UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICA Alexandre Porte PRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS VIA REAÇÕES DE MAILLARD RIO DE JANEIRO 2006 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. 2 Alexandre Porte PRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS VIA REAÇÕES DE MAILLARD Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Ciências com área de concentração em Química Orgânica. Orientadora: Profa. Dra. Claudia M. Rezende e coorientação do Prof. Dr. Octávio Augusto Ceva Antunes. RIO DE JANEIRO 2006 3 Alexandre Porte PRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS VIA REAÇÕES DE MAILLARD Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários `a obtenção do título de Doutor em Ciências com área de concentração em Química Orgânica. Aprovada em: 29/11/2006 ____________________________________________ Claudia M. Rezende, Dra. DQO/IQ/UFRJ (presidente e orientadora) _____________________________________________ Octavio Augusto Ceva-Antunes, Dr. DQI/IQ/UFRJ (co-orientador) ____________________________________________ Elis Cristina Araújo Eleutério, Dra. DBQ/IQ/UFRJ ____________________________________________ João Francisco Cajaíba da Silva, Dr. DQO/IQ/UFRJ ____________________________________________ Debora Almeida Azevedo, Dra. DQO/IQ/UFRJ ____________________________________________ Carmen Marino Donangelo, Dra. DBQ/IQ/UFRJ 4 RESUMO PORTE, Alexandre. Produção de substâncias voláteis via reações de Maillard. Rio de Janeiro, 2006. Tese (Doutorado em Ciências/Química Orgânica) – Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006. Reações de Maillard podem ocorrer em derivados de frutas, por isso, foram aquecidas polpas de bacuri (Platonia insignis Mart), murici (Byrsonima crassifolia L.) e cupuaçu (Theobroma grandiflorum Willd ex-Spreng Schum) em pHs 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0. No pH 8,0 mais compostos voláteis foram produzidos resultantes das reações de Maillard, principalmente na polpa de cupuaçu. Provadores não treinados confirmaram a presença de notas de torrado e pão, que são características de pirazinas, neste pH, enquanto em pH 3,3 e 5,8 prevaleceram notas de caramelado, doce e frutal. O aquecimento promoveu diminuição dos teores de todos os aminoácidos. Os sistemas modelo de reações de Maillard usando os açúcares (sacarose, glicose e frutose) e aminoácidos majoritários (alanina, prolina, arginina, ácido aspártico e ácido glutâmico) que foram encontrados nas polpas, foram favorecidos em pHs básicos. A reatividade do ácido glutâmico, quanto a produção de compostos nitrogenados, mostrou-se maior do que relatos na literatura para este aminoácido sob condições mais severas de temperatura/tempo. Não houve entretanto, correlação direta entre redução dos teores dos aminoácidos majoritários em cada polpa com a produção de produtos de reação de Maillard. Este trabalho inicia a aplicação das polpas destas frutas como substratos para a obtenção de novos aromas via reações de Maillard, sendo pioneiro no estudo das alterações aromáticas que estas polpas podem sofrer se submetidas a tratamentos térmicos utilizados na indústria de alimentos. Palavras-chave: Maillard, grandiflorum, voláteis Platonia insignis, Byrsonima crassifolia, Theobroma 5 ABSTRACT PORTE, Alexandre. Produção de substâncias voláteis via reações de Maillard. Rio de Janeiro, 2006. Tese (Doutorado em Ciências/Química Orgânica) – Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006. Maillard reactions may occur in fruits products. So pulps of bacuri (Platonia insignis Mart), murici (Byrsonima crassifolia L.) and cupuaçu (Theobroma grandiflorum Willd ex-Spreng Schum) were heated at pHs 3.3, 5.8, 8.0 and 12.0. At pH 8.0 more volatile Maillard compounds were produced mainly in cupuaçu pulp. Untrained painel was able to distinctilly perceive toast and bread notes at this pH, while at pH 3.3 and 5.8 caramel, sweet and fruit notes prevailled. Under heating the concentrations of amino acids decresead. Maillard model systems with sugars (sucrose, glucose and fructose) and amino acids (alanine, proline, arginine, glutamic acid and aspartic acid) typical of these fruits, were studied. This reaction was favored at alkalyne pHs. Contrary to literature, glutamic acid yielded the major concentration of nitrogen compounds. However, in the present work, a direct correlation between decreasing of amino acids concentrations and Maillard compounds formation was not formed. The present work is the first on the study of the use of Amazon fruits pulps to the production of flavors. It is pioneer in the study model process that these fruits can suffer in food industry. Keywords: Maillard, Platonia insignis, Byrsonima crassifolia, Theobroma grandiflorum, volatiles 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 25 2. OBJETIVOS 27 2.1. OBJETIVO GERAL 27 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 27 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 28 3.1. MURICI 28 3.2. BACURI 30 3.3. CUPUAÇU 32 3.4. REAÇÃO DE MAILLARD 35 3.5. REAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E CARBOIDRATOS 41 3.6. PIRAZINAS 50 3.7. REAÇÃO DE MAILLARD EM FRUTAS E OUTROS ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1. OBTENÇÃO DAS POLPAS 54 56 56 4.2. ANÁLISE DE AMINOÁCIDOS, DE SACAROSE, GLICOSE E FRUTOSE DAS POLPAS 57 4.3. A EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO (ELL) DAS POLPAS 58 7 4.4. ANÁLISE DOS EXTRATOS DAS POLPAS POR CG/EM 59 4.4.1. PREPARAÇÃO DO DIAZOMETANO 59 4.4.2. CONDIÇÕES DE ANÁLISE DE CG 60 4.5. REAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E AÇÚCARES E ANÁLISE DOS PRODUTOS POR CG/EM 61 4.6. AQUECIMENTO E ANÁLISE POR CG DAS POLPAS 63 4.7. ANÁLISE DE AMINOÁCIDOS DAS POLPAS POR CLAE 64 4.8. DESCRITORES SENSORIAIS DAS POLPAS 5. RESULTADOS 64 65 5.1. LIOFILIZAÇÃO E pH DAS POLPAS DAS FRUTAS 65 5.2. ANÁLISE DE CARBOIDRATOS E AMINOÁCIDOS POR CLAE 66 5.3. COMPOSICÃO DE SUBSTÂNCIAS EXTRAÍDAS POR ELL DAS POLPAS DAS FRUTAS 5.4. REAÇÕES DE AMINOÁCIDOS E AÇÚCARES 5.4.1. SACAROSE 68 69 70 5.4.1.1. SACAROSE E ARGININA OU PROLINA 71 5.4.1.2. SACAROSE E ÁCIDO ASPÁRTICO E ÁCIDO GLUTÂMICO 5.4.1.3. SACAROSE E ALANINA 72 74 8 5.4.2. FRUTOSE 75 5.4.2.1. FRUTOSE E ARGININA 77 5.4.2.2. FRUTOSE E PROLINA 78 5.4.2.3. FRUTOSE E ÁCIDO ASPÁRTICO OU ÁCIDO GLUTÂMICO 79 5.4.2.4. FRUTOSE E ALANINA 81 5.4.3. GLICOSE 82 5.4.3.1. GLICOSE E ARGININA 84 5.4.3.2. GLICOSE E PROLINA 85 5.4.3.3. GLICOSE E ÁCIDO ASPÁRTICO OU ÁCIDO GLUTÂMICO 5.4.3.4. GLICOSE E ALANINA 5.4.4. pH 5.5. 5.6. 87 89 92 ANÁLISE POR CG/EM DOS EXTRATOS DAS POLPAS AQUECIDAS EM pH 3,3, 5,8, 8,0 E 12,0 95 5.5.1. POLPA DE MURICI 95 5.5.2. POLPA DE BACURI 98 5.5.3. POLPA DE CUPUAÇU 102 DESCRIÇÃO SENSORIAL DAS POLPAS AQUECIDAS 104 5.6.1. DESCRIÇÃO SENSORIAL DA POLPA DE MURICI 105 9 5.6.2. DESCRIÇÃO SENSORIAL DA POLPA DE BACURI 106 5.6.3. DESCRIÇÃO SENSORIAL DA POLPA DE CUPUAÇU 108 6. CONCLUSÃO 109 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 111 8. APÊNDICES 130 10 AGRADECIMENTOS Aos professores Claudia e Octávio. A todos os meus amigos do laboratório. A todos os funcionários que me ajudaram. A todos os colaboradores e amigos externos ao laboratório. Aos meus familiares. Ao meu amor. Evitei citar nomes para não hierarquizar a importância de todos vocês. Sinceramente. Muito obrigado. 11 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Propriedades farmacológicas de Byrsonima crassifolia L. 29 Quadro 2. Conteúdo aminoacídico das polpas de bacuri e cupuaçu em g/100g de proteínas 31 Quadro 3. Reações entre aminoácidos e carboidratos, condições do experimento e métodos de análise dos produtos 45 Quadro 4. Produtos obtidos a partir de aminoácidos e carbodratos por reação de Maillard 47 Quadro 5. Aromas obtidos a partir do aquecimento de aminoácidos isolados ou com outras substâncias 49 Quadro 6. Odores descritos para algumas das principais Pirazinas 50 Quadro 7. Teor de sólidos totais nas polpas liofilizadas e pH nas polpas integrais 65 Quadro 8. Teores de carboidratos nas polpas de bacuri, cupuaçu e murici (%b.s.) 66 Quadro 9. Produtos identificados após o aquecimento da sacarose sem aminoácido 131 Quadro 10. Produtos identificados após o aquecimento da sacarose com arginina 131 12 Quadro 11. Produtos identificados após o aquecimento da sacarose com prolina 132 Quadro 12. Produtos identificados após o aquecimento da sacarose com ácido aspártico 132 Quadro 13. Produtos identificados após o aquecimento da sacarose com ácido glutâmico 133 Quadro 14. Produtos identificados após o aquecimento da sacarose com alanina 134 Quadro 15. Produtos identificados após o aquecimento da frutose sem aminoácido em pH 3,3 e 5,8 135 Quadro 15a. Produtos identificados após o aquecimento da frutose sem aminoácido em pH 8,0 e 12,0 136 Quadro 16. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com arginina em pH 3,3 e 5,8 137 Quadro 16a. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com arginina em pH 8,0 e 12,0 138 Quadro 17. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com prolina em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0 139 Quadro 18. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido aspártico em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0 140 Quadro 19. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido glutâmico em pH 3,3 e 5,8 141 13 Quadro 19a. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido glutâmico em pH 8,0 142 Quadro 19b. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido glutâmico em pH 12,0 143 Quadro 19c. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido glutâmico em pH 12,0 (continuação) 144 Quadro 20. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com alanina em pH 3,3 e 5,8 145 Quadro 20a. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com alanina em pH 8,0 146 Quadro 20b. Produtos identificados após o aquecimento de frutose com alanina em pH 12,0 147 Quadro 21. Produtos identificados após o aquecimento de glicose sem aminoácido em pH 3,3, 5,8 e 8,0 148 Quadro 21a. Produtos identificados após o aquecimento de glicose sem aminoácido em pH 12,0 149 Quadro 22. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com arginina em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0 150 Quadro 23. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com prolina em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0 151 Quadro 24. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido aspártico em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0 152 14 Quadro 25. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido glutâmico em pH 3,3, 5,8 e 8,0 152 Quadro 25a. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido glutâmico em pH 12,0 154 Quadro 25b. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido glutâmico em pH 12,0 (continuação) 155 Quadro 26. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido alanina em pH 3,3 e 5,8 156 Quadro 26a. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido alanina em pH 8,0 157 Quadro 26b. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido alanina em pH 8,0 (continuação) 158 Quadro 26c. Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido alanina em pH 12,0 159 Quadro 27. Compostos detectados a partir da polpa de murici sem aquecimento 160 Quadro 27a. Compostos detectados a partir da polpa de murici sem aquecimento (continuação) 161 Quadro 27b. Compostos detectados a partir da polpa de murici sem aquecimento (continuação) 162 15 Quadro 28. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu sem aquecimento 163 Quadro 28a. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu sem aquecimento (continuação) 164 Quadro 29. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri sem aquecimento 165 Quadro 29a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri sem aquecimento (continuação) 166 Quadro 30. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 3,3 aquecida 167 Quadro 30a. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 3,3 aquecida (continuação) 168 Quadro 30b. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 3,3 aquecida (continuação) 169 Quadro 31. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 5,8 aquecida 170 Quadro 31a. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 5,8 aquecida (continuação) 171 Quadro 31b. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 5,8 aquecida (continuação) 172 Quadro 32. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 8,0 aquecida 173 16 Quadro 32a. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 8,0 aquecida (continuação) 174 Quadro 32b. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 8,0 aquecida (continuação) 175 Quadro 33. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 12,0 aquecida 176 Quadro 33a. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 12,0 aquecida (continuação) 177 Quadro 34. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 3,3 aquecida 178 Quadro 34a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 3,3 aquecida (continuação) 179 Quadro 34b. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 3,3 aquecida (continuação) 180 Quadro 35. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 5,8 aquecida 181 Quadro 35a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 5,8 aquecida (continuação) 182 Quadro 35b. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 5,8 aquecida (continuação) 183 Quadro 36. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 8,0 aquecida 184 Quadro 36a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 8,0 aquecida (continuação) 185 17 Quadro 36b. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 8,0 aquecida (continuação) 186 Quadro 37. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 12,0 aquecida 187 Quadro 37a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 12,0 aquecida (continuação) 188 Quadro 37b. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 12,0 aquecida (continuação) 189 Quadro 38. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 3,3 aquecida 190 Quadro 38a. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 3,3 aquecida (continuação) 191 Quadro 39. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 5,8 aquecida 192 Quadro 39a. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 5,8 aquecida (continuação) 193 Quadro 40. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 8,0 aquecida 194 Quadro 41. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 12,0 aquecida 195 Quadro 41a. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 12,0 aquecida (continuação) 196 18 LISTA DE ESQUEMAS Esquema 1. Condensação amino-açúcar 36 Esquema 2. Rearranjo de Amadori 37 Esquema 3. Rearranjo de Heyns 37 Esquema 4. Formação de compostos dicarbonilados 38 Esquema 5. Degradação de Strecker 39 19 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Cromatograma de íons totais do extrato da polpa de murici sem aquecimento em pH 3,3 96 Figura 2. Cromatograma de íons totais do extrato derivatizado da polpa de murici aquecida em pH 3,3 97 Figura 3. Cromatograma de íons totais do extrato derivatizado da polpa de bacuri sem aquecimento em pH 3,3 99 Figura 4. Cromatograma de íons totais do extrato derivatizado da polpa de bacuri aquecida em pH 3,3 100 Figura 5. Cromatograma de íons totais do extrato derivatizado da polpa de cupuaçu sem aquecimento em pH 3,3 103 Figura 6. Cromatograma de íons totais do extrato derivatizado da polpa de cupuaçu aquecida em pH 12,0 104 20 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1. Perfil dos voláteis detectados a partir da sacarose 70 Gráfico 2. Perfil dos voláteis detectados a partir da frutose 76 Gráfico 3. Perfil dos voláteis detectados a partir da glicose 84 Gráfico 4. Descritores sensoriais percebidos pelos provadores da polpa de murici 105 Gráfico 5. Descritores sensoriais percebidos pelos provadores da polpa de bacuri 107 Gráfico 6. Descritores sensoriais percebidos pelos provadores da polpa de cupuaçu 108 21 LISTA DE TABELAS TABELA 1. Teores de aminoácidos (g/100g) da polpa de murici in natura (controle) e da polpa aquecida em diferentes pHs 197 TABELA 2. Teores de aminoácidos (g/100g) da polpa de cupuaçu in natura (controle) e da polpa aquecida em diferentes pHs 198 TABELA 3. Teores de aminoácidos (g/100g) da polpa de bacuri in natura (controle) e da polpa aquecida em diferentes pHs 199 22 LISTA DE ABREVIATURAS AEDA – Aroma Extraction Dilution Analysis – Análise de Aroma por Diluição AGEs - Advanced Glycation End-products – produtos finais de glicosilação avançada b.s. – base seca CG – Cromatografia Gasosa CLAE – Cromatografia Líquida de Alta Eficiência DDMP - 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4H-piran-4-ona ELL – Extração Líquido-Líquido EM – Espectrometria de Massas Fru – frutose Glc - glicose HS - Headspace IE – Impacto de Elétrons INS – International Numbering System IQ – Ionização Química IR – Índice de Retenção PDA – Arranjo de Fotodiodo PVC – Policloreto de vinila SDE – Simultaneous steam-distillation-extraction - Extração e Destilação Simultânea SPE – Extração em Fase Sólida SPME – Microextração em Fase Sólida TIC – Total Ions Chromatogram – Cromatograma de Íons Totais 23 LISTA DE SINONÍMIA DE COMPOSTOS Acetol – 1- hidroxi-2-propanona Acetoína – 3-hidroxi-2-butanona Ácido araquídico – ácido eicosanóico Ácido behênico – ácido docosanóico Ácido butírico – ácido butanóico Ácido capróico – ácido hexanóico Ácido caprílico – ácido octanóico Ácido cáprico – ácido decanóico Ácido cinâmico – ácido 3-fenil-2-propenóico Ácido cítrico – ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico Ácido esteárico – ácido octadecanóico Ácido gálico – ácido 3,4,5-trimetoxi-benzóico Ácido láctico – ácido 2-hidroxi-propanóico Ácido láurico – ácido dodecanóico Ácido lignocérico – ácido tetracosanóico Ácido linoléico - ácido (Z,Z)-9,12-octadienóico Ácido málico – ácido 2-hidroxi-butanodióico Ácido malônico – ácido propanodióico Ácido mirístico – ácido tetradecanóico Ácido oléico – ácido (Z)-9-octadecenóico Ácido palmitoléico – ácido (Z)-9-hexadecenóico Ácido pelargônico – ácido nonanóico 24 Ácido pirúvico – ácido 2-oxo-propanóico Ácido salicílico – ácido 2-hidroxi-benzóico Ácido succínico – ácido butanodióico Ácido ursólico – ácido 3-hidroxi-urs-12-em-28-óico Ácido verátrico – ácido 3,4-dimetoxi-benzóico BHT – hidroxi-tolueno butilado ou 2,6-di-ter-butil-p-cresol Cicloteno - 2-hidroxi-3-metil-2-ciclopenten-1-ona Criptona - 4-(isopropil)-2-ciclohexen-1-ona Furaneol- 4-hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona Guaiacol – 2-metoxi-fenol Maltol - 3-hidroxi-2-metil-4H-piran4-ona Massoia-lactona - lactona do ácido 5-hidroxi-2-decenóico ou 5,6-diidro-6-pentil-2-Hpiran-2-ona Metil-vanilina – veratraldeido ou 3,4-dimetoxi-benzaldeido Olealdeido - (Z)-9-octadecenal 5-hidroxi-maltol - 3,5-diidroxi-2-metil-4H-piran-4-ona 5-etoxidiidro-2(3H)-furanona - 4-etoxi-gama-butirolactona 2-etil-3,6-dimetil-pirazina - 3-etil-2,5-dimetil-pirazina 2,6-diidro-2H-piran-2-ona - 5,6-dihidro-2H-piran-2-ona (delta-lactona) 2-etil-3,5-dimetil-pirazina - 3-etil-2,6-dimetil-pirazina 25 1. INTRODUÇÃO A reação de Maillard foi descoberta, em 1912, pelo médico e bioquímico francês Louis Camille Maillard (04/02/1878-21/05/1936) (KAWAMURA, 1983; NUNES & BAPTISTA, 2001). É, na verdade, um conjunto de reações químicas que se inicia a partir do ataque de um grupo amino a uma carbonila, sendo normalmente o grupo amino de um aminoácido, peptídeo ou proteína e a carbonila de um carboidrato. É afetada por pH, atividade de água, natureza do carboidrato e do aminoácido, temperatura, presença de catalisadores e de inibidores (BOBBIO & BOBBIO, 1995). Entre os produtos estão pigmentos, antioxidantes e voláteis (BELITZ & GROSCH, 1999). Existem estudos sobre a influência do pH na reação de Maillard. Muitos são voltados para a produção de coloração no meio (ASHOOR & ZENT, 1984; BENZINGPURDIE, RIPMEESTER & RATCLIFFE,1985; KWAK, & LIM, 2004; RENN & SATHE, 1997). É reconhecido que a elevação de pH no meio reacional aumenta a velocidade da reação, podendo chegar a quatro vezes mais no caso de suco de maçã em pH de 2,0 a 4,0. O aumento de pH também aumenta muito a caramelização. Quanto maior o pH, maior a velocidade de escurecimento (ROOS, 1992). Por outro lado, o valor de threshold (limiar de percepção) de alguns compostos típicos de caramelo, como 4hidroxi-2,5-dimetil-3(H)furanona são menores em água conforme se diminui o pH (BUTERRY et al., 1995). Isto significa que o pH alto pode favorecer a produção de compostos com notas carameladas, o baixo pH facilita a percepção dos mesmos. 26 Todavia, a formação de pigmentos comuns na caramelização, não pode ser diretamente correlacionada a produção de aroma (YEO & SHIBAMOTO, 1991a). Ao contrário, algumas substâncias flavorizantes são perdidas, como o 5-hidroxi-metilfurfural (5-HMF), que se polimeriza (KROH, 1994). As frutas nativas da região amazônica e seus derivados vêm se tornando cada vez mais populares no Brasil e têm despertado o interesse internacional. Não obstante, a literatura científica acerca de algumas delas é escassa e demanda mais estudos a respeito de suas características químicas. A utilização das polpas de murici, bacuri e cupuaçu em reações de Maillard pode resultar na produção de compostos de notas olfativas distintas das originais, o que representaria a possibilidade de um novo emprego para estas frutas com agregação de valor ao produto final. 27 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Estudar sistemas modelo de reação de Maillard usando os aminoácidos e açúcares majoritários presentes nas polpas de bacuri, cupuaçu e murici. Produzir substâncias flavorizantes a partir das polpas de murici, bacuri e cupuaçu através da reação de Maillard. 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Determinar nas polpas, os teores de sacarose, α-D-frutose, α-D-glicose antes do aquecimento e a composição de L-aminoácidos antes e após aquecimento. Estudar modelos de reação de Maillard usando L-alanina, L-prolina, L-arginina, L-ácido glutâmico, L-ácido aspártico e sacarose, frutose ou glicose em pH 3,3; 5,8; 8,0 e 12,0 em meio aquoso e identificar os compostos formados. Comparar o perfil de voláteis presentes nas polpas das frutas antes e após aquecimento. Apresentar as principais notas olfativas das polpas aquecidas percebidas por indivíduos não treinados. 28 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 Murici O murici (Byrsonima crassifolia L.) da família Malpighiaceae, é uma pequena fruta tropical de intenso aroma frutal e semelhante a queijo rançoso (REZENDE & FRAGA, 2003). A primeira análise sobre composição de voláteis foi realizada em 1979 por Alves & Jennings trabalhando com polpa enlatada da fruta, na qual foram identificadas 23 substâncias. As substâncias majoritárias encontradas foram: butirato, hexanoato e octanoato de etila. Acetato, decanoato e cinamato de etila estavam presentes em pequenas concentrações. Hexanoato de butila, hexanoato e octanoato de metila e hexanal podem ter sido significantes para o aroma das frutas (FRANCO, 2004). Dentre os 95 compostos identificados, aqueles considerados os principais responsáveis pelo aroma da polpa foram: butanoato de etila (7,5%), caproato de etila (15,7%), 1-octeno-3-ol (1,7%), ácido butírico (5,1%), ácido capróico (8,6%) e 2feniletanol (1,8%), enquanto nas sementes as principais substâncias foram ácidos linoléico, oléico, esteárico e palmítico (REZENDE & FRAGA, 2003). A análise de headspace está de acordo com os resultados de Rezende e Fraga (2003) ao detectar como compostos mais abundantes etanol (28%), caproato de etila (25%), ácido butírico (5%), ácido capróico (5%) e butirato de metila (2,8%) (ALVES & FRANCO, 2003). 29 O aroma característico de murici está relacionado aos graxos butírico e capróico, que têm sido descritos na literatura como apresentando aroma de queijo, ranço e manteiga (FRANCO, 2004). A estabilidade de óleos e gorduras de sementes de plantas cultivadas no cerrado brasileiro foi avaliada, sendo o óleo de murici menos estável que os óleos de buriti, araticum e guariroba e mais estável apenas que o óleo de babaçu (FARIA et al., 2002). Outras substâncias, como glicolipídeos (RASTRELLI et al., 1997), antocianidinas e epicatequinas (GEISS et al., 1995) já foram encontradas nas folhas. A planta pode ser encontrada desde a América do Norte até a América do Sul, por isso vários trabalhos investigando as propriedades terapêuticas de suas folhas, caule, casca e raízes são relatados no México e Guatemala e apresentados no Quadro 1. Quadro 1. Propriedades farmacológicas de Byrsonima crassifolia L. País México México Guatemala Guatemala Guatemala Atividade Espasmogênica, ratificando seu uso na forma de chá como abortivo (BEJAR & MALONE, 1993). Atividade antimicrobiana da raiz extraída com acetato de etila contra Klebsiella pneumonae, Pseudomonas aeroginusa, Salmonella typhi, Shigella flexneri, Sthaphyloccus aureus, Sthphylococcus epidermis, Streptococcus pneumonae e Micrococcus luteus (MARTINEZ-VAZQUEZ et al., 1999). Extrato etanólico das folhas com atividade contra Trypanosoma cruzi in vitro (BERGER et al., 1998). Extrato etanólico das folhas com atividade contra fungos dermatófitos Epidermophyton floccosum e Microsporum gypseum, mas não foi eficaz contra Aspergilus flavus (CACERES et al., 1991; CACERES et al., 1993). Extrato etanólico das folhas mostrou atividade sobre o sistema nervoso central reduzindo a atividade locomotora (CIFUENTES et al., 2001; MORALES et al., 2001). 30 3.2. Bacuri O bacuri (Platonia insignis Mart) da família Gutiferacea, tem o tamanho aproximado de uma laranja, a polpa é branca, acre e doce, com aroma agradável. É nativa da região amazônica, sendo consumida in natura, como suco, sorvete, doce, geléia, néctares, recheio de chocolate e iogurte com aroma bacuri (BEZERRA et al., 2005; BORGES & REZENDE, 2000; FRANCO, 2004; MUNIZ et al., 2006). Também é facilmente encontrada nos estados do Maranhão, Tocantins, Goiás e Piauí (BORGES & REZENDE, 2000). O Pará é o principal estado produtor (BEZERRA et al., 2005; CARVALHO et al., 2002; SHANLEY & MEDINA, 2005). Os principais açúcares na polpa de bacuri em base seca identificados foram: sacarose (18,5% ± 1,1), glicose (15,5% ± 1,5) e frutose (15,6% ± 0,9), perfazendo um total de 49,7% ± 3,3. Apresenta 6,4% ± 0,1 de proteína e teor de lipídeos de 13,5% ± 0,8. O aminoácido primeiro limitante foi a cisteína e o mais abundante a lisina. O Quadro 2 apresenta o conteúdo aminoacídico do bacuri e do cupuaçu (ROGEZ et al., 2004). A 37 oC, meio aquoso e pH 7,5, a lisina foi o mais reativo dos aminoácidos frente a aldoses de 6, 5 ou 3 carbonos. Infelizmente, os compostos formados não foram identificados (CANDIANO et al., 1985). No primeiro trabalho pesquisando voláteis, realizado em 1979, por Alves & Jennings, 12 compostos voláteis foram identificados, com predominância de linalol e dos seus óxidos cis e trans. Acetato de 3-hexenila e 2-heptanona também estavam 31 presentes e podem ter contribuído para o aroma da polpa de fruta enlatada (FRANCO, 2004). Através de SDE (4 horas, 1 kg de polpa, em diclorometano), CG-olfatometria e AEDA, foram detectados 23 compostos, sendo os majoritários: linalol (24%) e αterpineol (12%), enquanto os principais responsáveis pelo impacto do aroma foram linalol e o hexanoato de metila (0,4%) (BORGES & REZENDE, 2000). Quadro 2. Conteúdo aminoacídico das polpas de bacuri e cupuaçu em g/100 g de proteínas. Aminoácido Glicina Alanina Valina Leucina Isoleucina Prolina Fenilalanina Tirosina Serina Treonina Cisteína Metionina Asparagina + ácido aspártico Glutamina + ácido glutâmico Lisina Arginina Histidina Fonte: Rogez et al., (2004). Bacuri 4,83 ± 0,21 5,39 ± 0,13 6,16± 0,21 7,81 ± 0,19 5,4 ± 0,2 4,44 ± 0,04 4,63 ± 0,15 4,38 ± 0,09 4,95 ± 0,26 4,7 ± 0,14 1,91 ± 0,07 2,41 ± 0,27 10,73 ± 0,14 14,35 ± 0,42 8,13 ± 0,14 7,18 ± 0,21 2,54 ± 0,99 Cupuaçu 4,45 ± 0,16 7,11 ± 0,58 6,06 ± 0,24 6,82 ± 0,54 4,42 ± 0,29 4,56 ± 0,34 4,64 ± 0,23 3,9 ± 0,20 4,73 ± 0,16 4,09 ± 0,30 2,33 ± 0,11 2,21 ± 0,16 15,77± 2,69 16,25 ± 0,19 6,16 ± 0,29 4,27 ± 0,34 2,35 ± 0,17 32 A extração lipídica via Soxhlet usando etanol como solvente permitiu encontrar 45% de uma substância volátil, que provavelmente seja citrato de trimetila na casca do bacuri (MONTEIRO et al., 1997). A formação de compostos voláteis durante o tratamento térmico da polpa em pH natural e neutro foi estudada usando técnica de extração/destilação simultânea (SDE) e extração em fase sólida (SPE). Linalol, α-terpineol, hotrienol, nerol, óxido de nerol, furanóxidos de linalol e geraniol foram encontrados. Embora o objetivo do trabalho tenha sido estudar a formação de compostos voláteis a partir da hidrólise de glicosídeos na fruta, 2-acetil-1-pirrolina foi encontrado e considerado resultado de reação de Maillard (BOULANGER & CROUZET, 2001). Boulanger & Crouzet (2000) também estudaram os voláteis sem aquecimento e encontraram linalol, óxidos furanóides de linalol, óxidos piranóides do linalol, hotrienol, uma série de dimetil-octadiendióis, 4-metoxi-2,5-dimetil-3-(2H)-furanona e (S)-linalol. 3.3. Cupuaçu O cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum Willd ex-Spreng Schum) é uma árvore da família Sterculiaceae nativa da região úmida da floresta amazônica, cujo fruto apresenta forma oval, casca marrom, dura e polpa branca amarelada. Seu sabor é agradável, intenso, agridoce, considerado exótico. É consumido fresco, como suco, sorvetes, licores, compotas, geléias, tortas, néctar enlatado, bombons e biscoitos (FRANCO, 2004; FONSECA, ESCOBAR & BUENO, 1990). 33 É a fruta regional mais apreciada e consumida na Amazônia brasileira (VILALBA, MARSAIOLI JR & PEZOA GARCIA, 2004). As sementes são consideradas como matéria-prima de ótima qualidade para a fabricação do chocolate branco (FONSECA, ESCOBAR & BUENO, 1990). Os principais açúcares na polpa de cupuaçu (Theobroma grandiflorum) em base seca foram: sacarose (34,6% ± 1,7), glicose (6,9% ± 0,8) e frutose (8,8% ± 0,5), perfazendo um total de 49% ± 4,0. Apresenta 8,8% ± 1,0 de proteína e teor de lipídeos de 12,7% ± 2,2. O aminoácido primeiro limitante foi a metionina e o mais abundante a alanina. O Quadro 2 apresenta o conteúdo aminoacídico do bacuri e do cupuaçu (ROGEZ et al., 2004). No primeiro trabalho com a fruta, em 1979, Alves e Jennings encontraram como compostos majoritários na polpa enlatada: butanoato e hexanoato de etila, entre os 11 compostos detectados (FRANCO, 2004; FISCHER, HAMMERSCHMIDT & BRUNKE, 1995). Esta fruta já teve sua fração volátil bem caracterizada empregando diferentes técnicas: SDE, SPE, ELL, SPME (AUGUSTO et al., 2000). Entre os principais compostos responsáveis pelo aroma do cupuaçu estão ésteres (butirato de etila, butirato de butila, 2-metil-butirato de butila), terpenóides (β-linalol) e compostos heterocíclicos (piperazina, 2,5-diidro-2,5-dimetoxifurano) (OLIVEIRA et al., 2004). O extrato obtido por SDE, usando éter etílico como solvente, revelou como principais componentes: ácido mirístico, palmítico, oléico, linoléico e linolênico, representando cerca de 70% dos compostos. Entretanto os compostos aos quais se atribuíram contribuição ao aroma por CG-olfatometria foram: ácido butanóico (doce), Z- 34 3-hexenol (verde, doce, maçã, herbáceo), Z-3-hexenal (verde, herbáceo), hexanoato de etila (doce, semelhante a vinho), nicotinato de metila (seco, pungente), 5-hidroxi-E-2metil-hexenoato de metila, metional (batatas cozidas), 4-hidroxi-2,5-dimetil-3-(2H)furanona (caramelo, morango), vanilina, 4-hidroxi-2-etil-5-metil-3-(2H)-furanona (caramelo) (FRANCO, 2004; FISCHER, HAMMERSCHMIDT & BRUNKE, 1995). O estudo da composição de voláteis no headspace revelou butirato de etila (42%), hexanoato de etila (21,19%) e ácido palmítico (12%) como compostos majoritários, concordando quando a técnica SDE foi usada, mas diferindo de quando a técnica empregada foi SPE, que detectou trans-2-hexenoato de metila, crotonato de metila e ácido capróico, como os principais compostos (FRANCO, 2004; FRANCO & SHIBAMOTO, 2000). Através de CG-olfatometria os compostos de maior contribuição foram o hexanoato de etila (frutal, como vinho), linalol (floral adocicado), 2-metilbutanoato de etila (maçã), trans-2-hexenoato de etila (frutal), 3-metilbutanol (chocolate), cis-3-hexenal (verde), cis-3-hexenol (verde, maçã), diacetil ou 2,4-butanodiona (manteiga) e ácido acético (pungente) (FRANCO, 2004). O tratamento térmico da polpa produziu um forte flavor de pão ou arroz cozido, sendo atribuído à formação de 2-acetil-1-pirrolina (FISCHER, 1993; FRANCO, 2004; FISCHER, HAMMERSCHMIDT & BRUNKE, 1995). Através de hidrólise enzimática 47 agliconas foram identificadas no cupuaçu, sendo que 24 não estavam presentes na fração de voláteis livres da fruta. Isto indica significante potencial do cupuaçu em termos de aroma, pois compostos aromáticos podem ser liberados a partir de seus precursores não voláteis através reações enzimáticas ou químicas durante maturação, armazenamento ou processamento 35 industrial. Entre eles 3-metil-butan-1-ol, 2-feniletanol, linalol, (Z)-2,6-dimetil-octa-2,7dien-1,6-diol, 1-butanol e hexanol (FRANCO, 2001). Na análise das folhas, dois novos flavonóides foram identificados: theograndina I e II. Mais flavonóides antioxidantes conhecidos também foram encontrados: (+)catequina, (-)-epicatequina, quercetina, campferol, hipolateína, e isoscutelareína, alguns deles também como glicosídeos, perfazendo um total de 9 flavonóides (YANG et al., 2003). Também nas folhas vários ésteres de ácidos graxos com até 34 carbonos foram identificados (SIQUEIRA, PEREIRA & AQUINO NETO, 2003). 3.4. Reação de Maillard Pode ser dividida em três fases: fase 1 – Condensação amino-açúcar e rearranjo de Amadori (ou de Heyns). Sem escurecimento ou flavor. Fase 2 – Degradação dos aminoácidos, reação de Strecker. Formação de flavor. Fase 3 – Formação de heterocíclicos nitrogenados. Escurecimento e flavor (pouco conhecido) (HODGE, 1953). Recentes estudos tentam identificar pigmentos formados nos primeiros estágios da reação de Maillard (LERCHE, PISCHETSRIEDER & SEVERIN, 2003). O Esquema 1 ilustra a condensação do aminoácido com o açúcar. 36 O H OH O H OH O HO OH + H2NR O- HO OH OH OH +NH - H+/+ H+ 2R H O H OH O H OH OH OH O+ H+ OH HO H HO NHR OH OH NHR O H OH O H OH -H+ H O HO OH OH OH +NHR OH NR Base de Schiff H O H H H H H H H H NHR D-aldosil-amina Esquema 1- Condensação amino-açúcar Após a condensação, ocorre o rearranjo de Amadori (em aldoses) e de Heyns (em cetoses), como ilustrado nos esquemas 2 e 3. 