ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC outubro 2012 Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2012 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR outubro de 2012 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de outubro apresentou variação de 0,59% e ficou muito próximo da taxa de 0,57% registrada em setembro. Com o resultado de outubro o acumulado no ano foi para 4,38%, bem abaixo dos 5,43% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,45%, acima dos 5,28% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2011 a taxa havia ficado em 0,43%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de setembro a 29 de outubro de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de agosto a 27 de setembro de 2012 (base). Os preços dos alimentos continuaram aumentando e, atingindo 1,36%, se mantiveram na liderança dos resultados de grupos, conforme mostra a tabela a seguir. 1 Variação (%) Impacto (P.P) Grupo Setembro Índice Geral Alimentação e Bebidas Habitação Artigos de Residência Vestuário Transportes Saúde e Cuidados Pessoais Despesas Pessoais Educação Comunicação Outubro Setembro Outubro 0,57 0,59 0,57 0,59 1,26 0,71 0,18 0,89 -0,08 0,32 0,73 0,10 0,03 1,36 0,38 0,37 1,09 0,24 0,48 0,10 0,05 0,31 0,30 0,10 0,01 0,06 -0,02 0,04 0,08 0,00 0,00 0,32 0,06 0,02 0,07 0,05 0,05 0,01 0,00 0,01 Responsáveis por 54% do resultado do mês por ter exercido impacto de 0,32 ponto percentual, o grupo alimentação e bebidas ficou 0,10 ponto acima da taxa de 1,26% registrada no mês anterior. Nas regiões metropolitanas de Belém e Fortaleza a alta chegou a 3,05% e 2,12%, respectivamente. A menor elevação nos preços dos alimentos foi de 0,93%, registrada em Porto Alegre. A seguir tabela com os resultados por região pesquisada. Região Belém Fortaleza Recife Goiania Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Brasilia Salvador Curitiba Porto Alegre Brasil Variação (%) Mensal Acumulada Setembro Outubro Ano 12 Meses 1,03 3,05 10,10 13,12 2,04 2,12 9,83 13,26 2,01 1,70 9,41 12,24 1,17 1,41 6,21 9,34 1,45 1,33 7,47 9,43 1,27 1,24 8,09 10,37 1,02 1,22 7,10 9,64 0,97 1,10 6,87 8,46 1,44 0,99 8,53 12,75 0,90 0,99 7,42 9,67 1,45 0,93 8,12 9,48 1,26 1,36 7,88 10,39 O principais impactos individuais no índice do mês saíram do grupo alimentação e bebidas. O primeiro foi o arroz, que ficou 9,88% mais caro e gerou 2 impacto de 0,06 ponto percentual. Em seguida veio o item carnes, com alta de 2,04% e impacto de 0,05 ponto. Depois, a refeição consumida fora do domicílio, cujos preços aumentaram 0,70%, gerando 0,03 ponto de impacto. Do grupo, os principais itens encontram-se a seguir. Item Farinha de mandioca Arroz Batata inglesa Carnes industrializadas Feijão-fradinho Alho Óleo de soja Cerveja Café moído Pescados Frango Cerveja fora Carnes Pão francês Refrigerante Feijão-carioca Refrigerante fora Lanche Frutas Leite Refeição Variação (%) Mensal Acumulado Setembro Outubro Ano 12 Meses 5,22 18,29 45,77 45,99 8,21 9,88 29,81 30,99 21,61 5,63 57,65 58,06 2,49 3,50 9,15 11,13 -2,98 3,25 -3,16 -1,21 4,31 3,18 50,31 38,26 2,67 3,09 21,51 21,04 2,68 2,91 13,11 18,00 1,53 2,69 9,66 14,94 -0,25 2,48 8,98 12,61 4,66 2,33 8,10 12,32 1,94 2,32 10,92 14,40 2,27 2,04 -1,63 5,11 3,17 1,73 10,21 11,58 1,57 1,71 8,79 11,24 -1,62 1,54 29,70 39,92 0,16 1,52 7,96 10,33 -1,00 1,31 7,29 9,79 1,91 1,14 9,16 12,73 0,74 1,05 1,01 -2,42 0,74 0,70 6,82 8,96 Mas não foram só os alimentos que mostraram aceleração na taxa de setembro para outubro. Dos 09 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, 06 deles foram além das variações registradas no mês anterior. Os artigos de vestuário, por exemplo, chegaram a 1,09% ante 0,89% de setembro, enquanto os artigos de residência saíram dos 0,18% de setembro para 0,37%. O grupo transporte passou de –0,08% para 0,24%, com o litro da gasolina aumentando 0,75% enquanto havia apresentado queda de 0,13% no mês anterior. Ficou na 3 terceira posição dos impactos individuais, com 0,03 ponto percentual, junto com a refeição consumida fora de casa. Além disso, o item automóvel novo, que havia apresentado queda em setembro, com –0,08%, foi para 0,32% em outubro. O mesmo resultado de 