MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E PEQUENAS DE PEQUENO PORTE MECANISMOS DE APOIO ÀS EXPORTAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS PELAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS BRASILEIRAS Dezembro de 2010 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC Miguel Jorge Ministro Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Edson Lupatini Junior Secretário de Comércio e Serviços Maurício Lucena do Val Diretor do Departamento de Políticas de Comércio e Serviços Jane Alcanfor de Pinho Coordenadora-Geral do Mercado Externo Comitê Temático Comércio Exterior Maurício Lucena do Val – MDCI Coordenador de Governo Valdemar Thomsen - CONAMPI Coordenador da Iniciativa Privada Márcia Malvina Alves Cavalcante Conteúdo, Revisão, Projeto Gráfico e Diagramação Página 2 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs SUMÁRIO Apresentação Página 04 Incentivos Fiscais à Exportação Página 06 Crédito e Financiamento à Exportação Página 15 Promoção Comercial Página 22 Apoio Logístico Página 47 Capacitação e Informação Página 49 Estudos, Pesquisas e Publicações Página 60 Página 3 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Apresentação As expo rta ções e stão entre as princ ipais f orç as propul soras do cres ci mento de um país, poi s são u m in strumento de geraç ão de div i sas , emp rego e re nda. Ass i m, são de aperf ei çoamento f und amental de pol íti cas i mp ortânci a públ i cas que a i mpl an tação , prop i ci em o manuten ção cre sci mento e das exp ortações. Em 2 009, 22.434 pes soas jurídi c as e xpo rtaram (e ntre ben s e servi ços ), repres entand o retração de 598 e xportad ores ( -2,6 %) em comparaç ão a 2008, quando 23.032 empresa s reali zaram e xportaç ões . As mi c ro e pequenas e mpres as con tinuam a ser o grupo p re ponde rante no c omérc i o exte ri or d e bens e s er v i ç os, com parti ci paçã o de 44,0% no total de e mpres as, co rre spon dendo a 9 .871 empresas . Em segui da, es tão as empresas mé di as , c om pa rti cipa ção de 30,0% – 6.726 e mpres as – e as g ra ndes , que parti c iparam c om 23 ,6% – 5.287 e mpres as. As pe ssoas f ísi cas re spon d eram por 2,5% (5 50) do to tal de ex portad ores. O b om des emp enho das ex portaçõ es bras i lei ras nos úl ti mos anos e stá as soc iado à mel hori a da qual idade d os produ tos e serv i ços of ertados pelas empres as e às pol íti c as de co mérc io e xteri or adota das pe lo Gov erno Federa l , c oordenadas po r div ersos órgã os, tai s c omo Mi ni s tério do De senv olv i men to, In dústri a e Comércio Exteri or, Mi ni stéri o das Rel açõe s Exteri o re s, Banc o do Brasi l , Mi ni s tério da Ci ênci a e Tec nol ogia, Sebra e, dentre o utros. Dess a fo rma, fi ca evi dente que, so mente p or mei o de pol íti ca s públi cas séri as e estrutu radas, é que as mi cro e pequenas empresa s poderão, c ada d ia mai s, al av anc ar seus negó cios no me rc ado e xterno, c ontri bui ndo s ubs tanci al men te para os res ul tad os po si tiv os do Bra sil . O p re sente traba lho te m por obj etiv o s er uma col e tânea do s pri nci pai s programas e proj etos v ol tad os ao apoi o d as exp ortaçõ es brasi l ei ras, co m f oco na s mi cro e pequenas e mpres as. Trata -s e de um e l enco p esqui sad o junto às princi pai s entid ades que apói am o co mérci o ex teri or bras il ei ro e c onsol idado em um só doc ume nto, o q ue facil i tará a c onsul ta por p arte d os l ei to re s. Pa ra c ada me cani s mo de apoi o apres entado, o leitor encontrará u m li nk de a cess o o nde pode rá bus car i nf ormações mai s a prof undadas acerc a de cada as sun to. Página 4 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Ess e trabal ho nã o se enc errará co m a aprese ntaçã o do prese nte do cumento. Trata-se de uma ativi dade c ontínu a que estará em permanente revi s ão e que será ampl amente di fundi d a, por me i o das enti dades que c ompõ em o Fórum Perman ente das Mi cro e Peque nas Empre sas , pa ra que a s inf ormações p oss am che gar ao s eu públi co -alv o – as mi cro e pequenas e mpresas b ra si lei ra s. Página 5 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs 1)- INCENTIVOS FISCAIS À EXPORTAÇÃO Drawback Em 21 de novembro de 1966, por meio do Decreto Lei nº. 37, foi sancionado o regime aduaneiro especial de Drawback, que consiste na suspensão, isenção ou restituição dos tributos incidentes nos produtos utilizados no processo produtivo de bem exportado, a exportar ou a fornecer. O regime de drawback poderá ser concedido à operação que se caracterize como: transformação, beneficiamento, montagem, renovação ou recondicionamento, acondicionamento ou reacondicionamento. No que se refere às mercadorias contempladas, o regime poderá ser concedido àquelas que sofrerem os processos acima mencionados, podendo ser mercadoria para beneficiamento, partes e peças complementares de aparelhos, máquinas, veículos, etc., mercadoria destinada à embalagem (exceto para transporte), e outros descritos no artigo 63 da Portaria Secex nº 10, de 24 de maio de 2010. Por outro lado, o regime não será concedido para importação de mercadoria utilizada na industrialização de produto destinado ao consumo na Zona Franca de Manaus e em áreas de livre comércio; exportação ou importação de mercadoria suspensa ou proibida e outras descritas no artigo 64 da Portaria Secex nº 10, de 24 de maio de 2010. O objetivo é incentivar as exportações, pois, ao desonerar as importações e aquisições no mercado interno, o produto nacional se torna mais competitivo no mercado externo. Drawback Isenção Consiste na isenção dos tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalente à utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado. Tipos da Modalidade Isenção o Comum: é o tipo clássico, que consiste na isenção dos tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalente à utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado; o Intermediário: operação concedida a empresas fabricantes-intermediárias para reposição de mercadoria anteriormente importada e utilizada na industrialização de produto intermediário fornecido a empresas industrial- Página 6 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs exportadoras, para emprego na industrialização de produto final destinado à exportação; o Embarcação: operação concedida para importação de mercadoria utilizada em processo de industrialização de embarcação, destinada ao mercado interno. Drawback Suspensão Consiste na suspensão do pagamento dos tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser exportada após o beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada. Tipos da Modalidade Suspensão o Comum: é o tipo clássico, que consiste na suspensão do pagamento dos tributos exigíveis na importação e/ou aquisição no mercado interno de mercadoria a ser exportada após o beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada; o Genérico: neste tipo admite-se a discriminação genérica da mercadoria e o seu respectivo valor, dispensadas a classificação na NCM e a quantidade; o Sem cobertura cambial: neste tipo de operação há parcela importada e exportada sem cobertura cambial nas mesmas quantidades e valores, podendo a importação ser parcial ou totalmente sem cobertura; o Intermediário: operação concedida a empresas fabricantes-intermediários que importam e/ou adquirem produtos no mercado interno para industrialização de produto intermediário a ser fornecido a empresas industrial-exportadoras, para emprego na industrialização de produto final destinado à exportação; o Agrícola: consiste em operação para importação e/ou aquisição no mercado interno de matéria-prima e outros produtos utilizados no cultivo dos produtos agrícolas ou na criação dos animais definidos pela SECEX, com destino à exportação; o Embarcação: operação concedida para importação de mercadoria utilizada em processo de industrialização de embarcação, destinada ao mercado interno; o Fornecimento no mercado interno: operação concedida para importação de matérias-primas, produtos intermediários e componentes destinados à fabricação, no País, de máquinas e equipamentos a serem fornecidos, no mercado interno sob condições definidas pela SECEX; Página 7 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Drawback Restituição Consiste na restituição dos tributos pagos na importação de mercadoria posteriormente exportada, cabendo à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) o seu detalhamento. A diferença entre as modalidades é que no caso da suspensão, a empresa já planeja o que vai exportar e importa os bens necessários com suspensão dos tributos. Uma vez cumprido o compromisso, a exigibilidade passa a ser isenta. No caso da modalidade de isenção, a empresa importou inicialmente uma mercadoria sem ter como objetivo beneficiá-la e exportá-la. Após a comprovação de exportação, a empresa pode requerer a importação com isenção de tributos para reposição de estoque. A modalidade de restituição assemelha-se à modalidade de isenção, mas no caso a empresa não tem interesse em importar o material para reposição, sendo que cabe o pedido de restituição sobre os tributos pagos originalmente. Drawback Integrado O Drawback Integrado é o novo módulo para solicitação de Ato Concessório. Criado inicialmente com base no Decreto-Lei nº 37/66 e na Lei nº 10.833/03, havia restrições, pois não podiam ser titulares de AC no módulo Integrado as empresas optantes pelo Simples Nacional, as tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado e as sociedades cooperativas (exceto as de produção agropecuária). Com a publicação da Portaria Conjunta RFB/SECEX 467, houve uma remodelação no Drawback Integrado, deixando de existir as restrições iniciais. A Portaria Secex nº 10, de 24 de maio de 2010, disciplinou o novo módulo, o qual está em produção desde 27/04/10. Desse modo, devem ser observadas as seguintes situações: Todos os Atos Concessórios dos regimes Verde-Amarelo e Integrado "antigo" foram convertidos para o novo Integrado, com exceção dos Atos do regime Verde-Amarelo baixados e os do tipo Intermediário; Os novos Atos deverão ser criados no novo sistema Drawback Integrado, exceto aqueles referentes aos tipos Fornecimento no Mercado Interno (/Genérico) e Embarcação (/Genérico), que continuam sendo criados no módulo “azul”; A validade começará a contar a partir do deferimento do AC, e não mais da data da primeira DI; O Drawback Suspensão (módulo “azul”) funcionará para: ratificação, retorno de exigência e baixa dos Atos já criados no sistema. Página 8 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Drawback Eletrônico A Secretaria de Comércio Exterior do MDIC concebeu uma sistemática informatizada para controle das operações de Drawback, denominada Sistema Drawback Eletrônico, que opera em módulo próprio integrado ao SISCOMEX, para permitir o controle ágil e simplificado das operações. Vantagens de Utilização do Drawback: Fiscal: redução de encargos fiscais; Financeiro: redução de custos financeiros; Preço: comparação de preços nos mercados interno e externo; Qualidade: agregação de valor, tecnologia; Negociação internacional: atender exigências do importador. Base Legal do Drawback: Decreto-Lei nº 37/66 - art.78 Decreto 4.543/2002 (Regulamento Aduaneiro) e alterações Portaria MEFP nº 594/92 Portaria Secex n º 36/2007 Portaria Secex nº 7/2008 (Drawback Suspensão Web) Instrução Normativa RFB nº 845/2008 (Drawback Verde-Amarelo) Portaria SECEX n° 21/2008 Portaria Conjunta RFB/SECEX 1.460/2008 Legislações específicas sobre os tributos envolvidos ( II, IPI, ICMS e AFRMM) Para maiores informações, acesse os links: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=247 www.desenvolvimento.gov.br - Comércio Exterior – Operações de Comércio Exterior (DECEX) – Drawback Redução a Zero de Imposto de Renda (IR) para Pagamento de Despesas com Promoção Comercial no Exterior Uma das formas de ampliação da inserção internacional das empresas se dá com a participação em eventos no exterior como feiras, workshops e missões comerciais, entre outros, pois a participação das empresas em eventos no exterior é de fundamental importância para que elas possam divulgar seus produtos e sentir o termômetro do mercado internacional, em um ambiente global de extrema competição. Uma das ferramentas que visa facilitar e trazer benefícios nesta dinâmica é o Sistema de Registros de Informação de Promoção (SISPROM). O referido sistema é o veículo utilizado para efetuar registros de remessas para pagamento no exterior de despesas com promoção comercial de produtos, serviços, destinos turísticos e do Brasil com benefício fiscal de redução a zero da alíquota do imposto de renda, conforme o Decreto nº 6.761/2009, que o regulamenta. A participação das empresas em eventos no exterior é facilitada na medida em que se obtém redução à zero da alíquota de imposto de renda quando da remessa de pagamentos de despesas referentes a essa participação, como aluguel de estandes, publicidade no evento, pesquisa de mercado, entre outros. Página 9 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs O SISPROM é administrado pelo Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior (DENOC), da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), integrando todos os envolvidos com o benefício, propiciando celeridade, transparência e racionalidade, no caso de produto brasileiro. Ao mesmo tempo, preserva integralmente a segurança e a tempestividade das operações. No caso dos serviços, a administração está sob a responsabilidade do Departamento de Políticas de Comércio e Serviços (DECOS) da Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC. Para maiores informações, acesse o link: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=2506 http://sisprom.mdic.gov.br/login Admissão Temporária O Regime Aduaneiro Especial de Admissão Temporária permite a importação de bens, com suspensão de tributos, cujo prazo de permanência no país seja fixado, na forma detalhada no Regulamento Aduaneiro. Existem, hoje, duas possibilidades de aplicação do Regime: bens com utilização econômica e bens sem utilização econômica. A Lei 9430, de 27 de dezembro de 1996, determina que bens com utilização econômica ficam sujeitos ao pagamento dos impostos proporcionalmente ao tempo de sua permanência no país. O Decreto 2889/98 e a IN 285/03 regulamentam essa aplicação. A aplicação do Regime é condicionada à constituição das obrigações fiscais em Termo de Responsabilidade, à sua utilização dentro do prazo fixado e exclusivamente nos fins previstos, bem como à perfeita identificação dos bens. As condições para o regime encontram-se no Regulamento Aduaneiro, em seus artigos 306 a 334 e na IN 285/03. Para maiores informações, acesse o link: http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/legisassunto/admtem.htm Exportação Temporária Exportação Temporária é o regime aduaneiro que permite a saída de mercadorias do País, com suspensão do pagamento do imposto de exportação, condicionada ao seu retorno em prazo determinado, no mesmo estado em que foram exportadas. Esse regime está regulamentado pelos artigos 431 a 448 do Decreto 6.759/09, pela IN SRF no 319/03 e legislações complementares, que tratam de situações específicas, e visa a facilitar a saída temporária do País de bens destinados a, entre outros: Página 10 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Realização/participação em eventos de natureza cultural, artística, científica, comercial e esportiva Assistência humanitária e salvamento Acondicionamento e transporte de outros bens Ensaios e testes ou utilização no exterior Além desses casos, existe ainda a Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo, que é regulamentada pela Portaria MF no 675/94, que permite a saída do País, por tempo determinado, de mercadorias que devam ser submetidas a: Operações de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior, e a posterior reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento de tributos sobre o valor agregado aos bens; e Processo de conserto, reparo ou restauração, com pagamento de tributos sobre os materiais eventualmente empregados. No caso de exportação temporária de mercadoria sujeita ao imposto de exportação, o beneficiário do regime deve assinar um termo de responsabilidade pelo pagamento do tributo suspenso, em caso de descumprimento do regime, não se exigindo garantia. O termo de responsabilidade será baixado quando comprovada a reimportação da mercadoria no prazo fixado; ou o pagamento do imposto de exportação suspenso. No caso de descumprimento das condições, requisitos ou prazos estabelecidos para a aplicação do regime, aplica-se ainda uma multa de 5% do preço normal da mercadoria. Entre outros, podem ser submetidos ao regime de exportação temporária os bens destinados a: Feiras, exposições, congressos ou outros eventos científicos, artísticos, culturais, técnicos, comerciais ou industriais; Competições ou exibições esportivas; Promoção comercial, inclusive amostras sem destinação comercial e mostruários de representantes comerciais; Execução de contrato de arrendamento operacional, de aluguel, de empréstimo ou de prestação de serviços, no exterior; Prestação de assistência técnica a produtos exportados, em virtude de termos de garantia; Atividades temporárias de interesse da agropecuária, inclusive animais para feiras ou exposições, pastoreio, trabalho, cobertura ou cuidados da medicina veterinária; e Emprego militar e apoio logístico às tropas brasileiras designadas para integrar força de paz em território estrangeiro Atenção: Não é permitida a exportação temporária de mercadorias cuja exportação