Aula 1 – Introdução à Computação Gráfica Prof. Leandro da Silva Taddeo Introdução à C.G. Definição 2 Ferramenta não convencional que permite ao artista transcender das técnicas tradicionais de desenho ou modelagem Imagens são geradas mais facilmente através de software Proporciona um maior poder de abstração, ajudando na criação de imagens complexas e em muitos casos não imaginadas O artista precisa ter apenas a idéia e deixar a parte complexa por conta da máquina Ex: simulação de sombras Introdução à C.G. Definição 3 Segundo a ISO: “Computação gráfica é um conjunto de ferramentas e técnicas para converter dados para ou de um dispositivo gráfico através do computador” Introdução à C.G. Definição 4 Matemática X Natureza Fractais Introdução à C.G. Definição 5 Matemática X Natureza Introdução à C.G. Origens da C.G. 6 Década de 50: 1950 Whirlwind – MIT Finalidade acadêmica Informações de radar em imagens Tubo de raios catódicos (CRT) 1959 Surge o termo “Computer Graphics” Introdução à C.G. Origens da C.G. 7 Década de 60: 1962 Ivan Sutherland publica a tese Sketchpad – A Man-Machine Graphical Communication System Técnicas de interação que usavam o teclado e a caneta ótica para desenhar, apontar e escolher alternativas 1965 A GM desenvolve o precursor dos programas de CAD (Computer Aided Design) No final da década de 60 praticamente toda a indústria automobilística e aeroespacial utilizava softwares de CAD Introdução à C.G. Origens da C.G. 8 Década de 70: Desenvolvimento de algoritmos utilizados até hoje z-buffer Atari (jogo Pong) Barateamento das máquinas levou ao aparecimento do primeiro computador com interface visual Reconhecimento da C.G. como área da Computação Aparecimento de congressos (SIGGRAPH) e livros (fractais) Introdução à C.G. Origens da C.G. 9 Década de 80: Publicação Uso de imagem de erupção vulcânica no espaço de técnicas para melhorar imagens Redução de ruídos, melhoria de contraste, etc Surgimento Aproximar Simulação “Cabeça de técnicas de iluminação como ray-tracing imagens reais às dos computadores de expressões faciais falante” Introdução à C.G. Origens da C.G. 10 Década de 90: Amadurecimento da C.G. Filmes com perfeição de fotorealismo Jurassic Park (movimentos dos dinossauros) Exterminador do Futuro 2 (personagem computadorizado) Toy Story (primeiro longa 3D) Surgimento do Open GL e placas gráficas 2000 em diante Shrek, Final Fantasy, Matrix Reloaded Introdução à C.G. Divisões 11 A Computação Gráfica atualmente engloba pelo menos 3 divisões: Síntese de Imagens Processamento de Imagens Análise de Imagens Introdução à C.G. Divisões 12 Síntese de Imagens: Considera Cria a criação sintética das imagens as representações visuais de objetos a partir das especificações geométricas e visuais de seus componentes vértices, conexões, texturas, etc Introdução à C.G. Divisões 13 Processamento de Imagens: Considera o processamento das imagens na forma digital e suas transformações, por exemplo, para melhorar ou realçar suas características visuais Introdução à C.G. Divisões 14 Análise de Imagens: Considera as imagens digitais e as analisa para obtenção de características desejadas Introdução à C.G. Divisões 15 Em Resumo: Processamento de Imagens Processamento de Dados Análise de Imagens Síntese de Imagens Introdução à C.G. Sub-Áreas 16 A Computação Gráfica possui 3 sub-áreas principais: Modelagem geométrica Síntese de imagens realistas Animação por computador Introdução à C.G. Representações Gráficas 17 Gráficos Vetoriais Representados por coleções de objetos geométricos Pontos Retas Curvas Planos Polígonos Gráficos Matriciais Amostragem em grades retangulares Tipicamente, imagens digitais Matrizes de “pixels” Cada pixel representa uma cor Dados volumétricos Imagens médicas Cada pixel representa densidade ou intensidade de algum campo Introdução à C.G. Representações Vetoriais 18 Permitem uma série de operações sem (quase) perda de precisão Transformações lineares Por que “quase”? Estruturas de dados utilizam pontos e vetores cujas coordenadas são números reais É necessário usar aproximações Representação em ponto-flutuante Complexidade de processamento = O (nº vértices) Exibição Dispositivos vetoriais Dispositivos matriciais (requer amostragem, i.e., rasterização) Introdução à C.G. Representações Matriciais 19 Representação flexível e muito comum Complexidade de processamento = O (no de pixels) Muitas operações implicam em perda de precisão (reamostragem) Ex.: rotação, escala Técnicas para lidar com o problema Ex.: técnicas anti-serrilhado (anti-aliasing) Exibição Dispositivos matriciais Dispositivos vetoriais (requer uso de técnicas de reconhecimento de padrões) Introdução à C.G. Dispositivos Gráficos 20 Vetoriais Trabalham com informações geométricas definidas por suas coordenadas espaciais, tais como pontos e linhas Ex: mouse (entrada), plotter (saída) Matriciais Trabalham com informações de cor associadas à uma região do espaço Ex: scanner, monitor