Quarta-feira
27 Abril 2011
Portugueses estão mais sensibilizados
para a poupança de energia
Porto Boavista Prime tem comercialização com saldo positivo
06
Fitamétrica
alcança “bons
resultados”
10
Comissão
Europeia
distingue
Natura Towers
11
Sonae Sierra
testou sistema
BREEAM In Use
11
Pap é nome
de nova
livreira
2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 27 Abril 2011
Opinião
Mais e melhor mediação projecta o sector imobiliário
N
um tempo em que as credibilidades são avaliadas
ao minuto e ordenadas de acordo com a eficácia
que proporcionam a quem as pode ostentar, o novo
regime jurídico aplicável ao exercício da mediação
imobiliária, que consagra muitas das propostas que a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária
de Portugal (APEMIP) vinha reclamando, é um chancela
de prestígio e o garante de uma profissão indispensável à
Economia e ao país.
Ao permitir que as empresas de mediação imobiliária
não tenham de criar empresas subsidiárias paralelas
para desenvolverem actividades indispensáveis à boa
concretização das transacções imobiliárias, o novo regime
jurídico reconhece o que há muito era reconhecido pelo
público consumidor – que a mediação acrescenta valor às
transacções imobiliárias em que intervém.
Alguém aceita, ou simplesmente acredita, que um
profissional de mediação imobiliária não pudesse,
legalmente, adiantar, a título de avaliação, mesmo que
informal, um valor para um imóvel que alguém quisesse
entregar-lhe para mediação?... Ou que lhe fosse negado,
em termos profissionais, aconselhar esta ou aquela
solução bancária de financiamento? Dois exemplos
clássicos de incongruências legislativas, especialmente
Luís Lima
se, tivermos em conta que a mediação imobiliária sempre
visou a boa conclusão das transacções imobiliárias,
conclusão que implicava acções antes negadas à
mediação.
Paralelamente a este avanço significativo, também
devo sublinhar os protocolos que a Associação dos
Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de
Portugal (APEMIP) assinou, neste mês de Abril, com o
Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI) e com o
Instituto dos Registos e do Notariado (IRN).
O InCI delegou na APEMIP, sem perda da respectiva
tutela, competências próprias, dando corpo a uma
colaboração mais íntima entre a Administração Pública
e organismos privados, numa concepção moderna de
melhor Estado. O IRN atribuiu à APEMIP, e por esta via, às
empresas associadas, condições especialmente favoráveis
no acesso, via Internet, à informação predial simplificada.
As competências adquiridas e as facilidades de acesso
a uma informação fundamental para uma boa mediação
não são privilégios ilegítimos. Na verdade, este salto
qualitativo no exercício da profissão de mediador,
correspondente a maior responsabilidade que garante
mais transparência e mais segurança às transacções
imobiliárias, condições indispensáveis para consolidar
o mercado imobiliário português como destino de
investimentos de retorno justo garantido.
Criar condições para que haja mais e melhor mediação
no sector da Construção e do Imobiliário, é contribuir de
forma decisiva para que o próprio sector possa assumir
um papel decisivo no esforço colectivo da recuperação
económica do país. Uma tarefa que, inevitavelmente,
passará por este sector, em especial pela dinamização
da reabilitação urbana com todas as ramificações que tal
projecto lança, seja no mercado de arrendamento seja no
mercado do turismo de habitação.
Presidente da APEMIP
[email protected]
Confederação da Construção e do Imobiliário exige compromisso
para garantir o futuro do sector
N
um momento em que se discutem as medidas que
serão implementadas no âmbito da intervenção
externa, é fundamental que, a par da necessidade
de contenção da despesa pública, não se ignore que
o verdadeiro desafio que teremos de superar é a criação de
condições que, no médio / longo prazo, contribuam para um
desempenho económico positivo, alicerçado numa dinâmica
de crescimento sustentado do nosso País.
Exige-se, por isso, um compromisso com o futuro,
sem o qual perdem sentido as medidas imediatas de
austeridade, apresentadas numa lógica de curto prazo.
É neste contexto que tenho afirmado que o pedido de
assistência externa não pode impedir a adopção das
soluções imprescindíveis para inverter o actual ciclo e para
permitir ao sector, à semelhança do que sucede na maioria
dos países desenvolvidos, desempenhar o seu papel como
verdadeiro motor da economia.
Somos responsáveis por 18,6% do PIB, por 60,6% do
Investimento nacional, por 15,8% do emprego, o que
corresponde a cerca de 820.000 postos de trabalho e por
20% do tecido empresarial português, isto é, 220.000
empresas. É esta realidade que as instâncias internacionais
não podem ignorar.
Reis
Campos
Há que ter presente que a Construção e o Imobiliário
está numa situação limite, uma vez que atravessa a maior
crise de que há memória, com uma redução contínua da
actividade ao longo dos últimos 9 anos, que se traduziu
numa quebra da produção de 36% e de 201 mil empregos,
evolução que não tem reflectido o abrandamento
verificado na actividade, pelo que estimamos que possam
estar, neste momento, em risco, 140 mil postos de
trabalho.
Esta é uma perspectiva verdadeiramente incomportável
para o sector e para Portugal.
Por isso, neste momento, é fundamental que as forças
políticas, que no próximo dia 5 de Junho vão a eleições,
se comprometam efectivamente com o futuro das nossas
empresas e dos postos de trabalho que estas asseguram. É
indispensável que, a par da consolidação do défice, o País
faça uma aposta no investimento produtivo e estruturante
e, consequentemente, na melhoria da produtividade.
