SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL – SINDISIDER PERÍODO DE 26 A 30 DE MAIO DE 2014 Nesta semana o destaque é matéria do jornal Valor Econômico, que aborda nova queda do minério de ferro, que está saindo por US$ 98,10 a tonelada. Foi a sétima sessão seguida de cotação abaixo dos US$ 100/ton negociado na China. O preço vem sendo pressionado pelas expectativas de aumento da oferta da matéria-prima no mundo. Leia, no portal Último Instante, sobre as ações da CSN terem subido 2% após a empresa ter anunciado programa de recompra na bolsa. A expectativa é que a siderúrgica adquira até 8,3% do total de suas ações em circulação até 25 de junho. O portal Infomoney noticia como os dividendos bilionários da Vale estão ameaçados com a desvalorização do minério de ferro, que atingiu seu menor preço em dois anos e pode obrigar a empresa a diminuir a bonificação aos acionistas. De acordo com o texto, os redimentos estão garantidos até 2015, porém, os pagamentos para 2016 estão em risco caso o valor do minério não se estabilize. Confira, no portal da agência Reuters, sobre a Usiminas e seus planos de captar até R$ 1,15 bilhão de crédito para programa de gerenciamento de dívidas. A empresa afirmou que a medida faz parte de sua programação normal de estratégia financeira. Boa leitura! 1 – SETOR MINÉRIO DE FERRO NA CHINA RECUA À MÍNIMA DE 20 MESES CINGAPURA (Reuters) - O minério de ferro caiu a seu menor nível desde setembro de 2012 e parece caminhar para novas perdas em meio ao excesso de oferta que pode começar a tirar do mercado os produtores de custo mais elevado. "Não faltam cargas sendo ofertadas no mercado, o que se tem é uma ausência do lado comprador", disse um operador de Cingapura. "Nós mesmos temos 4-5 milhões de toneladas que precisamos vender nas próximas quatro semanas por causa de mais cargas chegando na China. Estamos um pouco preocupados porque não temos conseguido encontrar compradores." O minério de ferro caiu abaixo de 100 dólares em 19 de maio e tem permanecido abaixo deste nível. Na quinta-feira, o minério para entrega imediata na China caiu 1,14 por cento, para 95,70 dólares por tonelada, o mais fraco desde setembro de 2012. O preço da matéria-prima da qual a China é o maior importador global caiu 8 por cento em maio e deve ampliar sua trajetória de queda para o sexto mês consecutivo. No ano, o minério já caiu quase 28 por cento. Embora a demanda chinesa permaneça firme, com as importações em abril no segundo maior nível registrado, de 83,39 milhões de toneladas, o crescimento de oferta está superando o do consumo. Por Manolo Serapio Jr LINK: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0E917K20140529 USIMINAS PRETENDE CAPTAR ATÉ R$1,15 BILHÃO SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho de Administração da siderúrgica Usiminas aprovou a captação de até 850 milhões de reais e contratação de linha de crédito rotativa de 300 milhões de reais, conforme programa de refinanciamento, segundo ata de reunião realizada em 15 de maio e divulgada nesta segunda-feira ao mercado. Os recursos serão usados para refinanciar dívidas com vencimento em 2014 e a captação "faz parte do programa normal de gestão da dívida da companhia", afirmou a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. A captação ocorrerá via operações bancárias e não por debêntures, acrescentou a companhia. No final do primeiro trimestre, a relação dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Usiminas foi de 1,7 vez ante 1,9 vez no final de 2013. (Por Alberto Alerigi Jr.) LINK: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0E61WA20140526 DIVIDENDOS BILIONÁRIOS DA VALE ESTÃO AMEAÇADOS COM DESVALORIZAÇÃO DO MINÉRIO O status da Vale SA (VALE3; VALE5) como a pagadora de dividendos mais generosa entre as grandes empresas de mineração será posto à prova se os preços do minério de ferro não se estabilizarem após caírem para os valores mais baixos em dois anos. A alta dos custos dos fretes implica que a Vale, com sede no Rio