AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E DA ESPASTICIDADE EM IDOSOS ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Nome dos Bolsistas : Greicy Kelly de Jesus e Debora Spala Garcia Tipo de Bolsa/Agência de Fomento: Tesouro do Brasil Orientador/Colaboradores: Sibele Yoko Mattozo Takeda Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) pode desencadear diversas incapacidades que comprometem os três componentes da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) – atingindo funções e estruturas do corpo, atividade e participação social1. Objetivo: Avaliar a Qualidade de Vida e Espasticidade de idosas institucionalizadas acometidas pelo AVE Metodologia: Trata-se de um estudo transversal observacional descritivo de natureza qualiquantitativa. A amostra foi composta por 3 idosas com diagnóstico clínico de AVE, residentes de uma instituição de longa permanência de Curitiba, PR. Foram aplicados o Perfil de Saúde de Nottingham (PNF)2, a Escala Modificada de Ashworth3 e a Escala Visual Analógica (EVA)4. Foi realizada análise descritiva dos dados obtidos. Referências: 1Faria et al., 2010; 2 TeixeiraSalmela et al., 2004; 3 Bohannon & Smith, 1987; 4 Ross, 1997. Resultados: Das 3 idosas que participaram da pesquisa, a única deambuladora da amostra, apresentou menor porcentagem de percepção positiva de sua saúde no PNF com 39%, as demais sujeitas, ambas cadeirantes, apresentaram maiores valores com 54% e 98% respectivamente, entretanto não foram avaliadas na dimensão “Habilidades Físicas” e em alguns itens da dimensão “Dor” por se tratarem de atividades realizadas em ortostatismo. Quanto aos valores da Ashworth, a sujeita 1 apresentou grau 1 em músculos de membro superior esquerdo (MSE) e 1+ para membro inferior esquerdo (MIE). A sujeita 2 não permitiu a avaliação devido à dor, porém apresenta padrão característico do aumento de tônus. A sujeita 3 apresentou espasticidade em MSE grau 4 em ombro, 3 em flexores de cotovelo, punho e dedos e em MIE grau 4. Em relação à EVA, referiram dor grau 10, 9 e 7 respectivamente. Conclusão: Todas as idosas avaliadas apresentaram algum grau de espasticidade, fator que limitou a dimensão física da avaliação da qualidade de vida. No entanto, apesar da queixa álgica apresentada por todas as envolvidas no estudo, apenas uma delas apresentou percepção positiva da vida abaixo de 50%.