ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA FICHA-TAREFA Objetivos deste documento: Este documento traz orientações que objetivam auxiliá-lo a preencher a FichaTarefa após a escolha do município que será seu estudo de caso. As orientações consistem em comentários, explicações, exemplos e dicas sobre fontes de informações e consulta de dados que você deverá utilizar para o preenchimento da Ficha-Tarefa e, certamente, poderá consultar no seu dia-adia. Além do Manual (Apostila), aqui também são indicadas algumas referências de bibliografia complementar, que devem ser consultadas. QUESTÃO ORIENTAÇÃO Parte I: Dinâmica Institucional e Social 1. 1.1 1.2 1.3 Estrutura Institucional do Setor Habitacional Local Indicar se existe órgão - secretaria ou setor (departamento, gerência, coordenadoria, subsecretaria, etc.) - responsável pela política habitacional. Se sim, indicar nome e se é órgão da administração direta ou indireta. Exemplo de outras secretarias ou setores que têm interface com o setor habitacional e de relação desses órgãos com a política habitacional: Secretaria das Cidades: Elaboração do Plano Diretor; Secretaria de Assistência Social: Elaboração do Cadastro dos Beneficiários dos programas Habitacionais; Secretaria da Fazenda: definição do orçamento para habitação. A publicação “Capacidades Administrativas, Déficit e Efetividade na Política Habitacional”, elaborada pelo CEM/Cebrap/SNH/MCidades, 2007, apresenta um detalhado estudo sobre as capacidades institucionais dos municípios brasileiros para enfrentar suas carências habitacionais. O estudo parte de uma metodologia inovadora sobre a mensuração e a caracterização dessas capacidades, bem como localiza sua distribuição segundo diferentes atributos de localização e tamanho. Além disso, demonstra empiricamente a importância dessas capacidades administrativas para a implementação de programas habitacionais. No endereço eletrônico: http://www.centrodametropole.org.br/mc/html/bases.html você pode acessar bases de dados com informações. Lá você encontra o link para baixar o arquivo (formato xls.) com a Planilha dos Municípios brasileiros com atributos de Capacidades Administrativas (http://www.centrodametropole.org.br/mc/assets/listagem_por_uf.xls) Este arquivo traz as informações dos municípios, organizadas por UF, sobre os grupos de: Capacidade Administrativa 1999-2004 Programas Habitacionais Implementados 2001-2004 Programas Habitacionais Implementados 2005 % de Receitas próprias e potencial de arrecadação 2002-2005 A publicação completa está disponível para download: http://www.centrodametropole.org.br/mc/assets/pdfs/capacidades_web.pdf Para consultar apenas o dicionário dos grupos de municípios (que traz a descrição das variáveis): Ver Anexo I 2. 2.1 Mecanismos Institucionais de Participação e Controle Social das políticas urbanas Indicar se os seguintes conselhos foram criados (se sim, indicar o nome) e se estão regulamentados, indicando se estão ativos, em funcionamento ou não (se estiverem ativos, indicar desde quando – ex: mês (se souber)/ ano): Conselho das Cidades ou similar Conselho Municipal de Habitação ou similar Outro Conselho na área de Desenvolvimento Urbano ou de outras políticas setoriais similares (exemplos: Mobilidade, Saneamento, etc.) ou similar Indicar se existe Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social ou similar (se o Projeto de Lei já foi enviado à Câmara Municipal ou se a lei já foi promulgada). Em caso positivo, indicar se está ativo e desde quando. Para completar a resposta deste último item, indicar se no município foi criado um Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social ou similar (se o Projeto de Lei já foi enviado à Câmara Municipal ou se a lei já foi promulgada), indicando também se está ativo ou não (se estiver ativo, indicar desde quando – ex: mês (se souber)/ ano) Identificação dos Atores Sociais Atuantes no Setor Habitacional 3. 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 Para identificar os atores sociais atuantes no setor habitacional no município escolhido, listar até três instituições/ entidades consideradas de relevante e reconhecida atuação no município em cada um dos seguintes segmentos. Se possível, indicar apenas aquelas que atuam no setor habitacional. Caso não consiga identificar nenhum para algum segmento, indicar se não sabe ou não se lembra. Movimento Popular Organização Não-Governamental (ONG) Sindicato dos Trabalhadores Empresários Entidades Profissionais, de Classe e/ou Acadêmicas Poder Público Federal Poder Público Estadual Parte II: Necessidades Habitacionais 4. População do Município População 2000 No site do IBGE, você pode entrar no link para o Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA, ou entrar direto em: http://www.sidra.ibge.gov.br/ Nessa página há inúmeras possibilidades de consultas de dados sobre as pesquisas realizadas pelo IBGE, de variados temas e níveis de agregação territorial. Em relação aos dados sobre população, a fonte de dados para o ano 2000 é o Censo Demográfico. Para consultar esse dado, você pode digitar diretamente o número da tabela (no canto superior-esquerdo há um campo com a indicação: “Digite o n.