ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 2 de 58 João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 3 de 58 azoto 78% João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 4 de 58 azoto 78% Em regra, o oxigénio é um elemento essencial nas combustões. Para que a combustão se verifique de forma contínua é necessário que a percentagem de oxigénio na atmosfera seja superior a 15 -16 % João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 5 de 58 A oxidação é uma reacção química entre o oxigénio e outra substância. As oxidações possuem natureza exotérmica, podendo libertar calor de forma lenta ou rápida, ao ponto de levar o corpo à incandescência. A velocidade a que a reacção se desenvolve pode ser muito lenta, como é o caso da corrosão de um metal ou, praticamente instantânea como acontece no oxi-corte ou nas explosões. A combustão é um caso particular de uma reacção de oxidação rápida de uma substância combustível que se desenvolve com uma intensidade e velocidade suficientes para irradiar quantidades sensíveis de calor e luz. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 6 de 58 O oxigénio, tal como outros gases sob pressão, apresentam outros riscos que não podem ser descurados. Oxygen cylinder at fault in Qantas emergency João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 7 de 58 ½ O2 + H2 H2 O + 68.400 cal C + O2 CO2 + 94.230 cal CO + ½ O2 CO2 + 67.620 cal C2 H2 + 5/2 O2 2 CO2 + H2 O + 323.000 cal João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 8 de 58 Para que se verifique um incêndio ou explosão, é necessário que se reunam em simultâneo as três seguintes condições: Oxigénio num teor superior a 11% em volume Combustível entre 1 e 11% em volume Energia de activação TRIÂNGULO DO FOGO Se eliminarmos qualquer dos lados do triângulo do fogo garantimos que não existe o perigo de explosão ou de incêndio. energia de activação João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 9 de 58 João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 10 de 58 Iniciada a combustão desenvolvem-se partículas instáveis dotadas de elevada energia que se deslocam a grande velocidade (radicais livres) e que originam uma reacção em cadeia combustível comburente reacção cadeia energia activação energia de activação João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 11 de 58 Na grande maioria das situações, como nos encontramos, permanentemente, em presença, tanto do combustível, como do oxigénio, os principais esforços consistem em tentar eliminar a fonte de ignição o que nem sempre é fácil dado que ela pode ter muitas origens tornando-se quase impossível o seu completo controlo. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 12 de 58 SÓLIDO PIRÓLISE GASOSO LÍQUIDO VAPORIZAÇÃO GASOSO GASOSO João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 13 de 58 21% 0% OXIGÉNIO COMBUSTÍVEL 0% MISTURA DEMASIADO POBRE (não há combustão) João Emílio ZONA DE EXPLOSÃO MISTURA DEMASIADO RICA (pode deflagrar - não pode explodir) CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 100% 14 de 58 LEL João Emílio (% em volume) UEL 4 74 15 74 5 14 4 10 3 9 0,7 5 1,3 8 CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 15 de 58 CONCENTRAÇÃO EM MISTURA COM O AR ACETILENO ACETONA ÁLCOOL ETÍLICO ÁLCOOL METÍLICO AMONÍACO BENZENO BENZINA BUTANO GASOLINA GÁS SULFÍDRICO HIDROGÉNIO METANO MONÓXIDO DE CARBONO PROPANO VERNIZ CELULOSO 10 João Emílio 20 30 40 50 60 70 CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 80 90 100 % 16 de 58 GÁS LEL (% Vol) UEL (% Vol) DENSIDADE (ar = 1) METANO (CH4) 5.0 14.0 0.55 ETANO (C2H6) 3.0 12.5 1.04 PROPANO (C3H8) 2.12 9.3 1.56 BUTANO (C4H10) 1.86 8.4 2.05 PENTANO (C5H12) 1.40 7.8 2.48 HEXANO (C6H14) 1.18 7.4 2.79 HEPTANO (C7H16) 1.10 6.7 3.46 OCTANO (C8H18) 1.00 ---- 3.90 A densidade representa um papel determinante na segurança dos produtos dado que uma densidade elevada dificulta a dispersão dos gases e vapores aumentando os riscos de explosão. