BOLETIM INFORMATIVO
ANO I I
Nº 04 – MAIO/2010
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PARCERIA SEBRAE/SE x UFS x
FACCOS
A FACCOS iniciou um a nova parceria. Desta feita,
ampliou a cooperação que já vinha recebendo do SEBRAE/SE, com
a adesão da UFS, através do seu Departamento de Zootecnia.
Palavra do Presidente
A FACCOS NÃO PÁRA DE CRESCER
“Numa nítida demonstração de confiança no trabalho que
vem sendo desenvolvido pelos atuais gestores, duas novas
associações filiaram-se à FACCOS no último mês de abril/2010.
Estamos falando das associações de criadores de caprinos e
de ovinos dos municípios de Pinhão e de Porto da Folha, ambas com
significativo potencial de produção dos pequenos ruminantes.
Com essas novas filiações, a FACCOS cresce 20%,
passando de 9 (nove) para 11 (onze) Associações integrantes do seu
quadro associativo.
Isso vem demonstrar que o associativismo cada vez mais se
fortalece em Sergipe e que o trabalho que vem sendo desenvolvido
pela FACCOS está dando resultado, pois está na direção certa.
As parcerias também crescem, para a felicidade de todos os
pequenos e médios produtores de caprinos e de ovinos do estado de
Sergipe.
Contando com a interveniência do SEBRAE/SE, a
FACCOS está celebrando Termo de Cooperação Técnica com a UFS,
através do seu Departamento de Zootecnia, com vistas à
realização de exames de ultrassonografia para detectar a
prenhez das matrizes, cujos primeiros trabalhos já foram
realizados com sucesso em apriscos de produtores da ACOA,
VALECOT e OVICAPRI.
Enfim, são ações concretas como essas que vem
produzindo motivação para que nossos pequenos e médios
aumentem seus rebanhos e melhorem suas vidas.
Continuamos acreditando no potencial desses
valorosos homens do campo que vêem na criação dos
pequenos ruminantes uma atividade altamente inclusiva,
geradora de trabalho e renda.”
João Teles de Menezes
Presidente da FACCOS
Edição:
Diretor Presidente: João Teles de Meneses
Jornalista Responsável: Murilo Gomes (842 DRT/SE)
Fotos: Maria Joelma Silva
PARCEIROS:
Essa nova parceria tem por objetivo beneficiar aos micro e
pequenos criadores de caprinos e ovinos, com a realização de
exames de “ultrassonografia” em matrizes que foram submetidas a
“inseminação artificial” ou a “monta natural” para detectar se as
mesmas estão prenhes. Essa ação é de grande valia para o correto
planejamento pelo produtor, quanto ao nascimento e
desenvolvimento das crias na propriedade.
A ação já vem mostrando os primeiros resultados
positivos, graças ao empenho de Antônio Cardoso (SEBRAE/SE) e
dos Professores Doutores Veronaldo e Anselmo (UFS –
Departamento de Zootecnia).
Já se desenha uma
ampliação dessa parceria, com
um trabalho de inseminação
artificial em caprinos e ovinos,
utilizando-se de doses de
sêmens de reprodutores de alta
linhagem, com vistas ao
crescimento e à melhoria da
qualidade do rebanho existente.
CLASSIFICAÇÃO DO 5º TORNEIO LEITEIRO
CAPRINO NA 68ª EXPOESE
CLA
EXPOSITOR/
PROPRIETÁRIO
NOME DA
CABRA
TOTAL
GERAL EM 4
ORDENHAS
1º
José Emerson de Jesus /
Fazenda Estreito
Richinol
9.398
2º
José Alexandre Barbosa /
Sitio Bom Sucesso
Beija-Flor
7.656
3º
Antonio Carlos N.
Fontes/Capril Pedro
Rabelo
Asa Branca
5.272
Curiosidade
A cabra é o único animal que continua produzindo
anticorpos no leite durante toda a lactação, diferentes dos
humanos que produzimos apenas até o sexto mês.
