Demonstração prática da Lei de Joule – potência dissipada Exemplos da evolução da temperatura de uma resistência quando percorrida por uma corrente: - Potência dissipada numa resistência de 4 W: http://www.deetc.isel.ipl.pt/electronica/LEIC/FAE/teoria/leis/lei_joule_2.htm Um multímetro com um acessório sensor de temperatura está a medir o valor aproximado da temperatura de uma resistência. A resistência é ligada no início do ensaio a uma fonte de alimentação: podemos observar a temperatura da resistência a subir lentamente por efeito de Joule desde a temperatura ambiente de 21ºC até 178ºC. Neste caso, a resistência suportou o ensaio porque era um modelo cerâmico de 4W. A cerâmica é um material que suporta temperaturas relativamente elevadas sem perder as suas propriedades. Vamos ver outro exemplo em que tal não acontece. Notas: - Potência excessiva aplicada a uma resistência de 0,4W. http://www.deetc.isel.ipl.pt/electronica/LEIC/FAE/teoria/leis/lei_joule_3.htm Foi aplicada uma tensão de valor crescente a uma resistência de 0,4W. No multímetro da esquerda, podemos ver a tensão aplicada. No multímetro da direita, há corrente resultante, que, segundo a lei de Ohm, terá um valor proporcional à tensão. Podemos verificar que, quando a potência aplicada é de 4W (10 vezes a potência recomendada pelo fabricante), a degradação da resistência acontece em poucos segundos. Notas: Potência dissipada no filamento de um fusível Notas: Existem componentes onde esta deterioração por efeito de Joule é desejada, como é o caso dos fusíveis. Em algumas memórias, este efeito é usado para gravar irreversivelmente os dados em cada posição de memória. Foi aplicada uma tensão de valor crescente a um fusível de 0,1A. Como em qualquer resistência, quando o produto V.I aumenta continuamente, o mesmo acontece com a temperatura, até atingir o ponto de fusão do fio. http://www.deetc.isel.ipl.pt/electronica/LEIC/FAE/teoria/leis/lei_joule_4.htm