federação da
Agricultura e Pecuária do DF, Renato
Simplício, o presidente do Sindicato
dos Criadores de Ovinos e CaprinosSincco, Carlos Alberto, embaixadores,
representantes de entidades ligadas ao
agronegócio do DF, entre outros convidados, assistiram à colheita de trigo e
conheceram as instalações, laboratórios
Valter Zica
Dia de Campo demonstra avanço na criação de ovinos
Inês. Na oportunidade, apresentou a
equipe de técnicos que desenvolve o
programa de biotecnologia de reprodução animal da fazenda.
Para o presidente do Sincco, Carlos Alberto, é de grande importância
para os criadores do Distrito Federal,
o Centro de Transferência de Embriões
ter um núcleo específico para a raça
Dorper Australina. “É mais uma opção
para os criadores daqui”, comenta.
Os Dia de Campo nas fazendas
Sanga Puitã e Vale do Sossego têm se
tornado referência no país. Os eventos
têm reunido importantes agentes do
agronegócio nacional e do mundo contribuindo para alavancar o setor.
A integração dos diversos atores
do setor, proporcionada pelos Dia de
Campo, fez surgir programas de capacitação profissional que oferecem
suporte para o desenvolvimento do
setor no DF e Entorno.
Convidados do Dia de Campo na Fazenda Sanga
Puitã
D
Carmem Amaral
ezenas de vozes cantaram o Hino
Nacional que deu abertura ao V
Encontro de Apicultores e I Seminário de Meliponicultura do Distrito
Federal e da Região Integrada do Desenvolvimento Econômico do Entorno - Ride realizado nos dias 25 e 26
de outubro de 2008. Nos dois dias do
evento, os participantes ouviram, de
especialistas do setor, palestras abordando assuntos como as perspectivas
do setor apícola no cenário nacional,
o melhoramento genético e produtividade das rainhas e a produção orgânica de mel.
O presidente do Sindicato e Associação dos Apicultores do DF,
Nilo Macedo, fala da importância do
evento.“O seminário é a oportunida-
Apicultores de DF edo Entorno presentes ao evento
Carmem Amaral
V Encontro de Apicultores: oportunidade para o setor
Os convidados são agraciados com produtos apicolas
de que temos para obter e disseminar
informações do setor apícola e nós temos o desafio de preservar a atividade”, informa.
O presidente do sistema Fape/
Senar-DF, Renato Simplício, destaca, em seu discurso, os espaços que
vêm sendo conquistados pelos apicultores do DF no cenário apícola
nacional.
Em
sua
manifestação,
Mansueto Lunardi, destaca
que a biodiversidade e a
riqueza natural do Brasil
está refletida
na apicultura nacional, o
que resulta em
produtos únicos e diferenciados. “A nossa variedade
de flora e clima expressa, de
forma inconfundível, um
mel rico em cores, aromas
e sabores que surpreende
a todos que experimentam. Por isso, a apicultura
brasileira está ganhando o
mundo,”completa.
“Quando a tecnologia se une com a vontade de fazer,
as coisas acontecem”, reconhece o
diretor do Sebrae-DF, José Carlos
De Luca, que fez referência aos prêmios conquistados pelos apicultores
do DF no último Congresso Brasileiro de Apicultura, acontecido em
Belo Horizonte: 1º lugar no melhor
mel do Brasil e segundo melhor pólen do Brasil. “Estes prêmios foram
conquistados porque há produtores
dedicados que se propõem a trabalhar na atividade com suas famílias
e buscam o apoio tecnológico que
precisam
Segundo o palestrante Reginaldo
Barroso, do Sebare nacioal, a apicultura é a única atividade agrícola do Planeta que pode levantar a bandeira do
ambientalmente correto, totalmente
justo e economicamente viável.
Outubro 2008 - DF RURAL
3
SINDICATOS
O
Sindicato e a Associação dos Suinocultores do DF realizam, junto
aos frigoríficos, um programa de Boas
Práticas de Fabricação. O Programa
tem como objetivo melhorar a qualidade do processo produtivo das indústrias de abate de suínos.
