as forças mostrou urna actividade e energia pouco vulgar e por todos os modos procurou cumprir rigorosamente seus deveres. Ñas cartas dirigidas ao seu grande amigo Conde da Barca lembra a conveniencia da iirtroduçâo de novas culturas no Brazil, em favorecer e imigraçâo americana para èsse país e por firn conseguili vencer todas as dificuldades para fazer terminar a pirataria que os navios americanos exerciam com grave prejuízo para o comercio portugués. É o que se depreende da correspondencia oficial déle para o govèrno portugués. Prestado èsse valiosíssimo serviço e tendo completado sessenta e nove anos o govèrno concedeu-lhe a exoneraçâo por ele pedida, nomeou-o conselheiro da Fazenda e concedeu-lhe os títulos de cavaleiro da ordem de Cristo e a comenda da Conceiçào. Voltando a Portugal a Academia chamou-o, como era de justiça, para de novo ocupar o logar de secretario e assistir à sessào solene de 24 de Junho de 1822 à quai assistili D. Joâo VI, recitando entâo o Discurso histórico. Nesse discurso Correia da Serra prestou grande homenagem à memoria do seu grande amigo o Duque d'Alafôes. Beferindo-se nesse discurso aos serviços prestados pela Academia, terminou com o seguinte: « . . . tudo isto foram efeito das luses, do patriotismo d'um só portugués ; esse portugués tinha o nome de Bragança e era urna emanaçào da casa real. Ha objectos na naturesa, que ainda que compostos de duas ou mais substancias é muito dificultoso á chimica o separal'os. Acontece aqui o mesmo na moral; e o nome da Academia das sciencias de Lisboa e o de Alafoens estam tao intimamente ligados, que um tras comsigo e naturalmente a lembrança do outro e é quasi impossivel podel-os separar. » Em 1822 os seus patricios elegeram-o deputado às cortes. Velho porém e doente poüco ou nada poderia fazer. No ano seguinte tendo ido às Caldas da Bainha procurar combater a grave molestia de que sofria, faleceu a 11 de Setembro de 1873. O Sr. Correia da Serra foi sòcio fundador da Academia das Sciencias de Lisboa, correspondente do Instituto de Franca, da Sociedade filomática de Paris, sòcio da Sociedade real de Londres e da sociedade Linneana de Inglaterra, das Academias de Turim, Florença, Bordeus, Liâo, Marselha, Liège, Sena, Mantua, Cortona, das Sociedades reais de agricultura de Piemonte, Toscana, dos Antiquários de Londres, da Sociedade real e económica de Valença. Em 1798 Sir J, E, Smith deu o nome de Correia—em honra do