Filosofia e ciência como ferramentas para a pedagogia de Dewey Cosmo Rafael Gonzatto i Resumo Para Dewey falar sobre educação não implica usar só o termo aprendizado de uma maneira simples como a conhecemos, mas aliar alguns fatores que junto a ela são indispensáveis para a formação do individuo. Referimo-nos nesse caso a filosofia e a ciência. A filosofia por ajudar a entender um pouco melhor os fatos, ter uma maior reflexão dos mesmos. Já a ciência porque não passa de um método investigativo, e por assim ser, ela se torna um meio que nos leva a pensar, e tentar descobrir os problemas. O texto tem por objetivo apresentar o papel fundamental da filosofia e da ciência no processo de desenvolvimento da formação educacional do individuo. A filosofia e a ciência são pensadas por Dewey como ferramentas especiais e essenciais para transformar a escola uma autêntica comunidade democrática e a sala de aula como um espaço primordial para o exercício da democracia. O texto está dividido em três partes: na primeira parte mostraremos como o homem deweyano começa a adquirir inteligência, que fatores começam a interferir nesse processo de desenvolvimento de suas faculdades cognitivas. Sendo que para Dewey este conceito está bem especifico, o homem só adquire inteligência, através da experiência e ou convivência, que é adquirida com a interação com outros homens, a partir do processo de reconstrução das experiências. Na segunda parte mostraremos como se divide esses processos de inteligência, que semelhanças elas recebem entre si, os seus verdadeiros significados atribuídos a eles e como ela pode ser útil na formação do individuo. Ainda ressaltarei no decorrer dessa parte como o processo de experiência deve ser atribuído ao processo de inteligência, como saberei futuramente identificar de maneira inteligentemente e dar continuidade a esse processo experiencial. Enfim, na terceira parte mostraremos como a filosofia aliada junto à ciência começa a desenvolver tendências que nos levam para a reconstrução de um novo papel pedagógico que futuramente nos ajudará no processo de formação de novos indivíduos e na construção de uma sociedade mais democrática através de uma experiência compartilhada. Dewey possui uma grande esperança quando escreveu suas obras, pois além de ter a intenção de direcioná-las a um novo caminho que a filosofia segue durante toda a sua existência. Ele deseja reconstruir a filosofia, mas através de uma maneira atual para que ela não seja reconhecida como algo ultrapassado e desatualizado, mas sim tão presentemente forte e constante que possa nos auxiliar nas soluções dos nossos problemas atuais. E a partir dessas considerações feitas no texto acreditamos ter mostrado de acordo com o pensamento do autor, não só a atuação que a inteligência dos homens e o conceito de experiência atribuído podem ajudar no convívio em sociedade e na formação educacional dos indivíduos, mas sim restabelecendo o processo de aprendizagem como um meio para que a teoria e a prática pedagógica possam ser direcionadas de uma maneira correta, para que se chegue ao processo do conhecimento e assim tornar uma via prática e útil entre a filosofia e a ciência. Palavras Chave: Dewey – Pragmatismo – Experiência – Educação – Ciência Filosofia Philosophy and science as tools for teaching the Dewey Summary For Dewey about education does not only use the term learning a simple way as we know, but some factors that combine together it is essential to the formation of the individual. We refer in this case the philosophy and science. The philosophy help us understand a little better the facts, have a greater reflection of ourselves. Since the science because it is only one investigative method, and so to be, it becomes a medium that makes us think, and figure out the problems. The text aims to present the role of philosophy and science in the process of developing vocational education of the individual. The philosophy and science are thought of Dewey as special tools and essential in turning the school a genuine democratic community and the classroom as a space central to the exercise of democracy. The text is divided into three parts: the first part will show how the man Deweyan begins to acquire intelligence that factors begin to interfere with this process of development of their cognitive faculties. Since Dewey for this concept is