definitiva esteja proibida, exceto nos casos em que haja autorização do órgão competente. Para maiores informações, acesse o link: http://www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/RegAdmExportTemp/RegExp/RegEspExpTemp.htm Página 11 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Tratamento Tributário nas Exportações de Bens e Serviços A incidência ou não de tributos na exportação de serviços é regulamentada na Legislação Tributária Brasileira (Federal, Estadual e Municipal). Em razão da competência legal de cada órgão da Administração Pública, compete às Secretarias de Fazenda (Federal, Estadual e Municipal) tratar de temas relacionados à legislação tributária referentes às operações no mercado interno e externo. Regra geral, as receitas de exportação de serviços para o exterior do País são beneficiadas por desonerações tributárias: PIS/PASEP – contribuição para o PIS/Pasep não incidirá sobre as receitas decorrentes das operações de prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas, conforme dispõe o artigo 5º da Lei 10.637/02. COFINS – no que concerne à COFINS, atualmente a não incidência está prevista no artigo 6º da Lei 10.833/03, cujo pagamento represente ingresso de divisas; (Redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004). IRPJ e CSLL – pelo fato de incidirem sobre o lucro, deverão ser tributados conforme a sistemática de apuração do lucro da empresa. ISS – não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País, conforme o artigo 2º, I, da Lei Complementar 116/2003. Mas, também de acordo com a LC 116/2003, serão tributáveis os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. Recomenda-se verificar com o Fisco Municipal as situações factuais específicas, pois o traço distintivo, que pode levar à desoneração do ISSQN sobre a exportação de serviços, reside no local onde se deve dar como verificado o resultado da sua prestação. REPES – Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de TI – Lei 11.196, de 21 de novembro de 2005, onde: o É beneficiária do REPES a pessoa jurídica que exerça exclusivamente as atividades de desenvolvimento de software e de prestação de serviços de tecnologia da informação e que, por ocasião da sua opção pelo REPES, assuma compromisso de exportação superior a oitenta por cento de sua receita bruta anual de venda de bens e serviços; o Para aderir ao REPES a pessoa jurídica precisa comprovar sua regularidade fiscal em relação a todos os tributos e contribuições federais; o Não pode ser beneficiária do REPES a pessoa jurídica que tenha suas receitas, no todo ou em parte, submetidas ao regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social — Cofins; o É vedada a adesão ao REPES de pessoa jurídica optante do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte — Simples. RECAP – Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras – Lei 11.196, de 21 de novembro de 2005, onde: o Aplica-se o benefício de suspensão da exigência do PIS e da COFINS, na forma do RECAP, nas importações ou nas aquisições, no mercado interno, de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em decreto; o É beneficiária do RECAP a pessoa jurídica preponderantemente exportadora, assim considerada aquela cuja receita bruta decorrente de exportação para o exterior, no Página 12 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs ano-calendário imediatamente anterior à adesão ao RECAP, houver sido igual ou superior a: 80% de sua receita bruta anual de venda de bens e serviços, e que assuma compromisso de manter esse percentual de exportação durante o período de 2 (dois) anos-calendário, no período de 22.11.2005 a 13.05.2008; e 70% de sua receita bruta total de venda de bens e serviços e que assuma compromisso de manter esse percentual de exportação durante o período de dois anos-calendário, a partir de 13.05.2008 (conforme art. 4º da MP 428/2008, convertida na Lei 11.774/2008). o O disposto não se aplica às pessoas jurídicas: Que tenham suas receitas, no todo ou em parte, submetidas ao regime de incidência cumulativa do PIS e COFINS; Optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples); e Que esteja irregular em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal e Secretaria da Receita Previdenciária. Para maiores informações (REPES e RECAP), acesse o link: http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/legisassunto/RegEspTrib.htm Observação: Em relação aos impostos sobre o comércio exterior (de bens e serviços) e de alguns outros tributos federais, as empresas optantes pelo SIMPLES continuam obrigadas à apuração e pagamento segundo as regras gerais, ou seja, será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, conforme previsto na LC 123/06. De acordo com a Secretaria da Receita Federal do Brasil, em geral, para a maioria das situações, o contribuinte pode se dirigir a qualquer Unidade de Atendimento – CAC, Agências e Inspetorias, e obter esclarecimentos relacionados à legislação. Para maiores informações, acesse o link: http://www.receita.fazenda.gov.br/AtendContrib/Atendimento/JurisdicaoFiscal/default.htm Regra geral, as receitas de exportação de bens para o exterior do País são beneficiadas por desonerações tributárias: ICMS – imposto sobre a circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Por força constitucional (Art. 155, inciso X-a da Constituição Federal), o ICMS não incide sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi-elaborados definidos em lei complementar. A Lei Complementar nº 87/96 de 13/09/96, conhecida como Lei Kandir, teve impactos positivos na cadeia produtiva, pois desonerou da cobrança do ICMS, as exportações de produtos primários e semi-elaborados, a aquisição de bens de capital, a energia consumida e os bens de uso e consumo das empresas. Página 13 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs IPI – por força de imunidade constitucional (Art. 153, § 3º, inciso III da Constituição Federal), o IPI não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. Para maiores informações, acesse o link: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/dipj/2000/Orientacoes/COFINSgerais.htm PEXPAM – Programa Especial de Exportação da Amazônia Ocidental O PEXPAM é um mecanismo de incentivos que permite a importação de matérias-primas, insumos e componentes para industrialização de bens destinados exclusivamente à exportação e contempla os seguintes incentivos: Isenção do I.I.; Isenção do I.P.I.; Isenção do I.E.; Isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); Isenção do pagamento de taxas, preços públicos e emolumentos devidos a quaisquer órgãos da administração pública; Inexigibilidade ao cumprimento de Processo Produtivo Básico - PPB; Autorização de importações extra-quota; e Concessão de quota-prêmio - crédito prêmio para equalização locacional. Para maiores informações, acesse o link: http://www.suframa.gov.br/suframa_principal.cfm Página 14 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs 2)- CRÉDITO E FINANCIAMENTO À EXPORTAÇÃO ACC e ACE – Adiantamento sobre Contrato de Câmbio e Adiantamento sobre Cambiais Entregues Seu objetivo é prover suporte financeiro à exportação, mediante o adiantamento, total ou parcial, de recursos por conta do preço em moeda nacional da moeda estrangeira comprada a termo, objeto de contrato de câmbio celebrado para liquidação futura, em contratos de exportação cujo pagamento pelo comprador estrangeiro seja devido no prazo máximo de 360 dias ou 12 meses, contados da data do embarque. ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) é uma antecipação de recursos em moeda nacional (R$) ao exportador, por conta de uma exportação a ser realizada no futuro. ACE (Adiantamento sobre Cambiais Entregues) é uma antecipação de recursos em moeda nacional (R$) ao exportador, após o embarque da mercadoria para o exterior, mediante a transferência ao banco operador dos direitos sobre a venda a prazo. A finalidade das duas soluções é prover recursos antecipados ao exportador para completar as diversas fases do processo de produção e comercialização da mercadoria a ser exportada. Para maiores informações, acesse os links: http://www.bb.com.br/portalbb/page44,107,2941,9,1,1,2.bb?codigoMenu=135&codigoRet=2446&bread=1_2). www.bb.com.br - Empresa – Empresa – Comércio Exterior – Exportação. http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/produtos_e_servicos/operacoes_internacionais/gerados/adiantament o_contrat_cambio.asp http://www.bancoamazonia.com.br/bancoamazonia2/pj_cambio_exportacao_ace.asp ACC Indireto O ACC Indireto é uma solução para financiamentos aos fabricantes de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem considerados insumos ao processo produtivo de mercadorias a serem exportadas, oferecendo taxas do mercado externo, o que significa redução de custos para o fabricante do insumo e para o exportador. Para maiores informações, acesse o link: http://www.bb.com.br/portalbb/page44,3389,3392,0,0,1,2.bb?codigoMenu=13199&codigoNoticia=176&codigo Ret=13207&bread=2 Página 15 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs ACC/ACE Rural È a antecipação de recursos em moeda nacional por conta de exportação de produtos agropecuários e seus derivados a ser realizada no futuro, destinada a exportadores de produtos agropecuários. Para maiores informações, acesse o link: http://www.bb.com.br/portalbb/page44,3389,3394,0,0,1,2.bb?codigoMenu=13199&codigoNoticia=178&codigo Ret=13208&bread=3 BNDES Exim O objetivo principal do Programa BNDES Exim é expandir as exportações brasileiras, mediante criação de linhas de apoio, em condições competitivas com as linhas similares oferecidas no mercado internacional. Destinado a empresas exportadoras de qualquer porte, mas com tratamento diferenciado às MPMEs, o programa é voltado às exportações de produtos manufaturados em geral, bens de capital e serviços associados aos bens exportados. As operações podem ser feitas diretamente com o BNDES ou por intermédio da rede de agentes financeiros credenciados, que inclui praticamente todos os bancos que atuam no Brasil. O BNDES Exim opera as seguintes linhas de financiamento nas fases pré-embarque e pósembarque: Fase Pré-Embarque Apoio à produção de bens e serviços destinados à exportação. Voltado a empresas exportadoras, de qualquer porte, constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede e administração no País. A participação máxima do BNDES é de até 100% do preço FOB de venda do produto, excluída a comissão do agente comercial, frete, seguros internacionais e eventuais pré-pagamentos. O prazo máximo do financiamento é de 36 meses. Pré-embarque Financia a produção nacional de bens a serem exportados para um período de até 36 meses, limitado a no máximo 100% do valor FOB. O prazo total de financiamento é de até 36 meses. Pré-embarque Ágil Financia a produção nacional de bens a serem exportados, associada a um compromisso de exportação, para um período de até 36 meses, limitado a no máximo 30% do valor FOB deste compromisso. O prazo total de financiamento é de até 36 meses. Pré-Embarque Especial Destina-se ao financiamento da produção nacional de bens a serem exportados, visando apoiar uma trajetória de incremento das exportações. Assim, baseia-se nas exportações realizadas pela empresa nos últimos 12, 24 ou 36 meses, conforme o caso. A participação máxima do BNDES é de 100% do valor FOB do incremento das exportações e o prazo do financiamento é de 24 a 30 meses, tanto para micro, pequenas e médias empresas, quanto para as grandes empresas. Página 16 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Pré-Embarque Empresa Âncora Financiamento, na fase pré-embarque, da comercialização dos bens indicados na Relação de Produtos Financiáveis produzidos por micro, pequenas e médias empresas, através de empresa exportadora (empresa âncora). São assim denominadas as empresas que viabilizam a exportação indireta de bens produzidos por micro, pequenas ou médias empresas. Podem ser enquadradas nesta modalidade, a critério do BNDES, trading companies, comerciais exportadoras, empresas industriais da cadeia produtiva ou demais empresas exportadoras. O prazo de financiamento é de até 36 meses. Prosoft Exportação Esta linha financia o desenvolvimento de softwares e serviços de tecnologia da informação (TI) destinados à exportação. Os prazos de financiamento e embarque podem ser de até 36 meses. Profarma Exportação Tem como objetivo financiar a produção de produtos inseridos no complexo industrial da saúde que são destinados à exportação. O prazo de financiamento pode alcançar até 36 meses, bem como o de embarque. Pós-Embarque – Modalidade Supplier Credit Refinanciamento à empresa exportadora, mediante o desconto de títulos de crédito (notas promissórias ou letras de câmbio) ou a cessão dos direitos creditórios (cartas de crédito) relativos à comercialização no exterior de bens ou serviços. A participação máxima do BNDES é de 100% do valor da exportação, em qualquer Incoterm, e o prazo do financiamento máximo é de 12 anos. Para maiores informações, acesse os links: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Navegacao_Suplementar/Perfil/Micro_Pequena_e_Medi a_Empresa_e_Pessoa_Fisica/ http://www.bb.com.br/portalbb/page44,3389,3395,0,0,1,2.bb?codigoMenu=13199&codigoNoticia=179&codigo Ret=13212&bread=6 http://www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/linha_credito/capital_giro/bndes_exim_pre_embarque/index.asp http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/produtos_e_servicos/programas_bndes/gerados/bndes_exim_preembarque.asp Internacionalização de empresas do BNDES As operações de Investimento Direto Externo (IDE) do BNDES têm por objetivo estimular a inserção e o fortalecimento de empresas de capital nacional no mercado internacional, através do apoio a investimentos ou projetos a serem realizados no exterior, desde que contribuam para o desenvolvimento econômico e social do País, em valor superior a R$ 10 milhões. Página 17 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Empreendimentos apoiáveis do BNDES Investimentos relacionados à construção de novas unidades, aquisição, ampliação ou modernização de unidades instaladas e participação societária, bem como necessidades de capital de giro (a serem definidas durante a análise), desde que associadas aos investimentos previstos acima. Podem se beneficiar do programa sociedades empresárias com sede e administração no País, de controle nacional, com potencial de inserção no mercado internacional. Para maiores informações, acesse o site: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt Proex – Programa de Financiamento às Exportações O Programa de Financiamento às Exportações – PROEX foi instituído pelo Governo Federal para proporcionar às exportações brasileiras condições de financiamento equivalentes às do mercado internacional. O agente financeiro da União para operacionalização do Programa é o Banco do Brasil S.A. São duas as modalidades de assistência creditícia: Financiamento Financiamento direto ao exportador brasileiro ou importador, com recursos financeiros obtidos junto ao Tesouro Nacional. Essa modalidade de apoio está voltada fundamentalmente para o atendimento às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões. Principais vantagens Prazo de 60 dias a dez anos, definidos de acordo com o valor da mercadoria ou a complexidade do serviço prestado; Parcela financiada de até 100% do valor da exportação para os financiamentos com prazo de até dois anos, e de até 85% do valor da exportação nos demais casos; Taxas de juros praticadas no mercado internacional; Pagamento em parcelas semestrais, iguais e consecutivas; Não há limite mínimo de valor ou de quantidade de mercadoria por operação ou embarque; Garantias – aval, fiança, carta de crédito de instituição financeira de primeira linha ou seguro de crédito à exportação. Equalização A exportação brasileira é financiada pelas instituições financeiras estabelecidas no País ou no exterior e o PROEX arca com parte dos encargos financeiros incidentes, de forma a tornar as taxas de juros equivalentes às praticadas internacionalmente. A modalidade é destinada a empresas brasileiras de qualquer porte, exportadoras de bens e serviços, tendo como beneficiário da equalização as instituições financeiras financiadoras. Página 18 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Principais vantagens As características do financiamento (prazo e percentual financiável, taxa de juros e garantias) podem ser livremente pactuadas entre as partes, e não necessariamente devem coincidir com as condições de equalização; Prazo de 60 dias a dez anos, definidos de acordo com o valor da mercadoria ou a complexidade dos serviços prestados; Percentual equalizável de até 85% do valor da exportação; O pagamento ao financiador ocorre por intermédio da emissão de Notas do Tesouro Nacional, da Série I (NTN-I). Financiamento à Produção Exportável A nova modalidade do PROEX foi criada pela Resolução CAMEX nº 45, de 26 de agosto de 2009. A Portaria MDIC nº 191, de 28 de outubro de 2009, dispõe sobre as normas aplicáveis, cujas providências finais com vistas a torná-lo operacional estão sendo finalizadas. Para maiores informações, acesse o link: http://www.bb.com.br/portalbb/page44,3389,3396,0,0,1,2.bb?codigoMenu=13199&codigoNoticia=180&codigo Ret=13221&bread=15 Proger Exportação O Proger Exportação é um financiamento em reais, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Possui duas modalidades: financiamento de produção nacional de bens na fase pré-embarque e de atividades diretamente envolvidas com a promoção da exportação das micro e pequenas empresas com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões. A modalidade voltada para a promoção inclui despesas com pacotes de viagem para participação em feiras e eventos comerciais no País e no exterior, aquisição de passagens aéreas, hospedagem, traslado, transporte de bagagem, locação de espaço físico, montagem e ambientação de estande, entre outros. O limite do empréstimo por exportador é de R$ 250 mil, com prazo de até 12 meses para pagamento e até de seis meses de carência para o pagamento da primeira parcela. De fácil operacionalização, sem necessidade de fechamento de contrato de câmbio, uma vez que a moeda do financiamento é o real, o Proger Exportação possui custos reduzidos. Os encargos financeiros são compostos de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais juros. As amortizações das parcelas são mensais e consecutivas. 