Exige-se uma adequada calendarização e um rigoroso
cumprimento do investimento a realizar, afastando
a imprevisibilidade dos Ciclos do Investimento que
impede as empresas de programar actos de gestão e de
adaptar os recursos técnicos e profissionais às suas reais
necessidades. Impõe-se o imediato pagamento das dívidas
do Estado às empresas e melhorar o acesso ao crédito,
pois o financiamento, em particular das PME’s, tem sido
um dos maiores constrangimentos à actividade, limitando
fortemente a sua capacidade para criar riqueza e
assegurar postos de trabalho. A reabilitação Urbana deverá
ser assumida como um pilar essencial para a dinamização
da economia, implementando as medidas já aprovadas
em Conselho de Ministros e tidas como prioritárias pelas
próprias entidades externas. E sendo evidente a aposta
do Sector nos mercados internacionais, exige-se da parte
do Estado um igual empenhamento, seja ao nível da
criação de apoios à internacionalização, seja ao nível da
implementação de uma eficaz diplomacia económica.
Em suma, trata-se de melhorar a competitividade do
tecido empresarial, de potenciar a sua capacidade de
atracção do investimento e de internacionalização e de
modernizar a economia num quadro de estabilidade e de
desenvolvimento sustentável.
Presidente da CPCI – Confederação Portuguesa
da Construção e do Imobiliário
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A unidade de inteligência sobre
imobiliário em Portugal.
Arrendamento Habitacional
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Mercado
Rendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando
Residencial
anual
1,0%.
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Vendas de usadosuma descida
Lisboa
30% abaixo do
preço médio
a base de dados
dos novos, segundo
do SIR.
Mercado de Retalho
Artigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências
Arrendamento
Habitacional
para o ano 2020.
Rendas em Lisboa no mercado de retalho
perdem mais
0,4% no 3º trimestre,
uma descida
anual de 1,0%.
acumulando
Mercado
Projectos em Carteira
Os projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos
de Retalho
na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.
Artigo da Jones
Lang laSalle,
sobre as perspectivas
no mercado de
e tendências
retalho para o
ano 2020.e Parcerias
Tendências
Projectos
Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo
em do
Carteira
Urban Land Institute.
Os projectos
residenciais em
carteira superam
na AM Lisboa,
os 10 mil fogos
segundo dados
Ci/ADENE.
Mercado
Angolano
Tendências
Oportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana
e Parceria
Retalho nos centros e Berta Grilosda Abreu Advogados.
urbanos e a recuperação
do Urban Land
económica, em
Institute.
artigo
Mercado Angolan
Oportunidade
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s e riscos do
o
investimento
em Angola, por
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Público Imobiliário • Quarta-feira 27 Abril 2011 • 3
Mercados
Usados: Vendas com preço 18% abaixo da média
da oferta no mercado
A base de dados SIR na Área
Metropolitana do Porto (AM Porto)
totalizou, no período acumulado
entre o 4º trimestre de 2009 e o 3º
trimestre de 2010, cerca de 46.000
fogos em oferta, a um valor médio de
1.290€/m2. Desta oferta, 49% diz respeito a fogos em estado novo e 51% em
estado usado. Em termos de preços,
a habitação nova em oferta na base
de dados SIR para a AM Porto no período de referência tinha um valor
médio de 1.433€/m2, enquanto que
a usada apresentava um valor médio
de 1.156€/m2.
Registadas 794 vendas
No período em análise, a pool de empresas SIR reportou um total de 794
vendas na AM Porto, das quais 77%
referentes a imóveis novos e as restantes a imóveis usados. As vendas
realizaram-se a preços bastante superiores, em termos médios, para a habitação nova face à usada, com valores
de 1.566€/m2 e 952€/m2, respectivamente, o que indicia um prémio médio
entre estes mercados de 24%.
Já no que respeita indicadores como
o tempo médio de absorção, a taxa de
desconto, a taxa de revisão das tabelas de preços e o RVS, a conclusão é
de que existe um ajustamento entre a
oferta e a procura residencial.
Tempo médio
de absorção aumenta
Taxas de desconto
em -7,8% nos usados
O tempo médio de absorção para o
total do mercado da AM Porto no período de referência aumentou, de 17 para 20 meses, sobretudo impulsionado
pelo aumento registado no segmento
de habitação nova, no qual o tempo
médio de absorção dos imóveis cresceu de 19 para os 23 meses.
As taxas de desconto, que confrontam
o preço final de venda com o último
valor de oferta no mercado, cifraramse, no 3º trimestre de 2010, em -3,7%
para os fogos novos e em -7,8% para
os usados. No 1º trimestre de 2010,
registaram-se os descontos mais acentuados desde inicio de 2009, com valores de -6,3% nos novos e de -10,2%
nos usados. No primeiro segmento, as
taxas de desconto foram verificando
melhorias ao longo de 2010, enquanto
que nos usados, após a recuperação
observada no 2º trimestre do ano passado (-6,1%), este indicador voltou a
agravar-se.
Novos com revisão das
tabelas de preços em baixa
A revisão das tabelas de preços em baixa tornou-se uma prática no mercado
das habitações novas, à semelhança do
que já vinha acontecendo no mercado
de usados. A taxa de revisão ascendeu, no 3º trimestre de 2010, a -3,0%
no caso dos fogos novos e a -6,0% nos
usados. Estas taxas têm estado mais
ou menos estáveis desde o inicio de
2009, revelando, assim, uma maior
prudência por parte dos promotores
face aos particulares.
RVS
No período considerado para análise,
o RVS, que compara o preço médio
dos fogos vendidos com o valor médio
da oferta disponível no mercado, foi
de 9% para os fogos novos e de -18%
nos usados.
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área bruta abaixo do solo é de
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de aprox. 305m².
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de 2011.
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Edifício sito na Rua Conselheiro
José Silvestre Ribeiro, 4, 4A e 4B,
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aprox.1.240m² e a área de implantação é de aprox. 620m².