º. da tabela:”): Tabela 202 População residente por sexo e situação do domicílio (digite apenas 202). E então você poderá montar o quadro (tabela) que lhe interessa em relação ao seu município, selecionando os dados das dimensões que você procura (ex. população: total, homens, mulheres/ ano/ nível territorial: município). Caso surjam dúvidas, no canto superior direito há o link: Veja como montar um quadro que pode o auxiliar na montagem da tabela (Opções de Seleção/ Seleção Avançada de Unidade Territorial/ Opções de Apresentação/ Visualização ou gravação do resultado da consulta). População 2007 4.1 Alternativa 1. Para o ano de 2007, as informações sobre os totais populacionais disponíveis são provenientes da Contagem Populacional, com data de referência em 1º de abril de 2007. Do total de municípios brasileiros, 5.435 municípios brasileiros foram objetos desse levantamento censitário. Note que para os demais municípios (total de 128) e o Distrito Federal estão apresentadas estimativas (e não contagem) da população residente. Estas informações podem ser consultadas no canal Cidades@ do IBGE: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 Neste site, você pode clicar no seu estado e depois no nome do município. Há várias informações sobre a cidade selecionada, sendo a primeira delas o total da população. Alternativa 2. No link para o Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA (http://www.sidra.ibge.gov.br/) também é possível consultar os dados da Contagem Populacional 2007. Para consultar esse dado, você pode digitar diretamente o número da tabela (no canto superior-esquerdo há um campo com a indicação: “Digite o n.º. da tabela:”): Tabela 793 – População residente (digite apenas 793). E então você poderá montar o quadro (tabela) que lhe interessa em relação ao seu município, selecionando o nível territorial que procura: Brasil, Região Geográfica, Unidade da Federação, município. 4.2 Domicílios 2000 Novamente, novo site do IBGE, você pode entrar no link para o Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA, ou entrar direto em: http://www.sidra.ibge.gov.br/ Como mencionado, nessa página há inúmeras possibilidades de consultas de dados sobre as pesquisas realizadas pelo IBGE, de variados temas e níveis de agregação territorial. Em relação aos dados sobre domicílios, a fonte de dados para o ano 2000 também é o Censo Demográfico. Para consultar esse dado, você pode digitar diretamente o número da tabela (no canto superior-esquerdo há um campo com a indicação: “Digite o n.º. da tabela:”): Tabela 1310 – Domicílios recenseados por espécie e situação do domicílio (digite apenas 1310). E então você poderá montar o quadro (tabela) que lhe interessa em relação ao seu município, selecionando os dados das dimensões que você procura (ex. situação: total, urbana e rural/ nível territorial: município). 4.3 4.4 Caso surjam dúvidas, no canto superior direito há o link: Veja como montar um quadro que pode o auxiliar na montagem da tabela (Opções de Seleção/ Seleção Avançada de Unidade Territorial/ Opções de Apresentação/ Visualização ou gravação do resultado da consulta). Indicar se o município integra alguma Região Metropolitana, RIDE (Região Integrada de Desenvolvimento) ou Aglomeração Urbana. Se sim, indicar qual região e UF. Indicar se o município é integrante do Programa Territórios da Cidadania – um programa federal que reúne e integra as ações de diversos ministérios com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania, por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. Estas informações podem ser consultadas no Portal da Cidadania, no link para os 120 territórios em cada uma das regiões do país: http://www.territoriosdacidadania.gov.br/dotlrn/clubs/territriosrurais/xowiki/120Territorios 5. Classificação dos Municípios Brasileiros segundo a Tipologia do PlanHab No PlanHab, a definição de diretrizes para a priorização de políticas, programas e ações regionais – visando atender à demanda por moradia digna e reduzir o déficit habitacional básico – baseou-se na construção de uma tipologia das cidades, a partir das características das microrregiões na qual se inserem e de indicadores urbanísticos e socioeconômicos locais. Para consultar a classificação do seu município segundo a Tipologia do PlanHab, você pode acessar alguns documentos disponíveis no site do Ministério das Cidades: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-dehabitacao/planhab/biblioteca/caracterizacao-dos-tipos-de-municipios Nesta página você encontra mais links para o documento com uma síntese das tipologias e notas metodológicas sobre sua elaboração; e um link direto para o arquivo com a tabela de todos os municípios e suas respectivas tipologias: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-dehabitacao/planhab/biblioteca/Tipologia%20de%20Municipios%20-%20PlanHab.pdf Fonte: Consórcio Instituto Via Pública / LabHab-Fupam / Logos Engenharia, a partir do Estudo Tipologia das Cidades Brasileiras do Observatório das Metrópoles, 2005. 6. Déficit Habitacional Básico (Fundação João Pinheiro/ SNH/ MCidades. Ano base: 2000) 6.1 Indicar o total de domicílios (em números absolutos) classificados como Déficit Habitacional Básico (que corresponde à soma da coabitação familiar, dos domicílios improvisados e dos rústicos). Os estudos sobre o déficit habitacional são elaborados pelo Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro (FJP/CEI) para a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades (SNH/MCidades) e estão disponíveis em algumas publicações. As informações sobre o nível municipal estão disponíveis no estudo “Déficit Habitacional no Brasil – 2000”; que utiliza como referência os dados do Censo Demográfico 2000 (o estudo foi publicado no ano de 2004). Os dados sobre o déficit habitacional por município estão disponíveis em: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-dehabitacao/biblioteca/publicacoes-e-artigos/deficit-habitacional-no-brasil-2004/ Nesta página você encontra um link para baixar (um arquivo compactado, que você deve salvar e instalar no seu computador) um software que permite fazer consultas por municípios, microrregiões e UF. No caso de municípios com menos de 20 mil habitantes, os dados do déficit estão agregados por microrregião (e não por município). Nestes casos, para estimar o déficit habitacional, consultar o passo a passo explicado no ANEXO III. 6.2 Seguindo a mesma fonte de dados do item anterior, indicar o Déficit Habitacional Básico relativo, que