de Janeiro, ganha entre US$ 10 e US$ 15 a menos por tonelada do que a BHP Billiton Ltd. e o Rio Tinto Group, segundo o Citigroup Inc., o que a torna mais vulnerável do que suas rivais australianas à medida que a expansão da produção e a desaceleração do crescimento da demanda na China empurram os preços para menos de US$ 100 por tonelada. Ao mesmo tempo, a Rio Tinto está aumentando sua produção mais rapidamente do que a Vale, permitindo à empresa com sede em Londres desterrar concorrentes com maiores custos e ganhar participação no mercado. Embora as vendas de ativos e a redução de custos signifiquem que a capacidade de pagar dividendos da maior produtora de minério de ferro do mundo esteja garantida para este ano e o próximo, os pagamentos para 2016 estão em risco caso os preços do minério continuem caindo, segundo o Citigroup e a UBS AG. Preço do minério de ferro atingiu seu menor patamar em dois anos (Tim Wimborne/Reuters) Preço do minério de ferro atingiu seu menor patamar em dois anos (Tim Wimborne/Reuters) "Alguns investidores no Brasil acreditam que o dividendo da Vale é intangível", disse Alex Hacking, analista de ações do Citigroup, em entrevista por telefone de Nova York. "A Vale somente pode pagar o que o preço do minério de ferro lhe permitir pagar. Há cenários para esse preço que requereriam uma redução de dividendos". O rendimento mais alto "Ofereceremos fluxos de caixa livres para reduzir apropriadamente nossos níveis de dívida e distribuir dividendos crescentes aos nossos acionistas", disse o CEO Murilo Ferreira em 13 de maio durante uma conferência em Miami, segundo uma apresentação do evento publicada no site da empresa. O rendimento estimado dos dividendos da Vale, de 6,7 por cento, é o maior entre as 10 empresas de mineração com maior cotação, segundo dados compilados pela Bloomberg. Prognostica-se que a BHP e a Rio Tinto paguem cerca de 4 por cento nos próximos 12 meses, mostram os dados. No mês passado, a Vale pagou US$ 2,1 bilhões aos acionistas em dividendos de 2014, a primeira parcela de pelo menos US$ 4,2 bilhões que concordou em desembolsar neste ano. Desde 2011, ano em que teve o retorno recorde de US$ 12 bilhões, incluindo uma reaquisição de ações por US$ 3 bilhões, a companhia tem reduzido seus dividendos à medida que os preços dos metais caíram. No ano passado ela distribuiu US$ 4,5 bilhões. Crescimento da oferta O minério de ferro prolongou seu declínio e caiu ontem para o menor preço em 20 meses, pela preocupação com que a oferta global esteja crescendo mais rápidamente do que a demanda na China, a maior consumidora do ingrediente usado na fabricação de aço. As ações da Vale recuaram 5,2 por cento em dólares nos últimos 12 meses, ao passo que a Rio Tinto e a BHP avançaram 16 por cento e 13 por cento respectivamente. As ações operam a menos de seis vezes os lucros estimados, a menor razão entre as maiores companhias de mineração, mostram os dados. A maior delas, a BHP, possui uma razão de 13 vezes, e a Rio Tinto opera a dez vezes. Atualmente, o "trabalho fantástico" de Ferreira para transformar a empresa coincide com a queda do minério de ferro, disse George Cheveley, gerente de carteira de ações de commodities e recursos naturais da Investec Asset Management Ltd., que possui mais de US$ 110 bilhões em ativos sob gestão. "Claramente, a Vale não afundará por causa disso, mas de qualquer forma eles precisam investir muito capital, e se o preço do minério de ferro estiver caindo, é difícil se entusiasmar muito com essa ação" disse ele em comentários enviados por e-mail. LINK: http://www.infomoney.com.br/vale/noticia/3374855/dividendos-bilionarios-valeestao-ameacados-com-desvalorizacao-minerio MINÉRIO DE FERRO TEM NOVA QUEDA, PARA US$ 98,10 O preço do minério de ferro caiu novamente ontem e foi negociado a US$ 98,10, depois de ter subido 1,1% na segunda-feira, a US$ 98,70. Foi a sétima sessão seguida da cotação abaixo dos US$ 100 por tonelada. O valor é do minério de ferro com concentração de 62% de