ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO – UNIVERSO 3 1 MARCILIO CUNHA ERGONOMIA Estuda a interação física entre as pessoas e o seu trabalho – adaptando este último, o equipamento e o ambiente de trabalho ao trabalhador. 2 MARCILIO CUNHA ERGONOMIA ERGO = TRABALHO NOMOS = REGRAS “Regras para se organizar o trabalho” MARCILIO CUNHA 3 ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO Organização do Trabalho Pesado. Biomecânica Aplicada ao Trabalho. 4 Adequação Ergonômica Geral do Posto de Trabalho. Prevenção da Fadiga. Prevenção do Erro Humano. MARCILIO CUNHA Como funciona suas costas? Eixo de sustentação. Estrutura de mobilidade entre as partes do corpo. Amortecimento de cargas. Proteção à medula espinhal. MARCILIO CUNHA 5 Condições inadequadas e suas conseqüências para coluna Dor. Incapacidade permanente para trabalho pesado. Atrofia muscular. MARCILIO CUNHA 6 CAUSAS DA LESÃO Manuseio, levantamento e carregamento de carga excessivamente pesadas. Manuseio de cargas, não tão pesadas, mas em posição desfavorável. Manutenção de posturas incorretas. Efeitos diretos da vibração sobre o corpo. MARCILIO CUNHA 7 VERTEBRAS Medula espinhal (nervos espinhais) Corpo vertebral Canais nervosos MARCILIO CUNHA 8 Disco intervertebral (núcleo mole e gelatinoso) Lombalgias mais Freqüentes por torção da coluna lombar. por distensão músculo-ligamentar. por fadiga. MARCILIO CUNHA 9 PREVENÇÃO Evitar braços acima do nível do ombro. Os instrumentos de controle devem estar dentro da área de controle das mãos. Melhorar alavanca do movimento. Evitar torcer e fletir o corpo ao mesmo tempo. Criar facilidades mecânicas. MARCILIO CUNHA 10 LER/DORT São lesões que afetam os músculos, tendões e nervos nas articulações do corpo (mãos, punhos, cotovelos, ombros e joelhos). MARCILIO CUNHA 11 Fatores contributivos à lesões Força. Repetitividade. Posturas Incorretas. Compressão Mecânica. MARCILIO CUNHA 12 Definição de Ergonomia É o estudo da adaptação do trabalho ao homem . MARCILIO CUNHA 13 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Estudo do posto de trabalho: abordagem tradicional e ergonômica • Posto é uma palavra oriunda da linguagem militar. • Indica um local onde alguém é colocado para realizar uma determinada tarefa ou função. MARCILIO CUNHA 14 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Normalmente, o posto de trabalho é uma localização situada dentro de um sistema de produção. 15 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO O posto de trabalho corresponde, então, a um papel definido, que comporta instruções e procedimentos (o que fazer, quando fazer e como fazer) e meios (onde fazer, com que fazer), a ser ocupado por um determinado sujeito. 16 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ABORDAGEM TRADICIONAL Baseia-se no estudo dos movimentos corporais do ser humano, necessários para executar uma tarefa, e na medida do tempo gasto em cada um desses movimentos. 17 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A sequência dos movimentos necessários para executar a tarefa é baseada em uma série de princípios de economia de movimentos, sendo que o melhor método é escolhido pelo critério do menor tempo gasto. 18 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO O desenvolvimento do melhor método é feito geralmente em laboratório de engenharia de métodos. Diversos dispositivos, materiais e ferramentas, são colocados em posições mais convenientes, baseados em critérios empíricos e em experiências pessoais dos próprios analistas de métodos. 19 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ABORDAGEM ERGONÔMICA: Delimitar o objeto de estudo a um aspecto da situação de trabalho: decomposição em um sistema homem-tarefa. 20 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ABORDAGEM ERGONÔMICA: Abordagem globalizante que impõe uma recomposição da situação de trabalho. Este processo de decomposição/recomposição é a base da metodologia proposta. 21 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A análise ergonômica do trabalho exige: Conhecimentos sobre o comportamento do ser humano em atividade de trabalho. 22 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A análise ergonômica do trabalho exige: Discussão dos objetivos do estudo com o conjunto das pessoas envolvidas. 23 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A análise ergonômica do trabalho exige: aceitação das pessoas que ocupam o posto a ser analisado. 24 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A análise ergonômica do trabalho exige: esclarecimento das responsabilidades. 