o Seu pé direito na medicina UNIFESP 14/12/2005 MATEMÁTICA 01. Os segmentos representam, em uma mesma escala, as populações das cidades A, B, C, D e E nos anos indicados, em milhares de habitantes. 03. Um número inteiro positivo m dividido por 15 dá resto 7. A soma dos restos das divisões de m por 3 e por 5 é a) b) c) d) e) A cidade que teve o maior aumento percentual na população, no período de 1990 a 2000, foi a) A. b) B. c) C. d) D. e) E. 2. 3. 4. 5. 6. Resolução: Se a divisão de m por 15 dá resto 7, então (m – 7) é divisível por 15 e, por extensão, é também divisível por 3 e por 5 (fatores de 15). Assim: Resolução: Da tabela, calculamos 50 − 40 1 = 40 4 100 − 70 3 = C: 70 7 170 − 120 5 = E: 170 17 A: Vx para todas as cidades: x0 70 − 50 2 = 50 5 130 − 100 3 = D: 100 10 B: 02. André aplicou parte de seus R$ 10.000,00 a 1,6% ao mês, e o restante a 2% ao mês. No final de um mês, recebeu um total de R$ 194,00 de juros das duas aplicações. O valor absoluto da diferença entre os valores aplicados a 1,6% e a 2% é b) R$ 5.000,00. d) R$ 7.000,00. Resolução: Chamando de x o valor aplicado a 1,6% ao mês, temos: x . 0,016 + (10000 – x) . 0,02 = 194 0,016x + 200 – 0,02x = 194, de onde: x = 1500 e 10000 – x = 8500 Assim, R$ 8.500,00 – R$ 1.500,00 = R$ 7.000,00. Alternativa D CPV unifesp 2006 m–7 5 0 0 q1 q2 Caso, no lugar de (m – 7), façamos a divisão de m, adicionaremos 7 unidades ao dividendo. Fazendo as correções, temos: m 3 q1 + 2 ∴ r1 = 1 m 5 2 q1 + 1 ∴ r2 = 2 1 3 Logo, a maior variação corresponde a C: ≅ 43% 7 Alternativa C a) R$ 4.000,00. c) R$ 6.000,00. e) R$ 8.000,00. m–7 3 04. Se a) 1 x3 + x + 1 27 84 b) = 27 64 r1 + r2 = 3 Alternativa B 27 1 , então é igual a 3 37 x +x+2 c) 27 38 d) 28 37 e) 64 27 Resolução: 1 27 64 37 = ⇒ x3 + x + 1 = ⇒ ⇒ x3 + x + 2 = 3 37 27 27 x + x +1 1 x3 + x + 2 = 27 64 Alternativa B 1 2 unifesp 14/12/2005 o seu pé direito na medicina 05. Se os primeiros quatro termos de uma progressão aritmética são a, b, 5a, d, então o quociente d/b é igual a a) b) c) d) e) 1/4. 1/3. 2. 7/3. 5. 07. Os números complexos z1, z2 = 2i e z3 = a 3 + ai, onde a é um número real positivo, representam no plano complexo vértices de um triângulo eqüilátero. Dado que | z2 – z1 | = 2, o valor de a é: a) 2. d) b) 1. 3 . 2 e) c) 3. 1 . 2 Resolução: Resolução: Se | z2 – z1 | = 2, z2 = 2i e z1 = x + yi Temos a PA: (a, b, 5a, d) então | 2i – x – yi | = 2 ⇒ +r +r +r ( − x )2 + ( 2 − y )2 = 2 ⇒ Como a3 = a1 + 2r, vem: 5a = a + 2r ⇒ r = 2a. ⇒ x2 + (2 – y)2 = 4, que é a equação de uma circunferência de raio 2 (distância entre os afixos de z1 e z2 e, indiretamente, o lado do triângulo equilátero). Assim, a série pode ser expressa por: (a, b, 5a, d) Então, a distância entre os afixos de z2 e z3 é 2. Portanto: +2a +2a +2a Portanto, b = 3a e d = 7a. Assim, 2 3 − 0 ) + (a − 2 ) = 2 ∴ 2 3a2 + a2 – 4a + 4 = 4 ∴ 4a2 – 4a = 0 a = 0 (não convém) ou a = 1 d 7a 7 = = b 3a 3 Alternativa B Alternativa D 06. As permutações das letras da palavra PROVA foram listadas em ordem alfabética, como se fossem palavras de cinco letras em um dicionário. A 73a palavra nessa lista é a) b) c) d) e) (a PROVA. VAPOR. RAPOV. ROVAP. RAOPV. 