As respostas devem ser efectuadas em envelope fechado com
a menção” Proposta para Aquisição do imóvel R.Conselheiro José
Silvestre Ribeiro 4, 4A e 4B, Lisboa” e em correio registado com
aviso recepção até ao próximo
dia 30 de Maio de 2011.
Rua Braamcamp, 5
Rua São Bento,
347-353
Rua Pinheiro Chagas,
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Edifício sito na Rua Braamcamp,
5, 5A e 5B, em Lisboa.
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460m², área bruta construção
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As respostas devem ser efectuadas em envelope fechado com a
menção “ Proposta para Aquisição do Imóvel Rua Braamcamp,
5, Lisboa” e em correio registado
com aviso recepção, até ao próximo dia 30 de Maio de 2011.
Edifício sito na Rua São Bento
nºs 347 a 353, em Lisboa.
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solo é de aprox. 1.510m², a área
bruta abaixo do solo é de aprox.
250m².
As respostas devem ser efectuadas em envelope fechado com
a menção” Proposta para Aquisição do Imóvel Rua São Bento,
347 a 353, Lisboa” e em correio
registado com aviso recepção,
até ao próximo dia 30 de Maio
de 2011.
Edifício sito na Rua Pinheiro Chagas, 18-20, em Lisboa.
Área total aprox. do terreno é de
498m², área bruta construção
acima solo é de aprox. 3.461m²,
a área bruta abaixo do solo é de
aprox. 1.536m² e a área coberta
é de aprox. 498m².
As respostas devem ser efectuadas em envelope fechado com
a menção” Proposta para Aquisição do Imóvel Rua Pinheiro Chagas, 18-20, Lisboa” e em correio
registado com aviso recepção,
até ao próximo dia 30 de Maio
de 2011.
Av. Júlio Dinis, 29
Fracções de prédio urbano sitas
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Área total aprox. do terreno é de
220m², área bruta construção
acima solo é de aprox. 1.049m² e
a área bruta abaixo do solo é de
aprox. 220m².
As respostas devem ser efectuadas em envelope fechado com
a menção” Proposta para Aquisição de fracções Av. Júlio Dinis,
29, Lisboa” e em correio registado com aviso recepção, até ao
próximo dia 30 de Maio de 2011.
Nota: A empresa reserva o direito de não vender a propriedade caso as condições oferecidas não correspondam aos seus interesses
Respostas para a morada: Rua Laura Alves, n.º 4 - 9.º andar, 1050-138 Lisboa
Para mais informações contactar: www.estamo.pt ou Tel: 217 915 010 e 217 915 015
Público Imobiliário • Quarta-feira 27 Abril 2011 • 5
Empreendimento
Comercialização do Boavista Prime
“bastante acima das expectativas”
Pedro Farinha
Projecto situado no Porto
é promovido pela Galilei e
Lusitânia. Vendas a cargo
da CB Richard Ellis e Jones
Lang LaSalle
A comercialização das componentes
residencial e de escritórios do Boavista
Prime está a decorrer “bastante acima das expectativas”, segundo foi revelado ao PÚBLICO Imobiliário pela
CB Richard Ellis, uma das consultoras
que comercializa este projecto, onde
está também envolvida a Jones Lang
LaSalle. Os bons resultados alcançados
no segmento de escritórios são relevados por Graça Cunha, consultora da
Agência de Escritórios da CB Richard
Ellis, que prevê “a colocação a curto
prazo de uma área que, juntamente
com a área ocupada pelas empresas
já instaladas, perfaz uma taxa de ocupação de 60 por cento”.
Segundo esta responsável, os arrendatários dos escritórios são “maiori-
tariamente” empresas ligadas às
Tecnologias de Informação, todavia,
“contamos ainda com a presença de
empresas da área da Energia e uma
clínica”.
Apesar dos números divulgados,
Graça Cunha sublinha que “a actual
crise condicionou a procura em termos de áreas, ou seja, as empresas estão a optimizar as áreas no sentido de
diminuir os custos. Ainda assim, este
edifício, ao disponibilizar espaços com
áreas entre os 125 e os 714 m² por piso,
vem responder às necessidades actuais
do mercado”.
Quanto à componente residencial, Nelma Serpa Pinto, directora de
Agência de Residencial da CB Richard
Ellis, anuncia que estão já colocados 60
por cento dos apartamentos.
Sobre o tipo de comprador que está
a adquirir fracções no empreendimento, esta especialista identifica dois perfis. Em primeiro lugar, “a família tradicional, que é composta por um casal
com dois filhos, ou o jovem solteiro,
que é o utilizador final”, e em segundo,
“o cliente investidor que apostou neste
projecto por ter percebido que é um
investimento seguro, tanto a nível do
dia por investidores. O negócio é ‘dois
em um’. Criámos este interessante nicho de mercado que satisfaz em simultâneo, três partes: o arrendatário
cujo potencial é enorme nesta zona,
pois a procura para esse fim é muito
elevada, e o investidor/senhorio que,
por sua vez, conseguiu uma boa taxa
de rentabilidade situando-se acima da
média praticada pelo mercado e obviamente o promotor”, assinala Nelma
Serpa Pinto, que esclarece que a crise
não está a afectar as vendas “porque
os projectos de sucesso são aqueles
que são estrategicamente pensados,
dirigindo-se a um público-alvo bem
definido à partida. O mix de tipologia
é equilibrado, o layout das áreas interiores é bem gizado e os acabamentos
são modernos e com qualidade”.
Empreendimento conjuga
escritórios, retalho e habitação
“Contemporâneo
e sofisticado”
preço como na confiança da valorização futura deste empreendimento”.
Nesse sentido, “99 por cento da tipologia T1 e também alguns T2 já foram
escriturados e arrendados no mesmo
Lisbon Prime index
Localizado na zona da Boavista, na cidade do Porto, este projecto, promovido pela Galilei e Lusitânia, foi recentemente concluído e destaca-se pelo
“traço arquitectónico contemporâneo
e sofisticado”, conjugando escritórios,
retalho e uma componente habitacio-
nal, com 28 apartamentos (tipologias
entre o T1 e o T4).