102 Para maiores informações, acesse os links: http://www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/linha_credito/capital_giro/giro_renda_exportacao/index.asp http://www.bb.com.br/portalbb/page100,110,4494,11,0,1,3.bb?codigoNoticia=3953&codigoMenu=854 Página 19 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs FNO Exportação É uma modalidade de financiamento, destinada às empresas exportadoras não-rurais, ou seja, pessoas jurídicas de direito privado, inclusive empresas individuais, associações e cooperativas, organizadas de conformidade com a lei brasileira, que tenham no País a sede de sua administração, e cuja maioria de capital, com direito a voto, pertença a pessoas residentes e domiciliadas no País. Pessoas jurídicas de direito privado, organizadas de conformidade com a lei brasileira, que tenham no País a sede de sua administração, e cuja maioria de capital, com direito a voto, pertença a pessoas não residentes no País. Para maiores informações, acesse o site: http://www.bancoamazonia.com.br/ Cresce nordeste exportação Voltado ao financiamento da aquisição isolada de: Matérias-primas e insumos utilizados no processo produtivo de indústrias e agroindústrias; Mercadorias para constituição de estoques de empresas comerciais; Insumos utilizados por empresas de prestação de serviços. Para maiores informações, acesse o link: http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/produtos_e_servicos/operacoes_internacionais/gerados/nordeste_ex portacao.asp Fundo de Garantia à Exportação - FGE O Fundo de Garantia à Exportação - FGE foi criado pela Medida Provisória nº 1.583-1, de 25 de setembro de 1997, sendo, após consecutivas reedições, convertida na Lei nº 9.818, de 23.08.1999. O FGE, de natureza contábil e vinculado ao Ministério da Fazenda, tem como finalidade dar cobertura às garantias prestadas pela União nas operações de Seguro de Crédito à Exportação (SCE). O SCE tem por objetivo segurar as exportações brasileiras de bens e serviços contra os riscos comerciais, políticos e extraordinários que possam afetar as transações econômicas e financeiras vinculadas a operações de crédito à exportação. O Decreto 3.937, de 25.09.1997, regulamenta o seguro, a garantia dada pela União, a Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação - SBCE, e o Fundo de Garantia à Exportação. A SBCE, única a operar essa modalidade, é uma Companhia privada constituída sob a forma de Sociedade Anônima, com finalidade de atuar na área de Seguro de Crédito à Exportação, atuando como guichê único do SCE, para dar cobertura às exportações brasileiras contra riscos comerciais e políticos e extraordinários. Página 20 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs De acordo com o artigo 3º da Lei 9.818/99, constituem recursos do FGE: O produto da alienação das ações; A reversão de saldos não aplicados; Os dividendos e a remuneração de capital das ações; O resultado das aplicações financeiras dos recursos; As comissões decorrentes da prestação de garantia; e Os recursos provenientes de dotação orçamentária do Orçamento Geral da União. O BNDES é o gestor do FGE, conforme o Artigo 8º da Lei 9.818/99, ratificado pelo Decreto nº 4.929, de 23 de dezembro de 2003. Para maiores informações, acesse o link: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/BNDES_Transparente/Fundos/Fge/ FGPC – Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade O Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade - FGPC foi instituído pela Lei 9.531 de 10/12/97 e passou a vigorar regulamentado em 06/07/99, através do Decreto nº 3.113. Trata-se de um fundo criado com recursos do Tesouro Nacional, administrado pelo BNDES. Tem como finalidade garantir parte do risco de crédito das instituições financeiras nas operações de micro e pequenas empresas e médias empresas exportadoras que venham a utilizar as linhas de financiamento do BNDES, especificamente BNDES Automático, FINAME, FINEM e Apoio à Exportação. Clientes enquadráveis para utilização Microempresas: receita operacional bruta anual(*) ou anualizada até R$ 1.200 mil (um milhão e duzentos mil reais). Pequenas Empresas: receita operacional bruta anual(*) ou anualizada superior a R$ 1.200 mil (um milhão e duzentos mil reais) e inferior ou igual a R$ 10.500 mil (dez milhões e quinhentos mil reais). Médias Empresas: receita operacional bruta anual(*) ou anualizada superior a R$ 10.500 mil (dez milhões e quinhentos mil reais) e inferior ou igual a R$ 60 milhões (sessenta milhões de reais), que: Tenham realizado exportações no período de 36 (trinta e seis) meses anteriores à apresentação do pedido de financiamento; ou Sejam fabricantes de insumos utilizados diretamente nos processos de produção, de montagem ou de embalagem de mercadorias destinadas à exportação, tendo efetuado, nos últimos 36 (trinta e seis) meses anteriores à apresentação do pedido de financiamento, fornecimentos a empresas exportadoras. (*) Considera-se receita operacional bruta anual como a receita auferida no ano-calendário com o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. Para maiores informações, acesse o link: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Navegacao_Suplementar/Perfil/Instituicao_Financeira_ Credenciada/FGPC/ Página 21 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs 3)- PROMOÇÃO COMERCIAL Brasil WebTrade O Brasil WebTrade é a solução de e-commerce do Banco do Brasil. O Brasil WebTrade facilita a promoção comercial das empresas exportadoras brasileiras no exterior e agiliza o contato com o importador pela internet, sem custos para o empresário e é voltada para empresas exportadoras brasileiras clientes do Banco do Brasil e importadores de qualquer país. O Brasil WebTrade viabiliza desde o contato com o potencial cliente até o despacho da mercadoria para o exterior, incluindo divulgação, preenchimento de documentos, facilidades para pagamento por parte do importador e contratação de câmbio pelo site do BB. Além de funcionar como ambiente de exposição dos produtos brasileiros para todo o mundo, o Brasil WebTrade conta com funcionalidades que ajudam a incrementar ainda mais os negócios dos exportadores do País. Entre elas destacam-se o envio automático de mensagens SMS aos exportadores, sempre que um pedido de compra for efetuado, e a opção de pagamento via cartão de crédito Visa. A quem se destina: Empresas exportadoras brasileiras, de qualquer porte, que realizam operações de exportação até US$ 50 mil por transação, enquadradas na modalidade de Câmbio Simplificado de Exportação; Importadores de qualquer país. Principais vantagens: Segurança nas transações realizadas no canal internet; Processo de exportação on-line; Exposição de produtos brasileiros no exterior com o apoio da marca Banco do Brasil; Pacotes integrados de serviços de Consultoria e Treinamento; Redução dos custos do processo de exportação; Fechamento das operações de câmbio on-line, no site do BB; Auxilio na mitigação dos riscos comerciais envolvidos por meio do serviço de custódia dos pagamentos antecipados, com liberação do pagamento condicionada à entrega de mercadorias no exterior; Opções variadas de pagamento (dólar, euro, cartão Visa); Disponível em português, inglês e espanhol. Para maiores informações, acesse o site: https://trade.bb.com.br Página 22 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Vitrine do Exportador O Portal do Exportador disponibiliza o sistema Vitrine do Exportador (VE), com a finalidade de promover as empresas exportadoras e proporcionar maior visibilidade aos seus produtos no mercado internacional. Por meio de módulos de consulta, importadores potenciais podem pesquisar informações pelo nome da empresa, por produto ou por mercado. O VE utiliza a base de dados do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). Mensalmente são incluídos novos exportadores, ficando disponíveis também as informações das empresas que exportaram no ano anterior. O VE oferece ao exportador o serviço Vitrine Virtual, que possibilita a criação de página na Web, com inserção de imagens e textos, para divulgação de seus produtos nos idiomas português e inglês. Outro importante recurso no Vitrine do Exportador é o Sistema de Atualização de Informações Comerciais, no qual o exportador poderá incluir/ atualizar, a qualquer tempo, as informações comerciais de sua empresa, como nome do gerente comercial, telefone, fax, e-mail e website. Tanto a inclusão/atualização das informações comerciais quanto a construção da vitrine virtual são feitas no módulo Construa sua vitrine e inclua suas informações comerciais do VE, cujo acesso é feito mediante senha do SISCOMEX, a mesma utilizada para a emissão de Registro de Exportação (RE). Empresas com potencial de exportação podem também se cadastrar no VE e construir uma vitrine virtual, mostrando seus produtos para o mundo e abrindo um importante canal de comunicação com importadores. Para se credenciar, a empresa deve encaminhar o formulário Solicitação de adesão ao Potenciais Exportadores disponível on-line no módulo em português do VE. O cadastramento da empresa no Vitrine do Exportador e a construção de vitrine virtual são inteiramente gratuitos. O VE encontra-se disponível nas versões em português, inglês, francês, espanhol e japonês. Para maiores informações, acesse o site: www.vitrinedoexportador.gov.br. BrazilTradeNet (BTN) A BrazilTradeNet (BTN) é o portal de promoção comercial do Ministério das Relações Exteriores (MRE). É, também, uma ampla e completa rede de informações comerciais criada para estimular as exportações brasileiras e atrair investimento direto estrangeiro para o País. A BTN é o instrumento eletrônico de promoção comercial utilizado pelo Departamento de Promoção Comercial (DPR) do Itamaraty e pelos 61 Setores de Promoção Comercial (Secoms) de embaixadas e consulados-gerais brasileiros em 51 países. O site oferece acesso gratuito, rápido e seguro; navegação fácil; tecnologia de ponta; layout agradável; e abrangente conteúdo em Português, Inglês e Espanhol. Os objetivos da BrazilTradeNet são: Facilitar e incrementar as exportações brasileiras, por meio da utilização de tecnologia de ponta e da rede de promoção comercial de embaixadas e consulados-gerais brasileiros (Secoms); Oferecer informações estratégicas para fechamento de negócios entre empresas brasileiras e estrangeiras; Ampliar investimentos de empresas estrangeiras no Brasil; Ddivulgar a imagem do País e a qualidade de seus produtos. Página 23 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs O site está direcionado a micro, pequenos e médios empresários; importadores e investidores não-brasileiros; radings; empresários brasileiros em busca de agentes financeiros estrangeiros; e interessados em comércio exterior. Para maiores informações, acesse o site: http://www.braziltradenet.gov.br/ PSI – Projeto Setorial Integrado A Apex-Brasil desenvolve hoje cerca de 80 Projetos Setoriais Integrados (PSIs) em parceria com entidades representativas de mais de 70 setores da economia brasileira. Os PSIs oferecem grande diversidade de ações de promoção comercial específicas para cada um dos segmentos contemplados. Os PSIs foram agrupados nos seguintes setores: Alimentos, Bebidas e Agronegócios BRAZILIAN BEEF Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Carne Bovina Entidade parceira: ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Objetivo: Aumentar as exportações brasileiras de carne bovina. Público-alvo: Empresas frigoríficas de carne bovina, in natura e/ou industrializada, que participem do Projeto. BRAZILIAN BISCUIT Projeto Setorial Integrado para Promoção das Exportações de Biscoitos Entidade parceira: ANIB - Associação Nacional da Indústria de Biscoitos Objetivo: Aumentar volume e faturamento das exportações do setor de biscoitos ampliando a base exportadora. Público-alvo: Indústrias brasileiras de biscoitos associadas à ANIB. BRAZILIAN CHICKEN Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Frangos Entidade parceira: ABEF - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango Objetivo: Aumentar volume e faturamento das exportações de carne de frango. Público-alvo: Empresas frigoríficas de carne de frango, in natura e/ou industrializada, que participem do Projeto. BRAZILIAN CATTLE GENETICS Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Material Genético e Outros Produtos Relacionados ao Gado Zebu Entidade parceira: ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu Objetivo: Aumentar as exportações brasileiras de material genético, produtos e serviços correlacionados, e tornando o Brasil uma referência em tecnologia agropecuária para o mundo tropical. Página 24 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Público-alvo: 18 empresas atuantes no melhoramento genético de bovinos nos segmentos relacionados com a cadeia de abastecimento da genética, localizadas em regiões livres de aftosa nos estados de São Paulo e Minas Gerais. BRAZILIAN FRUIT Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Frutas e Derivados Entidade parceira: IBRAF - Instituto Brasileiro de Frutas Objetivo: Promoção das frutas brasileiras e de seus principais derivados no mercado internacional, buscando a inserção competitiva dos produtores e exportadores brasileiros. Público-alvo: Pequenas e médias empresas produtoras e/ou exportadoras de frutas frescas e processadas em todo o Brasil e que sejam integrantes do Projeto. BRAZILIAN HEREFORD & BRADFORD Projeto Setorial Integrado para Promoção Comercial de Genética de Hereford e Braford Entidade parceira: ABHB - Associação Brasileira de Hereford e Braford Objetivo: Promover as exportações de material genético das raças Braford e Hereford e demais produtos relacionados. Público-alvo: Produtores das raças Braford e Hereford, empresas de genética, laboratórios, frigoríficos e entidades parceiras. BRAZILIAN FIBRES Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações das Empresas Produtoras de Fibras Naturais do Brasil Entidade parceira: SINDIFIBRAS - Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais no Estado da Bahia Objetivo: Promover a inserção competitiva das empresas brasileiras de fibras naturais no mercado mundial, aumentando a sua capacidade de exportação e diversificando seus mercados. Público-alvo: Empresas e cooperativas produtoras e exportadoras de piaçava, fibra de coco, sisal, manufaturados dessas fibras e compósitos, além das potenciais exportadoras dos estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e São Paulo. CAFÉS DO BRASIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Café Entidade parceira: ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café Objetivo: Aumentar as exportações brasileiras de café industrializado com maior valor agregado e ampliar a base exportadora. Público-alvo: Empresas brasileiras exportadoras de café industrializado. CAFÉS DO BRASIL – GRÃOS ESPECIAIS Projeto Setorial Integrado Cafés do Brasil Entidade parceira: BSCA - Brazilian Special Coffee Association Objetivo: Melhorar a imagem dos cafés brasileiros em todo o mundo e agregar valor ao produto. Público-alvo: produtores de café Arábica brasileiro, grandes e médios produtores de cafés especiais do país. Página 25 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs CARNE SUÍNA Programa Setorial Integrado de Promoção Comercial da Carne Suína Brasileira no Exterior Entidade parceira: ABIPECS - Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína Objetivo: Aumentar as exportações brasileiras de carne suína em volume e em faturamento e diversificar mercados. Público-alvo: Treze indústrias produtoras e exportadoras de carne suína dos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. CITRUS Projeto Setorial Integrado de Promoção de Imagem de Sucos Cítricos Entidade parceira: CitrusBr – Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos Objetivo: Promover o aumento do volume exportado de suco cítrico concentrado e não concentrado junto aos principais mercados consumidores através de ações de comunicação e de promoção comercial, especialmente de imagemPúblico-alvo: beneficiará diretamente o setor exportador de suco de laranja, empresas exportadoras de sucos cítricos em seis estados da federação e indiretamente cerca de dez mil produtores citrícolas que fornecem fruta para a indústria. ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL Projeto Setorial Integrado de Construção do Mercado Mundial de Etanol de Cana-de-Açúcar Entidade parceira: UNICA - União da Indústria da Cana-de-açúcar Objetivo: Promover a imagem do etanol brasileiro como energia limpa e renovável no exterior. Público-alvo: As 105 empresas associadas à UNICA, que exportam ou tenham potencial para exportar, e as demais 245 unidades processadoras do setor sucroalcooleiro localizadas em todo país. Os resultados beneficiarão, indiretamente, grande parte da cadeia produtiva do etanol de cana-de-açúcar, abrangendo praticamente todo o Brasil. ETHNIC BRAZIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações Entidade parceira: ABBA - Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas Objetivo: Inserção competitiva das empresas de alimentos e bebidas de conceito étnico no mercado internacional, aumentando a sua capacidade de exportação. Público–alvo: Pequenas e médias empresas da cadeia produtiva de bebidas e alimentos típicos e tradicionais brasileiros. HONEY FROM BRAZIL Projeto Setorial Integrado para Promoção Comercial de Mel e Derivados Entidade parceira: ABEMEL – Associação Brasileira dos Exportadores de Mel Objetivo: Aumentar as exportações de produtos apícolas brasileiros, contribuindo para a internacionalização competitiva do setor. Público-alvo: Empresas e cooperativas brasileiras exportadoras de produtos apícolas (mel e própolis), instituições representativas da cadeia produtiva e produtores apícolas. Página 26 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs MATE TEA FROM BRAZIL Projeto Setorial Integrado para Promoção das Exportações de Erva-mate Entidade parceira: ABIMATE – Associação Brasileira dos Exportadores de Mate Objetivo: Inserção competitiva das empresas da cadeia produtiva da erva-mate no mercado internacional, aumentando a sua capacidade de exportação com incremento do valor agregado aos produtos. Público–alvo: Empresas da cadeia produtiva da erva-mate, incluindo fabricantes de máquinas, equipamentos, acessórios e produtos culturais afins relacionados com o consumo da erva-mate. ORGANICS BRAZIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Produtos Orgânicos Entidade parceira: IPD - Instituto de Promoção do Desenvolvimento Objetivo: Promover a exportação de produtos orgânicos do Brasil e a inserção de produtos com marcas brasileiras nos principais mercados mundiais consumidores. Público-alvo: Cadeia produtiva do setor de orgânicos do Brasil, composta por produtores primários convencionais em processo de conversão ou já detentores de certificação internacional, empresas e processadoras, comerciais importadoras e exportadoras com certificação internacional. PET & HORSE PRODUCTS BRAZIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportação de Produtos para Animais de Estimação Entidade parceria: ANFAL PET - Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação Objetivo: Aumentar as exportações brasileiras de produtos para animais de companhia, assim como a representatividade do produto brasileiro no mercado internacional. Público-alvo: Empresas brasileiras de pequeno e médio porte exportadoras ou com potencial de exportação, fabricantes de alimentos, acessórios, medicamentos, suplementos, mastigáveis e produtos de higiene e embelezamento para animais de companhia. SETOR SUCROALCOOLEIRO Promoção Comercial de Exportações dos Equipamentos, Produtos e Serviços das Empresas do Setor Sucroalcooleiro Entidade parceira: APLA - Arranjo Produtivo Local do Álcool Objetivo: Aumentar efetivamente as exportações de equipamentos, produtos e serviços das empresas beneficiárias do Projeto, projetando o Brasil como referência em nível mundial. Público-alvo: Inicialmente 11 empresas do setor sucroalcooleiro da região de Piracicaba, podendo se estender às demais empresas brasileiras ligadas diretamente ao setor. Página 27 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs SWEET BRAZIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados Entidade parceira: ABICAB – Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados Objetivo: Ampliar a fronteira exportadora via mercados ainda não conhecidos (Sudeste Asiático e Oceania) ou pouco explorados (Oriente Médio, Leste Europeu, Ásia Ocidental) a fim de aumentar o valor exportado e incrementar o nível de emprego das empresas participantes. Público–alvo: 26 empresas associadas à ABICAB, sendo 10 de grande porte, 11 de médio porte e cinco pequenas empresas. WINES FROM BRAZIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Vinhos Finos Entidade parceira: IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho Objetivo: Aumentar a exportação de vinhos finos e espumantes, com valor agregado, consolidando os produtos vinícolas brasileiros no mercado internacional sob a denominação Wines from Brazil e inserindo novas vinícolas no mercado mundial. Público-alvo: Estabelecimentos vinícolas que elaboram vinhos finos e espumantes nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco e Bahia. Casa e Construção ABIPLA EXPORTA Entidade parceira: ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins Objetivo: Aumentar e disseminar a exportação dos produtos brasileiros de limpeza e mostrar aos mercados externos que o Brasil oferece, além dos produtos tradicionais de limpeza, outros concebidos a partir de sua natureza exuberante, exótica, tropical e com essências únicas. Público-alvo: Empresas de produtos de limpeza de pequeno e médio porte. ART BRASIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Artesanato Entidade parceira: ICA – Instituto Cearense do Artesanato Objetivo: Desenvolver a cultura exportadora junto às empresas associadas, aumentar o volume das exportações e ampliar o número de empresas exportadoras. Público-alvo: Grupos de produção, associações, cooperativas e sindicatos de artesãos, dentro e fora do estado do Ceará, que se encontram em estágio de produção e design capacitados para o mercado internacional. Página 28 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs ARTEST Projeto Setorial Integrado de Exportações de Artesanato Fashion Entidade parceira: ARTEST – Associação de Artesanato & Estilo Objetivo: Desenvolver a cultura exportadora junto a empresas/artesãos associados à ARTEST, aumentar o volume das exportações, ampliar o número de empresas/artesãos exportadores e ingressar em novos mercados. Público-alvo: Associações, cooperativas, artesãos individuais, pequenas e médias empresas que têm, em todas ou em uma das etapas de sua produção, a forma artesanal. BRASIL CERAMIC TILES Programa Nacional de Desenvolvimento das Exportações de Cerâmica para Revestimento Entidade parceira: ANFACER – Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos Objetivo: Aumentar volume das exportações brasileiras de revestimentos cerâmicos e mercados atendidos, agregar valor e qualidade aos produtos exportados e fortalecer externamente a imagem do país e da marca Brazilian Ceramic Tiles. Público-alvo: 59 empresas fabricantes de cerâmica para revestimentos associadas à ANFACER nos seguintes estados: Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe, Santa Catarina e São Paulo. BRAZILIAN FURNITURE Projeto Setorial Integrado de Promoção das Exportações do Setor Mobiliário Entidade parceira: ABIMÓVEL – Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário Objetivo: Aumentar as exportações brasileiras de móveis e inserir-se nos mercados- alvo relacionados, melhorar a percepção desses mercados aos produtos brasileiros, e incrementar os valores agregados. Público-alvo: Associações e sindicatos moveleiros do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, responsáveis por mais de 85% dos móveis produzidos no País e exportados. BRAZIL HANDICRAFT Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Artesanato de Minas Gerais Entidade parceira: CENTRO CAPE – Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor Objetivo: Aumentar o número de artesãos envolvidos com exportação e manter o crescimento das exportações do artesanato brasileiro. Público-alvo: Artesãos independentes, associações e/ou cooperativas de artesanato dos estados de Minas Gerais e Maranhão. FAZER BRASIL Projeto Setorial Integrado de Objetos de Casa e Decoração Instituto Fazer Brasil Entidade parceira: Instituto Fazer Brasil Objetivo: Abrir novos canais de comercialização no mercado externo e contribuir para construção e consolidação da Marca Brasil no exterior. Público-alvo: Micro e pequenos empresários que produzem objetos com design diferenciado, feitos à mão e que respeitem os princípios da responsabilidade social e ecológica. Página 29 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs GLASS BRASIL Projeto Setorial Integrado para a Promoção das Exportações da Indústria de Vidro e Cristal Entidade parceira: SINDIVIDRO – Sindicato da Indústria de Vidros e Cristais Planos e Ocos do Estado de São Paulo Objetivo: Aumentar as exportações das empresas participantes em mercados externos tradicionais, assim como em novos mercados. Público-alvo: Empresas nacionais, produtoras de artigos de vidro pertencentes ao Capítulo 70, posição 13 na Nomenclatura Comum do Mercosul e no Código ALADI. METAIS NÃO FERROSOS Projeto Setorial Integrado para a Promoção das Exportações de Metais Não Ferrosos Entidade parceira: SIAMFESP – Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo Objetivo: Desenvolver a cultura exportadora junto às empresas associadas ao SIAMFESP, aumentar o volume das exportações e o número de empresas exportadoras e ingressar em novos mercados. Público-alvo: 39 empresas fabricantes de artefatos de metais não ferrosos dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná associadas ao Siamfesp. ORCHESTRA BRASIL Projeto Setorial Integrado para a Promoção dos Acessórios, Componentes, Máquinas, Ferramentas, Matérias-primas e Software para Layout – FASE III Entidade parceira: SINDMÓVEIS – Sindicato das Indústrias do Mobiliário Objetivo: Promover a inserção competitiva e sustentável das empresas participantes do Projeto no mercado internacional. Público-alvo: Indústrias de acessórios, componentes, máquinas, ferramentas, software para layout e matérias-primas para a indústria moveleira situadas em todo o território nacional. ROCHAS ORNAMENTAIS Projeto Setorial Integrado para a Promoção das Exportações de Rochas Ornamentais Entidade parceira: ABIROCHAS – Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais Objetivo: Desenvolver a cultura exportadora junto às empresas associadas à ABIROCHAS, aumentar o volume e o faturamento das exportações e ampliar o número de empresas exportadoras. Público-alvo: Todas as empresas do setor brasileiro de rochas ornamentais. Entretenimento e Serviços ARQUITETURA BRASILEIRA Projeto Setorial Integrado para Promoção das Exportações de Serviços de Arquitetura Entidade parceira: ASBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura Objetivo: Construir um ambiente favorável ao desenvolvimento de uma cultura exportadora para o setor de arquitetura nacional através do incremento da presença de profissionais brasileiros no cenário internacional e do fortalecimento da imagem da arquitetura brasileira no mundo. Público-alvo: Escritórios de arquitetura do Brasil. Página 30 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs ARTE CONTEMPORÂNEA Projeto Setorial Integrado para Promoção das Artes Contemporâneas Brasileiras Entidade parceira: Fundação Bienal São Paulo Objetivo: Aumentar o volume de exportações de galerias brasileiras de arte contemporânea, por meio de ações que contribuam para um aumento da visibilidade e do valor de mercado da produção contemporânea brasileira. Público-alvo: Galerias de arte contemporânea de todo o território nacional, que façam trabalho ativo de representação de artistas, exportadoras ou potenciais exportadoras, com ênfase nas galerias de pequeno e médio porte. BRAZILIAN TV PRODUCERS Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportação da Indústria Brasileira de Audiovisual Entidade parceira: ABPITV — Associação Brasileira de Produtores Independentes de TV Objetivo: Ampliar e consolidar a participação da produção independente do setor audiovisual brasileiro no mercado internacional. Público-alvo: Empresas produtoras independentes e distribuidores de produto audiovisual para TV e novas mídias, de pequeno e médio porte. BRAZILIAN PUBLISHERS Projeto Setorial Integrado de Exportação de Conteúdo Editorial Entidade parceira: CBL — Câmara Brasileira do Livro Objetivo: Criar condições para internacionalizar os serviços das editoras participantes de maneira orientada e articulada, promovendo um diálogo constante entre o setor e o mercado externo, visando à venda de conteúdo editorial brasileiro. Público-alvo: Todas as empresas do setor editorial que já tenham ou pretendam ter uma atuação internacional por meio da compra e venda de direitos autorais em diversas áreas de atuação e que sejam associadas à CBL. CINEMA DO BRASIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportação da Indústria Brasileira de Audiovisual - Cinema Entidade parceira: SIAESP — Sindicato da Indústria Cinematográfica do Estado de São Paulo Objetivo: Ampliar e consolidar o processo de internacionalização da indústria audiovisual brasileira. Público-alvo: Empresas brasileiras produtoras de audiovisual, de vendas de direitos de produções audiovisuais e de infraestrutura, cujo objetivo principal seja a exibição de seus filmes em salas de cinema (não excluindo outras mídias) e que estejam interessadas em exportar seus filmes, buscar coproduções e vender seus serviços de produção internacionalmente. Estão também incluídas empresas de vendas de direitos de filmes brasileiros para o mercado internacional. Página 31 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs DESIGN BRASILEIRO Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações dos Serviços de Design Brasileiro Entidade Parceira: ABEDESIGN – Associação Brasileira de Empresas de Design Objetivo: Inserção do design brasileiro no mercado internacional. Além disso, objetiva-se oferecer o conhecimento do mercado e da cultura brasileira que permite executar uma estratégia de tropicalização do design (gatekeeper). Público-alvo: Empresas fornecedoras de serviço de design para os mais diversos segmentos de pequeno e médio porte, associadas ou não à ABEDESIGN, de todos os estados brasileiros . FILMBRAZIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportação de Obras Audiovisuais Entidade parceira: APRO – Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais Objetivo: Aumentar o número de empresas brasileiras no mercado internacional, bem como ampliar, de forma significativa, as áreas de atuação, tanto no que diz respeito ao aperfeiçoamento no trabalho das produtoras quanto na promoção internacional. Público-alvo: Produtoras brasileiras de filme, vídeo, som e locadoras (infraestrutura) que pertençam ao quadro associativo da APRO, da ABELE – Associação Brasileira das Locadoras de Equipamentos – e da APROSOM – Associação Brasileira das Produtoras de Som –, que aderiram ao Projeto FilmBrazil. FRANCHISING BRASIL Projeto de Divulgação, Difusão e Inserção de Franquias Brasileiras no Exterior Entidade parceira: ABF – Associação Brasileira de Franchising Objetivo: Abrir e fortalecer mercados externos para as franquias brasileiras, tendo como ponto de partida países com mercado potencial forte e regulamentado e países onde o processo de expansão teve início na primeira fase do Projeto. Público-alvo: 11 empresas franqueadoras brasileiras, de segmentos distintos: Bob’s e Showcolate (Alimentação), Grupo Marisol (Lilica Ripilica e Tigor – Vestuário), Carmen Steffens (Calçados), Global Franchise (Serviços), Grupo Nobel (Livraria Nobel) e Benedi. INSTRUMENTOS MUSICAIS Projeto Setorial Integrado de Promoção das Exportações de Instrumentos Musicais e Equipamentos de Áudio do Brasil Entidade parceira: ANAFIMA – Associação Nacional dos Fabricantes de instrumentos Musicais e Áudio Objetivo geral: Ampliar a participação do segmento de instrumentos musicais brasileiros no comércio internacional. Público-alvo: Empresas fabricantes de instrumentos musicais, equipamentos e acessórios de todo o Brasil, associadas à ANAFIMA. MÚSICA DO BRASIL Projeto Setorial Integrado de Exportação da Música do Brasil Entidade parceira: BM&A – Brasil Música & Artes Objetivo: Ampliar e promover a participação do setor brasileiro de música no mercado internacional. Público-alvo: Empresas, artistas e demais titulares (pessoas físicas) de direitos autorais que atuem no mercado musical brasileiro independente e que busquem a internacionalização de seus bens e serviços musicais. Página 32 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Máquinas e Equipamentos ABRAVA EXPORTA Programa Setorial Integrado de Promoção às Exportações do Setor de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento Entidade parceira: ABRAVA — Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento Objetivo: Promover as exportações das empresas do setor de refrigeração, ar condicionado, aquecimento e ventilação, contribuindo tanto para a inserção das empresas no mercado internacional quanto para a promoção de sua competitividade. Público-alvo: Empresas participantes do Programa ABRAVA Exporta Fase 3; fabricantes de equipamentos, componentes, partes e peças do setor de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento. BRAZILIAN AEROSPACE CLUSTER Projeto Setorial Integrado de Promoção Comercial do Setor Aeroespacial Brasileiro Entidade parceira: CECOMPI — Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista Objetivo: Aumentar em 200% o volume total de exportações das MPEs aeroespaciais brasileiras inseridas no Projeto. Público-alvo: Micro, pequenas, médias e grandes empresas brasileiras que forneçam serviços e produzam e/ou desenvolvam produtos aeronáuticos e/ou espaciais, assim como empresas de insumos aeroespaciais e de serviços para o setor, como gerenciamento de compras e logística, de forma a possibilitar soluções completas e sinergia entre as empresas do grupo, visando gerar maiores oportunidades de exportação. BRAZILIAN BAKERY EQUIPMENT Projeto de Promoção de