[email protected]
Fonte: www.queijosnobrasil.com.br
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DEDINHO DE PROSA COM
AMARO
DIRETORIA DA FACCOS REALIZA ENTREGA DE
PRÊMIOS
Cumprindo ao
estipulado no regulamento do
“V Torneio Leiteiro”, realizado
durante a 68ª EXPOESE, a
diretoria da FACCOS deslocouse até o município de Poço
Verde, para fazer a entrega dos
prêmios aos primeiro e segundo
colocados no referido torneio.
Essa
medida
vem
mostrar a importância que a
FACCOS atribui à participação de criadores de caprinos nos torneios
leiteiros, pois incentiva a estes e a outros produtores a melhorarem a
performance de suas matrizes.
Passando pelo município de
Tucano/BA, visitei a fazenda Vida
Nova onde encontrei um amigo
Médico Veterinário, Paulo Gertner,
popularmente conhecido como Zeca,
onde desde os 14 anos de idade que
trabalha com a ovinocaprinocultura.
Sentamos na varanda da casa e ele
começou
a
contar a história da Fazenda, onde seu
Pai veio de São Paulo para o sertão da Bahia, depois de uma
crise, a Maxi desvalorização do Cruzeiro em 1981, quando
tinha lá em Sampa uma metalúrgica, comprou esta
propriedade e deram início a criação de caprinos “Já naquela
época importamos por intermédio da Caprileite, então
capitâniada pelo Sr. Viana de Assis, cabras da França, eu
vim passar aqui umas férias e não voltei mais, só para
estudar.”diz Paulo.
Paulo acredita que diante das circunstâncias e o
sistema predominante no semi-árido a raça Anglonubiana é a
mais indicada para colocar leite no balde e carne na panela
do produtor do semi-árido.
No finalzinho da tarde, após essa boa prosa,
verifiquei o rebanho e não resisti, comprei umas cabrinhas e
segui viagem. Até o próximo dedinho de prosa!
Amaro Ezequiel
Esse torneio contou com o apoio da ASCCO e da FAESE. A
participação dos caprinos na EXPOESE foi viabilizada pelo apoio
recebido do Banco do Brasil, através da Superintendência local.
RECEITA
Cabrito na Moranga
TRABALHOS “BODE MÓVEL” DO SEBRAE/SE
SOB NOVA COORDENAÇÃO
O SEBRAE/SE contratou nova coordenação para os trabalhos
de realização de exames de OPG em
caprinos
e
ovinos.
Trata-se da competente
Médica
Veterinária,
Dra. Karlen Oliveira.
Com isso, o Bode
Móvel está atuando “a
todo vapor”, cumprindo
uma vasta programação
de exames, beneficiando
aos micro e pequenos
criadores de caprinos e
ovinos
ligados
às
diversas associações filiadas à FACCOS. Os exames são realizados “in
loco”, dando oportunidade a que todos os criadores da localidade tenham
acesso a esse importante benefício. Essa é uma ação sanitária de valor
inestimável para os produtores, pois contribui para identificar os tipos de
verminoses que acometem os rebanhos. O resultado sai no mesmo dia,
acompanhado do receituário com a indicação da medicação mais
adequada para cada caso. Essa ação é também apoiada pelos ADRS que
atuam nas localidades onde o Bode Móvel visita.
PARCEIROS:
Ingredientes:
» 1 lata de milho verde;
» 1 moranga de 2Kg;
» 250g de queijo de cabra;
» 2 xícaras de leite de cabra;
» 500g de carne de cabrito cortada em cubos;
» 300g de linguiça defumada de caprino moída;
» 2 colheres (sopa) de maisena;
» 1 pimentão;
» 2 cebolas;
» 3 colheres (sopa) de margarina;
» 1 caldo Knorr (bacon);
» sal, coentro e pimenta do reino à gosto.
Modo de Preparo:
Cozinhe a moranga em água e sal. Faça um creme com a
maisena, o leite, a cebola, o caldo Knorr e a margarina. Acrescente a
carne refogada com cebola, alho, pimentão e linguiça. Depois,
misture o creme de leite com um pouco de polpa da moranga cozida.
