Dimensionamento de tubulações Parte II Diâmetro da tubulação Propriedades físicas de fluidos VISCOSIDADE Viscosidade absoluta μ Poise (P), usual centipoise 10-2 poise 1μ = 1dyn seg/cm2 , ou g/cm.s, ou kg/ms = Pa.s (1 cP = 10-3 Pa.s) 1P = 10-5 Pa.s Viscosidade cinemática υ, Stoke, usual centistoke 10-2 stokes υ = μ / ρ ( cm2/s) ρ =g/cm3 Variação da viscosidade com a temperatura: Líquidos: T ↑ μ ↓ , Gases: T↑ μ↑ Viscosímetros cinemáticos: Saybolt universal - Tempo (s) necessário para escoamento através de um orifício Saybolt Furol (para fluidos muito viscosos) Engler Saybolt Redwood Brookfield (spinder) Ostwald Esferas em duto, etc.. DENSIDADE Densidade específica Líquidos: lb/ft3, g/cm3 CONVERSÃO DE OUTRAS UNIDADES PARA DENSIDADE RELATIVA: De: API (óleos) d 141,5 131,5 0API d - (60F/60F) De: Bé (Baumé) • Líquidos menos densos que a água: d Líquidos mais densos que a água: Gases e vapores Densidade relativa d Mol( gas) Mol(ar) 140 130 0Bé d 145 145 0 Bé _ Volume específico V 1 cm3/g ou ft3/lb Outras Termos ou parâmetros /definições: Para dutos não circulares: Raio hidráulico: R H ft A P* A = área da seção transversal do duto - ft2 P* = perímetro molhado -ft Diâmetro equivalente Deq= 4. RH (ft) ou 48 RH , se em (pol) DETERMINAÇÃO DA VAZÃO EM DUTOS NÃO CIRCULARES – ou parcialmente preenchidos SEÇÃO NÃO CIRCULAR * ** hL q gal / min 19,65d 2 2 hL Deq fL perda de carga estática devido ao fluxo através do duto ** unidades inglesas (inclinação) ft/ft (ΔH) d - diâmetro de um tubo que tenha seção equivalente à seção transversal de líquido (pol) Deq ( ft ) – diâmetro equivalente * retangulares, ovais, circulares parcialmente preenchidos, externo a feixe tubular, etc.. Determinando diâmetro econômico LÍQUIDOS DE BAIXA VISCOSIDADE – Critério - Velocidade econômica Diâmetro mínimo Dmin. 3,1 1 6 Q 1 2 (mm) Diâmetro típico DT 15,52 Q 0.434 (mm) kg / m3 Q m3 / h LÍQUIDOS DE MÉDIA / ALTA VISCOSIDADE Critério – perda de carga econômica Velocidade de 1,5 a 3,5 m/s *alta viscosidade: velocidade de 0,5 a 1,5 m/s P de 0,25 a 1,0kgf / cm 2 100 m Perda de carga: Fórmula de Darcy: L v2 lw f D 2g P expresso em m fLv 2 144D2 g expresso em lb/ft2 ρ expresso em lb/ft3 Ex. Bombear 8m3/h de um fluido com as seguintes características: Massa específica (ρ = 850kg/m3) e viscosidade μ = 40cp. Vel. Econômica DT =15,52 x 8 0,434 = 38,2mm Tubo de 1 ½”, Sch 40 .......... D = 40,89 mm, área = 0,001314 m2 Checando a velocidade : v = Q/A ............ 8 / 3600 x 0,001314 = 1,7 m/s Calculando Re .... vD = 1477 ... < 2100 4f = 64/ Re = 0,0435 2f = 0.02175 Cálculo da perda de carga ( lw = (2f L v2) / (gc D) = (0.02175 x 100 x 1,72) / (9.8 x 0.04089) = 15,68 m ΔP/ρ = - lw ..... ΔP= 850Kg/m3 x 15,68 m = 13333/10000 = 1,33 kgf/cm2 > 1 kgf/cm2…logo 1 1/2 é pequeno, usar próximo diâmetro 2”. Determinando f Re < 2100 Zona de transição 64 4f Re 4f Re Re 560 D 560 D 100 4 f 0,11,46 D Re 4f 1 3 , 7 2 log D 2 0, 25 1,42 Re log D 2 12 m3/h de acetona 96% deverão escoar do trocador de calor de resfriamento de uma destilaria para o tanque de armazenamento distante a 120m. Dimensionar a linha para este serviço e especificar o material de construção. Dados T= 40º C ,μ=0,9cp, ρ=817kg/m3 Resp. inox 304, soldado (inflamável) Veconômica 1,5 a 3,5 m/s μ baixa Chutando 2,0 m/s + 70 % por se tratar de inox .............1,7 x 2,0 = 3,4 m/s V =Q/A .... A= 12 / (3,4 . 