Seleção Pública de Pessoal – 2010
Cargo: Professor de História
Prova objetiva para o cargo de
Professor de História
INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO
1. Confira se a prova que você recebeu corresponde ao cargo que você está inscrito. Caso
contrário comunique imediatamente ao fiscal de sala.
2. Verifique se os dados impressos no Cartão-Resposta correspondem aos seus. Caso haja
alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao fiscal de sala.
3. O caderno de prova contém 40 (quarenta) questões, numeradas de 01 (um) a 40
(quarenta). Verifique: se faltam folhas, se a sequência de questões está correta; e se há
imperfeições gráficas que possam causar dúvidas. Comunique imediatamente ao fiscal
qualquer irregularidade.
4. Aguarde autorização para abrir o caderno de prova.
5. Nesta prova, as questões objetivas são de múltipla escolha, com 5 (cinco) alternativas
cada uma, sempre na sequência a, b, c, d, e, das quais somente uma deve ser assinalada.
6. A interpretação das questões é parte do processo de avaliação, não sendo permitidas
perguntas ao fiscal de sala.
7. Só serão consideradas para avaliação as questões respondidas no cartão-resposta. O
cartão-resposta deverá ser preenchido com caneta esferográfica azul ou preta, tendo-se o
cuidado de não ultrapassar o limite do espaço para cada marcação. Sob nenhuma hipótese,
o cartão-resposta poderá ser substituído.
8. Não serão permitidas consultas, empréstimos e comunicação entre os candidatos,
tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos eletrônicos ou não, inclusive
relógio. O não-cumprimento dessas exigências implicará a eliminação do candidato.
9. O tempo de resolução das questões, incluindo o tempo para preenchimento do cartãoresposta, é de 3 (três) horas.
10. Os materiais da prova, necessários à avaliação do candidato, devem ser devolvidos
após o término do tempo destinado para a sua realização.
11. Ao concluir a prova, permaneça em seu lugar e comunique ao fiscal de sala. Aguarde
autorização para entregar o caderno de prova e o cartão-resposta devidamente assinado,
sob pena de caracterização de sua desistência no processo seletivo.
DURAÇÃO DESTA PROVA: 3 horas
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CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Com base nos textos I e II, responda às questões de número 01 a 05.
TEXTO I - RETRATOS DA MULHER LIVRE
Qual seria a aparência da mulher livre? Lembrando que havia vários tipos de mulheres nãoescravas, podemos imaginar que, entre as fazendeiras ricas e as pobres roceiras, as diferenças alimentares
e de estilo de vida deixaram marcas diferenciadas em suas fisionomias.
Os traços das mulheres de elite são mais conhecidos. Ao vasculharmos amontoados de retratos de
famílias do interior do Nordeste, elas estão ali: ora sentadas, ora em pé ao lado do marido, rodeadas pelos
filhos. Esguias ou gordas, de formas arredondadas. Mas, ao aceitarmos as palavras de Gardner, viajante
inglês que por lá passou em 1836, vemos que a gordura “era considerada o encanto principal da beldade
do Brasil e o maior elogio que se pode dizer a uma mulher é dizer que está ficando cada dia mais gorda e
mais bonita, coisa que na maioria delas cedo acontece pela vida sedentária que levam”.
Uma coisa as nordestinas do sertão pareciam ter em comum: o apreço pelos longos cabelos. Basta
dizer que, na seca de 1877, mulheres famintas, esquálidas, chegaram à casa do major Selemérico, em
Oeiras, antiga residência do presidente da província, e, em agonia de morte, ofereciam cortar o cabelo em
troca de “água, água”.
Na França, no alvorecer do mundo moderno, um certo tipo de beleza feminina conheceu prestígio.