very specific, only the man acquires intelligence, through experience and or experience, which is acquired through interaction with other men from the reconstruction process of the experiments. In the second part will show how to divide these processes of intelligence, which they receive similarities between them, their true meanings assigned to them and how it can be helpful in shaping the individual. Also note that during the process as the experiment must be attributed to the intelligence process, how do I know the future so intelligently identify and build upon the experiential process. Finally, the third part we show how the philosophy coupled with the science begins to develop trends that lead us to reconstruct a new educational role in future will help us in the process of training new people and building a more democratic society through a shared experience. Dewey has a great hope when he wrote his works, as well as having the intention of directing them to a new path that follows the philosophy throughout its existence. He wants to rebuild philosophy, but through a way to present it is not recognized as being outmoded and outdated, but now as strong and constant that can assist us in the solutions of our current problems. And from these considerations made in the text we have shown in accordance with the author's thought, not only the action that the intelligence of men and the concept of experience can help attributed to living in society and the educational background of individuals, but restoring the learning process as a means for theory and teaching practice can be directed in the proper manner, to arrive at the knowledge process and thus make a practical and useful way between philosophy and science. Keywords: Dewey - Pragmatism - Experience - Education - Science - Philosophy Filosofia e ciência como ferramentas para a pedagogia de Dewey Cosmo Rafael Gonzatto Considerações Iniciais A finalidade da pedagogia educacional adotada por Dewey tem por objetivo principal o aprendizado através do processo de reconstrução da experiência que se dá através de fatos que se apresentam, e usando a ação e a inteligência como meios para tentar solucionar esses fatos e dar continuidade a esse processo de desenvolvimento educacional. O texto tem por objetivo apresentar o papel fundamental da filosofia e da ciência no processo de desenvolvimento da formação educacional do individuo. A filosofia por ajudar a entender um pouco melhor os fatos, ter uma reflexão mais ampla e direcionada dos mesmos e a ciência porque é apenas um método investigativo, e por assim ser, ela se torna um meio que direciona a pensar, e tentar descobrir os problemas, buscando uma solução para os mesmos. A filosofia e a ciência pensadas por Dewey e analisadas e inseridas no contexto atual em que vivemos tem por objetivo transformar a escola em uma autêntica comunidade democrática e a sala de aula como um espaço primordial para o exercício da democracia. Para tanto, inicialmente mostraremos como o homem Deweyano começa a adquirir inteligência, que fatores começam a interferir nesse processo de desenvolvimento de suas faculdades cognitivas. Em seguida mostraremos como se divide esses processos de inteligência, que semelhanças eles recebem entre si, os seus verdadeiros significados atribuídos a eles e como eles podem ser úteis na formação do individuo, como o processo de experiência deve ser atribuído ao processo de inteligência, como saberei futuramente identificar de maneira inteligentemente e dar continuidade a esse processo experiencial. E no ultimo tópico mostraremos como a filosofia aliada junto à ciência começa a desenvolver tendências que nos levam para a reconstrução de um novo papel pedagógico que futuramente nos ajudará no processo de formação de novos indivíduos e na construção de uma sociedade mais democrática através de uma experiência compartilhada. 