HORÁCIO MAIA E COSTA nomicamente mais importante do processo, por condicionar os resultados (rendimento ponderal e recuperação ferro) da operação de concentração. Por isso, vão ser apresentadas diversas composições por todas terem interesse na abordagem dos processos que foram utilizados nas tentativas de industrialização do Jazigo de Moncorvo. 2.1.1. Composição mineralógica média das camadas ferríferas (Professor Cotelo Neiva): Minerais de ferro (óxidos) Quartzo Mica 70% 25% 5% As proporções aproximadas dos três tipos de minérios identificados (Professor Cotelo Neiva) são as seguintes: Minério martítico+especularítico Minério especularítico Minério martítico 70% 23% 7% com as composições mineralógicas médias que se apresentam no Quadro 4. Os constituintes minerais essenciais são a hematite e o quartzo tendo como minerais acessórios a magnetite, a limonite, a sericite, a apatite e a lazulite. O Professor Décio Thadeu considerou, a partir de análises químicas que, para um minério com 50% de Fe e 20% de quartzo, ocorrem como constituintes secundários: Magnetite Ilmenite Mn2O3 Al2O3 P2O5 CaO 0,9 -1,0% 0,5-1,0% 1,0-1,5% 3,5-4,0% 0,8-1,0% 0,2% Outros elementos metálicos (Cu, Pb, Ni, Co) aparecem sob ligeiros vestígios. Interessante é analisar a maneira como o fósforo ocorre, pois é fundamental para a valorização do minério, que a sua libertação e ulterior eliminação para os estéreis seja conseguida tão extensamente quanto possível. Segundo J. L. Almeida Rebelo verificar-se-á “...uma distribuição mais ou menos uniforme em todo o jazigo. Os teores em P mais comuns situam-se entre 0,3% e 0,7% aparentando ser o bloco da Carvalhosa aquele em que os teores em P são mais baixos: 0,4% a 0,5%”. 166