Vida [email protected] O ESTADO DO MARANHAO · SAO LUÍS, 2 de maio de 2013 - quinta-feira Fabio Bartelt De Fause Haten O figurino do musical Romeu e Julieta, que marca comemoração dos Leonardo Franco/AgNews 50 anos da Turma da Mônica, é de Fause Haten. O anúncio foi feito terça-feira em São Paulo pelo estilista, Maurício de Souza e outros. "Sou a favor da mulher ir atrás do que quer e, se tiver vontade, transar na primeira noite. Mas não se deve esquecer de respeitar o outro” Débora Nascimento à revista Marie Claire 40% dos pais medicam os filhos por conta própria, diz pesquisa Comportamento comum nos Estados Unidos é similar no Brasil e condenado por médicos, pois prática apenas trata dos sintomas e acaba mascarando a doença que está por trás e ainda coloca em risco a saúde das crianças Divulgação Riscos de medicamentos - Xarope - De acordo com os pesquisadores de Michigan, ele é o “queridinho” dos pais. Além de ser comprado em qualquer farmácia sem receita médica, existem tipos de várias cores e sabores com a proposta de driblar a ‘cara feia’ da criança. O maior problema, porém, é que muitas vezes ele combate o sintoma, mas não a doença em si. “Uma tosse pode ser provocada por alergia, por pneumonia, por gripe. Se o pai tentar apenas combater o sintoma, a longo prazo o problema pode evoluir para um quadro mais grave”, alerta Eiji Furuta. Administrar medicamento a criança sem que tenha sido prescrito por médico é um risco à saúde Andressa Basilio Da revista Crescer S ÃO PAULO - Seu filho espirrou ou o nariz escorreu e você já fica desesperada atrás de uma solução mágica para livrálo do que está por vir. O problema é que quase sempre a ‘salvação’ é buscada onde não deveria, no armário da cozinha. Uma nova pesquisa da Universidade de Michi- gan mostrou que 40% dos pais norte-americanos de crianças menores de 4 anos medicam os filhos sem consultar um médico. Segundo o pediatra Sérgio Eiji Furuta, da Unifesp, os brasileiros também adotam comportamento similar ao dos americanos. “É muito comum ver os pais tratando os filhos em casa. Geralmente, as crianças recebem medicamentos para combater os sintomas, como tosse, dor de ca- beça e coriza”, afirma. Mas é justamente aí que mora o perigo, uma vez que tratar apenas dos sintomas pode mascarar a doença que está por trás. O problema é que nem sempre os pais têm a consciência de que estão estão colocando a saúde de seus filhos em risco. Existem alguns produtos que, por serem de fácil acesso ou fitoterápicos, podem parecer inofensivos, mas não são. Veja ao lado. - Medicamentos naturais - Um erro comum é pensar que remédios fitoterápicos, porque são naturais, não fazem mal. Apesar de serem produtos livre de química, dependendo da concentração e do princípio ativo, a criança pode desenvolver uma alergia ou, até mesmo, sofrer uma intoxicação com a planta. - Pastilhas e própolis - Assim como os xaropes, as pastilhas e o spray de própolis parecem um jeito mais fácil de combater aquela irritação na garganta. Porém, o especialista explica que esses produtos apenas aliviam os sintomas momentaneamente e, dependendo da frequência com a qual são utilizados, po- dem causar uma irritação maior ou até mesmo intoxicação. Também encontrados em qualquer farmácia, eles podem funcionar para os adultos, mas não são indicados para crianças. - Mel - Chás caseiros com mel são muito comuns para combater aquela gripe que está por vir, mas o pediatra alerta: “Mel é laxante, solta o intestino. Se a criança estiver com um quadro viral, por exemplo, ela pode ter diarréia e ficar desidratada”. - Comprimidos com ácido acetilsalicílico - Os comprimidos conhecidos como AAS ou Melhoral Infantil eram os queridinhos dos pais para controlar uma dor de cabeça ou febre do filho. Porém, além de inibir a produção do hormônio responsável pela dor e inflamação, o medicamento aumenta o diâmetro dos vasos sanguíneos do corpo e impede a coagulação. “Hoje os pediatras não receitam mais esse medicamento para as crianças. Apenas para adultos com problemas cardíacos, uma vez que um comprimido por dia é capaz de evitar complicações para o coração. Isso é a prova de que medicamento infantil não é sinônimo de fraco”, complementa o especialista.