As Boas Práticas de Fabricação BPF foram desenvolvidas com base na
legislação vigente e nas necessidades
de segurança alimentar demandadas
pelos consumidores. Para o gestor executivo do programa, Douglas Mello,
a garantia de que o alimento processado nas indústrias tenha padrões de
referência em higiene e limpeza é fundamental para a segurança alimentar
do consumidor final. “O consumidor
precisa ter a segurança de que está
consumindo um alimento saudável e
confiável”, enfatiza.
O programa é realizado em duas
etapas. Na primeira, acontece o curso
das Boas Práticas de Fabricação e, na
Carmem Amaral
Criadores e frigoríficos priorizam qualidade dos produtos
O
A parte teórica do Programa aconteceu na Fape-DF
nos dias 21 e 23
segunda fase, são feitas visitas dos consultores aos frigoríficos com objetivo de
avaliar o quadro individual de cada um
e chegar a um modelo de adequação ao
BPF específico para cada cliente.
”Não basta apenas o produtor
produzir um suíno de qualidade. Ele
precisa ser comercializado respeitando os mais rigorosos aspectos sanitários para garantir a qualidade do produto final”, completa Mello.
Sindicato capacita profissionais para a pecuária de leite
O
Congresso de Avicultura,
Laticínio e Suinocultura
Lydia Costa
Sindicato dos Avicultores, juntamente com o Sebrae-DF, está organizando uma caravana para participar do I Congresso Sul Brasileiro de
Avicultura, Laticínio e Suinocultura
que acontecerá de 19 a 21 de novembro, em Bento Gonçalves, Rio Grande
do Sul.
O evento tem como objetivo promover e desenvolver a gestão das cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e laticínios; incentivar a busca de
novos conceitos e novas tecnologias no
Brasil e no exterior; gerar informações e
conhecimentos sobre estes segmentos;
mostrar sua importância na produção
de alimentos essenciais e ricos em nutrientes e vitaminas para o ser humano.
Inscrições e informações: na sede
do Sindiaves com Cláudia ou pelo telefone (61) 3244-1348.
Fiaflora supera expectativas
dos expositores
Sindicato
agrônomos que
dos Criaatuam diretadores de Bovimente com a
nos, Bubalinos
pecuária leiteie Eqüídeos do
ra tiveram uma
Distrito Fedeparte teórica,
ral realizou o
que aconteceu
curso de Bovina Fape-DF, e
nocultura de A parte teórica do curso aconteceu dia 24 na Fape-DF
outra prática,
Leite que aconcom dois dias
teceu de 24 a 26 de outubro de 2008. O
de atividades de campo.
curso abordou o acasalamento, avalia“O curso teve como objetivo auxição de morfologia, sistemática de julliar os criadores na seleção através de
gamento, zebuínos leiteiros (raças Gir,
acasalamentos corretos e um pré julGuzerá e Sindi).
gamento nas características desejadas
Os 30 participantes do curso, entre
dentro do rebanho”, informa Geraldo
criadores, veterinários, zootecnistas e
Borges, vice-presidente do Sindicato.
conteceu, de 1 a 4 de outubro, a
11ª Feira Internacional de Negócios de Paisagismo, Jardinagem, Lazer
e Floricultura – Fiaflora Expogarden.
Mais de 27 mil profissionais e empresários brasileiros e originários de outros 15 países visitaram a feira. Cerca de
220 expositores apresentaram novidades
e tendências para o mercado. Além da
feira, em dois seminários e workshops
temáticos foram discutidas inovações
técnicas e perspectivas para o setor. Paralelamente à Feira, aconteceu o 11º Congresso Brasileiro de Paisagismo.
