JORNAL DA
associação
médica
Página 16 • Dezembro 2014/Janeiro 2015
COMUNIDADE
Mutirão no combate ao Câncer da Pele
Alexandre Guzanshe
Minas Gerais participou mais
uma vez da Campanha do Dia Nacional de Combate ao Câncer da
Pele promovida pela Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD),
que já está em sua XVI edição. As
atividades reuniram, no dia 29 de
novembro, quatro mil médicos voluntários e outros profissionais da
saúde para orientar sobre a doença, suas formas de prevenção e a
importância do diagnóstico precoce. Em Minas foram atendidas cerca de três mil pessoas.
Ao todo foram 136 postos distribuídos pelo Brasil, que realizaram atendimento simultâneo para
análise, diagnóstico e posterior tratamento da doença, das 9h às 15h,
ininterruptamente, em hospitais
públicos credenciados, postos de
saúde e tendas montadas em pontos de grande circulação. Foram
também realizadas atividades educativas, como aulas expositivas sobre fotoproteção e sobre como
suspeitar do Câncer da Pele.
No estado de Minas Gerais, as
atividades foram coordenadas pela
regional mineira da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD-MG)
e teve o apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG). Os
atendimentos aconteceram em nove postos: Alfenas, Barbacena, Belo
Horizonte (em dois centros), Juiz
de Fora, Pedro Leopoldo, Uberaba,
Uberlândia e Viçosa. Nestes locais,
pacientes passaram por exames e
em caso de suspeita de câncer da
pele foram encaminhados para
diagnóstico complementar e tratamento, todo coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com a coordenadora da campanha em Minas, a dermatologista Dulcilea Ferraz Rodrigues, o câncer da pele de maneira
geral é mais comum em pessoas
Médico voluntário
realiza procedimento
em paciente durante
a XVI edição da
Campanha de
Combate ao Câncer
da Pele em Minas
acima dos 40 anos, acomete tanto
homens como mulheres e pode
ser dividido em dois grupos: o não
melanoma, mais frequente e menos agressivo, e o melanoma, menos frequente do que os outros tu-
mores da pele, porém com letalidade mais elevada.
Estimativas do Instituto Nacional
do Câncer (Inca) apontam o câncer
da pele não melanoma como o
mais comum no Brasil, correspondendo a 25% de todos os tumores
malignos registrados no país. Em
2014, o órgão espera 98.420 casos
novos do tipo não melanoma entre
homens e 83.710 em mulheres. Para
o melanoma, são aguardados 2.960
casos novos no público masculino
e 2.930 no feminino. Nas mulheres,
o câncer da pele não melanoma é
o mais frequente em todas as regiões, com um risco estimado de
112,28/100 mil na região Sudeste.
Em Minas Gerais, os números
apontam para este ano, um registro de 23.760 casos de câncer da
pele, sendo 430 melanomas e
23.330 não melanomas. Destes casos, somente em Belo Horizonte
são esperados 5,62 casos diagnosticados para 100 mil habitantes, do
tipo melanoma e 315,46 casos do
tipo não melanoma.
Minas se une e opera 350 pacientes
Quase 350 pacientes carentes
beneficiados em Minas Gerais. Este
é o resultado da quinta edição do
Mutirão de Cirurgias Plásticas, realizado nos dias 29 e 30 de setembro e 1º de outubro, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica –
Regional Minas Gerais (SBCP-MG).
Com o objetivo de fazer cirurgias
gratuitas em pacientes carentes que
aguardam na fila do Sistema Único
de Saúde (SUS), dando prioridade
aos casos mais graves e com maior
tempo de espera, a iniciativa teve
foco em tumores e lesões de pele.
Segundo o presidente da Regional Minas da SBCP, Antônio Carlos
Vieira, o estado há cinco anos bate
recorde em números de procedimentos realizados. “Isso não seria
possível sem a participação e o envolvimento dos serviços credenciados de Belo Horizonte e do interior”,
comentou Vieira. Segundo ele, a demanda para as cirurgias de retirada
e tumores de pele no SUS chegava
a aproximadamente 600 pessoas.
Para Roberto Polizzi, coordenador local do mutirão, a ação mostra
que a especialidade é única e indivisível. Composta de cirurgias estéticas e reparadoras, realizadas por
profissionais comprometidos, com
longo período de formação profissional, na maioria das vezes, 11
anos de estudo”, explicou Polizzi.
Na capital, sete hospitais participaram da campanha: Hospital da
Baleia, Universitário São José, Júlia
Kubitschek, Eduardo de Menezes,
Hospital das Clínicas da UFMG, Felício Rocho e Santa Casa de Misericórdia. No interior, as cirurgias
ocorreram no Hospital das Clínicas
Samuel Libânio, em Pouso Alegre;
Hospital Universitário de Juiz de
Fora; Hospital Dilson Godinho, em
Montes Claros; e Santa Casa de Misericórdia, em Poços de Caldas.
Em cinco anos, o mutirão tirou
mais de dois mil pacientes da fila de
espera do SUS em todo o Brasil. Médicos, residentes e anestesistas participaram gratuitamente da campanha.
CONTABILIDADE MÉDICA
ESPECIALIZADA NA ÁREA DE SAÚDE EM GERAL, DESENVOLVENDO SERVIÇOS DE GESTÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA, TRIBUTÁRIA, TRABALHISTA,
FISCAL E PREVIDENCIÁRIA PARA HOSPITAIS, LABORATÓRIOS, CLÍNICAS, CONSULTÓRIOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS DA ÁREA MÉDICA.
ATIVIDADES
4Elaboração de IMPOSTO DE RENDA;
4Escrituração detalhada do livro caixa;
4Elaboração do DMED c/cruzamento com a Receita Federal;
4Elaboração de Rateio de Despesas;
4Regularização da atividade profissional Liberal, consultórios,
clínicas e hospitais, às normas estabelecidas pela legislação;
4Constituição, regularização e baixa da Pessoa Jurídica;
4Assessoria Fiscal, Contábil e Trabalhista;
4Demonstração de resultados, através de Relatórios
DESCO
Gerenciais e balancetes mensais;
NTO
DE 20
4Recuperação de Impostos;
%
4Recursos Humanos - Administração e
ASSOC PARA
IAD
elaboração da folha de pagamento;
DA AM OS
MG.
4Acompanhamento de processos de
licitação e convênios;
4Retirada de Alvará Sanitário, PGRSS Projeto
Técnico e Cadastro nacional de Estabelecimento de
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