Ela era útil não só para incitar o homem, mas era a arma específica, e legítima, do sexo frágil, que pode
graças a ela, compensar sua fraqueza. Adornava-se o corpo com vestidos amplos (que na França
chegavam a usar 30 metros de tecidos), escondiam-se as formas desfiguradas por uma gravidez com um
colete, ostentavam-se longos cabelos (que as pobres, por vezes, vendiam para obter algum dinheiro). E no
sertão brasileiro? Mesmo as mulheres ricas costumavam se vestir com uma certa simplicidade se
comparadas com as da elite litorânea. Também não costumavam usar jóias em seu dia-a-dia. Traziam,
debaixo da saia principal, duas saias de algodão, enfeitadas com barrado de renda (a chamada “renda-deponta”) e bem engomadas, além da “camisa de dentro” (espécie de combinação também debruada de
renda-renascença). A blusa exterior, em geral, de manga comprida, era ornada com plissados, apliques,
bordados de crivo ou crochê. A intenção ao vestir-se era não revelar as formas do corpo nem mesmo
insinuar seios ou pernas. No pescoço, os cordões de veludo, “as gargantilhas”, e nos cabelos as
“travessas” de prata ou de tartaruga, ou presilhas de ouro ou marfim (as mais pobres usavam de chifre de
boi). Mas não havia cosméticos nem verniz nas unhas. Passavam no rosto e nos cabelos azeite de babaçu
e pó de arroz, que vinha nas caixas forradas de cetim vermelho produzidas pelas perfumarias Carneiro,
no Rio de Janeiro. Nos pés, usavam botinas de cano curto, de couro, amarradas nos tornozelos, feitas por
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escravos sapateiros que muito cedo aprenderam e desenvolveram a arte de fazer sapatos – imitando dos
europeus – pois usar sandálias não era de bom tom.
(FALCI, Miridan Knox. Mulheres do sertão nordestino)
TEXTO II - A COMADRE
Era a comadre uma mulher baixa, excessivamente gorda, bonachona, ingênua ou tola até um certo
ponto, e finória até outro; vivia do ofício de parteira, que adotara por curiosidade, e benzia de quebranto;
todos a conheciam por muito beata e pela mais desabrida papa-missas da cidade. Era a folhinha mais
exata de todas as festas religiosas que aqui se faziam; sabia de cor dos dias em que se dizia missa em tal
ou tal Igreja, como a hora e até o nome do padre; era pontual à ladainha, ao terço, à novena, ao
centenário; não lhe escapava via-sacra, procissão, nem sermão; trazia o tempo habilmente distribuído e as
horas combinadas, de maneira que nunca lhe aconteceu chegar à Igreja e achar já a missa no altar. De
madrugada começava pela missa da Lapa; apenas acabava ia à das oito na Sé, e daí saindo pilhava ainda a
das nove em Santo Antônio. O seu traje habitual era, como o de todas as mulheres da sua condição e
esfera, uma saia de lilá preta, que se vestia sobre um vestido qualquer, um lenço branco muito teso e
engomado ao pescoço, outro na cabeça, um rosário pendurado no cós da saia, um raminho de arruda atrás
da orelha, tudo isto coberto por uma clássica mantilha, junto à renda da qual se pregava uma pequena figa
de ouro ou de osso. Nos dias dúplices, em vez de lenço à cabeça, o cabelo era penteado, e seguro por um
enorme pente cravejado de crisólitas.
Este uso da mantilha era um arremedo do uso espanhol; porém a mantilha espanhola, temos
ouvido dizer, é uma cousa poética que reveste as mulheres de um certo mistério, e que lhes realça a
beleza; a mantilha das nossas mulheres, não; era a cousa mais prosaica que se pode imaginar,
especialmente quando as que as traziam eram baixas e gordas como a comadre. A mais brilhante festa
religiosa (que eram as mais frequentadas então) tomava um aspecto lúgubre logo que a Igreja se enchia
daqueles vultos negros, que se uniam uns aos outros, que se inclinavam cochichando a cada momento.
Mas a mantilha era o traje mais conveniente aos costumes da época; sendo as ações dos outros o
principal cuidado de quase todos, era muito necessário ver sem ser visto. A mantilha para as mulheres
estava na razão das rótulas para as casas; eram o observatório da vida alheia. Muito agitada e cheia de
acidentes era a vida que levava a comadre, de parteira, beata e curandeira de quebranto; não tinha por isso
muito tempo de fazer visitas e procurar os conhecidos amigos.
(ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um
Sargento de Milícias.)
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01. No texto I, (...) a gordura “era considerada o encanto principal da beldade do Brasil e o maior
elogio que se pode dizer a uma mulher é dizer que está ficando cada dia mais gorda e mais bonita, coisa
que na maioria delas cedo acontece pela vida sedentária que levam”. De acordo com o comentário
sublinhado, o viajante inglês Gardner dá o seguinte depoimento sobre as mulheres:
a)
b)
c)
d)
e)
tornavam-se bonitas depois que engordavam.
engordavam facilmente porque tinham pouca atividade.
ficavam gordas e bonitas porque pertenciam a famílias ricas.
engordavam porque, além de comer bem, bebiam muita água.
engordavam porque não se importavam em fazer dietas.