3600) = 9,8.10-4 m2........1 ¼”, obs. Não é comercial, Logo: Escolho 1” ou 1 ½” Sch 40 , por exemplo 1” # 40 .... v = 12/( 0,0005572 .3600 = 6,0 m/s 1 ½”... v= 2,5 m/s 2- Querosene* deixa um tanque a 40º C e é bombeado para um tanque situado a 1600m no pátio de estocagem de uma refinaria, com uma vazão de 18 m3/h. Dimensionar a linha para este serviço. Dados: μ=2,0cp ρ=815kg/m3 Veconômica 1,5 a 3,5 m/s Material: Aço carbono (tubo preto) ASTM-A-53 s/costura, solda , Norma API Dmin. 3,1 1 6 Q 1 2 DT 15,52 Q 0.434 54,4 mm... 54,4 mm...2,0” (#40) ... D = 52,5mm . A= 0.002165 M2 Checando a velocidade V=18/(0,002165 . 3600).....v = 2,3 m/s Calculando pelo diâmetro mínimo Dmin = 3,1 . 8151,6 .181/2 = 40,2mm Obs*. Fluidos sobre os quais tem-se freqüentemente projetos,...custo otimizado CE setembro -1970 3- Mel de 1ª deverá ser reciclado do tanque de centrifugação para o segundo cristalizador, distante 40m na vazão de 6 m3/h a 60º C (60 Bé). Dimensionar a linha. Dados: μ=200cp (60Bé) ≈ ρ = 910kg/m3. Tubulação de inox 304 Veconômica 0,5 a 1,5 m/s Arbitrando 0,8 m/s, teremos A= Q/V = 6/(0,8 .3600) = 2,083. 10-3 m2 #40 , diâmetro 2” (52,5mm) , A= 0,002165m2. Checando ΔP Do Ludwig, faixa econômica para fluidos viscosos ....25KPa até 100KPa / 100m ou, 0,25 a 1,0kgf/cm2. kgf/cm2 p/ Pa x por 98066,5 2 f L v2 lw gc D gc .......... SI→ 1 J/kg (KPa) ; kgf/cm2 p/ N x por 9,8 se 9,8 → m/s2 Cálculo da velocidade para o tubo com A = 0,002165m2 V=Q/A 6/(0,002165. 3600) = 0,77m/s Para cálculo ΔP, necessito conhecer o valor de 2f Re Dv Obs.: 1cP = 10-3 Pa.s Re = (910 kg/m3. 0,0525m . 0,77m/s) / (200. 10-3 Pa.s) = 184 (laminar) → 4f = 64/Re 2f = 32/Re 2f = 0,174 Lw = (0,174 . 100 m. (0,772 )m2/s2 ) / (1 . 0,0525m) = 196,5 J/Kg Cálculo da ΔP resultante: Equação de conservação de massa e energia v 2 g P z lw H 0 2g c g c g c P lw g c gc =1 1ª parcela....velocidade constante (não variação da energia cinética) = zero 2ª variação de altura (considerando tubulação horizontal) 3ª perda de carga de pressão 4ª perda de carga por atrito 5ª trabalho devido a eixo ΔP= 196,5 J/kg . 910 kg/m3 = 178 KPa = 1,78kgf /cm2, que é maior que a faixa admissível. Recalcular para outro diâmetro. Se o regime fosse turbulento 100 4 f 0,11,46 D Re ou através do diagrama de Moody. 0, 25 Óleo BPF deve ser bombeado de um TQ aquecido a 60º C para alimentar uma caldeira na vazão de 8m3/h distante 60 m . Dimensionar a linha. μ=120cp ρ=980kg/m3. Tubo preto, solda Velocidade econômica de 0,5 a 1,5 m/s, chutando 0,8 m/s A= Q/V 8/( 0,8 . 3600) = 2,77 .10 -3 m2 2 ½” #80 .............2,73 .10-3 #40 ............. 3,09 .10-3.............D=0,06271 Checando ΔP vD V= 8 / 0,00309 .3600 = 0,72 Re = Re = 368 , laminar 4f Moody 2f = 0,087 lw = ( 0,087 . 100 . 0,722 .) / (1 . 0,06271) ΔP= 71,91 . 980 = 70,5 KPa FLUIDOS COMPRESSÍVEIS Considerações inicias , k Assumindo fluxo adiabático p Vn cst Neste caso, considerando que os dutos são curtos e isolados termicamente. Isto é, nenhum calor é transferido para, ou absorvido pelo fluido, exceto pequena quantidade de calor gerada pela fricção devido ao fluxo. Considerando fluxo isotérmico: p Vn cst Assumido freqüentemente por conveniência. Visto que esta condição mais se aproxima das situações práticas de transferência de fluidos gasoso pressurizados normalmente encontrados na indústria. Limites de operação para cálculo com emprego da fórmula de Darcy: Com relação a variação da densidade assumida para o