1. Fatores da construção da inteligência do homem Deweyano Podemos observar que a diferença entre o homem e o animal encontra-se no seu modo de agir, está na maneira racionalmente como ele consegue distinguir os fatos. Pois percebemos que enquanto o homem vive de uma maneira que consegue guardar símbolos e até mesmo assimilar os mesmos aos fatos futuros, em uma experiência própria; já os animais têm apenas esses símbolos como aspectos físicos e momentâneos que logo em seguida passam-se despercebidos e vulneráveis ao mesmo acontecimento ou fato. Mas nem sempre o homem consegue recordar o que é exato ou o que deveria ser, pois geralmente revivemos apenas aquilo que nos interessa, que nos mostra maior interesse. Sobre isso Dewey fala: O homem difere-se dos animais inferiores por ser capaz de reter as experiências passadas. Revive pela memória o que antes sucedeu. Envolve os acontecimentos presente toda uma nuvem de pensamentos ligados a coisas semelhantes decorridas em tempos idos. Com os animais, a experiência, uma vez verificada cessa, e cada nova ação ou paixão se revela isolada ou independente [...]. (DEWEY, 1959, p.44) Na maior parte desses casos invocamos o passado de uma forma emocional e não intelectual ou prática como deveria ser. Sabemos que nossos livros, tratados, leis foram escritas por homens altamente disciplinados, mas não só que essa sua racionalidade tanto pode ser irracional como racional. Já que em sua natureza humana o homem é mais governado pela memória, fantasias e sugestões, e está longe de ser recordação de fatos reais. Pois o homem não possui um controle sobre a sua memória, ela na maioria das vezes controla ele, trazendo então apenas lembranças, recordações; ao invés de aprendizados através de algo que ele passou ou viveu. Um evento que antes era isolado, mas que com o tempo o individuo começou a dividi-lo com os demais membros da sociedade, com o passar do tempo e esse eventos começam a tomar formas, uma nova estrutura e então o que então era contado como historia começa a ser passado como educação, algo para relembrar as tradições ou crenças do grupo. Mas com um interesse que visa um poder político maior nessa comunidade, e essas histórias começam a ser vistas como crenças e levadas como uma lei entre esses membros locais. Chegou-se um tempo que o conhecimento do homem tomou uma grandeza maior e então ele começa a questionar-se, se realmente as velhas crenças que a sociedade tinha eram válidas. Começam a elaborar novos métodos de forma racional onde eles pudessem investigar esses fatos que lhe causavam tanto descontentamento em si próprio, desenvolvendo-se assim algo totalmente critico em si, pois não aceitavam como o povo era subordinado e escravizado a essas crenças e mitos e tentavam fazer com que seus ouvintes, discípulos ou seguidores, os ouvissem de uma maneira que se pusessem a observar as coisas de uma forma critica, onde começassem a questionar os seus conceitos que até então tinham formado a respeito de tudo e todos, e se possível começassem a quebrar esses conceitos ou mitos e dessem oportunidades ao surgimento da dúvida, onde se abriria uma nova espécie de porta para o seu pensamento próprio, onde eles começariam a ver o mundo conforme a sua própria razão, e não como era até então ensinado, e a partir disso começa a surgir a filosofia na Grécia antiga com Sócrates e Platão, que ensinavam o povo a questionar-se, a buscar a dúvida naquilo que eles tinham a total convicção que era o certo, mas que até aquele momento estavam presos ao véu da ilusão que os impediam de conhecer a verdadeira luz da verdade. 2. Os processos de inteligência e a sua significância na formação do individuo Nos séculos XVI e XVII o aparecimento de uma nova atitude mental coincide com muitas mudanças materiais e econômicas, e a partir disso algo de significativo começa a ocorrer já que as pessoas naquela época ocupavam-se somente em adquirir saber. Segundo Dewey o surgimento de uma nova mudança psicológica foi essencial para o aparecimento do novo ponto de vista nos domínios filosóficos e científicos e como podemos perceber essas descobertas de novas fontes de riqueza, como o ouro, por exemplo, concorreram para apartar o homem da preocupação da ordem metafísica e teológica e dirigir- lhe a atenção com interesse recém despertado, para as alegrias e prazeres da natureza e da vida. (DEWEY, 1959, p.72) Homens de negócios aproveitaram-se da situação e aliando-se a técnicos especializados, aproveitaram-se das novas descobertas nos domínios das forças ocultas da natureza, e aliados aos cientistas tiraram proveito disso. “A partir disso que surge a frase de Bacon que diz”. Conhecer é Poder”. Em conseqüência do surgimento desses novos fatos Bacon define uma nova forma de filosofia para a época. Quando Platão falava em experiência ele se referia que experiência