“O Boavista Prime é um edifício novo, com uma arquitectura moderna e
arrojada”, estando “localizado junto
à Rotunda da Boavista, com excelentes acessos rodoviários, próximo das
auto-estradas para Norte e Sul do país. Está servido pela rede de transportes públicos e privados e encontra-se
a apenas dois minutos da estação de
Metro da Casa da Música”, constata
Graça Cunha.
A área de escritórios compreende
3.570 m², distribuídos por cinco pisos
acima do solo. Cada piso tem cerca de
700 metros quadrados, predominando
as áreas de open space, disponíveis a
partir de 125 m² e “com elevada flexibilidade, conforto, qualidade de acabamentos e estacionamento privativo”,
indicam os promotores deste empreendimento.
A zona de retalho estende-se por
uma área de 2.480 m², incluindo oito
lojas no piso térreo, com áreas que variam entre 36 e os 676 m². Neste edifício, encontra-se a primeira loja de rua
Nespresso na cidade do Porto.
www.escritorios.com.pt
encontre o seu novo escritório
Absorção atinge nível mais baixo de sempre
O primeiro trimestre de 2011 registou uma
absorção de escritórios em Lisboa de cerca
de 13.500 m², recuando para o valor mínimo
alguma vez registado pelo LPI. Comparativamente com o trimestre homólogo de 2010,
Com a crescente crise política, com a vinda do
FMI a Portugal, o mercado a não revelar sinais
de dinamismo neste inicio de ano, prevendo
assim um ano difícil para o mercado de escritórios de Lisboa. Na análise da ocupação total,
!"#
$sorção relativamente inferior, neste primeiro
trimestre de 2011, o CBD de Lisboa e a zona
%&
"
'()%*
+
/
46*6
Absorção
20.000 m2
15.000 m2
10.000 m2
5.000 m2
0 m2
OUT 10
NOV 10
DEZ 10
JAN 11
FEV 11
EDIFÍCIO PORTO SALVO
EDIFÍCIO FONTES
PEREIRA DE MELO, 14
EDIFÍCIO ATLANTIS
EDIFÍCIO PORTO SALVO
ZONA 6: EIXO DA AUTO-ESTRADA A5
DE MIRAFLORES A PAÇO D’ARCOS
EDIFÍCIO FONTES PEREIRA DE MELO,
14 (SEMAPA)
ZONA 1: EIXO DA AVENIDA DA
LIBERDADE À PRAÇA DO SALDANHA
EDIFÍCIO ATLANTIS
ZONA 5: RECINTO DO PARQUE DAS
NAÇÕES
MAR 11
Área
78 ( $
*(
/
restantes zonas delineadas pelo LPI regista (
$
"9
:
; *(46:
;4
*6<$
"9
(
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The World of Property
Tel.: (+351) 218 912 416
www.chamartinimobiliaria.com
O Edifício Porto Salvo é um edifício de
escritórios com uma arquitectura moderna
e atractiva, com cerca de 3000 m² de área
bruta e composto por três pisos acima do
solo. Está actualmente em fase de projecto/
construção, sendo a sua previsão de conclusão agendada para o início de 2011. O
segundo piso (último piso) contará com a
presença prestigiante da empresa Guedol.
Este edifício terá uma grande visibilidade,
óptimas acessibilidades (A5, CRIL, CREL
e Marginal), e com uma excelente localização, pois estará próximo da Zona Comercial Oeiras Parque, Parques Empresariais,
Hotéis e Health Club’s.
Características:
Escritórios em Open Space;
Ar condicionado;
Estacionamento em cave com acesso
em rampa;
Piso técnico;
Tecto falso em lâminas de alumínio lacado;
I.S. privativas;
Sistema de detecção de incêndios;
Luminosidade natural.
Áreas disponíveis: de 190 m² a 3.000 m²
Preço arrendamento desde: 14 €/m²
Pisos disponíveis: 0, 1 e 2
Data disponibilidade: imediata
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Tel. 21 313 9000
[email protected]
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The World of Property
Localizado na principal e mais prestigiada
artéria de escritórios da Capital, o eixo
Avenida da Liberdade e Saldanha, o Edifício Fontes Pereira de Melo 14 disponibiliza
cerca de 1.890 m² de áreas de escritórios
para arrendamento, nos pisos 4, 5, 6 e 8,
com áreas por piso em torno dos 600 m². Os
pisos 4 a 6, com entrada pela Rua de Santa Marta, serão ocupados por escritórios,
enquanto o espaço do piso 8, de 424 m²
e que corresponde ao piso térreo com entrada pela Av. Fontes Pereira de Melo, está
vocacionado para a instalação de uma loja.
O edifício foi alvo de uma remodelação, no
guração da iluminação exterior. O objectivo é
conferir maior nobreza e modernidade à área
de recepção do edifício através de melhorias
no espaço físico. Além dos trabalhos na zona
de entrada, o edifício sofrerá também melhorias na iluminação exterior, que se pretende
valorize mais as características do activo.
Localizado no Parque das Nações na Av.
D. João II, junto ao centro comercial Vasco
da Gama. O Edifício Atlantis disponibilizará
8.500 m2 de escritórios distribuídos em 7
pisos. Apresentando uma estrutura interior
estéticos e de conforto se conjugam com
os mais exigentes requisitos técnicos. Dispõe ainda de 3 pisos subterrâneos para
parqueamento.