corresponde ao percentual do déficit em relação ao total de domicílios no município. Essa informação também está disponível no software que permite fazer consultas por municípios, microrregiões e UF. Componentes do Déficit (Fundação João Pinheiro/ SNH/ MCidades. Ano base: 2000) 7. Utilizar como fonte de dados o mesmo estudo “Déficit Habitacional no Brasil – 2000” (FJP/ CEI/ SNH/ MCidades). Componentes do Déficit Habitacional 7.1 Indicar o total de domicílios classificados em cada um dos componentes que formam o déficit habitacional quantitativo (aquele que demanda a construção de novas moradias seja por reposição ou incremento do estoque): Domicílios improvisados; Famílias conviventes; Domicílios Rústicos. O percentual de cada um dos componentes sobre o total do Déficit Habitacional corresponde a (= nº de domicílios em cada componente ÷ pelo nº de domicílios classificados como déficit absoluto total (indicado no item 6.1)). Inadequação dos Domicílios Urbanos 7.2 Indicar o total de domicílios classificados em cada um dos componentes que formam o déficit habitacional qualitativo, ou déficit por inadequação (aquele que não demanda a construção de novas unidades habitacionais, mas sim políticas voltadas à melhoria do estoque de habitações existentes, especialmente para famílias de baixa renda). Os componentes da inadequação são: Inadequação fundiária; Adensamento excessivo; Domicílios sem banheiro e Carência de infraestrutura. Em relação aos componentes da inadequação, cabe destacar que uma mesma moradia pode ser simultaneamente inadequada segundo vários critérios, ou seja, seus componentes não são mutuamente excludentes, por isso, os números de domicílios por tipo de inadequação não podem ser somados. Indicar o percentual de domicílios em cada um dos critérios de inadequação sobre o total dos domicílios urbanos do município (já indicado no item 4.2). 8. Assentamentos Precários (CEM/ Cebrap/ SNH/ MCidades, 2007) O estudo sobre assentamentos precários – que inclui os resultados referentes ao cálculo de estimativas e às cartografias de assentamentos precários – foi desenvolvido pelo CEM/ Cebrap (Centro de Estudos da Metrópole/Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) para a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades (SNH/ MCidades) e publicado no ano de 2007. O estudo usa como referência as informações sobre os setores subnormais (classificados pelo IBGE) do Censo Demográfico 2000 para construir, utilizando técnicas quantitativas, uma proxy da presença dos setores precários que permite delimitar outros setores como similares aos classificados na condição de subnormal pelo IBGE. A publicação completa “Assentamentos Precários no Brasil Urbano” está disponível para download em: http://www.centrodametropole.org.br/mc/assets/pdfs/assentamentos_web.pdf Observação: O estudo sobre assentamentos precários abrange o cálculo de estimativas para 561 municípios e a produção de cartografias de assentamentos precários para 371 municípios escolhidos para análise. Caso seu município não esteja incluso na estudo, consulte as informações (apenas aquelas sobre domicílios particulares permanentes em setores subnormais) da publicação “Déficit Habitacional no Brasil – 2000”, conforme as orientações do item 6. Domicílios em setores subnormais (IBGE, Censo Demográfico 2000) = A 8.1 Alternativa 1. Esta informação pode ser consultada na Tabela 6 do documento “Estudo revela mais de 6 milhões de brasileiros vivendo em áreas precárias”, que apresenta uma síntese do estudo desenvolvido pelo CEM/ Cebrap/ SNH/ MCidades, uma vez que este utiliza como base as informações dos setores subnormais do Censo Demográfico 2000 do IBGE: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-de-habitacao/biblioteca/publicacoes-eartigos/estudo-contratado-pelo-mcidades-revela-o-dobro-de-precariedade-da-indicada-peloibge/DomiciliosemAssentamentosPrecariosporMunicipio.pdf Alternativa 2. A informação sobre os domicílios em setores subnormais também pode ser consultada no software do estudo “Déficit Habitacional no Brasil – 2000” (FJP/ CEI/ SNH/ MCidades) (ver orientação das questões do item 6). Domicílios em assentamentos precários (CEM/Cebrap/ SNH/ MCidades, 2007) = B 8.2 Os dados sobre os domicílios em assentamentos precários para o nível municipal estão disponíveis na Tabela 6 do documento “Estudo revela mais de 6 milhões de brasileiros vivendo em áreas precárias”, disponível em: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-de-habitacao/biblioteca/publicacoes-eartigos/estudo-contratado-pelo-mcidades-revela-o-dobro-de-precariedade-da-indicada-peloibge/DomiciliosemAssentamentosPrecariosporMunicipio.pdf 8.3 Indicar a soma dos domicílios em setores subnormais (A) + domicílios em assentamentos precários (B), a partir dos dados indicados nas questões anteriores. Dentro dos setores censitários classificados pelo IBGE como subnormais (que têm sido utilizados como proxy de favelas), além do conjunto de domicílios que demanda ações de melhoria, sobretudo em infraestrutura e saneamento, há um percentual de domicílios que integram o déficit quantitativo, ou seja, que demandam a construção de novas unidades habitacionais. 8.4 A fonte de informação sobre o déficit quantitativo dentro dos setores censitários subnormais é o estudo do “Déficit Habitacional no Brasil – 2000” (FJP/ CEI/ SNH/ MCidades) que, como mencionado, utiliza como base os dados do Censo Demográfico 2000 produzidos pelo IBGE. Para consultá-los, seguir as orientações do item 6. Observação: Lembrar que a nomenclatura “favela” não é utilizada em todas as regiões do Brasil. Pode-se tratar de fenômenos semelhantes, mas se usando outras nomenclaturas, tais como: mocambo, palafita, invasão, comunidade, vila, núcleo, etc. Sobre este termo, verificar conteúdo da Aula 05. 9. 