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 17 de 58 EFEITOS DA COMBUSTÃO Em espaço aberto Chamas + Calor + Fumos + Gases Em espaço fechado Chamas + Calor + Fumos + Gases + Pressão Aspectos a ter em conta na combustão de gases e vapores João Emílio • Concentração da matéria inflamável; • Teor de comburente; • Quantidade de energia de ignição. CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 18 de 58 ºC Ponto de Inflamação (FLASH POINT) Temperatura mínima a que se forma uma quantidade suficiente de vapores para originar uma mistura inflamável João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 19 de 58 ºC Temperatura de Combustão (FIRE POINT) Temperatura mínima a que se forma uma mistura suficiente de vapores para que a combustão se faça de forma contínua João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 20 de 58 ºC Temperatura de Ignição (IGNITION TEMPERATURE) Temperatura mínima à qual os vapores se inflamam espontaneamente João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 21 de 58 Produto JET FUEL (Jet B / JP-4) ÉTER DE PETRÓLEO GASOLINA ACETONA BENZENO ÁLCOOL (80º) AGUARRAS AGUARDENTE JET FUEL (Jet A / JP-8) PETRÓLEO GASÓLEO ÓLEO DE TRAVÕES ÓLEOS LUBRIFICANTES João Emílio Flashpoint (ºC) < - 46 - 45 - 45 a 20 - 12 - 11 10 34 36 a 54 > 38 45 a 48 65 a 72 82 a 118 175 a 220 Grupo MUITO PERIGOSOS PERIGOSOS NÃO PERIGOSOS CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 22 de 58 ºC ºC 1200 1200 1000 1000 800 600 600 400 400 200 200 PERÍODO DE CRESCIMENTO João Emílio 800 INFLAMAÇÃO GENERALIZADA “FLASH OVER” PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO PERÍODO DE DECLIVE CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 23 de 58 a. Falhas nas cablagens. A maioria dos incêndios ocultos em voo é resultado de arcos eléctricos nos cabos. Na maioria dos casos, o arco eléctrico actua como o evento inicial , originando a propagação do fogo a outros materiais circundantes. A superfície dos materiais de isolamento é, muitas vezes, o meio de propagação a outros materiais, como contaminantes originados por de derrames, lixo/poeira acumulados. Lubrificantes ou corrosão sobre superfícies podem promover a propagação de chama. Em outros casos, o disparo de um disjuntor pode originar sobreaquecimentos originando também uma cadeia de eventos b. Falhas de componentes eléctricos. Motores eléctricos podem sobreaquecer e produzir a inflamação de materiais circundantes. A propagação do fogo nesses casos é agravada pela acumulação de contaminantes nas áreas adjacentes. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 24 de 58 c. Relâmpagos. Embora muito esporadicamente, verificaram-se casos em que a queda de raios deram início a incêndios. Materiais de isolamento defeituosos ou contaminados contribuem para o aumento das consequências. d. Fugas de ar. Algumas aeronaves utilizam ar a alta temperatura proveniente do motor para alimentar linhas pneumáticas. Uma falha nestas linhas, pode causar o aumento da temperatura na área vizinha afectando o equipamento, cablagem e os respectivos componentes. Fugas de ar de alta temperatura são conhecidos por causar incêndios em voo e danos estruturais. e. Defeitos na aparelhagem de protecção dos circuitos. Um mau funcionamento destes órgãos pode originar sobrecargas com o consequente aumento das temperaturas que podem dar origem à inflamação dos materiais. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 25 de 58 NORMA EUROPEIA João Emílio Fogos que resultam da combustão de materiais sólidos, geralmente de natureza orgânica, em que a combustão se faz normalmente com formação de brasa. Madeira, carvão, papel, tecidos, plásticos, etc. Fogos que resultam da combustão de líquidos ou sólidos liquidificáveis. Óleos, gasolina, álcool, tintas, ceras, etc. Fogos que resultam da combustão de gases. Butano, propano, gás natural, acetileno, etc. Fogos que resultam da combustão de metais, ligas metálicas e alguns plásticos. Sódio, magnésio, titânio, alumínio, etc. Incêndios em cozinhas Gorduras e óleos de cozinha. CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA STANDARD 10 NFPA C João Emílio 26 de 58 Fogos que resultam da combustão de materiais sólidos, geralmente de natureza orgânica, em que a combustão se faz normalmente com formação de brasa. Madeira, carvão, papel, tecidos, plásticos, etc. Fogos que resultam da combustão de líquidos ou sólidos liquidificáveis ou gases inflamáveis. Óleos, gasolina, álcool, tintas, ceras, etc. Incêndios que envolvem equipamentos eléctricos sob tensão e onde a não-condutividade eléctrica do agente extintor é de extrema importância. Equipamentos energizados Fogos que resultam da combustão de metais, ligas metálicas, tais como o magnésio, titânio, zircónio, sódio, lítio e potássio e que exigem a utilização de agentes extintores de pó químico seco especial Sódio, magnésio, titânio, alumínio, etc. Incêndios em cozinhas Gorduras e óleos de cozinha. CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 27 de 58 combustível comburente reacção cadeia João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA energia activação 28 de 58 combustível comburente reacção cadeia Redução da temperatura até um valor inferior à temperatura de combustão. O efeito refrigerante é tanto maior quanto maior for o calor latente de vaporização do agente extintor. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 29 de 58 combustível reacção cadeia energia activação Consiste em conter a emissão de vapores combustíveis de modo que a atmosfera na vizinhança do fogo se encontre abaixo do limite inferior de explosividade LIE João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 30 de 58 combustível reacção cadeia Substituição da atmosfera que envolve o fogo por outra com insuficiência de oxigénio (15 a 16%). João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA energia activação 31 de 58 combustível comburente energia activação Utilização de um produto químico que interfira com a reacção em cadeia da combustão. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 32 de 58 comburente reacção cadeia energia activação Cortar ou remover o combustível de forma a impedir a continuidade do fogo. A separação do combustível da fonte de energia ou do ambiente do incêndio engloba-se neste método de extinção. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 34 de 58 Os extintores podem classificar-se tomando em consideração os seguintes critérios: mobilidade do extintor agente extintor modo de funcionamento eficácia de extinção João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 35 de 58 Extintores de água Extintores de espuma Extintores de pó químico Extintores de anidrido carbónico (CO2 ) Extintores de solução aquosa (wet chemical) Extintores de hidrocarbonetos halogenados João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 36 de 58 Permanentemente pressurizados Pressurizados no momento da utilização João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 37 de 58 A pressão está permanentemente estabelecida no interior do extintor por um gás propulsor Azoto 12 a 14 kg/cm2 o manómetro permite verificar em qualquer momento a pressão interna João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 38 de 58 Os extintores de CO2 são também englobados nesta classificação. A pressão interna é de cerca de 50 bar à temperatura normal. Durante a descarga forma-se no difusor uma camada de gelo devido à vaporização do CO2 João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 39 de 58 Garrafa interna de CO2 João Emílio Garrafa externa de CO2 CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA Tipos de garrafas de CO2 40 de 58 João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 41 de 58 João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 42 de 58 João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 43 de 58 FE-36™ HidroFluorCarbono -236fa (HFC-236fa) ) GWP: 2,6 > Halon 1211 HFC-227ea ) GWP: 7,2 > Halon 1211 Halotron 1 HidroCloroFluorCarbono HCFC Blend B HCFC-123 (phase-out : 2015) João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 44 de 58 João Emílio FIND AND IDENTIFY Origem do fogo ou fumo EXTINGUISH Actuar de forma imediata e agressiva COMMUNICATE Com a tripulação do cockpit COLLECT Todos os equipamentos de combate a incêndios WATCH Possíveis reignições PASSENGERS Sentar os passageiros em lugares afastados do fogo/calor, instruí-los sobre a protecção do nariz e boca com lenços. CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 45 de 58 Substância Tóxica (Substância tóxica - Lei 732-A/96, de 11 Dezembro) Afecta os tecidos Interfere nos processos biológicos João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 46 de 58 FACTORES INTRÍNSECOS O homem não pode exercer qualquer controlo FACTORES EXTRÍNSECOS O homem pode influenciar IDADE; CONCENTRAÇÃO; SEXO; HÁBITOS DE TRABALHO; CÓDIGO GENÉTICO; DURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO; CAPACIDADE DE DESINTOXICAÇÃO DO CORPO; FREQUÊNCIA; SUSCEPTIBILIDADE INDIVIDUAL; USO DE SUBSTÂNCIAS INTERFERENTES (TABACO, DROGA, ÁLCOOL, ETC.) ETC. CONDIÇÃO FÍSICA. (CANSAÇO, ESTADO ALIMENTAR; STRESS) ETC. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 47 de 58 TÓXICOS Substâncias que afectam a assimilação do oxigénio inalado, actuando através de diversos mecanismos Interferência com o transporte de oxigénio (hemotóxicos) No sangue Exemplo: O CO tem uma capacidade 100 vezes superior à do oxigénio para se combinar com a hemoglobina formando um composto extremamente estável (carbóxihemoglobina) que impede o transporte do oxigénio pelo sangue. Nas células Actuação sobre os nervos (neurotóxicos) Produtos químicos que afectam o sistema nervoso (solventes, pesticidas, etc.) poderão, em concentrações elevadas, afectar o cérebro e o processo automático de respiração. Exemplo: O ácido sulfídrico afecta rapidamente o cérebro provocando a cessação da respiração. Exemplo: O grupo dos cianidos interfere com uma enzima das células do organismo, impedindo a transferência de oxigénio do sangue para as células. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 48 de 58 IRRITANTES Têm uma acção química ou corrosiva, produzindo inflamação dos tecidos, particularmente sobre a pele, mucosas, conjuntiva ocular, etc. Os irritantes muito soluveis, quando penetram pelas vias respiratórias, são absorvidos ao nível do nariz e da garganta (ex: amoníaco). Os de solubilidade moderada actuam em todas as partes do sistema respiratório (ex: ozono, cloro, etc,) O grupo dos irritantes orgânicos não segue a regra da solubilidade. Ainda que pouco solúveis, exercem uma acção irritante sobre as vias respiratórias superiores. É o caso da acroleína que se encotra nos gases de escape dos motores Diesel. João Emílio ASFIXIANTES Podem ser classificados em simples e químicos. Os simples não interferem nas funções do organismo mas provocam asfixia por diluição da concentração de oxigénio. Azoto, hidrogénio, butano, propano, acetileno, etc. Os de actuação química interferem no processo de absorção de oxigénio no sangue ou nos tecidos. Monóxido de carbono, cianetos, etc. CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 49 de 58 NARCÓTICOS Traduzem-se numa acção depressiva sobre o sistema nervoso central, produzindo efeito anestésico após terem sido absorvidos pelo sangue. TÓXICOS Os vapores orgânicos são tóxicos sistémicos e, tal como as poeiras, podem causar lesões em vários órgãos, tais como o fígado e os rins. É o caso dos hidrocarbonetos halogenados. Éter etílico, acetona, etc. Os hidrocarbonetos aromáticos são particularmente perigosos, podendo acumular-se nos tecidos gordos, na medula óssea e no sistema nervoso. O benzeno, comum nos solventes e combustíveis, pode provocar leucemia. João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 50 de 58 Threshold Limit Values (TLV) Designação da ACGIH que se refere à concentração de substância no ar, a que praticamente todos os indivíduos podem ser sujeitos dia após dia, sem efeitos adversos. Permissible Exposure Limits (PEL) Limite legal de exposição admissível definido pela OSHA. Por vezes o PEL é menor que o TLV da ACGIH. Valor Limite de Exposição (VLE) Designação adoptada pelo IDICT correspondente ao TLV OSHA – Occupational Safety and Health Administration (USA) ACGIH – American Conference of Government Industrial Hygienists (USA) HSE – Health & Safety Executive – Organização do Reino Unido correspondente à OSHA dos USA. NIOSH – National Institute for Ocupational Safety and Health EASHW – European Agency for Safety and Health at Work IDICT – Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 51 de 58 TWA / TMP Time Weight Average - Tempo Médio Ponderado Concentração que poderá ser excedida temporariamente desde que a exposição média durante um dia de trabalho de 8 horas, 40 horas por semana, se situe abaixo desse valor. STEL / LECD Short Term Exposure Limit - Limite de Exposição de Curta Duração Concentração máxima que não pode ser excedida mais que 4 vezes por um período de 15 minutos de cada vez, ao longo de um turno de trabalho. Deverá haver uma hora de intervalo entre cada período de exposição. C (Ceilling) Limite Patamar Concentração que não pode ser excedida mesmo momentaneamente João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 52 de 58 CO2 CO toxicidade explosividade João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 53 de 58 Mobiliário de cabina Lágrimas, incapacidade física, desorientação, dores de cabeça, problemas de visão, dificuldade em raciocinar, coma, morte. DIÓXIDO DE CARBONO Mobiliário de cabina Aumento da frequência e profundidade da respiração, potencia a toxicidade de outros contaminantes CIANETO DE HIDROGÉNIO (Ácido prússico) Lã, seda, tecidos sintéticos Lágrimas, incapacidade física, desorientação, convulsões, náuseas, vómitos, fraqueza, coma, morte. CLORETO DE HIDROGÉNIO (Ácido clorídrico) Isolamentos de condutores, outros materiais de cabina Irritação dos olhos, nariz, garganta. MONÓXIDO DE CARBONO João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 54 de 58 a cor das cintas indica o tipo de contaminante para o qual se destina João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 55 de 58 João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA 56 de 58 João Emílio CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO ESPECIALIZADA