Áreas disponíveis: de 628 m² a 1890 m²
Data disponibilidade: imediata
Preço arrendamento desde: 14 €/m²
Tel. 217 999 960
[email protected]
www.worx.pt
Tel. 217 999 960
[email protected]
www.worx.pt
Áreas disponíveis: de 420 m² a 1200 m²
Data disponibilidade: imediata
Pisos disponíveis: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º
Preço arrendamento desde: 16,5 €/m²
Tel. 213 583 222
[email protected]
www.joneslanglasalle.pt
6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 27 Abril 2011
Actualidade
Fitamétrica justifica bons resultados devido
ao foco no cliente comprador
Rui Pedro Lopes
Paulo Fernandes, director-geral da Fitamétrica,
fez balanço da actividade
em 2010 e falou dos
objectivos para este ano
PÚBLICO Imobiliário – Como é que
se explica que num ano de crise
como o de 2010, a Fitamétrica
tenha conseguido crescer 10 por
cento face a 2009?
Paulo Fernandes – Este crescimento
deve-se ao facto de a rede
Fitamétrica possuir uma carteira
de 17.000 imóveis e termos gerado
nesse ano mais de 35.000 novos
clientes a que ainda se junta a
qualidade do serviço prestada
pelos nossos profissionais e a
credibilidade da marca.
O que é que mais contribuiu para
os resultados alcançados?
O nosso modelo de negócio,
pois colocamos o foco no cliente
comprador, o que em momentos de
crise nos dá vantagem dado que a
maioria dos modelos ‘estrangeiros’
se focam no cliente vendedor
descorando quem toma a decisão de
comprar. A nossa vantagem está em
tornar o processo de compra algo
simples para o cliente comprador,
dando-lhe confiança e segurança na
compra de casa.
Quantas transacções foram
efectuadas pela Fitamétrica ao
longo de 2010?
Apesar da conjuntura económica e
financeira desfavorável, fechámos
o ano com 2.033 transacções
efectuadas e com cerca de 17 mil
imóveis em carteira. Por outro lado,
transaccionámos imóveis no valor
de 167 milhões de euros, o valor
mais elevado de sempre da rede
Fitamétrica. Além disso, o volume
de negócio partilhado entre loja
Fitamétrica foi de 31,29 por cento,
o que significa que a rede funciona
e que as nossas lojas potenciam
negócio pelo simples facto de
operarem em rede.
Estão a prever aumentar o
número de lojas em 2011?
Sim, temos como objectivo chegar
ao final do ano com 50 lojas em
funcionamento. O nosso foco
está na conversão de mediadoras
imobiliárias tradicionais em
franqueados Fitamétrica, estejam
eles no Algarve, no Porto ou em
Évora.
Que áreas geográficas vão
privilegiar nessa expansão?
Actualmente, temos uma estratégia
de crescimento nacional. Estamos,
neste momento, a negociar a
abertura de lojas em Lagos,
Portimão, Évora e em vários pontos
da Grande Lisboa.
Referiu recentemente que “a
maior vulnerabilidade das
mediadoras tradicionais permitirá
à Fitamétrica captar com maior
facilidade novos franqueados”.
Porque é que afirmou isso?
Quando o mercado está acessível
o mediador tradicional está menos
receptivo a aderir a uma rede
imobiliária pelos simples facto
de que vai fazendo negócio com
alguma facilidade. Mas quando
o mercado se complica, como
é o caso do mercado actual, a
probabilidade de uma mediadora
tradicional sobreviver reduz-se
brutalmente. Se analisarmos os
números percebe-se melhor o que
quero dizer. Hoje existem cerca
de três mil mediadoras licenciadas
quando há três anos atrás
ultrapassavam as cinco mil, mas o
número de mediadoras associadas
em rede aumentou. Penso que é
esclarecedor.
Já anunciaram que pretendem
criar 150 novos postos de trabalho.
É um número ambicioso ou está
perfeitamente ao vosso alcance?
É verdade, o nosso objectivo
para o primeiro semestre do
ano é recrutar 150 comerciais –
Angariadores Imobiliários – para
integrarem a nossa rede. O nosso
crescimento regular e constante ao
longo dos últimos anos e o elevado
número de potenciais clientes
compradores (35.000 em 2010)
foram as principais razões que nos
levaram a iniciar esta campanha de
recrutamento. Queremos continuar
a crescer e para isso precisamos de
novos colaboradores. A Fitamétrica
é hoje uma referência no sector e é
com alguma facilidade que vamos
cativando os profissionais da área.
Quais são os vossos objectivos
para 2011?
O nosso principal objectivo é
continuar a crescer a todos os
níveis: em número de lojas, em
facturação, volume de negócio, em
transacções, em colaboradores,
mas principalmente na qualidade
do serviço prestado aos nossos
clientes compradores e/ou
vendedores. Temos, ainda, como
objectivo consolidar a formação
dos nossos colaboradores, por isso
lançamos a Academia 360º para
formar profissionais, projecto que
queremos consolidar em 2011.
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Conferência
Escritórios em 2011
Recuperação, Estabilização
ou Queda?
26 maio 2011 · Torre Ocidente - 13º piso · Lisboa
Após um ano em que a absorção do mercado de escritórios de Lisboa atingiu mínimos
históricos e em que as perspectivas económicas continuam a ser muito pouco animadoras,
apenas uma questão se impõe à indústria imobiliária neste momento no que respeita este
segmento: o mercado já bateu no fundo ou tem ainda espaço para maior contração?