37 HO HO HO HO -B H H O H O OH OH HO + HO OH +NHR HO -B - H O OH OH HO OH NHR O +H+ - H O OH NHR OH NHR O H O OH O NHR 1-amino-1-deoxi-cetose (Composto de Amadori) Esquema 2 – Rearranjo de Amadori OH HO HO O OH HO HO -H+/+H+ H2NR + HO +NH HO H O O OH OH HO OH HO +H+ HO HO NHR H O H O OH NHR +OH 2 HO H O OH H OH -B HO HO HO HO NHR HO H O +NHR HO H O -B +OH O HO +H+ HO HO NHR HO H O HO NHR H O HO 2-amino-2-deoxi-aldose (Composto de Heyns) Esquema 3 – Rearranjo de Heyns 2R 38 A fase 2 se inicia com a formação de compostos dicarbonilados e terminando com produtos da degradação de Strecker, apresentados nos esquemas 4 e 5. HO OH HO O H+ HO HO OH OH OH NHR OH NHR 2,3-enediol OH HO OH HO -H+ HO HO OH OH HO +NH OH 2R OH + HO HO OH HO HO OH OH O O O O OH O deidroreductona OH reductona -H2O H HO O OH O HO O O HO O OH O O O O OH O 1,4-deoxi-hexosona Esquema 4 – Formação de compostos dicarbonilados 39 O O R R O R R N H2O R O H R R N R O H COOH R COOH OH N H2 H2O O R O R COOH + R H flavour CO2 NH2 R N H2 O R H2 N R R N R N R + R OH R O R Ox. R R N R N R Pirazina Esquema 5 – Degradação de Strecker Vários fatores afetam a velocidade da reação de Maillard. A proporção e a natureza dos reagentes é um deles. Em geral, o açúcar influencia menos nas propriedades sensoriais do que os aminoácidos, e as pentoses são mais reativas do que hexoses (ROOS, 1992). No trabalho de Chen & Ho (1998) a reação a 160 oC, por 2 horas, de serina com ribose produziu 3 vezes mais voláteis do que a mesma reação do mesmo aminoácido com glicose. A atividade de água ótima está entre 0,3 e 0,75, sobretudo, 0,72 (ROOS, 1992). 40 Para Renn & Sathe (1997) a atividade de água está entre 0,3 e 0,7. Íons de Fe+++ e Cu++ aceleraram a reação e sulfitos inibiram (PILKOVÁ, POKORNY & DAVÍDEK, 1990). O binômio tempo/temperatura também é fundamental. Diferentes flavors podem ser produzidos variando um ou outro fator. Alguns sais, como lactatos e fosfatos são efetivos catalisadores da reação (ROOS, 1992). No leite que sofre tratamento térmico, a reação de Maillard é a principal causa de dano nutricional. Isto se deve a alta reatividade dos grupos ε-NH2 da lisina na presença de lactose, formando o produto de Amadori ε-lactosil-lisina, no qual a lisina não é mais biodisponível. A hidrólise ácida deste composto leva a formação de furosina, que serve portanto, como um bom indicador da perda de lisina. Outros aminoácidos, como arginina e triptofano também podem ser degradados. Carboximetillisina e lisilpirrolinas, produtos da reação de Maillard em estágio avançado são obtidos mesmo a baixas temperaturas (68 o C) a pH 4,6, confirmando a presença de reação a baixas temperaturas (LECLERE & BIRLOUEZ-ARAGON, 2001). Pentosidina (LXIX), pirrolina (LXX) e carboximetillisina (LXXI) (em apêndice) são 3 substâncias conhecidas como AGEs (Advanced Glycation End-products – produtos finais de glicosilação avançada) originárias de reações de Maillard dentro do organismo humano. Elas estão presentes em vários tecidos, incluindo músculo cardíaco, ateroma coronário, córtex renal, placas amilóides em mal de Alzheimer, cartilagens em artrite reumatóide, derme, intestino e fígado. Também são relacionadas a resposta inflamatória, como mutagenos, carcinógenos, antimicrobianos, antioxidantes e causadores de hipertensão, danos renais e retinais. Os AGEs estão envolvidos em 41 várias doenças, das quais diabetes mellitus é a mais estudada. Um dos primeiros alvos dos AGEs é o colágeno levando a formação de ligações cruzadas entre as proteínas, cujo mecanismo exato ainda carece de elucidação (HORVAT & JAKAS, 2004; SINGH et al., 2001). O campo de reações de Maillard in vivo cresceu enormemente nos últimos 20 anos, passando de cerca de 25 para 500 publicações por ano e representa uma das subáreas de reações de Maillard de maior interesse nos últimos anos (MONIER, 2003). O ácido ascórbico e os produtos de sua degradação também podem participar com aminoácidos em escurecimento por Maillard (MOLNAR-PERL & FRIEDMAN, 1990). Também é conhecida a reação de Maillard em outros sistemas, como em processos de extrusão (YAYLAYAN, FICHTALI & VAN DER VOORT, 1992) ou em sistemas líquidos com alta atividade de água (PRISPIS-NICOLAU et al., 2000), o que neste último, normalmente seria desfavorável devido à diluição dos reagentes. 3.5. Reação de Aminoácidos e Carboidratos Conforme o aminoácido e o açúcar que reagem, notas olfativas diferentes são produzidas. Usando microondas para a produção de aromas por reação de Maillard, em aminoácidos, cujas cadeias laterais são alifáticas, há produção de notas caramelo, enquanto os aminoácidos básicos produzem notas de nozes e assado e os 42 aminoácidos sulfurados produzem notas do tipo carne (YAYLAYAN, FORAGE & MANDEVILLE, 1992). A reação de cisteína e glicose sob irradiação microondas por 2,5 minutos com 11% de umidade produziu acetil-furano, furfural, 5-metil-2-furfural, alcool furfurilico, 2acetil-pirrol, 4-hidroxi-6-metil-2-piranona e 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4H-piran-4-ona como compostos não sulfurados (YEO & SHIBAMOTO, 1991b). Entretanto, flavors produzidos por microondas e por aquecimento diferem significativamente. Isto se deve a qualidade e quantidade de heterocíclicos formados, especialmente as pirazinas, o que resulta em menor nota de cozido nos produtos (de sistemas glicose-cisteína) obtidos via microondas, quando comparado com o aquecimento convencional (SHIBAMOTO & YEO, 1992). A reação entre glicose ou ribose e cisteína é amplamente estudada, pois a partir destes compostos são produzidos vários flavors com odor de carne (HOFMANN & SCHIEBERLE, 1997; CHEN et al., 2000; CHEN & HO, 2002; ROOS, 1992). Vários estudos apresentam variações nos produtos formados provocadas pela presença de determinadas substâncias, como uréia (CHEN et al., 2000) e carnosina (CHEN & HO, 2002). Eles concordam que uma nova fonte de nitrogênio favorece a formação de compostos nitrogenados, como as pirazinas devido a produção de amônia no meio. Em contra partida, a adição de formaldeído (o aldeído de Strecker da glicina) em sistemas modelo de Maillard contendo glicose e glicina (2:1) inibiu a formação de voláteis em pH 5,5 e 6,5, não afetando o sistema quando o pH foi 4,5 (VENSKUTONIS et al., 2002). Ge e Lee (1997) reagiram glicose com fenilalanina, mas interromperam a reação com a formação do composto de Amadori, no caso, frutosilfenilalanina, pois o objetivo 43 foi estudar a cinética da reação nos primeiros estágios e perceberam que a formação da base de Schiff e não a produção do composto de Amadori é a etapa lenta da reação. Reações de Maillard a partir de prolina produzem notas de assado, como em produtos de cereais e o composto de Amadori N-(1-deoxi-D-frutos-1-il)-L-prolina é um constituinte de pêssegos desidratados, vinho branco, cervejas, maltes e folhas de tabaco curadas (BLANK et al., 2003). Pirazinas foram geradas a partir de glutamina e glicose, frutose ou maltose quando aquecido o sistema a 90 oC (ITO & MORI, 2004). A reação de glúten com glicose também gerou pirazinas (SOHN & HO, 1995). Lipídeos e reação de Maillard também têm sido estudado usando azeite de oliva e óleos de girassol e canola (NEGRONI, D’AGOSTINA & ARANOLDI, 2001). Bailey, Ames & Mann (2000) identificaram pigmentos nitrogenados de baixo peso molecular (até 1000 daltons) a partir de sistemas usando glicose-lisina ou xilose lisina usando CLAE. Vários estudos são realizados substituindo a ribose por xilose por esta última ser mais barata que a primeira (CERNY & DAVIDEK, 2003). A alta pressão (400 Mpa) a 60 oC em meio não tamponado de pH 10,2 inicial acelerou a reação e a produção de compostos marcadores de estágios avançados da reação de Maillard (pentosidina), mas em pH ≤ 8 tamponado ou não, a alta pressão reduziu a formação de compostos intermediários da reação, sugerindo o retardamento da formação ou degradação dos compostos de Amadori (MORENO et al., 2003). Infelizmente, a maior parte dos alimentos possui pH inferior a 8, indicando que a 44 elevação de pressão pode ser indesejável na obtenção de flavor usando reação de Maillard. A reação de cisteína com frutose ou, principalmente, glicose produziu compostos capazes de inibir a ação de polifenoloxidase em maçãs e assim retardar seu escurecimento, mas os compostos não foram identificados (BILLAUD, MARASCHIN & NICOLAS, 2004). A temperatura na qual se dá a reação afeta os produtos formados. A reação de glicina e prolina com glicose, por exemplo, a 130 o C produz majoritariamente, pirrolizinas, enquanto a 180 oC, a produção de pirrolizinas equivale a de pirazinas (OH, HARTMAN & HO, 1992). Estes mesmos autores acreditam que as pirazinas são oriundas da glicina e a pirrolizinas são provenientes da prolina. De uma maneira geral, pirrolidinas produzem aroma de cereal, piperidinas o gosto amargo do café ou malte torrado e pirrolizinas aroma torrado ou defumado (OH, HARTMAN & HO, 1992). Ratos foram alimentados, durante 12 semanas com um concentrado escuro e contendo aroma, resultante da reação entre ácido aspártico e frutose a 120 oC. Os animais apresentaram hipocolesterolemia, hipotriglicerídemia, hipoalbuminemia e redução de lipídeos hepáticos, ao mesmo tempo que, apresentaram hiperuremia, hiperglicemia, aumento do glicogênio hepático e diarréia (FAHIM et al., 1994). O Quadro 3 apresenta as condições de realização das reações entre aminoácidos e carboidratos e como foram analizados os produtos. O Quadro 4 apresenta os produtos de cada reação. O Quadro 5 apresenta os aromas resultantes do aquecimento de aminoácidos isolados ou com outros compostos. Condições da reação Cysteína-Ribose (Cys-Rib) (CERNY & DAVIDEK, 2003) Lisina- glicose (Lys-Gli) Lisina-xilose (Lys-Xil) (NEGRONI, D’AGOSTINA & ARNOLDI, 2001) Mistura equimolar de Xil ou Gli e Lys (70 mL de solução aquosa 0,5 M) Aquecimento a 100 oC e extração por 3 horas em aparelho de Likens-Nickerson. Voláteis extraídos com CH2Cl2 (200 mL), concentrado a 1 mL. Pentadecano usado como padrão interno. Mistura equimolar de 0,01 M de Rib-Cys em 100 mL de água. O pH em 5 ou 8,5. Aquecimento a 180 oC em forno por 2 horas. Interrupção da reação com água fria. Após reação misturado com 0,5 mL de padrão interno tridecano, 1 mg/mL) e extraído com CH2Cl2 (50 mL x 3 vezes). O extrato foi seco com Na2SO4 anidro e concentrado a 10 mL sob fluxo de nitrogênio. Depois Transferido para concentrador de Kuderna-Danish e concentrado a 1-1,5 mL. Reação em 500 mg de tampão fosfato 0,5 M, pH 5, 95 o C, 4 horas, relação Cys-Rib 1:3. Razão equimolar da Phe-Gli, de 10 a 100 mmol em tampão fosfato 0,05 M, pH 7, em vidro de cintilação de et 15 mL foram colocados 10 mL. Armazenado a –20 oC antes e depois da análise. Reação realizada em banhomaria. Encerrou a reação colocando em banho de gelo. Mistura de Gli 10 mmol ou Ram (10 mmol) e Cys 3,3 mmol, reagiram por 20 min em autoclave em temperatura aumentando de 20 a 145 oC em tampão fosfato (100 mL, 0,5 M; pH 5). Depois resfriou. & Cisteína-glicose (Cys-Gli) Cisteína-ramnose (Cys-Ram) (HDEMANN SCHIEBERLE, 1997) Cisteína-ribose (Cys-Rib) (CHEN & HO, 2002; CHEN et al., 2000) Fenilalanina-glicose (Phe-Gli) (PRISPIS-NICOLAU al., 2000) Sistema Modelo SPME/HS. Fibra de polidimetilsiloxanodivinilbenzeno exposta a amostra por 1 hora, sem agitação. Injetor a 250 oC (CG/EM) de 35 a 240 oC a 6oC/min e 10 min a 240 oC. CG/EM, coluna capilar SPB 1701, 37 oC x 10 min, 4 oC a 200 oC seguido de isoterma. Identificação através de Espectroteca NIST 62, índice de Kovatz e padrões comerciais. CG/EM. Os compostos foram identificados por comparação dos dados dos Espectros de massa com aqueles de compostos na biblioteca Wiley 275 e publicações prévias. CG/EM, com padrão, IR em 2 colunas diferentes (FFAP e SE-54), Espectros obtidos por IE e IQ. Qualidade e intensidade do odor percebido em derivação na coluna. Frutosilalanina foi analizada por CLAE. Tanto ela quanto a fenilalanina podem ser detectadas em UV a 260 nm. Análise dos produtos Quadro 3. Reações entre aminoácidos e carboidratos, condições do experimento e métodos de análise dos produtos 45 Tampão aquoso, 150 oC Início: pH 5,7. Com controle, pH 5 constante e sem controle pH final 2,83. Glicina-Glicose (BILLAUD, MARASCHIN NICOLAS, 2004) Serina-Sacarose Treonina-Sacarose ( BALTES & BOCHMANN, 1987) Glicina e Prolina com Glicose58 (OH, HATRMAN & HO, 1992) Mistura equimolar (0,002 M em 50 mL de água destilada) de cada aminoácido e da glicose. Banho de óleo a 180 oC, 2 horas, pH 12, depois extraído 5 vezes (50 mL cada) com CH2Cl2 e concentrado para 0,2 mL sob N2. Injetou 0,2 µL, split 1:50, injetor a 270 oC, detector a 300 oC, He, fluxo de 0,8 mL/min. Temperatura inicial a 40 0C. 2 oC/min até 260 oC e 10 minutos em isoterma. Mistura equimolar, 1,2 ou 4 horas de reação, pH 6, 7 ou Monitoramento seletivo de íons CG/EM (m/z 8, tampão fosfato 0,2M (20 mL) 128, m/z 60, m/z 111, m/z 125. Programação: 20 oC por 1 min, 70 oC/min até 60 oC, 4 oC/min até 240 oC. o Mistura equimolar, a 180 C, 2 horas, pH 4-5. Depois, CG/EM ajustado com NaOH para pH 12 e extraído com CH2Cl2 & (5 x 50 ml). Seco com Na2SO4. Concentração do solvente até 0,2 ml sob N2. Temperatura a 250 oC (torrefação do café) Lisina-xilose (Lys-Xil) (AMES & APRIYANTONO, 1992) Histidina-glicose (AMES & APRIYANTONO, 1992) Prolina-Glicose Prolina-Frutose (BLANK et al., 2003) Quadro 3. Reações entre aminoácidos e carboidratos, condições do experimento e métodos de análise dos produtos (continuação) 46 Frutosilalanina Fenilalanina-glicose (GE & LEE, 1997) Cisteína-glicose (HOFMANN SCHIEBERLE, 1997) Cisteína-ramnose (HOFMANN SCHIEBERLE, 1997) 4-hidroxi-2,5-dimetil-3-(2H)-furanona (tempero) & 2-furfuriltiol 3-hidroxi-6-metil-2-(2H)-piranona (tempero) 5-metil-2-furfuriltiol (torrado, café) 5-acetil-2,3-diidro-1,4-tiazina entre os 18 detectados. Cisteína-ribose pirazina, metilpirazina, 2,5-dimetilpirazina, 2,6-dimetilpirazina, outras (CHEN & HO, 2002; CHEN alquilpirazinas, tiazóis, furano, 2-metilfurano, 2-metiltideeno, 3-mercapto-2et al., 2000; CERNY & butanona, 2-furaldeido, 2-metil-3-furanotiol, 3-mercapto-2-pentanona, 2DAVIDEK, 2003) furfuriltiol, 2-metil-3-tideenetiol, 3-tideenetiol, bis(2-metil-3-furil)dissulfeto, (2metil-3-furil)(2-oxo-3-pentil)dissulfeto, bis(2-furfuril)dissulfeto. Lisina- glicose Pirazina, 2-metil-pirazina, 2-furanocarboxialdeido, 2,5-dimetilpirazina, 2,3Lisina-xilose dimetilpirazina, 2-furanometanol, octanal, nonanal, (Z)-2-decanal. (NEGRONI, D’AGOSTINA & ARNOLDI, 2001) Lisina-xilose Majoritário: 2-furfural (48% e 99,9% com e sem o controle de pH, (AMES & APRIYANTONO, respectivamente). Outros compostos foram furanos, piridinas e pirróis 1992) monocíclicos, e pela primeira vez 2,3-diidro-1H-pirrolizina. 2-acetil-pirido-[3,4-d]-imidazol e outros pirido-[3,4-d]-imidazol substituídos na Histidina-glicose (GI & BALTES, 1992) posição 2. 2-furfuriltiol (café, torrado) & 3-mercapto-2,3-pentanona (animal) 5-acetil-2,3-diidro-1,4-tiazina (torrado) 3-mercapto-2-butanona (sulfuroso, podre) 4-hidroxi-2,5-dimetil-3-(2H)-furanona (caramelo) foram os principais entre 34 compostos. Produtos Sistema Modelo Quadro 4. Produtos obtidos a partir de aminoácidos e carboidratos por reação de Maillard 47 2-furanometanol, 4-hidroxi-2,5-dimetil- Atribuídos apenas a prolina: 2,3-dihidro-1H-pirrolizinas, ciclopent[b]azepin-8(1H)-onas (gosto amargo a alimento torrado), 2-acetil e 2-furilpiperidinas e pirrolidinas De ambos (glicina e glicose ou prolina e glicose): Furanos: 2-metil—5-etilfurano, 2-acetilfurano, 5-metilfurfural, 2-acetil-5metilfurano Pirróis: 2-formil-1-metilpirrol Pirazinas: 2-metilpirazina, 2,3-dimetilpirazina, Trimetilpirazina, tetrametilpirazina. Piridinas: 2-acetilpiridina Pirrolidinas: 1-formilpirrolidina, 1-acetilpirrolidina Pirrolizinas: 5-formil-2,3-dihidro-1H-pirrolizina, 5-acetil-2,3-dihidro-1H-pirrolizina, 5-acetil-6-metil-2,3-dihidro-1H-pirrolizina, 5-propionil-6-metil-2,3-dihidro-1Hpirrolizina Outros: anilina, 2-(2-furil)piperidina, 2,3,6,7-tetrahidrociclopenta[b]azepin-8(1H)ona Aquecimento por microondas: tiazol não substituído, 2,5-dimetiltiazol, 4,5-dimetiltiazol, 2-metilpiridina, 2,3diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4H-piran-4-ona Ácido acético, 4-hidroxi-2,5-dimetil-3-(2H)-furanona, 6-acetil-1,2,3,4tetrahidropiridina, 2-acetil-1-pirrolina. Pirazina, metilpirazina, furfural, 2,5-dimetilpirazina, 2,6-dimetilpirazina, trimetilpirazina, 2-acetilpirrol, tetrametilpirazina, 5-(hidroxil-metil)-furfural Pirazinas, treonina tendendo a formar 2,5-dimetil pirazina. Furanos e oxazóis. Aquecimento em forno convencional: YEO, 2-metilpirazina, 2,6-dimetilpirazina, 3(2H)furanona. Prolina-Glicose (BLANK et al., 2003) Glicina-Glicose (HO et al., 1992) Serina-Sacarose Treonina-Sacarose (BALTES & BOCHMANN, 1987) Glicina-glicose Prolina-glicose (OH, HARTMAN & HO, 1992) Cisteína-glicose (SHIBAMOTO & 1992) Quadro 4. Produtos obtidos a partir de aminoácidos e carboidratos por reação de Maillard (continuação) 48 Quadro 5. Aromas obtidos a partir do aquecimento de aminoácidos isolados ou com outras substâncias (1:1) Aminoácido Açúcar ou outro composto Aroma Alanina Glicose Alanina Arginina Glicose Asparagina Cisteína Glicose Cistina Glicose Cisteína Ribose (100 oC) Cisteína Ácido ascórbico Glutamina Glicose Glutamina Glicina Glicose Glicina Isoleucina Ácido ascórbico Isoleucina Glicose (100 oC) Isoleucina Lisina Glicose Metionina Glicose Fenilalanina Glicose Fenilalanina Prolina Glicose Serina Glicose (100 oC) Serina Treonina Ácido ascórbico Treonina Glicose Treonina Tirosina Ácido ascórbico Tirosina Glicose (100 oC) Valina Glicose Fonte: Lane & Nursten (1983) Caramelo Queimado Aldeídico Amoniacal Bolo Bolo Bife torrado Frango Chocolate Amoniacal Caramelo e queimado Queimado Aipo Aipo Frutal Pão, bolo, etc. Batata Chocolate Floral Nozes Chocolate Carne Carne Queimado Carne Chocolate Chocolate Aldeídico 50 3.6. Pirazinas Pirazinas são compostos aromáticos contendo dois átomos de nitrogênio nas posições 1 e 4 de um anel de seis membros. Somadas a piridinas, tiazóis e derivados furânicos são alguns dos mais importantes compostos voláteis de produtos torrados, cozidos e assados (COLEMAN, 1997; ZVIELY et al., 1998). Elas possuem odor de nozes, torrado (Quadro 6) e verde com baixos valores de threshold (HWANG, HARTMAN & HO 1995; SCARPELLINO & SOUKOUP, 1993). As 2,5-dimetil-pirazina, 2,6-dimetil-pirazina e 2-metilpirazina, por exemplo, apresentam threshold de odor em solução aquosa de 1700, 1500 e 60 ppb, respectivamente (BUTTERY, TURNBAUGH & LING, 1988). Quadro 6 – Odores descritos para algumas das principais pirazinas Substância Odor descrito 2-metil-pirazina 2,3-dimetil-pirazina Queimado, grama Semelhante ao óleo de linhaça, torrado, e remanescente de nozes Grama, torrado e nozes Éter, torrado e remanescente de nozes Manteiga, torrado Nozes, grama, torrado Nozes Grama Torrado, queimado 2,5-dimetil-pirazina 2,6-dimetil-pirazina 2-etil-pirazina 2,3,5-trimetil-pirazina 2-etil-3-metil-pirazina 2-etil-5-metil-pirazina 2-etil-6-metil-pirazina, 2-etil-3,6-dimetil-pirazina, 2-etil-3,5-dimetil-pirazina 2-vinil-5-metil-pirazina isopropenil-pirazina Fonte: De Maria, Moreira & Trugo (1999); Bauer, Garbe & Surburg (2001); Buffo & Cardelli-Freire (2004). 51 A 2-metoxi-3-isobutil-pirazina, de nome comercial Galbazina, é um exemplo que apresenta nota verde e pode ser encontrada em amostras não submetidas a aquecimento (KRAFT et al., 2000; SHIBAMOTO, 1986). Existem pirazinas, contudo que apresentam outros odores, como alcaçuzamadeirado, amadeirado, apimentado, condimentado, mentolado, metálico, marinho, frutal, sulfuroso, cítrico, semelhante a borracha, entre outros (STANTON & JURS, 1989; SHIBAMOTO, 1986). Não obstante, elas não são alquilpirazinas. Quanto maior forem as alquil substituições nas pirazinas mais o odor se aproxima de gordura ou cera, assim como menores vão se tornando os valores de threshold. E embora também sejam bastante conhecidas acetilpirazinas e pirazinas bicíclicas, a formação de ambas exige temperaturas de aproximadamente 150 oC (HWANG, HARTMAN & HO 1995). As pirazinas estão presentes em licor de chocolate, batata frita, amendoim e cevada torrados, café, bife grelhado e diversos outros alimentos submetidos a aquecimento (KOEHLER, MASON & NEWELL, 1969; TRUGO, 2002). Só no chocolate, já foram identificadas mais de 30 pirazinas, embora na semente de cacau não aquecida apenas 2,3,5,6-tetrametilpirazina tenha sido detectada (REINECCIUS, KEENEY & WEISSBERGER, 1972). No café torrado, já foram identificadas mais de 80 pirazinas (DE MARIA, MOREIRA E TRUGO, 1999). As pirazinas são usadas em formulações de nozes e carnes da indústria de flavor (ZVIELY et al., 1998). Também existe relato de uso de pirazinas em perfumes (SHIBAMOTO, 1986). Entre os compostos de flavor, as pirazinas são a classe mais importante produzida por reação de Maillard (HWANG, HARTMAN & HO, 1995). E o rendimento da 52 sua produção, varia de acordo com o aminoácido, temperatura e tempo de aquecimento (MARTIN & AMES, 2001). Para descobrir a origem dos átomos de carbono em sua molécula, experimentos usando glicose-1-14C e aminoácidos não isotopicamente marcados ou inversamente, aminoácidos marcados e glicose não marcada foram realizados, mostrando que o carboidrato foi a principal fonte de carbonos, enquanto os aminoácidos serviram como fonte de nitrogênio para a formação das alquilpirazinas. Houve a condensação de nitrogênio com fragmentos de 2 e 3 carbonos para a formação de 2-metil-pirazina e de 2 fragmentos de 3 carbonos para a produção de 2,5-dimetilpirazina. No entanto, a formação de alquilpirazinas mostrou-se dependente do aminoácido usado, pois as pirazinas produzidas a partir de cloreto de amônia, que por sua vez geraria nitrogênio livre no meio foram diferentes da reação usando aminoácidos (KOEHLER, MASON & NEWELL, 1969). Eles estavam parcialmente corretos em suas conclusões, pois os fragmentos de 2 e 3 carbonos a que e eles se referiam são oriundos na verdade de compostos αdicarbonilados, que por sua vez são provenientes de 1-deoxi-hexosonas originadas de compostos de Amadori ou de Heyns, que não existiriam se não fosse a reação inicial do aminoácido com o açúcar. Outro ponto em desacordo com aqueles pesquisadores trata-se de aminoácidos como glutamina e asparagina, cujo nitrogênio pode ser liberado no meio como amônia, por deaminação ou deamidação (MARTIN & AMES, 2001). 53 Aparentemente, existe mais de uma via para a formação de pirazinas, embora a mais direta seja através da interação de compostos dicarbonilados e aminas (HWANG, HARTMAN & HO, 1995). Enquanto metil-pirazina e 2(5,6)-dimetil-pirazinas não tiveram carbonos oriundos da alanina, 2-etil-3-metil-pirazina, 2-etil-(3,5,6)-metil-pirazinas, trimetil-pirazina e (2,3,5)dietil-(2,5)-metil-pirazinas mostraram 13 C oriundos de 3-13C-alanina, mostrando que os aminoácidos podem ou não fornecer carbonos para o anel pirazínico (AMRANIHEMAIMI, CERNY & FAY, 1995). O mais aceito mecanismo para a formação de pirazinas a partir de αaminoácidos e açúcares redutores é baseado na reação de Maillard e na degradação de Strecker (Esquemas de 1 a 5). A reação de aminoácidos e açúcares redutores gera compostos de Amadori/Heyns, que se rearranjam levando a formação de reductonas, incluindo α-dicarbonilas. Então a degradação de Strecker converte as α-dicarbonilas em α-aminocarbonilas, que por sua vez são condensadas em pirazinas. Como a degradação de carboidratos também fornece α-dicarbonilas, as pirazinas podem ser formadas diretamente a partir da degradação de Strecker sozinha (SHU, 1998). 54 3.7. Reação de Maillard em frutas e outros alimentos de origem vegetal Embora a reação de Maillard seja descrita abundantemente para alimentos como pães, carnes, leite e derivados, ela também pode ocorrer em frutas. A torragem do coco aumenta o seu flavor devido a formação de pirazinas por reação de Maillard (OLIVEIRA et al., 2004; JAYALEKSHMY & MATHEW, 1990). Os principais açúcares dele são frutose e glicose e os principais aminoácidos lisina, triptofano, ácido glutâmico, ácido aspártico, alanina e glicina (JAYALEKSHMY & MATHEW, 1990). O aquecimento de sucos de batata produziu alquil e acetil pirazinas, furanos, pirróis e piperazinadionas por reação de Maillard, sugerindo a aplicação do suco como matéria-prima na elaboração de flavors (DAVIDS, YAYLAYAN & TURCOTTE, 2003). O aquecimento do cacau a 70 0C, no início do processo de torrefação (150 oC durante 38 minutos), já começa a produzir alquilpirazinas (metilpirazina, 2,3dimetilpirazina, 2,5-dimetilpirazina, 2,6-dimetilpirazina, etilpirazina, 2,3,5-trimetilpirazina e 2,3,5,6-tetrametilpirazina) (PINI et al., 2004). Estas alquilpirazinas são importantes para o flavor do chocolate (BRITO, GARCIA & AMANCIO, 2004). O café, contendo, cerca de 7% de sacarose e 1% de serina e treonina, permite a reação de Maillard a produção de voláteis importantes para o flavor da bebida, sendo que a treonina é mais reativa que a serina, devido ao grupo metila adicional (BALTES & BOCHMANN, 1987). Isto significa que teor elevado de aminoácidos e carboidratos não é condição indispensável para a produção de substâncias flavorizantes nos alimentos via reação de Maillard. 55 Bananas desidratadas a 80 oC apresentaram 3 compostos voláteis novos quando comparado a banana in natura. Infelizmente os provadores não conseguiram identificálos, mas os mesmos podem ter sido produzidos por reação de Maillard, sugerem os autores (BOUDHRIOUA, GIAMPAOLI & BONAZZI, 2003). Sucos de pêssego concentrados e armazenados a 37 oC por 112 dias sofrem perda de até 60% dos aminoácidos totais e escurecimento por produtos da reação de Maillard (BUENO, ELUSTONDO & URBICAIN, 2001). Em pimentas “sino” (bell pepper) a 35-40 oC também ocorreu reação de Maillard (BOUDHRIOUA, GIAMPAOLI & BONAZZI, 2003). Suco de laranja desidratado armazenado a 50 oC produziu derivados de furoil de metila. Estes compostos podem ser obtidos a partir da hidrólise ácida de compostos de Amadori, sendo portanto, indicadores dos estágios iniciais da reação de Maillard que podem ser detectados por CLAE com detetor de UV (DEL CASTILLO, CORZO & OLANO, 1999). Estes derivados também foram detectados em damascos, figos, tâmaras e ameixas desidratados, tomates descascados, polpa de tomate, suco de tomate concentrado e molhos de tomate (SANZ et al., 2000; SANZ et al., 2001b). Nozes pecans torradas a 170 oC apresentaram furfural, ácido acético, piridina, 2metil-pirazina, 2(3,5,6)-dimetil-pirazinas, 2,3,5-trimetil-pirazina, 2-etil-(5,6)-dimetil- pirazinas e 2,5-dimetil-3-etil-pirazina (WANG & ODELL, 1972). Schreier, Drawert e Winkler (1979) encontraram em conhaques e destilados de uva franceses envelhecidos furfural e 5-metil-furfural em teores relativos que indicam envelhecimento por curto período de tempo (< 1 ano). No estudo de suco de uva aquecido, a temperatura mostrou ser o fator mais importante nas reações entre aminoácidos e carboidratos, sendo que a 75 oC a 56 reatividade da prolina foi desprezível se comparada a arginina (GOGUS, BOZKURT & EREN, 1998). 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1. OBTENÇÃO, LIOFILIZAÇÃO, E MEDIÇÃO DE pH DAS POLPAS DE FRUTAS As polpas congeladas foram obtidas do comércio na cidade de Belém – PA e enviadas via área acondicionadas em isolantes térmicos até o Instituto de Química da UFRJ, quando foram armazenadas a – 18 oC. As polpas foram descongeladas a temperatura ambiente e após atingirem 25 oC foram pesadas frações de 100 g em balança de precisão Coleman, modelo PW 3015, capacidade de 1500 g, com precisão de 0,1g. Cada fração foi transferida para balão de fundo redondo de 250 mL ou recipiente próprio do liofilizador Thermo Savant, modelo Micromodulo 115 e recongelada em gelo seco ou nitrogênio líquido, sob agitação contínua e circular, de forma a distribuir o mais uniformemente possível o conteúdo interno nas paredes e fundo da vidraria. O processo de liofilização foi realizado durante cerca de 12 horas até sinal visual de ausência de umidade. Foi repetido 8 vezes em cada uma das 3 polpas a fim de obter cerca de 100 g de cada polpa de fruta liofilizada. 57 A medição do pH foi realizada em duplicata e a média aritmética registrada como valor final usando medidor de pH após calibração com padrões de pH 4,0 e 7,0, conforme recomendado pelo manual do fabricante. 4.2. ANÁLISE DE AMINOÁCIDOS, SACAROSE. GLICOSE E FRUTOSE DAS POLPAS Para a análise de aminoácidos, as amostras liofilizadas foram desengorduradas com hexano e hidrolizadas em ampolas de vidro com 1mg de proteína/ mL de HCl 6N, seladas sob N2 e vácuo e deixados em estufa por 22h a 105°C. Alíquotas do hidrolisado foram tomadas e levadas para a evaporação do ácido, em dessecador sob vácuo constante por 12H, com sílica recém ativada. As amostras foram ressuspendidas em HCl 20mM, tampão Borato (pH 8,8) e logo depois adicionou-se uma solução de AMQ (carbamato de 6-aminoquinolil-N-hidroxisuccinimidila), a reação foi completa com aquecimento à 55°C por 10min. As amostras já derivatizadas foram, então, transferidas para frascos de injetor automático e analisadas por CLAE. O cromatógrafo utilizado foi Waters Alliance 2695, com detetores de fluorescência 2475 e de arranjo de fotodiodos 2996 (PDA) em linha. Utilizou-se uma coluna Nova-Pak® C18, 3,9 × 150mm, de 4µm, a 37°C. Foi feito um gradiente ternário, composto por tampão acetato (pH 5,05), acetonitrila e água. Os cromatogramas foram extraídos no PDA a 254nm, enquanto o detector de fluorescência foi ajustado em 250nm e 395nm como comprimento de excitação e emissão, respectivamente, sendo 40min o tempo de corrida. 58 Para a análise dos açúcares: sacarose, glicose e frutose foram pesados 1 g de cada polpa liofilizada em balões de 25 mL, solubilizados em água Milli-Q, levados ao ultrassom por 20 minutos e completado o volume do balão. A solução foi filtrada em papel de filtro antes da injeção. Foram injetados 20 µL, com tempo de corrida de 20 minutos, ordem de eluição: sacarose, glicose e frutose, detetor de índice de refração, temperatura do detetor de 45 oC, fase móvel: água ultrapura e temperatura do injetor de 10 oC. Para a análise estatística dos resultados da determinação de aminoácidos, utilizou-se o Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), no qual foram feitas análises de variância, com posterior comparação entre as médias pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. As análises foram realizadas utilizando-se o programa ASSISTAT versão 7.3 beta (SILVA & AZEVEDO, 2002). 4.3. EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO (ELL) DAS POLPAS A das polpas in natura e liofilizadas de bacuri, cupuaçu e murici foi realizada em aparelho de destilação contínua, durante 5 horas, a 35 oC. Cem gramas de cada polpa in natura foram diluídos em solução de cloreto de sódio saturada e extraídas com 130 mL éter etílico, adaptando o método de Vendramine (1997). Dez gramas de cada polpa liofilizada foram solubilizados em 90 mL de solução de cloreto de sódio e extraídos com 250 mL de éter etílico durante 5 horas. 59 A ELL, embora envolva a evaporação do solvente e portanto possa implicar em perda de voláteis, é a técnica referência para extração de voláteis de vinho. É uma técnica que apresenta boa reprodutibilidade, extrai produtos de baixa, média e alta volatilidade, sensível a ponto de dectar compostos em nível de µg/L, e é conduzido a baixas temperaturas (ORTEGA-HERAS, GONZALEZ-SANJOSE & BELTRAN, 2002). 4.4. ANÁLISE DOS EXTRATOS DAS POLPAS POR CG/EM Os extratos foram secos com sulfato de sódio, concentrados sob nitrogênio e derivatizados com diazometano antes de serem analizadas. 4.4.1. Preparação do diazometano A produção de diazometano foi realizada seguindo Sant’anna (2003) e descrita abaixo. Foram adicionados 30 mL de etanol (96%) em 8 mL de uma solução aquosa contendo 5 g de hidróxido de potássio (KOH). Esta solução foi transferida para um balão de 200 mL e, em seguida, a aparelhagem foi montada. Na saída do balão reacional foi colocado um adaptador de Claisen, sendo que na primeira entrada foi introduzido o funil de adição e na segunda, a cabeça de destilação. Um tubo de ensaio, conectado à unha, permaneceu imerso em banho de gelo, capturando os vapores que 60 não se condensaram. O balão usado para a coleta também foi mantido em um banho de gelo e, depois de concluído todo o processo, este mesmo recipiente foi usado para armazenar a solução de diazometano. Uma vez vedadas as conexões, ligou-se o condensador e iniciou-se o aquecimento de um banho de água, sob temperatura controlada (65-75 oC). Após a montagem da aparelhagem, uma solução de 11 g de sal de Diazald (Nmetil-N-nitroso tolueno-p-sulfonilamida) em 75 mL de éter etílico foi vertida no funil de adição. Esta solução foi gotejada durante o período de 45 minutos, de modo que as taxas de gotejamento e de destilação mantiveram-se as mesmas. Quando o conteúdo do funil se esgotou, foram adicionados lentamente 25 mL de éter etílico, até o destilado tornar-se incolor. 4.4.2. Condições da análise de CG/EM Cromatógrafo GC System HP 6890 series da Hewlett Packard e Detector Seletivo de Massas HP 5973 da Hewlett Packard. Hélio como gás de arraste, fluxo de 1,1 mL/min, velocidade de 38 cm/s, impacto de ionização de 70 eV, faixa de varredura de m/z 40 a 750, coluna capilar de sílica fundida DB 5 (5% difenil, 95% dimetilpolisiloxano) (30 m x 0,25 mm x 0,25 µm). Injeção manual sem divisor de fluxo (splitless). Identificação dos compostos através da Espectroteca Wiley HP G 1035 A considerando apenas os resultados correlação igual ou superior a 90%. Temperatura do injetor a 280 oC, com temperatura da coluna de 35 oC a 290 oC. A programação foi 35 oC/5 min, 7 oC/min até 150 oC, seguido de 12 oC/min até 290 oC, 61 mantendo esta última temperatura por 15 minutos. A mesmas condições foram adotadas para o branco contendo apenas éter etílico. O volume de amostra injetada foi de 2 µL. A válvula foi mantida fechada por 0,5 minuto após a injeção. Tempo de correção devido a solvente (delay) 5 minutos. 4.5 REAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E AÇÚCARES E ANÁLISE DOS PRODUTOS POR CG/EM A reação dos aminoácidos com açúcares foi realizada a pressão ambiente, 100 o C, durante 12 horas, sob agitação e refluxo constante, em tampão fosfato aquoso [fosfato de sódio monobásico (NaH2PO4.H2O) e fosfato de sódio dibásico heptahidratado (Na2HPO4.7H2O). A proporção entre os sais no tampão variou conforme o pH desejado da solução. Eventuais correções do pH foram realizadas com ácido clorídrico (HCl) 0,1 M ou hidróxido de sódio (NaOH) 5%. As reações foram conduzidas em 4 pHs diferentes: 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0, respectivamente. A proporção dos reagentes foi de 1:1, sendo 0,3 mMol do aminoácido e 0,3 mMol do açúcar, adicionando 3 mL do tampão fosfato como meio reacional. Os aminoácidos reagentes foram ácido aspártico, ácido glutâmico, prolina, alanina e arginina. Os açúcares reagentes foram sacarose, glicose e frutose. Após as 12 horas de reação, os balões foram resfriados em água corrente até temperatura ambiente e congelados a –18 oC. Posteriormente, foram descongelados e extraídos com 0,5 mL clorofórmio por 3 vezes, permitindo contato entre fase aquosa e 62 fase orgânica por 10 minutos em cada uma das 3 extrações, após vigorosa agitação inicial. A fração aquosa foi armazenada e a fração orgânica de 1,5 mL foi seca com sulfato de sódio anidro (Na2SO4). A seguir a fração orgânica foi concentrada sob jato de nitrogênio gasoso até 0,1 mL e analisada por CG/EM. Além dos produtos das reações entre aminoácidos e carboidratos também foram analisados por CG/EM: clorofórmio concentrado a 0,1 mL; extrato de cada açúcar aquecido isoladamente nos 4 valores de pH; extrato de cada aminoácido aquecido isoladamente nos 4 valores de pH; extrato de cada aminoácido e de cada açúcar isoladamente, mas sem aquecimento. A análise dos extratos em clorofórmio foram realizadas em Cromatógrafo GC System HP 6890 series da Hewlett Packard e Detector Seletivo de Massas HP 5973 da Hewlett Packard. Hélio como gás de arraste, fluxo de 1,1 mL/min, velocidade de 38 cm/s, impacto por ionização de e- em 70 eV, faixa de varredura de m/z 40 a 750, coluna capilar carbowax (polietilenoglicol) (20 m x 200 µm x 0,20 µm). Injeção manual sem divisor de fluxo (splitless). Identificação dos compostos através da Espectroteca Wiley HP G 1035 A considerando apenas os resultados correlação igual ou superior a 90%. Temperatura do injetor a 280 oC, com temperatura da coluna de 60 oC a 240 oC. A programação foi 60 oC/5 min, 4 oC/min até 240 oC, mantendo esta última temperatura por 30 minutos. O volume de amostra injetada foi de 3 µL. A válvula foi mantida fechada por 0,5 minuto após a injeção. Tempo de correção devido a solvente (delay) 10 minutos. 