Produção de orgânicos cresce 30% ao ano
Floricultores do DF marcam
presença na Fiaflora
A
Arquivo
Biofach América
Sindicato de ProduLatina 2008 sutores de Orgânicos do
perou as expectativas
DF, o Brasil está num
dos visitantes. Este
estágio de crescimenano ela se mostrou
to constante com, aucom maior dimensão
mento da produção
e mais diversidade
de cerca de 30% ao
de produtos. Quem
ano. “Esse crescié o seundo maior produtor de orgânicos da
a visitou, encontrou Brasil
mento ainda é baixo,
América do Sul
desde produtos de
considerando tanto
Arquivo beleza,
alimentos, insua demanda do mercado interno e externo
mos, equipamentos, artepelos produtos orgânicos quanto as consanato até embalagens biodições produtivas do país: terra, água e
degradáveis feitas à base
tecnologias disponíveis”, completa.
de amido de mandioca. As
O hábito de consumo de alimenorigens eram as mais ditos em todo o mundo está mudando,
versas, com expositores da
pressionado por uma consciência cresAlemanha, Polônia, Itália,
cente de que, as pessoas, para terem
entre outros países.
vida saudável, precisam de alimentos
Segundo Moacyr Pemais puros e livres de agrotóxicos,
reira Lima, presidente do
conservantes e hormônios.
4
DF RURAL - Outubro 2008
A
Uma caravana do Distrito Federal, formada por 22 pessoas entre
produtores de flores e de mudas, empresários e funcionários do ramo de
floricultura e paisagistas visitaram a
Fiaflora.
Segundo o gestor da Fapae-DF
junto ao Sindicato de Floricultores,
Fruticultores e Horticultores do Distrito Federal, Jonas Ismael, a Feira foi
uma oportunidade para obter informações atuais do setor, conhecer as últimas tecnologias disponíveis no mercado e manter contatos comerciais.
Sílvio Venturolli, produtor integrante da Caravana do DF, ministrou
a palestra Técnicas para Produção de
Frutíferas e Plantas Nativas para o
mercado de paisagismo.
VIDA RURAL
Exemplo de vida: uma caminhada árdua, de muito
trabalho e muitas conquistas
A
Carmem Amaral
Carmem Amaral
família do pioneiro Elodi
Vida em família
Valdemiro Cenci veio para o
Com o tempo, vieram os fiPlanalto Central quando aqui só
lhos para dar muita alegria para
existia estrada de terra batida e
o casal. Primeiro nasceram os gênada mais. Integrou-se ao projeto
meos Gabriel e Joel, depois vieram
de Assentamento Dirigido do DisRicardo e Guilherme João. Dileta
trito Federal - PAD-DF, em 1978,
que sempre foi uma mãe incentiquando deixou Putinga, uma pevadora para que os filhos estudasquena cidade gaúcha.
sem, lembra que, quando eram
“Quando decidi vir para o
crianças, passava horas e horas
PAD-DF, com o sonho de terra
auxiliando nas lições da escola.
farta e poder plantar em grande Elodi e Dileta com os filhos Gabriel e Ricardo na lavoura de feijão
“Teve a recompensa. Gabriel
escala - no Rio Grande do Sul era
que é técnico agrícola, é responsável
Quando a família Cenci chegou
agricultor de subsistência - estapelas culturas de grãos. Ricardo é
aqui nada foi fácil. Não havia nenhuva recém-casado e desafiei minha especuarista. Joel que se formou em agroma infra-estrutura como energia, água
posa Dileta: Ou você vai comigo pra lá
nomia, divide o tempo entre os assuntos
encanada e estrada boa. “A casa era
ou nunca mais me verá,” conta Elodi.
agronômicos da fazenda e a loja de promuito simples e ter geladeira e teleDileta Cóssa Cenci conta que foi
dutos agrícolas. Guilherme, o caçula, está
visão não era possível. Tivemos que
uma decisão muito difícil. “Eu era
concluindo os estudos”, comenta Dileta.
buscar muita força em Deus para não
professora no Rio Grande do Sul, mas
Segundo Elodi, sem a participadesistir”, comenta o casal.
pensei que o melhor a fazer seria abração dos filhos, a família não teria cheNo primeiro ano, a família Cenci
çar com ele este sonho”, comenta.