fluido , ΔP ( P1 - P2) * < 10% , boa precisão; seja usando valor médio do volume específico, ou mesmo um ou outro valor. Se entre 10 a 40 %** ; recomenda-se usar volume específico médio. Se maior que 40% (condições freqüentemente encontradas na indústria (tubulações de grande extensão) adotar-se as formulas que segue adiante. Velocidade econômica adotada para gases de 20 a 60 m/s Perda de carga econômica no máximo 0,5kgf/100m Escoamento completamente isotérmico Para facilidade de cálculo, despreza-se a variação da temperatura (regime isotérmico) de um fluido gasoso compressível através de um duto, a custa da pequena variação de pressão, visto a reduzida troca de calor com as paredes. Temos que, w vA (1) , como W1 W2 Se as seções são iguais teremos: W1 1v1 A1 2 v2 A2 1v1 2 v2 v2 1v1 v f 2 (com Aconst.) De (1) temos que , a velocidade em um determinado ponto da tubulação de área A, com massa específica i vi W (2) i A Balanço de energia v 2 g P Z lw nWS 0 (3) 2g c g c g Derivando o primeiro e terceiro termo e substituindo o termo lw teremos: dv2 dP 2 fLdv2 0 2g c gc D (4) 2 W Elevando (2) ao quadrado e substituindo v 2 2 2 2 2 A2 substituição em (4) e integrando teremos: 2 2 P P 2 1 2 W P 4 fL P1 2 ln 1 D P2 .g . A 2 em (3), procedendo posterior (4) Além da consideração de fluido completamente isotérmico também é assumido por conveniência: Ausência de trabalho mecânico Fluxo invariável com o tempo Fluido obedece as leis dos gases perfeitos Velocidade representada pela velocidade média através da seção f constante ao longo da tubulação Tubulação horizontal e reta Equação simplificada: (tubulações curtas) , ou longas, se perda de carga pequena. 144.g.DA P12 P22 2 W _ P1 V1 fL _ 2 (5) 3 V1 - ft2/lb, A- ft , P - psig, g - 32,2 ft/s, D- ft. L - pol, Outras fórmulas adotadas para dimensionamento de tubulações para fluido compressível: Fórmula de Weymouth: Adotada também para ar comprimido, e gases combustíveis (S Telles, p. 237) qh, ft3 / h 28,0d 2,667 2 P 2 P 2 2 1 S g Lm 520 . . T (6) Lm = milhas, d = pol, Sg =dens. relativa T = oR = o F + 459,67 , P psia Fórmula de Panhandle: Para gás natural. Aplicada à tubos de 6 até 24”, Re de 5x106 a 14x106, Sg= 0,6 q 36,8.E.d , h , = ft3/h h q 2 , 6182 P P L m 2 1 2 2 0 , 5394 (7) E , coeficiente experimental 0,92 ( 0,85 a 0,95) – ( condição padrão- 14,7 psi 60º F), Obs.: Diferença entre as fórmulas decorre a custa do valor de f adotado Diagrama de Moody: é mais frequentemente empregado. Fator de fricção por Weymouth: f 0,032 d 1 3 (8) Obs. Apresenta valor idêntico ao Moody para diâmetro na região de diâmetro de 20”, maior para diâmetros menores e menores para diâmetros maiores. Fator de fricção por Panhandle: d f 0,1225 ' q S h g d = pol qh' = ft3/h (padrão) Sg = d rel. 0,1461 ( 9) . Obs. 1) Valores menores que Moody em toda extensão. 2) O uso dos fatores de fricção Weymouth ou Panhandle na fórmula geral simplificada leva a resultados similares. Varias são as formas de resolução para cálculo do diâmetro de tubulações envolvendo fluidos comprimidos. Por exemplo: Atribui-se um diâmetro para ficar dentro da velocidade econômica. Determina-se a perda de carga resultante. Atende? Ok, Se não atende, atribui-se outro diâmetro. Ou ainda, Atribui-se uma perda de carga através de P2 e calcula-se o diâmetro resultante. Atende a vazão mássica? Sim ? então Ok, Se Não atende, refaz-se o cálculo assumindo outra perda