Exportações de Equipamentos para Panificação, Biscoitos e Massas Alimentícias Entidade parceira: ABIEPAN — Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos para Panificação, Biscoitos e Massas Alimentícias Objetivo: Aumentar as exportações de equipamentos, acessórios, ingredientes, aditivos e insumos de panificação, confeitaria, gastronomia e cozinhas profissionais. Público-alvo: Fabricantes brasileiros de equipamentos, acessórios, ingredientes, aditivos e insumos para panificação, confeitaria, gastronomia e cozinhas profissionais. BRAZILIAN MEDICAL & DENTAL DEVICES Programa Setorial Integrado de Exportações da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratório do Brasil Entidade parceira: ABIMO — Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios Objetivo: Manter o crescimento das exportações e o número de empregos do setor, consolidar a imagem do Brasil como fornecedor de tecnologia inovadora e o progresso contínuo do setor e promover empresas certificadas e capacitadas para atuarem no mercado. Público-alvo: Empresas fabricantes de artigos e equipamentos médicos, hospitalares, odontológicos e de laboratório, exportadoras ou com potencial de exportação, distribuídas em todo o território nacional e participantes do PSI. Página 33 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs BRAZILIAN SUPPLY OIL AND GAS Programa de Promoção Comercial de Exportações das Empresas do Setor de Óleo e Gás Entidade parceira: ONIP — Organização Nacional da Indústria do Petróleo Objetivo: Ampliar as exportações de bens e serviços para a indústria de petróleo em seus diversos segmentos (especialmente exploração, produção, refino e transporte). Público-alvo: Empresas de todo o território nacional, preferencialmente micro e pequenas empresas, fornecedoras de bens e serviços para a indústria de óleo e gás natural nos segmentos de exploração, produção, refino e transporte. EXPORT PLASTIC Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportação do Plástico Entidade parceira: INP — Instituto Nacional do Plástico Objetivo: Incrementar as exportações brasileiras de artigos plásticos transformados em valor e em quantidade. Público-alvo: Empresas brasileiras transformadoras de plástico que atuam nos segmentos de embalagens flexíveis, rígidas e ráfia, entre outros. FOUNDRY BRAZIL Programa Setorial Integrado para Promoção de Exportações da Indústria de Fundição Entidade parceira: ABIFA — Associação Brasileira de Fundição Objetivo: Aumentar e diversificar as exportações brasileiras e firmar a posição de país exportador de fundidos no cenário internacional, impedir que novos países exportadores firmem posição no mercado mundial em detrimento do público-alvo. Público-alvo: Fundições de pequeno e médio portes, produtoras de peças fundidas em ferro, aço e ligas não ferrosas destinadas, principalmente, ao setor automotivo e produtoras de máquinas e equipamentos. GRAPHIA — GRAPHIC ARTS INDUSTRY ALLIANCE Projeto Setorial Integrado para a Indústria Gráfica Entidade parceira: ABIGRAF — Associação Brasileira da Indústria Gráfica Objetivo: Criar e estruturar uma plataforma nacional de exportação de produtos e serviços gráficos, tornando a união das competências específicas de cada participante um diferencial competitivo, de maneira a permitir o aumento da qualidade. Público-alvo: Empresas brasileiras do setor gráfico que forneçam produtos impressos para os segmentos editorial, promocional e de embalagem, além de outros fabricantes de diversos artigos de papelaria. GREEN TECH — Brazil Export Agri-Equipment Projeto de Promoção de Exportação de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul Entidade parceira: SIMERS — Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul Objetivo: Intensificar e promover a inserção competitiva das empresas do segmento de autopeças agrícolas, equipamentos e implementos no mercado internacional. Público-alvo: Empresas cujo foco seja auto partes, implementos, máquinas e equipamentos agrícolas, ou ainda, peças de reposição para esses segmentos. Página 34 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs ICE CREAM BRAZIL Projeto Setorial Integrado de Promoção das Exportações de Máquinas, Insumos, Equipamentos e Acessórios para a Produção de Sorvetes Entidade parceira: ABIMAIS — Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas, Acessórios e Insumos para Sorvetes Objetivo: Aumentar as exportações de máquinas, insumos, equipamentos e acessórios para sorvetes. Público-alvo: Empresas brasileiras exportadoras e/ou potencialmente exportadoras, de qualquer porte, localizadas em qualquer estado do território nacional, do setor de máquinas, insumos, equipamento e assessórios para a produção de sorvetes. INDÚSTRIA METAL-MECÂNICA Projeto de Promoção das Exportações da Indústria Mecânica de Minas Gerais Entidade parceira: SINDMEC — Sindicato da Indústria da Mecânica do Estado de Minas Gerais Objetivo: Internacionalizar as empresas mineiras por meio do aumento das exportações. Público-alvo: Empresas do setor metal-mecânico do estado de Minas Gerais. MATERIAL DE DEFESA E SEGURANÇA Projeto Setorial Integrado para Materiais de Defesa Entidade parceira: ABIMDE — Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa Objetivo: Aumentar a exportação de materiais de defesa e segurança e a quantidade de empresas exportadoras. Público-alvo: Dez empresas do setor de material de defesa e segurança localizadas nos estados de São Paulo , Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul . MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Projeto Setorial Integrado de Máquinas e Equipamentos Entidade parceria: ABIMAQ — Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos Objetivo geral: Auxiliar empresas fabricantes de máquinas e equipamentos a iniciar, ampliar e consolidar suas exportações nos mercados-alvo, assim como fortalecer a imagem do Brasil como fabricante de bens de capital mecânico. Público-alvo: Micro, pequenas e médias empresas fabricantes de máquinas e equipamentos para a indústria gráfica, do plástico e embalagem, alimentícia, têxtil, agrícola, metal-mecânica, de madeira e do petróleo e gás. PROGRAMA BY BRASIL Projeto Setorial Integrado de Máquinas para Couro, Calçados e Afins Entidade parceira: ABRAMEQ — Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins Objetivo: Ampliar e diversificar as exportações das empresas participantes do PSI, que sejam fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos para os setores de couro, calçados e afins, expandindo a base exportadora, especialmente pela inserção das pequenas e médias empresas. Público-alvo: Indústrias de máquinas e equipamentos destinados ao complexo coureiro-calçadista. Página 35 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs SINAEEX Projeto de Promoção das Exportações do Setor Eletroeletrônico de Minas Gerais Entidade parceira: SINAEES — Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de Minas Gerais Objetivo: Aprofundar a internacionalização das empresas do setor, seja aumentando a quantidade e a qualidade das ações empreendidas, seja atraindo mais empresas para o consórcio e aumentar as exportações das empresas do setor. Público-alvo: Nove empresas do setor de aparelhos elétricos, eletrônicos e similares, já exportadoras, do estado de Minas Gerais. ELETROELETRÔNICOS BRASIL Projeto de Exportação Consorciada do Vale da Eletrônica de Minas Gerais Entidade parceira: SINDVEL — Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica Objetivo: Ampliar a participação no mercado internacional das empresas brasileiras do setor eletroeletrônico, exportadoras e com potencial de exportação, aumentando suas exportações e competitividade. Público-alvo: Empresas brasileiras de pequeno e médio porte, exportadoras ou com potencial de exportação, do setor eletroeletrônico, fabricantes de equipamentos para telecomunicações, segurança, tecnologia da informação, radiodifusão, automação comercial,automação predial e automação residencial. INDÚSTRIA DE COMPONENTES PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES Entidade parceira: SINDIPEÇAS — Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores Objetivo: Promover os produtos das empresas participantes e gerar maiores oportunidades de contato direto com distribuidores, montadoras de veículos e fornecedores de sistemas, visando o aumento das exportações. Público-alvo: Pequenas e médias empresas fabricantes de componentes para veículos automotores. Moda ALEGORIA BRASIL Entidade parceira: AMPE — Associação de Micro e Pequenas Empresas de Brusque Objetivo: Envolver micro e pequenas empresas no processo de exportação, fazendo com quesaiam do perfil de exportadoras esporádicas e passem a ser exportadoras freqüentes, aumentando o volume de produção e o faturamento das mesmas. Público-alvo: 40 micro e pequenas empresas do setor têxtil de vestuário de todo o território catarinense, abrangendo os segmentos masculino, feminino e infantil. Página 36 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs ASSINTECAL BY BRASIL Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportação de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos Entidade parceira: ASSINTECAL — Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos Objetivo: Ampliar a participação dos componentes brasileiros nos mercados mundiais coureiro-calçadistas, agregando atributos brasileiros de design, tecnologia e originalidade e consolidando o produto brasileiro nos principais mercados mundiais, além da garantir inserção nos mercados emergentes. Público-alvo: 2.148 empresas de componentes para calçados de todo o Brasil,definidas pelo número de empresas associadas à Assintecal e pelas empresas integrantes do Clube by Brasil. BEAUTYCARE BRAZIL Projeto Setorial Integrado de Promoção das Exportações da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Entidade parceira: ABIHPEC — Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Objetivo: Aumentar o volume de exportações das empresas beneficiadas pelo Projeto e o número de empresas exportadoras. Público-alvo: Empresas de micro, pequeno e médio porte, formalizadas e regularizadas junto ao Ministério da Saúde (ANVISA), podendo, assim, produzir e comercializar os produtos do setor dentro e fora do país. BRAZILIAN FOOTWEAR Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportação do Calçado Brasileiro Entidade parceira: ABICALÇADOS — Associação Brasileira das Indústrias de Calçados Objetivo: Ampliar a participação do calçado brasileiro no mercado mundial, expandindo a base exportadora, abrindo novos mercados, consolidando os já existentes e aumentando as exportações, com ênfase em calçados de maior valor agregado e marca própria. Público-alvo: Empresas brasileiras produtoras de calçados, preferencialmente de pequeno e médio porte, associadas ao programa Brazilian Footwear, localizadas nos seguintes polos: Franca, Birigui, Jaú e Santa Cruz do Rio Pardo, em São Paulo; Vale do Sinos e Vale do Paranhana, no Rio Grande do Sul; Belo Horizonte, Nova Serrana e Uberaba, em Minas Gerais; Fortaleza e Cariri, no Ceará; João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba; Salvador, na Bahia; São João Batista, em Santa Catarina; Goiânia, em Goiás; e Rio Claro, no Rio de Janeiro. BRAZILIAN GEMS AND JEWELRY Projeto Setorial Integrado de Promoção de Exportações de Gemas, Joias e Afins Entidade parceira: IBGM — Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos Objetivo: Aumentar as exportações brasileiras de produtos de maior valor agregado, diversificar mercados e ampliar a base exportadora dos segmentos selecionados — gemas lapidadas, artefatos de pedra, folheados de metais preciosos, produtos de metais preciosos para a indústria, jóias e bijuterias. Público-alvo: Empresas exportadoras e com potencial exportador de gemas, fabricantes de jóias em ouro, prata e folheados, bijuterias e artefatos em pedras em todo o território nacional. Página 37 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs BRAZILIAN LEATHER Projeto Setorial Integrado para Expansão da Exportação de Couro Entidade parceira: CICB — Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil Objetivo: Ampliar a participação do couro brasileiro no mercado internacional,em especial o de maior valor agregado. Público-alvo: Pequenos, médios e grandes curtumes, além de indústrias periféricas ao couro (capas de couro, peles exóticas, equipamentos para proteção individual) instaladas no território brasileiro. COPACABANA Projeto Setorial Integrado para o Mercado de Moda Entidade parceira: ACEMB — Associação dos Consórcios e Empresas de Moda do Brasil Objetivo : Implantar estratégia inovadora de marketing através da consolidação de Centros de Negócios em mercados selecionados que possibilitem a obtenção de exportações adicionais crescentes com margens importantes. Público-alvo: 21 empresas atuantes nos setores de moda e artesanato, sendo subdivididas em moda íntima, moda praia feminina e infantil, fitness, camisetas, acessórios artesanais alta-costura com base em artesanato regional e moda feminina MODA BRASILEIRA Projeto Setorial Integrado para Internacionalização da Moda Brasileira Entidade parceira: ABEST — Associação Brasileira dos Estilistas Objetivo: Amentar as exportações brasileiras de produtos destinados ao mercado do “novo luxo” por meio de produtos originais, com marca e que possam gerar benefícios para outras cadeias produtivas brasileiras e à própria marca e imagem do Brasil. Público-alvo: Empresas brasileiras do segmento de vestuário voltadas ao desenvolvimento de produtos de qualidade superior, com design próprio, comprometidas com o “estilo de vida brasileiro” e focadas na internacionalização via construção de marca. TEXBRASIL Programa Estratégico da Cadeia Têxtil Brasileira Entidade parceira: ABIT — Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção Objetivo: Arregimentar e apoiar as empresas da cadeia têxtil e de confecção para oferta organizada dos produtos brasileiros no exterior, visando aumento das exportações do setor. Público-alvo: Empresas brasileiras exportadoras e potencialmente exportadoras do setor têxtil e de confecções. Tecnologia e Saúde Observação: os Projetos que se encontram com a data de execução aparentemente vencida, continuam vigentes, com novos períodos e mesmas entidades parceiras. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Página 38 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Projeto Tradings O objetivo do Projeto Tradings é aumentar a participação de pequenas e médias empresas nas exportações brasileiras por meio de empresas Comerciais Exportadoras e Trading Companies. A Apex-Brasil atua na promoção de rodadas de negócios no Brasil ou no exterior entre tradings e compradores internacionais e adota medidas que aproximem a indústria brasileira e as tradings. Para mais informações, acesse o site: http://www.tradingsdobrasil.com.br/ Feiras Multissetoriais Esse tipo de evento é voltado prioritariamente para empresas que já são exportadoras e pretendem atingir o mercado do país onde a feira ocorre. O objetivo da Apex-Brasil é prestar atendimento aos clientes, promovendo atividades diferenciadas, como degustações, exposições, lançamentos de produtos, coletivas de imprensa, programas de relações públicas e de comunicação visual. Lado a lado com grandes marcas internacionais, os produtos brasileiros demonstram qualidade e preço competitivo, com design moderno e criativo. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Missão Comercial As missões comerciais compreendem visitas de grupos de empresários, prioritariamente já exportadores, a outros países. Seus objetivos incluem a promoção de negócios e parcerias, a prospecção de novos mercados, a divulgação de produtos brasileiros e o intercâmbio de tecnologias. A ação da Apex-Brasil potencializa as oportunidades de concretizar negócios com compradores internacionais. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Projeto Comprador Tem como objetivo realizar rodadas de negócios no Brasil, entre compradores estrangeiros e empresários exportadores brasileiros, facilitando a comercialização de seus produtos e serviços sem os custos de uma viagem ao exterior. Outra vantagem desta iniciativa é que o Projeto Comprador permite ao empresário estrangeiro conhecer a estrutura produtiva das empresas brasileiras, colaborando para a criação de vínculos comerciais entre o exportador e o comprador. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Página 39 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Promoção de Negócios em Cadeias Varejistas Com a promoção de negócios em grandes cadeias varejistas no exterior, como Carrefour, Walmart, Harrod´s e Printemps, entre outras, a Apex-Brasil tem o objetivo de comercializar produtos brasileiros em larga escala para os consumidores finais dos mercados-alvo. O público-alvo prioritário é formado por empresas brasileiras exportadoras com alto grau de experiência ou já internacionalizadas. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Promoção de Complexos: Sabores do Brasil O projeto Sabores do Brasil tem o propósito de favorecer o posicionamento de marcas brasileiras do setor de alimentos e bebidas em mercados estratégicos. Os atributos trabalhados são a diversidade, a qualidade e a sustentabilidade do setor de Alimentos e Bebidas brasileiro. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Promoção de Complexos: Brasil Tecnológico Essa ação da Apex-Brasil inclui setores sinérgicos nas áreas de tecnologia, saúde e máquinas e equipamento. A promoção comercial internacional desses setores é feita de maneira conjunta, por meio de ações montadas em mercados-alvo, nas quais são ressaltados os atributos das soluções tecnológicas brasileiras. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Promoção de Complexos: Moda Brasil O Moda Brasil consiste na promoção dos setores ligados ao segmento, como os produtores de itens de vestuário, calçados, cosméticos, joias, bolsas e acessórios. Os atributos trabalhados são a diversidade e o estilo de vida do brasileiro, como diferenciais na moda internacional. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Página 40 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Promoção de Complexos: Brasil Casa Design Seu foco é promover no mercado internacional os setores brasileiros ligados ao segmento Casa e Construção, como os fabricantes de móveis, artigos de decoração, revestimentos e metais, sanitários, entre outros. O objetivo é informar e sensibilizar sobre o potencial dos produtos brasileiros de alto valor agregado e design e criar oportunidades de exportação para as empresas participantes da ação. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Promoção de Complexos: Talento Brasil O propósito dessa iniciativa voltada aos setores de entretenimento é melhorar o posicionamento de produtos brasileiros no exterior, em especial aqueles relacionados às indústrias criativas – cinema, música, televisão, livros e filmes publicitários. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Eventos Âncora (Fórmula Indy, Expo Xangai e Copa do Mundo) Eventos que atraem a atenção mundial são utilizados pela Apex-Brasil como plataforma inovadora para a promoção de produtos e serviços brasileiros, como, por exemplo, a Fórmula Indy, sob o conceito Experience our Energy. A Expo Xangai 2010, a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e o Carnaval também constituem excelentes oportunidades para promover o Brasil. Ao participar dessas ações, as empresas brasileiras são beneficiadas pela alta exposição de suas marcas e produtos em eventos já consolidados na mídia internacional. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Consultoria em Gestão de Marcas Setoriais O público-alvo deste produto são as entidades setoriais parceiras da Apex-Brasil. O objetivo é possibilitar o aperfeiçoamento do processo de construção e gestão das marcas desses participantes. A ideia é estabelecer uma política de gestão integrada de marca (Marca Brasil + Marca Complexo + Marca Setorial + Marca Empresa), abandonando o foco na “logotipia”. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Página 41 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Brasil Point O Brasil Point será uma loja conceito, com exposição de produtos brasileiros em áreas de grande fluxo comercial nos mercados-alvo, como em Jumeirah Beach Road, em Dubai, e em Coral Gables, na Flórida, permitindo a promoção e comercialização destes produtos para um público de poder aquisitivo elevado e formador de opinião nos mercados externos. Para mais informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br/ Inserção Internacional Competitiva da Suframa Organização de Missões Comerciais Internacionais para promover o intercâmbio entre os Estados da Amazônia Ocidental e os países de destino das missões, proporcionando aproximação entre empreendedores da região com empresas estrangeiras para atração de investimentos e geração de negócios. Realização da Feira Internacional da Amazônia - FIAM: a primeira, em 2002, reunindo 194 expositores, 233 convidados estrangeiros, com realização de sete seminários que contaram com 1.957 participantes; a segunda em 2004, que reuniu 248 expositores, recebeu 130 mil visitantes e promoveu uma Rodada de Negócios que atingiu a marca de US$ 2,3 milhões em acordos imediatos (contra US$ 1,6 milhão em 2002), e US$ 22 milhões em negócios futuros; e a terceira, marcada para 30 de agosto a 02 de setembro de 2006 deverá superar as anteriores em resultados; Apoiar o Programa Especial de Exportação – PEE do Governo do Estado do Amazonas, contribuindo para a apresentação de projetos por temáticas setoriais, tendo em vista a exportação por pequenas e médias empresas. Ampliação das Exportações da Amazônia Ocidental e do Pólo Industrial de Manaus – PIM com acompanhamento sistemático da aprovação dos Programas Especiais de Exportação concedidos aos empreendimentos industriais em toda a Amazônia Ocidental. Integração da Suframa na formulação das Políticas Industrial e de Comércio Exterior com acompanhamento das negociações internacionais efetuadas pelo Brasil e/ou Mercosul, resguardando os interesses do modelo ZFM. Para mais informações, acesse o site: http://www.suframa.gov.br/suframa_principal.cfm Atividade de Avaliação da Conformidade do Inmetro O Inmetro é o responsável pela gestão dos Programas de Avaliação da Conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC. Seu negócio é implantar de forma assistida programas de avaliação da conformidade de produtos, processos, serviços e pessoal, alinhados às políticas do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro) e às práticas internacionais, promovendo competitividade, concorrência justa e proteção à saúde e segurança do cidadão e ao meio ambiente. Seu público-alvo são os setores produtivos, as autoridades regulamentadoras e os consumidores. Página 42 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs O processo de elaboração dos Programas de Avaliação da Conformidade tem como premissa a implantação assistida, ou seja, desde a concepção até a implementação e posterior acompanhamento no mercado, o programa deve ser conduzido de forma a identificar fatores facilitadores ou que possam dificultar a Implantação Assistida, contemplando para cada ação sua natureza, meios, responsáveis e prazos, de forma a facilitar o entendimento, aceitação e adequação ao Programa por todas as partes interessadas que, por sua vez, contempla também as partes impactadas. Para mais informações, acesse o link: http://www.inmetro.gov.br/qualidade/definicaoAvalConformidade.asp Cooperação Internacional do INPI No que diz respeito às atividades de cooperação e promoção internacional por parte do INPI, podemos destacar: Organização do intercâmbio de experiências com instituições estrangeiras, por intermédio tanto da ida de técnicos do INPI para o exterior, quanto da recepção de delegações que visitam o instituto; assim como a realização de eventos de caráter internacional a serem organizados conjuntamente com entidades parceiras; e Acompanhamento das negociações de caráter internacional no qual a Propriedade Intelectual encontrase inserida. Para mais informações, acesse o link: http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/articulacao_institucional/cooperacao_internacional SIBRATEC - FINEP O SIBRATEC- Sistema Brasileiro de Tecnologia foi instituído por meio do Decreto 6.259/07 com a finalidade de apoiar o desenvolvimento tecnológico do setor empresarial nacional. O SIBRATEC apoia atividades de P&D voltadas para a inovação em produtos e processos, em consonância com as prioridades das políticas industrial, tecnológica e de comércio exterior. O objetivo final do SIBRATEC é aumentar a competitividade das empresas brasileiras. As entidades integrantes do SIBRATEC estão organizadas em três redes: Redes de Centros de Inovação O objetivo das Redes de Centros de Inovação é gerar e transformar conhecimentos científicos e tecnológicos em inovações de produtos e processos. Os Centros de Inovação são unidades ou grupos de desenvolvimento pertencentes aos institutos de pesquisa tecnológica ou às universidades, com experiência no desenvolvimento de produtos ou processos em parceria com empresas. Página 43 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Redes de Serviços Tecnológicos O objetivo das Redes de Serviços Tecnológicos é apoiar as empresas, prestando serviços de metrologia, normalização e avaliação de conformidade visando à superação de exigências técnicas de acesso a mercados. O apoio às Redes de Serviços Tecnológicos permite adequar e modernizar a infraestrutura dos laboratórios prestadores de serviços integrantes das redes brasileiras de calibração, ensaios e análises. Redes de Extensão Tecnológica O objetivo das Redes de Extensão Tecnológica é promover a assistência técnica especializada ao processo de inovação, em todos os seus aspectos, por meio de arranjos de instituições especializadas. As Redes de Extensão são formadas em âmbito estadual e têm como prioridade o atendimento de setores produtivos pelos estados. O escopo do atendimento prestado pelas Redes de Extensão Tecnológica inclui, entre outras, as atividades de melhoria de produtos e processo produtivos, redução de custos operacionais, treinamento associado à consultoria tecnológica, novo design de produtos e implementação de sistema de custo. Para mais informações, acesse o link: http://www.finep.gov.br/programas/sibratec.asp Centros Internacionais de Negócios – CNI O apoio da CNI à internacionalização de produtos e empresas brasileiras se dá através da Rede CIN e de 27 Centros Internacionais de Negócios espalhados pelo país. Coordenada nacionalmente pela CNI e criada com o apoio da Agência Nacional de Promoção de Exportações (Apex-Brasil), a Rede Brasileira dos Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) oferece os seguintes serviços às empresas brasileiras: Apoio à internacionalização, com programas para aprimorar a competência exportadora das empresas e assessoria na concretização de negócios; Inteligência comercial, com informações estratégicas sobre os principais mercados mundiais, estatísticas, legislação, oportunidades comerciais e prestadores de serviços, entre outros; Capacitação empresarial, com programas de aprimoramento e reciclagem técnico-gerencial em comércio exterior; e Promoção de negócios, com eventos no Brasil e no exterior, para promover o incremento de negócios e a absorção de tecnologias. Para mais informações, acesse o link: http://www.cin.org.br/data/Pages/LUMIS53F15325PTBRIE.htm Página 44 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Catálogo de Exportadores Brasileiros – CNI O Catálogo de Exportadores Brasileiros - CEB é um diretório virtual, disponível na Internet, mantido pela CNI e pela Rede CIN. Altamente representativo do setor exportador brasileiro, reúne mais de 10 mil empresas exportadoras, que responderam por mais de 90% do total de exportações do país no período 2008/2009. Fornece informações sobre operações de exportação extraídas de registros oficiais da Secretaria de Comércio Exterior, órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A atualização e manutenção da base de dados é viabilizada através de parceria com a FUNCEX (www.funcex.com.br). O CEB é uma importante base de dados que pode viabilizar a identificação de parcerias internacionais e promover o conhecimento da oferta exportável brasileira. Constitui ferramenta de promoção da capacidade exportadora brasileira no exterior e instrumento de prospecção de oportunidades e negócios com o Brasil. Editado em três idiomas - português, inglês e espanhol - é uma importante fonte de consulta e informação para entidades brasileiras e estrangeiras de cooperação internacional. Também é ferramenta essencial para representações diplomáticas e empresas internacionais interessadas em ampliar negócios, parcerias e investimentos com empresas brasileiras. Para mais informações, acesse o site: www.brazil4export.com SECOMs – Setores de Promoção Comercial – Itamaraty O DPR – Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty é composto de cinco unidades especializadas em Brasília: Divisão de Informação Comercial (DIC), Divisão de Operações de Promoção Comercial (DOC), Divisão de Programas de Promoção Comercial (DPG), Divisão de Feiras e Turismo (DFT) e Setor de Gestão Financeira (SGF). No exterior, o DPR conta com 100 Setores de Promoção Comercial (SECOMs) em 78 países, instalados em Embaixadas e em Consulados nos cinco continentes. Para mais informações, acesse os links: http://www.itamaraty.gov.br/servicos-do-itamaraty/promocao-comercial http://www.braziltradenet.gov.br/Secoms/Pesquisa/frmPesqListaSecom.aspx Missões Empresariais – MDIC As Missões Empresariais são atividades realizadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com intuito de promover produtos brasileiros no exterior por meio de rodadas de negócios, reuniões com representantes de governos estrangeiros, seminários e outras atividades. São voltadas aos empresários brasileiros interessados em iniciar ou ampliar suas exportações. A organização das Missões fica a cargo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Ministério geralmente conta com apoio de outras instituições, particularmente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do Ministério de Relações Exteriores (MRE) e das respectivas Embaixadas brasileiras. Página 45 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs As Missões Empresariais têm como principal objetivo a inserção e expansão internacional das empresas brasileiras. Busca propiciar, aos empresários brasileiros, encontros com diversos representantes de governos e de setores privados estrangeiros, a fim de ampliar o comércio, cooperação e investimentos com esses países. Destinam-se, geralmente, a mercados tidos como não tradicionais, tendo em vista o interesse do Governo em ampliar os destinos das exportações brasileiras, procurando diminuir, com isso, a dependência de nossas exportações em mercados considerados tradicionais. Para mais informações, acesse o link: http://www.desenvolvimento.gov.br/sistemas_web/missoes/oque-sao-missoes Página 46 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs 4)- APOIO LOGÍSTICO Exporta Fácil O Exporta Fácil é a solução logística de exportação dos Correios que visa contribuir para o desenvolvimento da cultura exportadora brasileira pela simplificação do processo exportador. O Governo Federal integrou o Exporta Fácil ao programa Brasil Empreendedor, pela Portaria Nº 710, de 20 de novembro de 2000. Essa medida teve como objetivo: Atender à necessidade de adotar mecanismos facilitadores das exportações das micro e pequenas empresas brasileiras; Aaumentar as exportações brasileiras; Atender à necessidade de inserir nos planos setoriais do Ministério das Comunicações as políticas e diretrizes do Governo Federal voltadas para o Setor exportador brasileiro. O Exporta Fácil foi desenvolvido pelos Correios em parceria com a Receita Federal do Brasil, o Banco Central do Brasil, a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/MDIC) e outros órgãos do Governo relacionados às exportações com o objetivo de facilitar a participação de micro e pequenas empresas no mercado internacional. O Exporta Fácil, atualmente, é regulamentado pela Instrução Normativa nº 611, de 20 de janeiro de 2006, da Receita Federal do Brasil, que dispõe sobre a utilização de declaração simplificada na importação e na exportação. Nesse contexto, a exportação pelos Correios pode ser despachada por declaração simplificada. Os Correios possuem, em seus recintos alfadegados, terminais conectados ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), o que possibilita a representação dos seus clientes na emissão de Declaração Simplificada de Exportação (DSE). A DSE pode ser utilizada no despacho aduaneiro de bens contidos em remessa postal internacional, até o limite de US$ 50,000.00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda. Para maiores informações, acesse o site: http://www.correios.com.br/exporte/default.cfm Página 47 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Apoio à Instalação Local Os Centros de Negócios da Apex-Brasil oferecem suporte à empresa brasileira durante seu processo de internacionalização nos principais mercados globais. O serviço contempla o apoio em serviços administrativos diversos, como aluguel de escritório, secretária virtual e orientação para contratação de advogados, contadores e outros profissionais. Para maiores informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br Página 48 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs 5)- CAPACITAÇÃO E INFORMAÇÃO Potencial Exportador O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com apoio da Agência de Promoção de Exportações do Brasil - APEX, criou o sistema “Potenciais Exportadores” para possibilitar às empresas que ainda não exportam divulgar seus produtos na Vitrine do Exportador, um importante canal de comunicação com importadores estrangeiros. Para maiores informações, acesse o link: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=611 Rede CICEX – Rede de Centros de Informação de Comércio Exterior A Rede CICEX é um sistema de integração de centros regionais de atendimento, denominados Centro de Informações de Comércio Exterior - CICEX, com a finalidade de disseminar e facilitar o acesso a informações especializadas de comércio exterior, possibilitar maior proximidade com o usuário, bem como orientar os exportadores e potenciais exportadores no caminho da exportação. Além de propiciar um atendimento diferenciado e uniforme na medida da necessidade do interessado, por meio de contato telefônico, e-mail, fax ou visita pessoal ao centro mais próximo. Os Centros de Informações de Comércio Exterior desenvolvem suas atividades em três áreas: Divulgação de instrumentos de apoio, compreendendo o Aprendendo a Exportar, Radar Comercial (análises de mercados e produtos), AliceWeb (estatísticas de comércio exterior), Vitrine do Exportador e Potenciais Exportadores, entre outros. A difusão de informações de comércio exterior, abrange, ainda, manuais, publicações, estudos setoriais, calendários de feiras e exposições, legislação e normativos, resultados de negociações internacionais, cadastros, etc.; Orientação