gado aonde chegou. “Nossos filhos
plantou arroz. Nesse período, as terras
são a verdadeira graça divina”, recoforam sendo preparadas para receber
nhece. Gabriel conta que a agricultuoutras culturas. No segundo, iniciou o
ra exige tomadas de decisões rápidas
plantio da soja, que deu certo e, assim,
e constantes. “É preciso estar sempre
foi abrindo espaço para o cultivo de
muito atento a tudo que acontece na
outras culturas.
lavoura e no mercado, pois qualquer
Hoje, a família Cenci emprega
desatenção pode levar à perda de uma
30 pessoas e na área de 4 mil hectares
safra inteira”, conta.
produz soja, trigo, feijão, sorgo, milho,
A família, hoje, vive numa confortácenoura e beterraba.
vel e aconchegante casa. Ao ser pergunConscientes da importância da
tado sobre qual seria o segredo para alconservação ambiental, é feito trabacançar o sucesso, Elodi se mantém calado
lho de preservação de nascentes e repor um tempo e responde: “Muito trabaflorestamento com o plantio de 3000
lho e dedicação, e é fundamental acreditar
árvores.
A produção de cenoura abastece o mercado local
que é possível alcançar os sonhos”.
Texto de Dileta Cóssa Cenci dedicado a Elodi Valdemiro Cenci, o grande homenageado da “Semana
Farroupilha”, do Centro de Tradições Gaúcha, “Sinuelo da Saudade”, no PAD-DF.
Trinta anos se passaram... Parece que foi
ontem!
Você lembra do dia em que decidimos vir
para cá?
Que saímos de Santa Teresa a pé para
levar a notícia da decisão a seus irmãos em Putinga? Eu lembro até das pedras que cruzamos
no caminho.
Para mim, foi um momento muito difícil a
tomada da decisão, o ponto de partida.
Logo após a decisão formaram uma grande parceria entre sete primos.
O primo Deomiro deu o apoio inicial. Colocou todas suas casas em garantia no banco,
veio com o caminhão trazendo madeira e uma
equipe para construir o galpão.
Seu irmão Ivaldo e o primo Carlos vieram
nesta primeira viagem e ficaram.
Vinte dias depois, mais uma viagem com
a mudança, muita comida e um arado. O medo
de nossos pais era que nós viéssemos a passar
fome.
Chegamos na ponte do rio Uruguai divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Demos uma paradinha e fiz uma cruz.
Logo fora da pista. Chorando e rezando, pedi
a Deus que nos acompanhasse e nunca nos
abandonasse, pois ali, nós estávamos deixando
a nossa terra, o nosso querido Rio Grande do
Sul.
Chegamos. Encontramos os dois meninos
Ivaldo e Carlos. Nos receberam de braços abertos e um grande sorriso.
Este sorriso foi como uma luz que veio de
Deus e nos deu forças para começarmos nossa
caminhada.
Primeiro ano: Plantio de arroz e um veranico. E agora? Como uma benção a chuva caiu
no dia do meu aniversário.
Lembra que você me acordou para ouvir a
chuva? E falou: Teu presente de aniversário.
Lembra das noites que você chegava de
madrugada e dormia no chão porque não tinha
banheiro para tomar banho?
Que durante o dia você trabalhava na nossa lavoura e a noite trabalhava pros vizinhos
para cobrir as despesas até chegar a colheita?
Você sempre dá um jeitinho pra tudo. Colocava até pneu traseiro de trator dentro do fusca quando precisava consertar.
Temos uma história grande e linda, mas
não posso contar tudo.
Uma história de pobreza material, mas de
uma grande riqueza espiritual.
Uma história de muito trabalho, união,
muita fé e solidariedade.
Uma história onde Deus se fez presente
através de nossos amigos nos momentos em que
mais precisamos.
Uma história em que houve muitos laços
de amizades sinceras, atados desde setenta e oito
e que prevalecem até hoje.
Aqui concretizamos nosso sonho mais sagrado!
Nossos quatros filhos, agora também nosso neto.