de carga. Obs. As relações de engenharia empregam critérios de perda de carga admissível em função de um comprimento unitário de tubulação. Na prática, no sistema inglês adota-se perda de carga por 100 ft. Ainda , os valores assumidos levam em consideração a pressão de operação da linha Equação que representa o fator de fricção na região turbulenta (tubo liso) no diagrama . de Moody f 0,0185 Dv 0 ,16 (11) Ainda, obtido de dados práticos obtem-se uma relação que expressa o quociente ΔP/L P fv 2 0,518 100 ft D (12) Substituindo – se f da equação 11 na equação 12 e explicitando - se D tem-se uma equação que determina o diâmetro como função da referida perda de carga. 0,16W 1,84 D 1,706 P 100 0 , 207 (13) D W ρ μ P pol lb/h lb/ft3 cP psia Exemplo de Gráfico relacionando a (perda de carga /100ft ) versus (pressão do sistema) Pressão (psia) P/ (gases) - pressão do sistema, P (psia), P/líquidos – quociente da pressão do sistema / pressão de vapor Do artigo: Kent, G. R. Chemical Engineering, September, 25, 1976 p pv Escolhida três regiões da curva, (ΔP/100ft) versus (P1) para gases teremos após a conversão para o SI: 1- P 0,05.P10, 6379 100 m P1 < 6,3 kgf/cm2 P 0,082 .P10,363 100 m 2- 6,3 Kgf/cm2 < P1 < 14 Kgf/cm2 3- P 0,144 P10,157 100 m 14 Kgf/cm2 < P1 < 70 Kgf/cm2 Obs. Para valores de pressão acima de 1000psia Gases → Para P > 1000, Líquidos → Para P* , pressão do sistema p* pv P 0,49 0,12 100 ft > 1000, P P 1,5 100 ft Pv 0.042 DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE EM DUTOS DE DIÂMETRO CONHECIDO formulas típicas Para líquidos Para gases v 5,6D 0,304 ( ft / s) v 43,6 D 0, 45 0,16 ( ft / s) D diâmetro típico D (polegada), ρ (lb/ft3) DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE LIMITE (líquidos limpos) v 48 1/ 3 ft / s 1/ 2 (gases limpos): kZT v 148,7 m ft / s Obs. A velocidade média para gases pode ser aproximada para 2/3 da velocidade máxima. T = oR m = Mol k = Cp/Cv Z compressibilidade Velocidades Gases Superaquecidos de 15 a 60 m/s Saturados de 15 a 35 m/s, ar de 8 a 10 m/s. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE FRICÇÃO Na ausência do diagrama de Moody a fórmula f 0,0185 Dv 0 ,16 possibilita determinar o fator de fricção f na região de regime turbulento para tubos limpos de aço. Exercício: Determinar o diâmetro de uma tubulação para transporte 600Nm3/min. de butano que se _ encontra a 450º K e a pressão de 10 bar (147psia) Dados na condição de processo: μ = 4 x 10-5 Pa.s , V = 0,0502 m3/kg Usando critério de perda de carga. Do gráfico de ΔP/100ft para gases temos para 147 psia: ≈ 0.8 psi/100ft Convertendo as unidades PSI → Pa lbf para N x 4,448 in2 para m2 x 0,000645 lbf /in2.............N/m2 ..................1bar = 105 Pa 1 bar= 105 Pa _ V 4,448/0,000645 = 6896, logo ΔP= 0,8 x 6896 = 5516 Pa 0.8 psi / 100 ft, isto é: 0,8 psi para cada 100 pés ou 5516 Pa para cada 30,48 m, Logo, se P1 for 10 bar ( 10 x105 Pa), P2 será 10 x105 – 5516 = 9,9448 x105 Pa Nas condições normais (1 atm, 15º C) a massa específica é: PM 1x58,12 2,46 kg m 3 RT 0,082x 288 W Q Vazão mássica: 2,46 x600 24,6 kg s 60 s ρ nas condições da linha: ρ = 1/,0502 = 19,92 Kg /m3 Adotando velocidade econômica para gases 30m/s. De W vA Área para o tubo: A W 24,6 24,6 A 4,11x102 1 1 v x30 x30 0,0502 (tubo de 1 0 “ #40 ... A= 0,05324 Aplicando os dados na equação Para determinação de dv Re f → Diâmetro de 273 mm 2 2 P P 2 1 1 W P 4 fL P1 