02. Os textos I e II registram aspectos do vestuário feminino brasileiro do período colonial. O primeiro é
exclusivamente documental, por ser um texto de História; já a combinação de dados documentais,
conteúdos ficcionais e observações subjetivas contribui para fazer do texto II um texto literário. O trecho
do texto II que se refere exclusivamente à comadre como personagem de ficção vem transcrito em:
a) “era a folhinha mais exata de todas as festas religiosas que aqui se faziam; sabia de cor dos dias em
que se dizia missa em tal ou tal Igreja”.
b) “O seu traje habitual era, como o de todas as mulheres da sua condição e esfera, uma saia de lilá
preta”.
c) “em vez de lenço à cabeça, o cabelo era penteado, e seguro por um enorme pente cravejado de
crisólitas”.
d) “a mantilha espanhola, temos ouvido dizer, é uma cousa poética que reveste as mulheres de um certo
mistério”.
e) “a mantilha das nossas mulheres, não; era a cousa mais prosaica que se pode imaginar”.
03. Algumas orações vêm transcritas abaixo acompanhadas de uma indicação do sentido que expressam
no texto II. Este sentido está incorretamente identificado em:
a)
b)
c)
d)
e)
“de maneira que nunca lhe aconteceu” – conseqüência.
“apenas acabava” – exclusão.
“logo que a Igreja se enchia daqueles vultos negros” – tempo.
“sendo as ações dos outros o principal cuidado de quase todos” – causa.
“e benzia de quebranto” – adição.
04. No texto II, a palavra arremedo não pode ser substituída por qual dos sentidos abaixo:
a) copiar.
b) imitar.
c) fotocopiar.
d) zombar.
e) reproduzir.
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05. No texto II, o trecho em que o narrador estabelece uma comparação de igualdade é:
a)
b)
c)
d)
e)
“sabia de cor dos dias em que se dizia missa em tal ou tal Igreja”.
“trazia o tempo habilmente distribuído e as horas combinadas”.
“era a cousa mais prosaica que se pode imaginar”.
“a mantilha para as mulheres estava na razão das rótulas para as casas”.
“porém a mantilha espanhola, temos ouvido dizer, é uma cousa poética que reveste as mulheres de um
certo mistério”.
Com base no texto III, responda às questões 06 e 07.
TEXTO III – FUNÇÃO
Me deixaram sozinho no meio do circo
Ou era apenas um pátio uma janela uma rua uma [esquina
Pequenino mundo sem rumo
Até que descobri que todos os meus gestos
Pendiam cada um das estrelas por longos fios [invisíveis
E havia súbitas e lindas aparições como aquela [das longas tranças
E todas imitavam tão bem a vida
Que por um momento se chegava a esquecer a [sua cruel inocência de bonecas
E eu dizia depois coisas tão lindas
E tristes
Que não sabia como tinham ido parar na minha [boca
E o mais triste não era que aquilo fosse apenas [um jogo cambiante de reflexos
Porque afinal um belo pião dançante
Ou zunindo imóvel
Vive uma vida mais intensa do que a mão [ignorada que o arremessou
E eu danço tu danças nós dançamos
Sempre dentro de um círculo implacável de luz
Sem saber quem nos olha atenta ou [distraidamente do escuro...
(QUINTANA, Mário. Antologia poética.)
06. No poema de Mário Quintana, a vida é uma encenação num palco ou picadeiro, e o homem um
joguete submetido aos caprichos da sorte. Esta ideia é expressa metaforicamente pelo seguinte trecho:
a)
b)
c)
d)
e)
“todos os meus gestos / Pendiam (...) das estrelas por longos fios invisíveis”.
“por um momento se chegava a esquecer a sua cruel inocência de bonecas”.
“Vive uma vida mais intensa do que a mão ignorada que o arremessou”.
“E eu danço tu danças nós dançamos”.
“Pequenino mundo sem rumo”.
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07. Do início ao verso 12, o poema apresenta exclusivamente formas verbais no tempo passado. No verso
15, porém, o poeta introduz o tempo presente. O valor literário desta modificação do tempo do verbo é:
a)
b)
c)
d)
e)
retratar o movimento rotativo do pião.
fazer uma reflexão de validade permanente.
produzir um contraste irônico entre o circo e a vida.
registrar um fato ocorrido no momento da narração.
anunciar uma sucessão temporal.