Estão aí fruto de nosso amor, alegrandonos e dando continuidade as atividades do pai,
aos nossos ensinamentos com o exemplo do dia a
dia de nossa vida.
E nosso neto, fruto do nosso fruto caiu do
céu como uma benção de Deus. Com apenas dois
anos e meio de idade mostra que tem uma personalidade única. Parece muito com o vovô pela
determinação e rapidez.
E agora eu quero te dizer que de uma certeza eu tenho.
Se hoje você tem o que colher é porque você
semeou ao longo desta caminhada.
Parabéns! Te amo!
Outubro 2008 - DF RURAL
5
DESTAQUE
A
Em Amsterdam após visita à empresa produtora de substrato
verse. Ela tem contato com produtores
de diversos países e seu papel é encontrar produtos que possam ser comercializados no maior leilão de flores do
mundo, o Veiling Flora Holland.
Segundo Nicole, o Brasil tem
muito para contribuir com a produção
mundial de flores, e acredita que outros países estão à frente nesse negócio porque o Brasil ainda não acordou
para a floricultura.
O maior leilão de flores do
mundo
Durante a visita ao Veiling Flora
Holland o grupo assistiu a um leilão
e conheceu todas as dependências
do Veiling que fica estrategicamente
ao lado do aeroporto de Amsterdam.
Arquivo
feira International Horti Fair 2008
que aconteceu em outubro, em
Amsterdam, Holanda, reuniu mais
de 900 empresas de 49 países e atraiu
mais de 47 mil visitantes de cerca de
100 países. Várias comitivas de brasileiros visitaram a feira, entre elas, uma
integrada por produtores, empresários e técnicos do Distrito Federal que
foram conferir de perto o mercado
internacional de flores e plantas ornamentais.
O crescimento sustentável foi o
tema da nona edição da Horti Fair, o
que não poderia ser diferente, uma vez
que a sustentabilidade está no topo da
lista de prioridades para o setor.
Segundo Cleison Medas Duval,
presidente do Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do
DF – Sindifhort, durante a viagem, não
faltaram oportunidades de conversas
com produtores e empresários. “A semente foi semeada para a concretização de futuros negócios no Brasil e na
Holanda,”comenta Duval.
Na Horti Fair, o grupo conheceu
o consultor César Maurício Torres, representante, no Brasil, da multinacional de rosas NIRP, que manifestou interesse em conhecer mais o projeto do
Pólo de Flores de Brasília, assim como
fazer parte dele. O Pólo de Flores também atraiu o interesse de expositores
brasileiros que estiveram presentes na
Feira.
Arquivo
Produtores do DF buscam na Holanda o que
há de mais avançado no mercado de flores
Subtítulo
Com o propósito de conhecer
as unidades de produção e a cadeia
produtiva da região, o grupo visitou
empresas e unidades de produção de
flores e de substratos. (Confira no quadro abaixo)
A viagem a Holanda, além da
importância técnica, foi também
uma oportunidade para contactar
empresários e divulgar o projeto
da criação do pólo de Floricultura
do DF e sua potencialidade para a
produção de flores e plantas ornamentais.
Visitas técnicas
O grupo visitou diversas empresas e unidades de produção, entre elas:
• Terra Nigra - rosas e gérberas
• Nolina - mini-rosas em vasos
• Vander Eijk - plantas verdes tropicais
e em estufa de vidro
• Kwekerij De Plas - lirio de corte
• Cess Gils - produção de substrato a
base de fibra de coco e turfa
• Leen Vreugdehil - produção de amarylis
Dentro da empresa Terra Nigra - produtora de mudas e trabalha com melhoramento de gérberas
e de rosas para corte.
Outra feira visitada pela comitiva foi a Alsmeer Market, que também
reúne produtores da região e de diversos países. Para Cleison, na Feira,
o que mais marcou e deixou o grupo
entusiasmado foi conhecer Nicole Lie6
DF RURAL - Outubro 2008
“Visitamos, também, a área de lançamento de novos produtos onde vimos
rosas com pétalas coloridas, antúrios
da mesma forma e diversas variedades
de crisântemos e de cravos,”comenta
Duval.