9.1 a 9.4 Assentamentos Precários: Informações provenientes da administração municipal Aqui, o objetivo é indicar dados sobre os diferentes tipos de assentamentos precários presentes no município a partir de fontes de informações municipais, ou seja, aquelas informações que foram produzidas e coletadas a partir do trabalho cotidiano dos técnicos locais, de levantamentos em campo, de estudos contratados e que constituem o acervo de informações das administrações municipais. Indicar fonte da informação/ (se souber) ano de coleta ou produção da informação. Como fonte de informação para o cálculo do número de domicílios em assentamentos precários pode-se utilizar instrumentos como, por exemplo: cadastramento, contagem de domicílios, estimativa por foto aérea, estimativa por imagem de satélite, e/ou outras fontes. Indicar se existe ou não aquele tipo de assentamento precário no município e, quando não for possível confirmar a existência de um dos tipos de assentamento, assinalar o campo “sem informação” na tabela. Indicar o número de núcleos (ex: 27 núcleos de loteamentos irregulares; 02 conjuntos habitacionais degradados, etc.) e de domicílios existentes (a soma dos domicílios em cada um dos tipos de assentamentos precários). Quando não for possível conhecer o número total de núcleos ou de domicílios existentes, escrever “sem informação” na tabela. 9.5 Somar o número de núcleos e o número total de domicílios em todos os tipos de assentamentos precários indicados nas questões anteriores (9.1 a 9.4) Déficit quantitativo (reassentamento e remanejamento) dentro dos assentamentos precários do tipo favela e loteamentos irregulares Essa informação consiste em uma soma (dos itens a e b abaixo) que precisa ser construída a partir de informações sobre assentamentos precários do tipo favelas e loteamentos irregulares do município (identificados nos itens 9.1 e 9.2). Assim, para a realização deste exercício, considerar como déficit quantitativo dentro desses assentamentos precários: a) O total de domicílios localizados nos núcleos de assentamentos do tipo favelas e loteamentos irregulares não consolidáveis (quando o núcleo todo do assentamento não é consolidável). Estes núcleos requerem, portanto, intervenções do tipo reassentamento ou remanejamento. Em outras palavras, é o total dos domicílios em favelas e loteamentos irregulares que, por não serem consolidáveis, demandam a construção de novas unidades habitacionais e, deste modo, integram o déficit quantitativo do município. 9.6 b) Além destes, identificar quais são os núcleos de assentamentos precários – do tipo favelas ou loteamentos irregulares – que são considerados consolidáveis a partir de ações de urbanização e melhorias em infraestrutura e saneamento. Dentro deste conjunto de núcleos de assentamentos precários consolidáveis, será preciso, necessariamente, estimar o número de domicílios que precisam ser removidos para eliminar situações de risco e para promover adequação de densidade, por exemplo. Observação: Essa estimativa (do n.º de domicílios que precisam ser removidos dentro das favelas e loteamentos irregulares) gera um percentual de reassentamento ou remanejamento (por exemplo: 25% de remoção em determinada favela). Conhecendo o total de domicílios e o padrão de ocupação (localização, situação, densidade, etc.) dos núcleos assentamentos consolidáveis do município (aqueles que demandam ações de urbanização e melhorias), esse percentual (médio) pode ser aplicado sobre o total de domicílios existentes em núcleos consolidáveis. Com esse cálculo, se obterá um número estimado de domicílios em tais assentamentos e que integram o déficit quantitativo. Déficit qualitativo dentro dos assentamentos precários do tipo favela e loteamentos irregulares 9.7 Ainda com base em informações sobre assentamentos precários do tipo favelas e loteamentos irregulares do município, para a realização deste exercício, considerar como déficit qualitativo dentro dos assentamentos precários do tipo favela e loteamentos irregulares: a) O número total de domicílios localizados nos assentamentos consolidáveis, excluindo-se o número total de remoções estimadas (ambos identificados no item 9.6 b) 9.8 Comparar os resultados das diferentes fontes de informação do déficit quantitativo dentro de assentamentos precários: Déficit quantitativo dentro de assentamentos precários do tipo favelas e loteamento irregulares – calculado a partir das fontes de informação municipal (cálculo realizado no item 9.6) Déficit quantitativo dentro de assentamentos precários do tipo favelas e loteamento irregulares (nesse caso, dentro dos setores censitários subnormais) – calculado no estudo do “Déficit Habitacional no Brasil – 2000” pela Fundação João Pinheiro/ CEI/ SNH/ MCidades). (ver resposta do item 8.4). A partir da comparação dos números levantados, fazer um breve comentário. A seguir, algumas questões que podem orientar a reflexão para você elaborar seu comentário: Existem diferenças significativas entre as fontes de dados? Alguma das duas fontes subestima ou superestima o déficit quantitativo dentro de tais assentamentos precários? Há muita diferença temporal entre os anos base e de coleta das informações? Qual das fontes retrata melhor a realidade do município? Outras Informações Municipais Indicar a existência ou não dos cadastros (de demanda habitacional/ beneficiários de programas habitacionais/ moradias situadas em áreas de risco ou proteção ambiental/) 10. a 12. Para todos os itens, no caso de resposta afirmativa, indicar o n.º de famílias/ beneficiários/ domicílios cadastrados; e o ano da última atualização do cadastro. No caso de existência de cadastro de moradias situadas em áreas de risco ou de proteção ambiental, indicar também o n.º de áreas cadastradas em tal situação. 13. 13.1 Indicar se existe levantamento de moradias que sofreram desabamento ou danificação. Em caso afirmativo, indicar o n.