63 Identificação dos compostos foi realizada através das espectrotecas: NIST 98 e Wiley 275; cálculo dos índices de retenção relativos e comparação com índices da literatura; comparação de fragmentos de massa e respectivas intensidades das substâncias encontradas e de dados da literatura; injeção de padrões. Índices de retenção foram calculados usando como referência os tempos de retenção de uma série de padrões de hidrocarbonetos (C11-C28), sob as mesmas condições de análise, seguindo os cálculos de Porte (2000). Quando somente dados das espectrotecas foram disponíveis, as identificaçõoes foram consideradas serem tentativas. As análises foram realizadas em duplicata. 4.6. AQUECIMENTO E ANÁLISE POR CG/EM DAS POLPAS Dez gramas de cada polpa de bacuri, murici e cupuaçu liofilizadas foram reconstituídas com 90 mL respectvamente. de tampão (item 4.5) em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0 Eventuais correções do pH foram realizadas com ácido clorídrico (HCl) 0,1 M ou hidróxido de sódio (NaOH) 5%. O sistema contendo as 100 g de cada polpa foram aquecidas a pressão ambiente, 100 oC, durante 12 horas, sob agitação e refluxo constante. Após o término do tempo, realizou-se os mesmos procedimentos do item 4.5 até a derivatização (item 4.4) e análise por CG/EM. Identificação efetuada como no item 4.5. 64 4.7. ANÁLISE DE AMINOÁCIDOS DAS POLPAS AQUECIDAS POR CLAE Após o aquecimento das polpas (item 4.6), seguiu-se o mesmo procedimento do item 4.2. 4.8. DESCRITORES SENSORIAIS DAS POLPAS Provadores não treinados, de ambos os sexos, fumantes e não fumantes, com idade entre 18 e 67 anos foram solicitados para descrever os odores de 4 amostras não identificadas. As opções que constavam em uma tabela eram: intenso, madeirado, baunilhado, tropical, fraco, caramelado, herbáceo, polpa, anisado, torrado, refrescante, folha, alcóolico, mentolado, doce, leite/nata, verde, pungente, amanteigado, casca, gorduroso, fermentado/azedo, frutal, floral semente, cítrico, sabão, fresco, aldeídico, cremoso, vermelho, queimado, sulfuroso, terroso, metálico, suco, pão, medicinal, químico, amargo, quente, pó, animal, marrom, etérea, chá, difusa, ácido, suave, madura, fumaça, cera, graxa, carne, fenólica, cânfora, raiz, feno, oleosa, mofado, pimentado, picante, condimentado, rançoso, perfumado, oxidado/passado, caracteristico. Os voluntários puderam escolher tantas quantas fossem as opções que retratassem o que lhes era percebido. Não houve limite de tempo. Foram 25, 30 e 36 provadores das polpas de murici, bacuri e cupuaçu, respectivamente, em 4 valores de pH diferente: 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0. 65 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1. LIOFILIZAÇÃO E pH DAS POLPAS DAS FRUTAS Embora o processo de desidratação por liofilizacão não seja um método adequado e definitivo para determinação do teor de sólidos devido a baixa reprodutibilidade, e portanto não permita comparação com outros trabalhos, um valor de sólidos recuperados a partir do produto original é registrado, pois permite uma idéia aproximada do teor de umidade da amostra e facilita quando há a necessidade de ressuspendê-la para alguma análise ou procedimento, por exemplo, reação com aminoácidos. Por isso, o Quadro 7 apresenta os teores de sólidos totais recuperados das polpas após a liofilizacão bem como os pHs encontrados nas polpas in natura. Quadro 7 – Teor de sólidos totais nas polpas liofilizadas e pH nas polpas integrais Polpas de Frutas Teor de sólidos totais (%) pH Bacuri Cupuaçu Murici 13,40 14,71 14,32 3,20 3,60 3,35 No trabalho de Carvalho et al., (2002), o pH da polpa do bacuri foi 3,48. 66 5.2. ANÁLISE DE CARBOIDRATOS E AMINOÁCIDOS POR CLAE A sacarose (LXVIII) foi o principal açúcar no bacuri e no cupuaçu, enquanto no murici os teores de glicose (LXVI) e frutose (LXVII) foram muito próximos. Esta última fruta apresentou um teor menor de açúcares, quando comparado as duas outras. O Quadro 8 apresenta a composição de frutose (LXVII), glicose (LXVI) sacarose (LXVIII) das 3 polpas. Quadro 8. Teores de carboidratos das polpas de bacuri, cupuaçu e murici (% b.s.) Carboidratos Bacuri Cupuaçu Murici Glicose 11,65 9,03 11,39 Sacarose 36,93 38,84 0,57 Frutose 12,63 8,93 11,51 Os 3 principais aminoácidos encontrados nas polpas in natura de bacuri foram: ácido glutâmico (LXV) (4,66 mg/100g), ácido aspártico (LXIII) (2,88 mg/100g) e arginina (LXII) (2,53 mg/100g). No cupuaçu foram ácido aspártico (LXIII) (5,63 mg/100g), ácido glutâmico (LXV) (4,4 mg/100g) e alanina (LXI) (2,42 mg/100g). E no murici foram prolina (LXIV) (7,35 mg/100g), ácido glutâmico (LXV) (2,37 mg/100g) e ácido aspártico (LXIII) (2,35 mg/100g) (Tabelas 1, 2 e 3, em apêndice). O triptofano está ausente porque é destruído durante o preparo da amostra para a análise. A presença de ácido aspártico (LXIII) e ácido glutâmico (LXV) entre os aminoácidos majoritários ocorre em diferentes classes de alimentos, como na erva 67 cominho (Cuminum cyminum L.), em uma espécie de cogumelo comestível (Hypsizygus marmoreus), em presuntos (BADR & GEORGIEV, 1990; HARADA et al., 2003; QUARESMA et al., 2003) e em palmito de pupunha (Bactris gasipaes) (YUYAMA et al., 2003). O aquecimento das polpas reduziu significativamente os teores dos aminoácidos. Na polpa aquecida de bacuri, embora tenha havido diminuição nos teores dos aminoácidos, não houve diferença entre os pHs, exceto para 3 aminoácidos: arginina (LXII), treonina (LXXII) e lisina (LXXIII). Para os 3 aminoácidos, o pH 12,0 promoveu maior degradação do que o pH 3,3. Treonina (LXXII), prolina (LXIV), isoleucina (LXXIV) e ácido aspártico (LXIII), foram os únicos aminoácidos que tiveram seus teores igualmente reduzidos em todos os pHs na polpa de cupuaçu aquecida. Na maioria dos aminoácidos, houve diferença entre os pHs 5,8 e 12,0, sendo que o pH alcalino, de novo promoveu maiores perdas nos teores dos aminoácidos. Para arginina (LXII) e lisina (LXXIII) também foi significativa a perda em seus teores em pH 12,0 se comparada aos pHs 3,3 e 5,8. A degradação foi estatisticamente igual para a maioria dos aminoácidos na polpa de murici aquecida em todos os pHs. Para serina (LXXV), histidina (LXXVI) e treonina (LXXII), o pH 12,0 afetou mais do que o pH 3,3. Para arginina (LXII) e lisina (LXXIII), o pH 12,0 afetou mais do que os pHs 3,3 e 5,8, e para a prolina (LXIV), o aminoácido mais abundante, o pH 12,0 reduziu o teor mais do que os outros três valores de pH. No pH 12,0 ocorreram as maiores perdas de aminoácidos em todas as polpas aquecidas. A lisina (LXXIII), apesar de ser um aminoácido básico, foi o aminoácido mais sensível em pH fortemente alcalino (12,0), apresentando perdas significativas em todas 68 as polpas. A treonina (LXXII) também apresentou este mesmo comportamento frente ao meio básico, exceto na polpa de cupuaçu, cujo pH não afetou a diminuição do seu teor. 5.3. COMPOSIÇÃO DE SUBSTÂNCIAS EXTRAÍDAS POR ELL DAS POLPAS DAS FRUTAS Embora a ELL exija a concentração dos solutos através da evaporação do solvente, podendo levar a perda de compostos e a presença de eventuais interferentes oriundos de impurezas do solvente (BLANCH et al., 1991), após testes preliminares, mostrou-se neste trabalho como o método mais eficiente para a extração de metabólitos secundários das polpas, e entre eles, os compostos voláteis. A extração líquido-líquido das polpas foi empregada como alternativa ao uso de microextração em fase sólida, pois os resultados encontrados em dois diferentes tipos de fibras não se mostraram reprodutíveis. As substâncias extraídas e identificadas nas polpas in natura são apresentadas e comparadas com as substâncias extraídas das polpas submetidas a aquecimento no tópico 5.5. 69 5.4. REAÇÕES DE AMINOÁCIDOS E AÇÚCARES Glicose (LXVI), frutose (LXVII) e sacarose (LXVIII) foram usadas nos sistemas modelo de reação de Maillard por serem os principais carboidratos nas polpas de bacuri, murici e cupuaçu. E alanina (LXI), arginina (LXII), prolina (LXIV), ácido aspártico (LXIII) e ácido glutâmico (LXV), por serem os aminoácidos majoritários nestas polpas. A proporção 1:1 aminoácido:açúcar foi escolhida baseado em diversos trabalhos da literatura (Quadro 3, em apêndice) a fim de permitir a comparação dos resultados com outros estudos. Embora o uso de diclorometano seja desejável sob aspecto de salubridade, quando comparado ao uso do clorofórmio como solvente, extrações e análises cromatográficas preliminares revelaram que a gama de produtos encontrada era maior usando o clorofórmio se comparado com diclorometano. Todos os reagentes (aminoácidos e açúcares) foram extraídos e analisados, conforme item 4.5, para a verificação de eventuais contaminantes e as análises mostraram-se negativas, assim como a análise do clorofórmio usado como solvente para extração. Entre os compostos nitrogenados formados a partir das reações de aminoácidos e açúcares, houve predominância de alquilpirazinas, embora pirróis, piridinas, oxazol e pirrolidina também tenham sido detectados. Nos compostos oxigenados foram encontrados álcoois, ácidos, ésteres, aldeídos, cetonas, aldeídos e cetonas hidroxilados, podendo ser cíclicos e acíclicos, furanonas e piranonas. 70 5.4.1. Sacarose A sacarose (LXVIII) foi o menos reativo dos três açúcares estudados, em conformidade com a literatura (BOBBIO, F.O. & BOBBIO, P.A., 1995). Ao ser aquecida nenhum composto foi encontrado em pH 5,8 e 8. Em pH 12 uma hidroxi-cetona acíclica e alifática foi produzida. Em pH 3,3 foram detectados furfural (XXXV), 2-furoato de metila (XXXIII) e 5-hidroxi-metil-furfural (5-HMF) (XXXVII) (Quadro 9, em apêndice). O Gráfico 1 ilustra os compostos formados a partir do aquecimento da sacarose sem Numero de Compostos Encontrados aminoácido e com aminoácidos. 10 9 8 7 An.Ox. 5C 6 An. Ox. 6C 5 Ox. Acic. 4 Pirazinas 3 Out. Nitrog. 2 1 0 Isolada Arg Pro Asp Glu Ala Gráfico 1 – Perfil dos voláteis detectados a partir de sacarose. An. Ox. 5C – Anéis Oxigenados de 5 membros; An. Ox. 6C – Anéis Oxigenados de 6 membros; Ox. Acic. – Oxigenados Acíclicos; Out. Nitrog. – Outros nitrogenados; Arg – açúcar e arginina; Pro - açúcar e prolina; Asp - açúcar e ácido aspártico; Ala - açúcar e alanina. 71 O aquecimento de maltose a 130 oC por 90 minutos produziu como voláteis majoritários o 5-HMF, 1-hidroxi-2-propanona, 2-furfuraldeido, álcool furfurílico e 2furoato de metila (FADEL & FAROUK, 2002). Mesmo a sacarose (LXVIII) sendo um dissacarídeo não-redutor, e portanto, esperando-se que seja menos reativa que a maltose, 5-HMF (XXXVII) e 2-furoato de metila (XXXIII) foram encontrados em ambos os dissacarídeos. Espera-se menor reatividade da sacarose (LXVIII), se comparada a maltose devido a necessidade de rompimento da ligação glicosídica O-α-D-glicopiranosil-(1→2)β-D-frutofuranosídeo (Glc(α1→2)Fru) entre glicose (LXVI) e frutose (LXVII) para que os carbonos anoméricos estejam disponíveis para sofrer o ataque de grupos amino, enquanto na maltose, um destes carbonos já está disponível, visto a ligação glicosídica ser do tipo O-α-D-glicopiranosil-(1→4)-β-D-glicopiranose (Glc (α1→4) Glc). 5.4.1.1. Sacarose e arginina ou prolina Em pH 8,0, apenas ácido acético (LVII) foi encontrado quando sacarose (LXVIII) foi submetida a reação com arginina (LXII) (Quadro 10, em apêndice). Ajandouz & Puigserver (1999) relatam que os aminoácidos básicos ou hidroxilados são mais reativos frente a compostos dicarbonilados do que aminoácidos não polares e aminoácidos ácidos. Entretanto, isto não foi observado neste trabalho. Quando o aminoácido foi prolina (LXIV), 5-HMF (XXXVII) foi encontrado em pH 3,3 (Quadro 11, em apêndice). 72 O 5-HMF é o principal produto da caramelização (THEANDER 1985). Isto indica que, provavelmente o 5-HMF (XXXVII) foi oriundo da sacarose (LXVIII), observando que ele também foi encontrado no aquecimento da sacarose (LXVIII) isolada (Quadro 9, em apêndice) neste mesmo pH. Prolina e outros aminoácidos com cadeias laterais hidrofóbicas reagem muito mais lentamente que outros aminoácidos (HWANG, HARTMAN & HO, 1995). 5.4.1.2. Sacarose e ácido aspártico e ácido glutâmico A reação com ácido aspártico (LXIII) em pH 3,3 produziu 2-furoato de metila (XXXIII), 5-HMF (XXXVI) e 4,5-dimetil-furfural (XXXVIII) em pH 3,3 e 5,8 (Quadro 12, em apêndice). Mas quando o ácido aspártico (LXIII) foi substituído pelo ácido glutâmico (LXV), 2,5-dimetil-pirazina (II) foi detectada nos valores de pH 8,0 e 12,0, (Quadro 13, em apêndice) justamente os valores nos quais não houve detecção de voláteis quando a sacarose (LXVIII) reagiu com o ácido aspártico (LXIII). Isto significa que, embora a diferença entre estes dois aminoácidos seja de apenas um grupo metileno, seus comportamentos frente a sacarose mostraram-se distintos para estas condições de reação. É possível que o grupo metileno extra na cadeia lateral da molécula de ácido glutâmico torne mais fácil a transferência do grupo α-amino para α-dicetonas durante a degradação de Strecker (HWANG, HARTMAN & HO, 1995). 73 A 2-etoxicarbonil-5-oxo-pirrolidina (XIII) também foi encontrada em pH 3,3 na reação de sacarose (LXVIII) com ácido glutâmico (LXV) (Quadro 13, em apêndice). O número de compostos oxigenados produzidos também foi maior quando utilizado o ácido glutâmico (LXV), se comparado com o ácido aspártico (LXIII), sendo que 5-HMF (XXXVI) e 2-furoato de metila (XXXIII) foram compostos em comum entre os dois aminoácidos quando reagiram com sacarose (LXVIII) no pH 3,3 (Quadros 12 e 13, em apêndice). Entretanto, como em pH 3,3 a sacarose (LXVIII) isolada também produziu 5-HMF (XXXVI) e 2-furoato de metila (XXXIII) (Quadro 9, em apêndice), acredita-se que estes dois compostos sejam oriundos apenas do dissacarídeo, assim como ocorreu com a prolina (LXIV) reagindo com sacarose (LXVIII) neste mesmo pH (resultou em 5-HMF). A reação da sacarose (LXVIII) com ácido glutâmico (LXV) resultou na formação de compostos oxigenados em valores de pH 5,8, (furfural (XXXV), 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona (XXII), 2-furoato de metila (XXXIII), 5-HMF (XXXVI) e 5-hidroxi-maltol (XXXI)) e 8,0 (acetol (LI) e furfural (XXXV)) (Quadro 13, em apêndice). Todavia, o mesmo não ocorreu com o aquecimento isolado da sacarose (LXVIII) nem nas reações da sacarose (LXVIII) com outros aminoácidos, indicando que estes produtos, apesar de não serem nitrogenados, podem ter sido produzidos com a participação do esqueleto carbônico do ácido glutâmico (LXV) nestas condições mais próximas da neutralidade de pH. Estes resultados não estão em conformidade, com aqueles relatados por Ajandouz & Puigserver (1999), que sugerem o envolvimento do ácido aspártico na produção de piridinas e pirróis, enquanto asparagina tem grande contribuição para a 74 produção de pirazinas e oxazóis e o ácido glutâmico contribui muito pouco para a formação de voláteis. 5.4.1.3. Sacarose e alanina A combinação de sacarose (LXVIII) e alanina (LXI), produziu o maior número de voláteis heterocíclicos nitrogenados, principalmente alquilpirazinas em todos os valores de pH, exceto em 3,3, no qual só foram encontrados 3 compostos oxigenados (Quadro 14, em apêndice), que por sua vez também foram relatados quando somente sacarose (LXVIII) foi aquecida, sugerindo que neste valor de pH a alanina (LXI) não reagiu com a sacarose (LXVIII). Dentre as 8 diferentes alquilpirazinas encontradas, a 2,5-dimetilpirazina (II) esteve presente em pH 5,8, 8 e 12 simultaneamente. Portanto, a produção de voláteis através de reação de Maillard entre sacarose (LXVIII e os cinco aminoácidos foi maior com a alanina (LXI) como fonte de nitrogênio. A 2-etil-3,6-dimetil-pirazina (VI) (ou 3-etil-2,5-dimetil-pirazina), detectada na reação de sacarose (LXVIII) ou glicose (LXVI) com alanina (LXI) em pH 12,0, é considerada um dos principais voláteis de batatas fritas (MARTIN & AMES, 2001). Há aminoácidos, como a alanina, que são capazes de aumentar a doçura do caramelo e as condições (temperatura, pressão, catalisadores, etc.) da reação afetam de maneira muito intensa o produto final (BACZKOWICZ et al., 1991; SIKORA TOMASIK, 1989). & 75 Aroma de amendoim torrado foi relacionado a 2-metil-pirazina (IX) e de milho doce e torrado com 2,6-dimetil-pirazina (III) (YEO & SHIBAMOTO, 1991a). Ambas também foram encontradas na reação de alanina e sacarose. Além das notas de caramelo, notas de torrado e nozes também são comumente obtidas através da reação de Maillard, devido a presença de diversos compostos nitrogenados. Entre as principais substâncias responsáveis pelas notas carameladas ou de açúcar queimado estão compostos oxigenados que podem ser produzidos tanto por reação de Maillard, quanto por degradação de carboidratos. O acetol (1-hidroxi-2-propanona), de odor caramelado, por exemplo, pode ser produzido a partir da reação entre acetaldeído (o aldeído de Strecker obtido da alanina) e o formaldeído (o aldeído de Strecker resultante da glicina) (WONG & BERNHARD, 1988). 5.4.2. Frutose O aquecimento da frutose produziu compostos oxigenados acíclicos e cíclicos. Houve predominância de compostos cíclicos em todos os valores de pH, mas um maior número de substâncias acíclicas em pH 8,0 e pH 12,0 do que em pH 3,3 e 5,8. Em pH 12,0 foram produzidas mais substâncias do que nas outras 3 condições de pH. As funções orgânicas presentes foram cetonas e aldeídos hidroxilados, álcoois e ésteres. O acetol (1-hidroxi-propanona) foi o único composto encontrado nos 4 valores de pH (Quadros 15 e 15a, em apêndice). O perfil das classes de compostos formados apresenta maior diversidade, se comparado com a sacarose (Gráfico 2). Numero de Compostos Encontrados 76 16 14 12 An.Ox. 5C An. Ox. 6C 10 8 Ox. Acic. Pirazinas 6 Out. Nitrog. 4 2 0 Isolada Arg Pro Asp Glu Ala Gráfico 2 – Perfil dos voláteis detectados a partir da frutose. An. Ox. 5C – Anéis Oxigenados de 5 membros; An. Ox. 6C – Anéis Oxigenados de 6 membros; Ox. Acic. – Oxigenados Acíclicos; Out. Nitrog. – Outros nitrogenados; Arg – açúcar e arginina; Pro - açúcar e prolina; Asp - açúcar e ácido aspártico; Ala - açúcar e alanina. Para Yeo & Shibamoto (1991b), os compostos 2-acetil-furfural, furfural (XXXV) e 5-metilfurfural (XXXVI) são produtos da degradação térmica de glicose. Aqui neste estudo, os dois últimos aldeídos foram produzidos a partir do aquecimento da frutose (LXVII) em pH 3,3 (Quadros 15 e 15a, em apêndice) . Para Buffo & Cardelli-Freire (2004), a 4-hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona (furaneol) (XXX) é produzida a partir de reação de Maillard durante a torrefação de café, enquanto neste experimento, não foi necessária a presença de aminoácidos com a frutose (LXVIII) para ocorrer a produção do composto, embora também tenha sido detectado na reação do açúcar com aminoácidos. No trabalho de Fadel & Farouk (2002), o 2-hidroxi-3-metil-2-ciclopenten-1-ona foi identificado apenas quando houve alanina no meio reacional, usando maltose como 77 açúcar. Contudo, nas condições empregadas no presente estudo, obteve-se 2-hidroxi3-metil-2-ciclopenten-1-ona (cicloteno) (XXII), sem alanina. `A 2-hidroxi-3-metil-2-ciclopenten-1-ona é atribuído um agradável sabor de caramelo (ZIEGLEDER, 1991). Também está associado a odor de açúcar queimado. Proveniente da degradação de 5-hidroxi-5,6-diidromaltol, ele pode, reagir com aminoácidos para formar ciclopentapirazinas (HWANG, HARTMAN & HO,1995). 5.4.2.1. Frutose e arginina A reação de arginina (LXII) com frutose (LXVIII) levou a formação de 2-metilpirazina (IX) nos 4 valores de pH. No pH 12,0 também foram produzidas a pirazina (I), a 2,5-dimetil-pirazina (II) e a 2-etil-3,5-dimetil-pirazina (LXXVII), todas provenientes da ocorrência de reação de Maillard. O acetol (LI) e o álcool furfurílico (XXXIV) estiveram presentes em todos os valores de pH. O 4-hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona (furaneol) (XXX) esteve ausente apenas no pH 12,0. Enquanto a 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4Hpiran-4-ona (XXIX) foi encontrada em pH 3,3 e pH 5,8, a 2-hidroxi-3-metil-2-ciclopenten1-ona (cicloteno) (XXII) foi detectado em pH 8,0 e 12,0 (Quadros 16 e 16a, em apêndice). Além do acetol (LI), encontrado em todas as reações, da 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6metil-4H-piran-4-ona (XXIX) no pH 5,8 e do álcool furfurílico (XXXIV) encontrado no pH 12,0, nenhum outro composto oxigenado foi simultaneamente detectado na reação de frutose (LXVII) e arginina (LXII) ou frutose (LXVII) aquecida sozinha. Isto pode significar 78 que a formação dos outros produtos pode ter ocorrido com a participação do esqueleto carbônico da arginina (LXII) e não serem apenas resultantes da frutose. Outro aspecto a ser observado é o número de compostos formados. Enquanto no aquecimento da frutose (LXVII) sozinha havia um aumento no número de compostos em pH 12,0, o mesmo não ocorre na presença de arginina (LXII), permanecendo entre 5 e 7 substâncias não importando o pH. Isto também pode ter sido influenciado pela arginina (LXII). 5.4.2.2. Frutose e prolina A reação de prolina (LXIV) com frutose (LXVII) produziu em pH 12,0, 2pirrolidinona (XI) como único composto nitrogenado. Em pH 5,8 nada foi detectado. Em pH 3,3, apenas 5-HMF (XXXVII), que também foi relatado a partir da frutose (LXVII) sozinha neste mesmo pH. Idem ocorrendo para a maior parte dos compostos formados no pH 8,0 e 12 (Quadro 17, em apêndice). Várias cetonas foram encontradas nas reações em diferentes valores de pH, como acetol (LI) e 2,5-hexanodiona (diacetonil) (LIII) na reação de frutose (LXVII) e prolina (LXIV). Furanocetonas e dicetonas foram detectadas na reação maltose com alanina e apresentam aroma de caramelo e nozes queimadas (FADEL & FAROUK, 2002). Quando prolina reagiu com glicose ou frutose na proporção de 1:1, os pH 7 e 8 foram os mais favoráveis à produção de compostos aromáticos, inclusive de ácido acético com 40% de rendimento (BLANK et al., 2003). 79 Também foi identificado 1-(1’-pirrolidinil)-2-propanona obtido a partir da reação de prolina e glicose na proporção de 1:1 por 5 minutos a 170 oC e a 325 oC (MOENS et al., 2004), além de 2,3-diidro-1-H-pirrolizinas, hexaidro-7-H-ciclopenta[b]piridin-7-onas e ciclopent[b]azepin-8(1H)-onas após reação de glicose com prolina a 180 oC por 2 horas (CHEN, LU & HO, 1997). Os resultados aqui apresentados apontam que é possível reagir frutose (LXVII) com prolina (LXVII), através de reação de Maillard, mas para a reação ocorrer, é necessário pH fortemente básico e ainda sim, sem grande diversidade de compostos nitrogenados. 5.4.2.3. Frutose e ácido aspártico ou ácido glutâmico A reação de ácido aspártico (LXIII) com frutose (LXVII) não produziu compostos nitrogenados detectáveis. Produtos oxigenados foram obtidos, mas excetuando o 5HMF (XXXVII) em pH 3,3, e o acetol (LI) em pH 8,0 e pH 12,0, as outras substâncias não foram idênticas aos compostos oxigenados encontrados no aquecimento da frutose sozinha (Quadro 18, em apêndice). O furfural (XXXV), aqui encontrado na reação de frutose (LXVII) e ácido aspártico (LXIII) em pH 3,3, é descrito como um típico produto de caramelização de açúcar, tendo odor torrado e penetrante, e por isso, amplamente usado como ingrediente de flavor (FLAMENT, 1989). Assim como ocorreu com a sacarose (LXVIII), o ácido glutâmico (LXV) mostrouse mais reativo junto a frutose (LXVII) do que o ácido aspártico (LXIII), em relação ao 80 número de compostos formados. No pH 8,0 foram produzidas três alquilpirazinas e o 2acetil-pirrol (XV) como substâncias nitrogenadas e no pH 12,0 seis alquilpirazinas e o 2,4,5-trimetil-oxazol (XIV). Em pH 3,3 e 5,8 não foram encontrados heterocíclicos nitrogenados, apenas oxigenados (Quadros 19, 19a, 19b e 19c, em apêndice). Nos compostos oxigenados, cerca de metade deles foram idênticos a reação de frutose (LXVII) sozinha em pH 3,3 e em pH 5,8, sugerindo a produção de voláteis tanto a partir exclusivamente da frutose (LXVII), quanto a partir da combinação de ácido glutâmico (LXV) e frutose (LXVII). O meio ácido inibiu a reação de ácido glutâmico (LXV) com os 3 açúcares, exceto pela pirrolidina (XIII) foi encontrada em pH 3,3 na reação com sacarose (Quadro 13, em apêndice). Quanto mais básico foi o meio, maior foi a produção de nitrogenados e a frutose (LXVII) foi mais reativa do a glicose (LXVI) na reação com este aminoácido. Enquanto a reação com glicose (LXVI) em pH 8,0 produziu piridina (XVI) e 2,5-dimetil-pirazina (II), a reação com frutose (LXVII) formou 3 pirazinas (2,5-dimetilpirazina (II), 2-etil-5-metil-pirazina (VII) e 2,3,5-trimetil-pirazina (VIII)) e 2-acetil-pirrol (XV) neste mesmo pH. No pH 12,0, enquanto a reação com glicose (LXVI) resultou em 4 pirazinas (pirazina (I), 2-metil-pirazina (IX), 2,5-dimetil-pirazina (II), 2,3-dimetil-pirazina (IV), 2,3,5trimetil-pirazina (VIII)), a reação com frutose (LXVII) formou 5 pirazinas (pirazina (I), 2metil-pirazina (IX), 2,5-dimetil-pirazina (II), 2-etil-5-metil-pirazina (VIII), 2,3,5-trimetilpirazina (VIII) e 1 oxazol (2,4,5-trimeitil-oxazol (XIV)) (Quadros 25, 25a, 25b e 19, em apêndice). A substância 2,5-dimetil-pirazina (II) foi detectada em valores de pH básico na reação com todos os carboidratos (Quadros 13, 19 e 25, 25a, 25b, em apêndice). O ácido glutâmico (LXV) foi o segundo aminoácido mais reativo. 81 Investigando escurecimento não enzimático, Ajandouz & Puigserver (1999), relatam que alanina e prolina estão entre os aminoácidos de escurecimento pertencentes a um grupo intermediário, enquanto arginina, ácido aspártico e ácido glutâmico estão entre os aminoácidos menos reativos. Os resultados daqueles autores divergem dos dados aqui encontrados. Todavia, a formação de pigmentos comuns na caramelização, não pode ser diretamente correlacionada a produção de aroma (YEO & SHIBAMOTO, 1991a). 5.4.2.4. Frutose e alanina A alanina (LXI) reagindo com frutose (LXVII) produziu 2,5-dimetil-pirazina (II) e 2acetil-pirrol (XV) em pH 5,8. Este pirrol também foi detectado anteriormente na reação de frutose e alanina (MAGA, 1981). Em pH 8,0 foram produzidas 7 alquilpirazinas (pirazina (I), 2-metil-pirazina (IX), 2,5-dimetil-pirazina (II), 2,6-dimetil-pirazina (III), 2-etil-6-metil-pirazina (X), 2-etil-5-metilpirazina (VII), 2,3,5-trimetil-pirazina (VIII)) e em pH 12,0, quatro alquilpirazinas (pirazina (I), 2-metil-pirazina (IX), 2,5-dimetil-pirazina (II) e 2-etil-3,5-dimetil-pirazina (LXXVII)). No pH 3,3, apenas duas substâncias oxigenadas foram encontradas (furfural (XXXV) e 5HMF (XXXVII)). No pH 5,8, 8,0 e 12,0, nenhuma substância oxigenada foi simultaneamente detectada na reação da frutose (LXVII) isolada, respectivamente (Quadros 20, 20a e 20b, em apêndice). 82 O acetaldeido é o principal produto da degradação de Strecker da alanina. Este aldeído pode sofrer outras reações durante o aquecimento da solução de caramelo. Outros produtos da degradação de Strecker são o CO2 e NH3, oriundos da descarboxilação e desaminação de aminoácidos, respectivamente. Estes por sua vez, podem sofrer condensação e formar furanos e pirróis (OLSSON, PERNEMALM & THEANDER, 1981). A alanina (LXI) continua sendo um dos aminoácidos que mais produziu compostos nitrogenados, assim como foi na reação com sacarose (LXVIII), entretanto, arginina (LXII) e ácido glutâmico (LXV) também foram capazes de produzi-los, o que permite confirmar a literatura (BOBBIO, F.O. & BOBBIO, P.A., 1995), em relação a maior reatividade da frutose (LXVII) quando comparado a sacarose (LXVIII),. 5.4.3. Glicose No aquecimento da glicose (LXVI) isolada, quanto maior o pH, maior foi o número de compostos formados. Eles são cetonas, hidroxiladas ou não, álcoois, ésteres e aldeídos, podendo ser cíclicos e acíclicos (Quadros 21 e 21a, em apêndice). O álcool furfurílico (XXXIV), detectado em pH 12,0 aqui, é proveniente do aquecimento de 3-deoxialdocetose em reação de Maillard (FADEL & FAROUK, 2002). A 2-butanona (LIV), detectada no aquecimento de glicose (LXVI) isolada e 3hidroxi-2-butanona (acetoína) (LII) encontrada em outras reações deste trabalho também estão presentes nos voláteis de cacau armazenado (OBERPARLEITER & ZIEGLEDER, 1997). 83 Comparando-se glicose (LXVI) e frutose (LXVII) quanto ao número de compostos oxigenados produzidos a partir de seus aquecimentos sem a presença de aminoácidos, percebe-se que a frutose (LXVII) foi mais reativa em condições ácidas, enquanto a glicose (LXVI) foi mais reativa em pH 8,0 e ambas foram semelhantes em pH 12,0. Gogus, Bozkurt & Eren (1998) também encontraram frutose sendo mais reativa que glicose quanto a formação de 5-hidroxi-metil-furfural em pHs ácidos, podendo ser explicado pela maior velocidade de abertura do anel da frutose se comparado com a abertura do anel da glicose nestes pHs. Os resultados aqui apresentados, entretanto, divergem de outros autores, que classificam as aldoses, como a glicose (LXVI) mais reativas do que as cetoses, como a frutose (LXVII) (BOBBIO F.O & BOBBIO, P.A. 1995). A menor velocidade de escurecimento de compostos de Heyns, se comparado a compostos de Amadori pode ser explicado pela menor reatividade de C2 em comparação com C1 (PILKOVÁ, POKORNY & DAVÍDEK, 1990). Existe grande semelhança entre o perfil dos compostos formados entre frutose (LXVII) e glicose (LXVI), comparando-se os Gráficos 2 e 3. Numero de Compostos Encontrados 84 14 12 10 An.Ox. 5C 8 An. Ox. 6C 6 Ox. Acic. Pirazinas 4 Out. Nitrog. 2 0 Isolada Arg Pro Asp Glu Ala Gráfico 3 – Perfil dos voláteis detectados a partir de glicose. An. Ox. 5C – Anéis Oxigenados de 5 membros; An. Ox. 6C – Anéis Oxigenados de 6 membros; Ox. Acic. – Oxigenados Acíclicos; Out. Nitrog. – Outros nitrogenados; Arg – açúcar e arginina; Pro - açúcar e prolina; Asp - açúcar e ácido aspártico; Ala - açúcar e alanina. 5.4.3.1. Glicose e arginina A reação de arginina (LXII) e glicose (LXVI) produziu 2-acetil-pirrol (XV) em pH 3,3, 2-metil-pirazina (IX) e 2,6-dimetil-pirazina (III) em pH 5,8 e pH 8,0. Nenhuma substância foi detectada em pH 12,0. Excluindo o acetol (LI) em pH 8,0, nenhum outro composto oxigenado foi concomitantemente identificado em arginina (LXII) com glicose (LXVI) e glicose (LXVI) sozinha (Quadro 22, em apêndice). Para Yeo & Shibamoto (1991a), o cheiro de 2-acetil-pirrol contribui para um odor indesejável em carnes, embora seu aroma característico não tenha sido descrito na literatura. 85 A literatura, entretanto, apresenta outras informações que elucidam os autores supracitados. O 2-acetil-pirrol, aqui detectado na reação entre glicose e arginina em pH 3,3, pode estar relacionado a um desagradável odor remanescente de anti-séptico ou plástico aquecido, entretanto, ele adiciona característica levemente caramelada a carnes cozidas. Então, parece que alquil e acilpirróis possuem odores desagradáveis, mas em concentrações diluídas têm aroma doce e queimado (MAGA, 1981). O 2-acetil-pirrol tem aroma levemente caramelado, queimado e torrado (WATANABE & SATO, 1972; BAUER, GARBE & SURBURG, 2001). Embora não sejam tão abundantes quanto as pirazinas, existem mais de 20 pirróis que podem ser encontrados em alimentos, geralmente em alimentos processados (MAGA, 1981). 5.4.3.2. Glicose e prolina Quando a prolina (LXIV) reagiu com a glicose (LXVI), um único composto nitrogenado foi detectado em pH 5,8, a 2,3-diidro-5-(1H)-indolizinona (XII). A 2-hidroxi3-metil-2-ciclopenten-1-ona (XXII) foi identificado em todos os valores de pH, exceto 3,3, o acetol (LI) estava em pH 8,0 e o álcool furfurílico (XXXIV) em pH 12,0. Também foram encontrados 3,4-dimetil-2-hidroxi-2-ciclopenten-1-ona (3,4-DMCP) (XXIII) e a lactona 4-hidroxi-2,3-dimetil-2-butenóica (XLIV) em pH 12,0. Todos estes compostos oxigenados também foram identificados a partir do aquecimento isolado da glicose (LXVI). Os outros oxigenados não foram simultaneamente encontrados na reação de 86 prolina (LXIV) com glicose (LXVI) e glicose (LXVI) sem aminoácido (Quadro 23, em apêndice). O principal produto da reação de glicose com prolina após 4 horas em pH 7,0, a 100 oC, foi o ácido acético (BLANK et al., 2003). Todavia, aqui o ácido acético (LVII) foi detectado apenas na reação realizada em pH 12,0. Moens et al., (2004) estudaram sistemas modelo de Maillard a 170 oC e 325 oC entre glicose e alanina, ácido aspártico, prolina, asparagina ou triptofano, sendo que a prolina mostrou-se o aminoácido mais reativo, embora os produtos obtidos não sejam voláteis. O 2-acetil-pirrol foi detectado a partir da reação de hidroxi-prolina com glicose entre 120 e 200 oC e em reações de valina, lisina, glicina ou caseína com glicose ou lactose (MAGA, 1981). É possível que a reação entre glicose (LXVI) e prolina (LXIV) ocorra de forma mais favorável a temperaturas mais elevadas. A temperatura na qual se dá a reação afeta os produtos formados. A reação de glicina e prolina com glicose, por exemplo, a 130 o C produz majoritariamente, pirrolizinas, enquanto a 180 oC, a produção de pirrolizinas equivale a de pirazinas (OH, HARTMAN & HO, 1992). Estes mesmos autores acreditam que as pirazinas foram oriundas da glicina e a pirrolizinas provenientes da prolina. 