• Jos Scheffers - orquídeas, orquídeas
comestíveis e plantas insentivoras
• Empresa Fa. Kuiper - produção de
bromélias.
Também foi visitado o Garden
Center onde se pode observar os
produtos e as fortes tendências no
mercado de flores, plantas ornamentais e jardinagem.
SENAR EM AÇÃO
Alunos vêem seus trabalhos expostos
na Mostra Agrinho
Alunos das escolas rurais de Sobradinho na Mostra
Agrinho da Regional de Sobradinho
dinho, Edvalda dos Santos da Fonseca, o Programa Agrinho tem grande
importância para o desenvolvimento
pedagógico das escolas rurais. Prova
disso é que o currículo contempla os
assuntos abordados no programa e a
cada ano cresce o interesse das escolas
em participar e desenvolver o Programa Agrinho com seus alunos.
O Programa prevê a premiação
de alunos, professores e escola que
se destacaram durante o ano.
Renato Simplício fala para os alunos das escolas
de Sobradinho
mais variados temas também podem
ser vistos na Mostra Agrinho.
O presidente do Sistema Fape/
Senar-DF, Renato Simplício Lopes,
durante visita à Mostra Agrinho, na
Regional de Sobradinho, encantou
os alunos. Com a afirmação: “Vocês,
crianças, serão os adultos de amanhã,
o futuro do Brasil”, Simplício convidou
as crianças para perceberem a importância da escola para a formação de
cada um e do Programa Agrinho como
um contribuidor a essa formação.
Para a reponsável pelo Núcleo de
Monitoramento Pedagógico de Sobra-
Carmem Amaral
Carmem Amaral
e 25 de setembro a 7 de outubro
foi realizado a Mostra Agrinho.
As Mostras têm como objetivo expor,
divulgar, socializar e valorizar as atividades didático-pedagógicas desenvolvidas por alunos e professores durante o Programa Agrinho.
Durante o evento, são apresentadas peças teatrais encenadas pelos
alunos mostrando as mais diversas
situações que acontecem na vida real.
Brinquedos feitos com materiais reciclados, maquetes da cidade ideal,
redações e desenhos nos quais os alunos expressam o que pensam sobre os
Carmem Amaral
D
Brinquedos, flores feitos com garrafas pets
Dia 26 de novembro o Senar-DF e a Fape-DF entregarão os prêmios aos
alunos, professores e escolas que se destacaram no Prorama Agrinho 2008.
Projeto Casa do Saber doa biblioteca
para escolas rurais
A
Carmem Amaral
rede Gasol, que atua na área de
combustíveis, é mais um parceiro das escolas públicas rurais do Distrito Federal. Por meio do seu projeto
Casa do Saber, a rede vem contribuindo para que estudantes criem, desde
cedo, o hábito pela leitura. O projeto
Casa do Saber arrecada livros que de-
Inauguração oficial da biblioteca pelo coordenador
do projeto, Antônio Matias e pela diretora da escola
Cariru, Edilene Ferreira de Oliveira
Carmem Amaral
pois repassa para as escolas
públicas carentes de uma
biblioteca ou que tenham
acervo pequeno.
A escola classe rural Cariru, participante do Programa Agrinho desenvolvido
pelo Sistema Fape/Senar-DF,
que também é aliado do GDF
no Programa Parceiros da Escola, foi a privilegiada da vez.
Ela recebeu da rede Gasol
uma biblioteca com cerca de 6 Antônio Matias, fala da importância do hábito da leitura, para as
crianças.do Cariru
mil títulos e um computador.
Durante a inauguração,
Gasol fica responsável em prepará-lo
que aconteceu no dia 27 de outubro, o
adequadamente para receber os livros
coordenador do projeto Casa do Saber,
e os equipamentos necessários.
