ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Novembro 2013 Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2013 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR NOVEMBRO de 2013 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de novembro apresentou variação de 0,54% e ficou abaixo da taxa de 0,57% registrada no mês de outubro em 0,03 ponto percentual. Contando com novembro, a variação no ano foi para 4,95%, inferior à taxa de 5,01% registrada em igual período de 2012. Considerando os últimos doze meses o índice ficou em 5,77%, abaixo dos 5,84% relativos aos doze meses anteriores. Em novembro de 2012 a taxa havia ficado em 0,60%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 outubro a 27 de novembro de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 1º outubro a 29 de outubro de 2013 (base). Responsáveis pelo recuo do IPCA de outubro para novembro, os alimentos vieram com 0,56% de variação enquanto haviam atingido 1,03% em outubro. Ainda que em Fortaleza tenha ocorrido alta de 1,08%, em outras regiões a taxa foi menor, chegando a 0,21% no Rio de Janeiro, 0,27% em Brasília e -0,04% em Curitiba. Alimentos básicos na mesa do brasileiro, como arroz (-1,04%) e feijão (7,96%) ficaram mais baratos, assim como outros: 1 Item Variação (%) Mensal Acumulado Outubro Novembro Feijão-carioca Alho Cebola Leite longa vida Feijão-mulatinho Ovo de galinha Cenoura Arroz Feijão-preto Óleo de soja Frango inteiro Pão de queijo -9,30 -5,54 -10,71 -0,23 -7,23 -0,93 -10,34 -0,16 0,56 -1,09 3,44 0,68 -7,96 -6,52 -5,13 -2,44 -1,98 -1,57 -1,24 -1,04 -1,04 -0,78 -0,71 -0,65 Ano -11,46 -14,85 -14,12 23,02 -13,25 10,13 4,91 -5,68 22,04 -17,31 3,75 12,78 12 Meses -8,31 -14,43 -14,48 24,95 -15,08 10,68 2,32 -4,56 24,58 -17,64 8,80 14,85 Mesmo entre os produtos que ficaram mais caros no mês, alguns mostraram desaceleração na taxa, conforme observado a seguir. 2 Mensal Item Variação (%) Acumulado Outubro Novembro Tomate Hortaliças e verduras Feijão-fradinho Pescados Açúcar refinado Macarrão Farinha de trigo Pão doce Açúcar cristal Leite em pó Carnes industrializadas Lanche Refrigerante fora Margarina Cerveja fora Café da manhã Cerveja Pão francês Carnes Refeição 18,65 -2,34 -0,29 1,04 0,13 1,39 3,75 0,94 0,04 1,20 2,23 0,58 0,65 0,39 1,38 0,18 1,17 1,48 3,17 1,05 11,58 2,86 2,77 2,71 2,42 2,33 1,67 1,63 1,58 1,58 1,46 1,42 1,39 1,28 1,25 1,24 1,09 1,05 0,92 0,55 Ano 10,34 9,91 -3,01 4,65 -15,60 16,26 30,47 12,75 -9,90 20,37 5,05 10,95 8,46 2,07 9,67 11,03 8,93 14,22 2,19 8,23 12 Meses 17,26 14,08 0,76 6,13 -14,50 17,76 32,56 14,76 -9,31 21,85 6,68 12,14 8,81 2,32 9,94 11,49 8,85 15,12 2,77 9,03 Além de Alimentação e Bebidas, outros dois grupos vieram abaixo dos resultados de outubro, foram os Artigos de Residência (de 0,81% em outubro para 0,35% em novembro) e de Vestuário (de 1,13% para 0,85%), conforme mostra a tabela abaixo. 3 Variação (%) Grupo Impacto (p.p.) Outubro Novembro Outubro Novembro Índice Geral 0,57 0,54 0,57 0,54 Alimentação e Bebidas Habitação Artigos de Residência Vestuário Transportes Saúde e Cuidados Pessoais Despesas Pessoais Educação Comunicação 1,03 0,56 0,81 1,13 0,17 0,39 0,43 0,09 0,08 0,56 0,69 0,38 0,85 0,36 0,41 0,87 0,08 0,40 0,25 0,08 0,04 0,07 0,03 0,04 0,05 0,00 0,00 0,14 0,10 0,02 0,06 0,07 0,05 0,09 0,00 0,02 No mês de novembro, em relação aos principais impactos, três itens ganharam o primeiro lugar, empatando com 0,04 ponto percentual cada: empregado doméstico (0,97%), energia elétrica (1,63%) e passagens aéreas (6,52%). Nas Despesas Pessoais (de 0,43% em outubro para 0,87% em novembro), além dos empregados domésticos, o item cigarro merece destaque