08. No português falado, muitas vezes a norma gramatical é burlada. Assinale o caso em que isso não
ocorre.
a)
b)
c)
d)
e)
Prefiro chocolate do que sorvete.
Namoro com José.
Me dê o sabonete, meu amor!
Ele é tão mostrado!
Assisti o filme ontem.
09. Assinale a alternativa que apresenta erro ortográfico.
a)
b)
c)
d)
e)
O preso está em uma cela pequena.
É preciso acender o fogo.
Eu sinto muito pelo ocorrido.
A taxa desse imposto está alta.
O concerto musical foi explêndido.
10. A crítica central da charge abaixo é:
a)
b)
c)
d)
e)
Sexta-Feira da Paixão.
Peixes.
Trabalho.
Comida.
Desemprego.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
11. Costuma-se dividir a História em Idades. A Idade Antiga: aproximadamente 3200 a.C. com a escrita,
até 476 d.C., com a queda do Império Romano do Ocidente e mais:
I - Idade Média: da queda do Império Romano, em 476 d.C., até 1453 d.C., com a queda de
Constantinopla.
II - Idade Moderna: da queda de Constantinopla, 1453 d.C., até 1789 d.C., ano da Revolução
Francesa.
III - Idade Contemporânea: de 1789, com a Revolução Francesa, até 1939, com a Segunda Guerra
Mundial.
Estão corretas as afirmações:
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a I e a II estão corretas.
e) Todas estão erradas.
12. Os historiadores acreditavam que deveriam e poderiam reproduzir os fatos "tal como haviam
ocorrido". Dentre as características do conhecimento histórico que assim produziam, podemos assinalar
como correta a assertiva:
a) Ao privilegiarem a realidade dos fatos, os historiadores esperavam produzir um conhecimento
científico que analisasse os processos e seus significados.
b) Era uma história linear, cronológica, de nomes, fatos e datas, que pretendia uma verdade absoluta,
expressão da neutralidade do historiador.
c) Como se percebeu ser impossível chegar à verdadeira face do que "realmente aconteceu", todo o
conhecimento histórico ficou marcado pelo relativismo total.
d) Os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que eram amplamente documentados, como as festas
populares e a cultura das pessoas comuns.
e) Todas as afirmações estão corretas.
13. No que se refere às relações entre passado e o presente no ofício do historiador, é correto afirmar que:
a) É o presente que direciona todo o trabalho do historiador, fazendo-o escolher no passado somente
aqueles fatos e documentos que interessam às suas opções políticas.
b) O interesse por certos temas e as formas de abordar a história são influenciados pelas experiências
diretas do historiador e suas opções políticas e sociais.
c) O passado se impõe ao historiador através dos documentos, não importando as pressões nem os
interesses do pesquisador.
d) O historiador pode constituir quantos passados quiser, já que seu trabalho depende exclusivamente
dos interesses mutáveis do presente.
e) Todas as afirmações estão corretas.
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14. Com relação ao que chamamos de fato histórico e à produção do conhecimento histórico, é correto
afirmar que:
a) O fato histórico não tem que ser, necessariamente, um grande acontecimento; ele também se faz
no cotidiano das pessoas.
b) A missão do historiador é, a partir dos documentos primários; estabelecer os fatos históricos e
estudá-los em sua linearidade.
c) O trabalho do historiador é mostrar os fatos como realmente ocorreram, não cabendo uma
abordagem crítica.
d) A Nova História tem-se preocupado, basicamente, em gerar uma produção histórica objetivando
contestar a interpretação marxista da História.
e) A história marxista enfoca fatos históricos protagonizados por "Heróis", reforçando a ideologia da
classe dominante.
15. A importância histórica do Faraó Amenotpe IV (Amenófis) no período do Novo Império do Egito
(1580 a.C- 110 a.C), se deve ao fato de que :
a) Promoveu uma revolução religiosa ao instaurar um culto monoteísta.
b) Resistiu à invasão militar de uma grande aliança asiática liderada pelos hicsos.
c) Patrocinou a construção dos maiores monumentos de Gisé.
d) Expandiu o domínio político menfita aos territórios da Líbia e da Etiópia.
e) Realizou uma revolução social que eliminou a escravidão dos lavradores.