Antônio Matias, anunciou a doação de
O projeto Casa do Saber já entremais 20 bibliotecas para as escolas rugou 32 bibliotecas, totalizando 700 mil
rais do DF. Na parceria, a escola cede o
livros doados às escolas públicas do
local para receber a biblioteca e a rede
Distrito Federal.
Outubro 2008 - DF RURAL
7
INFORME TÉCNICO
ACONTECE
A satisfação em ver o crescimento das pessoas
DF RURAL: O que acredita ser mais
interessante nos cursos?
O conhecimento que as pessoas da comunidade rural adquirem, e podem
com isso transformar sua realidade.
Fico feliz quando o produtor percebe
que com algumas ferramentas e conhecimento ele pode mudar sua realidade e obter sucesso.
DF RURAL: Como são suas aulas?
Todo treinamento que realizo é uma
grande troca de experiências e conhe-
Eliasar Teixeira
cimentos. Busco passar os assuntos de
maneira clara de forma que a evolução acontece conforme a troca de experiência de cada um.
DF RURAL: Qual a importância dos
cursos para a comunidade rural?
Nessa era em que estamos, o conhecimento é um aspecto muito importante. Então, para o produtor ser o ator
principal no processo, ele tem que ter
informações de todo o sistema em que
está inserido e entender o mercado do
agronegócio brasileiro e mundial.
Produzir mudas: um bom negócio
N
Cursos previstos para novembro
Local
Comunidade Barra alta Ch 199 - Planaltina
Sede da Associação Pulador – Brazlândia
Escola Classe Barra alta – Planaltina
Aprontag – Taguatinga
Euller Paranhos sede assoc – Paranoá
Olhos Dágua – Planaltina
Chácara Chapada do TiTo - São Sebastião
Centro Comunitario Caub 1 – Gama
Olhos Dágua – Planaltina
Aprontag – Taguatinga Associação das Mulheres – Brazlândia
Data
10 a 21
10 a 21
10 a 14
17 a 19
19 a 21
17 a 20
19 a 21
21 a 23
24 a 26
24 a 26
26 a 28
Para formar turmas procure Everaldo Firmino na FAPE-DF. 61-3242-9600/9184-0630
EXPEDIENTE
DF RURAL - Informativo do Sistema FAPE-DF
Tiragem: 2.000 exemplares
Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal
SEP/Sul Qd. 709/908 - Bloco D - salas 1/6 - Cep: 70390-089
Brasília - DF - Fone: (61) 3242-9600 - Fax: (61) 3443-2944
E-mail: [email protected]
Presidente: Renato Simplício Lopes
Vices-presidentes: Antônio Mazurek, Élson Cascão
Diretores: Bernadete Passos Andraus, Egydio Aldino Bonato, Natal
Gomes da Silva, Roberto Mesquita Melo, Tamim Teixeira Mattar
Superintendente: Mansueto Lunardi
Sindicatos filiados
Sindicato Rural do Distrito Federal - SRDF
Presidente: Luiz Vicente Ghesti
8
DF RURAL - Outubro 2008
Sindicato dos Apicultores do DF - Sindiapis
Presidente: Nilo da Silva Macedo
Sindicato dos Criadores de Avestruz do DF - Sindiavestruz
Presidente: Wite Franco Villela
Sindicato dos Criadores de Bovinos, Bubalinos e Eqüídeos do
DF - SCDF
Presidente: Paulo Horta Barbosa da Silva
Sindicato dos Avicultores do DF - Sindiaves
Presidente: Luiz Gonzaga Rodrigues Lopes
Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do DF
Sindfhort
Presidente: Cleison Medas Duval
Sindicato dos Produtores Orgânicos do DF - Sindiorgânicos
Presidente: Moacyr Pereira Lima
Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do DF - Ruraltur
Presidente: Marcelo Vivas Côrte Imperial
Sindicato dos Suinocultores do DF - Sindisuínos
Presidente: Alexandre Cenci
Carmem Amaral
Informática
Macramé
Artesanato Fibra Vegetal Milho Flores
Agricultura Orgânica
Higiene e Limpeza
Programa Desenvolvimento Rural
Avicultura Básica Viveirista
Processamento de Tomate
Floricultura Viveirista
curso de Avicultura Básica oferece respostas aos participantes para perguntas sobre a produção de ovos, o histórico da
avicultura, o que é e como podem ser feitos
o manejo inicial, o manejo nutricional e o
manejo sanitário, entre outras. Ele é destinado a pessoas que já atuam na área ou que
desejam iniciar na atividade avícola.