A conferência Vida Imobiliária/Jones Lang LaSalle pretende dar algumas pistas
relativamente à resposta a esta questão, com a contextualização do mercado – nacional
e internacionalmente -, com a exploração de uma das principais tendências vigentes –
a racionalização de custos através da optimização de espaços – e um debate alargado
com os players do mercado sobre esta questão crucial, integrando a apresentação das
principais perspectivas macro-económicas.
io
até 1 de Ma
e
-s
a
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c
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26 maio 2011
Tabela de Preços
Assinantes Vida Imobiliária
Assinante Vida Imobiliária – inscrição antecipada
Outros Participantes / Não Assinantes
Não Assinante – inscrição antecipada
MAIS INFORMAÇÕES:
Paula Moreira, 223 399 490 ou [email protected]
180€
135€
230€
172,50€
PATROCINADORES
MEDIA PARTNERS
Mobiliário de Escritório
Seminário
Internacional
Consultan
Mercado
Imobiliário
Brasileiro
Data:
Local:
6 de Maio de 2011
Grande Real Villa Itália
Hotel & Spa - Cascais
Tel. 21 317 38 80
[email protected]
Organização:
Patrocínios:
Media Partner:
08:30 - 09:00
Recepção e Café
09:00 - 09:10
Abertura e Boas Vindas
14:30 - 15:00
Dr. Arnaldo Grossman
Presidente do Grupo Consultan
09:10 - 10:10
Informações:
Economia Brasileira
Fundamentos jurtdicos dos
empreendimentos e investimentos imobiliirios no Brasil
Dr. Rubens Elias - Advogado
15:00 - 15:30
Dr. Eduardo Giannetti da Fonseca
Economista - Professor da INSPER /
IBMEC
Aspectos Jurídicos e Fiscais
a considerar na Internacionalização para o Brasil
Dr. Miguel Caetano de Freitas
Advogado
Mercado Imobiliário Brasileiro
15:30 - 15:45
Perguntas e Respostas
Flávio Prando
Vice-Presidente do Secovi - SP
15:45 - 16:00
Coffee Break
10:50 - 11:05
Perguntas e Respostas
16:00 -16:40
11:05 - 11:20
Coffee Break
Case Study:
Shopping Centers
11:20 -12:00
Investimentos Portugueses
no Brasil
10:10 - 10:50
Paulo Carneiro -
16:40 -17:20
Dr. Júlio Rodrigues
Presidente do Banco Banif
12:00 - 12:40
Produtos Caixa e
Minha Casa Minha Vida
PCA
Case Study:
Residenciais e Comerciais
Mauro Pincherle - SG Realty
17:20 -18:20
Case Study:
Private Equity Imobiliário
Dr. Nuno Fernandes Thomaz
ASK
Valter Nunes
Superintendente em São Paulo da
Caixa Economica Federal
18:20 - 18:30
Debate
12:40 - 13:00
Perguntas e Respostas
18:30 - 18:40
Encerramento
13:00 - 14:30
Almoço
Preço: €150,00 + IVA
(Inclui Almoço, Coffee Break e Documentação)
8 • Público Imobiliário • Quarta-feira 27 Abril 2011
Actualidade
Sensibilização dos portugueses para a poupança
de energia melhorou mas está “longe” do ideal
Rui Pedro Lopes
Inquérito nacional
Energyprofiler identificou
os padrões de consumo
de energia dos cidadãos
nacionais
As mulheres até aos 45 anos são as
mais sensibilizadas para a poupança de
energia na sua habitação, enquanto os
homens até aos 25 anos são os menos
sensíveis perante este tipo de questões.
Esta é uma das principais conclusões
do inquérito nacional Energyprofiler,
promovido pela Energaia, em parceria
com a Factor Social e a TerraSystemics,
com o apoio da ADENE, e que identificou os padrões de consumo de energia dos portugueses, caracterizando as
diferenças entre os consumidores de
energia das diferentes regiões.
Apesar dos resultados positivos verificados por este estudo, os seus autores admitem que há ainda um longo
caminho a percorrer em matéria de
poupança energética, aconselhando
para “a necessidade de dar continuidade à elaboração de estratégias de
sensibilização”.
Desde logo, é referido que “o consumo de energia dos pequenos electrodomésticos tende a ser negligenciado”,
sendo “necessário salientar a importância destes electrodomésticos e o seu
uso eficiente”.
Se gundo as conclusões do
Energyprofiler, é preciso não confundir atitudes e comportamentos:
“Atitudes positivas não são sinónimo
de comportamentos” positivos, o que
parece indiciar que apesar de os portugueses se mostrarem hoje mais preocupados com as questões da poupança
de energia (a generalidade possui um
conhecimento “médio-alto” sobre o
uso eficiente de energia e uma atitude
“muito positiva” face à conservação de
energia), essa preocupação ainda não é
totalmente visível nos seus comportamentos e práticas do dia-a-dia.
A maioria dos consumidores domésticos poupa energia por “razões económicas” (87 por cento), mas é também
grande o número dos que o fazem por
“razões ambientais” (57 por cento). A
poupança de recursos (32 por cento),
a preocupação com as gerações futuras
Maioria dos consumidores domésticos poupa energia
por “razões económicas”
(17 por cento) e as alterações climáticas (14 por cento) são outros dos motivos apontados para a poupança de
energia. Quando questionados sobre
quais os principais comportamentos
desempenhados para levar a cabo a
poupança de energia, os inquiridos
“demonstraram conhecer de uma for-
ma global as várias formas possíveis
de poupar energia”, com 62 por cento
a referir que “desliga habitualmente
as luzes quando não está ninguém”.
Desligar equipamentos sem ser em
stand-by e utilizar lâmpadas eficientes são outras das práticas adoptadas
pelos portugueses.
Entre os obstáculos, identificados
pelos inquiridos, à poupança de ener-
gia, a maioria dos consumidores (50
por cento) acredita que já faz “tudo
o que pode”, enquanto 22 por cento
diz que “já poupo bastante” e 17 por
cento gostaria de fazer mais mas não
sabe como.
No que toca aos cidadãos “mais competentes” na conservação da energia,
o Energyprofiler destaca os “homens
e mulheres adultos acima dos 45 anos”
da zona Norte e Ilhas. Em sentido inverso, os jovens até aos 25 anos, à semelhança do que já sucede em matéria de sensibilização para a poupança
energética, são os “menos competentes” na conservação de energia.