25 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases: Análise da demanda: é a definição do problema a ser estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos. 26 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases: Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas e organizacionais de trabalho. 27 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases: Análise das atividades: análise dos comportamentos do ser humano no trabalho regulatórios e cognitivos). 28 (gestuais, informacionais, ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Referências bibliográficas sobre o homem em atividades de trabalho Situação de Trabalho Análise Ergonômica do Trabalho Análise da demanda: definição do problema Dados Análise da tarefa: análise das condições de trabalho Análise das atividades: análise dos comportamentos do homem no trabalho Hipóteses Dados Hipóteses Dados Síntese Ergonômica do Trabalho Caderno de encargos de recomendações ergonômicas 29 Diagnóstico: modelo operativo da situação de trabalho Hipóteses ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Levantamento de dados: Consiste na pesquisa de variáveis relacionadas as atividades desenvolvidas pelo ser humano, na realização de uma determinada tarefa. 30 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Levantamento de dados: Os dados obtidos podem ser subdivididos em duas categorias: os específicos da fase estudada os relacionados as fases precedentes 31 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO As hipóteses de pesquisa em ergonomia Podem ser formuladas a partir da análise da demanda. Ao nível global da situação de trabalho. 32 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Ao nível das componentes do sistema humano-tarefa considerado. De fato, elas orientam o planejamento da Análise Ergonômica de Trabalho (AET). 33 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A formulação de hipóteses em ergonomia: Hipóteses preliminares. Hipóteses relativas a análise da tarefa. hipótese relativas a análise das atividades. 34 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Delimitação do campo de estudo: Tempo disponível para a realização da pesquisa. Complexidade do problema formulado. Atender as exigências formuladas na demanda. 35 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ANÁLISE ERGONÔMICA DA DEMANDA Considerações preliminares: É o ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho. 36 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ANÁLISE ERGONÔMICA DA DEMANDA Considerações preliminares: Permite delimitar o (s) problema (s) a ser abordado em uma análise ergonômica. 37 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ANÁLISE ERGONÔMICA DA DEMANDA Considerações preliminares: Permite a definição de um contrato e delimitação da intervenção (prazos, custos, acesso às diversas informações e pessoas). 38 áreas da empresa, ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ANÁLISE ERGONÔMICA DA DEMANDA Considerações preliminares: Permite a intervenção. 39 definição de um plano de ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Origens da demanda: Da direção da empresa (geralmente explícitas e de grande complexidade). 40 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Origens da demanda: Dos trabalhadores (geralmente implícitas e relacionadas especificamente ao posto de trabalho). 41 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Origens da demanda: Das organizações sindicais. Dos órgãos ou instituições fiscalizadoras. 42 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Tipos de demanda: Recomendações ergonômicas para um novo posto. 43 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Tipos de demanda: Resolução de problemas ergonômicos em postos de trabalho já implantados e/ou em funcionamento. 44 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Tipos de demanda: Identificação de novas condicionantes, a partir de mudanças organizacionais ou implantação de novas tecnologias. 45 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A formulação da demanda: Demanda explicitamente formulada. Demanda implicitamente formulada. 46 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A delimitação da demanda: Tempo para a realizar o estudo. Custo de sua realização. Custo preliminar das modificações. Problemática inicial (referência). 47 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Fontes e meios sobre a demanda: Consulta aos diversos atores sociais. Consulta às diversas áreas da empresa. Consulta aos diversos documentos. Visita a situação de trabalho. Visitas complementares. 48 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A construção da intervenção ergonômica: Dados, hipóteses e interpretações sobre a demanda. O encaminhamento da intervenção ergonômica. O contrato de intervenção ergonômica. 