2 ln 1 D P2 .g . A 2 Obs, ρ nas condições da linha. Re = 19,92 x 0,0422 x 30 / 0,04 = 630 laminar . Do diagrama de Moody f = 64/Re f = 0,025 2 12 2 19 , 92 x 9 , 8 x 0 , 000966 10 994484 2 W 6 6 4 x0,025x30,48 1x10 10 2 ln 0,273 994484 4 Verificar valor encontrado para a vazão. Se não atender, trabalho com outro diâmetro. Através de processo iterativo chego ao diâmetro que melhor atende a perda de carga admissível. Obs. Se ΔP < 0,1 P1 posso assumir Se 0,1 P1 < ΔP < 0,4 P2 ρ = ρ 1 = ρ2 1 2 2 Ex. 2 Calcular o diâmetro necessário para uma tubulação (80m), contendo 2 válvulas globo (Leq = 340D) que passará 30Nm3/min. de etileno a 20kgf/cm2 abs, na temperatura _ de 35º C μ= 0,011 cP e volume específico V = 0,086m3/h . Tc etileno 282K... PM 1x 28 1,18 kg m 3 RT 0,082x 288 Vazão mássica W Q Usando critério 3, obtido do gráfico 14 Kgf/cm2 < P1 < 70 Kgf/cm2 P 0,144 P10,157 100 m P 0,144 x 20 0,151 0,22 kgf cm 2 100 m lw = 1,18 x30 0,59 kg s 60 s Observações quanto a limites de velocidade para um fluido compressível. A velocidade máxima de um fluido compressível está limitada à velocidade de propagação da onda de pressão que viaja na velocidade do som naquele fluido. A pressão cai à jusante, na medida em que o fluido percorre o duto. Em conseqüência a velocidade aumenta atingindo no máximo a velocidade de propagação do som naquele meio. Ainda que a pressão caia demasiadamente na saída, esta não será sentida a montante, pois a onda de pressão viaja com menor velocidade que o som. Em conseqüência, qualquer possível redução adicional de pressão na saída, após a máxima vazão ter sido alcançada ( condição de velocidade sônica), este efeito só se manifestará após a saída da tubulação. A energia a custa da conversão do incremento de pressão dará origem a uma onda de choque e turbulência no jato de fluido expelido. Velocidade máxima possível para um fluido no interior de um duto (velocidade sônica*) _ vs gRT g144PV Cp Cv Obs.* A máxima velocidade de um fluido compressível em um tubo é limitada pela velocidade de propagação da onda de pressão, que viaja na velocidade do som no fluido. Então, se a perda de carga é suficientemente alta, a velocidade de saída pode alcançar , no máximo, a velocidade de propagação do som no fluido. Esta vazão foi experimentalmente calculada para saber a quantidade de vapor que sairia por uma tubulação se a válvula permanecesse totalmente aberta até fosse alcançado fluxo critico. A equação que fornece a vazão é; P P1 q h 19,31 Y d K T1 S g 2 onde : qh= vazão volumétrica em m3/h Y = fator de expansão para fluidos compressíveis (de Crane A-22) , para cp cv 1,3 Considerando os valores de K e d = P = P1 T1 Sg P P1 diâmetro da tubulação. diferença de pressão entre a entrada e a saída da tubulação = pressão na entrada (bar) = = temperatura na entrada em K (grau Kelvin) densidade relativa do gás em relação ao ar Observar que o valor de K( coeficiente de resistência) na situação tratada referese a regime turbulento ≈ 1,4 para ar e gases diatômicos, ≈1,66 para monoatômicos e ≈1,33 p/tri atômicos. Cv para o ar e gases diatômicos = 0,0639 kcal/kg Cp = 0,1321 Obs.O coeficiente isentrópico k, para o vapor varia de 1,33 a 1,25 (de 1 a 2000 psi) correspondendo a uma faixa de temperatura de (300F a 1400F). EQUAÇÃO DE DARCY INCLUINDO O COEFICIENTE DE EXPANSÃO “Y” PARA FLUXO ADIABÁTICO. wlb / s 0,525.Yd 2 P _ Onde, K, coeficiente de resistência