“Os resultados do Energyprofiler serão partilhados com investigadores,
‘policy-makers’, alunos e todas as pessoas interessadas no estudo da relação
entre o ambiente e o comportamento
humano, nomeadamente no que respeita ao consumo de energia, de forma
a contribuírem para a elaboração de
programas de comunicação e promoção da eficiência energética, políticas
orientadas para os perfis identificados, ou na fundamentação de futuros
projectos de investigação”, revelam os
promotores deste inquérito.
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10 • Público Imobiliário • Quarta-feira 27 Abril 2011
Actualidade
Sistema jurídico brasileiro é “deveras propício
ao investimento imobiliário”
Pedro Farinha
Rubens Carmo Elias Filho
diz que leis do país dão
“garantias significativas”
aos investidores
estrangeiros
O PÚBLICO Imobiliário falou com o
advogado Rubens Carmo Elias Filho,
que estará em Portugal, no próximo
dia 6 de Maio, para participar, como
orador, no seminário da Consultan
sobre o mercado imobiliário
brasileiro. Segundo este causídico,
“o mercado brasileiro não se mostra
restritivo” para os investidores
estrangeiros.
PÚBLICO Imobiliário – Que
tipo de fundamentos jurídicos
é necessário ter em atenção
para quem pretende investir em
imobiliário no Brasil?
Rubens Filho – O investidor deve
ter em vista quais as modalidades
de empreendimentos existentes
no mercado imobiliário brasileiro,
seja na área de desenvolvimento
e incorporações, seja na área de
locações (arrendamento). Além
disso, é importante conhecer a
forma de ingresso do investidor
no empreendimento, mediante
a adopção de formas contratuais
transparentes e seguras para as
partes e, obviamente, avaliar os
players envolvidos no negócio.
Na sua opinião, o quadro legal
que rege o mercado imobiliário
brasileiro é muito restritivo ou
não?
O mercado brasileiro não se
mostra restritivo, visto que permite
ao estrangeiro participar de
empreendimentos, constituindo
uma sociedade para tanto (pessoa
colectiva) ou mesmo como pessoa
natural. A grande questão é observar
as regras aplicáveis para cada tipo de
investimento e verificar os riscos e
oportunidades existentes.
Para um investidor estrangeiro
que queira apostar no Brasil, é
fácil perceber toda a legislação
brasileira ou a melhor solução é
consultar um especialista jurídico?
O ‘arcabouço’ jurídico existente é
deveras propício ao investimento
imobiliário, visto que traz
significativas garantias, tanto ao
investidor, como ao destinatário
final do produto. Da mesma
maneira, o Brasil tem incentivado
constantemente a preservação
dos contratos e, desta forma, a
legislação contempla medidas
judiciais rigorosas para o caso
de inadimplemento [falta de
cumprimento de um contrato ou
de qualquer das suas condições],
o que proporciona a garantia de
recuperação do crédito e, logo, do
investimento. Por outro prisma, a
análise do custo e oportunidade do
investimento almejado depende do
conhecimento de diversos factores,
entre eles o marco legislativo que
tem implicação nas áreas do direito
imobiliário (civil), trabalhista,
societário e tributário, o que exige
a contratação de profissionais
especializados.
Natura Towers
distinguidas
pela Comissão
Europeia
As Natura Towers foram recentemente
distinguidas pela Comissão Europeia
com o prémio «Melhor Novo Edifício
Europeu do Ano 2010», no âmbito dos
Annual GreenBuilding Award.
Os responsáveis do Grupo MSF mostraram-se “muito satisfeitos” com esta
distinção, que se vem juntar a outras
que o projecto recebeu ao longo do
último ano.
Segundo a Comissão Europeia, este
tipo de prémios visa reconhecer os empreendimentos que “se tenham distinguido como notáveis e exemplares ao
nível das poupanças energéticas”.
Representando um investimento superior a 30 milhões de euros, as Natura
Towers incluem duas torres de escritórios, com oito pisos, estando localizadas na zona de Telheiras, em Lisboa. A
Torre Norte é a actual sede do Grupo
MSF e a Torre Sul encontra-se em comercialização, através da consultora
Abacus Savills. P.F.
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Público Imobiliário • Quarta-feira 27 Abril 2011 • 11
Actualidade
BREEAM In Use “veio confirmar que
o sistema de gestão que utilizamos
permite atingir bons resultados”
Balanço dos testes feitos
pela Sonae Sierra no
centro comercial Vasco
da Gama, utilizando este
método de avaliação,
deixaram satisfeita
Elsa Monteiro, Head of
Sustainability da empresa
PÚBLICO Imobiliário – Que tipo de
mais-valias é que este método de
avaliação ambiental poderá trazer
aos projectos imobiliários?
Elsa Monteiro – A certificação
BREEAM traz aos projectos
imobiliários o reconhecimento
do mercado em termos de baixo
impacto ambiental, soluções
inovadoras que minimizam o
impacto ambiental e ferramentas
para ajudar a reduzir os custos
operacionais e a melhorar as
condições de trabalho e de vida.
Porque é que a Sonae Sierra
resolveu testar este sistema?