08. A parábola y = x2 – tx + 2 tem vértice no ponto (xt , yt). O lugar geométrico dos vértices da parábola, quando t varia no conjunto dos números reais, é a) b) c) d) e) uma parábola. uma elipse. um ramo de uma hipérbole. uma reta. duas retas concorrentes. Resolução: Resolução: Temos que y = x2 – tx + 2 (1) −b t xv = ⇒ t = 2 . xt (2) ⇒ xt = 2 2a Colocando em ordem alfabética os anagramas da palavra PROVA, teremos primeiramente os que começam com a letra A: Substituindo em (1): A 4 3 2 1 = 4! = 24 anagramas yt = xt2 – 2 . xt . xt + 2 yt = – xt2 + 2, que é a equação de uma parábola. Portanto, teremos 24 anagramas começando com a letra A e, analogamente, teremos também 24 começando por O e por P, totalizando 72 anagramas. Portanto o 73o anagrama será o primeiro anagrama começando pela letra R, ou seja, a palavra RAOPV. Alternativa A 09. A expressão sen (x – y) cos y + cos (x – y) sen y e equivalente a a) sen (2x + y). d) sen (2x). b) cos (2x). e) cos (2x + 2y). c) sen x. Alternativa E Resolução: Como sen (A + B) = sen A . cos B + cos A . sen B, temos que: sen ( x − y ) cos { y + cos ( x − y ) sen { y = 1442443 1442443 B A = sen ( x − y + y ) = sen x 1444442444443 A+B CPV unifesp 2006 A B Alternativa C O seu pé direito na medicina 10. Se x e a medida de um arco do primeiro quadrante e se sen x = 3 cos x, então sen (2x) é igual a a) 5 5 1+ 5 c) 5 3 b) 5 4 d) 5 3 2 e) 3 Temos que NO = R = 1,8 + 6,4 ⇒ R = 8,2 m 3,6 2 Logo AM = ⇒ AM = 1,8 m Aplicando Pitágoras no ∆NMA Temos (8,2)2 = x2 + (1,8)2 ∴ x = 8 m Alternativa C Resolução: 12. A figura indica algumas das dimensões de um bloco de concreto formado a partir de um cilindro circular oblíquo, com uma base no solo, e de um semicilindro. Como sen x = 3 cos x, segue: sen2 x = 9 cos2 x ⇒ 1 – cos2 x = 9 cos2 x ⇒ cos2 x = unifesp 14/12/2005 1 + 10 ⇒ cos x = 10 10 1,2 m Note que, como x está no primeiro quadrante, usamos apenas o valor positivo. 1,0 m 10 3 10 Logo: sen x = 3 . = 10 10 solo Finalmente: 3 10 10 3 ⋅ = sen 2x = 2 . sen x . cos x = 2 . 10 10 5 Alternativa B 11. Na figura, o segmento AC e perpendicular a reta r. Sabe-se que o ângulo AÔB, com O sendo um ponto da reta r, será máximo quando O for o ponto onde r tangencia uma circunferência que passa por A e B. Dado que o raio da circunferência da base do cilindro oblíquo mede 10 cm, o volume do bloco de concreto, em cm3, é a) 11 000 π. d) 5 000 π. b) 10 000 π. e) 1 100 π. c) 5 500 π. Resolução: A 1,2 m B 1,0 m r O 10 cm C Se AB representa uma estátua de 3,6 m sobre um pedestal BC de 6,4 m, a distância OC, para que o ângulo AÔB de visão da estátua seja máximo, é a) 10 m. d) 7,8 m. b) 8,2 m. e) 4,6 m. c) 8 m. Acrescentando ao sólido inicial um semicilindro, obtemos um cilindro de altura 1,2 m, cujo volume é V1 = π . 