tendo em vista a alta de 3,19%, que refletiu o reajuste médio de 13% em vigor a partir do dia 02 de novembro em parte das regiões pesquisadas. No grupo Habitação (de 0,56% em outubro para 0,69% em novembro), houve aumento de 1,63% nas contas de energia elétrica em decorrência das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (2,83%), cujo reajuste de 4,64% nas tarifas ocorreu em 07 de novembro; de Porto Alegre (5,94%), onde o reajuste foi de 13,30% em 25 de outubro; além de outras áreas como Brasília (6,18%), com variações expressivas no PIS/PASEP/COFINS. Além do aumento nas contas de energia elétrica sobressaem as contas de água e esgoto (0,52%) em virtude da variação de 5,84% do Rio de Janeiro, onde houve reajuste médio de 6,27% em 1º de novembro. 4 As passagens aéreas apresentaram alta de 6,52%, exercendo pressão no grupo dos Transportes, que de 0,17% em outubro subiu para 0,36% em novembro. Isto junto com os combustíveis, cuja alta foi de 0,63% nos preços do litro da gasolina e de 0,94% no etanol. Quanto aos grupos Educação (de 0,09% em outubro para 0,08% em novembro) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,41%), ficaram com resultados próximos de um mês para o outro. Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Fortaleza (0,99%), onde o aumento nos preços dos alimentos superou a média nacional, atingindo 1,08%. Salvador (0,39%) apresentou o índice mais baixo do mês. A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada. Região Fortaleza Rio de Janeiro Porto Alegre Brasília Goiânia Belo Horizonte Belém Curitiba Recife São Paulo Salvador Brasil Variação (%) Peso Mensal Acumulada Regional (%) Outubro Novembro Ano 12 Meses 3,49 12,46 8,40 3,46 4,44 11,23 4,65 7,79 5,05 31,68 7,35 0,44 0,54 0,55 0,46 0,92 0,42 0,58 0,63 0,66 0,69 0,14 0,99 0,75 0,61 0,55 0,54 0,53 0,52 0,50 0,45 0,45 0,39 5,59 4,94 5,08 4,91 4,84 4,92 4,67 4,76 5,90 5,10 3,64 6,93 6,29 5,73 6,11 5,68 5,46 5,75 5,58 6,75 5,76 4,43 100,00 0,57 0,54 4,95 5,77 O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. 5 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR – INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,54% em novembro, abaixo do resultado de 0,61% de outubro em 0,07 ponto percentual. Com isto, a variação no ano está em 4,81%, abaixo da taxa de 5,42% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,58%, a mesma variação dos doze meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2012 o INPC havia ficado em 0,54%. Os produtos alimentícios ficaram com 0,54% em novembro, enquanto em outubro a taxa foi de 0,94%. O agrupamento dos não alimentícios variou 0,54% em novembro contra 0,47% em outubro. Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,10%), onde o aumento nos preços dos alimentos superou a média nacional, atingindo 1,18%. Salvador (0,35%) apresentou o índice mais baixo do mês. A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada. 6 Região Fortaleza Rio de Janeiro Porto Alegre Recife Belo Horizonte Goiânia Brasilia Belém Curitiba São Paulo Salvador Brasil Variação (%) Peso Mensal Acumulada Regional (%) Outubro Novembro Ano 12 Meses 6,61 9,91 7,38 7,17 11,04 5,27 2,39 7,03 7,29 25,24 10,67 0,48 0,52 0,58 0,74 0,52 0,93 0,43 0,63 0,62 0,74 0,38 1,10 0,73 0,57 0,53 0,53 0,51 0,51 0,48 0,48 0,44 0,35 6,29 4,55 5,14 5,98 4,94 4,36 4,75 4,74 4,89 4,69 3,62 7,74 5,73 5,64 6,85 5,46 5,22 5,69 5,84 5,57 5,23 4,35 100,00 0,61 0,54 4,81 5,58 Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 outubro a 27 de novembro de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 1º outubro a 29 de outubro de 2013 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. 7