Todos os nossos centros comerciais,
em todos os países onde operamos,
são geridos no âmbito do Sistema
de Gestão Ambiental, certificado
de acordo com a norma ISO
14001 desde 2005. A Sonae Sierra
foi pioneira a lançar centros
comerciais sustentáveis e a
primeira do sector a certificar o
seu Sistema de Gestão Ambiental
e o Sistema Corporativo de Gestão
de Segurança & Saúde (pela Norma
OHSAS 18001), certificações que
atestam a qualidade e as boas
práticas implementadas pela
empresa nestas áreas. A intenção
de testar o sistema BREEAM In Use
no centro Vasco da Gama surgiu
de uma solicitação do parceiro
que detém parte deste centro em
parceria connosco e que, tal como
a Sonae Sierra, integra o grupo de
trabalho de sustentabilidade do
ICSC que desenvolveu o BREEAM
Retail International. A Sonae Sierra
decidiu aceitar o desafio e avançar
com este teste-piloto, pois trata-se
de um sistema de avaliação que
poderá vir a ser utilizado no sector
dos centros comerciais. Também
consideramos importante conhecer
outras metodologias de avaliação e
neste caso concreto a aplicação do
BREEAM In Use veio confirmar que
o sistema de gestão que utilizamos
nos permite atingir bons resultados.
Como tem estado a correr a
avaliação realizada no centro
comercial Vasco da Gama?
A avaliação realizada no centro
Vasco da Gama já foi concluída e
com resultados muito positivos. A
classificação final foi de Muito Bom,
o que nos deixa bastante satisfeitos.
O processo de avaliação é algo
complexo e requereu uma
significativa afectação de tempo da
equipa de gestão do centro.
Que tipo de ilações têm retirado
e quais os dados mais relevantes
apurados?
Esta classificação é muito
importante pois vem confirmar
as boas práticas adoptadas pelo
centro e comprovar que o sistema
de gestão ambiental que a Sonae
Sierra implementa há mais de dez
anos é eficaz e permite atingir o
compromisso assumido em termos
ambientais e de sustentabilidade.
Estão a ponderar aplicar este
sistema nos vossos centros
comerciais?
Apesar de sabermos que o nosso
Sistema de Gestão Ambiental,
certificado de acordo com a
norma ISO 14001, nos permite
alcançar bons resultados neste
sistema de avaliação BREEAM In
Use, não o vamos aplicar de uma
forma sistemática aos centros
em operação. O mercado ainda
não valoriza este tipo de rating
ambiental, pelo que, a curto prazo,
não consideramos apropriado alocar
recursos para a sua obtenção. O
nosso Sistema de Gestão Ambiental,
que usamos há mais de dez anos,
permite-nos atingir os resultados
que pretendemos em termos
de performance ambiental dos
nossos centros, e garantir a sua
melhoria contínua. No entanto,
continuaremos sempre atentos às
novidades e a testar soluções. É
sempre enriquecedor testar novas
metodologias com o objectivo de
adoptarmos sempre as melhores
práticas em termos ambientais e de
podermos atingir resultados cada
vez melhores.
Considera que hoje quem
frequenta os centros comerciais
está preocupado com o facto
de estes espaços respeitarem
as normas ambientais e de
sustentabilidade?
A sociedade está cada vez mais
desperta para as questões
ambientais e de sustentabilidade.
Aliás, a experiência diz-nos que
o público está mais consciente e
sensível às questões ambientais
e o segmento de ‘consumidores
responsáveis’ encontra-se em clara
expansão. Não temos dúvidas
de que a estratégia ambiental
da Sonae Sierra representa um
contributo positivo em termos
de diferenciação, aumento da
satisfação e confiança dos clientes. A
melhoria contínua do desempenho
ambiental e social é para a empresa
um compromisso firme para
com todos os seus stakeholders,
incluindo o público em geral. A
responsabilidade corporativa não
significa apenas fazer melhores
negócios, mas também contribuir
para o desenvolvimento sustentável
das actuais e futuras gerações.
Isso é algo que requer trabalho e
criatividade, de forma a assegurar
justiça social, protecção ambiental
e prosperidade económica, única
maneira de garantir que o nosso
negócio seja verdadeiramente
sustentável no longo prazo.
K&A
Kendall & Associados - Imobiliária
Real Estate
PRÉDIO NA BAIXA PORTUENSE
Prédio com frente para duas ruas na Baixa,
Cândido dos Reis e Galerias de Paris. Área
coberta com 1100 m2 em seis pisos. Viabilidade
para hotel. Arrendam-se as duas lojas do Prédio.
Preço de venda sob consulta.
K&A - Kendall & Associados
Tel.: (+351) 226 183 839 • Tm.: 969 555 910 • Fax: (+351) 226 183 841
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Uma nova livreira chamada Pap
Chama-se Pap e é a primeira peça da
colecção de 2011 do Projecto Martins.
Da autoria da arquitecta Maria Manuel
Oliveira, a livreira entrou agora em fase de comercialização em Portugal e
no estrangeiro.
A Pap é a estreia de Maria Manuel
Oliveira no Projecto Martins, da
Paularte. Para a arquitecta, a ideia
passou por “reinterpretar” uma peça
que existia nas salas e bibliotecas para
guardar livros e que era rotativa. “Eu
conheci algumas bastante bonitas, e
sempre pensei que era um móvel muito interessante para guardar os livros
e revistas em uso e que se amontoam
por todo o lado numa casa”.
A nova peça compreende três andares “diferenciados”, uma vez que “os
livros e revistas têm diversas alturas.
O (re)desenho foi pensado em função
daquilo que pode ser arrumar livros
numa sala contemporânea; enfim,
livros e não só, porque também ima-
ginei a livreira como um móvel onde
se podem recolher alguns objectos”,
explicou Maria Manuel Oliveira.
A produção da Pap é numerada,
à semelhança de todas as peças do
Projecto Martins, e a sua comercialização em Portugal é feita em lojas de
design e mobiliário contemporâneo seleccionadas. No estrangeiro, encontrase à venda em locais escolhidos.
RESIDENCIAL
LAZER
HOTÉIS & RESORTS
CORPORATE
Aqui encontra produtos exclusivos Público e Classificados
Porto
Rua João de Barros,
n.º 313, Lj. 43
4150-414
Tel. 220 120 100/101
Lic. 6340 AMI
Rui Pedro Lopes
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