Hungria Grupo PT Investimento garantido com o parceiro certo A transição da Hungria para uma economia de mercado iniciou-se em 1960. Quando as medidas políticas definitivas para esta transição foram tomadas em 1989, a Hungria já detinha um avanço considerável face aos países vizinhos, permitindo-lhe que o processo de reformas continuadas e sustentadas ao longo do tempo tivesse menores efeitos destrutivos sobre a economia. Apesar do crescimento económico ter sido relativamente lento durante boa parte da década de 90, o PIB per capita (ajustado à paridade do poder de compra) é hoje o maior da região. A Hungria foi aceite como membro da OCDE em 1996 e preenche actualmente todos os requisitos necessários à sua aceitação como membro de pleno direito na União Europeia. Como resultado da liberalização antecipada das restrições sobre o limite de detenção de capital em em-presas húngaras por parte de investidores estrangeiros, a Hungria tem sido o alvo de aproximadamente um terço de todo o investimento directo estrangeiro na região (incluindo a antiga União Soviética). O outro factor de atractividade do país para o investimento estrangeiro baseia-se na robustez do tecido empresarial. O sector privado é responsável por cerca de 80 por cento do PIB e o investimento directo estrangeiro acumulado desde 1989 ultrapassou os 23 mil milhões de dólares. O rating da dívida pública beneficiou de um up-grade no ano 2000, tornando-se o segundo maior rating entre todos os países da Europa Central. O crescimento económico tem sido, em média, de 4,5 por cento desde 1997 e, apesar da crise económica internacional, tem-se mantido nos quatro por cento desde 2001. Em relação às telecomunicações, a liberalização e o estabelecimento de um novo quadro regulamentar permitiu fortes ritmos de crescimento do sector, especialmente nos serviços móveis (mais de 6 milhões de utilizadores) e SVA. Este processo de completa liberalização terminará com a privatização total do operador público. As perspectivas futuras são aliciantes, pois o arranque tardio do processo permite alavancar as experiências dos restantes países por forma a implementar as melhores práticas e tecnologias que permitam a criação de um ambiente competitivo saudável e eficaz, nomeadamente no que diz respeito ao acesso ao lacete local. A entrada no mercado da PT Ventures foi feita através da HDT. Esta empresa foi constituída em 1991 e desde 1994 ocupa-se do fornecimento de serviços de comunicação de dados por satélite, aproveitando o forte potencial do mercado em consequência do fraco desenvolvimento do sector, especialmente dos serviços móveis. Para o efeito, a então Marconi associou-se a um forte parceiro local e definiu como estratégia concentrar-se na sua área de negócios, trazendo para o consórcio a sua já larga experiência. Tal actuação permitiu à HDT assumir a liderança do mercado nos dois últimos anos, ao mesmo tempo que diversificava o número e tipo de utilizadores, com especial crescimento junto de empresas multinacionais. Estes clientes, devido à sua presença nos países da região, e os grandes investidores húngaros com ambições regionais, permitem à HDT internacionalizar-se de uma forma segura e consolidada. Deste modo, para fazer face à tendência para a saturação do mercado local, a HDT abriu uma filial na Bulgária e prepara a entrada na Eslováquia, Roménia, Sérvia-Montenegro e Croácia. O investimento da PT Ventures na Hungria reveste-se de particular importância em duas dimensões cruciais: dimensão estratégica, como forma de explorar oportunidades que surjam na região e dimensão económica, dada a robustez da economia local, como traduzido pelas interessantes taxas de rentabilidade que a operação tem apresentado até à data. Do ponto de vista estratégico, a entrada destes países da Europa Central na União Europeia abre um conjunto de novas oportunidades, que poderão revelar-se determinantes como novos motores de crescimento para as empresas dos países da actual UE (os mercados de telecomunicações, na Europa Ocidental, caminham para a saturação). Deste modo, as oportunidades emergentes na Hungria e países limítrofes deverão ser acompanhadas de perto, na medida em que poderão ser importantes catalisadores de novas opções de crescimento. Do ponto de vista económico, a operação da HDT apostando na qualidade dos serviços e em utilizadores de prestígio, tem correspondido inteiramente às expectativas, tendo a PT Ventures razões para acreditar na sustentabilidade deste investimento e no seu crescimento, à medida que o volume de negócios dos nossos clientes for crescendo devido à sua expansão geográfica. O investimento do Grupo PT foi realizado em várias fases, atingindo hoje o valor nominal de 3,3 milhões de euros. A PTV detém 46,4 por cento da sociedade, que atinge anualmente um volume de facturação superior a três milhões de euros que, através de uma gestão rigorosa dos custos, apresenta resultados positivos há vários anos, permitindo-lhe remunerar os investidores através de uma correcta política de distribuição de dividendos. A empresa localiza-se nos arredores de Budapeste e está capacitada com todos os meios de telecomunicações para assegurar ligações de qualidade em banda larga aos seus clientes. De uma forma geral - e baseados na experiência vivida - é importante que o investidor estrangeiro tenha pessoas de confiança que assegurem o acompanhamento e o controle diário dos acontecimentos na em-presa, complementado com um eficaz sistema de controlo financeiro. Por outro lado, é importante o conhecimento desses países e dos sectores onde se pretende investir. A escolha dos parceiros é seguramente factor determinante para o sucesso. O conhecimento da legislação, especialmente o quadro fiscal e laboral, deve merecer também grande preocupação. PT Ventures-Grupo Portugal Telecom Av. Defensores de Chaves, 45 8º 1112-004 Lisboa Tel.: 215 004 950 Fax: 215 004 951 [email protected]