16. Dentre as importantes contribuições que os fenícios legaram à civilização ocidental podemos destacar.
a) A construção de gigantescas obras hidráulicas para a prática da agricultura.
b) A prática do monoteísmo e ideais filosóficos.
c) A criação de um sistema jurídico.
d) A criação de um modelo democrático de governo.
e) O desenvolvimento do alfabeto fonético e técnicas de navegação.
17. No problema religioso ocorrido no Império Romano do Oriente, e que ficou conhecido como “crise
iconoclasta”, transparecia o descontentamento do Imperador com a crescente riqueza dos mosteiros que
fabricavam as imagens sagradas, conhecidas como ícones. Além da riqueza material, os mosteiros atraiam
uma grande quantidade de jovens que, ao se dedicarem a vida religiosa, diminuíam a mão-de-obra
disponível para o exército e para a lavoura. Esta questão revela um fator comum às disputas religiosas que
se observa ao longo da história. Tal questão trata-se:
a) da luta dos católicos contra os infiéis muçulmanos e judeus.
b) do distanciamento da Igreja medieval em relação aos pressupostos do Cristianismo primitivo.
c) dos aspectos políticos e econômicos envolvidos no conflito.
d) dos conflitos criados entre o basileu, que não aceitava se submeter à autoridade do patriarca de
Constantinopla.
e) da rivalidade entre o patriarcado de Constantinopla e o papado de Roma.
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18. A chamada Alta Idade Média, que vai do século V ao X, tem como uma das suas características
singulares, na qual podemos defini-la historicamente:
a) o desaparecimento dos reinos germânicos no Ocidente.
b) a consolidação e generalização do trabalho servil.
c) a formação das Cruzadas para combater os infiéis muçulmanos.
d) o desenvolvimento, com posterior centralização do poder real.
e) o renascimento comercial, que possibilita uma reorientação da economia feudal.
19. No final da Idade Média e início dos Tempos Modernos, com a crise daquele modelo, o que levou a
superação da crise econômica do período?
a) A explosão demográfica.
b) O expansionismo marítimo comercial.
c) A fragmentação dos feudos.
d) O desenvolvimento industrial.
e) A excessiva oferta de metais preciosos.
20. O movimento renascentista, liderado por intelectuais de diversas áreas do saber humano daquela
época propunha um mundo centrado no homem, uma valorização da razão e da individualidade humana.
Esta foi uma época de intensa produção e de grande progresso cientifico. Relacione as colunas.
I- Ticiano
II- Francis Bacon
III- Leonardo da Vinci
IV- Michelangelo
V- Giordano Bruno
( ) Enunciou os princípios da máquina a vapor, projetou diversos engenhos voadores e pintou reduzido
número de telas e afrescos.
( ) Foi um dos mais fecundos pintores renascentistas, pintou entre outros Amor Sacro e Amor Profano.
( ) Arquiteto da Cúpula da Basílica de São Pedro, em Roma.
( ) Para ele o universo era infinito e Deus era seu principal criador.
( ) Um dos fundadores do método indutivo de investigação científica.
Assinale a alternativa correta:
a) IV, I, II,V,III.
b) III, I, IV, V, II.
c) IV, I, III, II, V.
d) V, II, III, IV, I.
e) III, II, IV, V.
21. No século XVI, existia na Alemanha uma grande contradição no que se refere às práticas e a pregação
da Igreja Católica. Os principados viviam grandes problemas internos. Os camponeses eram os que mais
sofriam com as altas cargas de impostos e as cidades ansiavam por uma maior liberdade política. O clero
deixava de lado sua missão espiritual com a vida mundana de muitos bispos ofendendo os crentes mais
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sinceros. Tais abusos criaram o ambiente favorável a aceitação de novos preceitos religiosos anunciados
por:
a) Henrique VIII.
b) John Knox.
c) Martinho Lutero.
d) Jan Hus.
e) Jean Calvino.
22. A Contra-Reforma Católica pode ser definida como:
a) Extinção do Tribunal do Santo Ofício.
b) Um conjunto de medidas adotadas pela Igreja Católica para fortalecer-se como instituição e para
deter o avanço do protestantismo.
c) Movimento que criou a Ordem dos Franciscanos para lutar contra os Protestantes.
d) Movimento que liberalizou o Index Librorum Prohibitorum, Índice dos Livros Proibidos.
e) Todas as alternativas acima estão corretas.