87 5.4.3.3. Glicose e ácido aspártico ou ácido glutâmico Em pH 12,0, 4-vinil-piridina (XVII), foi identificada como o único composto nitrogenado na reação de ácido aspártico (LXIII) e glicose (LXVI). Nenhum composto foi identificado em pH 3,3. O 5-HMF (XXXVII) foi o único composto oxigenado detectado em pH 5,8. Com exceção do álcool furfurílico (XXXIV) em pH 8,0 e 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona (cicloteno) (XXII) em pH 12, todos os outros compostos foram simultaneamente encontrados no aquecimento de glicose (LXVI) isolada. (Quadro 24, em apêndice). Estes achados estão de acordo com aqueles encontrados por Bohnenstengel & Baltes (1992). Eles reagiram ácido aspártico com glicose a 100 oC, em pH 6,2 não produzindo nenhuma hidroxi-pirazina. Em autoclave a 150 hidroxi-pirazinas e o C foram encontradas imidazóis, enquanto a 220 oC foram detectados cianofuranos e cianopirróis (BOHNENSTENGEL & BALTES, 1992). Na reação de glicose com ácido aspártico, a produção de pirazinas, principalmente 2,6-dimetilpirazina e 3-etil-2,5-dimetilpirazina, foi favorecida em pH 8,0, enquanto pH baixo favoreceu a produção de pirróis e furanos (LU, YU & HO, 1997). Neste trabalho a reação de ácido aspártico (LXIII) com glicose (LXVI) encontrou resultados divergentes daqueles relatados pela literatura, o que permite cogitar a possibilidade dos furanos produzidos no trabalho de Son & Ho (1995) e Lu, Yu & Ho (1997), terem sido originados apenas a partir da glicose, superestimando o papel da reação de Maillard. 88 Entre os principais produtos resultantes da reação entre ácido aspártico e glicose estão os furanos (SOHN & HO, 1995). Chun & Ho (1997) reagiram ácido aspártico e outros aminoácidos com glicose sob condições simulando fritura em óleo de milho e obtiveram diversas alquilpirazinas, merecendo destaque as pirazinas produzidas a partir de glutamina: 2-(furil)pirazina, 2(2-furil)-5-metil-pirazina e 2-(2-furil)-6-metil-pirazina. O ácido aspártico ao reagir com glicose (equimolar 0,05M, 250 mL de água), 2 horas, pH 8, 180 oC, produziu amônia em quantidade significativa, pois 50% dos grupos amino foram decompostos, mas foi estável em temperaturas entre 110 oC e 150 oC (SOHN & HO, 1995). As informações contidas na literatura em comparação com este trabalho permite concordar no sentido de que para a reação de Maillard entre ácido aspártico e açúcares ocorra, e necessário que temperaturas superiores a 100 oC estejam presentes, e ainda inferir que a temperatura é mais importante do que o açúcar, pH ou o tempo envolvidos, já que o tempo de 12 horas deste experimento foi um dos mais longos, quando comparado a literatura, além de 3 açúcares e 4 valores de pH diferentes terem sido testados. A reação de ácido glutâmico (LXV) e glicose (LXVI) produziu piridina (XVII), 2,5dimetil-pirazina (II) e 2-acetil-pirrol (XV), em pH 8,0. Em pH 12,0 foram identificadas 5 alquilpirazinas (pirazina (I), 2-metil-pirazina (IX), 2,5-dimetil-pirazina (II), 2,3-dimetilpirazina (IV), 2,3,5-trimetil-pirazina (VIII)). O 5-HMF (XXXVII) foi o único composto oxigenado detectado em pH 3,3 e pH 5,8, assim como ocorreu com a glicose isolada (LXVI) em pH 3,3. Portanto, acredita-se que o ácido glutâmico (LXV) não reagiu com a glicose (LXVI) neste pH (3,3). Exceto o furfural, na reação de ácido glutâmico (LXV) em 89 pH 8,0, os outros oxigenados foram os mesmos encontrados no aquecimento isolado da glicose (LXVI). E no pH 12,0, apenas o ácido acético (LVII) não foi detectado simultaneamente na reação de ácido glutâmico (LXV) com glicose (LXVI) e glicose (LXVI) sozinha (Quadros 25, 25 a e 25b, em apêndice). 5.4.3.4. Glicose e alanina A alanina (LXI) reagindo com glicose (LXVI) produziu 2-acetil-pirrol (XV) em pH 5,8. Esta substância também já foi relatada na literatura em sistema de alanina e glicose a 250 oC/1hora (MAGA, 1981). Em pH 8,0 obteve-se 3 alquilpirazinas (pirazina (I), 2-metil-pirazina (IX), 2,5dimetil-pirazina (II)) e em pH 12,0, resultou em 6 alquilpirazinas (2-metil-pirazina (IX), 2,6-dimetil-pirazina (III), 2-etil-pirazina (V), 2-etil-6-metil-pirazina (X), 2,3,5-trimetilpirazina (VIII), 2-etil-3,6-dimetil-pirazina (VI)) diferentes. Parte dos compostos oxigenados encontrados na reação do aminoácido com o açúcar também foram concomitantemente detectados após o aquecimento da glicose (LXVI) isolada. No pH 3,3 isto ocorreu com 5-HMF (XXXVII), no pH 5,8 foi a 2-hidroxi-3-metil-2-ciclopenten-1ona (cicloteno) (XXII), no pH 8,0 foram 1-hidroxi-2-butanona (L), 1-hidroxi-2-propanona (acetol) (LI), 3-hidroxi-2-butanona (acetoína) (LII) e 2-hidroxi-3-metil-2-ciclopenten-1-ona (cicloteno) (XXII) e no pH 12,0 foram 2,5-hexanodiona (diacetonil) (LIII), 3-metil-2ciclopenten-1-ona (XXV) e 2-hidroxi-3-metil-2-ciclopenten-1-ona (cicloteno) (XXII). Outros compostos oxigenados, entretanto, foram detectados apenas na reação de 90 glicose (LXVI) e alanina (LXI). No pH 3,3 foi o furfural (XXXV), no pH 5,8 foram o 4hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona (furaneol) (XXX) e 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4Hpiran-4-ona (XXIX). No pH 8,0 foram 3-hidroxi-2-butanona (acetoína) (LII), ácido acético (LVII), 3-metil-2-ciclopenten-1-ona (XXV), álcool furfurílico (XXXIV), 4-hidroxi-2,5dimetil-3(2H)-furanona (furaneol) (XXX), 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4H-piran-4-ona (XXIX), 2-hidroxi-3,4-dimetil-2-ciclopenten-1-ona (XXIII) e 2-hidroxi-3,5-dimetil-2- ciclopenten-1-ona (XXI). No pH 12,0 foram 3-hidroxi-2-butanona (acetoína) (LII), 4hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona (furaneol) (XXX) e 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4Hpiran-4-ona (XXIX) (Quadros 26, 26a, 26b e 26c, em apêndice). A 4-hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona (furaneol) (XXX) e a 2,3-diidro-3,5-diidroxi6-metil-4H-piran-4-ona (XXIX) estiveram presentes em todos os valores de pH, exceto, 3,3 nas reações de alanina (LXI) e glicose (LXVI). A reação de alanina com uma pentose (xilose, ribose ou arabinose) por 1 hora a 90 oC, também produziu furaneol (4-hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona) (BLANK & FAY, 1996). Os resultados aqui apresentados indicam que, provavelmente, parte dos compostos oxigenados foi originada a partir da combinação da glicose (LXVI) e alanina (LXI) e outra parte dos produtos foi produzida usando apenas a glicose (LXVI) como precursora. E ainda existem compostos oxigenados, como o 5-hidroximetilfurfural, que podem ser formados tanto a partir da degradação de açúcares quanto através de reação de Maillard (GOGUS, BOZKURT & EREN, 1998). A alanina (LXI) foi o aminoácido mais reativo entre os 5 testados. Só não produziu compostos nitrogenados com os 3 açúcares em pH 3,3 (Quadros 6, 12 e 18, 91 em apêndice). Houve um aumento no número de pirazinas formadas juntamente com o aumento do pH, exceto para a frutose (LXVII). O pH 12,0 permitiu pela única vez, que mais pirazinas fossem formadas usando a sacarose (LXVIII) como açúcar do que quaisquer dos monossacarídeos. Do ponto de vista de diferentes funções orgânicas produzidas, o ácido glutâmico (LXV) foi mais reativo que a alanina (LXI), pois permitiu a formação de oxazol (XIV) e piridina (XVI) além de pirrol (XV) e pirazinas. A reatividade quanto ao número de compostos nitrogenados formados, bem como quanto a diferentes funções orgânicas nitrogenadas encontradas neste trabalho foram distintas de outros trabalhos. Aquecidos a 100 oC, pH 6,5 por até 12 horas, 12 aminoácidos (entre eles ácido aspártico, ácido glutâmico, alanina, prolina e arginina) e 5 açúcares (entre eles glicose e frutose) mostraram maior intensidade de cor quando os aminoácidos foram básicos, devido a maior reatividade destes aminoácidos (KWAK & LIM, 2004). Ajandouz & Puigserver (1999) relatam que os aminoácidos básicos ou hidroxilados são mais reativos frente a compostos dicarbonilados do que aminoácidos não polares e aminoácidos ácidos. Atribui-se os resultados encontrados, sobretudo, a um enfoque diretamente dirigido aos voláteis, o que não ocorreu no trabalho de Kwak & Lim (2004), preocupados com o escurecimento. 92 5.4.4. pH Ainda é bastante discutido na literatura o papel do pH para reação de Maillard e ainda mais obscuro se torna se o objeto de estudo for os voláteis produzidos por reação de Maillard. Há estudos que o pH ácido foi o mais favorável, em outros já foi a proximidade da neutralidade que permitiu a formação dos compostos de Maillard, uma terceira classe cujos produtos foram obtidos preferencialmente em pH alcalino e há relatos de diferentes valores de pH ótimo variando em função da temperatura. Para Buedo, Elustondo & Urbicain (2001) a reação está sujeita a catálise ácida em geral. A reação de inosina monofostato e cisteína a 140 oC em pH 3,0; 4,5 ou 6,0 produziu mais voláteis relacionados ao flavor de carne, a medida que o pH decresceu, principalmente de alquil-furanos. No pH 6,0 nenhuma pirazina foi formada (MADRUGA & MOTTRAM, 1998). Estes mesmos autores consideram o pH ótimo para a reação de Maillard 6,7. Sob condições de extrusão, o pH 7,7 permitiu a produção de voláteis a partir de amido, glicose e lisina, dos quais 80% eram pirazinas (AME, DEFAEYE & BATÉS, 1997). Pilková, Pokorny & Davídek (1990) observaram escurecimento máximo em pH 8,0 trabalhando com pHs de 4,0 a 10,0. Para Renn & Sathe (1997) o pH ótimo para escurecimento está entre 6 e 10. Na reação de glicose com leucina, realizada por eles, o escurecimento aumentou com o 93 aumento da temperatura e do pH, mas em pH 7,0, a 100 oC, razão molar de 1:1, durante 24 horas, condições mais próximas deste experimento, os achados daqueles autores foram inconclusivos. Altas temperaturas e condições levemente básicas são favoráveis a reação de Maillard. Pirazinas, piridinas e carbonilados aumentam com a elevação da temperatura, enquanto furanos, furanonas e piranonas decrescem (CHEN & HO, 1998). A reação de L-cisteina e glicose induzida por microondas produziu mais voláteis em valores de pH mais básicos. Em pH 2,5 foram detectados furanos, pirróis e tiofenos. Em pH 9,0 os majoritários foram oxazóis, pirazinas, tiazóis, piranona e furanonas. Em pH 2,5 e 7,0 o odor detectado foi sulfuroso, enquanto em pH 9,0 foi cárneo, torrado, de nozes e pipoca (YEO & SHIBAMOTO, 1991a). Roos (1992) afirma que o pH ótimo e 10,0, mas também coloca que a reação esta sujeita a catálise ácida. Sob condições de extrusão, a produção de voláteis foi maior a 150 oC e pH 6,8. Quando a temperatura foi 180 oC, o melhor pH para a produção de voláteis foi 7,4 e quando a temperatura foi de 120 oC, o pH mais adequado a produção de voláteis foi 5,6, sendo que as pirazinas foram os voláteis majoritários, representando de 54 a 79% do total de voláteis em todas as variações de pH e temperatura, mas pirróis, oxazóis, piridinas e furanos (principalmente 2-furfural) também foram encontrados em menores concentrações (AMES, GUY & KIPPING, 2001). Aqui neste trabalho, o ácido glutâmico (LXV) gerou pirazinas em pH 8,0 e 12,0, independente do açúcar empregado na reação. Foi o único aminoácido a dar origem a pirazinas reagindo com os 3 açúcares. 94 A alanina (LXI) produziu pirazinas em pH 5,8; 8,0 e 12,0, mas quando o açúcar foi glicose (LXVI) as pirazinas foram encontradas em pH 8,0 e 12,0 apenas. A partir da arginina (LXII) com glicose (LXVI) pirazinas foram encontradas em pH 5,8 e 8,0, porém quando a açúcar foi frutose (LXVII) houve a produção de pirazinas em todos os valores de pH. Este foi o único caso de produção de pirazinas em pH 3,3, mostrando claramente neste experimento que o meio fortemente ácido foi desfavorável a formação de pirazinas. Por outro lado, no pH 8,0 todos os aminoácidos produziram pirazinas, principalmente com glicose (LXVI) e frutose (LXVII) simultaneamente. Já a produção de pirrol (XV) não seguiu nenhum padrão, e o 2-acetil-pirrol (XV) pôde ser encontrado em todos os valores de pH, exceto pH 12,0, dependendo do açúcar e do aminoácido utilizados. Em pH 3,3 o pirrol (XV) foi obtido da reação entre arginina (LXII) e glicose (LXVI). Em pH 5,8 frutose (LXVII) ou glicose (LXVI) e alanina (LXI) formaram pirrol (XV). E em pH 8,0 frutose (LXVII) ou glicose (LXVI) e ácido glutâmico (LXV) produziram pirrol (XV). A produção de piridina (XVI) aconteceu apenas a partir de aminoácidos ácidos reagindo com glicose (LXVI) em condições básicas, sendo o ácido glutâmico (LXV) em pH 8,0 e o ácido aspártico (LXIII) em pH 12,0. O pH extremamente básico (12,0) também permitiu a formação de oxazol (XIV) e pirrolidinona (XI) usando frutose (LXVII) como açúcar. 95 5.5. Análise por CG/EM dos extratos das polpas aquecidas em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0 5.5.1. Polpa de murici Ésteres metílicos e álcoois foram os compostos encontrados na polpa de murici (pH 3,3) extraída e derivatizada sem aquecimento. Oleato de metila (42,09 min.) (LXXIX), palmitato de metila (40,12 min.) (LXXVIII), linoleato de metila (42,01 min.) (LXXX) e BHT (32,22 min.) (LXXXI) foram os principais compostos encontrados na polpa em pH 3,3 sem aquecimento (Quadros 27, 27a e 27b, em apêndice). Caproato de metila (9,98 min.) (LXXXII), caprilato de metila (18,45 min.) (LXXXIII) e caprato de metila (25,89 min.) (LXXXIV) também foram detectados, confirmando a literatura (REZENDE & FRAGA, 2003; FRANCO, 2004) (Figura 1). 96 TIC: MULIMET.D Abundance 9500000 42.09 40.12 9000000 8500000 42.01 8000000 7500000 32.22 7000000 6500000 6000000 5500000 19.54 5000000 4500000 9.98 4000000 3.63 15.00 3500000 45.56 43.97 3000000 2500000 2000000 14.30 37.25 21.56 19.83 42.31 1500000 5.27 4.52 10000003.78 500000 0 Time--> 39.81 21.79 23.55 15.53 12.50 18.45 12.78 15.35 7.12 8.53 10.00 20.00 30.86 47.00 45.14 43.53 40.87 48.32 45.96 42.72 27.49 32.47 45.69 40.58 45.36 42.67 34.57 34.88 44.22 25.89 36.61 30.00 40.00 50.00 58.74 57.48 60.00 Figura 1 – Cromatograma de íons totais do extrato derivatizado da polpa de murici sem aquecimento em pH 3,3 Os compostos majoritários encontrados na polpa sem aquecimento continuam sendo detectados na polpa aquecida (Quadros 30, 30a e 30b, em apêndice). Ácidos graxos livres também foram identificados, provavelmente devido a derivatização parcial das amostras (Figura 2). 97 TIC: MUR3.D Abundance 34.77 1.1e+07 1e+07 40.61 39.80 48.47 9000000 24.21 8000000 7000000 53.14 6000000 5000000 54.27 4000000 3000000 24.59 10.63 2000000 17.65 14.37 20.23 34.96 41.58 52.05 29.89 48.90 28.97 35.27 17.25 27.59 29.53 25.49 41.10 54.68 52.50 47.64 55.94 15.18 49.81 23.68 12.30 50.26 51.50 44.19 56.53 43.81 46.92 16.42 58.71 21.3526.62 43.66 49.45 43.44 19.14 15.97 42.30 36.90 25.90 32.98 46.37 27.97 13.87 15.68 32.31 37.71 18.30 30.34 8.8313.53 33.15 76.52 10000006.90 0 Time--> 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 Figura 2 – Cromatograma de íons totais do extrato derivatizado da polpa de murici em pH 3,3 aquecida Nota doce pôde ser percebida e está relacionada a presença de furfural (12,30 min.) (XXXV), 5-metil-furfural (15,67 min.) (XXXVI) e 2-furoato de metila (15,97 min.) (XXXIII). Em pH 5,8, a polpa aquecida de murici apresentou notas frutal, fermentado, madeirado e fortemente caramelado. O odor fortemente caramelado, deve-se, a acetoína (3-hidroxi-2-butanona) (LII), entre outros compostos. Neste pH os indivíduos perceberam os ácidos graxos, sobretudo os de 6, 8 e 10 carbonos, refletindo na nota fermentado relatada. As lactonas contribuíram para a nota frutal e doce e a nota madeirado correlaciona-se ao cinamato de metila (29,51 min.) (LXXXV). A presença de 2-acetil-pirrol (26,97 min.) (XV) é indicativa da ocorrência de reação de Maillard no meio. 98 A δ-decalactona, que possui odor de coco, também conferiu sabor doce em linguiças não fermentadas (SHIMODA et al., 1993). As notas percebidas em pH 8,0 na polpa de murici aquecida foram: madeirado, doce, alcóolico, frutal, baunilhado, caramelado, e principalmente, semente, químico, amargo e queimado. As 4 últimas principais notas identificadas pelos provadores são tipicamente descritas para pirazinas, aqui representada pela 2,5-dimetil-pirazina (8,02 min.) (II). A polpa de murici aquecida em pH 12,0 não apresentou notas simultaneamente identificadas por muitos provadores. As principais notas relacionadas foram queimado e baunilhado. Isto é confirmado pelo perfil das substâncias encontradas e apresentadas nos Quadros 33 e 33a, em apêndice. A presença de guaiacol (LXXXVI) contribuiu para isso, já que este composto apresenta nota de caramelo torrado (CUTZACH et al., 1997). 5.5.2. Polpa de bacuri Os componentes majoritários encontrados na polpa de bacuri derivatizada foram ácidos graxos metilados e ácidos policarboxílicos polimetilados. Eles são representados pelos picos no Cromatograma de Ions Totais (TIC) com os tempos de retenção: 42,06 min. (oleato de metila) (LXXIX), 40,09 min. (palmitato de metila) (LXXVIII), 31,09 min. (citrato de trimetila) (LXXXVII) e 14,86 min. (succinato de dimetila) (LXXXVIII) (Quadros 99 29 e 29a, em apêndice). Os picos em 46,20 min. e 32,14 min. representam ftalato e BHT (LXXXI), respectivamente (Figura 3). O ftalato deve ser oriundo da própria embalagem plástica na qual a polpa é envasada. Ftalatos são usados na produção de PVC e outros polímeros e migram dos plásticos durante o armazenamento para os alimentos (KAYALI, TAMAYO & POLODÍEZ, 2006). O BHT (INS 321) (LXXXI) é um antixoxidante empregado em vários alimentos. Hotrineol (XC), linalol (LXXXIX) e seus óxidos cis (XCI) e trans (XCII) também foram encontrados, confirmando a literatura (FRANCO, 2004; BORGES E REZENDE, 2000) (tópico 3.2). TIC: BACUMET.D Abundance 7500000 46.20 7000000 40.08 42.06 6500000 6000000 5500000 32.14 31.09 5000000 4500000 4000000 3500000 3000000 14.86 2500000 36.34 2000000 43.96 48.32 1500000 18.73 1000000 500000 0 Time--> 42.30 41.98 39.38 45.55 10.09 24.12 17.59 16.17 21.11 17.42 16.83 10.00 20.00 31.67 45.35 45.96 37.21 40.87 33.03 34.48 43.53 45.14 42.72 40.56 44.22 39.77 45.23 39.98 30.00 40.00 50.00 60.00 Figura 3 – Cromatograma de íons totais do extrato drivatizado da polpa de bacuri em pH 3,3 sem aquecimento 100 Linalol e seus óxidos apresentam nota floral (CHUNG, EISERICH & SHIBAMOTO, 1993). Ao ser aquecida, ainda foram encontrados os ácidos da polpa sem aquecimento, entretanto, novas substâncias, como o 5-HMF (40,08 min.) (XXXVII), 2-furoato de metila (27,71 min.) (XXXIII) e furfural (12,31 min.) (XXXV) foram formadas (Figura 4). TIC: BAC3.D Abundance 22.00 1.4e+07 40.08 1.2e+07 1e+07 39.33 8000000 53.07 48.30 6000000 34.20 52.09 4000000 27.71 12.31 15.99 41.38 34.81 55.84 60.68 38.00 52.40 28.86 44.10 29.52 53.40 71.16 15.18 54.08 35.00 43.64 50.20 12.89 58.79 34.44 59.34 54.49 40.75 26.50 48.79 29.93 25.19 62.7968.27 74.34 18.65 16.37 24.86 26.72 28.01 28.46 17.04 27.14 6.99 29.29 46.64 30.50 37.06 19.60 19.95 25.94 46.22 15.68 23.24 35.47 32.32 36.78 24.23 31.23 6.70 13.46 24.53 13.80 0 Time--> 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 2000000 Figura 4 – Cromatograma de íons totais do extrato drivatizado da polpa de bacuri em pH 3,3 aquecida Estes furanóides parecem ter contribuído na percepção de nota caramelado e doce encontrada (tópico 5.6.2). Também foram identificados maltol (26,72 min.) (XCIII) e etil-maltol (28,00 min.) (XCIV). 101 Maltol possui odor camarelado (SCHNERMANN & SCHIEBERLE, 1997). O citrato não inibiu a reação de Maillard em sistemas modelo usando glicina como aminoácido (BELL, 1997). Contudo, ele acelerou a formação de 5-HMF a partir de frutose (LEE & NAGY, 1998). Por isto, acredita-se, que neste trabalho, a ausência de pirazinas e outros compostos nitrogenados, exceto 2-metoxi-6-metil-pirazina (27,14 min.) (XCV) e 2-pirrolidinona (28,46 min.) (XI), indica que houve predominância de caramelização na polpa aquecida em seu pH original (3,3). A polpa de bacuri em pH 5,8 e aquecida apresentou perfil lipídico semelhante a polpa aquecida em pH 3,3. Notas doce, frutal e principalmente caramelado foram detectadas pelos provadores, assim como ocorreu no pH 3,3, contudo nota alcóolica, ausente na polpa aquecida em pH 3,3 foi relatada pelos indivíduos. Hotrienol (XC), 2etil-1-hexanol (XCVI), 2,3-butanodiol (XCVII), álcool furfurílico (XXXIV), linalol (LXXXIX) e 3,7-dimetil-1,5-octadien-3,7-diol (XCVIII) encontrados na polpa aquecida em pH 5,8 contribuíram para isso. A polpa em pH 8,0 apresentou características comuns a todos os outros pHs. Doce, caramelado, frutal em relação aos pHs 3,3 e 5,8; torrado e queimado em relação ao pH 12,0, por exemplo. No pH 8,0, 2-metil-pirazina (IX) e 2,6-dimetil-pirazina (III) também podem ter contribuído para a nota de pão percebida (além das notas de queimado e torrado). Apesar da ausência de pirazinas, houve a predominância de odor queimado e torrado na polpa aquecida em pH 12,0. Ao mesmo tempo, vários derivados de 2ciclopenten-1-ona foram detectados e podem estar envolvidos. Também foi encontrado 4-etil-guaiacol (XCIX) na polpa de bacuri aquecida em pH 12,0. 102 Os derivados de guaiacol podem apresentar notas doce, defumada, madeira e fracamente fenólica (GUILLÉN et al., 2004). Ao 4-etil-guaiacol são atribuídas notas de madeira, condimento, floral e fenólica (JELÉN et al., 2005; LEE & NOBLE, 2003). 5.5.3. Polpa de cupuaçu As substâncias encontradas na polpa de cupuaçu derivatizada e extraídas também foram relatadas pela literatura (FRANCO, 2004; FRANCO & SHIBAMOTO, 2000; FISCHER, HAMMERSCHIMIDT & BRUNKE, 1995). Os perfis sensoriais das polpas aquecidas em pH 3,3 e 5,8 foram semelhantes, com notas marcantes de caramelado, frutal e doce. Isto também é refletido na presença de 2-hidroxi-3-metil-2-ciclopenten-1-ona (cicloteno) (XXII) e outros compostos com aromas doce/caramelo. O trabalho de Shimoda et al., (1993) também relatou que o cicloteno apresenta odor doce e caramelado. Entretanto, no pH 5,8 foi possível detectar 2-acetil-pirrol (XV), composto característico da ocorrência da reação de Maillard. Ainda na polpa de cupuaçu em pH 5,8, o maltol (3-hidroxi-2-metil-4H-piran-4ona) (XCIII), também encontrado na polpa bacuri em pH 3,3 e 5,8, pode ser, assim como o furaneol (4-hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona (XXX) encontrado na polpa de murici, em pH 5,8, obtido a partir da fragmentação de 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4Hpiran-4-ona (DDMP) (XXIX). A DDMP resulta da decomposição de compostos de Amadori formados em reações de Maillard (CUTZACH et al., 1997). Portanto, 103 compostos de notas carameladas não indicam necessariamente caramelização, podendo ser advindos de reações de Maillard. No pH 8,0 ainda existem as notas de caramelado e doce, assim como 3-hidroxi2-butanona (acetoína) (LII) e álcool furfurílico (XXXIV), contudo, surgem as notas de torrado e pão, juntamente com a presença de 2-metil-pirazina (IX), 2,6-dimetil-pirazina (III) e 2-etil-6-metil-pirazina (X). E no pH 12,0 percebem-se notas de torrado, intenso e amargo juntamente com a presença de lipídeos e 2,3-butanodiol (15,42 min.) (XCVII) (Figura 6). Este último também foi encontrado na polpa sem aquecimento (4,76 min.) (Figura 5). TIC: CULIMET.D Abundance 1e+07 48.35 9500000 9000000 40.10 8500000 8000000 46.20 32.23 7500000 7000000 6500000 6000000 31.27 5500000 42.06 19.58 5000000 4500000 3.32 4000000 3500000 3000000 3.60 7.57 7.96 7.69 7.41 7.22 7.08 7.02 2500000 6.89 6.81 6.74 6.46 6.41 6.10 5.88 2000000 1500000 4.76 3.69 500000 10.83 10.00 43.96 53.41 42.30 19.76 22.12 1000000 0 Time--> 35.85 14.95 22.75 16.28 17.00 21.58 24.24 18.85 22.23 18.02 20.00 41.99 45.55 39.38 31.89 31.83 33.0737.21 40.57 40.87 45.96 41.38 45.36 39.77 50.97 32.70 31.45 38.75 43.53 45.14 44.18 52.23 45.75 34.89 35.31 53.64 43.08 52.53 41.23 47.54 45.88 48.62 33.88 42.72 30.00 40.00 50.00 60.00 Figura 5 – Cromatograma de íons totais do extrato drivatizado da polpa de cupuaçu em pH 3,3 sem aquecimento 104 TIC: CUP12.D Abundance 3000000 15.42 2800000 2600000 2400000 41.41 39.18 2200000 34.13 2000000 1800000 1600000 1400000 1200000 16.46 1000000 40.04 800000 6.83 600000 13.32 19.1524.35 48.19 28.97 25.92 52.83 51.61 40.52 33.09 36.92 49.99 24.58 47.02 58.15 59.07 43.87 53.48 34.53 38.85 63.22 13.60 26.33 6.37 29.88 200000 23.48 49.44 19.51 16.76 8.79 23.85 8.01 27.82 27.97 40.32 9.10 44.14 8.52 26.85 12.11 23.25 11.72 22.77 24.14 14.41 19.99 27.22 21.43 12.63 20.99 400000 0 Time--> 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 Figura 6 – Cromatograma de íons totais do extrato drivatizado da polpa de cupuaçu em pH 12,0 aquecida 5.6. Descrição sensorial das polpas aquecidas Entre as 67 opções de notas olfativas (tópico 4.8), 6 foram relatadas para as 3 polpas de frutas: caramelado, queimado, doce, fermentado, alcóolico e frutal. Outras 3 notas foram encontradas para 2 frutas: amargo (murici e cupuaçu), pão e torrado (bacuri e cupuaçu). Notas exclusivas foram encontradas no murici (semente, madeirado, químico e baunilhado), bacuri (suave e ácido) e cupuaçu (intenso e chá). Os números nos Gráficos 4, 5 e 6 indicam o número de provadores que perceberam as notas olfativas presentes. 105 5.6.1. Descrição sensorial da polpa de murici O aroma do murici é semelhante a queijo rançoso. Franco (2004), acrescenta notas de abacaxi e cerejas ao murici sem aquecimento. Todavia, neste trabalho, notas de rançoso, leite/nata, amanteigado, gorduroso, oleoso, mofado e sabão, que poderiam ser associadas a aromas de queijo, sequer figuraram entre as 11 notas mais relatadas pelos provadores (Gráfico 4). Madeirado 8 7 Amargo Baunilhado 6 5 4 Químico Caramelado 3 2 1 0 Queimado Alcóolico Semente pH 3,3 pH 5,8 pH 8,0 pH 12,0 Doce Frutal Fermentado Gráfico 4 – Descritores sensoriais percebidos pelos provadores da polpa de murici Por outro lado, notas de queimado, caramelado, amargo e semente foram descritas para os diferentes pHs. Amargo e semente, assemelham-se a nozes, cujo 106 odor está relacionado a presença de pirazinas, o mesmo podendo ser dito sobre notas de queimado e caramelado. A nota de semente foi relatada apenas para a polpa de murici aquecida em pH 8,0. A nota caramelada foi a nota mais percebida nesta polpa, sobretudo no pH 5,8. Nota frutal também foi percebida em pH 5,8. O furaneol (4-hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona apresenta nota de carmelo, abacaxi, framboesa e carne grelhada (BUTTERY, TAKEOKA & LING, 1995; CUTZACH et al., 1997). Certas características olfativas da polpa foram mantidas, como a nota frutal e doce, enquanto outras desapareceram, como o odor de queijo e existe ainda, novas notas que foram formadas, como semente, químico, caramelado e madeirado. 5.6.2. Descrição sensorial da polpa de bacuri Notas de torrado, queimado, pão e caramelado são indicativas da ocorrência da reação de Maillard, sendo que a nota caramelado também está relacionada a caramelização (Gráfico 5). 107 Caramelado 10 Suave Torrado 8 6 Ácido 4 Alcóolico 2 1 0 Pão pH 3,3 pH 5,8 pH 8,0 pH 12,0 Doce Queimado Fermentado Frutal Gráfico 5 - Descritores sensoriais percebidos pelos provadores nda polpa de bacuri Notas suave, ácido, frutal e doce são notas remanescentes da polpa sem aquecimento. A nota doce foi percebida pelo maior número de provadores, principalmente no pH 3,3. Provavelmente, o furfural (XXXV) e o 5-HMF (XXXVII) contribuíram para isso (tópico 5.5.1). O odor de caramelo aumenta a percepção do doce e reduz a percepção de ácido (STEVENSON, PRESCOTT & BOAKES, 1999). `A medida que o pH aumentou, descreceu a percepção nota doce e frutal na polpa de bacuri, ao mesmo tempo que aumentaram as notas de torrado e queimado percebidas. Nas reações de aminoácidos e açúcares, o pH 12,0 também favoreceu a formação de pirazinas 108 A nota ácida foi percebida pelo mesmo número de provadores em pH 3,3, 5,8 e 12,0. 5.6.3. Descrição sensorial da polpa de cupuaçu As notas doce (pH 5,8) e caramelado (pH 3,3) foram as principais notas olfativas percebidas pelos indivíduos (Gráfico 6). Caramelado 16 14 Amargo Doce 12 10 8 Fermentado Frutal 6 4 2 0 Queimado Alcóolico Intenso pH 3,3 pH 5,8 pH 8,0 pH 12,0 Torrado Chá Pão Gráfico 6 - Descritores sensoriais percebidos pelos provadores da polpa de cupuaçu A nota caramelado também foi identificada nos pHs 5,8 e 8,0 por mais de 12 indivíduos. A percepção da nota frutal foi decrescente com o aumento do pH. 109 6. CONCLUSÃO De acordo com os experimentos realizados afirmativas e inferências são apresentadas. A sacarose foi o menos reativo dos três açúcares estudados. A frutose sozinha foi mais reativa (gerou mais produtos) que a glicose em pH ácido. A glicose foi mais reativa em pH 8,0. Ambas foram semelhantes em pH 12,0. Condições fortemente básicas (pH 12,0) favoreceram a reação da arginina com frutose, enquanto meios levemente ácidos (pH 5,8) ou levemente alcalinos (pH 8,0) favoreceram a reação de arginina com glicose. O ácido aspártico foi o aminoácido menos reativo (menos produtos nitrogenados formados). A prolina foi o segundo aminoácido menos reativo. É possível que 100 oC seja temperatura insuficiente para que ocorra a reação tanto da prolina, quanto do ácido aspártico com açúcares. Ácido glutâmico reagiu melhor em condições básicas. Também produziu mais compostos reagindo com frutose do que com glicose. O ácido glutâmico foi o segundo aminoácido mais reativo. A alanina foi o aminoácido mais reativo entre os 5 testados em número de compostos formados, mas não em heterogeneidade de funções nitrogenadas, sendo que o ácido glutâmico produziu mais funções orgânicas nitrogenadas diferentes. Entre os compostos nitrogenados formados, houve predominância de alquilpirazinas, embora pirróis, piridinas, oxazol, pirrolidinona e pirrolidina também tenham sido detectados. 110 No aquecimento das polpas, embora no pH 12,0 tenha ocorrido a percepção de notas torrado, queimado, amargo, foi no pH 8,0 que foram encontradas pirazinas, principalmente na polpa de cupuaçu. Neste pH foram percebidas notas de torrado e pão. Nos pHs 3,3 e 5,8 as principais notas foram caramelado e doce, características de caramelização e apresentando substâncias conhecidas por estes aromas. O aquecimento das polpas promoveu a redução dos teores de todos os aminoácidos, quando comparado as polpas in natura. O pH 12,0 provocou as maiores reduções dos teores de aminoácidos. A lisina sofreu perdas significativas em pH 12,0 nas três polpas estudadas. Não houve correlação direta nas polpas entre a redução dos aminoácidos majoritários durante o aquecimento (sobretudo em pH 12,0) e a produção de compostos de Maillard. Enquanto o pH 12,0 nos sistemas modelo favoreceu a ocorrência de reação de Maillard, nas polpas foi no pH 8,0 que se identificou mais pirazinas. Ainda que os teores de aminoácidos e proteínas sejam bastante reduzidos nas polpas frutas, se comparados com outros alimentos fontes de proteínas (leite, carne, ovos, etc), o aquecimento das polpas de bacuri, cupuaçu e murici pode permitir a formação de novos odores percebidos por provadores não treinados, resultantes de reações de Maillard e caramelizações, e até a não percepção de notas originalmente encontradas nas polpas (como queijo rançoso no murici), apesar da evidente presença lipídica característica destas polpas. Isto significa dizer que a reação de Maillard, ora vista como indesejável em frutas desidratadas ou armazenadas, pode vir a ser um aspecto a ser explorado como nova fonte de produção de flavors pela indústria de alimentos. 111 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACREE, T. & ARN, H. Flavornet and human odor space. 2004. Disponível em http://www.flavornet.org/flavornet.html. Acesso em 01 jan. 2006 ADAMS, R.P. Identification of Essential Oil Components by Gas Chromatography/Mass Spectroscopy. 2 ed. Carol Stream: Allured Publishing Corporation, [s/d], 469 p. AJANDOUZ, E.H.; PUIGSERVER, A. Nonenzymatic browning reaction of essential amino acids: effect of pH on caramelization and Maillard reaction kinetics. Journal of Agricultural and Food Chemistry. v. 47, p. 1786-1793, 1999. ALVES, G.L.; FRANCO, M.R.B. Headspace gas chromatography-mass spectrometry of volatile compounds in murici (Byrsonima crassifolia L. Rich). Journal of Chromatography A. v. 985, p. 297-301, 2003. AMES, J.M.; APRIYANTONO, A. 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Perfumer and Flavorist. v. 23, p. 27-36, 1998. 130 APÊNDICES 131 Quadro 9 – Produtos identificados após o aquecimento da sacarose sem aminoácido tR pH IRlit IRcalc 3,3 20,89 1449a 1449 Substâncias Espectro de massas furfural (20,26η) 96(100), 95(95), 67(6), 40(4), 51(2) φ α, β, χ, ε, δ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) b, γ 29,19 2495a 1773 4,5-dimetil-furfural α, β 124(100), 123(61), 95(27), 67(5) φ 35,57 1981 2-furoato de metila 95(100), 126(21), 96(10), 67(6), 68(2) φ α, β, δ 95(100), 126(32), 96(10), 67(8), 68(6) b 46,18 2467 5-hidroxi-metil-furfural 97(100),126(69),41(53), 69(28), 53(14), 109(9) φ α, β, δ 97(100), 126(78), 41(74), 69(33),53(15),109(14) b 5,8 nd nd nd nd nd 8,0 nd nd nd nd nd 12 10,25 <1200 3-hidroxi-3,5-dimetil-259(100), 43(37), 107(23), 83(13), 69(8), 71(7), hexanona α, β 109(7) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ- Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos); nd – não detectado. a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Stein (2005). Quadro 10- Produtos identificados após o aquecimento de sacarose com arginina. pH 3,3 5,8 8,0 12,0 tR IRlit IRcalc nd nd nd nd nd nd 22,17 1480a 1487 nd nd nd Substâncias nd nd Ácido acético α, β, χ, δ nd Espectro de massas nd nd 43(100), 45(88), 60(73), 42(17), 41(5) φ 43(100), 45(91), 60(75), 15(17), 42(13) b nd tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; nd – não detectado. a. Sanz et al., (2001a); b. Stein (2005). 132 Quadro 11- Produtos identificados após o aquecimento de sacarose com prolina. pH 3,3 5,8 8,0 12,0 tR IRlit IRcalc 46,14 2495a 2465 nd nd nd nd nd nd nd nd nd Substâncias 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ nd nd nd Espectro de massas 97(100),126(65), 41(55), 69(28), 53(14), 51(12), 125(12) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) b nd nd nd tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; nd – não detectado. a. Fadel & Farouk (2002); b. Stein (2005). Quadro 12- Produtos identificados após o aquecimento de sacarose com ácido aspártico. pH 3,3 IRcalc 1934 Substâncias 4,5-dimetil-furfural α, β Espectro de massas 124(100), 123(60), 95(26), 67(5) φ 35,04 1960 45,85 2410a 2398 2-furoato de metila α, β, δ 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ 95(100), 126(20), 96(10), 67(6), 68(2) φ 95(100), 126(32), 96(10), 67(8), 68(6) b 97(100), 126(70),41(45),69(28),53(13), 125(12), 51(10) φ 97(100), 126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) b 124(100), 123(60), 95(26), 67(5) φ nd nd tR 34,43 5,8 34,42 8,0 nd 12,0 nd IRlit nd nd 1934 nd nd 4,5-dimetil-furfural α, β nd nd tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; nd – não detectado. a. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); b. Stein (2005). 