CRISE ECONÔMICA DA ARGENTINA Setor Externo 1989: Carlos Menem fixa o peso ao dólar. 1991: Introdução do “Currency Board” para eliminar a hiper-inflação e estimular o crescimento. Início do plano se dá de maneira positiva, a inflação cai e o desempenho econômico do país melhora. 1995: A Argentina entra em recessão. Dois problemas econômicos: a perda do controle sobre sua taxa de juros e a condição de manter o déficit-zero, imposto pelo FMI, impossibilitando o governo de estimular a economia para tirar o país da recessão. Recessões internacionais; Aumento de exportações para o Brasil; Inviabilidadede levar adiante o plano Cavallo. A Argentina fixa sua moeda corrente em um peso para um dólar. Suponhamos que o país venda um chocolate por um peso o equivalente a um dólar e que o Brasil também adote um real por um dólar e venda o mesmo chocolate por um real… …De quem os Estados Unidos e outros paises comprariam os chocolates?? A Argentina perde suas exportações e aumenta suas importações! ESTREITAMENTO FISCAL: Aumento de impostos e/ou diminiução dos gastos públicos. Diminuir a circulação de dinheiro OBJETIVOS DO ESTREITAMENTO FISCAL: População compra menos, com isso haveria queda nos produtos. Deflação era vista como uma idéia positiva. SITUAÇÃO DIFICIL: Emprestimos em Dólar / Impostos e rendas em Peso Rendas: convertidas ao dolar diminuiam Argentina teria para pagar suas massivas dividas em dólar RISCO PAÍS CRESCENTE: investidores começaram a exigir taxas de juros Em 2000 as taxas de juros dispararam e o FMI tentou amenizar intervindo com um pacote econômico. Volta de Cavallo: Confiança dos investidores. Paridade cambial. Manifestações populares. Renuncias: Cavallo e de La Rua Duhalde: Quinto presidente eapós 4 renuncias em 15 dias. Argentina suspendeu o pagamento da divida. 2002: O Banco Central garantiu às pessoas que possuíam pesos o direito legal de convertê-los livremente para o dólar. Encerrou tais práticas e confiscou $17.8 bilhões de reservas estrangeiras e desvalorizou a moeda argentina. Duhalde converteu os depósitos que haviam sido feitos em dólares para pesos; Considerado roubo legalizado. MERCOSUL E A ALCA: A recessão argentina acabou afetando diretamente a economia dos sócios do MERCOSUL. Os exportadores estão em busca de novos mercados e a Argentina já não é mais o primeiro destino das exportações brasileiras. A ALCA não consegue resultados na América Latina, e os EUA diminui seu apoio para a Argentina. O FMI e O Consenso de Washington: Em 1990 o Consenso é implementado na Argentina ( como a política de conversibilidade da moeda e com a abertura comercial) O FMI tem interferido na economia argentina desde 1991 quando a mesma garantia a todos poder trocar seus pesos por dólares a qualquer hora. Sendo assim o FMI fornece a Argentina altas somas de empréstimos incluindo um pacote de US$ 40 bilhões em 2.000 para apoiar o peso e outro de US$ 28 bilhões em 2.001. o FMI impunha diversas condições estas seriam as seguintes: O governo não ter controle sobre suas taxas de juros E não poderia aumentar seus gastos Corte de despesas Aumento de impostos Em Novembro e Dezembro de 2001 se tem uma forte resistência por parte do secretário do tesouro dos EUA e do FMI em ajudar a reconstrução econômica Argentina. Em princípios de setembro de 2003, o governo argentino consegue fechar um acordo de três anos com o FMI com uma redução geral de 75% em suas dividas. País Dívida (em Dívida "emergente " mil per % do PIB % do PNB capita per capita milhões de (dólares) dólares) Brasil 242,7 1427 37 37 México 172 1780 40 40 4173 55 55 2393 52 52 Argentina Chile 154,4 35,9 Anos: 1998 1999 2000 2001 112.357 121.877 128.018 144.453 37,5% 43,0% 44,9% 53,0% 98.183 109.062 117.703 122.910 137.707 Títulos Públicos 69.292 78.212 85.404 93.079 55.057 Empréstimos 28.891 30.851 31.899 29.831 82.850 Multilaterais 16.795 19.122 20.311 21.784 32.362 BIRF 5.818 7.417 8.596 9.054 9.673 FMI 5.908 5.420 4.472 5.053 13.952 Bilaterais 8.205 7.455 5.918 4.561 4.477 Bancos 2.454 3.646 5.029 2.461 2.015 em 3.130 3.295 4.174 5.108 6.746 Total 1997 Dívida 101.313 Pública Dívida Pública / 34,6% PIB Dívida M.L.Prazo Comerciais Dívida Curto Prazo