significaria ser escravo do passado, da tradição, do costume, onde quem se sujeitava a ela, estaria sujeito ao controle inteligente de alguém sobre si próprio, como a regra cega do habito, onde nós acabaríamos sempre fazendo a mesma coisa, sem perceber. Mas quando Bacon e seus sucessores falam, eles dizem que a razão é quem escraviza o nosso espírito e somente com a experiência poderemos se libertar do passado e revelar novos fatos e verdades. Pois a razão determinaria os acontecimentos futuros, nos impedindo muitas vezes de agir, por causa de um principio maior que separa o certo do errado, enquanto a experiência nos ensinaria a melhorar o nosso futuro, através daquilo que vivemos em nosso passado com experiências de fatos, e essas experiências aliadas com nossa inteligência seriam usadas de uma maneira a nos auxiliar em acontecimentos futuros para que nós não cometêssemos o mesmo erro quando nos deparássemos com essa situação, mas sim aprendêssemos com ela para não cometer novamente os mesmos erros que fizemos em ações passadas. As experiências passadas que depois de reconstruídas e usadas para novos fins, damos a ela o nome de inteligência. Segundo Dewey a inteligência não é algo que se possuía de uma vez por todas, mas ela está sempre em processo formativo, e sua conservação exige constante vigilância em observar as conseqüências, bem como um espírito aberto para aprender e coragem para reajustar. (DEWEY, 1959, p.112) A razão passa a ser inteligência, ela passa a auxiliar o homem a se libertar do passado, que devido à ignorância e aos acidentes que se congelaram em costumes e ajudar a abrir perspectivas melhores de um futuro e auxiliar o homem a realizá-las. Os homens no passado usavam os resultados de suas experiências para formar costumes que daí em diante deveriam ser seguidos ou abandonados. Já agora a experiência é usada como uma forma de ver melhorias e sugestões para as experiências futuras. Pois nós usamos nossas experiências passadas para ajudar nas construções de situações futuras. E é esse fato que mostra que a experiência se inclui no seu próprio processo de aperfeiçoamento, e não tornando assim a experiência como uma ação que passa em branco em nossas vidas. 3. Filosofia e ciência aliada como papel fundamental na educação Em outras épocas o mundo em que os filósofos se baseavam, inspiravam a pensar, a elaborar conceitos e teorias, era um mundo bastante limitado e fechado. Enquanto que o mundo da ciência é bastante amplo, aberto, não está limitado a nada. Ou seja, a diferença está na concepção de uma verdade ou definição de algo, pois os filósofos em outras épocas achavam encontrar a verdade, podendo assim limitar ela, enquanto hoje em dia a ciência se esforça em buscar a resposta para algo, sempre tendo consciência que esse algo é infinito e modificável. O pensamento clássico adotou princípios da ordem feudal, tanto no seu estruturamento que vai desde a ordem social até os princípios de família. Os indivíduos adquirem características de sua família, sua família é quem lhe introduzirá no mundo conforme a classe social que ela pertence e o que seus princípios determinam a esse novo individuo. Sem falar nos privilégios que cada classe social, ou grau de parentesco possui, que acaba beneficiando futuramente o novo membro da classe. A ciência moderna começou suas atividades quando alguns astrônomos sem medo de futuros comentários começaram a investigar o céu e então perceberam que as forças que atuavam na terra sobre os homens e os demais seres que aqui viviam, não eram forças sobrenaturais, originarias do céu ou Deuses e que essas forças atuavam em toda a parte da natureza, negando assim a existência dessa força superior, e a explicação desse fenômeno através de acontecimentos e forças familiares. Uma das principais descobertas da ciência foi dizer que a terra não era mais o centro do universo. Pois assim acabou com a idéia de que tudo girava em torno da terra, como até então todos acreditavam e ainda de destruir aquela teoria grega que o conhecimento era dominado por ordem estética e o finito era perfeito. Quando os estudiosos começaram a negar todos os acontecimentos naturais e deixaram de relacioná-los com a poesia, com a religião e com as coisas divinas. E relacionar esses acontecimentos a uma explicação que queria ser nitida, uma explicação racional para esse fenômenos, entao