133 Quadro 13- Produtos identificados após o aquecimento de sacarose com ácido glutâmico. pH 3,3 5,8 tR IRlit IRcalc 20,87 1449a 1448 28,52 1707 35,04 1979 41,87 46,16 2495b 2256 2466 48,16 2566 20,86 1449a 1448 33,57 1898 35,01 1980 41,87 46,25 2495b 8,0 Substâncias Furfural (20,26η) α, β, χ, ε, δ 5-etoxidiidro-2(3H)furanona α, β 2-furoato de metila α, β, δ 5-hidroxi-maltol α,β 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ 2-etoxicarbonil-5-oxopirrolidina α, β Furfural (20,26η) α, β, χ, ε 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona α, β, δ 2-furoato de metila α, β, δ 2256 5-hidroxi-maltol α,β 2471 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ 15,68 1284c 1275 Acetol α, β, χ, δ 16,50 1290d 1298 20,30 1449a 1430 12,0 16,49 1290d 1298 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ, δ Furfural (20,26η) α, β, χ, ε 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ, δ Espectro de massas 96(100), 95(95), 67(7), 40(5), 51(2) φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 85(100), 57(53), 58(53), 86(44), 56(38), 75(10), 43(8), 47(8) φ 95(100), 126(22), 96(9), 67(5), 68(2) φ 95(100), 126(32), 96(10), 67(8), 68(6) e 142(100), 68(19), 43(16), 85(13), 55(10),113(12)φ 97(100), 126(68), 41(50),69(28),53(13),125(12), 51(11) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) e 84(100), 41(12), 56(7), 157(4), 97(2) φ 96(100), 95(95), 67(6), 40(5), 51(2) φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 112(100), 69(15), 55(21), 41(7), 43(12), 83(5), 56(5), 84(12), 97(2) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) e 95(100), 126(22), 96(9), 67(5), 68(2) φ 95(100),126(32),96(10), 67(8), 68(6) e 142(100),68(19),43(16),85(12),55(10),113(11) φ 97(100), 126(68), 41(48), 69(28), 53(13), 125(12), 51(11), 109(9) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) e 43(100), 74(13) φ 43(100), 74(11) e 108(100), 42(57), 40(14), 81(14) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) e 96(100), 95(96), 67(8), 40(5), 51(3) φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 108(100), 42(62), 40(19), 81(17) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) e tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ- Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos); nd – não detectado a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Fadel & Farouk (2002); c. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); d. Stanton & Jurs (1989); e. Stein (2005). 134 Quadro 14- Produtos identificados após o aquecimento de sacarose com alanina. pH 3,3 5,8 8,0 tR IRlit IRcalc 20,92 1449a 1449 Substâncias Furfural (20,26η) α, β, χ, ε, δ 5-hidroxi-maltol α, β 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ 41,88 46,12 2495b 2257 2464 15,87 1284c 1281 Acetol α, β, χ, δ 16,58 1306a 1301 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ, δ 46,47 2482 13,06 1194a <1200 2-cicloexen-1-ona α, β Pirazina (12,34η) α, β, χ, ε, 2-metil-pirazina α, β, χ, δ 14,75 1251a 1248 15,79 1284c 1279 16,65 1306a 1303 18,81 1353d 1381 19,18 1387a 1394 12,0 16,55 1290d 1300 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ, δ 18,31 1381e 1364 19,18 1387a 1394 20,10 1435f 1424 2-etil-6-metil-pirazina α, β, χ 2,3,5-trimetil-pirazina α, β, χ 2-etil-3,6-dimetilpirazina α,β, χ Acetol α, β, χ, δ 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ 2-etil-6-metil-pirazina α, β, χ, δ 2,3,5-trimetil-pirazina α, β, χ, δ Espectro de Massas 96(100), 95(96), 67(6), 40(5), 51(2) φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 142(100),68(19),43(16),85(13), 55(11), 113(11) φ 97(100),126(65),41(55),69(30),53(14),125(13), 51(12), 109(10) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) g 43(100), 74(14) φ 43(100), 74(11) g 108(100), 42(57), 81(17), 40(14), 43(14), 83(14), 85(10) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) g 68(100),43(21),96(17),69(9),41(8) φ 80(100), 53(37), 52(12), 51(10) φ 80(100), 53(45), 26(42), 52(10) g 94(100), 83(30), 85(20), 67(46), 40(15), 53(13), 43(10) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) g 43(100), 74(14) φ 43(100), 74(11) g 108(100), 42(52), 81(14) 40(13) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) 121(100),122(61), 56(14), 83(12), 94(12), 85(12)φ 123(100), 108(39) g 122(100), 42(68), 81(21), 83(12), 43(10), 57(10), 85(10), 40(10), 54(8) φ 42(100), 122(48), 81(33), 54(26), 40(26) a 108(100), 42(59), 83(21), 81(17), 40(16), 85(15), 43(7) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) g 121(100), 122(60), 97 (24), 43(19), 83(17), 56(13), 94(11), 85(11) φ 122(100), 42(66), 81(19), 83(10), 40(9),54(8) φ 42(100), 122(48), 81(33), 54(26), 40(26) a 135(100), 136(73), 42(18), 108(15), 107(13), 56(11) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ- Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Fadel & Farouk (2002); c. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); d. Stanton & Jurs (1989); e. Comuzzo et al., (2006); f. Acree & Arn (2006); g. Stein(2005). 135 Quadro 15- Produtos identificados após o aquecimento de frutose sem aminoácido em pH 3,3 e 5,8. tR pH IRlit IRcalc 3,3 15,14 1284a 1260 Substâncias 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ Espectro de Massas 43(100), 74(13) φ 43(100), 74(11) b 18,51 1371 110(100),109(92),53(42),81(16) φ 5-metil-furfural α, β, δ 110(100),109(79),53(52),81(12) c 28,49 1706 112(100),69(17),55(22),41(9),43(17), 83(6), 56(6), 2-hidroxi-3-metil-284(14), 97(4) φ ciclopenten-1-ona 112(100),69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), α, β, δ 56(18), 84(15), 97(7) b 34,94 1955 2-furoato de metila 95(100), 126(21), 96(9), 67(5), 68(2) φ α, β, δ 95(100), 126(32),96(10), 67(8), 68(6) b 40,81 2207 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(92), 101(61), 55(27), 72(32), 73(31), metil-4H-piran-4-ona 45(24) φ α, β 45,79 2447 5-hidroxi-metil-furfural 97(100),126(70),41(46),69(27),53(13),109(9) φ α, β, δ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) b 5,8 10,23 <1200 3-hidroxi-3-metil-259(100), 43(37), 41(14), 69(8) φ butanona α,β,δ 59(100), 31 (49), 43(40), 41(23), 69(8) γ 15,15 1284a 1260 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(13) φ 43(100), 74(11) b α, β, χ, δ 29,57 1747 2-furoato de metila 95(100), 126(21), 96(12), 67(10), 68(9) φ α, β, δ 95(100), 126(32), 96(10), 67(8), 68(6) b 32,76 1868 97(100), 57(66), 99(53), 91(44), 83(36), 43(33), Massoya-lactona α, β 119(27), 41(25), 168(1) φ 40,81 2207 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(90), 101(61), 55(27), 72(32), 73(29), 45(23) φ metil-4H-piran-4-ona α, β tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura;. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; nd – não detectado. a. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); b. Stein(2005); c. Jennings & Shibamoto (1980). 136 Quadro 15a- Produtos identificados após o aquecimento de frutose sem aminoácido em pH 8,0 e 12,0. pH 8,0 tR IRlit IRcalc 15,21 1284a 1262 17,48 1351b 1334 21,52 1468 30,49 1777a 1781 12,0 10,16 <1200 10,55 <1200 11,93 <1200 12,64 <1200 21,33 1462 21,62 1471 21,13 1456 21,97 1481 25,79 1607 29,67 1751 30,55 1784a 1784 31,58 1823 Substâncias 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-butanona α, β, χ,δ 2,5-hexanodiona α, β, χ, δ 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona α, β, χ,δ Espectro de Massas 43(100), 74(14), 45(4) φ 43(100), 74(11) c 57(100), 88(12), 43(5) φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) c 43(100), 99(36), 71(16), 57(7), 114(10) φ 43(100),99(23), 71(13), 57(6), 114(6) c 112(100),69(38),55(37),41(26), 43(18),83(28), 56(21), 84(20) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21),83(19), 56(18), 84(15) c 3-hidroxi-2-butanona 45(100), 43(63), 88(15) φ 45(100), 43(56), 88(10) c α, β, δ 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(13) φ 43(100), 74(10) c α, β, δ 2-ciclopenten-1-ona 82(100), 53(30), 54(29), 81(15) φ 82(100), 53(35), 54(37), 81(14) c α, β, δ 1-hidroxi-2-butanona 57(100), 56(7), 58(4), 88(11), 42(6) φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) c α, β, δ 5,6-diidro-2H-piran-268(100),40(32), 98(18), 42(13), 41(12), 69(6) φ 68(100), 98(20), 69(20), 41(13), 40(11), 42(6) c ona α,β,δ 2,5-hexanodiona α,β, δ 43(100), 99(36), 71(16), 57(7), 114(10) φ 43(100), 99(23), 71(13), 57(6), 114(6) c 98(100), 41(40), 81(50), 97(54), 53(34), 69(29), álcool furfurílico α,β, δ 70(26) φ 98(100), 41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) c 3-metil-2-ciclopenten-196(100), 67(56), 53(40), 81(37)95(25) φ 96(100), 67(46), 53(37), 81(33)95(22) c ona α,β, δ 2-hidroxi-3,4-dimetil-2- 126(100), 111(78), 83(61), 55(52), 43(36), 98(29), 69(19) φ ciclopenten-1-ona α, β 2-hidroxi-3,5-dimetil-2ciclopenten-1-ona α, β 4-hidroxi-2,5-dimetil3(2H)-furanona α, β, χ lactona 4-hidroxi-2,3dimetil-2-butenóica α, β 126(100), 111(42), 69(38), 83(32), 41(28), 55(28) φ 43(100), 57(90), 128(88), 85(49), 55(42), 71(29), 97(22) φ 55(100), 83(81), 112(76), 41(10) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; nd – não detectado. a. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); b. Sanz et al., (2001a); c. Stein (2005). 137 Quadro 16- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com arginina em pH 3,3 e 5,8. tR pH IRlit IRcalc 3,3 14,83 1251a 1250 Substâncias 2-metil-pirazina α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ Álcool furfurílico α, β, χ, δ Espectro de Massas 94(100), 67(42), 40(15), 53(12), 42(12) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) a 43(100), 74(13) φ 43(100), 74(11) f 98(100),41(41),81(50),97(54),53(35),69(30),70(24) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30)f 128(100), 43(90), 57(68), 85(31), 55(22) φ 15,87 1284b 1281 26,65 1613c 1639 36,42 2030g 2017 4-hidroxi-2,5-dimetil3(2H)-furanona α, β, χ 41,50 2266d 2239 2,3-diidro-3,5-diidroxi6-metil-4H-piran-4-ona α, β, χ 43(100), 144(94), 101(63), 72(33), 73(32), 55(28), 45(24) φ 5,8 14,20 1235e 1231 15,81 1284b 1279 26,61 1613c 1638 2-metil-pirazina α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ álcool furfurílico α, β, χ, δ 36,41 2030g 2016 94(100),67(42), 83(19), 40(14), 85(13), 53(12) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) a 43(100), 74(14) φ 43(100), 74(11) f 98(100),83(76),97(53),81(49),85(46),41(44), 42(42),53(36),70(30),69(20) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30)f 128(100), 43(91), 57(70), 85(33), 55(24) φ 41,50 2266d 2239 4-hidroxi-2,5-dimetil3(2H)-furanona α, β, χ 2,3-diidro-3,5-diidroxi6-metil-4H-piran-4-ona α, β, χ 43(100),144(85),44(69),101(61),72(35),73(34), 55(29) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; nd – não detectado. a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); c. Mahajan, Goddik & Qian (2004); d. Yeo & Shibamoto (1991a); e. Stanton & Jurs (1989); f. Stein (2005). g.Engel & Schieberle (2002). 138 Quadro 16a- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com arginina em pH 8,0 e 12,0. pH 8,0 tR IRlit IRcalc 14,13 1235a 1228 15,85 1284b 1280 26,62 1613c 1638 31,40 1830d 1816 36,44 2030e 2017 Substâncias 2-metil-pirazina α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ álcool furfurílico α, β, χ, δ 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona (31,26η) α, β, χ, ε, δ Espectro de Massas 94(100),67(43), 83(14), 40(14), 85(9), 53(12) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) f 43(100), 74(14) φ 43(100), 74(11) g 98(100), 97(57), 81(49), 41(45), 53(36), 42(36), 69(30) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30)g 112(100), 83(51), 69(38),55(38),41(30), 43(26), 56(24), 84(23) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) g 128(100), 43(93), 57(66), 85(31), 55(21) φ 4-hidroxi-2,5-dimetil3(2H)-furanona α, β, χ 12,0 12,53 1194f <1200 Pirazina (12,34η) α, 80(100), 43(40), 53(37), 52(12), 51(10) φ 80(100), 53(45), 26(42), 52(10) g β, χ, ε, δ 14,39 1235a 1237 2-metil-pirazina 94(100), 67(41), 40(12), 53(11), 43(1) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) f α, β, χ, δ 16,31 1290a 1293 2,5-dimetil-pirazina 108(100), 42(41), 45(39), 40(23), 81(5) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) f α, β, χ, δ 26,09 1613c 1618 álcool furfurílico 98(100), 41(51), 81(50), 53(40), 42(38), 69(36) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30)g α, β, χ, δ 30,56 1777b 1784 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 69(39), 55(38), 41(27), 43(22), 83(29), ciclopenten-1-ona 56(22), 84(19), 97(7) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, δ 56(18), 84(15), 97(7) g 41,84 2255 2-etil-3,5-dimetil135(100),136(66),121(16),67(14),83(13),41(12) φ pirazina α, β tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; η - tR do padrão (em minutos); nd – não detectado. a. Stanton & Jurs (1989); b. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); c. Mahajan, Goddik & Qian (2004); d. Shimoda et al., (1993); e.Engel & Schieberle (2002) ; f. Jennings & Shibamoto (1980); g. Stein (2005). 139 Quadro 17- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com prolina em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0. pH 3,3 5,8 8,0 tR IRlit IRcalc Substâncias 45,62 2410a 2438 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ nd nd nd 15,77 1284a 1278 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ 21,62 1471 2,5-hexanodiona α, β, δ 26,10 1613b 1619 álcool furfurílico α, β, χ, δ 30,57 1777a 1784 40,89 2211 12,0 21,58 1469 22,57 1498 30,30 1774 31,12 1830c 1805 32,28 1849 35,58 1981 Espectro de Massas 97(100), 126(66), 41(54), 69(28), 53(14) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) d nd 43(100), 74(14) φ 43(100), 74(11) d 43(100),99(36), 71(15), 57(7), 114(10) φ 43(100),99(23), 71(13), 57(6), 114(6) d 98(100), 97(52), 81(51), 41(45), 53(37), 69(31), 51(13) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30)d 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 69(38), 55(37), 83(28), 41(26), 56(22), ciclopenten-1-ona 84(20), 43(19) φ 112(100),69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, ε, δ 56(18), 84(15), 97(7) d 2,3-diidro-3,5-diidroxi- 43(100), 144(78), 101(54), 55(30), 72(30), 73(27), 6-metil-4H-piran-445(22) φ ona α, β 2,5-hexanodiona 43(100),99(37), 71(15), 57(7), 114(10) φ α, β, δ 43(100),99(23), 71(13), 57(6), 114(6) d 3-metil-2-ciclopenten96(100), 67(58), 53(42), 81(38)95(26) φ 1-ona α, β, δ 96(100), 67(46), 53(37), 81(33)95(22) d 2-hidroxi-3,5-dimetil- 126(100), 111(40), 69(37), 83(33), 41(28), 55(27) φ 2-ciclopenten-1-ona α, β 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 69(39), 55(37), 83(28), 41(27), 56(22), ciclopenten-1-ona 43(21), 84(19) φ α, β, χ, δ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 83(28), 43(21), 56(18), 84(14) d lactona 4-hidroxi-2,355(100), 83(77), 112(74), 41(11) φ dimetil-2-butenóica α, β 2-pirrolidinona α, β, δ 85(100), 42(38), 41(38), 84(20), 56(11) φ 85(100), 42(74), 41(63), 84(20), 56(12) d tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; η - tR do padrão (em minutos); nd – não detectado. a. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); b. Mahajan, Goddik & Qian (2004); c. Shimoda et al., (1993); d. Stein (2005). 140 Quadro 18- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido aspártico em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0. pH 3,3 tR IRlit IRcalc 20,85 1449a 1447 35,37 1978b 1973 46,17 2495c 2467 5,8 34,37 41,36 46,11 2495c 1932 2233 2464 8,0 15,32 1284d 1265 41,54 2266e 2241 46,25 2495c 2471 12,0 15,22 1284d 1262 Substâncias Furfural (20,26η) α, β, χ, ε, δ 4,5-dimetil-furfural α, β, χ 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ 4,5-dimetil-furfural α, β 5-hidroxi-maltol α, β 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ Espectro de Massas 95(100),96(97),40(15),67(6),51(4) φ 39(100),95(90),96(84),67(28),40(26),51(6) f 124(100), 123(61), 95(26) φ 97(100), 126(70), 41(58), 69(29), 53(15), 51(12) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) f 124(100), 123(60),95(26),67(5) φ 142(100),68(19),43(14),85(12),55(9),113(11) φ 97(100), 126(67), 41(56), 69(29), 53(14), 51(12), 125(11) φ 97(100), 126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) f 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(15), 45(4) φ α, β, χ, δ 43(100), 74(11) f 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 44(69), 144(63), 101(49), 73(29), 72(29), metil-4H-piran-4-ona 45(28), 55(27) φ α, β, χ 5-hidroxi-metil-furfural 97(100), 126(67), 41(62), 69(32), 53(16), 51(14), α, β, χ, δ 109(12), 43(11) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) f 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(13), 59(7) φ α, β, χ, δ 43(100), 74(11) f tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Riu-Aumatéll, Lopez-Tamames & Buxaderas (2005); c. Fadel & Farouk (2002); d. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); e. Yeo & Shibamoto (1991a); f. Stein (2005). 141 Quadro 19- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido glutâmico em pH 3,3 e 5,8. tR pH IRlit IRcalc 3,3 20,88 1449a 1448 24,25 1563a 1556 34,44 35,67 1935 1985 41,40 2266b 2235 41,39 46,47 2495c 2234 2493 5,8 20,91 1449a 1449 35,57 1981 42,09 2266 46,13 2495c 2465 Substâncias Espectro de Massas Furfural (20,26η) 96(100),95(93),67(6),40(5),51(2) φ 39(100),95(90),96(84),67(28),40(26),51(6) d α, β, χ, ε, δ 5-metil-furfural (23,75η) 110(100), 109(90), 53(46), 83(21), 43(14), 85(14), 81(12) φ α, β, χ, ε, δ 110(100), 109(79),53(52),81(12) a 4,5-dimetil-furfural α, β 124(100), 123(60), 95(26), 67(5) φ 2-furoato de metila 95(100), 126(22),96(9),67(5),68(2) φ α, β, δ 95(100), 126(32),96(10),67(8),68(6) d 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 44(66), 144(86), 101(60), 72(34), 55(30), metil-4H-piran-4-ona 73(29), 95(28) φ α, β, χ 5-hidroxi-maltol α, β 142(100),68(18),43(16),85(14),55(11),113(11) φ 5-hidroxi-metil-furfural 97(100), 126(71), 41(43), 69(27), 53(12), 125(12), α, β, χ, δ 109(10), 51(10) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) d Furfural (20,26η) 96(100),95(95),67(6),40(5),51(2) φ 39(100),95(90),96(84),67(28),40(26),51(6) d α, β, χ, ε, δ 2-furoato de metila 95(100), 126(22), 96(9), 67(5), 68(2) φ α, β, δ 95(100), 126(22), 96(9), 67(5), 68(2) d 142(100), 68(21), 43(19), 85(14), 55(13), 113(12) 5-hidroxi-maltol α, β φ 5-hidroxi-metil-furfural 97(100), 126(67), 41(52), 69(29), 53(13), 125(12), α, β, χ, δ 51(11), 109(9) φ 97(100), 126(78), 41(74),69(33),53(15),109(14) d tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Yeo & Shibamoto (1991a); c. Fadel & Farouk (2002); d. Stein (2005). 142 Quadro 19a- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido glutâmico em pH 8,0. tR pH IRlit IRcalc 8,0 15,43 1256a 1268 15,92 1284b 1282 16,63 1306c 1303 18,15 1351d 1358 18,85 1357e 1383 19,21 1387c 1395 20,90 1449c 1449 25,74 1611f 1605 26,64 1613g 1639 31,14 1830h 1806 34,73 1952i 1947 36,25 2030k 2009 41,41 2266i 2235 45,63 2410b 2438 Substâncias 3-hidroxi-2-butanona α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-butanona α, β, χ, δ 2-etil-5-metil-pirazina α, β, χ,δ 2,3,5-trimetil-pirazina α, β, χ,δ Espectro de Massas 45(100), 43(66), 83(21), 88(15), 85(14) φ 45(100), 43(56), 88(10) j 43(100), 74(15), 42(6) φ 43(100), 74(11) j 108(100), 42(55), 40(14), 81(14) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) c 57(100), 88(12), 83(9), 42(9) φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) j 121(100), 122(61), 56(12), 94 (11) φ 121(100), 122(68), 39(28), 56(19), 94(14) j 122(100), 42(67), 83(40), 121(28), 85(27), 43(23), 81(18), 54(14), 40(13) φ 42(100), 122(48), 81(33), 54(26), 40(26) c 96(100),95(94),67(8),40(7),51(2) φ Furfural (20,26η) 39(100),95(90),96(84),67(28),40(26),51(6) j α, β, χ, ε, δ γ-butirolactona α, β, χ, δ 42(100), 41(52), 86(45), 56(31), 40(14), 43(13) φ 42(100), 28(68), 41(62), 29(50), 27(43), 86(25), 56(23), 39 (20), 27(21), 40(15) j 98(100), 97(51), 81(50), 41(43), 53(36), 42(34), álcool furfurílico α,β,χ, δ 69(30), 70(28), 51(12) φ 98(100), 41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) j 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 55(41), 69(40), 83(33), 41(29), 56(24), ciclopenten-1-ona 84(23), 43(22), 42(11) φ 112(100), 69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, ε, δ 56(18), 84(15), 97(7) j 2-acetil-pirrol α, β, χ,δ 94(100), 109(87), 66(45), 43(21), 91(16) φ 94(100), 109(77), 66(53), 39(31), 43(11) j 4-hidroxi-2,5-dimetil128(100), 43(89), 57(66), 85(30), 55(20), 56(11) φ 3(2H)-furanona α, β, χ 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(89), 44(64), 101(61), 72(32), 73(32), metil-4H-piran-4-ona 55(27), 45(23) φ α, β, χ 5-hidroxi-metil-furfural 97(100), 126(67), 41(53), 69(28), 53(14), 51(12), α, β, χ, δ 125(12), 109(9) φ 97(100), 126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) j tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; η - tR do padrão (em minutos). a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); c. Jennings & Shibamoto (1980); d. Sanz et al., (2001a); e. Stanton & Jurs (2001); f. Lee & Shibamoto (2002); g. Mahajan, Goddik & Qian (2004); h. Shimoda et al., (1993); i. Yeo & Shibamoto (1991a); j. Stein (2005). k.Engel & Schieberle (2002). 143 Quadro 19b- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido glutâmico em pH 12,0. tR pH IRlit IRcalc 12,0 12,83 1179a <1200 13,13 1194a <1200 Substâncias 2,4,5-trimetil-oxazol α, β, χ, δ Pirazina α, β, χ,δ 14,88 1251a 1252 2-metil-pirazina α, β, χ, δ 15,58 1256b 1272 16,12 1284c 1288 16,63 1306a 1303 17,61 1339 18,22 1351d 1361 18,86 1357e 1383 19,25 1387a 1396 3-hidroxi-2-butanona α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ, δ 2-ciclopenten-1-ona α, β, δ 1-hidroxi-2-butanona α, β, χ, δ 2-etil-5-metil-pirazina α, β, χ 2,3,5-trimetil-pirazina α, β, χ, δ 20,71 1413b 1443 Ácido acético α, β, χ, δ 22,33 1505f 1491 2,5-hexanodiona α, β, χ, δ Espectro de Massas 111(100), 43(71), 55(43), 42(39), 68(35), 83(35), 85(24), 82(12) φ 111(100), 43(55), 55(45), 42(35), 68(30), 70(25), 110(14), 82(12) i 80(100), 43(56), 53(40), 52(13), 47(13), 42(11), 51(11) φ 80(100), 53(45), 26(42), 52(10), 51(7) i 94(100), 67(43), 83(22), 43(20), 40(16), 85(14), 53(13), 42(12) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) a 45(100), 43(63), 88(16) φ 45(100), 43(56), 88(10) i 43(100), 74(74), 42(31) φ 43(100), 74(11) i 108(100), 42(59), 43(24), 40(15), 81(14) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) a 82(100), 53(32), 54(32), 81(17) φ 82(100), 53(35), 54(37), 81(14) i 57(100), 88(13), 42(7) φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) i 121(100), 122(59), 43(46), 83(45), 57(41), 85(31), 56(17), 42(15), 41(10) φ 122(100), 42(71), 43(34), 83(31), 57(24), 81(23), 85(20), 41(14), 40(12) φ 42(100), 122(48), 81(33), 54(26), 40(26) a 43(100), 45(71), 60(58), 42(16) φ 43(100), 45(91), 60(75), 15(17), 42(13) i 43(100), 99(40), 71(17), 57(7) φ 43(100), 99(23), 71(12), 57(6), 114(5) i tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra. a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Boulanger & Crouzet (2000); c. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); d. Sanz et al., (2001a); e. Stanton & Jurs (2001); f. Osada & Shibamoto (2006); g. Mahajan, Goddik & Qian (2004); h. Fadel & Farouk (2002); i. Stein (2005). 144 Quadro 19c- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com ácido glutâmico em pH 12,0 (continuação). tR pH 12,0 22,65 IRlit IRcal 1501 Substância 3-metil-2-ciclopenten-1ona α, β, δ álcool furfurílico α, β, χ,δ 26,64 1613g 1639 31,27 1830h 1811 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona (31,26η) α, β, χ, ε, δ 32,43 1856 2,2-dimetilcicloexanona α, β, δ 32,87 1872 36,46 2018 3-etil-2-hidroxi-2ciclopenten-1-ona α, β Criptona α, β Espectro de massas 96(100), 67(57), 53(42), 81(37)95(25) φ 96(100), 67(46), 53(37), 81(33)95(22) i 98(100), 97(53), 81(50), 41(46), 53(36), 42(35), 69(32), 70(29), 43(13), 51(13), 55(12), 50(11) φ 98(100), 41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) i 112(100), 69(36), 55(33), 83(25), 41(23), 56(19), 84(19), 43(15) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) i 82(100), 126(19), 69(7), 55(12), 83(15), 67(5), 43(11) φ 82(100), 126(39), 69(32), 55(29), 83(18), 67(13), 43(5) i 126(100), 55(47), 83(43), 43(36), 69(31), 111(28), 41(26), 97(21) φ 43(100), 96(96), 95(46), 67(31), 109(23), 124(17), 128(17), 57(13) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Boulanger & Crouzet (2000); c. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); d. Sanz et al., (2001a); e. Stanton & Jurs (2001); f. Osada & Shibamoto (2006); g. Mahajan, Goddik & Qian (2004); h. Shimoda et al., (1993); i. Stein (2005). 145 Quadro 20- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com alanina em pH 3,3 e 5,8. tR pH IRlit IRcalc 3,3 20,88 1449a 1448 46,29 2495b 2473 5,8 15,72 1284c 1276 16,51 1306a 1299 20,34 1449a 1431 26,58 1613d 1637 31,10 1830g 1804 34,39 34,75 1952e 1933 1948 36,23 2030i 2008 41,40 2266e 2235 46,06 2461 Substâncias Furfural (20,26η) α, β, χ, ε, δ 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ Espectro de Massas 96(100), 95(95), 67(7), 40(5), 51(2) φ 39(100), 95(90), 96(84), 67(28), 40(26), 51(6) f 97(100), 126(69), 41(45), 69(29), 125(13), 53(12), 109(10) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) f 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(13), 42(7) φ 43(100), 74(11) f α, β, χ, δ 2,5-dimetil-pirazina 108(100), 42(60), 83(57), 43(38), 85(37), 81(19), α, β, χ, δ 40(17), 41(12), 42(12), 55(11), 69(11) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) a Furfural (20,26η) 96(100),95(97),67(7),40(5),51(2) φ 39(100),95(90),96(84),67(28),40(26),51(6) f α, β, χ, ε, δ álcool furfurílico 98(100), 97(50), 81(50), 41(47), 53(36), 42(35), α, β, χ, δ 69(33), 70(30), 43(17), 55(15) φ 98(100), 41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) f 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 55(53), 69(46), 83(46), 41(36), 43(31), ciclopenten-1-ona 56(27), 84(27), 57(21), 85(18) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, ε, δ 56(18), 84(15), 97(7) f 4,5-dimetil-furfural α, β 124(100), 123(61),95(26),67(6) φ 94(100), 109(94), 91(86), 66(49), 43(60), 71(31), 2-acetil-pirrol α, β, χ, 57(29), 41(25), 83(24), 105(23) φ 4-hidroxi-2,5-dimetil128(100), 43(97), 57(75), 85(35), 55(27), 126(11), 3(2H)-furanona α, β, χ 45(11) φ 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(97), 44(67), 101(65), 72(35), 73(32), metil-4H-piran-4-ona 55(29), 45(24) φ α, β, χ 5-hidroxi-metil-furfural 97(100), 126(65),41(61),69(32),53(17),109(11) φ α, β, δ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Fadel & Farouk (2002); c. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); d. Mahajan, Goddik & Qian (2004); e. Yeo & Shibamoto (1991a); f. Stein (2005); g. Shimoda et al., (1993). i. Engel & Schieberle (2002). 146 Quadro 20a- Produtos identificados após o aquecimento de frutose com alanina em pH 8,0. tR pH IRlit IRcalc 8,0 13,11 1194a <1200 14,85 1251a 1251 15,52 1256b 1271 16,61 1306a 1302 16,80 1300c 1309 18,17 1351d 1359 18,68 1353c 1377 18,86 1357c 1383 19,22 1387a 1395 20,64 1413b 1441 20,85 1449a 1447 22,20 1505e 1488 26,65 1613f 1639 28,39 1702 31,14 1830g 1806 32,83 1871 36,24 2030j 2008 41,40 2266h 2235 Substâncias Pirazina α, β, χ,δ Espectro de Massas 80(100), 53(36), 52(11), 51(9) φ 80(100), 53(45), 26(42), 52(10), 51(7) i 2-metil-pirazina α, β, χ,δ 94(100), 67(43), 40(14), 53(12) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) a 3-hidroxi-2-butanona 45(100), 43(65), 88(16) φ 45(100), 43(56), 88(10) i α, β, χ,δ 2,5-dimetil-pirazina 108(100), 42(57), 43(16), 40(14), 81(14) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) a α, β, χ, δ 2,6-dimetil-pirazina 108(100), 42(46), 40(23), 43(23) φ 108(100), 42(88), 40(51), 39(50) i (16,24η) α, β, χ, ε, δ 1-hidroxi-2-butanona 57(100), 88(12), 56(8), 42(7) φ α, β, χ,δ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) i 2-etil-6-metil-pirazina 121(100), 122(59), 83(26), 57(25), 43(23), 85(19), α, β, χ 94(13), 56(11) φ 2-etil-5-metil-pirazina 121(100), 122(58), 83(32), 57(19), 43(23), 85(19), α, β, χ 94(13), 56(13), 42(10) φ 2,3,5-trimetil-pirazina 122(100), 42(72), 83(72), 43(63), 85(49), 57(48), α, β, χ,δ 121(35), 54(34), 98(27), 81(25) φ 42(100), 122(48), 81(33), 54(26), 40(26) a Ácido acético α, β, χ, δ 43(100), 45(73), 60(56), 42(19) φ 43(100), 45(91), 60(75), 15(17), 42(13) i Furfural (20,26η) 96(100),95(100),67(10),40(10),51(3) φ 39(100),95(90),96(84),67(28),40(26),51(6) i α, β, χ, ε, δ 2,5-hexanodiona 43(100), 99(35), 112(23), 68(20), 40(16), 71(16), α, β, χ, δ 114(10) φ 43(100), 99(23), 71(12), 57(6), 114(5) i álcool furfurílico 98(100), 87(51), 81(49), 41(40), 53(34), 42(32), α, β, χ, δ 69(29), 51(12), 55(10) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47), 69(33) i ácido 295(100),112(96),97(41),43(38),111(34), 69(25), furanocarboxílico 55(23),84(19), 83(10), 65(9) φ 112(100), 95(71), 39(27) i α, β,δ 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 69(37), 55(36), 83(26), 41(25), 56(21), ciclopenten-1-ona 84(19), 43(18) φ 112(100),69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, ε, δ 56(18), 84(15), 97(7) i 2-hidroxi-3-etil- 2126(100),55(52),83(47),43(32), 69(33), 111(23), ciclopenten-1-ona α, β 41(27), 97(23) φ 4-hidroxi-2,5-dimetil128(100),43 (82), 57(64), 85(29), 55(20), 56(10) φ 3(2H)-furanona α, β, χ 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(78), 101(54), 44(56), 72(29), 55(28), metil-4H-piran-4-ona 73(27), 45(20) φ α, β, χ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Boulanger & Crouzet (2000); c. Stanton & Jurs (2001); d. Sanz et al., (2001a); e. Osada & Shibamoto (2006); f. Mahajan, Goddik & Qian (2004); g. Shimoda et al., 1993); h. Yeo & Shibamoto (1991a); i. Stein (2005). j. Engel & Schieberle (2002). 147 Quadro 20b – Produtos identificados após o aquecimento de frutose com alanina em pH 12,0. tR pH IRlit IRcalc 12.0 12,53 1194a <1200 14,39 1235b 1237 16,31 1290b 1293 26,09 1613c 1618 30,56 1777d 1784 41,84 2255 Substâncias Pirazina (12,34η) α, β, χ, ε, δ 2-metil-pirazina α, β, χ, δ 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ, δ álcool furfurílico α, β, χ, δ 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona (31,26η) α, β,χ,ε, δ 2-etil-3,5-dimetilpirazina α, β Espectro de Massas 80(100), 43(40), 53(37), 52(12), 51(10) φ 80(100), 53(45), 26(42), 52(10) e 94(100), 67(41), 40(12), 53(11), 43(1) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) a 108(100), 42(41), 45(39), 40(23), 81(5) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) a 98(100), 41(51), 81(50), 53(40), 42(38), 69(36) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30)e 112(100), 69(39), 55(38), 41(27), 43(22), 83(29), 56(22), 84(19), 97(7) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) e 135(100),136(66),121(16),67(14),83(13),41(12) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Stanton & Jurs (2001); c. Mahajan, Goddik & Qian (2004); d. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); e. Stein (2005). 148 Quadro 21- Produtos identificados após o aquecimento de glicose sem aminoácido em pH 3,3, 5,8 e 8,0 Espectro de Massas 97(100),126(62),41(57),69(34),57 (18), 125(14), 53(14), 51(12), 43(12), 109(11) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) c 5,8 15,16 1260 3,4-dimetil-2-hexanona 43(100),72(0,6),41(5),57(9),85(8),55(3) φ α, β, δ 43(100),72(42),41(17),57(13),85(7),55(5) c 30,48 1777a 1781 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 55(52), 69(49), 41(37), 83(37), 57(30), ciclopenten-1-ona 56(28), 84(26), 71(24), 85(20) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, ε 56(18), 84(15), 97(7) γ 8,0 12,72 <1200 1-hidroxi-2-butanona 57(100), 56(8), 58(4), 88(11), 42(6) φ α, β, χ, δ 29(100),57(75),56(7), 58(4), 88(8), 42(5) c 15,20 1284a 1261 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74 (14) φ α, β, χ, δ 43(100), 74 (11) c 15,53 1271 2-butanona α, β, δ 43(100), 72(41), 57(13) φ 43(100), 72(25), 57(8) c 17,20 1324 2-metil-2,3-pentanodiol 43(100), 59(95), 41(16), 45(35), 58(5),57(8), α, β, δ 71(20), 44(8), 55(8), 70(19), 89(24), 85(28)φ 59(100),43(38),41(19),45(16),58(16),57(12), 71(12), 44(9), 55(8), 70(8), 89(5), 85(3) c 21,53 1505b 1468 2,5-hexanodiona α, β, δ 43(100),99(37), 71(17), 57(9), 114(10) φ 43(100),99(23), 71(13), 57(6), 114(6) c 30,49 1777a 1781 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 55(39),69(38), 83(29), 41(26), 56(22), ciclopenten-1-ona 84(20), 43(19) φ 112(100),69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, ε 56(18), 84(15), 97(7) γ 31,54 1821 lactona 4-hidroxi- 2,355(100), 83(80), 112(73), 41(15) φ dimetil-2-butenóica α, β tR IRlit IRcalc pH 3,3 45,53 2410a 2433 Substâncias 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); b. Osada & Shibamoto (2006); Stein (2005). 149 Quadro 21a- Produtos identificados após o aquecimento de glicose sem aminoácido em pH 12,0 tR pH 12,0 10,71 IRlit IRcalc <1200 Substâncias 1-hidroxi-2-propanona α, β, δ 12,02 <1200 2-ciclopenten-1-ona α, β, δ 12,76 1351a <1200 1-hidroxi-2-butanona α, β, δ 17,36 1355b 1330 2-metil-2-ciclopenten-1ona α, β, χ, δ 19,55 1406 20,73 1444 21,16 1457 21,69 1505c 1473 22,04 1483 22,63 1521d 1500 25,89 1611 26,49 1633 29,71 1752 30,60 1777e 1785 Espectro de Massas 43(100), 74(14) φ 43(100), 74(11) f 82(100), 53(32), 54(31), 81(15) φ 82(100), 53(35), 54(37), 81(14) f 57(100), 56(8), 58(4), 88(12), 42(6) φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) f 96(100), 67(97), 53(40), 83(22), 85(20), 41(20), 68(18), 40(16), 57(14), 71(13) φ 67(100), 96(80), 53 (47), 40(26), 68(17), 42(14) f 4-hidroxi-3-metil-243(100),42(44),61(43),41(24),57(12),84(9) φ 43(100),61(50),42(46),41(45),57(20),84(17) f butanona α, β, δ 2-acetil-5-metil-furano 109(100), 124(47), 53(11), 43(11), 81(7) φ 109(100), 124(36), 53(16), 43(12), 81(7) f α, β, δ 98(100),41(42), 81(49), 97(53), 53(34), 69(30), álcool furfurílico α, β, δ 70(26) φ 98(100),41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) f 2,5-hexanodiona 43(100), 99(37), 7 1(19), 57(11), 114(10) φ α, β, χ, δ 43(100), 99(23), 71(13), 57(6), 114(6) f 3-metil-2-ciclopenten-196(100), 67(55), 53(39), 81(37)95(25) φ 96(100), 67(46), 53(37), 81(33)95(22) f ona α, β, δ 2,3-dimetil-267(100), 110(91), 95(49), 41(18), 53(15), 109(14), ciclopenten-1-ona 81(14), 54(13), 68(11), 96(11) φ α, β, χ 2-hidroxi-3,4-dimetil- 2- 126(100), 111(78), 83(59), 55(50), 43(34), 98(30), ciclopenten-1-ona α, β 69(18) φ lactona 4-hidroxi-2,355(100), 83(87), 112(83), 41(9) φ dimetil-2-butenóica α, β 2-hidroxi-3,5-dimetil126(100), 111(42), 69(40), 83(32), 41(29), 55(30) ciclopent-2-en-1-ona φ α, β 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 69(37), 55(41), 41(24), 43(18), 83(32), ciclopenten-1-ona 56(21), 84(20), 97(8) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, δ, ε 56(18), 84(15), 97(7) γ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γÍons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Sanz et al., (2001a); b. Baltes e Bochmann (1987); c. Osada & Shibamoto (2006); d. Chevance & Farmer (1999); e.Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); f. Stein (2005). 