ao público sobre diversos temas relacionados com comércio exterior, tais como primeira exportação, práticas de licenciamento de exportação e importação, mecanismos de defesa comercial, sistemas de financiamento e seguro de crédito à exportação, preferências tarifárias na exportação, Sistema Geral de Preferências (SGP), acordos internacionais, barreiras técnicas e comerciais às exportações, acesso ao mercado internacional, entre outras gestões; Suporte institucional, mediante parcerias com órgãos governamentais, entidades de classe, bancos e instituições de apoio às atividades das empresas de pequeno porte, com vistas ao processo de aumento das exportações, da base exportadora e da diversificação de produtos e mercados. Para maiores informações, acesse os links: http://cicex.desenvolvimento.gov.br/sitio/inicial/ http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1175 Página 49 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Primeira Exportação O Projeto Primeira Exportação é uma ação desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior por meio da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), no contexto do Programa Desenvolvimento do Comércio Exterior e da Cultura Exportadora, que integra o Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal. O objetivo do projeto é promover a inserção sustentável das micro e pequenas empresas no mercado internacional, propiciando a seus empresários um acompanhamento de todas as ações necessárias para se concretizar a primeira exportação. Para maiores informações, acesse o site: www.primeiraexportacao.desenvolvimento.gov.br Redeagentes - Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior A Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior, também denominada Redeagentes, consiste em um projeto que tem por objetivo estimular a inserção de empresas de pequeno porte no mercado externo e difundir a cultura exportadora no País, mediante três vertentes de atuação: Treinamentos e Cursos; Articulação Institucional e Setorial; e Formação de uma “comunidade de prática” sobre comércio exterior. Foram desenvolvidas as seguintes modalidades de cursos e treinamentos: Curso de Capacitação de Formadores; Treinamento para Agentes de Comércio Exterior; Treinamento em Exportação para Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP; Curso Básico em Exportação; e Curso de Especialização em Comércio Exterior com Ênfase em Empresas de Pequeno Porte via Educação a Distância (EAD). Para maiores informações, acesse o site: www.redeagentes.gov.br Portal do Exportador O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior criou o Portal do Exportador (www.portaldoexportador.gov.br), visando agrupar em um único endereço na Internet os mais diversos assuntos relacionados a comércio exterior. São cerca de 1.000 links com sites nacionais e internacionais, oferecendo uma grande diversidade de informações. O acesso ao Portal do Exportador é livre, sem necessidade de cadastramento. Em 8 anos de funcionamento, o site já recebeu mais de 4 milhões de visitas de internautas de 126 países. Página 50 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs O Portal do Exportador oferece de forma clara, simples e direta, as informações básicas sobre o tema exportação. Tem por objetivo que o empresário conheçam os principais termos, mecanismos, legislações, eventos e atividades que possam ajudá-lo no processo de alcançar novos mercados mundo afora. Para maiores informações, acesse o site: www.portaldoexportador.gov.br Radar Comercial Desenvolvido pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do MDIC, o Radar Comercial é um instrumento de consulta e análise de dados relativos ao comércio exterior, que tem como principal objetivo auxiliar na seleção de mercados e produtos com maior potencialidade para o incremento das exportações brasileiras. Através de um sistema de busca e cruzamento de dados estatísticos, o Sistema permite a identificação de oportunidades comerciais – produtos ao nível de seis dígitos do Sistema Harmonizado (SH-6) – em um universo de mais de 100 países, que representam cerca de 94% do comércio mundial. As informações poderão ter como foco o Brasil ou determinado Estado brasileiro de um lado, e de outro, o Mundo ou um determinado país. As buscas poderão ser conjugadas – a critério do usuário, dentro de um conjunto de opções disponíveis –, de modo a permitir a comparação de mercados e de variáveis relativas aos produtos. Ao dar entrada com uma palavra chave que identifique determinado produto, o usuário do Sistema poderá acessar diversas informações sobre aquele produto, tais como: preço médio, potencial importador, dinamismo, performance da exportação brasileira, valores exportados e importados, principais países concorrentes, medidas tarifárias, medidas não tarifárias. Os dados e análises disponíveis no Sistema são relatados por triênio, a fim de demonstrar as tendências mercadológicas e evitar sazonalidades. Para mais informações, acesse o site: www.radarcomercial.desenvolvimento.gov.br Fala Exportador Fala Exportador é um importante canal de comunicação que possibilita à comunidade exportadora enviar consultas ou sugestões relativas à legislação, normas, tarifas de importação e exportação e esclarecimentos sobre os produtos e serviços do Governo Federal. As consultas são respondidas, em um prazo médio de dois dias, por equipe composta de 30 técnicos especializados nas mais diversas áreas de comércio exterior. Desde a sua criação, o sistema Fala Exportador atendeu mais de 24 mil consultas, oriundas de todas as Unidades da Federação, englobando mais de 1.200 municípios, e de 126 países. Para mais informações, acesse o link: http://www.mdic.gov.br/portalmdic/sitio/interna/noticia.php?area=1¬icia=6184 Página 51 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Projeto Extensão Industrial Exportadora - PEIEx O Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEx) é um sistema de resolução de problemas técnicogerenciais e tecnológicos que visa incrementar a competitividade e promover a cultura exportadora empresarial e estrutural em Arranjos Produtivos Locais (APLs) selecionados. Seus principais objetivos são: Incrementar a competitividade das empresas; Disseminar a cultura exportadora; Ampliar o acesso a produtos e serviços de apoio disponíveis nas instituições de governo e do setor privado; Introduzir melhorias técnico-gerenciais e tecnológicas; Contribuir para a elevação dos níveis de emprego e renda; Promover a capacitação para a inovação; e Promover a inovação e cooperação entre as empresas (APLs) e instituições de apoio. Além disso, é um dos projetos estruturantes da ação APL e da Política de Desenvolvimento Produtivo do Governo Federal, pois: Reconhece a composição de sua Governança; Promove atendimento às empresas ou grupos de empresas pelos técnicos extensionistas; Sensibiliza e garante meios para que novas empresas se engajem na gestão do APL; Envolve novas empresas no processo de construção ou atualização do Plano de Desenvolvimento do APL; e Compromete instituições locais de ensino e pesquisa com os demais atores e com a dinâmica do APL. O projeto depende das seguintes atividades preliminares: Identificação das potenciais instituições para firmar convênios, em conjunto com as entidades parceiras do APL; Seleção da instituição e celebração de convênio; Seleção e recrutamento da equipe técnica do Núcleo Operacional; e Capacitação da equipe técnica do Núcleo Operacional. O PEIEx é estruturado da seguinte forma: COORDENAÇÃO GERAL PEIEx: é exercida pelo MDIC, através da Secretaria do Desenvolvimento da Produção, pelo Departamento de Competitividade Industrial e APEX Brasil; COMITÊ CONSULTIVO (CC): São constituídos, no âmbito regional, CCs integrados por representantes dos Governos Estaduais, Municipais, entidades de classe e instituições de apoio. Representam a instância encarregada da interface da esfera Federal e a Estadual/ Regional; GOVERNANÇA LOCAL: congrega instituições vinculadas a arranjos específicos. É responsável pela governança do APL. Interage com o Núcleo Operacional, disponibilizando o banco de dados das empresas, propicia a discussão para análise do diagnóstico e participa da construção do Plano de Desenvolvimento do APL (PDP); e NÚCLEO OPERACIONAL (NO): o Núcleo Operacional (NO), através de sua equipe técnica, é o responsável pelo atendimento empresarial. É composto por um coordenador que executa a interlocução entre a coordenação geral do PEIEx, a instituição conveniada e o NO; um monitor extensionista responsável pelo cumprimento das metas técnicas do PEIEx junto às empresas do APL; sete técnicos Página 52 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs extensionistas responsáveis pelo atendimento técnico às empresas do APL; e quatro estagiários responsáveis pelo apoio técnico-administrativo no NO. O atendimento às empresas, pelos técnicos extensionistas, é sem custos financeiros aos assistidos. Para mais informações, acesse o link: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=360 Progex O PROGEX - Programa de Apoio Tecnológico à Exportação tem como objetivo central gerar novas empresas exportadoras ou ampliar a capacidade das que já atuam no mercado internacional, por meio da adequação tecnológica dos seus produtos a exigências de mercados específicos. É um programa concebido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC e pela Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, a partir de uma experiência bem sucedida realizada em São Paulo pelo IPT, com apoio do SEBRAE. Em parceria com a FINEP, o IPT, o SEBRAE e demais instituições de pesquisas tecnológicas credenciadas, o PROGEX permite às micro, pequenas e médias empresas um aporte tecnológico por meio de consultorias e serviços objetivos e dirigidos, visando alavancar as exportações. O programa conta com apoio financeiro do Fundo Setorial Verde-Amarelo e do SEBRAE. O PROGEX é direcionado a micro, pequenas e médias empresas dos setores da indústria (inclusive agroindústria) e serviços, priorizando-se demandas de produtores associados, organizados sob a forma de consórcios, cadeias produtivas e arranjos produtivos locais, entre outros. São objetivos do PROGEX: Fortalecer o apoio a micro, pequenas e médias empresas exportadoras e com potencial de exportação; Induzir a maior interação entre demanda e oferta de serviços tecnológicos; Gerar vínculos entre institutos de pesquisa e empresas estimulando a adoção de novas tecnologias; Aumentar o número de empresas exportadoras e o valor médio das exportações; Aumentar a capacitação das empresas para competir, no mercado interno, com os produtos importados; Gerar novos empregos necessários à produção dos bens exportados. Para atingir os seus objetivos o PROGEX credenciou 11 instituições para prestar o atendimento às empresas, devendo os interessados procurar o núcleo PROGEX mais próximo. Para maiores informações, acesse o link: http://www.finep.gov.br/programas/progex.asp Página 53 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Capacitação em Negócios Internacionais do BB Cursos, treinamentos e seminários desenvolvidos pelo Banco do Brasil na área de negócios internacionais que possibilitam conhecimento prático sobre comércio exterior e câmbio. A grade de cursos e treinamentos que o BB oferece ao mercado é ampla, com módulos padrão e customizados, além de seminários e workshops. São nove módulos padrão com carga horária de oito horas aula e a possibilidade de customização desses cursos, a partir de uma necessidade específica apontada pelas empresas, de uma oportunidade de mercado detectada, ou ainda a partir de mudança da legislação vigente. Os cursos e treinamentos práticos são ministrados nas principais cidades do país por profissionais do Banco do Brasil com vasta experiência no mercado. Eles podem ser ministrados separadamente, de acordo com a necessidade do interessado, em salas de aula nas dependências do Banco, nas empresas (in company) ou instituições de ensino que contratam o treinamento. A metodologia inclui aulas expositivas, debates e atividades de fixação. Os seminários técnicos e negociais são eventos realizados em todo o Brasil e aborda temas de interesse do empresariado. Cursos oferecidos: Exportação I; Exportação II; Análise de Carta de Crédito; Preenchimento de Documentos de Câmbio; BWT – Ferramenta de E-commerce; Práticas Cambiais; Drawback; Importação; Carta de Crédito; Financiamento à Exportação; Proteção Financeira; Exportação de Serviços; Fundamentos de Câmbio Financeiro. Para maiores informações, acesse o link: http://www.bb.com.br/portalbb/page22,3389,3421,0,0,1,2.bb?codigoNoticia=243&codigoMenu=13204 Consultoria em Negócios Internacionais do BB Solução de conhecimento especializado em câmbio e comércio exterior que auxilia as empresas brasileiras a atuarem com segurança na inserção, aproveitamento das oportunidades e ampliação dos negócios com o mercado externo. Página 54 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs A quem se destina: Empresas exportadoras e/ou importadoras ou com potencial para atuar em comércio exterior, clientes ou não do Banco do Brasil. Principais vantagens: Atendimento por meio de equipe especializada; Maior segurança e agilidade na busca de soluções e na condução de operações; Gerenciamento de processos do início ao fim. Consultorias oferecidas: Consultoria em processos de exportação e importação; Consultoria em Drawback; Consultoria em Certificado de Origem Form A; Consultoria em Ex Tarifário; Consultoria em Câmbio Financeiro; Consultoria em Estruturação de Operações; Terceirização de processos. Para maiores informações, acesse o link: http://www.bb.com.br/portalbb/page44,3389,3420,0,0,1,2.bb?codigoMenu=13203 Missão Cultura Exportadora Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e com federações estaduais de indústria, a Apex-Brasil leva empresários brasileiros, na qualidade de visitantes, a feiras e rodadas de negócios internacionais, para que acompanhem in loco a dinâmica das negociações internacionais e aprendam as melhores práticas a serem adotadas nesses eventos. Os alvos prioritários da Missão Cultura Exportadora são empresas que nunca exportaram ou iniciantes no mercado internacional. Para maiores informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br Planejamento estratégico de internacionalização A Apex-Brasil realiza o trabalho de inserção de empresas exportadoras experientes em um intenso processo de preparação para a sua internacionalização. Apoiado em estudos de inteligência comercial e competitiva, o projeto contempla desde a identificação dos mercados-alvo mais adequados até a preparação de um plano de negócios para a internacionalização e a busca por linhas de crédito específicas para financiar essa nova fase da empresa, por intermédio de parceiros estratégicos. Para maiores informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br Página 55 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Capacitação em Cultura Exportadora A Suframa realiza capacitações em parceria com MDIC para: Formação de novos agentes de comércio exterior Treinamentos – exportação básica e empresário de pequeno porte CD Aprendendo a Exportar da Amazônia Ocidental, a ser distribuído gratuitamente para empresários. Para maiores informações, acesse o site: http://www.suframa.gov.br/ Cursos de Capacitação – INPI Os cursos organizados pelo INPI são o resultado de acordos assinados entre o instituto e parceiros nacionais interessados em capacitação em Propriedade Industrial. Para maiores informações, acesse o link: http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/academia-da-propriedade-intelectual-e-inovacao/cursos/calendario/index.htm/ Programa de Internacionalização para MPEs – Sebrae O Sebrae lançou em outubro de 2008 o Programa de Internacionalização das MPEs com o objetivo de: Aumentar o número de empresas internacionalizadas, seu volume e qualidade de operações; Fomentar e consolidar a integração das MPEs ao mercado mundial, através das inúmeras modalidades de internacionalização; e Preparar a MPE para um mercado doméstico cada vez mais globalizado. O Programa apresenta duas formas abordagens para atender as MPE interessadas em acessar o mercado externo – atendimento individual feito através dos pontos de atendimento nos Estados e o atendimento coletivo, através de grupos de empresas participantes de projetos finalísticos coletivos do Sebrae. O atendimento é realizado on-line através do site: www.internacionalizacao.sebrae.com.br e presencialmente através do Sebrae nos Estados. No site está disponível informações de interesse das MPEs, dentre elas, informações de como exportar, banco de notícias de comercio exterior, biblioteca on-line, principais links de comércio exterior, informações de parceiros, resenhas de livros, glossário dos principais termos utilizados no comércio exterior, estudos de mercado, cursos on-line e autodiagnóstico do potencial de internacionalização. O Autodiagnóstico tem como objetivo identificar o potencial de internacionalização da empresa, ou seja, em qual estágio de maturidade a empresa se encontra com relação ao potencial de acessar mercado externo, ele contempla 54 perguntas na primeira fase (no site, gratuito com o resultado emitido imediatamente após a conclusão), 64 perguntas na segunda fase (atendimento realizado no ponto de atendimento do SEBRAE – gratuito) e 47 perguntas na terceira fase (atendimento realizado por consultores externos dentro da empresa). Página 56 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Curso de Internacionalização para MPEs – Sebrae O Sebrae oferece cursos e consultoria