Aos colegas do Banco Central, Pedindo sua compreensão por mais uma vez dirigir-me diretamente a cada um de vocês – e assim o faço porque a primeira mensagem foi remetida a todos –, julgo relevante me expressar novamente a respeito dos recentes e proveitosos debates sobre as atribuições dos cargos e a remuneração de todos nós servidores desta Casa. Nesse contexto, gostaria de afirmar, primeiramente na condição de procurador, meu apoio irrestrito às pretensões de elevar todas as carreiras integrantes do Banco Central ao topo do padrão remuneratório do Poder Executivo Federal, prezando pela isonomia remuneratória, sem perder de vista também referências com outras carreiras congêneres no âmbito dos demais poderes da União. Registro, ademais, que, dentro dos limites das competências legais e regimentais e da atuação institucional atribuídas ao Procurador-Geral do Banco Central, endossarei, sob a ótica jurídica, qualquer iniciativa voltada para esses princípios e ao propósito maior de alinhamento das nossas carreiras, aspectos que julgo essenciais para o efetivo desempenho da missão constitucional a cargo desta Autarquia, primando pelo padrão de excelência que a sociedade já reconhece no Banco Central. Assinalo, por fim, que, diante dos esclarecimentos prestados pela representação do Sinal em Belo Horizonte e das manifestações de outros órgãos de direção desse sindicato e pelas demais entidades representativas dos servidores do Banco Central, considero, de minha parte, relevado o episódio iniciado com o informativo “Sinal das Gerais” e endosso as palavras de união e trabalho conjunto entre todos os envolvidos, colocando-me à disposição para o debate sério e respeitoso dos temas atinentes às carreiras que integram a Autarquia. Isaac Sidney Menezes Ferreira Procurador-Geral do Banco Central