Coloque o creme na moranga com o queijo fatiado. Leve ao forno por
40 minutos.
Fonte: Carpril Balde Cheio
[email protected]
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Curiosidade
O primeiro registro de que se tem notícia da presença
dos caprinos no Nordeste data de 1535.
PROJETO VISA BENEFICIAMENTO DE
CAPRINOS NO MUNICÍPIO.
O Prefeito Luciano Bispo, acompanhado do
Secretario de Agricultura, Waltenis Braga, assinou hoje, um
protocolo de intenção com a Cooperativa de Criadores de
Ovinos e Caprinos de Sergipe, a COOPERARCOS.
O protocolo tem por finalidade fomentar, no
Município e no Estado de Sergipe, a produção de caprinos
e ovinos, leites e carnes, e seus derivados mediante a
cessão de uma área na Escola Agrícola. A área doada deve
ser dotada de infraestrutura – água e energia elétrica – para
a instalação de uma usina beneficiadora de leite de cabra e
processamento de derivados, uma sala de cortes especiais
de carne caprina e ovina e de um aprisco-hotel para abrigar
os animais em produção pela COOPERARCOS. O
protocolo tem vigência de dois anos, podendo ter o prazo
estendido.
Da esquerda para direita: Waltenis Braga, Pedro
Edson, Luciano Bispo e João Teles
De acordo com o documento, o Município tem por obrigação ceder a área na Escola Agrícola;
dotar o local de instalação da unidade de produção de ponto de fornecimento de água e energia
elétrica; realizar os serviços de terraplanagem da área, necessários à implantação da unidade de
produção e por fim, promover a melhoria nas estradas de acesso, ligando a unidade de produção a
BR 235. Já a Cooperativa tem por obrigação elaborar projetos necessários à implantação da unidade;
tomar as medidas técnicas e legais cabíveis para prevenir a manutenção das condições ambientais;
incentivar os produtores locais a fornecerem matéria prima necessária a produção da unidade e,
também, executar o projeto no prazo máximo de dois anos.
Para o Secretário de Agricultura, Waltenis Braga, a assinatura do protocolo vai melhorar a
cadeia produtiva da ovinocaprinocultura em Itabaiana, proporcionando a geração de emprego e
renda. “Espero que ali se torne um grande centro de difusão de tecnologia. E o Frigorífico/Matadouro,
que está sendo reprojetado e deve ser um dos mais modernos do Nordeste, vai agregar os
empreendimentos na região. Um projeto vai complementar o outro: o matadouro vai abater os animais
e a indústria vai beneficiar os produtos, além de ajudar na tecnologia e tratamento dos afluentes
produzidos. Também será importante para os alunos da Escola Agrícola que usarão como prática
para os conteúdos teóricos aprendidos. Itabaiana tem muito a ganhar com isso e muito mais os
produtores da ovinocaprinocultura.” garantiu.
PARCEIROS:
[email protected]
Ana Medeiros/Secom
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CLASSIFICADOS
Vendem-se Carneiros, Ovelhas, Borregos e Borregas Santa Ines,
contato Eduardo (79) 99456080.
Vende-se Bode Saanen filho de Inseminaçao Artificial, contato
Nicanor (79) 99889026.
Vendem-se Cabritos Anglonubianos, contato Joao Teles (79)
99950071.
ARTIGO TÉCNICO
PALMA FORRAGEIRA
A palma é uma hortaliça de deserto originária das regiões áridas do Continente Americano, mais especificamente, do México
pegando um pedacinho dos Estados Unidos.
No tempo do Império, ela foi trazida para o Brasil onde servia apenas de ornamento nos jardins.
No começo do século passado, ela foi introduzida, para fins de comércio, por dois grandes empresários brasileiros da indústria
têxtil. Delmiro Gouveia, no Estado de Alagoas e Herman Lundgren, no Estado de Pernambuco.