KV1 L K f D Observação quanto à perda de carga: Fricção: a custa de rugosidade da parede, em conseqüência do diâmetro, densidade, e viscosidade. Mudanças de direção Obstrução (constricção) Brusca ou gradual variação na seção transversal e forma do caminho de fluxo ∆P para descarga de fluido compressível para atmosfera representa a diferença entre o valor de P1(absoluta) e a atmosférica. ∆P = a ≠ P1 entrada menos a P na área expandida, ou atmosférica No cálculo, determinação dos dados de tabela para determinação do coeficiente Y, aplicado a relação ΔP/P1, mede-se a diferença entre as pressão de entrada e a pressão na seção de maior velocidade. Y - relacionado à mudança nas propriedades do fluido – fator de expansão Apêndice *Se ∆P < 10 % pode-se empregar com erro desprezível a equação de Darcy Equação de Darcy P Ou ainda, fLv 2 144D2 g fLv 2 P 2 gc D L v2 hL f D 2g L K f D v2 hL K 2g Apêndice **Se ∆P entre 10 e 40% pode-se empregar também a equação Esta equação também se emprega para determinar vazão através de região onde ocorre expansão. w 0,525 Yd 2 2 P _ w lb/s KV K coeficiente de resistência (válvulas, curvas, bocais, etc..tabela 1-4) Y Fator de compressibilidade K cP cv Obs. Não confundir com k (minúsculo) Obs. Se ∆P ˃ 40% foge aos limites da equação de Darcy k≈1,3 aplicável para CO2, SO2, H2O, H2S, NH3, N2O, Cl2, CH4, C2H2 e C2H4 k≈1,4 aplicável para Ar, CO, O2, H2, N2, NO, HCl Exemplo Uma tubulação com vapor saturado a 170 psia é acoplada à um vaso de cozimento que opera a pressão atmosférica. Sabendo-se que esta tubulação é constituída de duas curva de 90 graus e uma válvula globo e que a tubulação tem 2,0 pol. de diâmetro (#40), com 30 pés de comprimento, pergunta-se. Qual a vazão de alimentação do vaso sabendo-se que o bocal de tem a mesma seção da tubulação? Ver croquis Determinando os comprimentos equivalentes wlb / s 0,525Yd 2 Da eq. de Darcy, L Para o tubo D Para a válvula globo 340 fT K f _ KV1 (30 x 12 x 0,019) / (52,5/25,4) = 3,309 340 x 0,019 = 6,46 Para o bocal de entrada K = 0, 04 Para bocal de saída K = 1,0 Para curva 90 graus (duas) P 30 fT 2 x 30 x 0,019 = 1,14 Ktotal = 3,309 +6,46 + 0,04 + 1,0 + 1,14 = 11,95 P 170 14,7 0.914 , P1 170 Para K = 11,95, interpolando entre valores de K = 10 e K = 15, Teremos para P = 0,785, P1, Sendo o valor limite atingível, bem menor que 0,914. Teremos na saída da tubulação condição de velocidade sônica. Com o valor máximo 0,785 calculamos a perda de carga limite P 0,785170 133,5 V 170 2,6738 Tubo 2” #40 diametro interno= 2,067” Com o valor 0,785, por interpolação, determinamos o correspondente valor de Y que será 0,710 Teremos então w 0,525 0,710 4,272 133,5 3,25lb / s 11,95 2,6738 Velocidade aproximada de propagação do som em alguns diferentes meios (valores a 20ºC) Estado físico Meios Velocidade aproximada Sólidos Aço Granito Pirex 5790 m/s 6000 5640 Líquidos Água Água do mar Mercúrio 1482 1522 1450 gases Hidrogênio Ar Hélio 965 343 331 Valores de (k = Cp/Cv) para algumas substâncias gasosas acetileno ar amônia argônio butano dióxido de carbono monóxido de carbono cloro etano etileno helio cloreto de hidrogênio 1,30 1,40 1,32 1,67 1,11 1,30 1,40 1,33 1,22 1,22 1,66 1,41 hidrogênio sulfeto de hidrogênio metano cloreto de metila gás natural óxido nítrico nitrogênio óxido nitroso oxigênio propano propeno óxido de enxofre 1,41 1,30 1,32 1,20 1,27 1,40 1,41 1,31 1,40 1,15 1,14 1,26