23. Sobre o Absolutismo é correto afirmar que:
a) Os juízes atuavam com grande autonomia jurídica nos tribunais.
b) As decisões do poder legislativo estavam baseadas numa Carta Constitucional.
c) Os atos governamentais estavam voltados para o interesse da Nação.
d) O poder centralizava-se nas mãos de uma só pessoa, o soberano.
e) Todas as alternativas estão corretas.
24. A política econômica do Estado Moderno Absolutista, conhecida por Mercantilismo, atingiu seu
pleno apogeu no século XVII. Sobre o Mercantilismo é correto afirmar que:
IFoi a política econômica que vigorou entre os séculos XV e XVIII e tinha como principio básico o
livre comércio, opondo-se à intervenção estatal.
IIPortugal e Espanha, ao adotarem as práticas mercantilistas, sobressaíram-se frente aos demais
países europeus, pois, além de terem investido os lucros coloniais nos setores produtivos, eliminaram as
importações.
IIIAtravés do Pacto Colonial, muitas colônias conseguiram um bom desenvolvimento econômico, o
que possibilitou a ruptura com suas metrópoles.
IVA adoção de medidas protecionistas tinha sobretudo o objetivo de possibilitar a substituição de
importações e impedir a exportação de matérias primas para evitar futuros concorrentes manufaturados.
VOs países que não tinham acesso aos metais preciosos desenvolveram práticas industrialistas e
comerciais para, através delas, acumularem riquezas e atingirem balança comercial favorável.
Assinale:
a) Todas estão corretas.
b) Apenas as afirmações IV e V estão corretas.
c) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
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d) Apenas as afirmações II, III, IV e V estão corretas.
e) Apenas as afirmações II, IV, V estão corretas.
25. “A partir da segunda metade do século XVIII, profundas transformações econômicas e sociais
ocorreram em países da Europa Ocidental. Formou-se um novo tipo de sociedade, caracterizada pela
predominância do capital em quase todas as atividades humanas, pelo trabalho industrial e pela vida
urbana. Estas transformações foram resultado da Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra com a
mecanização do trabalho, ou seja, a utilização de máquinas na produção e transporte de mercadorias.”.
(CAMPOS, R. História Geral, São Paulo, Atual, V. 2).
As condições determinantes da Revolução Industrial na Inglaterra podem ser identificadas em:
a) Inexistência de uma política centralizada que dava autonomia às áreas econômicas para
produzirem bens de capital.
b) Tratados de comércio e navegação que determinaram a importação de produtos manufaturados e a
exportação de matérias-primas.
c) A industrialização britânica deveu-se, principalmente, ao absolutismo monárquico reinante nos
países apoiados pela burguesia, os reis incentivaram os empreendimentos voltados à indústria
inglesa.
d) A conquista dos mercados mundiais, sobretudo coloniais, acumulação de capitais durante a fase
mercantilista e a transformação da estrutura agrária.
e) Participando de todas as guerras na Europa moderna, a Inglaterra recolheu nos países europeus as
experiências técnicas que empregaria na futura industrialização.
26. “É uma verdade eterna: qualquer pessoa que tenha poder tende a abusar dele. Para que não haja abuso,
é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder”. Esta afirmação contida no
livro, O espírito das Leis, escrito por Montesquieu em 1748 reflete:
a) O espírito renascentista clássico.
b) Os princípios da teoria do direito divino.
c) A filosofia política de Rousseau.
d) O liberalismo político iluminista.
e) O pensamento de Luiz XIV.
27. A Revolução Francesa eliminou privilégios do Antigo Regime, difundindo os princípios de
Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Posteriormente, Napoleão Bonaparte adotou medidas que vinham
em contrário a estes princípios revolucionários. Aponte uma destas medidas.
a) Luta contra os privilégios burgueses.
b) Decretou a liberdade de associações dos trabalhadores franceses.
c) Coroação de Napoleão como Imperador dos franceses que contrariava o princípio iluminista de
igualdade da defesa de governos representativos.
d) Decretou o Bloqueio Continental em 1806.
e) Todas as afirmações estão incorretas.
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28. Entre as principais conseqüências da Primeira Guerra Mundial podemos afirmar como corretas:
a) Decadência européia sobre o mundo e a projeção de uma nova superpotência os Estados Unidos
da América.
b) Unificação Italiana e Alemã.
c) Perda da influência dos Estados Unidos na América Latina.
d) Expansão econômica da Coréia no Oriente.
e) Criação do Pacto de Varsóvia.
