BARÃO COMISSÁRIA DE CAFÉ LTDA
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Temperatura
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NY (Mar. 14)
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Dólar
Max.: 31º
Min.: 18º
0 mm
- 1,70 (160,75)
- 10 (1.907)
2,6940
COMPRADOR
VENDEDOR
SACAS
PREÇO
QUALIDADE
DREYFUS
COCATREL
2144
488,00 RET.
SAFRA 14/15 – DURO
ATLÂNTICA
MINASUL
2393
472,00 RET.
SAFRA 14/15 – DURO
STOCKLER
COCATREL
1845
430,00 RET.
SAFRA 14/15 – DURO/RIADO
TRISTÃO
COOPERCAM
500
325,00 RET.
SAFRA 14/15 – RIO
NOTÍCIAS:
Café chega a romper mínima recente na ICE, mas fecha com baixas regulares
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira
aferindo novas baixas, com vendas especulativas e, em menor grau, de fundos. Os baixistas
buscaram testar as mínimas da semana passada, em 158,70 centavos, e finalmente tal
referencial foi rompido, mas isso não significou o acionamento de novas ordens de venda.
Algumas recompras foram observadas e os terminais voltaram a flutuar próximos do nível
psicológico de 160,00 centavos de dólar por libra peso, que tem sido uma referência
interessante nos últimos dias para o mercado. Fundamentalmente, o café não tem maiores
novidades. A questão climática do Brasil, evidentemente, ainda é um tema bastante
recorrente entre os players, porém, não vem motivando compras protetivas, tal como neste
mesmo período do ano passado, mas também não estimula liquidações desenfreadas. Vários
operadores ressaltaram que os terminais parecem ter encontrado um nível interessante de
preço, ao menos para o curto prazo. No mercado físico brasileiro a situação é de travamento.
A grande maioria dos produtores se mostra reticente e alguns negócios são noticiados, mas de
forma bastante esporádica. A sessão desta terça chegou a surpreender pelo volume
comercializado, de mais de 34,6 mil lotes.
No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição março teve baixa de 170 pontos, com
160,75 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 163,40 centavos e a mínima de
158,40 centavos, com o maio registrando oscilação negativa de 165 pontos, com 163,60
centavos por libra, com a máxima em 166,15 centavos e a mínima em 161,20 centavos. Na
Euronext/Liffe, o março teve desvalorização de 10 dólares, com 1.907 dólares por tonelada,
com o maio registrando retração de 9 dólares, com 1.939 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, a sessão manteve o viés técnico dos últimos dias, com
os preços se equilibrando próximos do referencial de 160,00 centavos. A abertura dos
negócios se deu com altas ligeiras e, ainda pela manhã, a máxima foi testada, no patamar de
163,40 centavos de dólar. A partir daí, os vendedores ganharam corpo e o nível de 160,00
cents foi novamente rompido e a mínima chegou a tocar os 158,40 centavos. O fôlego
vendedor arrefeceu e as recompras foram empreendidas, permitindo perdas menos efetivas
no encerramento. No segmento externo, dia de altas para as bolsas de valores nos Estados
Unidos e queda do dólar ante uma cesta de moedas internacionais. O petróleo foi o destaque
absoluto das commodities, ao subir quase 9%. Nos softs, queda para café e suco de laranja,
com o cacau, algodão e açúcar tendo valorização.
"O mercado ainda se mantém num quadro de dúvidas sobre o potencial da safra brasileira e
isso dá alguma sustentação aos negócios, diante de um quadro majoritariamente técnico. As
chuvas recentes e a possibilidade de novas precipitações para os próximos dias na zona
produtora do país levam a uma reflexão sobre a diminuição do estresse das plantas.
Entretanto, os grãos estão crescendo e não será a água de agora que vai definir o potencial
desse café que está na planta. Ainda assim, o mercado se mostra menos envolvido com a
possibilidade de uma disponibilidade das mais baixas e as compras protetivas se caracterizam
com bem inferiores às verificadas no ano passado", disse um trader.
O Vietnã deve exportar entre 85 e 100 mil toneladas de café este mês, abaixo dos embarques
em janeiro. A retração está ligada ao longo feriado do Tet (Ano Novo Lunar), que se inicia a
partir de 14 de fevereiro, além do aumento do consumo doméstico, segundo avaliação de
compradores de Ho Chi Min. A semana foi aberta no mercado local com o quilo do robusta
variando entre 1,83 e 1,88 dólar por quilo, com uma pequena retração em relação à semana
passada. No mês passado, de acordo com fontes do governo, o Vietnã embarcou 120 mil
toneladas.
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 125 sacas, indo
para 2.268.002 sacas.
Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem resistência em 163,40, 163,65, 164,00, 164,50,
165,00, 165,50, 166,00, 166,50, 167,00, 167,50, 167,95-168,00, 168,50, 169,00 e 169,50
centavos de dólar, com o suporte em 159,05-159,00, 158,70, 158,50, 158,00, 157,50, 157,00,
156,50, 156,00, 155,50, 155,00, 154,50, 154,00, 153,50, 153,00, 152,50, 152,00 e 151,50
centavos.
Exportação de café fatura 61% a mais em relação a janeiro de 2014
Com maior volume e melhore preço, receita com exportação de café cresceu mais de 60% em
janeiro de 2014 (Foto: Marcelo Min/Ed. Globo)
As exportações brasileiras de café encerraram o mês de janeiro com receita 61,1% maior em
relação ao mesmo mês no ano passado. O valor chegou a US$ 546,3 milhões, de acordo com
os dados da balança comercial divulgados nesta segunda-feira (2/2). Em janeiro de 2014, a
receita foi de US$ 339,1 milhões.
Em volume, o crescimento foi de 7,04% na mesma comparação. A quantidade embarcada
terminou janeiro em 2,724 milhões de sacas de 60 quilos. Em janeiro de 2014, tinham sido
2,545 milhões.
Além do volume maior, as vendas externas da commodity foram beneficiadas por um preço
médio 50,5% maior. Me janeiro deste ano, a cotação média chegou a US$ 200,5 por tonelada.
No mesmo mês no ano passado, estava em US$ 133,2 por tonelada.
Na comparação com dezembro do ano passado, as exportações brasileiras de café registraram
volume 10,5% menor. O volume no último mês de 2014 foi de 3,044 milhões de sacas. Na
mesma comparação, a receita caiu 12,32%. Em dezembro passado, o faturamento foi de US$
623,1 milhões.
Fonte: Revista Globo Rural (Raphael Salomão) via CCCMG
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