ferro, negociado no mercado à vista da China. No primeiro dia da semana, o preço da commodity foi impulsionado por um sentimento mais positivo na China em relação ao setor siderúrgico, após sinalizações do governo chinês de estímulos à economia. Mas a notícia não foi suficiente para manter a cotação da matériaprima do aço em alta. O preço vem sendo pressionado pelas expectativas de aumento da oferta de minério de ferro no mundo. "2014 marca o ano em que o mercado mundial de minério de ferro vai passar para uma situação de excedente e deverá ficar em superávit nos próximos anos. O excesso da produção vem principalmente da Austrália, com a Rio Tinto podendo ultrapassar a Vale como maior exportador global", dizem em relatório de segunda-feira os analistas de commodities do Morgan Stanley. Eles estimam um preço médio de US$ 118 para a tonelada neste ano, de US$ 114 para 2015 e de US$ 110 para 2016. Até ontem, o preço médio estava em US$ 116 por tonelada, 14% abaixo do valor do ano passado, de US$ 135. No curto prazo, analistas acreditam que o preço poderá cair a um nível mais baixo, assim que as siderúrgicas chinesas começarem um ciclo de destocagem, com consumo do minério de ferro que têm em estoque em seus armazéns. Atualmente, o nível de minério em estoque no país está em 113 milhões de toneladas. No médio prazo, as expectativas são de recuperação para mais perto de US$ 100 a US$ 110 por tonelada. LINK: http://www.valor.com.br/empresas/3565106/minerio-de-ferro-tem-nova-queda-paraus-9810 MINÉRIO É FONTE PARA PROJETOS MILIONÁRIOS O preço do minério de ferro caiu novamente ontem e foi negociado a US$ 98,10, depois de ter subido 1,1% na segunda-feira, a US$ 98,70. Foi a sétima sessão seguida da cotação abaixo dos US$ 100 por tonelada. O valor é do minério de ferro com concentração de 62% de ferro, negociado no mercado à vista da China. No primeiro dia da semana, o preço da commodity foi impulsionado por um sentimento mais positivo na China em relação ao setor siderúrgico, após sinalizações do governo chinês de estímulos à economia. Mas a notícia não foi suficiente para manter a cotação da matériaprima do aço em alta. O preço vem sendo pressionado pelas expectativas de aumento da oferta de minério de ferro no mundo. "2014 marca o ano em que o mercado mundial de minério de ferro vai passar para uma situação de excedente e deverá ficar em superávit nos próximos anos. O excesso da produção vem principalmente da Austrália, com a Rio Tinto podendo ultrapassar a Vale como maior exportador global", dizem em relatório de segunda-feira os analistas de commodities do Morgan Stanley. Eles estimam um preço médio de US$ 118 para a tonelada neste ano, de US$ 114 para 2015 e de US$ 110 para 2016. Até ontem, o preço médio estava em US$ 116 por tonelada, 14% abaixo do valor do ano passado, de US$ 135. No curto prazo, analistas acreditam que o preço poderá cair a um nível mais baixo, assim que as siderúrgicas chinesas começarem um ciclo de destocagem, com consumo do minério de ferro que têm em estoque em seus armazéns. Atualmente, o nível de minério em estoque no país está em 113 milhões de toneladas. No médio prazo, as expectativas são de recuperação para mais perto de US$ 100 a US$ 110 por tonelada. LINK: http://www.valor.com.br/brasil/3560960/minerio-e-fonte-para-projetos-milionarios AÇÃO DA CSN SOBE MAIS DE 2% APÓS NOVO PROGRAMA DE RECOMPRA As ações da CSN subiam mais de 2% no início dos negócios desta segunda-feira, após o Conselho de Administração da empresa ter aprovado a abertura de novo programa de recompra de ações, o terceiro anunciado neste ano. A siderúrgica se propôs a adquirir até 8,3 por cento do total dos papéis em circulação até 25 de junho. Às 10h09, a ação da companhia subia 2,65 por cento, a 8,91 reais, diante de variação positiva de 0,38 por cento do Ibovespa. LINK:http://www.ultimoinstante.com.br/pt/noticias_20140526/bolsa_de_valores_estados_ unidos/764326/A%C3%A7%C3%A3o-da-CSN-sobe-mais-de-2-ap%C3%B3s-novo-programade-recompra.htm#axzz33Dh9QSap