49 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO 50 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A proposição da intervenção ergonômica Apresentação da metodologia, dos objetivos, dos resultados esperados da intervenção à quem formulou a demanda. 51 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A proposição da intervenção ergonômica Apresentação dos objetivos da intervenção, meios de análise e tipo de dados que serão coletados aos trabalhadores cuja atividades serão analisadas. 52 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A proposição da intervenção ergonômica Apresentação dos resultados obtidos, em curso e após a análise, à todos os atores sociais envolvidos pela intervenção. 53 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA As tarefas compreendem não só as condições técnicas de trabalho, mas também as condições ambientais e organizacionais de trabalho. É o trabalho prescrito. 54 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA Os diferentes tipos de tarefa: Tarefa prescrita. Tarefa induzida ou redefinida. tarefa atualizada. 55 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Delimitação do sistema ser homem-tarefa: Definição da missão do sistema. Definição do perfil do sistema. Identificação e descrição das funções do sistema e subsistemas. Estabelecimento de normas. Atribuição de funções aos homens e às máquinas. 56 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Delimitação do sistema ser homem-tarefa: Qualquer que seja o sistema homem-tarefa a ser estudado, de um simples posto de trabalho à um complexo sistema de produção. 57 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Delimitação do sistema ser homem-tarefa: Qualquer que seja o sistema homem - tarefa a ser estudado, todos funcionam segundo quatro funções básicas, cada uma fornecendo normas de produção: • funções do sistema geral. • funções do sistema de produção considerado. • funções dos subsistemas de entrada e saída. • funções das conexões e relações do sistema de produção. 58 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Funções do Sistema de Produção Funções do sistema geral: Normas de Produção Normas de ação, intervenção corretiva ou de retificação. 59 Funções do sistema de produção considerado: Normas de rendimento, de Funções dos subsistemas entradas e saídas: Normas de arranjo físico do Funções das conexões e relações do sistema de produção: Normas de bom tempo e de qualidade do trabalho. posto de trabalho. relacionamento hierárquico e funcional. Descrição das componentes do sistema humano- tarefa: É a identificação das exigências da tarefa. Precisar o tipo de intervenção ergonômica e as diversas áreas envolvidas. Identificar os grandes processos (os modos operativos). Preparar planos de enquete (questionários, protocolos verbais, levantamentos posturais, outros) Diagnosticar disfunções evidentes. 60 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes ao ser humano: Trabalhador (ou trabalhadora) que intervém no posto e seu papel no sistema de produção. Formação e qualificação profissional. 61 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes ao ser humano: Número de trabalhadores trabalhando de maneira simultânea sobre cada posto e regras de divisão de tarefas (quem faz o que?). 62 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes ao ser humano: Número de trabalhadores trabalhando sucessivamente sobre cada posto e regras de sucessão (horários, modos de alternância de equipes). 63 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes ao ser humano: Características da população: idade, sexo, forma de admissão, remuneração, estabilidade no posto e na empresa, absenteísmo, turn-over, sindicalização,... 64 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-máquina: Estrutura geral da máquina (ou das máquinas). Dimensões características (croqui, foto, fluxo de produção). 65 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-máquina: Dispositivos de comando da máquina. Dispositivos de controle da máquina. 66 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-máquina: Princípios de funcionamento da máquina (mecânico, elétrico, hidráulico, pneumático, eletrônico e outros). 67 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-máquina: Problemas aparentes na máquina. Aspectos críticos evidentes na máquina. 68 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-controles Levantamento dos diferentes sinais úteis ao ser humano. Diferentes tipos de canais (visuais, auditivos, e outros). Variedade de suportes (cor, grafismo, letras e outros). 