29. Dentre as condições que podemos afirmar que deram o desencadeamento ao processo da Revolução
Russa, qual podemos destacar?
a) O fim da escravidão, que possibilitou o desenvolvimento da agricultura e o acesso dos mais pobres
à terra.
b) O governo autocrático do Czar que junto com uma economia rural e estagnada levava o
campesinato à fome.
c) O papel da burguesia industrial e financeira que deu os estímulos necessários para o
desenvolvimento de uma indústria de base.
d) A mobilidade de classes sociais, que garantiu a ascensão dos trabalhadores fabris e dos pequenos
proprietários.
e) Todas as alternativas estão incorretas.
30. Um dos grandes sonhos dos alemães era realizar o “Anchluss”, que começou a ser realizado por Hitler
em março de 1938. O que vinha a ser o “Anchluss”?
a) Ocupação da Região Renana, que havia sido desmilitarizada pelo Tratado de Versalhes.
b) Restabelecimento da ligação com a Prússia através da ocupação do corredor polonês.
c) Luta contra as imposições do Tratado de Versalhes que prejudicavam a Alemanha.
d) Marcha sobra a Áustria e sua anexação concretizando assim a idéia do pangermanismo.
e) Todas as alternativas estão corretas.
31. Dentre os fatores externos que explicam o processo de Independência do Brasil podemos relacionar a
Revolução Liberal do Porto, em Portugal, em 1820. Historiadores como Boris Fausto, consideram este
movimento como responsável pelo fortalecimento da “idéia de independência” devido a:
a) A Revolução Liberal do Porto pregava, entre outras idéias a recolonização do Brasil.
b) O movimento tinha uma inspiração iluminista e defendia o fim do Antigo Regime e do Sistema
Colonial.
c) Significou uma ruptura na aliança entre o rei e a burguesia, que vinha a ser a base de sustentação
da colonização.
d) Era como diz o nome uma revolta de cunho liberal, desta forma, contra os pressupostos
mercantilistas que deram origem ao sistema colonial.
e) Enfraqueceu o poder real e a partir disso este não pode reagir ao processo de Independência que já
estava em curso no Brasil.
32. Os governos da chamada República Velha (1889-1930), no Brasil, tinham uma grande identificação
com os produtores de café. Esta identificação pode ser expressa na seguinte afirmação:
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a) Financiamento, pelo Banco do Brasil, para que se pudesse plantar novas lavouras, no que é
chamado de Encilhamento.
b) Controle da mão-de-obra no campo e incentivo à imigração européia através da Lei Adolfo Gordo.
c) Isenção de tributos assegurada no programa de estatização do presidente Campos Sales.
d) Assinatura do Convênio de Taubaté, que pregava adoção de uma política de valorização,
reduzindo a oferta do produto no mercado.
e) Estatização das exportações, com o objetivo de garantir os preços, durante o conflito mundial de
1914 a 1918.
33. O segundo governo Vargas se estende de 1951 a 1954 e se caracteriza por:
a) uma grande instabilidade na área política, oposição sistemática do PTB e PSD contra as medidas
do governo e a não participação do capital estrangeiro nas atividades econômicas.
b) estabilidade política, grande desenvolvimento econômico, monopólio estatal do petróleo, apoio de
uma frente ampla de partidos ao governo.
c) crescente instabilidade política, aumento do custo de vida, greves e oposição da UDN ao governo.
d) limitada participação do capital estrangeiro nas atividades econômicas, controle da inflação e
estabilidade política.
e) defesa dos interesses populares, apoio do PC, monopólio estatal do petróleo e proibição da entrada
de capitais estrangeiros.
34. Sobre o Ato Institucional nº 5, é correto afirmar que:
a) Seu Decreto foi publicado no governo do Presidente Castelo Branco.
b) Concedia aos cidadãos a garantia do Habeas-Corpus.
c) Concedia ao presidente poderes para fechar o Congresso Nacional, as Assembléias Estaduais e as
Câmaras Municipais e suspender os direitos políticos dos cidadãos por 10 anos.
d) Este Ato proibia o presidente de demitir ou aposentar de forma sumária funcionários públicos e
juízes de tribunais.
e) Todas as alternativas estão incorretas.
35. O movimento conhecido como Ronco da Abelha, envolveu vilas e cidades de cinco províncias do
Nordeste: Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Ceará e Sergipe, sendo mais forte nas duas primeiras
províncias. Na Paraíba, levantaram-se as vilas de Ingá, Campina Grande, Fagundes, Areia, Alagoa
Grande e Guarabira. Durante os levantes os engenhos e vilas foram saqueados e os grandes proprietários,
bem como as autoridades locais tiveram que se refugiar para não serem linchados pela multidão.