º de moradias que desabaram ou foram danificadas devido a deslizamentos, enchentes, incêndios ou outros acidentes nos últimos anos e o ano da última atualização do levantamento. Estes dados podem ser obtidos junto à Defesa Civil do município ou, quando existente, junto ao órgão/ setor habitacional municipal. 14. Indicar se existe levantamento da situação fundiária do município. Em caso afirmativo, indicar se este se refere às áreas públicas ou privadas. Indicar se o município participou do Programa Habitar Brasil (HBB)/BID. Este programa, promovido pelo Governo Federal em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, foi idealizado como um projeto piloto para financiar obras e ações nos municípios capitais de estado ou integrantes de regiões metropolitanas e aglomerados urbanos; por meio de dois subprogramas: 15. 15.1 Subprograma de Desenvolvimento Institucional – DI, com objetivo de capacitar as prefeituras em todos os aspectos pertinentes à gestão do setor habitacional urbano, e desenvolver ações de capacitação e estudos setoriais de interesse do âmbito da política nacional. Subprograma de Urbanização de Assentamentos Subnormais – UAS, que trata da implantação e execução de projetos integrados para urbanização de assentamentos subnormais. Indicar se o município elaborou o PEMAS – Plano Estratégico Municipal para Assentamentos Precários (desenvolvido no âmbito das ações do Subprograma de Desenvolvimento Institucional – DI do Programa HBB/BID) No caso de existência de Plano Diretor Participativo, indicar se o plano diretor elaborou algum diagnóstico do setor habitacional. 16. 17. Observação: O Plano Diretor é um instrumento bastante abrangente para a intervenção do poder público no espaço urbano e sua elaboração foi regulamentada pelo Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001). Trata-se do instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana; e é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes; integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas; de áreas de especial interesse turístico; inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional. Indicar se existe algum órgão estadual de estatísticas que produz informações sobre o déficit habitacional. Indicar, caso não saiba ou não se lembre (essa última indicação é importante para diferenciar a resposta “não existe”). 17.1 18. Em caso afirmativo, indicar se esse órgão tem informações específicas sobre o município escolhido. Indicar se existem no município estudos sobre o impacto de grandes projetos/ empreendimentos, sejam eles públicos ou privados (exemplos: EIV - Estudo prévio de Impacto de Vizinhança/ EIA - Estudo prévio de Impacto Ambiental/ RIMA - Relatório de Impacto no Meio Ambiente). 18.1 Em caso afirmativo, indicar quais são estes grandes projetos/ empreendimentos. 18.2 Indicar, caso existam, até cinco outras fontes de informações (estudos, bases de dados, levantamentos, etc.) que se relacionam com o diagnóstico do setor habitacional local. Indicar, caso não saiba ou não se lembre (essa última indicação é importante para diferenciar a resposta “não existe”). Instrumentos Urbanísticos aplicados na Política Habitacional Em relação ao Plano Diretor Participativo, indicar se ele foi aprovado (sua elaboração ou revisão); está em revisão; em discussão na Câmara dos Vereadores; ou se ainda não foi elaborado. Se já foi aprovado, indicar o número da lei e a data de aprovação (ano). 19. 20. Importante observar que, aqui, tratam-se dos Planos Diretores Participativos elaborados ou revisados após a promulgação do Estatuto da Cidade (Lei Federal n.º 10.257/2001), ou seja, que foram elaborados respeitando processos de consulta à população, por meio da promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade. As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) também foram incluídas como instrumento urbanístico pelo Estatuto da Cidade e se constituem um importante instrumento de regularização fundiária e ampliação do acesso à terra para a população de baixa renda. Foram definidas pela MP n.º 459 de 2009, como uma “parcela de área urbana instituída pelo Plano Diretor ou definida por outra lei municipal, destinada predominantemente à moradia de população de baixa renda e sujeita a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo.” (art. 51, inciso V). No âmbito da política habitacional, as ZEIS estabelecem condições mais favoráveis para o atendimento das necessidades habitacionais identificadas pelo PLHIS de cada município, abrangendo os assentamentos precários e a demanda por terra para suprir o déficit habitacional. As Zonas Especiais de Interesse Social – Áreas Ocupadas objetivam viabilizar a regularização fundiária dos assentamentos precários, mediante aprovação de projeto de urbanização e regularização fundiária de interesse social, elaborado de acordo com as características de cada ocupação. As Zonas Especiais de Interesse Social – Áreas Vazias objetivam ampliar a oferta de terra para habitação, mediante a delimitação de áreas não edificadas, subutilizadas ou não utilizadas e estabelecimento de uma destinação predominante dessas áreas para habitação de interesse social. Para ambos os tipos de ZEIS, indicar se o instrumento está previsto no Plano Diretor; em Lei Específica; na Lei de Uso e Ocupação do Solo; ou se não está prevista. Indicar se as ZEIS, além de estarem previstas, estão regulamentadas. Depois, indicar se as áreas das ZEIS foram delimitadas no território e; se a resposta for afirmativa: Identificar (a partir de mapas ou textos de descrição de perímetros) o número de áreas/perímetros delimitados e, se for possível, identificar em mapas qual a área (em hectare) total de ZEIS no território municipal (a soma das áreas de cada um dos perímetros de ZEIS) – com essa identificação é possível verificar, em relação ao território municipal, qual a porção/ percentual de terra destinada às ZEIS. No caso das ZEIS ocupadas, identificar se todos os assentamentos precários classificados como consolidáveis (ex. favelas e loteamentos irregulares) estão delimitados como ZEIS. No caso das ZEIS de vazios, identificar se existem áreas vazias (áreas situadas na área urbana do município que estão desocupadas ou subutilizadas, especialmente aquelas bem localizadas, com acesso a serviços de infraestrutura e sistemas de transporte público) delimitadas como ZEIS. Ainda nesses casos, identificar se já existem implantadas ZEIS delimitadas em áreas vazias e, se sim, quantas áreas. 