69 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-controles Frequência e repartição dos sinais. Intensidade dos sinais luminosos e sonoros. Dimensões dos sinais visuais (relação distânciaformato). 70 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-controles Discriminação dos sinais de um mesmo tipo (ex: sonoro). Riscos do efeito de protetor ou de interferência de sinais. 71 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-controles Dispersão espacial das fontes. Exigência de sinais de advertência. Importância das diferenças de intensidade a serem percebidas. 72 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-comandos Número e variedade de comandos. Posição, distância relativa dos sinais e dos comandos. Grau de precisão da ação do operador sobre os comandos Intervalo entre o aparecimento do sinal e dos comandos. 73 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-comandos Rapidez e frequência das ações realizadas pelo operador. Grau de compatibilidade nos movimentos de diferentes comandos, manobrados sequencial ou simultaneamente. 74 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-comandos Grau de realismo dos comandos. Disposição relativa dos comandos. Grau de correspondência entre a forma dos comandos e suas funções. Grau de coerência no sentido dos movimentos. 75 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-entradas Natureza das matérias-primas. Natureza dos produtos semi-acabados. Natureza das energias. Natureza das adições dos diversos produtos. Natureza das informações. 76 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições técnicas-saídas Características dos produtos tratados, controlados ou fabricados pelo sistema de produção, em termos de qualidade e quantidade (este produto pode ser uma informação). 77 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes aos seguintes sinais: Informais. Codificados. Verbais. Escritos. 78 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às ações: As ações imprevistas ou não programadas. Os gestos de trabalho realizado pelo ser humano. As posturas de trabalho. Os deslocamentos. As ligações sensório-motoras. 79 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às ações: As categorias de tratamento de informação. As decisões a serem tomadas. As regulações: do ser humano, posto e sistema. as ações do ser humano sobre: máquina, entrada e saída. 80 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições ambientais: O espaço e planos de trabalho. O ambiente térmico. O ambiente acústico. O ambiente luminoso. O ambiente vibratório. A qualidade da ar. 81 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições organizacionais: Repartição de funções entre os diferentes postos. O arranjo físico das máquinas e sistemas de produção. 82 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições organizacionais: A estrutura das comunicações. Os métodos e procedimentos de trabalho. 83 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições organizacionais: As modalidades de execução do trabalho (horários, equipes, normas de produção, modo de remuneração) 84 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Dados referentes às condições organizacionais: As modalidades de planificação e de tomada de decisão. 85 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Considerações gerais sobre as atividades: A atividade de trabalho é a mobilização total do indivíduo, em termos de comportamentos, para realizar uma tarefa que é prescrita. 86 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Considerações gerais sobre as atividades: Trata-se, então, da mobilização das funções fisiológicas e psicológicas de um determinado indivíduo, em um determinado momento. 87 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A parte observável da atividade ( sensóriomotora) pode ser evidenciada pelo conjunto de ações de trabalho que caracteriza os modos operativos. 88 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO A parte não observável (mental) pode ser caracterizada pelos processos cognitivos: sensação, percepção, memorização, tratamento de informação e tomada de decisão. 89 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO 90 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO TAREFA ATIVIDADES DE TRABALHO Produção Objetivos Regulação Sistema de Produção Saúde 91 Modos operativos Modelos de representação das atividades Sistema de transformação de energia: atividades motoras de trabalho, que permitem transformar energia físico-muscular em energia mecânica de aplicação de forças, gestos, movimentos, posturas,outros. 92 Modelos de representação das atividades Sistema de recepção e tratamento de informação: atividades cognitivas de trabalho, que permitem a detecção, a percepção e o tratamento das informações recebidas. 