O Processo de Integração
Energética e a Internacionalização
da Eletrobras
Prof. Nivalde J. de Castro
Coordenador do GESEL – UFRJ
Taller Desarrollo y Características del Sector Eléctrico Brasileno
19 e 20 de Agosto
Cenário Macroeconômico da América do Sul
impacta positivamente o setor elétrico
Estabilidade da moeda
Crescimento econômico maior e sustentado
Aumento do emprego
Políticas econômicas pró distribuição de renda
Aumentam a demanda de energia elétrica e exigem
investimentos para aumento da oferta
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Questão Central
O setor de energia elétrica tem condições de
atender aumento da demanda com
modicidade tarifária?
Pelo status atual: a capacidade é limitada e restrita
Pode comprometer o crescimento econômico e
desenvolvimento social
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Causa central da incapacidade de
resposta
•
As reformas do setor elétrico dos anos 90
•
Solução: mudanças e ajustes no atual
modelo
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Reforma dos anos 90
Crise econômica na década de 80
Necessidade de receitas extra-orçamento e de
reduzir gastos e investimentos
Incapacidade financeira de manter modelo do SE
com base no investimento estatal
Novo Modelo: Privatização completa do Setor
Elétrico
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O Modelo de Privatização na América do Sul
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•
•
Leilões de ativos de G, T e D
Proibição de investimentos estatais
Perda da capacidade de Planejamento
Alteração dos objetivos da política
energética: implantar novo modelo pautado
numa lógica macroeconômica e delegar ao
setor privado todas as responsabilidades
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Principais resultantes do Modelo de
Privatização
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Aumento das tarifas
Desnacionalização do setor elétrico
Perda do Planejamento comprometeu
expansão racional da capacidade instalada
Expansão se ajusta à lógica privada:
investimentos em Centrais Térmicas
Crise Elétrica endêmica e latente
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Impactos do Modelo de Privatização
no Brasil
Necessidade de expansão anual de 6 GW aa
Lógica do Modelo prioriza aplicação de
recursos na compra de ativos existentes
Expansão da capacidade instalada e de linhas
de transmissão ficou seriamente
comprometida
Resultante: Crise de Racionamento de 2001
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Impactos do Modelo de Privatização
no Brasil
A dimensão do Setor Elétrico Brasileiro –
nitidamente distinto dos países da América
do Sul – demonstrou a incapacidade do
Modelo de Privatização equilibrar a oferta
com a demanda.
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Novo Modelo 2003-2004:
Parceria Pública - Privada
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Objetivo Central: Expansão com Modicidade
Recuperação da capacidade de Planejamento
Retorno do Investimento Público
Subastas de geração focados na modicidade
Fortalecimento do Marco Institucional
Constituição de Padrão Financeiro: BNDES
Atenção com os impactos ambientais
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Novo Modelo 2003-2004:
Parceria Pública - Privada
Brasil conseguiu estruturar Modelo:
•
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Fundamentos sólidos
E articulado
Capaz de garantir expansão de G e T com
modicidade tarifária baseado exclusivamente no
financiamento nacional
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Sistema Eletrobras
•
Volta a investir no SEB em 2003: contribuir
para o equilíbrio dinâmico entre oferta e
demanda
•
Participa das Subastas de G + T sempre em
posição minoritária.
•
Novo desafio em 2008: Internacionalização
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A internacionalização da Eletrobras
•
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•
•
Diversificação do faturamento
Busca de melhores oportunidades sob ótica de
política pública
Ocupar o vazio dos grupos estrangeiros derivados
da crise de 2008
Cria demanda para complexo produtivo do SEB
Apoio do BNDES como fonte de financiamento
Mitiga o risco político dos investimentos no
exterior
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Papel da Eletrobras no Processo de
Integração Energética
•
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Contribuir para a solução da crise endêmica de
energia elétrica na América do Sul
Contribuir para a volta do planejamento e da
política energética de longo prazo
Retomada dos investimentos em energia
renovável (UHE)
Reversão da tendência de alta das tarifas
Estimular a Integração Produtiva na América
do Sul
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Papel da Eletrobras no Processo de
Integração Energética
•
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•
•
Possibilidade de exportação de energia elétrica
para Brasil para viabilizar projetos de CHE
Viabilizar a Integração Energética dada a
dimensão do SEB
Contribuir para a Integração Produtiva na
América do Sul
Contribuir para o crescimento econômico e
desenvolvimento social dos países vizinhos
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Papel da Eletrobras no Processo de Integração
Energética
Conclusão Central
O processo de internacionalização da
Eletrobras terá papel e função estratégica e
catalizadora para a Integração Energética
na América do Sul
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Prof. Nivalde J. de Castro
Coordenador do GESEL
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