POR CAUSA DAS PILCHA ...! - Qué com “vogda ou com canha” –? Me perguntou a bolicheira, Quando me oitavei na copa Tranqüilo pedindo um samba. - Com canha...por obséquio..., Já que a “plata” é uma escassez! Me desculpe o desacato, É que sendo mais barato Quem sabe “tomemo” uns três - . A cordeona resmungava... As morenas se cruzavam... Vez por outra me bombeavam Por causa, assim, “da minhas pilcha..”. - “ A Rastra e a Bota igual Lenço de seda encarnado O Pala Branco oriental Sobre o jaleco bordado...! Camisa meio social De um negror acetinado Bombacha gris de tergal Cheia de favo dos lado...” !!! A Faca e o Chapéu Grande Deixei na entrada da festa, Pois sei o baile que presta, E a respeitar o ambiente É costume da minha gente Se pilchar bem a preceito Que até um feio agarra jeito E se acomoda de frente. Anomar Danúbio Vieira/Juliano Gomes E a noite corria frouxa Gaita, violão e pandeiro *isso um olhar mais matreiro Que me campeava angustiado Me encontrou ainda oitavado Sem mais ninguém por “testigo” Por essas coisas que eu digo, “Hay” que se andar bem pilchado...! - “ A Rastra e a Bota igual... ............. Me encorajei pra uma marca *uma vaneira bocona E fui tirando essa “Dona”... Que me mirava indecisa Se era o negro da camisa Ou o encarnado do lenço Que lhe causava desejo A explicação... não precisa! O pala abanou na volta *a cintura da morena Que dançou na cantilena Que se dá em baixo da quinha A conquista vem na cincha E o resto é pura bobagem Que a metade é da coragem... E a outra metade é das pilcha.