Sobre este movimento podemos afirmar que se rebelava contra:
a) As leis dos governantes do Nordeste na qual os desempregados poderiam ser transferidos para as
regiões produtivas do Sul do país.
b) O decreto imperial que estabelecia o recrutamento forçado dos escravos para compor a Guarda
Nacional.
c) A determinação da Igreja Católica que obrigava os fiéis a se registrarem visando a cobrança de
dízimo.
d) A legislação imperial que obrigava o povo a registrar em cartórios os nascimentos e os óbitos.
e) Todas as alternativas estão corretas.
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Cargo: Professor de História
36. As Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios,
fundamentos e procedimentos da educação básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na
organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. São Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, exceto:
a) As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas os princípios éticos
da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum.
b) Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da
identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade
escolar e de seus respectivos sistemas de ensino.
c) As escolas utilizarão a parte diversificada de suas propostas curriculares para enriquecer e
complementar a base nacional comum, propiciando, de maneira específica, a introdução de
projetos e atividades do interesse de suas comunidades.
d) As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas os princípios
estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
e) A base nacional comum dos currículos do ensino fundamental será organizada em áreas de
conhecimento, tais como: linguagens, códigos e suas tecnologias, objetivando a constituição de
competências e habilidades que permitam ao educando confrontar opiniões e pontos de vista sobre
as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
37. Os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinaridade e da
Contextualização, serão adotados como estruturadores dos currículos do ensino médio. Na
observância da Interdisciplinaridade as escolas terão presente que:
a) o ensino deve ir além da descrição e procurar constituir nos alunos a capacidade de analisar,
explicar, prever e intervir, objetivos que são mais facilmente alcançáveis se as disciplinas,
integradas em áreas de conhecimento, puderem contribuir, cada uma com sua especificidade, para
o estudo comum de problemas concretos, ou para o desenvolvimento de projetos de investigação
e/ou de ação.
b) desenvolverão, mediante a institucionalização de mecanismos de participação da comunidade,
alternativas de organização institucional que possibilitem o uso das várias possibilidades
pedagógicas de organização, inclusive espaciais e temporais.
c) desenvolverão, mediante a institucionalização de mecanismos de participação da comunidade,
alternativas de organização institucional que possibilitem articulações e parcerias entre
instituições públicas e privadas, contemplando a preparação geral para o trabalho, admitida a
organização integrada dos anos finais do ensino fundamental com o ensino médio.
d) instituir mecanismos e procedimentos de avaliação de processos e produtos, de divulgação dos
resultados e de prestação de contas, visando desenvolver a cultura da responsabilidade pelos
resultados e utilizando os resultados para orientar ações de compensação de desigualdades que
possam resultar do exercício da autonomia.
e) fomentarão a diversificação de programas ou tipos de estudo disponíveis, estimulando
alternativas, a partir de uma base comum, de acordo com as características do alunado e as
demandas do meio social, admitidas as opções feitas pelos próprios alunos, sempre que viáveis
técnica e financeiramente.
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38. O Capítulo II, seção III, da Lei nº 9.394/1996 trata do Ensino Fundamental, estão corretas as
afirmativas abaixo, exceto:
a) O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública,
iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão.
b) O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação
da aprendizagem ou em situações emergenciais.
c) Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino
fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensinoaprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
d) O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo
com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter
interconfessional.
e) O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades
indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
39. Em relação à educação de jovens e adultos a LDB estabelece no Art. 38 que os sistemas de ensino
manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo,
habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. Os exames a que se refere este artigo
realizar-se-ão:
a) no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de dezoito anos.
b) no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de dezesseis anos.
c) no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de quinze anos.
d) no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.
e) no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de vinte e um anos.
40. A LDB estabelece que os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e
da clientela. Assinale a opção correta de acordo com essa regra:
a) A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório
da Educação Básica, sendo sua prática obrigatória para todos os alunos.
b) A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório
da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo
facultativa nos cursos noturnos.
c) O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular
facultativo nos diversos níveis da Educação Básica.
d) Na parte diversificada do currículo a comunidade escolar poderá incluir, de forma facultativa, a
partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna.
e) O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias
para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.
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Prova objetiva para o cargo de Professor de História