Rede de Apoio a Médicos
EPM/CREMESP.
Dr. Hamer Palhares
Prof. Dr. Ronaldo Ramos Laranjeira
CREMESP, 12 de Setembro de 2005
Roteiro
 Justificativa para serviços específicos
 Características de um Serviço de Apoio Ideal
 Descrição da Rede de Apoio a Médicos
 Avaliação do funcionamento
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Bloco I
Por quê serviços para médicos?
Médicos constituem uma das populações
menos atendidas em termos de saúde.
Médicos não agem e não trabalham bem
quando estão doentes.
Médicos sentem-se culpados e escondem
seus problemas de saúde mental.
Temem o estigma, represálias.
 Trabalham de forma independente, negam
e minimizam problemas.
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(Barcelona Manifesto 2001)
Por quê serviços para médicos?
 Pouco conhecimento sobre Dependências e
Saúde Mental.
Senso comum de intratabilidade.
Jornada de trabalho: 15 h a mais que outras
profissões¹.
 Muitas faculdades de medicina, levando a
baixos rendimentos, múltiplos empregos.
 Síndrome de Burn-out e auto-medicação.
¹Desgaste Físico e Mental do
Cotidiano Médico – SIMESP 2002.
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Por quê serviços para médicos?
“Conhecimento é protetor”
“Conspiração do Silêncio”
Oferecimento de tratamento pode diminuir
a necessidade de medidas disciplinares.
Tratamento de grupos específicos têm
demonstrado melhores resultados (grupos
étnicos, sexo, adolescente, idosos) 1
Níveis de abstinência em dois anos: 96% x
64% (diferença entre médicos que usaram e
não usaram exames de rastreamento) 2
¹CSAM Addiction Medicine
2Shore,
1987
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Bloco II
“O Serviço Ideal”
Fácil Acesso.
Abrangência.
Fontes de custeio bem definidas.
Multiprofissional.
Intervenção
inicial
realizada
por
psiquiatra
especialista em Dependência Química.
 Atualização e treinamento constantes.
 Funcionamento independente dos órgãos médicos.
 Assessoria jurídica.
 Gratuito.





6
“O Serviço Ideal”
 Registro das informações para fomento de pesquisa.
 Avaliação Multidimensional, incluindo avaliação de
comorbidades físicas, problemas sócio-ocupacionais e
jurídicos.
 Disponível para médicos, residentes e alunos de
medicina.
 Seguimento e recall.
 Custo-efetivo.
 Divulgação freqüente.
 Objetivo é a reabilitação.
 Não utilização de procedimentos coercitivos.
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Bloco III
Rede de Apoio a Médicos
Convênio entre o Conselho Regional de
Medicina e a Escola Paulista de Medicina,
iniciado em maio de 2002.
Formação de uma Rede de Profissionais para
atendimento dos médicos com problemas
relacionados à álcool e drogas.
No ano
seguinte este serviço foi expandido para
transtornos mentais e dependência química.
Triagem, Orientação, Avaliação, Discussão
Clínica, Encaminhamento e Tratamento.
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Rede de Apoio a Médicos
Contato inicial por telefone fixo, celular ou email
25 médicos psiquiatras no Estado, alocados
nas principais cidades.
Tratamento visa a reintegração do médico.
Proteção do médico e do público.
Consultoria Jurídica.
O
que
não
é?
Instância
pericial,
administrativa, punitiva ou disciplinar. Não é
disque-denúncia.
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B
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A
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N
C
I
A
Rede de Apoio a Médicos
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
SANTOS
Especialista em Dependências
Psiquiatra Geral
10
Orientação
ou
Tratamento
Supervisão
e
Coordenação
Seguimento
a
Longo Prazo
Atendimento
Inicial
Triagem
Telefônica
ou por email
Funcionamento
Esquemático
Planejamento
Estratégico/
Treinamento
Análise de
Demandas
(Pontos
Fortes e
Fracos)
Avaliação do
Tratamento
e do
Serviço
Análise de
Custo e
Benefícios
11
194 MÉDICOS
4
EM TRATAMENTO
1
OUTROS ESTADOS
41
22
126
SEM
TRATAMENTO
MORTES
DESAPARECIDO
12
Quem decidiu pelo tratamento?
6
Própria
24
18
Familiares
Colegas
52
Outros
13
Principais Demandas
2
14
Álcool e Drogas
6
4
Transtornos
Mentais
41
Burn-Out
126
Problemas
Sociais/Familiares
Psicoterapia
Orientação a
Familiares
14
Substâncias Mais Consumidas
2
2
6
21
13
22
22
75
0
10
20
30
40
50
60
70
ALCOOL
BZDs
COCAÍNA
MACONHA
OPIACEOS
ANFETAMINAS
TABACO
CRACK
80
15
Outros Diagnósticos
16 EP
D
14
ÃO
S
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12
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10
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Bloco IV
O Que tem funcionado bem
 Atendimento telefônico, por e-mail e celular.
 Tempo entre o primeiro contato telefônico e a primeira
entrevista, de 24 a 72h.
 Encaminhamento.
 Tratamento ambulatorial.
 Retorno ao trabalho.
 Garantia de sigilo.
 Contrato de Contingência.
 Mudança cultural.
 Apoio do Conselho Regional de Medicina.
 Consultoria Jurídica.
 Encontros com Especialistas de outros países: Michael
Kaufmann, (CAN), Miguel Casas (ESP), Julie Graskie (ING).
 Publicações científicas.
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O que pode melhorar
 Divulgação: melhorar periodicidade de artigos no Jornal do
CREMESP.
 Divulgação específica nas Faculdades de Medicina (Palestra
Modelo).
 Médicos resistentes ao tratamento: protocolos e fluxogramas
mais bem definidos, legalmente amparados.
 Atendimento em grupo, com vistas a formar grupos de mútuaajuda.
 Serviço Social.
 Estrutura para tratamento em regime de internação.
 Integração com outros estados.
 Melhor receptividade na comunidade médica de temas
relacionados à saúde mental e à dependência.
 Intervenção mais precoce.
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Bloco IV
Comentários e Sugestões
[email protected]
tel.: (11)5579-5643
cel.: (11)9616-8926
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