Comportamento & Saúde Compulsão por compras é doença e deve ser tratada Num cenário de uma sociedade estimulada a ser consumista, muitas pessoas compram não só por necessidade, mas por status, modismo ou prazer. Mas comprar muito, de forma compulsiva, pode ser sinônimo de doença. Denominada oniomania, a compulsão por compras atinge cerca de 3% da população brasileira. E, segundo a médica e psicanalista Soraya Hissa de Carvalho, se caracteriza como um transtorno mental e de personalidade, classificado dentro dos transtornos do impulso. A especialista destaca que o diagnóstico é difícil, devido ao fato de o consumo ser normal e estimulado. Nem todos que adoram fazer compras podem ser considerados compulsivos. O que a médica recomenda é que familiares e amigos fiquem atentos ao exagero por parte de uma pessoa querida; ou se ela é incapaz de controlar o desejo de comprar; ou, ainda, quando gastos frequentes e excessivos interferem em vários aspectos de sua vida. “Para o compulsivo, o que excita é o ato de comprar, não o objeto comprado. Essa pessoa tem vontade de adquirir, mas não de ter”, explica a psicanalista. Segundo a especialista, quem possui essa doença é ansioso e, muitas vezes, mente e omite para encobrir a compra. O motivo desse comportamento é a culpa e o arrependimento que sente. Apenas um pedido desculpas não é suficiente para o perdão Um estudo escrito pelos pesquisadores David De Cremer (Erasmus University in the Netherlands) e Chris Reinders Folmer ( Erasmus University School) propôs discutir o processo de reconciliação entre as pessoas. A idéia surgiu depois que De Cremer observou que quando uma figura pública pedia desculpas na TV, a população não se sentia melhor. De Cremer deu 10 euros a 10 voluntários, e os posicionou em frente a computadores. Eles podiam ficar com os 10 euros, ou dá-los a alguém com quem eles se comunicavam através do computador. O dinheiro era triplicado, e então a pessoa podia escolher que quantidade tirada de 30 euros eles queriam devolver mas apenas 5 euros eram retornados. Enquanto algumas pessoas receberam um pedido de desculpas pela transação desigual, os cientistas pediram ao restante a quem não havia sido feito o pedido que imaginassem a sensação de recebê-lo. Os resultados mostraram que aqueles que imaginaram o pedido o valorizaram mais do que os que realmente receberam. Isso mostra que a maioria das pessoas não sabe resolver conflitos muito bem. Apesar de quererem um pedido de desculpas, quando ele é recebido não consideram tão satisfatório quanto a pessoa pensou que seria. A equipe responsável pela pesquisa também acredita que, como a desculpa é superestimada, o pedido pode convencer observadores externos mais do que a pessoa que foi ofendida. “Eu acho que a desculpa é o primeiro passo no processo de reconciliação, (mas) você precisa mostrar que fará alguma outra coisa”, diz De Cremer. Agora você pode fazer tratamento psicológico pagando em pequenas parcelas mensais Júlio César Cerqueira 3 Estudo mostra que idosos são mais felizes Um novo estudo sugere que à medida que envelhecem, as pessoas aprendem a controlar melhor suas emoções. Isso faz com que os idosos sejam mais felizes, mesmo com os problemas de saúde. Heather L. Urry, da Universidade de Tufts (EUA) escreveu o artigo com James J. Gross, da Universidade de Stanford (EUA). Ela afirma que “A idade avançada nos dá esse paradoxo realmente interessante: fisicamente, você está caindo, mas ainda assim as pessoas estão bem”. Até hoje, cientistas haviam definido dois motivos para isso: mudanças no cérebro e uma dificuldade generalizada do ser humano de compreender o que afeta sua felicidade. Mas o estudo de Urry e Gross traz outra possibilidade – a de que idosos regulam melhor suas emoções. Eles têm certas atitudes em relação à vida que fazem com que eles busquem situações mais agradáveis. Um bom exemplo é o tamanho reduzido do circulo social de pessoas mais velhas. Eles escolhem melhor suas amizades, limitando situações e relacionamentos a apenas os que são realmente prazerosos. Além disso, estudos mostram que idosos tendem a prestar mais atenção a informações positivas e têm mais habilidade em prever como serão afetados por certas situações. Essas habilidades melhoram o humor geral da pessoa e fazem com que seja mais fácil evitar coisas desagradáveis. Pesquisa mostra que o amor pode não se esgotar com o tempo Um estudo realizado na Stony Brook University, nos EUA, concluiu que é possível que casais que estejam casados há muito tempo ainda tenham fortes sensações românticas por seus parceiros. Através de ressonâncias magnéticas, os pesquisadores analisaram as reações de mulheres e homens que disseram ainda estar muito apaixonados por seus parceiros após 20 anos de casamento. Os resultados foram comparados com os de outro estudo com mulheres e homens que haviam se apaixonado intensamente no ano da pesquisa. A ambos os grupos foram mostradas imagens dos seus parceiros, de um amigo e de uma pessoa conhecida, mas não muito presente em suas vidas. Os resultados mapearam a atividade cerebral dos dois grupos em áreas do cérebro associadas a diversos sentimentos. Uma maior proximidade com o parceiro está ligada a recompensa, motivação e percepção. A frequência sexual está relacionada à fome, desejo e obsessão. A dopamina, substância associada ao prazer, está muito presente em uma área do cérebro chamada ventral tegmental. Essa área foi mais ativada quando os participantes foram expostos a imagens de seus parceiros do que de amigos. Ela foi especialmente estimulada também nos indivíduos do grupo que possuía relacionamentos mais longos e que receberam notas altas de romantismo e proximidade nos questionários. Pesquisas como essas podem ajudar em programas de terapia para pessoas envolvidas em casamentos longos e em casos como os de soldados que retornam de guerras, como no Iraque e Afeganistão. Homeopatia - Manipulação Weleda - Florais - Mel Óleos Essenciais - Fitoterapia Fitocosméticos Psicólogo Clínico (CRP 29.457) - Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), - Fobias, Pânico, Depressão - Problemas de aprendizagem na adolescência - Transtornos sexuais masculinos e femininos Consultório: Praça Getúlio Vargas, 176 - Ed. Executive Center, sala 605. 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