para micro e pequenas empresas por meio do Programa Internacionalização: Cursos a Distância. As capacitações são online e gratuitas e abrangem os principais temas para quem quer conhecer e desenvolver competências para exportar. Atualmente, são ofertados os seguintes cursos: Planejando para exportar; Procedimentos para Exportação; Documentos utilizados no Processo de Exportação; Marketing Internacional; Logística internacional; Condições de venda para o mercado externo; A negociação internacional, primeiros passos; Pagamentos internacionais; Financiamento à exportação; Condições de venda para o mercado externo; A negociação internacional, primeiros passos; Pagamentos internacionais; Financiamento à exportação. Há ainda os cursos ofertados a setores específicos: Informações básicas para exportação - Plantas ornamentais e flores; Informações básicas para exportação – Confecções; Informações básicas para exportação – Móveis; Informações básicas para exportação – Software e serviços de TI. As consultorias são presenciais e devem ser solicitadas na rede de atendimento local. Para maiores informações, acesse o site: www.internacionalizacao.sebrae.com.br Aprendendo e Exportar Desenvolvido pelo MDIC/SECEX, o Aprendendo a Exportar é um produto multimídia de aprendizado interativo que tem como objetivo contribuir para a expansão da base exportadora brasileira, buscando, principalmente, uma maior participação dos pequenos e médios empresários que têm vocação exportadora e desejam iniciar sua caminhada rumo ao mercado internacional. Busca-se, com essa iniciativa facilitadora, canalizar para o esforço exportador aquelas empresas que, embora produzam mercadorias de qualidade, continuam, por diversos motivos, hesitando em lançar-se ao mercado externo. A ideia de difusão de uma cultura exportadora é criar instrumentos de estímulo, de promoção, de conscientização e, principalmente, de Página 57 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs informação, visando à mudança de postura das empresas em relação ao comércio internacional, de forma que a atividade exportadora se transforme em parte de sua estratégia comercial. O produto multimídia Aprendendo a Exportar foi concebido, nesse contexto, como uma ferramenta didática inédita, reunindo em seu arcabouço informativo um curso completo de exportação, com características de interatividade, que pode ser utilizado para autoaprendizado e, também, em treinamento dirigido. O público-alvo dessa ferramenta engloba micro, pequenas e médias empresas que tenham interesse na exportação, além de agentes do governo e da iniciativa privada que atuam como multiplicadores de conhecimento nas ações de fomento ao esforço exportador. Incluem-se também nesse universo estudantes e professores de centros de ensino especializado. Tecnicamente, o Aprendendo a Exportar foi elaborado partindo de algumas premissas, como por exemplo: Facilitar a interatividade dos usuários com o conteúdo objetivo do produto, provendo meios que pudessem promover o seu autoaprendizado; Atualizar constantemente o conteúdo; Utilizar recursos de multimídia com funcionalidades para autoaprendizagem e treinamento dirigido; Organizar o conteúdo em células de ensino funcionais, com estruturas integradas na forma de diagramas de precedência ou livre, com capacidade de acomodar conteúdos de texto e imagem referentes a cada módulo, disponibilizados e acessados de acordo com a necessidade do usuário, ou seja, em diversos níveis de conhecimento. Com relação ao conteúdo propriamente dito, a concepção do Aprendendo a Exportar inclui a abordagem de todas as áreas temáticas relacionadas ao processo exportador, desde o planejamento da exportação até a colocação da mercadoria no exterior, passando por diversas fases de conhecimento, tais como: as formas de comercialização, as formas de pagamento, financiamento e termos internacionais de comércio, além de um fluxograma da exportação, um simulador do preço de exportação e um simulador do registro da exportação no Siscomex. Aprendendo a Exportar – Versão 2 Aprendendo a Exportar Confecções Aprendendo a Exportar Alimentos Aprendendo a Exportar Artesanato Aprendendo a Exportar Calçados Aprendendo a Exportar Móveis Aprendendo a Exportar Flores e Plantas Ornamentais Aprendendo a Exportar Máquinas e Equipamentos Aprendendo a Exportar Gemas, Joias e Afins. Todas essas ferramentas estão incorporadas ao Portal Aprendendo a Exportar. Para maiores informações, acesse o site: www.aprendendoaexportar.gov.br Página 58 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Alerta Exportador – INMETRO A maneira mais rápida de o exportador saber o que está acontecendo sobre barreiras técnicas é fazer o seu cadastro no Sistema Alerta ao Exportador. Ao fazer o cadastro, o empresário escolhe os países e os produtos de seu interesse e passa a receber por e-mail toda nova exigência técnica notificada à Organização Mundial do Comércio por esses países para os produtos informados. Assim, o exportador pode providenciar as alterações necessárias nos seus produtos ou reclamar se achar que as exigências impostas são absurdas. Para maiores informações, acesse o site: www.inmetro.gov.br Barreiras Técnicas – INMETRO Barreiras técnicas, considerando o estipulado pela Organização Mundial do Comércio(OMC), são barreiras comerciais derivadas da utilização de normas ou regulamentos técnicos não-transparentes ou nãoembasados em normas internacionalmente aceitas ou, ainda, decorrentes da adoção de procedimentos de avaliação da conformidade não-transparentes e/ou demasiadamente dispendiosos, bem como de inspeções excessivamente rigorosas. Quando se exporta para um determinado país é fundamental o conhecimento das exigências técnicas desse país sobre seu produto. Sem isso, o exportador corre o risco de ver seu produto ir e voltar gerando enorme prejuízo. O Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (Acordo TBT) da OMC determina que cada país tenha seu “ponto focal”, que deve informar sobre novas exigências técnicas referentes a produtos. Cada ponto focal recebe da OMC as informações enviadas pelos outros países e as disponibiliza para os exportadores. No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) é Ponto Focal do Acordo TBT da OMC e dispõe de serviços que podem ajudar os exportadores a obter mais informações sobre exigências técnicas de outros países. Para maiores informações, acesse o site: www.inmetro.gov.br Página 59 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs 6)- ESTUDOS, PESQUISAS E PUBLICAÇÕES Pesquisas de mercado Os Centros de Negócios (CNs) da Apex-Brasil no exterior também realizam pesquisas de mercado sob demanda. Os estudos são customizados e abordam itens específicos relacionados ao produto e à empresa interessada no serviço. A partir dessa pesquisa, os CNs podem ainda indicar potenciais compradores e fazer a promoção de relações comerciais entre o exportador brasileiro e possíveis interessados. Para maiores informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br Estudos e Pesquisas Os estudos e pesquisas produzidos pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior têm como objetivo tornar públicas as informações relativas ao comércio exterior, para subsidiar os empresários brasileiros. Estatísticas de Comércio Exterior Balança Comercial Brasileira – semanal Balança Comercial Brasileira – mensal Balança Comercial Brasileira – dados consolidados Balança Comercial Brasileira – países e blocos econômicos Balança Comercial Brasileira – Mercosul Balança Comercial Brasileira – unidades da federação Balança Comercial Brasileira – municípios Conhecendo o Brasil em números Empresas Brasileiras Exportadoras e Importadoras ALICEWeb, ALICEWeb-Mercosul e Radar Comercial Outras Estatísticas de Comércio Exterior Para maiores informações, acesse o link: www.desenvolvimento.gov.br – Comércio Exterior – Estatísticas de Comércio Exterior Página 60 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Estudos sobre países – APEX A Apex-Brasil desenvolve estudos sobre diversos países onde existem oportunidades de negócios para os produtos e serviços nacionais. São feitos anualmente dois tipos de estudos: Perfil País e Estudo de Oportunidades. O Perfil-País é o estudo desenvolvido para o maior número de mercados. Nas edições mais recentes, ele traz o panorama sócio-econômico, político e comercial do país analisado, além das oportunidades locais de negócios para os empresários brasileiros. Já o Estudo de Oportunidade, além das informações contidas no Perfil-País, se aprofunda na análise dos setores que têm potencial de exportação para os produtos e serviços brasileiros. Os estudos disponíveis são: África e Oriente Médio América do Norte América Latina e Caribe Ásia e Oceania Europa Para maiores informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br Estudos sobre Setores Brasileiros – APEX Estes estudos abordam as perspectivas de negócios para os setores produtivos brasileiros em determinados mercados internacionais. Muitos desses estudos são feitos para subsidiar eventos promovidos ou apoiadas pela Apex-Brasil. Alguns dos eventos são multissetoriais, como é o caso de certas feiras. Os estudos disponíveis são: Alimentos, Bebidas e Agronegócios Casa e Construção Entretenimento e Serviços Máquinas e Equipamentos Moda Tecnologia e Saúde Para maiores informações, acesse o site: http://www.apexbrasil.com.br Página 61 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Segurança e Comércio Internacional – CAMEX A CAMEX tem feito acompanhamento sistemático das iniciativas de segurança para o comércio internacional, tendo em vista os possíveis impactos dessas medidas no fluxo do comércio exterior brasileiro. As principais medidas de segurança em curso são: Lei do Bioterrorismo dos Estados Unidos; ISPS Code; CSI (Iniciativa de Segurança para Contêineres); CTPAT (Parceria Comércio Alfândega contra o Terrorismo); Programa de Rotulagem Obrigatória; Procedimentos Alfandegários Especiais da União Européia - UE; Para maiores informações, acesse o link: http://www2.desenvolvimento.gov.br/sitio/camex/camex/competencia.php Estatísticas internacionais – MCT O MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia possui uma série de estudos, a saber: Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de países selecionados, em relação ao produto interno bruto (PIB), per capita e por pesquisador, em anos mais recentes disponíveis Distribuição percentual dos dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D), segundo setor de financiamento, países selecionados, em anos mais recentes disponíveis Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D), segundo setor de financiamento, em relação ao produto interno bruto (PIB), países selecionados, em anos mais recentes disponíveis Parcelas dos Investimentos empresariais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) aplicadas em alguns setores, países selecionados, em anos mais recentes disponíveis Dotação orçamentária governamental em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e participação dos setores civil e de defesa, países selecionados, anos mais recentes disponíveis Percentual da dotação orçamentária governamental em pesquisa e desenvolvimento (P&D), por objetivos socioeconômicos, de países selecionados, em anos mais recentes disponíveis Pesquisadores e pessoal em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em equivalência de tempo integral, relacionados com pessoas ocupadas, de países selecionados, em anos mais recentes disponíveis Distribuição de pesquisadores em equivalência de tempo integral, por setores institucionais, de países selecionados, nos anos mais recentes disponíveis Disponibilidade de recursos humanos em ciência e tecnologia de alguns países, segundo seus componentes, em relação à população economicamente ativa (PEA) - 1995, 1999, 2004 e 2006 Para maiores informações, acesse o link: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/740.html Página 62 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Dados Estatísticos do Mercado Externo – MAPA O MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento disponibiliza os seguintes estudos: Agricultura Brasileira em Números - Anuário 2005 Agricultura Mundial Agronegócio Brasileiro: Uma Oportunidade de Investimentos Comércio Exterior Brasileiro Crédito Rural Culturas Economia Mundial Estoques Índices Agrícolas Macroeconomia Meios de Produção Mercosul Pecuária Preços Preços Mínimos Produção Agricultura Brasileira em Números - Anuário 2004 Agricultura Brasileira em Números - Anuário 2003 Agricultura Brasileira em Números - Anuário 2001 Para maiores informações, acesse o link: http://www.agricultura.gov.br/portal/page?_pageid=33,968955&_dad=portal&_schema=PORTAL Termo de Referência – Sebrae O Sebrae disponibiliza alguns documentos de apoio ao processo de internacionalização das empresas: Termo de Referência para Internacionalização As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras 1998-2008 e 1°Semestre de 2009 Manual de Implementação Para maiores informações, acesse os links: http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/297AF3AEAD0643478325754500766021/$File/NT0003DBC6.pdf http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/2B67CFEE009720E48325771B006A13EC/$File/NT00044016.pdf Página 63 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Calendário de Feiras – MDIC Publicação anual conjunta do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras apresenta o perfil dos principais certames comerciais e industriais realizados no país. Seu objetivo é facilitar o acesso a informações sobre os principais eventos e, com isso, contribuir para o incremento da competitividade da economia brasileira. Para compor a edição de 2010 do Calendário, utilizou-se a BrazilTradeNet, portal de promoção comercial do MRE, e o Sistema de Feiras e Exposições do MDIC. Nesses sítios de internet, os promotores das feiras e exposições se cadastraram e inseriram as informações referentes aos eventos constantes da publicação. Este calendário é resultado da conjugação de esforços entre as áreas pública e privada. Nele estão contemplados 380 eventos, de diversos setores da economia nacional, distribuídos por todas as regiões do país. Espera-se que constitua valiosa fonte de informação para o empresariado brasileiro e o público interessado em geral. Bons negócios! Para maiores informações, acesse os links: www.btn.gov.br http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/sistema/expofeira/calFeirasExposicoes/feiExposicoes_P.php?ano=2010 Oportunidades de Investimentos e Negócios em Serviços Prospecção de oportunidades de negócios é o processo de coleta, conformação e sistematização de informações, contextualizadas levando-se em conta as principais determinantes do ambiente de negócios, de forma a fornecer ao empresário e ao formulador de políticas públicas conhecimento útil à tomada de decisões. Os estudos do MDIC/SCS são focados na identificação de oportunidades de comércio e investimentos em serviços do Brasil com terceiros países. Assim, são analisadas nos mercados, entre outras, as seguintes informações: Dados do intercâmbio comercial com o Brasil; Dados macroeconômicos; Receptividade do investimento estrangeiro em serviços; Fluxo e estoque de investimentos com o Brasil; Acordos comerciais em vigor. A prospecção de oportunidades de negócios desenvolvida pela Secretaria de Comércio e Serviços é um processo em contínuo aperfeiçoamento e atualização, envolvendo a prospecção de inúmeras fontes disponíveis em bibliografia impressa e, sobretudo, recursos disponíveis na Internet, a qual é remetido, por meio de hyperlinks, o leitor que deseja aprofundar conhecimentos em determinado tópico. Para maiores informações, acesse o link: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=4&menu=1949 Página 64 Mecanismos de Apoio às Exportações de Bens e Serviços pelas MPEs Panorama do Comércio Internacional de Serviços Na publicação deste ano, a Secretaria de Comércio e Serviços, com o apoio do Banco Central do Brasil, conseguiu apurar pela primeira vez o comércio exterior de serviços brasileiro por porte de empresa. Por meio deste levantamento foi possível identificar que a maioria das empresas que participam do comércio exterior de serviços são microempresas e empresas de pequeno porte (MPEs). Também foi possível apurar que as MPEs brasileiras são superavitárias no comércio internacional de serviços, a despeito do histórico déficit das transações de serviços do Balanço de Pagamentos. Em 2009, as MPEs representaram 77,7% de um total de 30.499 empresas exportadoras de serviços. Também foram responsáveis por 11,4% das receitas da Conta de Serviços do Balanço de Pagamentos. As pessoas jurídicas importadoras representaram um total de 21.874, das quais 56,1% são referentes a MPEs. Naquele ano, o número de pessoas físicas exportadoras de serviços foi de 64.240 e o de importadoras 16.017. De 2008 para 2009, as exportações brasileiras de serviços tiveram uma redução de 8,8%. Este decréscimo foi menos acentuado que o mundial, de 12,9%. Em anos anteriores as exportações brasileiras de serviços vinham crescendo a taxas significativamente superiores às exportações mundiais de serviços, como evidenciam os números a seguir (taxas referentes ao mundo entre parênteses): em 2005, 27,8% (11,8%); em 2006, 20,9% (13,2%); em 2007, 25,9% (19,3%); e em 2008, 27,4% (11,3%). Em 2009, a redução das importações foi de apenas 0,7% em relação ao ano anterior. Enquanto as importações mundiais diminuíram em 11,9%. Para maiores informações, acesse o link: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=4&menu=1793 Página 65