21. Outros Instrumentos Urbanísticos 21.1 Em relação ao IPTU – Imposto Predial Territorial Urbano, indicar se o município atualiza a Planta Venal de Valores (ou Planta Genérica de Valores) e; se a resposta for afirmativa, indicar a data (ano) da última atualização. Indicar se o instrumento do IPTU é progressivo e; se for, se é progressivo no espaço ou no tempo. 21.2 Sobre o Parcelamento, Urbanização ou Edificação Compulsórios (PEUC), indicar se este instrumento urbanístico – que pode ser aplicado sobre terrenos que se encontram em estoque e à espera de valorização, seja utilizada, ao menos em parte, para habitação social – está previsto no Plano Diretor e; em caso de afirmativa, indicar se as áreas onde o instrumento incide estão delimitadas; bem como se a aplicação deste instrumento já está regulamentada e sua aplicação iniciada. Quanto à Outorga Onerosa do Direito de Construir, também indicar se o instrumento está previsto no Plano Diretor. Em caso de estar previsto, indicar se as áreas onde incide o instrumento estão delimitadas; se a aplicação deste instrumento já está regulamentada e; ainda, se a aplicação do instrumento já foi iniciada. 21.3 Verificar, caso o instrumento esteja sendo aplicado, se os recursos são ou podem ser utilizados para produção de HIS, urbanização de assentamentos precários ou execução de infraestrutura e construção de equipamentos sociais nas áreas periféricas da cidade, por exemplo. Em seguida, descrever brevemente como e onde são aplicados os recursos arrecadados com a utilização do instrumento. 21.4 Se existirem, citar outros instrumentos urbanísticos que são aplicados no município e utilizados para implementar a política habitacional (como banco de terras, por exemplo). Busque indicar em sua resposta nos caso de “não sabe ou não lembra” ou, ainda, se puder afirmar, se “não existe”. 22. Citar três dos principais problemas encontrados para o atendimento habitacional atualmente no município. 23. Parâmetros urbanísticos 23.1 Primeiro, indicar se existem parâmetros urbanísticos especiais para produção de HIS (Habitação de Interesse Social) em ZEIS (Zonas de Especial Interesse Social) no município. (exemplo: / tamanhos específicos de lote, flexibilização de recuos, limites de ocupação do lote, etc.) Em seguida, indicar se existem (estes ou outros) parâmetros urbanísticos especiais para produção de HIS fora de ZEIS. 23.2 23.3 a 23.5 Indicar o tamanho mínimo do lote de Habitação de Interesse Social (resposta em m2) determinado em lei ou praticado no município. A fração ideal corresponde ao índice da participação abstrata e indivisa de cada condômino nas coisas comuns do condomínio urbanístico, expresso sob forma decimal, ordinária ou percentual. Cada imóvel (domicílio) ocupa, dentro do todo (conjunto habitacional), uma fração ideal do terreno. Ou seja, cada parte do terreno (composto pelas áreas privativas e comuns) ocupa uma fração ideal no conjunto. Essa informação deve constar no memorial de incorporação e deve ser obtida junto à prefeitura, verificando-se o ‘quadro geral de áreas’ da planta de aprovação – esteja ela aprovada ou não – do empreendimento, ou consultando a equipe do setor habitacional local. Se não for possível conhecer essa informação para o universo dos conjuntos e loteamentos, pode-se tomar como referência alguns exemplos locais ou regionais ou, ainda, se não for possível coletar essa informação, registrar “sem informação”. Parte III: Programas e Projetos Habitacionais Ao indicar os nomes dos Programas Habitacionais desenvolvidos pelo município, observar que aqui não se tratam de projetos ou intervenções, mas de programas que articulam um conjunto de ações na área habitacional. 24. Em relação às necessidades atendidas, indicar se o foco de cada um dos programas é, por exemplo: produção de unidades habitacionais, urbanização de assentamentos precários, material de construção, assistência técnica, etc. Por fim, indicar se a fonte de recursos de cada um dos programas é Municipal, Estadual, Federal; ou combinada. Indicar os nomes de (até) três principais projetos habitacionais desenvolvidos pelo município atualmente, com uma breve descrição do programa e seus valores investimento (em reais). 25. Exemplo: PROJETO: Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Guarapiranga/ DESCRIÇÃO: Execução de obras de recuperação urbana: urbanização de favelas e adequação de infraestrutura/ obras de ampliação da rede de esgoto e manutenção da rede existente, coleta de lixo, recuperação das margens da represa, pavimentação e adequação do sistema viário/ VALORES DE INVESTIMENTO: R$ 149 milhões. Quando não for possível conhecer alguma informação, registrar “sem informação”. No Balanço da Produção Habitacional entre 2005 e 2008, indicar o número de unidades habitacionais e lotes urbanizados produzidos pelo setor formal da construção civil e pelo poder público. 