ÁSIA TEM NOVE DAS DEZ MAIORES SIDERÚRGICAS DO MUNDO, DIZ WORLDSTEEL Nove das dez maiores siderúrgicas do mundo, em um ranking liderado pelo grupo indoeuropeu ArcelorMittal, são asiáticas, de acordo com relatório anual publicado ontem pela World Steel Association (worldsteel), entidade que reúne 65 países fabricantes de aço. Os dados são relativos ao ano passado. Da segunda à décima colocação no ranking, pelo critério de produção de aço bruto em 2013, despontam seis companhias chinesas (Hebei Group, Baosteel Group, Wuhan Group, Shagang Group, Ansteel Group e Shougang Group), duas japonesas (Nippon Steel & Sumitomo e JFE) e uma sul-coreana (Posco). Além de ressaltar a importância da China na indústria global de aço bruto - que passou de responsável por 22,8% da produção mundial em 2003 para mais de 48% dez anos depois -, o ranking evidencia a escalada da Nippon Steel a partir da fusão com a Sumitomo, anunciada em 2012 e consolidada no ano passado. Esse movimento, qualificado de defesa e busca de escala e competitividade global -, levou a companhia combinada ao posto de segunda maior fabricante mundial de aço, com 50,1 milhões de toneladas em 2013. A ArcelorMittal, fruto da maior fusão do setor, ocorrida em 2006, fez quase o dobro - 96,1 milhões de toneladas. No documento da worldsteel, seu diretor-geral, Edwin Basson, destaca que, embora 2013 tenha sido desafiador para a indústria do aço, diante do excesso de capacidade, a demanda mundial cresceu 3,6%. A produção, por sua vez, somou 1,606 bilhão de toneladas, um recorde para a indústria global. Para 2014, a entidade projeta expansão de 3,1% no consumo mundial de aço, conforme divulgação feita em abril. No ano passado, a China consolidou-se como maior produtor global de aço bruto, com 779 milhões de toneladas, seguida do Japão, com 110 milhões de toneladas. O Brasil ocupou a nona posição, com 34 milhões de toneladas. LINK: http://portosenavios.com.br/geral/24471-asia-tem-nove-das-dez-maioressiderurgicas-do-mundo-diz-worldsteel FUTURO DA INDÚSTRIA DE AÇO NA UE DEPENDE DE PRÓXIMA COMISSÃO EUROPEIA A indústria de aço europeia continua a enfrentar severos desafios apesar de medidas recentes de Bruxelas para conter o declínio industrial da região e moderar seu apoio as suas próprias metas climáticas. Setores com excesso de oferta e uso intenso de energia como o de aço foram dizimados pela crise financeira de 2008, especialmente na Europa, e executivos afirmam que apesar do cenário econômico e político ter melhorado, o futuro depende da próxima Comissão Europeia. 'Estamos, pela primeira vez, começando a ver uma mudança na posição da política europeia para uma mais aberta, mas não temos muito tempo para maiores discussões. Os próximos anos serão decisivos para a indústria europeia do aço', disse o presidente-executivo do grupo siderúrgico Voestalpine, Wolfgang Eder, à Reuters, em um evento em Bruxelas. Eder disse que se a próxima Comissão Europeia, que ficará no poder por cinco anos, colocar metas sobre o crescimento em pé de igualdade com metas sobre energia e clima, a indústria irá sobreviver e prosperar. Se não, será tarde demais. A Comissão diz que está trabalhando para ajudar o setor e tem um objetivo ambicioso de que 20 por cento do Produto Interno Bruto da União Europeia venha do setor até 2020, contra cerca de 15 por cento atualmente. 'A avaliação intermediária da estratégia para 2020 teve um resultado claro os objetivos que alcançamos foram os climáticos e os que não atingimos foram os econômicos, então é isso que precisamos modificar', disse Markus Beyrer, diretor geral do grupo de lobby da indústria BusinessEurope. Mesmo se o crescimento europeu retornar este ano, a demanda por aço ainda estará cerca de 25 por cento abaixo de níveis pré-crise financeira, com fechamento de cerca de 60 mil postos de trabalho e apenas 170 milhões de toneladas de aço produzidas ante 210 milhões em 2007. LINK: http://www.metalica.com.br/futuro-da-industria-de-aco-na-ue-depende-de-proximacomissao-europeia