Atentos ao bom desempenho das palmas nos períodos de seca e pelos constantes assédios por parte, principalmente, dos
caprinos, ovinos e bovinos, os pesquisadores da época, rapidamente, através de experimentos, comprovaram que, quando os animais
consumiam a palma tinham um ganho, ou de produção leiteira ou em peso.
A partir do ano de 1932 a palma recebeu, aqui no Brasil, o título de Palma Forrageira. O “sobrenome” Forrageira, certamente,
compete muito contra ela, pois, sabendo-se que é uma hortaliça com valores nutricionais elevadíssimos, foi introduzida no Brasil com o
objetivo de hospedar a Cochonilha e, no entanto, a palma, até hoje, só é utilizada como forragem.
Para que a produção do cultivo da palma tenha sucesso, devem ser observados alguns pontos importantes:
1 – Escolha das raquetes matrizes - Dê preferências às plantas mais vigorosas e que apresentem uma coloração verde vivo;
2 – Preparação das raquetes matrizes - Devem ser cortadas nas juntas deixando-as em descanso em um local sombreado
por um período de 15 dias induzindo assim a brotação;
3 – Seleção das áreas para a plantação dos canteiros - Escolha, se possível, um terreno plano com solo que não seja nem
muito barrento e nem muito arenoso, devendo apresentar textura mista;
4 – Construção do canteiro de produção – O terreno deve ser afofado numa largura de 1,20m por 10,00m de comprimento,
depois a terra deverá ser puxada para cima dessa área fofa levantado um canteiro de 0,20cm de altura;
5 – Adubação de fundação do canteiro – Coloque por cima do canteiro 100kg de esterco de curral seco, podendo ser de
caprinos, ovinos ou bovinos, revolvendo até ficar bem misturado, caso o esterco seja de galinha , basta utilizar apenas 70kg.
6 – Plantio - Partindo da cabeceira do canteiro, abra um sulco transversal ao eixo maior do canteiro. Coloque lado a lado, 5
raquetes de palma fazendo a primeira fila. As demais filas são feitas da mesma maneira que a primeira com intervalos entre
elas de 15 centímetros. Desta forma iremos plantar aproximadamente 300 raquetes no canteiro.
7 – Adubação de cobertura - O Nitrogênio é o elemento responsável pelo desenvolvimento da parte aérea das plantas.
Sendo assim, a cada 30 dias, iremos colocar 500 gramas do adubo Uréia (45% de nitrogênio), da seguinte forma: 15 gramas
de uréia, entre uma fileira e outra salteando as fileiras de palma, uma sim e outra não. As adubações de cobertura com Esterco
e Superfosfato Simples deverão se repetir anualmente na mesma proporção já utilizada na adubação de fundação.
8 – Irrigação - Cuidado com a qualidade da água. A palma não admite, em hipótese alguma, a irrigação com água salgada. A
cada 15 dias, deve-se irrigar o canteiro com 50 litros de água respeitando-se a dose de 5 litros de água por metro.
9 – Controle de Plantas daninhas e pragas - À medida que as plantas daninhas forem aparecendo, devem ser retiradas
manualmente e incorporadas no próprio canteiro. Já em relação às pragas, as mais significativas são as Lagartas e o Micro
Gafanhotos. Estes devem ser eliminados imediatamente fazendo-se catação manual
10 – Colheita - Entre 30 e 45 dias após o plantio, já há brotos em ponto de colheita. Sempre que um broto atingir o
comprimento de 20 centímetros ou o tamanho de uma mão, já deve ser colhido. À medida que a palma vai perdendo a
capacidade de brotar por não ter mais aqueles “pontinhos de brotação” na parte mais alta, deve-se deixar que um dos brotos
torne-se adulto e, quando este começar a brotar, que as colheitas fiquem sendo feitas nele. As colheitas serão mantidas,
semanalmente, por um período de 04 anos quando então, o canteiro deverá ser refeito.
PAULO SUASSUNA
Consultor Técnico
Projeto Palmas Para o Semi-Árido
PARCEIROS:
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