26. Se a informação para a produção do setor formal da construção civil for de difícil obtenção, sugere-se que seja coletada junto ao setor de aprovação da prefeitura, solicitando-se o número de unidades habitacionais e lotes aprovados a cada ano. Indicar ainda, se as moradias construídas situam-se em área rural ou urbana e, nesse caso, se casa ou apartamento. As modalidades melhorias e urbanização de assentamentos precários tratam de intervenção do setor público. Nesses casos, indicar o número de famílias beneficiadas. Indicar as tipologias habitacionais praticadas no município pelo setor público no que diz respeito à produção habitacional. Preencher apenas a(s) tipologia(s) existente(s): Lote Urbanizado, Unidade Sanitária; Apartamento; Casa Térrea; Casa Embrião; Unidade de dois pavimentos; entre outras. 27. Quando tiver a informação, indicar a metragem, ao lado da tipologia. Indicar o custo (unitário) de produção da tipologia, em reais; e a data (ano) da informação. Exemplos: Casa Térrea/ 40 m2; R$42.127,00; 2008. Lote Urbanizado/125 m2; R$11.595,00; 2007. 28. Fontes de Recursos 28.1 Em relação às fontes de recursos orçamentários do próprio município para investimentos no setor habitacional, indicar, o valor aplicado em reais e o percentual desse valor em relação ao orçamento total executado do município. Essa informação deve estar disponível no balanço orçamentário do município. 28.2 Para os anos de 2009 e 2010, indicar os recursos orçamentários do município previstos para serem aplicados em habitação, indicando o valor e o percentual em relação ao orçamento total previsto do município. Essa informação deve estar disponível no Plano Plurianual (PPA) do município. 29. Indicar as cinco principais fontes de recursos que o município acessou nos últimos anos (indicar o ano, se possível) para captar recursos na área habitacional; o programa em que estes recursos foram aplicados e o montante do recurso captado. Exemplo: a. FONTE DE RECURSO: OGU/ FNHIS (2007); PROGRAMA: HIS/ Elaboração de PLHIS; MONTANTE: R$60.000,00. Anexos Anexo I - Dicionário de dados do estudo “Capacidades Administrativas, Déficit e Efetividade na Política Habitacional” Fonte: CEM/Cebrap/ SNH/ Mcidades, 2007. Grupo Capacidade Administrativa 1999 e Grupo Capacidade Administrativa 2004 1 Nenhuma capacidade administrativa 2 Apenas cadastro 3 Apenas órgão 4 Órgão e cadastro 5 Predominância de conselho sem fundo 6 Predominância de conselho com fundo 7 Predominância de consórcio 8 Predominância de cadastro, consórcio e conselho sem fundo 9 Predominância de cadastro, consórcio e conselho com fundo Grupo Programas Habitacionais Implementados 2001-2004 1 Nenhum programa habitacional implementado 2 Oferta de lotes e/ou oferta de material de construção 3 Só construção de unidades ou construção de unidades + oferta de material de construção e/ou oferta de lotes 4 Só urbanização de assentamentos ou urbanização de assentamentos + construção de unidades e/ou oferta de material de construção e/ou oferta de lotes 5 Só regularização fundiária ou regularização fundiária + urbanização de assentamentos e/ou construção de unidades e/ou oferta de material de construção e/ou oferta de lotes 6 Regularização fundiária, urbanização de assentamentos, construção de unidades, oferta de material de construção e oferta de lotes Grupo Programas Habitacionais Implementados 2005 1 Nenhum programa habitacional implementado 2 Oferta de lotes e/ou oferta de material de construção 3 Só construção de unidades ou construção de unidades + oferta de material de construção e/ou oferta de lotes 4 Só regularização fundiária ou regularização fundiária + construção de unidades e/ou oferta de material de construção e/ou oferta de lotes 5 Regularização fundiária, construção de unidades, oferta de material de construção e oferta de lotes Grupo Déficit Habitacional 2000 1 Déficit habitacional básico: percentuais de carência muito elevados Déficit por inadequação de moradias: percentuais de carência muito elevados 2 Déficit habitacional básico: percentuais de carências muito superiores à média nacional (ainda que muito inferiores aos do grupo 1) Déficit por inadequação de moradias: percentuais de carência muito elevados (similares aos do grupo 1) 3 Déficit habitacional básico: demanda absoluta bastante elevada de construção de moradias Déficit por inadequação de moradias: percentuais de carência muito elevados 4 Déficit habitacional básico: percentuais de carência baixos combinados a quantidades absolutas massivas Déficit por inadequação de moradias: percentuais de carência baixos combinados a quantidades absolutas massivas Grupo % de Receitas Próprias e Potencial de Arrecadação 2002-2005 1 Até 5% de Receitas Próprias no total de Receitas Próprias + Transferências Constitucionais e Potencial de Arrecadação Baixo 2 Mais de 5 a 10% de Receitas Próprias no total de Receitas Próprias + Transferências Constituc. e Potencial de Arrecadação Baixo 3 Até 10% de Receitas Próprias no total de Receitas Próprias + Transferências Constitucionais e Potencial de Arrecadação Médio 4 Mais de 10% de Receitas Próprias no total de Receitas Próprias + Transferências Constitucionais e Potencial de Arrecadação Médio 5 Até 10% de Receitas Próprias no total de Receitas Próprias + Transferências Constitucionais e Potencial de Arrecadação Alto 6 Mais de 10% de Receitas Próprias no total de Receitas Próprias + Transferências Constitucionais e Potencial de Arrecadação Alto ANEXO II – Tipologia de municípios utilizada no Plano Nacional de Habitação (PlanHab) Fonte: Consórcio Instituto Via Pública / LabHab-Fupam / Logos Engenharia, a partir do Estudo Tipologia das Cidades Brasileiras do Observatório das Metrópoles, 2005. A - Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo mais de B - Principais aglomerações e capitas ricas 100 mil C - Aglomerados e capitais prósperas N e NE Habitantes D - Aglomerados e centros regionais Centro Sul E - Aglomerados e centros regionais N e NE entre 20 e 100 mil Habitantes F - Centros urbanos em espaços rurais prósperos G - Centros urbanos em espaços rurais consolidados, com algum grau de dinamismo H - Centros urbanos em espaços rurais com elevada desigualdade e pobreza I - Pequenas cidades em espaços rurais prósperos menos de 20 mil J - Pequenas cidades em espaços rurais pobres, com baixo dinamismo Habitantes K - Pequenas cidades em espaços rurais pobres, com alto dinamismo Anexo III - Cálculo do déficit habitacional e inadequação de domicílios para municípios com população urbana abaixo de 20.000 habitantes a partir dos dados do Déficit Habitacional no Brasil: Municípios Selecionados e Microrregiões Geográficas (2000). O objetivo deste anexo é orientar o cálculo aproximado do déficit e da inadequação de domicílios para os municípios com população urbana abaixo de 20.000 habitantes. Para que esse grupo de municípios possa calcular individualmente o déficit e a inadequação de domicílios, a Fundação João Pinheiro disponibiliza informações agrupadas segundo as microrregiões geográficas definidas pelo IBGE. 1º passo – Utilização do Sofware: 1) Instalação do programa do Déficit no Habitacional Brasil: municípios selecionados e microrregião geográfica. 2) Leitura do conteúdo inserido no ícone Ajuda (encontra-se na parte superior do aplicativo) • Apresentação • Utilização do Software • Principais Conceitos • Municípios Selecionados • Fonte dos Dados • Expediente • Instituições Participantes 2º passo – Localização da microrregião geográfica onde está inserido o município: 1) À esquerda do aplicativo selecione o tópico DIVISÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA EM 2000 2) No centro do aplicativo serão exibidos dados de todos os municípios brasileiros. Localize o nome do município que você deseja pesquisar (os dados estão organizados por região, seguidos pela UF, microrregião geográfica e município). 3) Assim que localizar o município, você conseguirá verificar a microrregião geográfica em que ele está inserido. 3º passo – Consulta dos dados e cálculo individualizado do déficit habitacional e da inadequação de domicílios a partir dos dados por microrregião: 1) À esquerda do aplicativo escolha o tema (Déficit Habitacional ou Inadequação dos Domicílios) a ser consultado. 2) Selecione um item específico e dê um duplo clique para obter os títulos das tabelas disponíveis. Clique na que deseja consultar. 3) Em Opções de Seleção de Dados (parte superior do aplicativo, abaixo do menu de funcionalidades): • Especifique em Agrupar os dados a forma de agregação por Microrregião; • Especifique o campo UF; • Especifique o campo microrregião; • Especifique em Agrupar os dados agora a unidade espacial Município. • 4) Clique no botão Pesquisar para efetuar a consulta de acordo com as opções informadas. 5) Verifique para quais municípios existem dados individualizados. 6) Selecione novamente à esquerda do aplicativo o tópico DIVISÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA EM 2000; 7) Some a população dos municípios que não possuem dados individualizados. Essa é população que compõe os chamados demais municípios; 8) Verifique qual é o percentual da população do município a ser pesquisado em relação à população total referente aos demais municípios. Esse percentual será utilizado para pesquisar qualquer dado referente ao déficit habitacional ou inadequação domiciliar. Exemplo ilustrativo: Município de Casimiro de Abreu/ RJ 1) À esquerda do aplicativo selecione o tópico DIVISÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA EM 2000 2) Localize, no centro do aplicativo, a região sudeste, o estado do Rio de Janeiro e o município de Casimiro de Abreu. 3) Assim que você localizar o município de Casimiro de Abreu, você poderá verificar que ele está inserido na microrregião geográfica Bacia de São João. 4) À esquerda do aplicativo selecione como exemplo o tópico Estimativa do Déficit Habitacional Básico – 2000; 5) Em Opções de Seleção de Dados (parte superior do aplicativo, abaixo do menu de funcionalidades): • Especifique em Agrupar os dados a forma de agregação por Microrregião; • Especifique o campo UF: Rio de Janeiro; • Especifique o campo microrregião: Bacia de São João; • Especifique em Agrupar os dados agora a unidade espacial Município. 6) Clique no botão Pesquisar para efetuar a consulta de acordo com as opções informadas. 7) Verifique para quais municípios existem dados individualizados: Rio das Ostras possui dados individualizados; 8) Selecione novamente à ADMINISTRATIVA EM 2000; esquerda do aplicativo o tópico DIVISÃO POLÍTICO 9) Some a população dos municípios que não possuem dados individualizados: População de Casimiro de Abreu (22.152 hab.) + População de Silva Jardim (21.265 hab.) = População que compõe os chamados demais municípios (43.417 hab.); 10) Verifique qual é o percentual da população do município a ser pesquisado em relação à população total referente aos demais municípios: A população de Casimiro de Abreu corresponde a 51,02% do total dos demais municípios da microrregião Bacia de São João. 11) Selecione novamente à esquerda do aplicativo, como exemplo, o tópico Estimativa do Déficit Habitacional Básico – 2000; 12) Clique no botão Pesquisar. No centro do aplicativo aparecerão agrupados os dados referentes aos demais municípios da microrregião Bacia de São João; 13) Atribua o percentual relativo a Casimiro de Abreu em relação aos dados dos demais municípios (51,02%). Você irá encontrar: Déficit habitacional básico de Casimiro de Abreu (total): 700 unidades; Déficit habitacional básico urbano de Casimiro de Abreu (total): 516 unidades; Déficit habitacional básico urbano de Casimiro de Abreu (total): 184 unidades; Domicílios vagos em Casimiro de Abreu (total): 1156 unidades Domicílios urbanos vagos em Casimiro de Abreu (total): 666 unidades Domicílios rurais vagos em Casimiro de Abreu (total): 490 unidades 15) Esse mesmo procedimento pode ser feito para o cálculo de qualquer um dos tópicos relativos ao déficit habitacional e a inadequação de domicílios, localizados à esquerda do aplicativo.