0,32% foi registrado no conserto de automóvel, outro item que havia tido queda em setembro, de 0,55%. Quanto ao automóvel usado, embora tenha continuado o movimento de queda, a variação foi bem menos intensa, passando de –1,62% para –0,17%. Saúde e cuidados pessoais (de 0,32% em setembro para 0,48% em outubro) e Comunicação (de 0,03% para 0,31%) foram grupos que registraram aceleração na taxa de crescimento de um mês para o outro. Mesmo assim, o agrupamento dos produtos não alimentícios ficou com variações muito próximas, sendo 0,36% em setembro e 0,35% em outubro. Isto porque os grupos habitação (de 0,71% em setembro para 0,38% em outubro) e despesas pessoais (de 0,73% em setembro para 0,10% em outubro). O item empregados domésticos, que, da alta de 1,24% de setembro foi para – 0,16% em outubro, foi, junto com recreação, que foi de 0,79% para 0,29%, os responsáveis pelo resultado das despesas pessoais no mês. Quanto ao grupo habitação, ocorreu desaceleração na taxa de alguns itens importantes, conforme mostra a tabela a seguir. Item Taxa de água e esgoto Aluguel residencial Gás de botijão Condomínio Energia elétrica residencial Variação (%) Mensal Acumulado Setembro Outubro Ano 12 Meses 0,92 0,63 8,68 8,72 0,61 0,51 8,05 9,70 1,27 0,49 3,47 3,17 1,19 0,29 7,72 8,71 0,83 -0,24 0,28 1,13 Sobre os índices regionais, o maior foi o de Belém (1,02%) onde os alimentos aumentaram 3,05% com impacto de 1,00 ponto percentual, sendo responsáveis pela quase totalidade do índice da região (98%). O menor foi o de Curitiba (0,39%) em virtude, 4 principalmente, do resultado dos automóveis usados (-3,38%), que ficaram bem mais baratos em outubro, aliados à queda nos preços da gasolina (-1,08%). A seguir, tabela com resultados mensais por região pesquisada. Região Belém Goiania Salvador Fortaleza Brasilia Recife São Paulo Porto Alegre Rio de Janeiro Belo Horizonte Curitiba Brasil Peso Variação (%) Regional Mensal Acumulada (%) Setembro Outubro Ano 12 Meses 0,71 1,02 5,87 7,06 4,65 0,72 0,88 4,11 5,42 4,44 0,56 0,87 4,71 6,50 7,35 0,67 0,86 4,61 5,90 3,49 0,43 0,74 3,87 5,02 3,46 0,79 0,71 5,41 6,87 5,05 0,47 0,53 3,54 4,50 31,68 0,58 0,50 4,48 5,29 8,40 0,74 0,47 5,46 6,65 12,46 0,65 0,47 4,89 5,67 11,23 0,29 0,39 3,72 4,48 7,79 100,00 0,57 0,59 4,38 5,45 O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR – INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,71% em outubro e ficou 0,08 ponto percentual acima do resultado de 0,63% de setembro. Com o resultado de outubro o acumulado do ano foi para 4,85%, abaixo da taxa de 4,94% relativa a igual período de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,99%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (5,58%). Em setembro de 2011 o INPC ficou em 0,32%. 5 Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,51% em outubro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,38%. Em setembro, os resultados haviam ficado em 1,40% e 0,32%, respectivamente. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de setembro a 29 de outubro de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de agosto a 27 de setembro de 2012 (base). Quanto aos índices regionais, o maior foi o de Belém (1,08%) onde os alimentos aumentaram 2,88% com impacto de 1,04 ponto percentual, sendo responsáveis pela quase totalidade do índice da região (96%). O menor foi o de Curitiba (0,37%) em virtude, principalmente, do resultado dos automóveis usados (-3,38%), que ficaram bem mais baratos em outubro, aliados à queda nos preços da gasolina (-1,08%). A seguir, tabela com os índices por região. Região Belém Fortaleza Goiania Recife Salvador Brasilia São Paulo Belo Horizonte Rio de Janeiro Porto Alegre Curitiba Brasil Peso Variação (%) Regional Mensal Acumulada (%) Setembro Outubro Ano 12 Meses 0,80 1,08 5,90 7,18 7,03 0,77 0,97 5,00 6,56 6,61 0,80 0,94 5,01 6,45 5,27 0,75 0,84 5,53 6,99 7,17 0,68 0,81 5,43 7,14 10,67 0,33 0,78 3,56 4,49 2,39 0,54 0,67 3,73 4,79 25,24 0,67 0,58 5,24 6,00 11,04 0,67 0,57 6,07 7,22 9,91 0,54 0,52 4,82 5,37 7,38 0,37 0,37 4,09 4,85 7,29 100,00 0,63 0,71 4,85 5,99 O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. 6 Comunicação Social 07 de novembro de 2012 7