Durante o curso, os participantes aprendem com a instrutora Simone Aparecida de
Oliveira a fazer bebedouros e comedouros
alternativos, que têm baixo custo; sobre o
manejo sanitário, quando a granja deve ficar,
no mínimo, 14 dias vazia para que seja feito
o trabalho de higienização e que é possível
instalar uma granja em um pequeno espaço,
desde que sejam respeitados requisitos básicos, como o circódromo e espaço livre para
que as aves possam circular.
conhecer os equipamentos e as questões gerenciais são
fundamentais para quem deseja iniciar na atividade
DF RURAL: Participar de cursos pode
ser considerado um passo importante
para a qualificação profissional?
Sim. Um produtor com mais informação e mais conhecimento terá ferramentas básicas para se comportar de
maneira positiva no cenário rural.
FIQUE POR DENTRO
Curso
O
Carmem Amaral
DF RURAL: O que o aluno aprende
nos cursos que ministra?
No curso de Administração Rural, os
alunos aprendem a importância de
conhecer o setor rural e as funções e
áreas da administração rural. Já os demais cursos discorrem sobre a organização social dos produtores rurais sobre as necessidades e objetivos da comunidade. Abordo também o cenário
mundial do agronegócio e as cadeias
produtivas, e falamos de exemplos de
outras comunidades que obtiveram
sucesso na produção.
Arquivo
“Cada dia gosto mais do que faço”. É assim que o instrutor do
Senar do Distrito Federal, Eliasar Teixeira define sua relação
com o trabalho. Instrutor do Senar-DF desde 2003, ministra
cursos de Associativismo, Cooperativismo e Administração
de Empresas Rurais. Ainda realiza o Programa de
Desenvolvimento Rural.
Curso prepara para atuar na
avicultura
o curso de viveirista, o participante
aprende a produzir mudas de árvores
nativas e fazer enxerto de plantas frutíferas.
“Uma das vantagens de trabalhar com o enxerto é que se obtêm plantas geneticamente
iguais, o que possibilita ter alta produção
e colher frutos com características pré - estabelecidas, como o tamanho e a doçura”,
informa o instrutor Paulo Azevedo.
Além das técnicas de manejo para produção das mudas, o curso aborda os aspectos
ambientais, sociais e econômicos. Produzir
mudas apresenta um aspecto comercial bem
motivador, uma vez que exige pouco espaço.
“Em 100 metros quadrados é possível produzir 100 mudas de
laranja que pode
ser comercializada
por R$15 a unidade, por exemplo”,
enfatiza.
Curso de viveirista
no Assentamento 3
Conquistas, Núcleo
Rural do Paranoá, nos
dias 6, 7 e 8
Sindicados dos Criadores de Ovinos e Caprinos do DF- SINCCO
Presidente: Carlos Alberto Bastos Reis
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Distrito Federal
SHCS CR 506 Bloco A - Entrada 59 - Cep: 70.350.515 - Brasília - DF
Fone: (61) 3242-6646/3244-7639 - Fax: (61) 3244-3512
E-mail: [email protected]
Conselho Administrativo
Presidente: Renato Simplício Lopes
Superintendente: Febiani Lopes Dias
Informativo DF RURAL
Coordenação: Lydia Costa - Conrerp 771 - 6ª Região - DF
Produção e diagramação: Vincere Editora - (61) 3039-1258
Jornalista responsável: Guida Gorga - MTb - 8000/36/79 - RS
Redação: Carmem Amaral
E-mail: [email protected]
Impressão: Gráfica Êxito
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ACABOU O SUFOCO! - Senar-DF