parecia apenas surgir uma única força mecânica que atuava sobre esses fenomenos. Mas o maior problema para esses filósofos seria o de reconciliar a existência desse mundo mecânico com uma explicação racional mostrando um fim para isso com explicações convincentes. Segundo Dewey quando se admite que a teoria mecânica seja determinada pelas exigências de se ter um controle sobre as experiências das energias naturais, o problema de reconciliação não mais existe. Percebe-se que a natureza está sujeita a explicação de formulas mecânicas, e é através disso que ela se torna a serviço dos homens. (DEWEY, 1959, p.93) Mas devemos ter cuidado com esse manipulamento, uso da natureza, pois ela em si merece respeito, possui condições que as impedem ou que possam ser modificadas e que essas suas condições se forem bem respeitadas podem ajudar-nos a modificar algo e alcançar fins, mas muitas vezes o ser humano visa apenas o beneficio próprio ou de um determinado grupo de individuos e esquecem os meios, e quando isso acontece muitas vezes acabamos recorrendo a mera sorte e ao acaso, ou até mesmo a magia, pois não sabemos certamente o que acontecerá quando chegar a realização desse fim, já que esse ato meio que se tornou uma obrigação. Como podemos perceber na vida grega, por exemplo, o conhecimento material ou empírico estava em grande desvantagem se comparado com as crenças imaginativas ligadas a certas instituições e hábitos morais. E agora se desenvolveu tanto que está dando nova forma a instituições sociais, desenvolveu uma nova moral, e se converteu em filosofia criadora e construtiva. Se formos analisar no século XVII e XVII veremos o quanto foi difícil o surgimento dessas novas crenças, de os homens se libertarem de seus velhos hábitos de pensar. No processo investigativo do uso da experiência, podemos perceber os aspectos que esse método da inteligência possui: sugestão, intelectualizacao, hipótese, raciocínio e verificação. E conforme aprendemos na analise dessas fases, então verificamos a semelhança que elas possuem com os métodos científicos. Quando Dewey escreveu essa sua obra denominada Reconstrução em Filosofia, ele não tinha por intenção de fazer uma nova filosofia, mas sim apenas desenvolver através da filosofia clássica métodos que possa ser aliados a ciência para que possamos ajudar na solução dos problemas atuais na sociedade, e tornar assim a sociedade mais democrática. Mas enquanto ainda existir essas diferenças de classes que observamos hoje em dia, os seres colocados de uma forma hierarquicamente uns com os outros, ainda sim estaremos vivendo como no século XVII, mas no momento que igualarem essas diferenças, e que elas forem organizadas e comparadas de uma maneira de igual para igual, como famílias na vida social, então teremos uma sociedade mais democrática e feliz para todos. Considerações finais Com base do texto apresentado percebemos como a filosofia e a ciência aliada podem ser útil na formação educacional do individuo e na construção de uma sociedade mais democrática. Percebemos também o quanto elas são úteis, e o poder de transformação que possuem quando bem aplicadas e direcionadas a devidos fins ou objetivos. O senso comum quase sempre determina a filosofia e a ciência como uma total vivencia de dualismo existente entre ambas, pois não acreditam que a filosofia e a ciência possam estar unidas lado a lado, com os mesmos direitos e deveres para que possam ajudar na solução de problemas atuais na nossa sociedade, principalmente no âmbito educacional que é a formação base da sociedade. Dewey possui uma grande esperança quando escreveu suas obras, pois além de ter a intenção de direcioná-las a um novo caminho que a filosofia segue durante toda a sua existência. Ele deseja reconstruir a filosofia, mas através de uma maneira atual para que ela não seja reconhecida como algo ultrapassado e desatualizado, mas sim tão presentemente forte e constante que possa nos auxiliar nas soluções dos nossos problemas atuais. Referência Bibliográfica DEWEY, John. Reconstrução em Filosofia: Trad. Antonio Pinto de Carvalho. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959. i Acadêmico do curso de Filosofia LP na UPF e bolsista CNPQ do Grupo de pesquisa “Pragmatismo, filosofia e educação: as interfaces entre a experiência, reflexão e políticas de ensino” coordenado pelo Dr. Altair Alberto Fávero.