93 Métodos de análise das atividade: Conjunto dos meios e procedimentos práticos que permitem dar um conteúdo à um modelo. 94 Métodos de análise das atividades Um método é um procedimento de busca de solução à problemas teóricos. 95 Métodos de análise das atividades Cada método de análise corresponde a um modelo pré-concebido atividades de trabalho. 96 de representação das ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Métodos de análise utilizados em ergonomia: Método de análise das atividades motoras. Método de análise das atividades mentais. A escolha do método. 97 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO O DIAGNÓSTICO EM ERGONOMIA Preliminarmente deve-se aplicar o princípio da globalidade: visão holística do comportamento do homem no trabalho. 98 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO O DIAGNÓSTICO EM ERGONOMIA Definição de um modelo operativo da situação de trabalho analisada. 99 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO O DIAGNÓSTICO EM ERGONOMIA É uma síntese da análise ergonômica, baseia-se diretamente nas hipóteses formuladas. 100 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO O DIAGNÓSTICO EM ERGONOMIA Evidencia as diversas síndromes que caracterizam as patologias ergonômicas da situação de trabalho. 101 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Procedimento que conduz ao diagnóstico: Delimitar sistemas de variáveis: problemas levantados, características da população, condições ambientais, técnicas e organizacionais do trabalho. 102 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Procedimento que conduz ao diagnóstico: descrever o comportamento dessas variáveis no desenvolvimento das atividades de trabalho, para caracterizar as disfunções do sistema homemtarefa. 103 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Procedimento que conduz ao diagnóstico: definição de um modelo operativo: representação intencionalmente empobrecida da realidade de trabalho. 104 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Identificação das síndromes ergonômicas: ERROS HUMANOS: Desvio em relação a uma norma pré-estabelecida: discordância do comportamento humano em relação às ordens ou instruções recebidas. 105 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Identificação das síndromes ergonômicas: ERROS HUMANOS: Quando não existem ordens ou instruções, o erro é estimado a partir dos resultados alcançados. 106 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Identificação das síndromes ergonômicas: ERROS HUMANOS: O erro pode ocorrer em diferentes níveis: individual, coletivo e no conjunto do sistema homem-tarefa. 107 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Identificação das síndromes ergonômicas: ERROS HUMANOS: Diferença entre erro X falha (ou fracasso). 108 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Alguns tipos de erros que podem ser evidenciados: Manipulação de uma ferramenta de forma incorreta. Acionamento de comando de forma intempestiva. Modo operativo proibido pelas normas de segurança. 109 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Alguns tipos de erros que podem ser evidenciados: Omissão de uma operação prevista no processo. Dosagem de produtos mal formuladas. Montagem de peças de maneira não conforme. Leitura incorreta... 110 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO INCIDENTES CRÍTICOS: Todo evento observável, em uma determinada situação de trabalho, que apresente um caráter anômalo. O erro humano pode ser considerado uma classe de incidente crítico. 111 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO INCIDENTES CRÍTICOS: Na realidade, um incidente crítico pode levar à um ou vários erros humanos. Para levantar os incidentes críticos, deve-se ter um conhecimento aprofundado do sistema de produção. 112 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Alguns tipos de incidentes críticos: Material: fadiga de material, freio gasto. Ambiental: elevação do nível de ruído, queda na iluminação, produto escorregadio derramado no piso. 113 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Alguns tipos de incidentes críticos: Tarefa: alteração da cadência de produção, modificação dos horários. Pessoal: indisposição repentina, substituição de um operador por outro não qualificado. 114 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ACIDENTES DE TRABALHO: Pode-se constatar, nos acidentes de trabalho, um tipo de síndrome que afeta a componente humana dos sistemas homem-tarefa. 115 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ACIDENTES DE TRABALHO: Não se deve restringir o diagnóstico, de uma determinada situação de trabalho, baseandose somente na análise de um acidente. 