Capítulo 14 A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.1 – A expansão ultramarina europeia Aulas 14.3 – O mercantilismo HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.1 – A expansão ultramarina europeia As motivações para a expansão marítima europeia As viagens foram iniciadas no século XV com os seguintes objetivos: • • • • Econômicos: metais preciosos e especiarias. Políticos: ampliação territorial. Religiosos: expansão da fé cristã. Aventureiros: busca pelo desconhecido. Os avanços técnicos, a partir do século XV, ampliaram as possibilidades dessas viagens: caravela, cartografia, bússola e astrolábio. HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.1 – A expansão ultramarina europeia O expansionismo dos povos ibéricos Em Portugal e Espanha, a expansão ultramarina atendia aos interesses de diferentes setores sociais: • Realeza: busca por novas fontes de renda. • Nobreza e burguesia: conquista de territórios e ampliação do comércio. • Igreja Católica: conquista de fiéis por meio da catequese. O pioneirismo português pode ser explicado por vários fatores: • • • • • • Centralização precoce do poder monárquico. Escassez de recursos naturais. Existência de uma burguesia mercantil enriquecida. Liderança tecnológica para a navegação. Expansão da fé cristã. Espírito aventureiro dos navegadores. HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.1 – A expansão ultramarina europeia As viagens marítimas ibéricas O pioneirismo ibérico levou a Igreja a intermediar um acordo entre Portugal e Espanha, o Tratado de Tordesilhas (1494), que dividia as terras descobertas (ou por descobrir) entre os dois reinos. HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.1 – A expansão ultramarina europeia As viagens marítimas ibéricas 1.890 km Fontes: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 46; PARKER, Geoffrey. Atlas de história universal. Lisboa/São Paulo: Times/Verbo, 1997. p. 74-75. HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.1 – A expansão ultramarina europeia CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA VIAGENS MARÍTIMAS (SÉCULOS XV E XVI) O novo mundo e a Europa A expansão ultramarina transformou a Europa e a América: a nova geografia revolucionou o comércio e deslocou o eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico. Na América, os europeus introduziram suas técnicas, instituições, religião e também levaram plantas, animais e doenças até então desconhecidos nessas regiões. Conhecimentos e produtos americanos também foram levados para a Europa, passando a fazer parte do cotidiano de muita gente. O contato entre índios e europeus gerou espanto. Os índios eram vistos como criaturas demonizadas que deveriam ser catequizadas. Os europeus buscaram impor a sua visão de mundo aos índios pois se consideravam escolhidos por Deus para realizar essa missão. HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.1 – A expansão ultramarina europeia O desembarque de Cristovão Colombo na América, gravura de Theodore de Bry, 1594. HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.1 – A expansão ultramarina europeia THE BRIDGEMAN ART LIBRARY/GRUPO KEYSTONE – COLEÇÃO PARTICULAR Colombo chega à América 14.3 – O mercantilismo Significado e práticas do mercantilismo Os novos mercados abertos pela expansão marítima e o domínio de áreas na Ásia, na África e na América fizeram do comércio a maior fonte de riqueza dos Estados europeus e deram origem ao mercantilismo: • Também chamado de política econômica do capitalismo comercial: conjunto de práticas e ideias econômicas predominantes nos Estados europeus durante a Era Moderna (século XV ao XVIII). Entre as práticas mercantilistas, destacam-se: • • • • Intervenção estatal na economia. Busca de uma balança comercial favorável. Metalismo e elevação das tarifas alfandegárias. Colonialismo e exclusivo comercial metropolitano. HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.3 – O mercantilismo REPRODUÇÃO - MUSEU DIOCESANO DE MAIORCA O desenvolvimento comercial sob o mercantilismo Note a intensa movimentação de barcos e pessoas no porto de Palma de Maiorca, Espanha, século XVI. HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.3 – O mercantilismo O mercantilismo nos países europeus Espanha Portugal Monopólio do comércio das especiarias do Oriente e, mais tarde, política colonialista na América Exploração dos metais da América com a adoção de medidas protecionistas para evitar a saída de metais preciosos e promover a indústria nacional Metalismo HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.3 – O mercantilismo O mercantilismo nos países europeus França HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Inglaterra (Século XVIII) Desenvolvimento da manufatura Estímulo à manufatura de tecidos e ao domínio do comércio mundial (Atos de Navegação) Industrialismo ou colbertismo Comercialismo Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.3 – O mercantilismo O mercantilismo nos países europeus Estados germânicos Holanda Aumento dos impostos e controle das atividades produtivas • Estímulo ao comércio por meio da Companhia das Índias Orientais e a das Índias Ocidentais • Fornecimento de crédito (Banco de Amsterdã) Cameralismo HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO • Manufaturas Capítulo 14 – A expansão ultramarina europeia e o mercantilismo 14.3 – O mercantilismo ANOTAÇÕES EM AULA Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves Preparação de texto: Mitsue Morrisawa Coordenação de produção: Maria José Tanbellini Iconografia: Aline Reis Chiarelli, Leonardo de Sousa Klein e Daniela Baraúna EDITORA MODERNA Diretoria de Tecnologia Educacional Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio Editoras: Jaqueline Ogliari e Natália Coltri Fernandes Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin Editor de arte: Fabio Ventura Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro, Guilherme Kroll e Valdeí Prazeres Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres © Reprodução proibida. 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