150 Quadro 22- Produtos identificados após o aquecimento de glicose com arginina em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0. pH 3,3 5,8 8,0 12,0 tR IRlit IRcalc 15,19 1284a 1261 26,06 1613bf 1617 34,26 1952b 1927 35,74 2002c 40,91 1988 2212 14,11 1235d 1228 15,11 1284a 1259 16,09 1300d 1287 14,28 1235d 1233 15,29 1284a 1264 16,22 1300e 1291 40,96 2214 nd nd Substâncias 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ álcool furfurílico α, β, χ, δ Espectro de Massas 43(100), 74(14) φ 43(100), 74(11) f 98(100), 97(56), 81(53), 41(50), 83(46), 53(38), 42(36), 70(31), 85(31), 69(30) φ 98(100), 41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) f 2-acetil-pirrol α, β, χ, δ 94(100), 109(88), 66(45), 57(25), 83(22), 43 (21), 85(16), 40(15), 41(14) φ 94(100), 109(77), 66(53), 39(31), 43(11) f Furaneol α, β, χ 128(100), 43(89), 57(80), 85(36), 55(21), 56(11) φ 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(95), 101(61), 55(25), 72(35), 73(32), metil-4H-piran-4-ona 45(23) φ α, β 2-metil-pirazina 94(100), 67(43), 83(20), 40(15), 85(13), 53(12) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) f α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(13) φ α, β, χ, δ 43(100), 74(11) f 2,6-dimetil-pirazina 108(100), 42(41), 40(25), 83(18), 85(11) φ α, β, χ, δ 108(100), 42(88), 40(51), 39(50) f 2-metil-pirazina 94(100), 67(43), 83(20), 40(15), 85(13), 53(12) φ α, β, χ, δ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) f 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(13) φ α, β, χ, δ 43(100), 74(11) f 2,6-dimetil-pirazina 108(100), 83 (51), 42(42), 85(33), 40(26), 47(10) (16,24η) α, β, χ φ 108(100), 42(88), 40(51), 39(50) γ 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(81), 101(57), 55(24), 72(30), 73(33), metil-4H-piran-4-ona 45(24) φ α, β nd nd tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). nd – não detectado. a. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); b. Yeo & Shibamoto (1991a); c. Wong, K.C., Lim & Wong, L.L. (1992); d. Stanton & Jurs (1989); e. Jennings & Shibamoto (1980); f. Stein (2005). 151 Quadro 23 – Produtos identificados após o aquecimento de glicose com prolina em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0. pH 3,3 tR 16,60 5,8 15,27 1248 22,78 1505 27,37 1665 40,89 2211 41,87 2256 13,68 1214 26,08 1613a 1618 30,56 1777b 1784 8,0 IRlit 12,0 13,26 IRcalc 1302 1200 18,77 1413c 1434 30,33 1801 31,02 1830 Substâncias Furfural α, β, δ Espectro de Massas 96(100), 95(93), 83(29), 91(15), 55(15), 43(11), 45(10) φ 39(100), 95(90), 96(84), 67(28), 40(26), 51(6) d 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 45(4), 74(14) φ α, β, δ 43(100), 74(11) d 98(100),41(42), 81(49), 97(51), 53(36), 69(30), álcool furfurílico α, β, δ 70(27) φ 98(100),41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) d 2-hidroxi-3-metil-2112(100),69(45),55(39),41(32),43(39), 83(56), ciclopenten-1-ona 56(22), 84(23), 97(7) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), α, β, δ 56(18), 84(15), 97(7) d 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(99), 101(69), 55(27), 72(36), 73(33), metil-4H-piran-4-ona 45(24) φ α, β 2,3-diidro-5-(1H)135(100), 106(58), 79(58), 107(27), 52(19), indolizinona α, β, δ 80(18), 134(13) φ 135(100),106(57),79(57), 107(27), 52(18), 80(17)d 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(13) φ α, β, δ 43(100), 74(11) d álcool furfurílico 98(100), 97 (53), 81(49), 41(42), 53(37), 42(34), α, β, χ, δ 69(30), 70(26), 51(13) φ 98(100), 41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) d 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 69(37), 55(37), 83(34), 41(26), 56(22), ciclopenten-1-ona 84(21), 43(19) φ 112(100), 69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), α, β, χ, δ 56(18), 84(15), 97(7) d 3-hidroxi-2-butanona 45(100), 43(68), 88(15) φ 45(100), 43(56), 88(10) d α, β, δ Ácido acético α, β, χ, δ 43(100), 45(84), 60(66), 42(16) φ 43(100), 45(91), 60(75), 15(17), 42(13) d 2-hidroxi-3,4-dimetil- 2- 126(98), 111(77), 83(100), 55(73), 43(56), 98(30), ciclopenten-1-ona α, β 69(45) φ lactona 4-hidroxi-2,355(100), 83(93), 112(68), 43(26), 53(17), 85(16), dimetil-2-butenóica 41(14) φ 55(100), 83(93), 112(68), 41(14) d α, β tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra. a. Mahajan, Goddik & Qian (2004); b. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); c. Boulanger & Crouzet (2000); d. Stein (2005). 152 Quadro 24- Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido glutâmico em pH 3,3, 5,8, 8,0 e 12,0. Espectro de Massas nd 97(100), 126(67), 41(54), 69(29), 53(14), 51(11), 125(11) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) b <1200 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(15) φ α, β, δ 43(100), 74(11) b 1226 1-hidroxi-2-butanona 57(100), 56(7), 58(4), 88(12), 42(6) φ α, β, δ 29(100),57(75),56(7),58(4),88(8),42(5) b 1515 álcool furfurílico α, β, δ 98(100),41(43), 81(50), 97(50), 53(35), 69(31), 70(28) φ 98(100),41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) b 1676 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 69(40), 55(36), 41(27), 43(24), 83(34), ciclopenten-1-ona 56(21), 84(20), 97(6) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), α, β, δ 56(18), 84(15), 97(7) b 1225 1-hidroxi-2-butanona 57(100), 56(8), 58(4), 88(12), 42(6) φ 29(100),57(75),56(7),58(4),88(8),42(5) b α, β, δ 1361 2,5-hexanodiona α, β, δ 43(100),99(39),71(16), 57(7), 114(10) φ 43(100),99(23), 71(13), 57(6), 114(6) b 1515 álcool furfurílico α, β, δ 98(100),41(44), 81(50), 97(52), 53(35), 69(31), 70(28) φ 98(100),41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) b 1767 4-vinil-piridina α, β, δ 105(80),78(100),52(25), 51(23)77(47) φ 105(100),78(41), 52(28),51(26),77(17) b 1777a 1781 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 43(96), 83(79), 69(68), 41(64), 55(56), ciclopenten-1-ona 57(41), 56(39), 97(38), 84(37) φ 112(100),69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, ε 56(18), 84(15), 97(7) γ pH 3,3 5,8 tR IRlit IRcalc nd nd 45,55 2410a 2434 8,0 11,84 14,06 23,06 27,66 12,0 14,04 18,23 23,05 30,09 30,47 Substâncias nd 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos); nd – não detectado. a. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); b. Stein (2005). 153 Quadro 25- Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido glutâmico em pH 3,3, 5,8 e 8,0 tR IRlit IRcalc pH 3,3 45,62 2410a 2438 Substâncias 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ 5,8 45,65 2410b 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ 8,0 2439 8,46 1180c <1200 11,84 <1200 12,56 <1200 14,02 1225 20,29 1449c 1430 27,61 1674 34,20 1952d 1925 Piridina α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-propanona α, β, δ 2,5-dimetil-pirazina α, β, δ 1-hidroxi-2-butanona α, β, δ Furfural (20,26η) α, β, χ, ε 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona α, β, δ 2-acetil-pirrol α, β, χ, δ Espectro de Massas 97(100), 126(65), 41(60), 69(35), 53(16), 43 (13), 51(12), 125(12), 57(11), 109(10) φ 97(100), 126(78), 41(74), 69(33), 53(15), 109(14)e 97(100), 126(68), 41(51), 69(28), 53(13), 125(12), 51(11) φ 97(100), 126(78), 41(74), 69(33), 53(15), 109(14)e 79(100), 52(50), 51(24), 50(18), 78(13) φ 79(100), 52(56), 51(22), 50(13), 78(11) e 43(100), 74(14) φ 43(100), 74(11) e 42(52), 108(100), 81(13) φ 42(100), 108(93), 81(15) e 57(100), 56(8), 58(4), 88(11), 42(8) φ 29(100),57(75),56(7),58(4),88(8),42(5) e 96(100),95(96), 67(6), 83(6), 40(5),51(2) φ 39(100),95(90),96(84),67(28),40(26),51(6) γ 112(100), 69(47), 55(42), 41(34), 43(40), 83(52), 56(24), 84(23), 97(11) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) e 94(100), 91(99), 109(89), 66(43), 43(29), 105(25), 41(21), 71(19), 57(19), 83(18) φ 94(100), 109(77), 66(53), 39(31), 43(11) e tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); b. Fadel & Farouk (2002); c. Jennings & Shibamoto (1980); d. Yeo & Shibamoto (1991a); e. Stein (2005). 154 Quadro 25a- Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido glutâmico em pH 12,0 tR pH IRlit IRcalc 12,0 12,52 1194a <1200 14,30 1235b 1234 14,58 1243 16,10 1290b 1287 16,75 1309b 1307 17,63 1351d 1340 18,64 1365b 1375 19,74 1413e 1412 21,72 1505f 1474 22,00 1482 Substâncias Pirazina (12,34η) α, β, χ, ε 2-metil-pirazina α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-propanona α, β, δ 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ, δ 2,3-dimetil-pirazina α, β, χ, δ Espectro de Massas 80(100), 53(37), 43 (17), 52(12) φ 80(100), 53(45), 26(42), 52(10) γ 94(100), 67(42), 40(14), 53(12) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) c 43(100), 45(3), 74(15) φ 43(100), 74(11) c 108(100), 42(53), 81(14), 40(13) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) c 108(100),67(71),43(23), 42(19), 40(15), 41(14), 59(11)φ 67(100), 108(91), 40(31), 42(23), 41(17), 52(10) c 1-hidroxi-2-butanona 57(100), 88(13) φ α, β, χ, δ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) c 2,3,5-trimetil-pirazina α, 122 (100), 42(67), 81(19), 43(16), 54(15), 82(11)φ 42(100), 122(48), 81(33), 54(26), 40(26) a β, χ, δ Ácido acético α, β, χ, δ 43(100), 45(74), 60(62), 42(16), 57(15), 41(11) φ 43(100), 45(91), 60(75), 15(17), 42(13) c 2,5-hexanodiona 43(100),99(40),71(17), 57(7), 114(11) φ α, β, χ, δ 43(100),99(23), 71(13), 57(6), 114(6) c 3-metil-2-ciclopenten-196(100), 67(56), 53(43), 81(37)95(27) φ ona α, β, δ 96(100), 67(46), 53(37), 81(33)95(22) c tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Stanton & Jurs (1989); c.Stein (2005); d. Sanz et al., (2001a); e. Boulanger & Crouzet (2000); f. Osada & Shibamoto (2006); g. Mahajan, Goddik & Qian (2004); h. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); i. Wong, K.C., Lim & Wong, L.L. (1992). 155 Quadro 25b- Produtos identificados após o aquecimento de glicose com ácido glutâmico em pH 12,0 (continuação) pH tR IRlit IRcalc 26,09 1613g 1618 29,76 1754 30,73 1777h 1790 31,84 1833 32,29 1850 35,71 2002i 1987 Substâncias álcool furfurílico α, β, χ, δ 2-hidroxi-3,5-dimetilciclopent-2-en-1-ona α, β* 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona (31,26η) α, β, χ, ε 3,5-dimetil-2-cicloexen1-ona α, β* 2-hidroxi-3-etil- 2ciclopenten-1-ona α, β Furaneol α, β, χ Espectro de Massas 98(100), 97(52), 81(54), 41(42), 53(35), 42(33), 69(30), 70(27), 51(13), 55(10) φ 98(100), 41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) γ 126(100), 111(40), 69(36), 83(29), 41(27), 55(28)φ 112(100), 69(35), 55(32), 83(25), 41(22), 84(19), 56(19), 43(14) φ 112(100),69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) γ 82(100), 55(91), 54(22), 83(12), 91(10), 94(9), 41(9), 112(9), 124(0,4) φ 126(100), 55(48), 83(44), 43(34), 69(32), 111(25), 41(26), 97(22) φ 128(100), 43(82), 57(62), 85(29), 55(20), 56(10) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Stanton & Jurs (1989); c. Stein (2005); d. Sanz et al., (2001a); e. Boulanger & Crouzet (2000); f. Osada & Shibamoto (2006); g. Mahajan, Goddik & Qian (2004); h. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); i. Wong, K.C., Lim & Wong, L.L. (1992). 156 Quadro 26- Produtos identificados após o quecimento de glicose com alanina em pH 3,3, e 5,8 tR IRlit IRcalc pH 3,3 20,30 1449a 1430 45,61 2410b 2437 5,8 15,05 1284b 1257 30,51 1777b 1782 34,19 1952c 1924 35,68 2002d 41,06 1986 2219 Substâncias Furfural (20,26η) α, β, χ, ε 5-hidroxi-metil-furfural α, β, χ, δ Espectro de Massas 96(100) ,95(97), 83(13) φ 39(100),95(90),96(84),67(28),40(26),51(6) γ 97(100), 126(67), 41(52), 69(29), 53(14), 125(12), 51(11) φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) e 1-hidroxi-2-propanona 43(100), 74(14) φ α, β, χ, δ 43(100), 74(11) e 2-hidroxi-3-metil-2112(100),69(40),55(41),41(29),43(24), 83(29), ciclopenten-1-ona 56(23), 84(23), 97(10) φ α, β, χ, δ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) e 2-acetil-pirrol α, β, χ, δ 94(100), 109(90), 66(44), 91(41), 43(10) φ 94(100), 109(77), 66(53), 39(31), 43(11) e Furaneol α, β, χ 128(100), 43(74), 57(59), 85(28), 55(18) φ 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(85), 144(100), 101(64), 55(25), 72(34), 73(27), metil-4H-piran-4-ona 45(19) φ α, β tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); c. Yeo & Shibamoto (1991a); d. Wong, K.C., Lim & Wong, L.L. (1992); e. Stein (2005). 157 Quadro 26a- Produtos identificados após o aquecimento de glicose com alanina em pH 8,0. tR pH IRlit IRcalc 8,0 12,42 1194a <1200 14,17 1235b 1230 14,75 1256c 1248 15,25 1284d 1263 16,11 1290b 1288 17,52 1351e 1336 19,76 1413c 1413 21,66 1472 21,95 1480 26,06 1613f 1617 Substâncias Pirazina (12,34η) α, β, χ, ε 2-metil-pirazina α, β, χ, δ 3-hidroxi-2-butanona α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-propanona α, β, χ, δ 2,5-dimetil-pirazina α, β, χ, δ 1-hidroxi-2-butanona α, β, χ, δ Ácido acético α, β, χ, δ 2,5-hexanodiona α, β, δ 3-metil-2-ciclopenten1-ona α, β, δ Álcool furfurílico α, β, χ, δ Espectro de Massas 80(100), 53(37), 43(12), 52(12) φ 80(100), 53(45), 26(42), 52(10) γ 94(100), 67(43), 83(19), 40(14),85(12) 53(11) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) h 45(100), 43(68), 88(16), 83(16), 85(11) φ 45(100), 43(56), 88(10) h 43(100), 74(11) φ 43(100), 74(11) h 108(100), 42(54), 40(14), 81(14) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) h 57(100), 83(16), 88(12), 85(11), 56 (9), 42(8), 58(4) φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) h 43(100), 45(63), 60(52), 41(18), 42(15) φ 43(100), 45(91), 60(75), 15(17), 42(13) h 43(100),99(39),71(17),57(8),114(11) φ 43(100),99(23),71(13), 57(6), 114(6) h 96(100),67(72),53(49), 81(59)95(38) φ 96(100), 67(46),53(37),81(33)95(22) h 98(100), 97(52), 81(50), 41(44), 53(35), 42(33), 69(32),70(28), 43(15), 55(14), 51(12), 50(10) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30)h tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Stanton & Jurs (1989); c. Boulanger & Crouzet (2000); d. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); e. Sanz et al., (2001a); f. Mahajan, Goddik & Qian (2004); g. Wong, K.C., Lim & Wong, L.L. (1992); h. Stein (2005). 158 Quadro 26b- Produtos identificados após o aquecimento de glicose com alanina em pH 8,0 (continuação) pH tR 29,78 IRlit IRcalc 1755 30,59 1777d 1789 30,84 1794 32,25 1849 35,68 2002g 1986 40,86 2210 Substâncias 2-hidroxi-3,5-dimetilciclopent-2-en-1-ona α, β 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona (31,26η) α, β, χ, ε Espectro de Massas 126(100),111(50), 69(85), 83(65), 41(59), 55(62)φ 112(100), 69(36), 55(35), 83(26), 41(23), 56(20), 84(19), 43 (16) φ 112(100),69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) γ 2-hidroxi-3,4-dimetil-2- 126(100), 111(84), 83(75), 55(74), 43(54), 98(32), ciclopenten-1-ona α, β* 69(42) φ 2-hidroxi-3-etil-2126(100), 55(47), 83(44), 43(28), 69(29), 111(19), ciclopenten-1-ona α, β 41(24), 97(21) φ 128(100), 43(74), 57(58), 85(30), 55(22), Furaneol α, β, χ 107(15)φ 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(96), 101(64), 55(30), 72(34), 73(32), metil-4H-piran-4-ona 45(21) φ α, β tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Stanton & Jurs (1989); c. Boulanger & Crouzet (2000); d. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); e. Sanz et al., (2001a); f. Mahajan, Goddik & Qian (2004); g. Wong, K.C., Lim & Wong, L.L. (1992); h. Stein (2005). 159 Quadro 26c- Produtos identificados após o aquecimento de glicose com alanina em pH 12,0 tR pH IRlit IRcalc 12,0 14,17 1251a 1230 14,78 1256b 1249 16,18 1300d 1290 16,39 1300c 1295 18,07 1353c 1356 18,61 1365c 1374 20,13 1435e 1425 21,83 1505f 1477 22,07 1484 30,65 1777g 1787 35,66 2002h 1985 40,81 2207 Substâncias 2-metil-pirazina α, β, χ, δ 3-hidroxi-2-butanona α, β, χ, δ 2,6-dimetil-pirazina (16,24η) α, β, χ, ε 2-etil-pirazina (16,40η) α, β, χ, ε 2-etil-6-metil-pirazina α, β, χ 2,3,5-trimetil-pirazina α, β, χ, δ Espectro de Massas 94(100), 67(45), 83(35), 85(22), 40(15), 53(12), 43(10) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) h 45(100), 43(36),83(20), 88(16), 85(13) φ 45(100), 43(56), 88(10) h 108(100), 42(44), 40(21), 81(10) φ 108(100), 42(88), 40(51), 39(50) γ 107(100), 108(95), 83(27), 80(20), 85(20), 42(19), 43(13), 52(12), 81(12), 57(11) φ 121(100), 122(57), 83(17), 85(12), 94(12) φ 122(100), 42(60), 83(27), 81(21), 121 (121), 85(20), 57(16), 43(15), 54(13), 40(10) φ 42(100), 122(48), 81(33), 54(26), 40(26) a 2-etil-3,6-dimetil43(100), 135(61), 45(52), 136(46), 83(32), 60(31), pirazina α, β, χ 42(30), 85(22), 84(16), 41(13), 58(12) φ 2,5-hexanodiona 43(100), 99(45), 71(19), 114(13), 57(8) φ α, β, χ, δ 43(100), 99(23), 71(13), 57(6), 114(6) h 3-metil-2-ciclopenten-196(100),67(56),53(40), 81(40)95(26) φ 96(100), 67(46),53(37),81(33)95(22) h ona α, β, δ 2-hidroxi-3-metil-2112(100), 69(36), 55(35), 83(27), 41(23), 56(20), ciclopenten-1-ona 84(20), 43(16), 97(7) φ 112(100),69(36),55(32),41(30),43(21), 83(19), (31,26η) α, β, χ, ε 56(18), 84(15), 97(7) γ 128(100), 43(82), 57(63), 85(33), 55(26), 107(19), Furaneol α, β, χ 56(11), 95(11) φ 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6- 43(100), 144(75), 101(49), 55(42), 72(28), 73(27), metil-4H-piran-4-ona 45(18) φ α, β tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: α - espectroteca NIST 98; β - espectroteca Wiley 275; χ Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε - Comparação de tR e tR do padrão; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ Íons/intensidades relativas do padrão; η - tR do padrão (em minutos). a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Yeo & Shibamoto (1991a); c. Stanton & Jurs (1989); d. Acree & Arn (2006); e. Osada & Shibamoto (2006); f. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); g. Wong, Lim & Wong (1992); h. Stein (2005). 160 Quadro 27. Compostos detectados a partir da polpa de murici sem aquecimento tR 3,63 3,78 4,51 IRlit 748a IRcal < 800 < 800 < 800 Substâncias Lactato de metila β, χ 3-metoxi-2-butanol β* 1,2-butanodiol β, δ 5,27 769i 816 2,3-butanodiol β, δ 7,12 858b 863 9,98 927c 926 3-hidroxi-butirato de metila β, χ 2-hidroxi-3-metil-butirato de metila β* Caproato de metila β, χ, δ 12,49 982d 982 3-metiltio-1-propanol β, χ, δ 14,30 1023e 1024 3-metiltio-propanoato de metila β, χ, δ 15,00 1043 Succinato de dimetila β, χ, δ 15,35 1052 etil-malonato de dimetila β* 15,53 1048g 1056 18,45 1126h 1127 3-hidroxi-caproato de metila β, χ Caprilato de metila β, χ, δ 19,54 19,83 1153 1159 23,55 1253 8,52 25,89 27,50 30,86 891 1034f 1326i 1318 Malato de dimetila β* 2-metoxi-succinato de dimetila β* 2-hidroxi-caprilato de metila β* Caprato de metila β, χ, δ 1365 1473 Fenillactato de metila β* Citrato de trimetila β, δ Espectro de Massas 45(100), 43(16), 61(6), 59(5) φ 59(100), 45(29), 43(14), 57(7) φ 59(100), 45(25), 43(11) φ 59(100), 41(25), 61(23), 43(19), 58(10) n 45(100), 43(15), 57(13) φ 45(100), 43(10), 57(9) n 43(100),74(73),45(62), 71(37), 103(30), 87(24), 59(20), 61(16) φ 73(100), 90(50), 55(34), 43(27), 43(27), 41(14) φ 74(100), 87(39), 43(37), 99(25), 41(17), 59(23), 101(11) φ 74(100), 87(32), 43(31), 99(19), 41(17), 59(15), 101(7) n 106(100), 61(63), 57(56), 58(51), 47(30), 45(28), 49(26), 48(23), 41(21), 73(20), 75(14), 46(14) φ 106(100), 61(75), 58(69), 57(57), 49(39), 47(35), 48(33), 41(30), 73(27), 45(20), 75(16), 46(14) n 74(100), 134(92), 61(85), 75(39), 45(25), 87(24), 103(21), 47(21), 55(17), 41(14) φ 134(100), 74(91), 61(70), 45(42), 103(34), 75(30), 41(30), 47(28), 59(27), 87(18) n 115(100),55(46),59(38), 114(29), 87(20) φ 115(100), 55(44), 59(35), 114(23), 87(13) n 59(100), 132(77), 129(41), 101(37), 69(34), 100(28), 55(27), 41(16) φ 103(100), 43(89), 71(81), 74(66), 61(36), 55(33), 41(17), 73(16), 97(15), 59(15) φ 74(100), 87(42), 43(27), 55(19), 41(18), 57(16), 59(15), 127(12) φ 74(100), 87(42), 43(22), 41(18), 55(17), 57(15), 127(15), 59(12) n 103(100), 71(76), 43(44), 61(35), 59(20) φ 75(100), 117(46), 59(17), 47(7) φ 103(100), 43(52), 55(24), 71(49), 74(44), 61(23), 41(17), 83(13), 59(12) φ 74(100), 87(51), 43(30), 41(24), 55(22), 143(15), 59(14), 69(11) φ 74(100), 87(52), 143(26), 43(19), 155(17), 55(16), 41(14), 186(10) n 91(100), 162(29),103(18),92(16),121(13),65(12) φ 143(100), 101(68), 59(25), 43(17), 175(12), 69(11), 57(10) φ 143(100), 101(67), 175(24), 59(22), 43(17) n tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Mateo & Zumalacárregu (1996); b. Pino et al., (2005); c. Bicalho et al., (2000); d. Kotseridis & Baumes (2000); e. Beaulieu & Grimm (2001); f. Rostad & Pereira (1986); g. Chassagne, Boulanger & Crouzet (1999); h. Demyttenaere et al., (2003a); i. Adams [s/d]; j. Ansorena et al., (2001); l. Ansorena, Astiasarán & Bello (2000); m. Demyttenaere et al., (2003b); n. Stein (2005). 161 Quadro 27a. Compostos detectados a partir da polpa de murici sem aquecimento (continuação). tR 32,23 IRlit 1518j IRcalc 1519 Substâncias Hidroxitolueno butilado β, χ, δ 32,47 1531l 1530 Laurato de metila β, χ, δ 34,57 1595 Veratrato de metila β, δ 37,25 1728 Trimetilgalato de metila β* 39,81 1932b 1904 Palmitoleato de metila β, χ, δ 40,12 1927i 1931 Palmitato de metila β, χ, δ 40,86 1993i 1993 Palmitato de etila β, χ, δ 42,01 2092i 2097 Linoleato de metila β, χ, δ Espectro de Massas 205(100), 220(32), 206(17), 177(10) φ 205(100), 57(28),220(24), 206(17), 145(14), 177(12),41(10) n 74(100), 87(58), 43(30), 41(26), 55(25), 57(13), 59(12), 69(11) φ 74(100), 87(56), 41(24), 43(20), 55(19) n 165(100), 196(94), 79(27), 51(18), 125(14), 95(13), 121(12), 50(12), 122(11) φ 196(100), 165(90), 181(12), 137(11), 79(10) n 226(100), 211(49), 155(34), 195(30), 66(17), 125(15), 151(12), 53(11), 77(10), 109(10) φ 55(100), 41(76), 69(64), 74(56), 43(54), 83(43), 67(37), 97(34), 81(30), 59(27) φ 55(100), 69(67), 41(63), 74(56), 83(47), 43(43), 67(42), 97(40), 81(38), 59(18) n 74(100), 87(76), 43(30), 55(27), 143(26), 41(23),75(22), 227(21), 270(20), 69(16) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19),227(12), 270(15), 69(14) n 88(100), 101(54), 43(45), 41(35), 55(33), 57(24), 73(19), 89(17), 257(12), 83(12) φ 88(100), 101(55), 43(36), 41(26), 55(23), 57(22), 73(16), 89(13), 157(12), 61(12) n 67(100), 81(96), 95(71), 55(62), 79(45), 41(44), 69(34), 43(19), 59(17), 135(15) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) n TR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Mateo & Zumalacárregu (1996); b. Pino et al., (2005); c. Bicalho et al., (2000); d. Kotseridis & Baumes (2000); e. Beaulieu & Grimm (2001); f. Rostad & Pereira (1986); g. Chassagne, Boulanger & Crouzet (1999); h. Demyttenaere et al., (2003a); i. Adams [s/d]; j. Ansorena et al., (2001); l. Ansorena, Astiasarán & Bello (2000); m. Demyttenaere et al., (2003b); n. Stein (2005). 162 Quadro 27b. Compostos detectados a partir da polpa de murici sem aquecimento (continuação). tR IRlit IRcalc 42,09 2103b 2105 Substâncias Oleato de metila β, χ, δ 42,31 2128i 2128 Estearato de metila β, χ, δ 42,67 2162m 2164 Linoleato de etila β, χ 42,72 2168m 2169 Oleato de etila β, χ, δ 44,23 2329f 2327 Araquidato de metila β, χ, δ 45,96 2531f 2528 Behenato de metila β, χ, δ 57,48 >3000 58,75 >3000 3-beta-hidroxiolean-12-en28-oato de metila β* Ursolato de metila β* Espectro de Massas 55(100), 69(73), 74(63), 41(62), 83(61), 97(57), 87(49),43(47), 264(43), 265(29) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) n 74(100), 87(69), 43(40), 55(30), 41(28), 75(23),57(20),143(19), 298(10), 155(10) φ 74(100), 87(60), 41(49), 43(43), 55(28), 75(22), 57(20), 69(14), 143(12), 298(10) n 67(100), 55(84), 81(84), 54(84), 41(75), 95(58), 79(48), 43(42), 69(42), 109(28) φ 55(100), 41(79), 69(68), 43(61), 83(51), 88(46), 67(44), 97(41), 101(33),264(13) φ 43(100),55(68), 69(67), 97(59), 264(59), 41(50), 83(52), 88(52), 101(41), 265(35) n 74(100), 87(67), 43(67), 55(49), 41(47), 57(36), 75(26), 143(17), 129(16), 326(10) φ 74(100), 87(88), 43(67), 55(47), 41(44), 143(42), 57(41), 75(41), 326(40), 69(30) n 74(100), 87(71), 43(65), 55(46), 41(41), 57(38),75(30),69(27) 143(19), 354(12) φ 74(100), 87(63), 43(42), 75(32), 57(30), 55(28), 41(26), 354(22), 143(18), 69(17) n 203(100), 262(42), 43(39), 55(31), 69(31), 207(26), 189(23), 133(22), 119(20), 105(19) φ 203(100), 262(99), 133(95), 43(67), 55(57), 207(54), 119(46), 69(43), 105(33), 95(33) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Mateo & Zumalacárregu (1996); b. Pino et al., (2005); c. Bicalho et al., (2000); d. Kotseridis & Baumes (2000); e. Beaulieu & Grimm (2001); f. Rostad & Pereira (1986); g. Chassagne, Boulanger & Crouzet (1999); h. Demyttenaere et al., (2003a); i. Adams [s/d]; j. Ansorena et al., (2001); l. Ansorena, Astiasarán & Bello (2000); m. Demyttenaere et al., (2003b); n. Stein (2005). 163 Quadro 28. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu sem aquecimento IRlit 769a IRcalc < 800 Substâncias 2,3-butanodiol β, χ, δ 14,95 1034b 1041 Succinato de dimetila β, χ, δ 16,27 1074 2-metil-succinato de dimetila β, δ 16,99 1091 3-buten-2-ol β, δ 19,57 19,76 1153 1158 22,12 1212 22,23 1216 22,75 1231 Malato de dimetila β* 2-metoxi-succinato de dimetila β* diidro-5-(1-hidroxietil)-2(3H)furanona β* 4-(1-hidroxi-etil)-gamabutanolactona β* 2,5-diidro-tiofeno β, δ 31,27 1487 Citrato de trimetila β, δ 31,83 1505 32,24 1518c 1519 2-metoxipropano-1,2,3tricarboxilato de trimetila β* Hidroxitolueno butilado β, χ, δ 33,88 1573 37,22 1726a 1726 38,75 1826b 1825 Pentadecanoato de metila β, χ, δ 39,77 1932d 1901 Palmitoleato de metila β, χ, δ 40,10 1927a 1929 Palmitato de metila β, χ, δ tR 4,76 Furfuriloxiacetato de metila β* Miristato de metila β, χ, δ Espectro de Massas 45(100), 43(16), 57(13) φ 45(100), 43(10), 57(9) f 115(100), 55(48), 59(39), 114(29), 87(19) φ 115(100), 55(44), 59(35), 114(23), 87(13) f 59(100), 129(42), 128 (26), 101(21), 41(19), 69(17), 87(14), 43(13), 57(12) φ 59(100), 129(28), 41(21), 101(19), 100(17), 69(15), 128(15), 87(11) f 57(100), 43(45), 45(29), 44(26), 72(14) φ 57(100), 43(73), 45(31), 71(14) f 103(100), 71(77), 43(45),61(35), 59(20) φ 75(100), 117(44), 59(18), 43(9), 45(9) φ 86(100), 85(99), 45(52), 57(28), 58(28), 43(24), 42(12), 44(12), 55(11) φ 86(100), 85(84), 45(63), 43(48), 57(44), 58(31), 55(25), 44(17), 42(16), 41(13) φ 85(100), 86(93), 45(54), 57(28), 58(27), 43(22), 42(11), 44(11), 55(11) φ 85(100), 86(82), 45(22) f 143(100), 101(66), 59(19),175(16), 43(10) φ 143(100), 101(67), 175(24), 59(22), 43(17) f 157(100), 124(35), 50(19) φ 205(100), 220(31), 206(20), 57(15), 145(13), 177(10) φ 205(100), 57(28), 220(24), 206(17), 145(14), 177(12), 41(10) f 71(100), 43(39), 41(12) φ 74(100), 87(64), 43(34), 41(29), 55(27), 143(18), 75(16), 69(15), 57(14), 199(13), 59(12) φ 74(100), 87(61), 43(20), 41(18), 55(16), 143(14), 57(10) f 74(100), 87(65), 43(43), 55(31), 41(21), 57(18), 75(17), 69(16) 143(15), 59(14), φ 74(100), 87(73), 43(21), 75(19), 143(17), 55(16), 256(16), 41(15), 57(13), 213(12), 69(11) f 41(100), 55(99), 43(85), 74(72), 67(55), 69(54), 84(52), 81(51), 96(49), 97(43) φ 55(100), 69(67), 41(63), 74(56), 83(47), 43(43), 67(42), 97(40), 81(38), 59(18) f 74(100), 87(76), 43(26), 143(26), 55(25), 75(22), 41(20), 227(18), 270(16), 57(15), 69(15) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19), 227(12), 270(15), 69(14) f tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Adams [s/d]; b. Rostad & Pereira (1986); c. Ansorena et al., (2001); d. Pino et al., (2005); e. Demyttenaere et al., (2003b); f. Stein (2005). 164 Quadro 28a. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu sem aquecimento (continuação). tR IRlit IRcalc 40,87 1993a 1994 Substâncias Palmitato de etila β, χ, δ 41,23 2027 41,99 2092a 2096 14-metil-palmitato de metila β* Linoleato de metila β, χ, δ 42,06 2103d 2102 Oleato de metila β, χ, δ 42,30 2128a 2126 Estearato de metila β, χ, δ 42,72 2168e 2169 Oleato de etila β, χ, δ 43,53 2252 2-hexadecanoil glicerol β* 45,96 2531b 2528 Behenato de metila β, χ, δ 47,54 >2600 Lignocerato de metila β, δ 48,35 >2800 Esqualeno β, δ 50,97 >3000 α-tocoferol β* 52,23 >3000 δ-5-ergostenol β* 53,41 >3000 γ-sitosterol β* Espectro de Massas 88(100), 101(57), 43(45), 41(35), 55(34), 57(25), 69(19), 73(19), 70(18), 89(16) φ 88(100), 101(55), 43(36), 41(26), 55(23), 57(22), 73(16), 89(13), 157(12), 61(12) f 74(100), 87(65), 43(58), 41(48), 55(43), 91(34), 131(32), 57(27), 69(23), 75(21) φ 67(100), 55(70), 41(63), 95(56), 82(46), 68(42), 79(42), 54(36), 96(34), 43(31) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) f 55(100), 41(75), 67(69), 69(64), 74(54), 81(55), 83(50), 95(53), 43(48), 97(45) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) f 74(100), 87(71),43(39), 55(29), 41(27), 75(23), 57(20), 143(19), 69(17), 83(11) φ 74(100), 87(60), 41(49), 43(43), 55(28), 75(22), 57(20), 69(14), 143(12), 298(10) f 55(100), 41(87), 43(76), 69(65), 67(48), 83(45), 57(41), 81(40), 95(35), 88(34) φ 43(100),55(68), 69(67), 97(59), 264(59), 41(50), 83(52), 88(52), 101(41), 265(35) f 43(100), 98(53), 55(51), 41950), 57(49), 239(45), 84(34), 69(28), 71(27), 116(26) φ 74(100), 87(70), 43(61), 55(41), 41(36), 57(35), 75(30), 69(25), 83(15), 97(12) φ 74(100), 87(63), 43(42), 75(32), 57(30), 55(28), 41(26), 354(22), 143(18), 69(17) f 74(100), 43(70), 87(70), 55(48), 57(45), 41(40), 75(34), 69(29), 143(16), 97(14) φ 74(100), 43(74), 87(69), 382(65), 57(50), 55(48), 41(44), 75(41), 69(30), 143(27) f 69(100), 81(62),41(23), 95(20), 137(18), 121(16),109(15),68(14),123(12),149(11) φ 69(100),81(62),41(25), 136(24), 137(24), 95(20),123(14), 149(12), 121(14), 68(12) f 165(100), 43(55), 430(32), 164(31), 57(17), 41(16), 55(14), 166(12), 205(10) φ 43(100), 55(51), 41(43),57(34), 105(29), 91(29), 81(29), 107(27), 71(25), 207(23) φ 43(100), 57(56), 107(44), 95(42), 81(42), 41(42),414(32), 119(30), 329(23), 303(22) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Adams [s/d]; b. Rostad & Pereira (1986); c. Ansorena et al., (2001); d. Pino et al., (2005); e. Demyttenaere et al., (2003b); f. Stein (2005). 165 Quadro 29. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri sem aquecimento tR 10,09 IRlit IRcalc 928 Substâncias Etoxi-butano β* 14,86 1034a 1039 Succinato de dimetila β, χ, δ 16,18 1074b 1072 (Z)-óxido de linalol β, χ 16,83 1088b 1087 (E)-óxido de linalol β, χ 17,41 1098b 1100 Linalol β, χ, δ 17,59 1104c 1105 Hotrienol β, χ 18,73 21,11 31,09 1133 Malato de dimetila β* 1188 3,7-dimetill-1,5-octadien-3,7diol β* 1481 Citrato de trimetila β, δ 31,67 1500 32,15 1518d 1516 34,49 1592 37,21 1726b 1726 4-metoxicinamato de metila β* Miristato de metila β, χ, δ 40,08 1927b 1927 Palmitato de metila β, χ, δ 40,86 1993b 1993 Palmitato de etila β, χ, δ 41,98 2092b 2095 Linoleato de metila β, χ, δ 2-metoxipropano-1,2,3tricarboxilato de trimetila β* Hidroxitolueno butilado β, χ, δ Espectro de Massas 45(100), 73(66), 89(18), 59(6) φ 45(100), 73(51), 59(19) g 115(100), 55(47), 59(38), 114(29), 87(19) φ 115(100), 55(44), 59(35), 114(23), 87(13) g 45(100), 73(91), 59(52), 43(28), 94(24), 136(19),93(18), 56(16), 68(15), 111(15) φ 59(100), 43(50), 94(48), 55(39), 68(33), 111(28), 81(19), 83(18), 45(17) φ 71(100), 93(73), 43(59), 41(56), 55(56), 69(44), 80(32), 121(22), 67(22), 68(13) φ 71(100), 41(64), 43(64), 93(59), 55(47), 69(38), 80(24), 121(21), 67(18), 68(15) g 59(100), 43(50), 94(48), 55(39), 93(35), 111(28), 81(19), 83(18), 45(17) φ 103(100),71(83), 43(51), 61(37), 59(22) φ 82(100), 71(74), 43(56), 67(48), 41(14), 55(14), 59(10) φ 143(100), 101(67), 59(20), 175(15), 43(10) φ 143(100), 101(67), 175(24), 59(22), 43(17) g 157(100), 125(35), 59(18), 189(9) φ 205(100),220(29),57(15), 145(13), 177(9), 41(6)φ 205(100), 57(28), 220(24), 206(17), 145(14), 177(12), 41(10) g 161(100), 192(64), 133(33), 89(22), 63(15), 77(14)φ 74(100), 87(63), 43(34), 41(30), 55(27), 143(22), 57(18) φ 74(100), 87(61), 43(20), 41(18), 55(16), 143(14), 57(10) g 74(100),87(75),43(28), 55(25),143(22), 227(14) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19),227(12), 270(15), 69(14) g 88(100), 101(54), 43(47), 41(38), 55(35), 73(19), 70(18), 157(12) φ 88(100), 101(55), 43(36), 41(26), 55(23), 57(22), 73(16), 89(13), 157(12), 61(12) g 67(100), 81(79), 55(72), 41(67), 95(52), 79(42), 69(34), 109(23), 83(19) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) g tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Rostad & Pereira (1986); b. Adams [s/d]; c. Javidnia et al., (2002); d. Ansorena et al., (2001); e. Pino et al., (2005); f. Ansorena, Astiasarán & Bello (2000); g. Stein (2005). 166 Quadro 29a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri sem aquecimento (continuação). tR IRlit IRcalc 42,05 2103e 2101 Substâncias Oleato de metila β, χ, δ 42,31 2128b 2128 Estearato de metila β, χ, δ 42,71 2162f 2168 Oleato de etila β, χ, δ 43,53 2252 2-hexadecanoil glicerol β* 44,22 2329a 2325 Araquidato de metila β, χ, δ 45,96 2531a 2528 Behenato de metila β, χ, δ 48,33 >2800 Esqualeno β, δ Espectro de Massas 55(100), 41(64), 69(72), 74(63), 83(59), 97(54), 87(48), 110(27), 264(23), 123(20) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) g 74(100), 87(69), 43(43), 55(31),41(30), 75(22), 143(18), 255(11), 298(10) φ 74(100), 87(60), 41(49), 43(43), 55(28), 75(22), 57(20), 69(14), 143(12), 298(10) g 55(100), 41(86), 43(71), 69(62), 83(45), 88(38),97(37), 101(30), 95(25), 111(16) φ 43(100),55(68), 69(67), 97(59), 264(59), 41(50), 83(52), 88(52), 101(41), 265(35) g 43(100), 41(54), 55(51), 98(50), 239(44), 57(47), 84(32), 116(27), 69(26), 71(26) φ 74(100), 43(71), 87(67), 55(43), 41(52), 57(39), (30), 75(27), 143(19), 326(10) φ 74(100), 87(88), 43(67), 55(47), 41(44), 143(42), 57(41),75(41), 326(40),69(30) g 74(100), 87(68), 43(61), 55(41), 41(36), 57(35), 75(29), 69(24), 143(17), 354(9) φ 74(100), 87(63), 43(42), 75(32), 57(30), 55(28), 41(26), 354(22), 143(18), 69(17) g 69(100),81(46),41(31),95(13),67(13),121(11) φ 69(100),81(62),41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) g tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Rostad & Pereira (1986); b. Adams [s/d]; c. Javidnia et al., (2002); d. Ansorena et al., (2001); e. Pino et al., (2005); f. Ansorena, Astiasarán & Bello (2000); g. Stein (2005). 167 Quadro 30. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 3,3 aquecida tR 6,90 IRlit IRcalc 1256a <1300 Substâncias 3-hidroxi-2-butanona β, χ, δ 10,62 1378b 1350 Caprilato de metila β, χ, δ 12,30 1449c 1396 Furfural β, χ, δ 14,37 1460 3-metiltio-propanoato de metila β, δ 15,18 1483 1,3-butanodiol β, δ 15,67 1496 5-metil-furfural β, δ 15,97 1505 2-Furoato de metila β, δ 16,42 1492d 1520 2,3-butanodiol β, χ, δ 17,25 1547 Caprato de metila β, δ 17,65 1559 Ácido butírico β, δ 18,30 20,24 1579 3-hidroxi-caproato de metila β* 1642 3-metiltio-propanol β, δ 21,35 1678 Fenilacetato de metila β, δ 23,67 1795e 1759 Laurato de metila β, χ, δ Espectro de Massas 45(100), 43(65), 73(26), 88(14) φ 45(100), 43(56), 88(10) h 74(100), 87(47), 43(23), 55(19), 41(17), 127(17), 57(16), 59(13), 115(13), 101(9) φ 74(100), 87(42), 43(22), 41(18), 55(17), 57(15), 127(15), 59(12) h 96(100), 95(98), 43(23), 45(19), 67(8), 40(5) φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 134(100), 74(92), 61(77), 75(38), 59(30), 45(23), 87(22), 103(21), 47(19), 55(16) φ 134(100), 74(91), 61(70), 45(42), 103(34), 75(30), 41(30), 47(28), 59(27), 87(18) h 45(100), 69(16), 43(14), 57(13), 47(7), 41(6) φ 43(100), 45(91), 57(25), 72(25), 44(21) h 110(100), 109(90),53(46),45(20), 71(15), 81(12)φ 110(100), 109(79),53(52),81(12) c 95(100), 126(33), 96(10), 43(9), 110(65), 68(5)φ 95(100),126(32),96(10), 67(8), 68(6) h 45(100), 43(17), 57(12), 47(6) φ 45(100), 43(10), 57(9) h 74(100), 87(55), 143 (24), 43(23), 55(20), 41(19), 155(14), 69(9), 101(8) φ 74(100), 87(52), 143 (26), 43(19), 155(17), 55(16), 41(14), 186(10) h 60(100), 73(40), 41(21), 42(21), 43(21), 45(16), 55(10) φ 60(100), 73(33), 41(16), 42(14), 43(14) h 103(100), 43(83), 71(70), 74(58), 61(32), 55(31), 41(19), 42(18), 73(18), 97(17) φ 106(100), 61(54), 57(47), 58(43), 47(26), 73(24), 59(23), 49(21), 48(19), 41(17) φ 106(100), 61(75), 58(69), 57(57), 49(38), 47(35), 48(33), 41(30), 73(27) h 91(100), 150(37), 65(12), 92(10) φ 91(100), 150(25), 65(13) h 74(100), 87(62), 104(36), 43(23), 41(22), 55(22), 91(20), 143(18), 171(16), 164(13) φ 74(100), 87(56), 41(24), 43(20), 55(19) h tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Varming, Petersen & Poll (2004); c.Jennings & Shibamoto (1980); d. Toda et al., (1983); e. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); g.Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); h. Stein (2005). 168 Quadro 30a. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 3,3 aquecida (continuação). IRcalc 1790 Substâncias Ácido capróico β, δ 25,49 26,62 1823 1865 Álcool 2-feniletílico β* δ-octalactona β* 27,59 1899 2-furoato de metila β, δ 27,96 1914 Malato de dimetila β* 28,97 1999e 1954 Miristato de metila β, χ, δ 29,53 1975 Cinamato de metila β, δ 29,88 1988 Ácido caprílico β, δ 32,31 2085 δ-nonalactona β* 33,15 2119 34,77 2187 5-hidroxi-undecanoato de metila β* Palmitato de metila β, δ 34,96 2195 Palmitoleato de metila β, δ 35,27 2250e 2208 Palmitato de etila β, χ >2300 Oleato de metila β, δ tR 24,21 39,80 IRlit Espectro de Massas 60(100), 73(65), 41(29), 87(24), 43(20), 55(17), 45(17), 61(12) φ 60(100), 73(45), 41(20), 43(15), 87(13), 45(11) h 91(100), 92(59), 122(30), 65(16) φ 99(100), 71(90), 126(91), 55(58), 42(55), 43(52), 70(44), 41(30), 69(17), 97(16) φ 95(100), 126(22), 96(10), 67(6), 55(6) φ 95(100),126(32),96(10), 67(8), 68(6) h 103(100), 71(72), 43(54), 61(34), 59(20), 45(14), 42(13), 44(13), 74(13), 94(12) φ 74(100), 87(67), 43(29), 143(25), 55(23), 199(22), 41(21), 211(12), 129(7) φ 74(100), 87(61), 43(20), 41(18), 55(16), 143(14), 57(10) h 131(100), 103(58), 162(56), 77(32), 161(28), 51(16), 102(15) φ 131(100), 103(63), 162(52), 77(39), 51(27) h 60(100), 73(76), 43(40), 41(36), 55(31), 101(31),85(26), 84(25), 87(17), 69(15) φ 60(100), 73(64), 43(40), 41(26), 85(23), 84(20), 101(18) h 99(100), 71(47), 55(29), 70(28), 43(28), 41(27), 42(26), 114(13), 56(12), 69(11) φ 99(100), 74(76), 43(41), 55(37), 131(31), 41(28), 102(26), 57(23), 83(15) φ 74(100), 87(79), 270(34), 43(33), 143(30), 55(27), 227(27), 41(25), 75(22), 239(15) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19),227(12), 270(15), 69(14) h 55(100), 69(73), 74(70), 41(66), 87(54), 83(54), 97(51), 96(48), 43(46), 98(42) φ 55(100), 69(67), 41(63), 74(56), 83(47), 43(43), 67(42), 97(40), 81(38), 59(18) h 85(100), 86(99), 88(51), 45(49), 57(35), 43(33), 58(28), 101(28), 55(23), 157(9) φ 55(100), 69(72), 41(68), 264(63), 83(62), 74(61), 97(59), 96(53), 43(53), 84(48) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) h tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Varming, Petersen & Poll (2004); c.Jennings & Shibamoto (1980); d. Toda et al., (1983); e. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); g.Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); h. Stein (2005). 169 Quadro 30b. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 3,3 aquecida (continuação). IRcalc >2300 Substâncias Linoleato de metila β, δ 41,57 >2500 Linolenato de metila β* 43,44 >2500 Araquidato de metila β* tR 40,62 IRlit 44,19 2724f >2500 47,63 >2500 48,47 2860g >2500 Ácido mirístico β, χ Behenato de metila β* Ácido palmítico β, χ 51,49 >2500 Lignocerato de metila β* 52,05 >2500 Esqualeno β, δ 52,50 >2500 Ácido esteárico β* 53,14 3184f >2500 Ácido oléico β, χ 54,26 >2500 Ácido linoléico β* 55,93 >2500 9,12,15-octadecatrienal β* 58,71 >2500 76,52 >2500 3-β-hidroxiolean-12 -en-28-oato de metila β* 2-hexadecanoil glicerol β* Espectro de Massas 67(100), 81(96), 95(73), 55(64), 82(55), 41(54), 96(50),68(45), 79(43), 109(39) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) h 79(100), 67(60), 95(60), 93(55), 108(47), 80(44), 81(44), 41(42), 55(40), 91(28) φ 74(100), 87(77), 43(60), 55(45), 326(35), 41(34), 57(34), 69(31), 117(31), 143(28) φ 73(100), 60(76), 43(72), 129(66), 55(62), 41(62), 57(61), 185(50), 228(42), 71(39) φ 74(100), 87(81), 43(46), 354(45), 55(38), 57(32), 143(31), 75(31), 41(27), 311(19) φ 73(100), 256(86), 43(76), 60(74), 57(63), 129(62), 55(61), 41(61), 213(53), 71(42) φ 74(100), 87(91), 43(64), 382(55), 55(51), 57(47), 154(45), 41(42), 69(39), 143(35) φ 69(100), 81(58), 41(23), 137(18), 95(17), 136(17), 121(14), 149(10) φ 69(100),81(62),41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) h 43(100), 73(95), 284(79), 57(77), 55(77), 41(70), 60(67), 129(58), 83(42),185(40) φ 55(100), 69(81), 83(71), 41(69), 97(64), 43(49), 84(42), 98(37), 264(36), 111(34) φ 67(100), 81(91), 95(71), 82(62), 55(58), 41(51), 68(50), 96(49), 280(35), 109(34) φ 79(100), 67(77), 95(65), 41(60), 55(57), 81(54), 93(53), 80(47), 108(41), 203(28) φ 73(100), 203(82), 147(77), 221(65), 45(59), 43(44), 262(42), 207(38), 281(38), 355(36) φ 98(100), 239(96), 43(76), 57(69), 55(63), 134(57), 74(57), 84(55), 41(48), 69(41) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; ε φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Varming, Petersen & Poll (2004); c.Jennings & Shibamoto (1980); d. Toda et al., (1983); e. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); g.Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); h. Stein (2005). 170 Quadro 31. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 5,8 aquecida tR 6,85 IRlit IRcalc 1256a <1300 7,91 <1300 9,42 Substâncias 3-hidroxi-2-butanona β, χ, δ 2-propanol β, δ 1351c 1313 1-hidroxi-2-butanona β, χ, δ 10,61 1378b 1350 Caprilato de metila β, χ, δ 13,80 1443 Pelargonato de metila β, δ 14,31 1458 3-metiltio-propanoato de metila β, δ 15,20 1492d 1484 2,3-butanodiol β, χ, δ 17,10 1542 Caprato de metila β, δ 17,81 1564 Acetofenona β, δ 18,52 1585 18,78 1596 20,21 1641 4-oxido de 3,6-diidro-5,6,6trimetil-2(1H)-pirazinona β* 4-hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)furanona β* 3-metiltio-1-propanol β, δ Espectro de Massas 45(100), 43(60), 88(14) φ 45(100), 43(56), 88(10) h 45(100), 43(15), 42(7) φ 45(100), 43(10), 41(7) h 57(100), 88(11), 56(10), 42(7)φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) h 74(100), 87(48), 43(23), 55(19), 127(18), 41(18), 57(16), 59(14), 115(13), 101(9) φ 74(100), 87(42), 43(22), 41(18), 55(17), 57(15), 127(15), 59(12) h 74(100), 57(84), 87(61), 41(53), 43(50), 55(46), 83(28), 56(26), 70(23), 42(17) φ 74(100), 87(41), 41(14), 43(11), 55(11) h 134(100), 74(95), 61(81), 75(39), 59(34), 45(27), 87(24), 103(23), 47(20), 41(18) φ 134(100), 74(91), 61(70), 45(42), 103(34), 75(30), 41(30), 47(28), 59(27), 87(18) h 45(100), 43(15), 57(14) φ 45(100), 43(10), 57(9) h 74(100), 87(55), 43 (24), 143(23), 41(20), 55(19), 105(15), 155(13), 75(11), 101(8) φ 74(100), 87(52), 143 (26), 43(19), 155(17), 55(16), 41(14), 186(10) h 105(100), 77(66), 120(35), 51(18), 43(17), 50(10), 59(9), 78(8), 106(8), 74(6) φ 105(100), 77(87), 51(38), 120(31), 43(18), 50(17)h 43(100), 156(79), 141(43), 28(38), 55(23), 69(19), 41(15), 86(10), 113(11), 42(9) φ 128(100), 43(70), 57(23), 42(16), 98(16), 55(15), 85(15), 127(13), 67(9), 69(9) φ 106(100), 61(54), 57(48), 58(43), 47(25), 73(25), 59(22), 49(22), 45(20), 48(19), 41(18), 75(12) φ 106(100), 61(75), 58(69), 57(57), 49(39), 47(35), 48(33), 41(30), 73(27), 45(20), 75(16), 46(14) h tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Varming, Petersen & Poll (2004); c. Sanz et al., (2001); d. Toda et al., (1983); e. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); g.Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); h. Stein (2005). 171 Quadro 31a. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 5,8 aquecida (continuação). IRcalc 1678 Substâncias Fenilacetato de metila β, δ 23,25 1744 Laurato de metila β, χ, δ 23,69 1759 3-fenilpropanoato de metila β, δ 24,46 1786 25,45 26,53 1821 1861 2-hidroxi-caprilato de metila β* Álcool 2-feniletílico β* δ-octalactona β* 26,97 1877 2-acetil-pirrol β, δ 27,58 1899 2-Furoato de metila β, δ 27,99 1915 Malato de dimetila β* 28,86 1949 Miristato de metila β, χ, δ 29,51 1974 Cinamato de metila β, δ 32,29 2084 δ-decalactona β* 33,14 2119 34,43 2173 5-hidroxi-undecanoato de metila β* Palmitato de metila β, δ 34,68 2183 Palmitoleato de metila β, δ tR 21,33 IRlit Espectro de Massas 91(100), 150(34), 65(13), 92(10), 43(8) φ 91(100), 150(25), 65(13) h 74(100), 87(64), 43(26), 55(24), 41(24), 143(19), 171(17), 183(13), 69(13),75(13) φ 74(100), 87(56), 41(24), 43(20), 55(19) h 104(100), 91(56), 164(38), 105(38), 77(15), 103(14), 133(12), 78(12), 79(11), 119(7) φ 104(100),91(60),105(37), 51(33), 164(28), 77(19)h 103(100), 43(44), 71(40), 73(38), 55(21), 61(18), 41(14), 83(13), 125(8)φ 91(100), 92(58), 122(29), 65(15) φ 99(100), 71(59), 42(47), 43(44), 70(41), 55(40), 41(34), 69(25), 140(20), 114(13) φ 109(100), 99(99), 43(83), 91(69), 105(62), 57(49), 66(48), 55(46), 41(44), 71(39) φ 94(100), 109(77), 66(53), 39(31), 43(11) h 95(100), 126(21), 97(18), 43(17), 68(15), 96(11) φ 95(100),126(32),96(10), 67(8), 68(6) h 103(100), 71(73), 43(53), 61(33), 94(30), 135(27), 59(19), 136(18) φ 74(100), 87(68), 43(29), 143(25), 55(25), 41(23), 199(22), 75(16), 69(14), 211(12) φ 74(100), 87(61), 43(20), 41(18), 55(16), 143(14), 57(10) h 131(100), 103(58), 162(54), 77(32), 161(29), 51(17), 102(14) φ 131(100), 103(63), 162(52), 77(39), 51(27) h 99(100), 71(44), 43(36), 70(34), 55(33), 41(29), 42(29), 69(17), 56(16), 114(13) φ 99(100), 74(82), 43(39), 131(38), 55(35), 71(35), 102(30), 41(28), 57(18), 69(18) φ 74(100), 87(77), 43(31), 270(29), 143(28), 55(26), 227(25), 41(23), 75(21), 239(13) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19),227(12), 270(15), 69(14) h 55(100), 69(73), 41(67), 74(65), 83(59), 43(53), 97(50), 87(48), 96(48), 98(41) φ 55(100), 69(67), 41(63), 74(56), 83(47), 43(43), 67(42), 97(40), 81(38), 59(18) h tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Varming, Petersen & Poll (2004); c. Sanz et al., (2001); d. Toda et al., (1983); e. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); g.Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); h. Stein (2005). 172 Quadro 31b. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 5,8 aquecida (continuação). tR IRlit IRcalc 35,07 2250e 2199 Substâncias Palmitato de etila β, χ 35,28 36,47 2208 2261 γ-butanolactona β* 2,5-diidrotiofeno β, δ 36,92 2280 Metil-vanilina β, δ 39,41 >2300 Oleato de metila β, δ 40,27 >2300 Linoleato de metila β, δ 40,87 >2300 Linoleato de etila β* 41,38 >2300 Linolenato de metila β* 43,13 >2500 Araquidato de metila β* 44,13 2724f >2500 47,19 >2500 48,18 2860g >2500 Ácido mirístico β, χ Behenato de metila β* Ácido palmítico β, χ 51,08 >2500 Lignocerato de metila β* 51,58 >2500 Esqualeno β, δ 52,80 3184f >2500 59,71 >2500 Ácido oléico β, χ β-sitosterol β* Espectro de Massas 88(100), 101(58), 43(35), 55(28), 41(26), 57(22), 284(21), 157(21), 70(20), 69(19) φ 85(100), 86(99), 45(46), 57(30), 58(27), 43(22) φ 85(100), 86(89), 45(51), 43(43), 74(41), 57(39), 87(36), 58(30), 41(26), 55(26) φ 85(100), 86(82), 45(22) h 166(100), 165(68), 95(29), 43(22), 57(19), 77(19), 71(15), 85(15), 151(14) φ 166(100), 165(49), 95(33), 77(19), 151(15) h 55(100), 69(73), 41(67), 83(63), 74(62), 264(61), 97(60), 96(54), 84(49), 87(48) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) h 67(100), 81(96), 95(72), 55(62), 82(55), 41(51), 96(48),68(45), 79(43), 109(39) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) h 67(100), 81(93), 95(73), 55(65), 41(55), 82(47), 96(46), 109(46), 79(43), 69(42) φ 79(100), 67(60), 95(57), 93(53), 108(47), 41(43), 55(42), 80(42), 81(42), 91(27) φ 74(100), 87(78), 43(60), 57(36), 326(36), 55(35), 41(35), 143(28), 75(28), 69(26) φ 43(100), 55(73), 73(73), 41(70), 57(66), 127(58), 44(58), 45(58), 69(53), 60(51) φ 74(100), 87(85), 43(70), 57(57), 55(48), 354(46), 71(38), 41(36), 69(33), 143(32) φ 73(100), 43(82), 60(70), 57(68), 256(64), 55(64), 41(64), 41(64), 129(52), 71(46) φ 87(100), 74(93), 45(89), 43(82), 55(58), 57(53), 89(52), 382(51), 69(46), 41(44) φ 69(100), 81(58), 41(25), 137(19), 95(18), 121(15)φ 69(100), 81(62),41(25), 136(24), 137(24), 95(20),123(14), 149(12), 121(14), 68(12) 55(100), 69(80), 43(71), 41(71), 83(71), 45(67), 97(61), 57(44), 89(39), 84(38) φ 45(100), 43(95), 55(70), 414(67), 57(65), 133(64), 89(62), 81(55), 41(54), 69(53) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura;. φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Varming, Petersen & Poll (2004); c. Sanz et al., (2001); d. Toda et al., (1983); e. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); g.Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); h. Stein (2005). 173 Quadro 32. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 8,0 aquecida tR 7,33 IRlit 864a IRcalc <1300 Substâncias Acetato de metila β, χ, δ 8,02 1290b <1300 2,5-dimetil-pirazina β, χ, δ 10,75 1378a 1354 Caprilato de metila β, χ, δ 12,29 1396 Furfural β, δ 13,86 1445 Pelargonato de metila β, δ 15,18 1492d 1483 2,3-butanodiol β, χ, δ 17,28 1548 Caprato de metila β, δ 18,65 1613e 1589 Álcool furfurílico β, χ, δ 23,41 1750 Laurato de metila β, δ 24,58 1790 Dietilnitrosamina β, δ 25,46 25,89 1822 1838 Álcool 2-feniletílico β* 1,2-dietilhidrazina β, δ 26,58 1863 δ-octalactona β* 27,78 1906 Pelargonato de etila β, δ Espectro de Massas 43(100), 74(18), 42(8), 45(5), 55(4) φ 43(100), 74(23), 42(9), 45(2), 55(1) c 108(100), 45(95), 42(68), 43(30), 40(17), 81(15), 83(13), 57(11), 55(11), 85(9) φ 42(100), 108(62), 40(40), 81(30) c 74(100), 87(50), 43(23), 55(19), 127(19), 41(18), 57(16), 59(14), 115(14), 101(10) φ 74(100), 87(42), 43(22), 41(18), 55(17), 57(15), 127(15), 59(12) c 43(100), 96(93), 95(88), 45(66), 60(49), 44(30), 42(22), 41(15), 57(15), 71(10) φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 74(100), 57(85), 87(63), 55(56), 41(53), 43(52), 56(25), 83(25), 69(21), 70(21) φ 74(100), 87(41), 41(14), 43(11), 55(11) c 45(100), 43(14), 57(13) φ 45(100), 43(10), 57(9) c 74(100), 87(57), 143 (26), 43(22), 41(19), 55(19), 155(14), 75(11), 59(10), 69(9) φ 74(100), 87(52), 143 (26), 43(19), 155(17), 55(16), 41(14), 186(10) c 98(100), 97(54), 81(51), 41(49), 53(39), 42(37), 69(34), 70(30), 43(15), 55(14), 51(13) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30) c 74(100), 87(65), 43(25), 55(21), 41(21), 143(19), 171(16), 183(13), 75(13), 69(11) φ 74(100), 87(56), 41(24), 43(20), 55(19) c 102(100), 44(56), 74(53), 43(46), 42(45), 60(26), 58(17), 57(16), 40(15), 41(15) φ 102(100), 44(87), 42(82), 56(54), 57(52) c 91(100), 92(60), 122(31), 65(16) φ 88(100), 59(84), 43(68), 60(61), 46(47), 41(24), 44(22), 70(19), 86(12) φ 88(100), 59(85), 73(52), 44(49), 45(22) c 99(100), 71(71), 42(51), 55(45), 43(43), 70(40), 41(32), 126(27), 114(12), 69(13) φ 88(100), 43(40), 46(30), 74(24), 55(22), 73(20), 57(14), 69(13), 102(11), 41(10) φ 88(100), 73(76), 41(40), 45(38), 61(15) c tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; * - Identificado por tentativa. a. Varming, Petersen & Poll (2004); b. Stanton & Jurs (1989); c. Stein (2005); d. Toda et al., (1983); e. Mahajan, Goddik & Qian (2004); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); g. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994). 174 Quadro 32a. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 8,0 aquecida (continuação). IRcalc 1914 Substâncias Malato de dimetila β* 29,02 1956 Miristato de metila β, χ, δ 29,52 1975 Cinamato de metila β, δ 32,29 2084 δ-decalactona β* 34,80 2188 Palmitato de metila β, δ 34,99 2196 Palmitoleato de metila β, δ 35,32 2210 Palmitato de etila β, χ 40,01 >2300 Oleato de metila β, δ 40,80 >2300 Linoleato de metila β, δ 41,21 >2300 Linoleato de etila β* 41,70 >2300 Linolenato de metila β* 43,42 >2500 Araquidato de metila β* tR 27,97 IRlit 44,23 2724g >2500 Ácido mirístico β, χ Espectro de Massas 103(100), 71(83), 43(76), 46(54), 45(48), 61(31), 74(30), 44(26), 94(21), 42(22) φ 74(100), 87(68), 43(27), 143(24), 55(23), 41(22), 199(21), 75(17), 242(14), 211(11) φ 74(100), 87(61), 43(20), 41(18), 55(16), 143(14), 57(10) c 131(100), 103(63), 162(54), 77(33), 161(30), 51(17), 102(16), 57(13), 132(10) φ 131(100), 103(63), 162(52), 77(39), 51(27) i 99(100), 71(49), 43(36), 41(33), 55(32), 104(31), 70(29), 42(27), 107(25), 56(15) φ 74(100), 87(78), 43(33), 270(33), 143(30), 55(27), 227(27), 41(25), 75(22), 239(21) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19), 227(12), 270(15), 69(14) c 55(100), 69(72), 74(67), 41(66), 83(56), 87(52), 97(51), 96(50), 84(45), 98(43) φ 55(100), 69(67), 41(63), 74(56), 83(47), 43(43), 67(42), 97(40), 81(38), 59(18) c 61(100), 43(91), 88(80), 101(50), 44(42), 55(24), 85(22), 57(21), 41(20), 86(17) φ 55(100), 69(73), 41(68), 264(65), 83(62), 74(61), 97(60), 96(53), 43(51), 84(48) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) c 67(100), 81(96), 95(72), 55(65), 82(56), 41(55), 96(51),68(46), 79(43), 109(39) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) c 67(100), 81(98), 95(70), 55(67), 41(52), 82(50), 96(45), 79(43), 68(42), 109(40) φ 79(100), 67(69), 95(59), 93(54), 108(47), 80(44), 41(43), 81(43), 55(41), 91(28) φ 74(100), 87(78), 43(46), 326(39), 55(34), 143(29), 75(28), 41(27), 57(26), 69(23) φ 73(100), 43(92), 41(81), 55(79), 57(75), 60(75), 129(54), 71(53), 185(46), 228(39) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Varming, Petersen & Poll (2004) b. Stanton & Jurs (1989); c. Stein (2005); d. Toda et al., (1983); e. Mahajan, Goddik & Qian (2004); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); g. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994). 175 Quadro 32b. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 8,0 aquecida (continuação). IRcalc >2500 Substâncias 9,12,15-octatrien-1-ol β* 47,52 >2500 Behenato de metila β* 47,86 >2500 Estigmasterol β* tR 45,74 IRlit 48,39 2860f >2500 Ácido palmítico β, χ 51,43 >2500 Lignocerato de metila β* 51,94 >2500 Esqualeno β, δ 52,39 >2500 Ácido esteárico β* 52,95 3184g >2500 Ácido oléico β, χ 54,13 >2500 Ácido linoléico β* 71,20 >2500 α-tocoferol β* 77,39 >2500 2-hexadecanoil glicerol β* Espectro de Massas 79(100), 55(95), 43(87), 95(87), 41(79), 67(77), 81(65), 93(54), 69(54), 108(51) φ 74(100), 87(80), 43(47), 354(46), 55(38), 143(32), 75(32), 57(31), 41(26), 311(21) φ 43(100), 55&3), 71(59), 89(53), 59(54), 57(52), 41(49), 69(47), 83(44), 97(42) φ 73(100), 43(76), 256(76), 60(73), 57(64), 55(60), 129(60), 41(59), 213(48), 71(43) φ 74(100), 87(87), 43(69), 55(56), 57(54), 382(51), 69(40), 41(39), 75(38), 143(35) φ 69(100), 81(59), 41(24), 95(19), 137(18), 136(16), 121(14), 149(11) φ 69(100), 81(62), 41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) i 43(100), 73(80), 57(76), 55(75), 41(69), 129(52), 60(50), 284(48), 83(43), 185(31) φ 55(100), 69(79), 41(67), 83(67), 97(59), 43(54), 84(38), 98(36), 111(32), 264(29) φ 67(100), 81(90), 55(74), 95(69), 41(63), 82(58), 96(49), 68(49), 69(45), 109(37) φ 165(100), 430(65), 43(34), 55(30), 41(22), 57(22), 45(21), 81(18), 69(18), 67(17) φ 239(100), 98(98), 43(71), 57(68), 55(62), 74(59), 134(58), 41(47), 69(35), 83(34) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Varming, Petersen & Poll (2004) b. Stanton & Jurs (1989); c. Stein (2005).d. Toda et al., (1983); e. Mahajan, Goddik & Qian (2004); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); g. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994). 176 Quadro 33. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 12,0 aquecida tR 7,15 IRlit 8,12 10,61 IRcalc <1300 <1300 1378a 1350 12,73 1409 13,70 1440 15,20 1492b 1484 Substâncias Dimetilnitrosamina β, δ Lactato de metila β, χ, δ Caprilato de metila β, χ, δ 2,5-dimetil-3-etilfurano β* 3-metil-2ciclopenten-1-ona β, δ 2,3-butanodiol β, χ, δ Caprato de metila β, δ 17,22 15,46 23,42 1750 24,03 1771 25,45 1821 27,95 1913 29,06 1957 34,70 2184 Palmitato de metila β, δ 34,91 2193 Palmitoleato de metila β, δ 35,31 >2300 Laurato de metila β, δ Guaiacol β, δ Álcool 2-feniletílico β* Malato de dimetila β* Miristato de metila β, χ, δ Palmitato de etila β, χ Espectro de Massas 74(100), 42(55), 43(28) φ 74(100), 42(51), 43(25) c 45(100), 43(16), 83(10) φ 74(100), 87(43), 43(25), 41(23), 55(19), 57(17), 127(14), 59(14) φ 74(100), 87(42), 43(22), 41(18), 55(17), 57(15), 127(15), 59(12) c 109(100), 124(48), 110(13), 43(13), 53(12) φ 96(100), 67(62), 53(42), 81(38), 95(29) φ 96(100), 67(46), 53(37), 81(33), 95(22) c 45(100), 43(16), 57(13) φ 45(100), 43(10), 57(9) c 74(100), 87(56), 143 (24), 43(24), 155(13), 55(19), 41(19) φ 74(100), 87(52), 143 (26), 43(19), 155(17), 55(16), 41(14), 186(10) c 74(100), 87(65), 41(22), 43(28), 55(21) φ 74(100), 87(56), 41(24), 43(20), 55(19) c 109(100), 124(90), 81(58), 53(15) φ 109(100), 124(87), 81(61), 53(13) c 91(100), 92(57), 122(28), 65(16) φ 103(100), 43(69), 71(31), 45(30), 59(20), 94(19), 74(18) φ 74(100), 87(67), 43(29), 55(25), 41(22), 143(24), 57(13) φ 74(100), 87(61), 43(20), 41(18), 55(16), 143(14), 57(10) c 74(100), 87(78), 43(31), 41(24), 55(26), 75(22), 143(28), 227(25), 270(30), 69(15) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19), 227(12), 270(15), 69(14) c 55(100), 69(72), 41(65), 74(65), 83(55), 43(45), 67(38), 97(51), 81(35), 59(21) φ 55(100), 69(67), 41(63), 74(56), 83(47), 43(43), 67(42), 97(40), 81(38), 59(18) c 88(100), 101(55), 43(38), 55(30), 41(28), 69(20), 157(19), 284(19),73(18),241(16) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Varming, Petersen & Poll (2004) b. Toda et al., (1983); c. Stein (2005); d. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); e. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993). 177 Quadro 33a. Compostos detectados a partir da polpa de murici em pH 12,0 aquecida (continuação). IRcalc >2300 Substâncias Oleato de metila β, δ 40,78 >2300 Linoleato de metila β, δ 41,20 >2300 41,68 >2300 43,43 >2500 43,69 >2500 Linoleato de etila β* Linolenato de metila β* Araquidato de metila β* 11-eicosenoato de metila β* Ácido mirístico β, χ tR 40,00 44,26 IRlit 2724d 47,52 48,33 >2500 >2500 2860e >2500 Behenato de metila β* Ácido palmítico β, χ 51,45 >2500 51,93 >2500 Lignocerato de metila β* Esqualeno β, δ >2500 Ácido oléico β, χ 54,18 >2500 Ácido linoléico β* 60,24 >2500 γ-sitosterol β* 63,60 >2500 2-oleil glicerol β* 72,30 >2500 α-tocoferol β* 74,69 >2500 1-linoeil glicerol β* 53,00 3184d Espectro de Massas 55(100), 69(71), 41(68), 83(62), 74(59), 97(59), 43(50), 87(48), 84(48), 96(52) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) c 67(100), 81(95), 95(73), 55(64), 41(53), 79(43), 69(34), 43(22), 135(17), 59(16) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) c 81(100), 67(99), 55(82), 95(75), 41(69), 79(43), 80(28), 93(22), 91(17), 108(13) φ 79(100), 67(62), 95(61), 93(54), 41(44), 108(47), 55(44), 80(45), 81(44), 91(30) φ 74(100), 87(76), 43(52), 326(36), 41(34), 57(33), 69(29), 143(28), 97(17), 59(11) φ 55(100), 149(87), 43(75), 41(69), 69(65), 83(56), 97(55), 57(52), 98(51) 74(50) φ 55(100), 43(99), 73(92), 41(81), 57(75), 129(67), 60(63), 71(46) 185(43), 228(35) φ 74(100), 43(79), 87(60), 55(51), 354(45), 57(41), 41(36), 75(34), 69(33), 143(31) φ 73(100), 43(77), 256(72), 60(73), 57(66), 55(66), 41(61), 129(59), 213(45), 71(43) φ 74(100), 87(90), 43(86), 55(74), 57(67), 41(57), 69(49), 382(46), 75(43), 98(41) φ 69(100),81(58),41(29), 95(19), 137(16), 68(15),136(14),121(14),123(12),149(10) φ 69(100),81(62),41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) c 55(100), 69(82), 41(69), 97(62), 43(53), 84(41), 98(37), 111(33), 264(32), 83(25) φ 67(100), 81(93), 95(71), 55(68), 41(61), 82(59), 96(49), 68(48), 69(40), 109(34) φ 43(100), 55(96), 57(68), 41(64), 45(63), 69(60), 81(57), 95(52), 117(43), 97(36) φ 43(100), 55(93), 99(83), 57(69), 41(63), 69(60), 173(57), 239(56), 264(44) φ 165(100), 430(66), 55(46), 43(43), 41(35), 45(29), 57(29), 67(32), 81(29), 69(28) φ 55(100), 67(95), 81(83), 262(70), 41(69), 43(68), 95(62), 69(61), 57(54), 79(51) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Varming, Petersen & Poll (2004) b. Toda et al., (1983); c. Stein (2005); d. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); e. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993). 178 Quadro 34. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 3,3 aquecida tR 6,70 IRlit IRcalc Substâncias 1256a <1300 3-hidroxi-2-butanona β, χ, δ 6,99 <1300 12,31 1396 Furfural β, δ 12,89 1420c 1415 (Z)-óxido de linalol β, χ 15,67 1496 5-metil-furfural β, δ 16,00 1506 2-furoato de metila β, δ 17,04 1540 Benzoato de metila β, δ 18,65 1589 Salicilaldeido β, δ 19,95 1632 α-terpineol β* 21,99 1715c 1698 Salicilato de metila β, χ, δ 23,24 1744 Laurato de metila β, χ, δ 24,53 1788 Álcool benzílico β, δ 24,87 1799 2-metil-5-propil-tiofeno β* 26,72 1865 Ácido pirúvico β, δ 27,14 3-hidroxi-2-metil-4H-piran4-ona β* 1883 2-metoxi-6-metil-pirazina β* 27,72 1904 2-furoato de metila β, δ 28,00 1915 3-hidroxi-2-etil-4H-piran-4ona β* Espectro de Massas 45(100), 43(81), 83(19), 88(15) φ 45(100), 43(56), 88(10) b 43(100), 45(26), 74(18), 42(13) φ 43(100), 44(18), 45(14), 42(9) b 96(100), 95(90), 67(8), 40(5), 51(2) φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 59(100), 94(64), 93(47), 68(45), 43(44), 111(40), 81(23), 97(13), 85(12), 155(11) φ 110(100),109(93),53(49), 43(21), 81(12) φ 110(100),109(79),53(52),81(12) g 95(100), 126(36), 96(9), 67(4), 68(4) φ 95(100),126(32), 96(10), 67(8), 68(6) b 105(100),42(85),77(55),136(40),86(36),56(26) φ 105(100), 136(39), 77(63), 51(25) h 122(100), 121(92), 98(75), 43(52), 57 (53), 71(42), 81(36), 97(39), 65(25), 93(20), 76(17) φ 122(100), 121(93), 65(42), 93(25), 76(24) b 59(100), 121(93), 93(90), 136(80), 43(56), 81(52), 41(34), 92(29), 67(25), 71(22) φ 120(100),152(78),92(70),121(43),65(25),93(19) φ 120(100), 92(66), 152(44), 121(30), 65(24) b 74(100), 43(99), 58(67), 87(63), 41(59), 87(56), 55(56), 69(47), 71(46) φ 74(100), 87(56), 41(24), 43(20), 55(19) b 79(100), 108(87), 88(76), 43(60), 107(58), 77(53), 102(47), 51(15) φ 79(100), 108(89), 107(69), 77(54), 51(22) b 111(100), 109(38), 140(32), 53(30), 81(18), 52(11), 55(11) φ 126(100), 71(36), 43(29), 55(24), 97(19) φ 124(100), 123(60), 95(37), 60(36), 43(27), 73(23), 41(19), 67(17), 82(17), 55(17) φ 95(100),126(25),96(11), 67(7) φ 95(100),126(32),96(10), 67(8), 68(6) b 140(100), 139(63), 71(67), 43(55), 95(53), 103(56), 97(30) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Stein (2005); c. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); d. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); e. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); g. Jennings & Shibamoto (1980). 179 Quadro 34a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 3,3 aquecida (continuação). IRcalc 1934 Substâncias 2-pirrolidinona β, δ 28,86 1949 Miristato de metila β, δ 29,52 1975 Cinamato de metila β, δ 29,93 1990 Miristato de etila β, δ 31,22 2042 γ-decalactona β* 34,21 2164 Palmitato de metila β, δ 34,43 2173 Álcool anisílico β, δ 34,81 2189 35,01 2250c 2197 3,5-diidroxi-2-metil- 4Hpiran-4-ona β* Palmitato de etila β, χ 36,77 37,06 2273 Farnesol β* 2286 2,3-diidro-benzofurano β, δ tR 28,46 38,00 IRlit >2300 Citrato de trimetila β, δ 40,08 2410e >2300 5-hidroxi-metil-furfural β, χ, δ Linolenato de metila β* 41,38 >2300 44,10 2724f >2500 Ácido mirístico β, χ Espectro de Massas 71(100), 85(83), 41(63), 43(51), 42(40), 57(29), 84(16), 56(14) φ 85(100), 42(74), 41(63), 84(20), 56(12) b 74(100), 87(67), 43(29), 55(25), 143(24), 41(23), 199(22), 57(14), 242(14), 211(11) φ 74(100), 87(61), 43(20), 41(18), 55(16), 143(14), 57(10) b 131(100),162(55),103(57), 77(29), 161(28), 51(15)φ 131(100), 103(63), 162(52), 77(39), 51(27) h 88(100), 135(74), 101(61), 43(50), 60(39), 41(38), 73(34), 89(16), 211(14), 256(12) φ 88(100), 101(47), 43(20), 41(16), 89(13), 256(12), 211(10) b 85(100), 43(18), 55917), 41(16), 95(13), 128(12), 57(12), 67(8), 69(8) φ 74(100), 87(75), 43(38), 55(26), 143(26), 270(26), 227(23), 41(22), 75(21), 101(13) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19),227(12), 270(15), 69(14) b 138(100), 109(75), 137(69), 121(52), 77(43), 94(33), 107(29) φ 138(100), 109(64), 137 (59), 121(45), 77(35), 107(25), 94(21) b 142(100), 68(19), 43(17), 85(12), 113(11), 55(10), 71(9) φ 88(100), 101(58), 43(31), 55(25), 41(23), 157(22), 284(18), 73(17), 69(15), 241(15) φ 69(100), 81(49), 41(43), 93(21), 95(17) φ 120(100), 91(45),119(29), 65(15), 43(13), 94(10) φ 120(100), 91(73),119(27), 92(19) b 143(100), 101(53), 175(16), 59(14), 43(9), 69(7) φ 143(100), 101(67), 175(24), 59(22), 43(17) h 97(100),126(81),41(64),69(37),53(18), 109(12)φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) b 79(100), 67(66), 95(62), 93(54), 41(51), 108(47), 81(43),55(42), 80(42), 91(29) φ 73(100), 60(76), 43(72), 129(67), 55(62), 41(61), 57(59), 185(55), 228(43), 71(39) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Stein (2005); c. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); d. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); e. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); g. Jennings & Shibamoto (1980). 180 Quadro 34b. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 3,3 aquecida (continuação). tR IRlit IRcalc 48,29 2860d >2500 Substâncias Ácido palmítico β, χ 52,09 >2500 Esqualeno β, δ 52,40 >2500 Ácido esteárico β* 53,07 3184f >2500 Ácido oléico β, χ 54,08 >2500 Ácido linoléico β* 55,84 >2500 Linoleato de etila β* 58,78 >2500 γ-sitosterol β* 62,79 >2500 Miristato de palmitila β* Espectro de Massas 73(100), 256(78), 43(76), 60(74), 57(64), 55(61), 41(60), 129(59), 213(48), 71(47) φ 69(100), 81(59), 41(24), 137(20), 95(19), 121(15), 149(12) φ 69(100), 81(62), 41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) b 73(100), 43(98), 284(83), 57(80), 55(77), 41(71), 60(67), 129(59), 83(41), 185(39) φ 55(100), 69(82), 83(72), 41(69), 97(67), 43(49), 84(43), 98(38), 264(37), 111(35) φ 81(100), 67(99), 55(82), 69(79), 41(78), 95(74), 82(64), 68(58), 96(52), 109(38) φ 79(100), 67(64), 95(56), 93(54), 41(48), 80(48), 108(47), 55(43), 81(43), 91(29) φ 45(100), 43(97), 147(73), 55(62), 57(58), 89(57), 133(56), 414(55), 119(49), 178(41) φ 229(100), 45(58), 43(53), 57(42), 89(36), 55(34), 69(30), 97(30), 111(19), 133(19) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Stein (2005); c. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); d. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); e. Shibamoto, Kamiya & Mihara (1981); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); g. Jennings & Shibamoto (1980). 181 Quadro 35. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 5,8 aquecida tR 7,07 IRlit IRcalc <1300 Substâncias Dimetilnitrosamina β, δ 7,38 864a <1300 Acetato de metila β, χ, δ 10,49 1378a 1347 Caprilato de metila β, χ, δ 11,77 12,02 1420b 1383 N-metil-carbamato de metila β* 1389 (Z)-óxido de linalol β, χ* 12,34 1449c 1397 Furfural β, χ, δ 13,78 1442 2-etil-1-hexanol β, δ 15,19 1492e 1483 2,3-butanodiol β, χ, δ 15,64 1484f 1495 Linalol β, χ 15,99 1506 Fosfato de trimetila β* 16,46 1522 17,45 1553 4-metoxi-2,5-dimetil- 3[2H]furanona β* Hotrienol β* 18,67 1613g 1590 Álcool furfurílico β, χ, δ 21,02 1668 23,90 1767 3-hidroxi-2,2,6-trimetil-6viniltetraidropirano β* 2,5-pirrolidinodiona β, δ 26,70 1867 3-hidroxi-2-metil-4H-piran-4ona β, δ Espectro de Massas 74(100), 42(53), 43(35), 45(23) φ 74(100), 42(51), 43(25) d 43(100), 74(19), 42(9), 45(6), 55(3) φ 43(100), 74(23), 42(9), 45(2), 55(1) d 74(100), 87(48), 43(40), 41(32), 55(29), 57(28), 59(18), 127(17) φ 74(100), 87(42), 43(22), 41(18), 55(17), 57(15), 127(15), 59(12) d 58(100), 89(62), 74(62), 59(27), 44(24) φ 59(100), 43(79), 94(44), 71(43), 41(42), 71(43), 55(38), 95(37), 85(36), 111(33) φ 96(100),95(98),43( 16),44(13), 67(8), 40(5),51(2)φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 57(100), 41(46), 43(45), 55(33), 74(35), 83(30), 56(29), 70(27) φ 57(100), 41(40), 43(38), 55(25), 56(21), 70(18), 83(17) d 45(100), 43(45), 57(39), 47(18), 75(16) φ 45(100), 43(10), 57(9) d 71(100), 43(80), 93(75), 41(56), 55(55), 45(55), 69(39), 80(31), 109(31), 110(29) φ 110(100), 109(32), 95(31), 79(27), 43(25), 74(23), 80(23), 45(21), 140(13) φ 142(100), 43(84), 45(31), 55(22), 71(22), 69(20) φ 71(100), 82(69), 43(47), 67(34), 41(18), 55(13), 79(7) φ 98(100), 97(55), 81(52), 41(48),42( 44), 69(39), 53(38), 70(29) φ 98(100), 41(68), 81(58), 97(53), 53(47), 69(33), 70(30) d 68(100), 94(78), 59(67), 67(54), 43(47), 41(26), 55(25), 79(25), 69(18), 83(18) φ 99(100), 43(88), 56(10) φ 99(100), 56(59) d 126(100), 43(40), 71(39), 55(24), 42(22), 69(18), 97(18), 42(22), 59(14), 41(13) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; * - Identificado por tentativa. a. Varming, Petersen & Poll (2004) b. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); c. Jennings & Shibamoto (1980); d. Stein (2005); e. Toda et al., (1983); f. Nishimura (1995); g. Mahajan, Goddik & Qian (2004); h. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); i.Chung, Eiserich & Shibamoto (1993). 182 Quadro 35a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 5,8 aquecida (continuação). 27,61 1900 Substâncias 3,7-dimetil-1,5-octadien-3,7diol β* 2-furoato de metila β, δ 28,91 1951 Miristato de metila β, δ 29,51 1974 Cinamato de metila β, δ 34,13 2160 Palmitato de metila β, δ 34,41 2172 Álcool anisílico β, δ 35,06 2199 Palmitato de etila β* 37,07 2286 2,3-diidro-benzofurano β, δ 37,65 >2300 Citrato de trimetila β, δ 38,88 >2300 Estearato de metila β, δ 39,21 >2300 Oleato de metila β, δ 40,01 >2300 Linoleato de metila β, δ tR 27,08 IRlit IRcalc 1881 Espectro de Massas 82(100), 71(65), 43(45), 67(44), 41(12), 55(11) φ 95(100), 126(21), 43 (20), 42(15), 102(11), 96(10), 67(9), 68(6)φ 95(100), 126(32),96(10), 67(8), 68(6) d 74(100), 87(65), 43(36), 41(24), 55(24), 143(23), 199(21), 242(15), 69(15), 57(13) φ 74(100), 87(61), 43(20), 41(18), 55(16), 143(14), 57(10) d 131(100), 103(57), 162(57), 77(30), 161(28), 51(16) φ 131(100), 103(63), 162(52), 77(39), 51(27) j 74(100), 87(72), 43(39), 55(26), 143(23), 270(22), 41(21), 227(20), 75(19), 101(15) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19), 227(12), 270(15), 69(14) d 138(100), 109(77), 137 (70), 121(62), 77(42), 43(39), 41(38), 94(35), 107(25) φ 138(100), 109(64), 137 (59), 121(45), 77(35), 107(25), 94(21) d 88(100), 101(60), 43(39), 41(28), 55(28), 157(21), 73(21), 57(20), 284(16), 241(14) φ 120(100), 91(40), 119(25), 65(13), 92(5) φ 120(100), 91(73), 119(27), 92(19) d 143(100), 101(53), 175(17), 59(13), 43(10) φ 143(100), 101(67), 175(24), 59(22), 43(17) d 74(100), 87(77), 43(37), 55(34), 298(27), 143(26), 41(26), 75(23), 255(20), 199(15) φ 74(100), 87(60), 41(49), 43(43), 55(28), 75(22), 57(20), 69(14), 143(12), 298(10) d 55(100), 97(87), 69(82), 41(83), 83(64), 74(61), 96(55), 264(55), 43(52), 84(49) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) d 55(100), 81(99), 67(99), 41(81), 95(76), 43(72), 69(67), 96(65), 68(59), 82(57) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) d tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ - Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Varming, Petersen & Poll (2004) b. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); c. Jennings & Shibamoto (1980); d. Stein (2005); e. Toda et al., (1983); f. Nishimura (1995); g. Mahajan, Goddik & Qian (2004); h. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); i.Chung, Eiserich & Shibamoto (1993). Quadro 35b. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 5,8 aquecida (continuação). tR 41,35 IRlit IRcalc >2300 Substâncias Linolenato de metila β* 44,14 2724h >2500 Ácido mirístico β, χ 48,20 2860i >2500 Ácido palmítico β, χ 51,77 >2500 52,84 3184h >2500 58,11 >2500 Esqualeno β, δ Ácido oléico β, χ γ-sitosterol β* Espectro de Massas 79(100), 67(63), 95(62), 93(54), 41(47), 81(47), 108(46), 55(45), 80(45), 91(28) φ 43(100), 73(90), 55(86), 41(81), 45(80), 57(74), 60(67), 85(63), 69(59), 129(45), 185(43) φ 73(100), 43(85), 60(72), 57(69), 55(68), 41(65), 256(63), 129(57), 71(47), 213(42) φ 69(100), 81(57), 41(23), 137(19), 95(17), 121(14), 149(10) φ 69(100), 81(62), 41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) d 55(100), 45(88), 69(80), 41(77), 43(69), 83(66), 97(60), 84(37), 111(30), 264(27) φ 45(100), 43(56), 89(55), 133(42), 44(36), 59(36), 87(35), 55(31), 57(29), 414(21) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Varming, Petersen & Poll (2004) b. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); c. Jennings & Shibamoto (1980); d. Stein (2005); e. Toda et al., (1983); f. Nishimura (1995); g. Mahajan, Goddik & Qian (2004); h. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); i.Chung, Eiserich & Shibamoto (1993). 184 Quadro 36. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 8,0 aquecida tR 6,50 IRlit IRcalc 1251a <1300 Substâncias 2-metil-pirazina β, χ, δ 7,06 1256b <1300 8,25 1300d <1300 3-hidroxi-2-butanona β, χ, δ 2,6-dimetil-pirazina β, χ, δ 9,59 1351e 1319 10,52 1378c 1348 11,78 1383 12,07 1420f 1390 N-metil-carbamato de metila β* (Z)-óxido de linalol β, χ 12,34 1397 Furfural β, δ 13,51 13,81 1434 2,5-dimetil-3(2H)-furanona β* 1443 2-etil-1-hexanol β, χ, δ 14,52 1464 Acetato de etila β, δ 15,65 1484h 1496 Linalol β, χ 17,48 1554 Hotrienol β* 1591 Álcool furfurílico β, χ, δ 20,53 1652 Ácido 2-furóico β* 21,04 1668 3-hidroxi-2,2,6-trimetil-6viniltetraidropirano β* 18,72 1613i 1-hidroxi-2-butanona β, χ, δ Caprilato de metila β, χ, δ Espectro de Massas 94(100), 67(42), 40(17), 42(14), 61(13), 53(11) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) a 45(100), 43(71), 88(14), 59(14)φ 45(100), 43(56), 88(10) j 108(100), 42(45), 40(26), 43(11) φ 108(100), 42(88), 40(51), 39(50) j 57(100), 88(16), 56(14), 42(12) φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) j 74(100), 87(45), 43(35), 41(27), 55(25), 57(24), 59(17), 127(14) φ 74(100), 87(42), 43(22), 41(18), 55(17), 57(15), 127(15), 59(12) j 58(100), 74(63), 89(58), 59(28), 44(23) φ 43(100), 59(74), 57(61), 71(48), 41(46), 55(41), 85(41), 94(37), 111(26), 95(7) φ 96(100), 95(98), 43(45), 44(31), 67(8), 40(6), 51(3)φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 112(100), 68(82), 40(72), 43(34), 69(15) φ 57(100), 41(42), 43(43), 55(32), 74(32), 83(28), 56(26), 70(25) φ 57(100), 41(40), 43(38), 55(25), 56(21), 70(18), 83(17) j 43(100), 70(26), 42(16), 61(15), 45(13) φ 43(100), 61(15), 45(14), 70(12) j 71(100), 43(78), 93(74), 41(58), 55(56), 69(45), 45(31), 80(29), 121(27), 109(25), 110(17) φ 71(100), 82(69), 43(67), 67(33), 41(31), 55(22), 79(8) φ 98(100),97(54),81(52),41(46),53(38),69(33),70(29)φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30) j 95(100), 112(89), 43(44), 55(26), 69(26), 84(20) 112(100), 95(71) φ 68(100), 94(67), 59(62), 67(53), 43(42), 41(24), 55(23), 79(22), 69(17), 83(16) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; * - Identificado por tentativa. a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Boulanger & Crouzet (2000); c. Varming, Petersen & Poll (2004); d. Stanton & Jurs (1989); e. Sanz et al., (2001); f. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); g. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993);h. Nishimura (1995); i. Mahajan, Goddik & Qian (2004); j. Stein (2005); l. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994). 185 Quadro 36a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 8,0 aquecida (continuação). IRcalc 1743 Substâncias 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona β, χ, δ 27,13 1883 28,40 1931 3,7-dimetil-1,5-octadien3,7-diol β* 2-pirrolidinona β, δ 29,46 1972 34,21 2164 35,09 2200 37,07 2286 37,64 >2300 39,32 >2300 39,73 >2300 40,05 >2300 41,39 >2300 43,23 >2500 tR 23,21 44,14 47,30 IRlit 1777j 2724l >2500 >2500 Espectro de Massas 112(100), 69(42), 55(41), 41(31), 83(26), 56(24), 43(23), 84(21), 97(8) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) j 82(100), 71(63), 43(43), 67(43), 41(11), 55(11) φ 85(100), 42(54), 41(48), 84(24), 56(15) φ 85(100), 42(74), 41(63), 84(20), 56(12) j 131(100), 103(62), 162(57), 95(53), 124(53), 77(38), Cinamato de metila β, δ 161(28), 51(20) φ 131(100), 103(63), 162(52), 77(39), 51(27) j 74(100), 87(73), 43(30), 143(25), 55(24), 270(24), Palmitato de metila β, δ 41(23), 227(22), 75(20), 101(7) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19),227(12), 270(15), 69(14) j 88(100), 101(59), 43(46), 41(29), 55(29), 157(21), Palmitato de etila β, χ 57(21), 73(20), 284(19), 241(14) φ 2,3-diidro-benzofurano β, δ 120(100), 91(47), 119(30), 43(22), 65(14), 92(6)φ 120(100), 119(27), 91(73), 92(19) j Citrato de trimetila β, δ 143(100), 101(54), 175(16), 59(14), 43(10) φ 143(100), 101(67), 175(24), 59(22), 43(17) j 55(100), 69(70), 41(66), 83(63), 74(62), 97(59), Oleato de metila β, δ 96(53), 264(54), 43(50), 84(49) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) j 88(100), 43(98), 41(69), 55(61), 101(58), 44(50), Estearato de etila β* 69(47), 73(41), 83(35), 109(34), 157(26) φ 67(100), 81(95), 55(90), 73(75), 95(74), 43(58), Linoleato de metila β, δ 96(63), 69(62), 68(49), 82(57) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) j 79(100), 67(61), 95(57), 93(55), 108(45), 41(43), Linolenato de metila β* 80(43), 55(42), 81(41), 91(30) φ 43(100), 74(80), 87(67), 45(53), 55(53), 41(52), Araquidato de metila β* 44(51), 57(51), 69(51), 73(49) φ 73(100), 43(98), 55(73), 41(65), 60(59), 129(57), Ácido mirístico β, χ 69(54), 83(52), 85(51), 185(36) φ 43(100), 45(86), 87(81), 74(67), 55(59), 44(58), Behenato de metila β* 69(55), 41(53), 57(52), 58(51) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Boulanger & Crouzet (2000); c. Varming, Petersen & Poll (2004); d. Stanton & Jurs (1989); e. Sanz et al., (2001a); f. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); g. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); h. Nishimura (1995); i. Mahajan, Goddik & Qian (2004); j. Stein (2005); l. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994). 186 Quadro 36b. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 8,0 aquecida (continuação). tR IRlit IRcalc 48,21 2860g >2500 Substâncias Ácido palmítico β, χ 51,90 >2500 Esqualeno β, δ 52,42 >2500 Acetato de nerila β* >2500 Ácido oléico β, χ 63,05 >2500 Miristato de palmitila β* 71,33 >2500 (E)-β-farneseno β* 52,82 3184l Espectro de Massas 73(100), 43(80), 60(67), 57(67), 55(64), 256(64), 41(63), 129(55), 71(45), 213(39) φ 69(100), 81(59), 41(23), 137(19), 95(18), 121(14), 149(11) φ 69(100), 81(62), 41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) j 69(100), 93(93), 68(56), 121(55), 80(52), 41(45), 136(45), 43(40), 44(34), 57(30) φ 55(100), 69(85), 41(78), 45(71), 43(68), 83(63), 97(60), 84(38), 111(36), 264(25) φ 45(100), 229(71), 43(68), 89(58), 57(49), 55(44), 73(35), 69(34), 97(33), 133(29) φ 69(100), 45(54), 93(53), 81(50), 136(50), 43(45), 68(38), 80(32), 89(29), 189(27) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Boulanger & Crouzet (2000); c. Varming, Petersen & Poll (2004); d. Stanton & Jurs (1989); e. Sanz et al., (2001a); f. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); g. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); h. Nishimura (1995); i. Mahajan, Goddik & Qian (2004); j. Stein (2005); l. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994). 187 Quadro 37. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 12,0 aquecida IRcalc <1300 Substâncias Dimetilnitrosamina β, δ 8,00 <1300 Isopropanol β, δ 9,17 1305 2-metil-2-ciclopenten-1-ona β, δ 12,02 1389 (Z)-óxido de linalol β* 12,67 13,72 1407 1441 2,5-dietil-furano β* 3-metil-2-ciclopenten-1-ona β, δ 14,42 1461 15,65 1496 2,3-dimetil-2-ciclopenten-1ona β* Linalol β* 16,50 1523 2-acetil-5-metil-furano β, δ 17,05 1541 19,98 1633 3-etil-2-ciclopenten-1-ona β* 4-etil-guaiacol β, δ 20,37 1646 4-etil-resorcinol β, δ 21,01 1667 1-butenil-tiofeno β* 22,38 1713 23,23 1777a 1743 3,5-dimetil-2-ciclopenten-1ona β* 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona β, χ, δ 23,59 1756 tR 6,99 27,09 IRlit 3,4-dimetil-2-ciclopenten-1ona β* 1881 3,7-dimetil-1,5-octadien-3,7diol β* Espectro de Massas 74(100), 42(56), 43(32), 45(14), 83(12) φ 74(100), 42(51), 43(25) g 45(100), 43(18), 42(7), 41(4) φ 45(100), 43(10), 41(7) g 96(100), 67(97), 53(41), 43(24), 41(20), 68(20), 40(16), 42(14) φ 67(100), 96(80), 53 (47), 40(26), 68(17), 42(14) g 59(100), 43(93), 55(73), 41(63), 94(57), 111(42), 112(42), 93(41), 42(41), 69(36) φ 109(100),124(45),110(16), 95(13), 53(12), 43(10)φ 96(100), 67(58), 53(43), 81(38), 95(27), 68(16), 41(15) φ 96(100), 67(46), 53(37), 81(33)95(22) g 67(100), 110(88), 95(42), 109(15), 41(16), 54(14), 81(11) φ 71(100), 93(81), 43(67), 41(58), 55(52), 80(43), 69(41), 79(32), 121(30), 67(25) φ 123(100), 109(76), 124(43), 43(16), 53(14), 67(7), 81(5) φ 109(100), 124(36), 53(16), 43(12), 81(7) g 110(100), 81(92), 67(57), 53(49), 98(32), 41(30), 40(29),109(29), 105(28), 43(28) φ 137(100), 40(64), 152(40), 43(27), 42(26), 57(22), 71(12) φ 137(100), 152(31), 122(13), 91(12) g 123(100), 138(45), 43(16), 67(15) φ 123(100), 138(31), 67(11) g 138(100), 137(99), 81(24), 43(19), 109(18), 68(17), 67(16) φ 126(100), 11(45), 69(38), 55(32), 41(30), 83(30), 43(26), 56(24), 97(14), 79(12) φ 112(100), 43(44), 55(41), 69(40), 41(35), 83(25), 56(21), 84(19), 97(19) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) g 126(100), 11(78), 83(62), 55(55), 43(39), 98(32), 41(20), 69(19), 97(18), 70(16) φ 82(100), 71(65), 67(45), 43(44), 41(11), 55(11), 85(10), 82(9), 59(5) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação; β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Shibamoto, Kamiya e Mihara (1981); b. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); c. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); d. Stein (2005). 188 Quadro 37a. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 12,0 aquecida (continuação). IRcalc 1929 Substâncias 2-pirrolidinona β, δ 29,05 1957 Miristato de metila β, χ, δ 34,54 2178 Palmitato de metila β, δ 34,77 2187 Palmitoleato de metila β, δ 35,18 2204 Palmitato de etila β, χ 37,62 >2300 Citrato de trimetila β, δ 39,85 >2300 Oleato de metila β, δ 40,37 >2300 Linoleato de metila β, δ 40,60 >2300 41,69 >2300 9,15-octadecadienoato de metila β* Linolenato de metila β* 43,28 >2500 Araquidato de metila β* 43,57 >2500 11-eicosenoato de metila β* tR 28,33 IRlit 44,17 2724b >2500 Ácido mirístico β, χ Espectro de Massas 85(100), 42(47), 41(45), 84(22), 56(13)φ 85(100), 42(74), 41(63), 84(20), 56(12) d 74(100), 87(69), 143(26), 43(25), 199(23), 55(22), 41(21), 242(15), 211(12), 57(11) φ 74(100), 87(61), 43(20), 41(18), 55(16), 143(14), 57(10) d 74(100), 87(78), 43(31), 270(30), 143(28), 55(25), 227(25), 41(23), 75(21), 129(11) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19), 227(12), 270(15), 69(14) d 55(100), 41(74), 69(72), 74(68), 83(57), 87(52), 97(51), 96(49), 84(47), 67(46) φ 55(100), 69(67), 41(63), 74(56), 83(47), 43(43), 67(42), 97(40), 81(38), 59(18) d 88(100), 101(67), 43(45), 55(32), 41(31), 57(25), 69(25), 157(24), 284(22), 73(20) φ 143(100), 101(58), 175(17), 43(17), 59(14), 69(12), 74(7) φ 143(100), 101(67), 175(24), 59(22), 43(17) d 55(100), 69(72), 41(69), 264(69), 83(62), 74(62), 97(59), 96(53), 43(52), 84(49) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) d 67(100), 81(96), 95(71), 55(66), 82(55), 41(54), 96(48), 68(46), 79(41),109(38) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) d 67(100), 82(94), 81(91), 55(76), 41(70), 95(66), 96(50), 69(45), 110(39), 109(37) φ 79(100), 67(60), 95(61), 93(55), 108(49), 80(44), 81(43), 41(42), 55(41), 91(30) φ 74(100), 87(75), 43(45), 326(38), 55(33), 143(29), 41(27), 75(27), 57(25), 283(17) φ 55(100), 69(71), 43(66), 41(65), 83(59), 97(55), 282(47), 74(45), 96(44), 84(44) φ 73(100), 43(87), 60(79), 55(69), 41(68), 57(67), 129(65), 185(58), 228(44), 69(43) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Shibamoto, Kamiya e Mihara (1981); b. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); c. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); d. Stein (2005). 189 Quadro 37b. Compostos detectados a partir da polpa de bacuri em pH 12,0 aquecida (continuação). tR 46,63 47,35 IRlit IRcalc >2500 Substâncias Carvacrol β, δ >2500 Behenato de metila β* 48,24 2860c >2500 Ácido palmítico β, χ 51,30 >2500 Lignocerato de metila β* 51,92 >2500 Esqualeno β, δ 52,44 >2500 Butirato de geranila β* 52,88 3184b >2500 Ácido oléico β, χ 55,85 >2500 Linoleato de etila β* 60,84 >2500 Acetato de farnesila β* 71,38 >2500 (E)-β-farneseno β* Espectro de Massas 121(100), 135(85), 43(77), 136(62), 69(56), 81(56), 45(56), 150(50), 93(49), 55(48) φ 135(100), 150(31), 91(13) d 74(100), 87(87), 43(57), 354(44), 55(42), 69(35), 57(33), 75(32), 143(32), 41(31) φ 73(100), 43(78), 60(73), 256(70), 57(65), 55(63), 41(63), 129(55), 213(45), 71(43) φ 74(100), 87(97), 43(66), 45(55), 382(52), 55(45), 57(44), 75(38), 89(34), 143(31) φ 69(100), 81(58), 41(23), 137(19), 95(18), 136(17), 121(15), 149(11) φ 69(100), 81(62), 41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) d 69(100), 93(88), 121(56), 68(52), 80(50), 41(45), 43(45), 136(42), 57(34), 45(34) φ 55(100), 69(85), 83(74), 41(72), 97(65), 43(56), 84(42), 98(38), 111(35), 264(30) φ 79(100), 45(98), 55(73), 41(70), 67(68), 95(67), 43(66), 93(64), 89(61), 81(57), 80(54) φ 69(100), 81(47), 93(45), 45(45), 136(44), 41(41), 68(41), 135(30), 123(28) φ 69(100), 136(59), 93(56), 45(55), 81(47), 43(45), 68(40), 41(39), 89(36), 80(34) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Shibamoto, Kamiya e Mihara (1981); b. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); c. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); d. Stein (2005). 190 Quadro 38. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 3,3 aquecida tR 7,21 Substâncias IRlit IRcalc 1256a <1300 3-hidroxi-2-butanona β, χ, δ 7,99 <1300 2-hexanol β, δ 8,16 <1300 3-metil-2-buten-1-ol β* 10,51 1378b 1347 Caprilato de metila β, χ, δ 12,38 1398 Furfural β, χ, δ 13,61 1437 2-acetil-furano β, δ 13,91 1446 Pelargonato de metila β, δ 14,26 17,35 1457 1550 1-(2-furil)-2-propanona β* 2,3-butanodiol β, δ 17,50 1555 1,2-propanodiol β, δ 18,90 1613e 1596 Álcool furfurílico β, χ, δ 20,15 20,89 1639 2-metil-propanoato de etila β* 1664 β-bisaboleno β* 21,50 1683 Fenilacetato de metila β, δ 23,30 1777d 1746 2-hidroxi-3-metil-2ciclopenten-1-ona β, χ, δ Espectro de Massas 45(100), 43(61), 88(19) φ 45(100), 43(56), 88(10) d 45(100), 69(5), 41(7), 87(1) φ 45(100), 69(14), 41(12), 87(5) d 71(100), 43(51), 41(50), 45(38), 53(27), 86(22), 67(18) φ 74(100), 87(48), 43(40), 41(32), 55(33), 57(34), 127(18), 59(17) φ 74(100), 87(42), 43(22), 41(18), 55(17), 57(15), 127(15), 59(12) d 96(100), 95(91), 67(8), 40(5), 51(2) φ 96(100), 95(87), 67(8), 40(5), 51(3) γ 95(100), 110(44), 43(12) φ 95(100), 110(44), 43(17) d 74(100), 43(67), 41(51), 87(50), 55(49) φ 74(100), 87(41), 41(14), 43(11), 55(11) d 81(100), 43(80), 53(44),124(42), 82(35), 57(24) φ 45(100), 43(16), 57(16) φ 45(100), 43(10), 57(9) d 45(100), 43(19), 44(8), 61(7) φ 45(100), 43(15), 44(5), 61(5) d 98(100),41(63),81(53),97(55),53(48),69(46),70(33)φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30)f 71(100), 43(50), 45(31), 116(22), 89(16), 73(15), 55(13) φ 55(100), 69(81), 41(65), 93(60), 84(48), 43(39), 57(30), 119(29), 79(26), 109(25), 119(25), 204(23) φ 91(100), 150(40), 65(12) φ 91(100), 150(25), 65(13) d 112(100), 69(62), 55(52), 41(47), 43(44), 83(31), 56(25), 84(22), 97(17) φ 112(100), 69(36), 55(32), 41(30), 43(21), 83(19), 56(18), 84(15), 97(7) d tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; γ - Íons/intensidades relativas do padrão; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Varming, Petersen & Poll (2004); c. Jennings & Shibamoto (1980); d. Stein (2005); e. Mahajan, Goddik & Qian (2004). 191 Quadro 38a. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 3,3 aquecida (continuação). IRcalc 1906 Substâncias 2-furoato de metila β, δ 31,49 34,39 2053 2161 γ-decalactona β, χ Palmitato de metila 35,62 2267 2,5-diidrotiofeno β, δ 39,19 >2300 Oleato de metila β, δ tR 27,78 IRlit 39,93 2410c >2300 40,24 >2300 41,46 >2300 5-hidroxi-metil-furfural β, χ, δ Álcool 5-acetil-2-furfurílico β* Linolenato de metila β* 43,08 >2500 Araquidato de metila β* 43,39 >2500 51,69 >2500 4-amino-5-etil-oxicarbonilimidazol β* Esqualeno β, δ Espectro de Massas 95(100), 126(26), 96(11), 67(8), 68(3) φ 95(100),126(32),96(10), 67(8), 68(6) d 85(100), 41(15), 55(15), 128(15), 119(13), 43(12) φ 74(100), 87(77), 43(31), 143(28), 270(28), 55(26), 227(24), 41(23), 75(21), 69(15) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19),227(12), 270(15), 69(14) d 86(100), 85(94), 45(44) φ 85(100), 86(82), 45(22) d 55(100), 97(94), 41(87), 69(83), 83(63), 74(59), 43(55), 96(52), 84(49), 87(46) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) d 97(100),126(78),41(61),69(35),53(17), 109(12), φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) d 140(100), 125(93), 97(70), 69(47), 41(47), 43(41), 111(15) φ 79(100), 95(61), 67(59), 93(54), 108(47), 41(46), 81(43), 55(42), 91(29) 107(28) φ 43(100), 74(89), 87(75), 41(68), 69(60), 97(56), 57(48), 143(41), 326(31), 59(16) φ 155(100), 109(83), 127(41), 81(13)41(10), 43(10) φ 69(100), 81(59),41(24), 95(28), 137(21), 136(17), 121(15), 68(14), 123(12), 149(11) φ 69(100), 81(62),41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) d tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura; φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Varming, Petersen & Poll (2004); c. Shibamoto, Kamiya e Mihara (1981); d. Stein (2005); e. Mahajan, Goddik & Qian (2004). 192 Quadro 39. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 5,8 aquecida tR 7,07 Substâncias IRlit IRcalc 1256a <1300 3-hidroxi-2-butanona β, χ, δ 8,12 9,47 1351b <1300 1315 14,37 1460 15,73 1492c 1498 16,91 1536 18,70 1613d 1591 20,38 1647 26,96 1877 27,98 1915 28,80 1947 34,03 2156 34,98 2196 35,32 2210 37,63 >2300 39,04 >2300 Espectro de Massas 45(100), 43(58), 88(16) φ 45(100), 43(56), 88(10) e 3-metil-2-buten-1-ol β* 71(100), 43(49), 41(48), 53(25), 86(24) φ 1-hidroxi-2-butanona β, χ, δ 57(100), 88(11), 42(8), 56(9), 58(4), 43(6) φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) e 3-hidroxi-butirato de etila 43(100), 45(75), 87(52), 71(46), 88(43), 60(39), β, δ 117(36), 42(31), 70(19), 61(18), 41(12) φ 43(100), 45(82), 60(42), 87(42), 71(41), 42(40), 88(40), 117(29), 69(23), 61(21), 70(17), 41(14) e 2,3-butanodiol β, χ, δ 45(100), 57(17),43(15) φ 45(100), 43(10), 57(9) e 1,2-propanodiol β, δ 45(100), 43(18), 44(9), 61(7) φ 45(100), 43(15), 44(5), 61(5) e Álcool furfurílico β, χ, δ 98(100),41(46),81(51),97(54),53(40),69(34),70(29) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30) j 2-metil-propanoato de 71(100), 43(55), 45(34), 116(23), 55(17), 73(17), metila β* 89(14) φ 2-acetil-pirrol β, χ, δ 94(100), 109(90), 66(53), 43(98) φ 94(100), 109(77), 66(53), 39(31), 43(11) e 103(100), 71(81), 43(63), 45(30), 61(30), 59(20), Malato de dimetila β* 74(19), 140(16) φ 4-hidroxi-2,5-dimetil-3[2H]43(100), 128(91), 57(73), 85(29), 55(28), 74(28), furanona β* 45(24) φ 74(100), 87(70), 43(38), 55(26), 143(23), 41(22), Palmitato de metila β, δ 270(22), 227(19), 75(19), 69(14) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19), 227(12), 270(15), 69(14) e 88(100), 101(62), 43(46), 41(34), 55(32), 70(26), Palmitato de etila β* 69(24), 157(19), 284(18), 241(15) φ 2,5-diidrotiofeno β, δ 85(100), 86(98), 45(45) φ 85(100), 86(82), 45(22) e Citrato de trimetila β, δ 143(100), 101(54), 175(16), 59(25), 43(10) φ 143(100), 101(67), 175(24), 59(22), 43(17) e 55(100), 41(83), 69(80), 97(76), 43(62), 74(59), Oleato de metila β, δ 83(64), 264(44), 96(52), 87(53) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) e tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura. φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Sanz et al., (2001a); c. Toda et al., (1983); d. Mahajan, Goddik & Qian (2004); e. Stein (2005); f. Berger, Drawert & Kollmannsberger (1989); g. Shibamoto, Kamiya e Mihara (1981); h. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); i. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); 193 Quadro 39a. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 5,8 aquecida (continuação). tR IRlit IRcalc 39,21 2410g >2300 39,95 >2300 41,29 >2300 Substâncias 5-hidroxi-metil-furfural β, χ, δ Linoleato de metila β, δ Linolenato de metila β* 44,10 2724h >2500 Ácido mirístico β, χ 46,55 β-estigmasterol β* >2500 48,17 2860f >2500 51,63 >2500 52,80 3184h >2500 Ácido palmítico β, χ Esqualeno β, δ Ácido oléico β, χ Espectro de Massas 97(100),126(64),41(60),69(30),53(14),109(9),51(9)φ 97(100),126(78),41(74),69(33),53(15),109(14) e 67(100), 81(98), 55(93), 43(80), 95(78), 41(77), 44(76), 82(60), 69(51), 96(50) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) e 79(100), 67(65), 95(57), 93(55), 41(50), 55(44), 108(42), 81(41), 91(29) 107(24) φ 73(100), 43(99), 55(81), 41(78), 60(67), 129(63), 57(61), 185(43), 228(35), 71(35) φ 55(100), 45(94), 83(75), 69(69), 81(68), 133(68), 255(57), 412(56), 159(47), 271(43) φ 73(100), 43(80), 60(75), 57(68), 55(68), 41(62), 256(68), 129(56), 71(44), 213(44) φ 69(100), 81(57), 41(23), 95(17), 121(15), 137(18), 109(10), 149(10) φ 69(100), 81(62), 41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) e 55(100), 69(77), 83(67), 41(65), 97(61), 43(59), 45(45), 57(38), 73(29), 89(23) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Boulanger & Crouzet (2000); b. Sanz et al., (2001a); c. Toda et al., (1983); d. Mahajan, Goddik & Qian (2004); e. Stein (2005); f. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); g. Shibamoto, Kamiya e Mihara (1981); h. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994). 194 Quadro 40. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 8,0 aquecida Substâncias 2-metil-pirazina β, χ, δ tR 6,48 IRlit IRcalc 1251a <1300 7,35 1256b <1300 3-hidroxi-2-butanona β, χ, δ 8,33 1300c <1300 2,6-dimetil-pirazina β, χ, δ 9,62 <1300 1-hidroxi-2-butanona β, δ 10,08 1353c 1334 2-etil-6-metil-pirazina β, χ 13,61 17,86 1437 2,5-dimetil-3(2H)-furanona β* 1566 2,3-butanodiol β, χ, δ 19,16 1613e 1605 Álcool furfurílico β, χ, δ 21,10 1670 β-bisaboleno β* 37,76 >2300 Citrato de trimetila β, δ 39,20 >2300 Oleato de metila β, δ 41,38 >2300 Linolenato de metila β* 51,86 >2500 Esqualeno β, δ Espectro de Massas 94(100), 67(44), 40(15), 53(12) φ 94(100), 67(96), 40(52), 53(48), 43(33) a 45(100), 43(81), 88(18) φ 45(100), 43(56), 88(10) d 108(100), 42(42), 40(23) φ 108(100), 42(88), 40(51), 39(50) d 57(100), 88(11), 56(10) φ 29(100), 57(75), 56(7), 58(4), 88(8), 42(5) d 121(100), 122(56), 57(14), 43(11), 94(12), 56(10) φ 112(100), 68(82), 40(70), 43(60), 41(19), 95(17) φ 45(100), 57(20),43(19) φ 45(100), 43(10), 57(9) d 98(100),97(52),81(50),41(41),53(37),69(32),70(28) φ 98(100),41(68),81(58),97(53),53(47),69(33),70(30)d 69(100), 93(88), 41(77), 43(37), 119(36), 55(36), 67(36), 204(35), 109(35), 79(35) φ 143(100), 101(51), 175(17), 59(13), 43(12) φ 143(100), 101(67), 175(24), 59(22), 43(17) d 97(100), 55(66), 41(80), 69(65), 126(48), 43(46), 83(40), 74(33), 96(32), 84(29) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) d 79(100), 67(65), 95(61), 93(55), 41(51), 55(48), 108(47), 81(46), 91(32) 107(30), φ 69(100),81(60),41(25), 137(20), 136(18), 95(19), 121(16), 68(14), 123(12), 123(12) φ 69(100), 81(62),41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) d tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação: β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Jennings & Shibamoto (1980); b. Boulanger & Crouzet (2000); c. Stanton & Jurs (1989); d. Stein (2005); e. Mahajan, Goddik & Qian (2004). 195 Quadro 41. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 12,0 aquecida 15,42 1492a 1490 Substâncias Metilcarbamato de metila 2,3-dimetil-2-ciclopenten-1ona β* 2,3-butanodiol β, χ, δ 16,76 1531 1,2-propanodiol β, δ 20,99 1667 1-butenil-tiofeno β* 23,25 1744 Laurato de metila β, χ, δ 26,34 34,12 1854 2-hidroxi-2-metil-propanoato de metila β, δ 2160 Palmitato de metila β, δ 34,53 2177 38,85 >2300 tR 11,73 14,40 IRlit IRcalc 1381 1461 Palmitoleato de metila β, δ Estearato de metila β, δ Espectro de Massas 58(100), 89(67), 74(64), 59(30), 44(28) φ 67(100), 110(81), 43(51), 95(41), 45(18), 73(13) φ 45(100), 43(14), 57(14) φ 45(100), 43(10), 57(9) b 45(100), 43(22), 44(10), 61(6) φ 45(100), 43(15), 44(5), 61(5) b 100(138), 137(88), 43(29), 81(26), 41(21), 109(20), 60(13), 55(12), 67(10), 69(10) φ 43(100), 74(70), 41(54), 55(43), 87(43), 112(42),69(38), 97(38), 125(38),140(33)φ 74(100), 87(56), 41(24), 43(20), 55(19) b 59(100), 43(73), 85(34), 41(24) φ 59(100), 43(45), 41(21) e 74(100), 87(73), 43(28), 55(24), 41(22), 143(24), 270(23), 227(21), 75(20), 69(14) φ 74(100), 87(70), 43(42), 41(33), 55(30), 75(21), 143(19), 227(12), 270(15), 69(14) b 55(100), 69(69), 41(69), 74(63), 83(57), 43(54), 97(46), 67(38), 81(33), 59(20) φ 55(100), 69(67), 41(63), 74(56), 83(47), 43(43), 67(42), 97(40), 81(38), 59(18) b 74(100), 87(69), 55(48), 43(42), 41(38), 69(34), 143(24), 57(23), 298(22), 75(19) φ 74(100), 87(60), 41(49), 43(43), 55(28), 75(22), 57(20), 69(14), 143(12), 298(10) b tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Toda et al., (1983); b. Stein (2005).c. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); d. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994). 196 Quadro 41a. Compostos detectados a partir da polpa de cupuaçu em pH 12,0 aquecida (continuação). IRcalc >2300 Substâncias Oleato de metila β, δ 40,04 >2300 Linoleato de metila β, δ 40,32 >2300 41,41 >2300 9,15-octadecenoato de metila β* Linolenato de metila β* tR 39,19 IRlit 48,19 2860c >2500 51,61 >2500 52,83 3184d >2500 Ácido palmítico β, χ Esqualeno β, δ Ácido oléico β, χ Espectro de Massas 55(100), 69(74), 41(69), 97(66), 83(63), 74(61), 96(53), 43(49), 87(48), 84(48) φ 55(100), 41(87), 43(74), 69(74), 74(71), 83(54), 87(50), 84(49), 97(48), 96(44) b 67(100), 81(93), 95(73), 55(63), 41(51), 79(41), 69(36), 43(22), 59(16), 135(16) φ 67(100), 81(88), 55(60), 95(57), 41(55), 69(35), 79(27), 43(18), 59(10), 135(9) b 67(100), 82(95), 81(90), 55(86), 41(85), 95(76), 69(74), 43(73), 224(71), 42(47) φ 79(100), 67(60), 93(56), 95(58), 41(42), 55(40), 108(47), 80(43), 81(42), 91(29) φ 73(100), 43(84), 60(72), 57(67), 55(66), 41(62), 256(62), 129(53), 71(40), 213(38)φ 69(100), 81(57),41(26), 136(17), 137(17), 95(18), 123(11), 149(9), 121(14), 68(14) φ 69(100), 81(62),41(25), 136(24), 137(24), 95(20), 123(14), 149(12), 121(14), 68(12) b 45(100), 55(97), 41(69), 69(69), 43(68), 83(65), 97(57), 89(51), 57(44), 73(42) φ tR – Tempo de retenção da amostra (em minutos); IRlit – Índice de Retenção da Literatura; IRcalc – Índice de Retenção calculado; Identificação β - espectroteca Wiley 275; χ - Comparação de IRlit e IRcalc; δ Comparação de íons/intensidades relativas da amostra com aqueles da literatura φ - Íons/intensidades relativas da amostra; * - Identificado por tentativa. a. Toda et al., (1983); b. Stein (2005); c. Chung, Eiserich & Shibamoto (1993); d. Chung, Eiserich & Shibamoto (1994); 197 TABELA 1. Teores de aminoácidos (g/100g) da polpa de murici in natura (controle) e da polpa aquecida em diferentes pHs. Tratamentos Aminoácidos a,b,c Controle pH 3 pH 5 pH 8 pH 12 ASP 2,35a 0,25b 0,22b 0,19b 0,13b SER GLU 1,42a 2,37a 0,15b 0,27b 0,13bc 0,23b 0,11bc 0,20b 0,05c 0,16b GLY 1,03a 0,10b 0,09b 0,08b 0,06b HIS 0,85a 0,09b 0,07bc 0,07bc 0,04c ARG 1,35a 0,11b 0,11b 0,09bc 0,03c THR 1,36a 0,11b 0,09bc 0,08bc 0,03c ALA 1,50a 0,16b 0,14b 0,13b 0,07b PRO 7,35a 0,51b 0,47b 0,46b 0,09c TYR 0,89a 0,12b 0,10b 0,10b 0,08b VAL 1,55a 0,17b 0,15b 0,13b 0,09b LYS 1,85a 0,20b 0,16b 0,12bc 0,05c ILE 1,13a 0,14b 0,12b 0,11b 0,08b LEU 1,93a 0,20b 0,18b 0,16b 0,12b PHE 1,09a 0,14b 0,13b 0,12b 0,09b Médias na mesma linha com letras diferentes, diferem entre si significativamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Médias de duplicatas. 198 TABELA 2. Teores de aminoácidos (g/100g) da polpa de cupuaçu in natura (controle) e da polpa aquecida em diferentes pHs. Tratamentos Aminoácidos a,b,c,d Controle pH 3 pH 5 pH 8 pH 12 ASP 4,40a 0,59b 0,66b 0,43b 0,18b SER GLU 1,62a 5,63a 0,15bc 0,64b 0,22b 0,72b 0,15bc 0,54b 0,06c 0,06c GLY 1,24a 0,10bc 0,14b 0,10bc 0,05c HIS 0,77a 0,06b 0,07b 0,04bc 0,02c ARG 2,12a 0,15bc 0,20b 0,07cd 0,04d THR 1,50a 0,11b 0,16b 0,11b 0,03b ALA 2,42a 0,25bc 0,29b 0,20bc 0,09c PRO 1,58a 0,06b 0,10b 0,08b 0,04b TYR 1,28a 0,11bc 0,17b 0,11bc 0,05c VAL 1,92a 0,18bc 0,25b 0,17bc 0,08c LYS 1,71a 0,15bc 0,19b 0,09cd 0,04d ILE 1,36a 0,13b 0,19b 0,12b 0,06b LEU 2,39a 0,22bc 0,38b 0,22bc 0,10c PHE 1,54a 0,15bc 0,22b 0,15bc 0,07c Médias na mesma linha com letras diferentes, diferem entre si significativamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Médias de duplicatas. 199 TABELA 3. Teores de aminoácidos (g/100g) da polpa de bacuri in natura (controle) e da polpa aquecida em diferentes pHs. Tratamentos Aminoácidos a,b,c Controle pH 3 pH 5 pH 8 pH 12 ASP 2,88a 0,25b 0,25b 0,23b 0,21b SER GLU 1,60a 4,66a 0,13b 0,39b 0,03b 0,38b 0,12b 0,35b 0,06b 0,33b GLY 1,35a 0,09b 0,09b 0,09b 0,08b HIS 0,72a 0,05b 0,06b 0,05b 0,04b ARG 2,53a 0,14b 0,13bc 0,05bc 0,04c THR 1,28a 0,09b 0,10b 0,09b 0,03c ALA 1,67a 0,14b 0,14b 0,12b 0,12b PRO 1,14a 0,04b 0,05b 0,05b 0,04b TYR 1,09a 0,10b 0,12b 0,10b 0,09b VAL 1,73a 0,15b 0,15b 0,13b 0,12b LYS 2,03a 0,13b 0,13b 0,06bc 0,05c ILE 1,34a 0,13b 0,14b 0,12b 0,10b LEU 2,28a 0,20b 0,20b 0,18b 0,16b PHE 1,24a 0,13b 0,14b 0,12b 0,10b Médias na mesma linha com letras diferentes, diferem entre si significativamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Médias de duplicatas. 200 ESTRUTURAS DAS SUBSTÂNCIAS DETECTADAS NAS AMOSTRAS, APRESENTADAS E DISCUTIDAS E NO TRABALHO N N N pirazina N (I) 2,5-dimetil-pirazina (II) N N N 2,6-dimeitl-pirazina (III) N N 2,3-dimetil-pirazina (IV) N N 2-etil-pirazina (V) N 2-etil-3,6-dimetil-pirazina (VI) N N N N 2-etil-5-metil-pirazina (VII) 2,3,5-trimetil-pirazina (VIII) N N N N 2-metil-pirazina (IX) 2-etil-6-metil-pirazina (X) 201 O O N N H 2-pirrolidinona ou butirolactama (XI) O 2,3-diidro-5-(1H)-indolizinona (XII) O N O O H 2-etoxicarbonil-5-oxo-pirrolidina (XIII) N 2,4,5-trimetil-oxazol (XIV) N N O H 2-acetil-pirrol (XV) N 4-vinil-piridina (XVII) piridina (XVI) 202 OH O 2-hidroxi-3-etil-2-ciclopenten-1-ona (XVIII) O 2-ciclopenten-1-ona (XIX) OH O O 2,3-dimetil-2-ciclopenten-1-ona (XX) 2-hidroxi-3,5-dimetil-2-ciclopenten-1-ona (XXI) OH O O 2-hidroxi-3-metil-2-ciclopenten-1-ona ou cicloteno (XXII) 2-hidroxi-3,4-dimetil-2-ciclopenten-1-ona ou 3,4-DMCP (XXIII) O 2-metil-2-ciclopenten-1-ona (XXIV) O 3-metil-2-ciclopenten-1ona (XXV) O O 3-metil-1,2-ciclopentanodiona (XXVI) (Z) O 3,5-dimetil-2-ciclopenten-1-ona (XXVII) 203 O O OH HO O 2,3-diidro-3,5-diidroxi-6-metil-4H-piran-4-ona (XXIX) criptona (XXVIII) O O OH HO HO O 4-hidroxi-2,5-dimetil-3(2H)-furanona ou furaneol (XXX) O 3,5-diidroxi-2-metil-4H-piran-4-ona ou 5-hidroxi-maltol (XXXI) O O O O OH ácido 2-furanocarboxílico ou ácido 2-furóico (XXXII) O 2-furoato de metila (XXXIII) O O O H OH álcool furfurílico (XXXIV) furfural (XXXV) 204 O O O O HO H H 5-hidroxi-metil-furfural (XXXVII) 5-metil-furfural (XXXVI) O O O O H 4,5-dimetil-furfural (XXXVIII) 2-acetil-5-metil-furano (XXXIX) O O 2,2-dimetil-2-cicloexanona (XL) 2-cicloexen-1-ona (XLI) O O 3,5,5-trimetil-2-cicloexen-1-ona (XLII) HO O O lactona 2,3-dimetil-4-hidroxi-2-butenóica (XLIV) 3,5-dimetil-2-cicloexen-1-ona (XLIII) O O O 5-etoxi-diidro-2(3H)-furanona ou 4-etoxi-gama-butirolactona (XLV) 205 O O O O (R)-5,6-diidro-6-pentil-2H-piran-2-ona ou massoya lactona (XLVII) gama-butirolactona (XLVI) O O 5,6-diidro-2H-piran-2-ona (XLVIII) O O O HO HO 3,4-dimetil-2-hexanona (XLIX) O 1-hidroxi-2-butanona (L) 1-hidroxi-2-propanona ou acetol (LI) O O HO 3-hidroxi-2-butanona ou acetoína (LII) HO O 2,5-hexanodiona ou diacetonil (LIII) 2-butanona (LIV) O O OH OH 2-metil-2,3-pentanodiol (LV) 4-hidroxi-3-metil-2-butanona (LVI) OH ácido acético ou ácido etanóico (LVII) 206 O O HO O acetato de metila (LVIII) 3-hidroxi-3-metil-2-butanona (LIX) O HO 3-hidroxi-3,5-dimetil-2-hexanona (LX) NH 2H O N O N OH OH H N H2 N H2 L-arginina L-alanina (LXI) (LXII) O O O OH N OH HO H N H2 L-prolina (LXIV) L-ácido aspártico (LXIII) O HO H O OH N H2 L-ácido glutâmico (LXV) OH OH OH O HO OH D-glicose (LXVI) 207 HO2C O H OH OH H OH OH HO H H HO CH2OH OH OH H sacarose (LXVIII) lisina N N + N N + N lisina lisina Pentosidina Pirralina (LXIX) (LXX) O HO H O O H D-frutose (LXVII) arginina H HO OH O HO2C H O N NH N-carboxi-metil-lisina (LXXI) Obs.: Pentosidina, pirrolina e N-carboxi-metil-lisina não foram encontradas nas amostras. 208 O H2N O OH OH H2N OH NH2 treonina (LXXII) lisina (LXXIII) O O OH H2N H2N OH HO isoleucina (LXXIV) O serina (LXXV) OH N H2N N N NH histidina (LXXVI) 2-etil-3,5-dimetil-pirazina (LXXVII) O O palmitato de metila (LXXVIII) 209 O O (Z) oleato de metila (LXXIX) O O (Z) (Z) linoleato de metila (LXXX) OH BHT (LXXXI) 210 O O O O caproato de metila caprilato de metila (LXXXII) (LXXXIII) O O (E) O O caprato de metila cinamato de metila (LXXXIV) (LXXXV) O O O O HO OH O O guaiacol O citrato de trimetila (LXXXVI) (LXXXVII) O O O O succinato de dimetila (LXXXVIII) OH linalol (LXXXIX) 211 (E) (S) OH (R) O OH (Z)-oxido de linalol hotrienol (XC) (XCI) O (E) HO (R) OH (R) (Z) O O (E)-oxido de linalol (XCII) maltol (XCIII) O N (E) HO (Z) O O 2-metoxi-6-metil-pirazina etil-maltol (XCIV) N (XCV) OH HO HO 2-etil-1-hexanol (XCVI) 2,3-butanodiol (XCVII) 212 OH (E) HO HO O 3,7-dimetil-1,5-octadien-3,7-diol (XCVIII) 4-etil-guaiacol (XCIX) Livros Grátis ( http://www.livrosgratis.com.br ) Milhares de Livros para Download: Baixar livros de Administração Baixar livros de Agronomia Baixar livros de Arquitetura Baixar livros de Artes Baixar livros de Astronomia Baixar livros de Biologia Geral Baixar livros de Ciência da Computação Baixar livros de Ciência da Informação Baixar livros de Ciência Política Baixar livros de Ciências da Saúde Baixar livros de Comunicação Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - 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