116 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO ACIDENTES DE TRABALHO: Gênese do acidente: relação causal entre as diversas variáveis envolvidas (árvores de causa dos acidentes). 117 Arvore de causas de acidentes 118 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO PANES DO SISTEMA: São incidentes que afetam a componente material do sistema homem-tarefa. 119 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO PANES DO SISTEMA: Caracterizam-se por uma interrupção do funcionamento do sistema homem-tarefa e estão diretamente relacionadas com a confiabilidade. 120 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO PANES DO SISTEMA: As panes constituem-se em reveladores dos pontos críticos do serviço de manutenção e sobre as relações manutenção/produção. 121 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO DEFEITOS DE PRODUÇÃO: Desvios constatados ao nível do produto fabricado e, de uma forma mais geral, do resultado do trabalho. Dentro desta categoria encontram-se os descartes de produção. 122 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO DEFEITOS DE PRODUÇÃO: A qualidade de um produto, ou serviço, deve ser garantida do início até o final do processo. Levantar os defeitos de produção passíveis de ocorrência: identificação, descrição, causa, ação corretiva e preventiva. 123 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO QUEDA DA PRODUTIVIDADE: Disfunção do sistema homem-tarefa. Aumento da produtividade é uma consequência da melhoria das condições de trabalho. 124 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO QUEDA DA PRODUTIVIDADE: Levantar as variações da produtividade: através do tempo. as possíveis causas. as variáveis que determinam a queda da produtividade. 125 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Das hipóteses à formulação do diagnóstico HIPÓTESES AET DIAGNÓSTICO CERE 126 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Diagnóstico em nível local: posto de trabalho Correlacionar as condicionantes ambientais e técnico-organizacionais com as determinantes manifestadas pelo trabalhador. 127 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Diagnóstico em nível local: posto de trabalho Exigências de uma tarefa estão relacionadas às características fisiológicas e psicológicas do trabalhador: diferenças inter e intraindividuais. 128 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Diagnóstico em nível local: posto de trabalho O diagnóstico local permite evidenciar as exigências ergonômicas que aquele trabalhador está sujeito naquele posto de trabalho. 129 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Diagnóstico em nível geral: situação de trabalho Aplicar o princípio da globalidade. Evidenciar condicionantes ambientais e técnicoorganizacionais da situação de trabalho como um todo. 130 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Diagnóstico em nível geral: situação de trabalho Determinantes manifestadas pela população de trabalhadores. Visar sempre uma transformação e não apenas descrever uma situação de trabalho. 131 ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO Diagnóstico em nível geral: situação de trabalho Transformação da situação de trabalho: eliminação de algumas condicionantes e aparecimento de novas condicionantes. 132 ACABAMENTO • Tarefa executada na postura de pé, na qual os trabalhadores têm que se curvar sistematicamente flexionando a coluna cervical e lombar, bem como rotacionar o tronco. MARCILIO CUNHA 133 ACABAMENTO • Dores nas pernas, costas e região lombar com possibilidade de absenteísmo. • Sudorose e aumento do cansaço laboral devido ao calor. • Dificuldade de comunicação,irritabilidade,desconcentração e desconforto pelo uso de EPI. MARCILIO CUNHA 134 ACABAMENTO Possibilidade de distúrbios osteomusculares se os posicionamentos posturais forem mantidos por tempo prolongado e por longos períodos. MARCILIO CUNHA 135 ACABAMENTO •Tarefa executada na postura em pé. • Os trabalhadores têm que se curvar flexionando a coluna cervical e lombar. • Rotacionam o tronco, empunhando ferramentas pesadas. • Executam esforços e pressão e preensão na realização da tarefa. • Dores nos ante-braços e nas mãos. MARCILIO CUNHA 136 ACABAMENTO • Desconforto térmico para execução da tarefa em função da radiação térmica emitida pelas elevadas temperaturas dos equipamentos de corte, soldas e aquecimentos das peças e da baixa aeração dos ambientes. •Desconforto acústico durante a execução da tarefa. MARCILIO CUNHA 137 ACABAMENTO • Os trabalhadores têm que se agachar sistematicamente flexionando as pernas e coluna cervical e lombar para realização da tarefa. MARCILIO CUNHA 138 Segcsa @ simisa.com.br MARCILIO CUNHA 139