102 . 120 = 12 000π cm3 Ao retirar do sólido inicial o semicilindro, obtemos um cilindro de altura 1,0 m, cujo volume é V2 = π . 102 . 100 = 10 000 π cm3. Resolução: Assim, concluímos que o volume do semicilindro é A R N 1,8 m x M 1,8 m B R C x CPV unifesp 2006 Portanto, o volume do sólido é V = 10 000π + 1 000π ∴ V = 11 000 π cm3 6,4 m O V3 = 1 000 π cm3 Alternativa A 4 unifesp 14/12/2005 o seu pé direito na medicina x − y = 2 13. Considere o sistema de equações cx + y = 3 onde c é uma constante real. Para que a solução do sistema seja um par ordenado no interior do primeiro quadrante (x > 0, y > 0) do sistema de eixos cartesianos ortogonais com origem em (0, 0), é necessário e suficiente que a) c ≠ –1. c) c < –1 ou c > 3/2. e) –1 < c < 3/2. b) c < –1. d) 3/2 < c. x − y = 2 Escalonando o sistema obtemos: cx + y = 3 5 (c + 1) x = 5 ⇒ x = c +1 5 Como x > 0: > 0 ⇒ c + 1 > 0 ⇒ c > –1 c +1 Substituindo x na primeira equação do sistema, temos que: 3 − 2c 5 –y=2 ⇒ y= c +1 c +1 Como y > 0 e c + 1 > 0: 3 3 − 2c > 0 ⇒ 3 – 2c > 0 ⇒ c < 2 c +1 3 Juntando as duas condições, obtemos –1 < c < 2 Alternativa E 14. Se P é o ponto de intersecção das retas de equações 1 x – y – 2 = 0 e x + y = 3, a área do triângulo de vértices 2 A(0, 3), B(2, 0) e P é 1 3 b) 5 3 c) 8 3 d) 10 3 e) 20 3 x − y − 2 = 0 Para achar P é necessário resolver o sistema: 1 x + y=3 2 4 10 e, portanto, y = . Resolvendo o sistema, temos que x = 3 3 Para achar a área do triângulo ABP basta dividir | D | por 2, onde: 3 1 20 0 1 = 3 4 1 3 Portanto, A∆ABP = 20 1 10 ⋅ = 3 2 3 Alternativa D CPV f ( x ) , se n = 1 f n (x) = n − 1 ( x )) , se n > 1 f (f 5 Então, f (x) é igual a x +1 x −1 x b) x +1 c) x . d) x4. unifesp 2006 5 x + 1 e) x − 1 Resolução: f ( x ) , se n = 1 Dada a função f n (x) = n −1 , ( x ) , se n > 1 f f ( onde f (x) = ) x +1 , temos que: x −1 x +1 +1 x −1 x +1 f 2 (x) = f (f 1 (x)) = f = = x +1 x − 1 −1 x −1 x +1 + x − 1 x −1 = = x x +1 − x + 1 x −1 Portanto: f 3 (x) = f (f 2 (x)) = f (x) Resolução: 0 D= 2 10 3 Para um inteiro positivo n, f n (x) e definida por a) Resolução: a) 15. Se A é o conjunto dos números reais diferentes de 1, seja x +1 f : A → A dada por f (x) = . x −1 f 4 (x) = f (f 3 (x)) = f (f (x)) = x f 5 (x) = f (f 4 (x)) = f (x) = x+1 x−1 Alternativa A O seu pé direito na medicina COMENTÁRIO DA PROVA DE MATEMÁTICA Tratou-se de uma prova bem elaborada, com enunciados claros e boa distribuição das questões quanto aos assuntos cobertos e aos graus de dificuldade. Acreditamos que a Prova de Matemática tenha colaborado para a seleção dos candidatos mais preparados. DISTRIBUIÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA Números Análise Complexos Combinatória 6,7 % 6,7 % Porcentagem e Juros 13,2 % Trigonometria 13,2 % Geometria Analítica 20 % PA 6,7 % Aritmética Funções 6,7 % 6,7 % CPV unifesp 2006 Equações 6,7 % Geometria Geometria Plana Espacial 6,7 % 6,7 % unifesp 14/12/2005 5