B4 SALVADOR SEXTA-FEIRA 6/2/2015 & NEGÓCIOS Editor-coordenador Geraldo Bastos ECONOMIA TRIBUTOS IPVA pode ser pago com 10% de desconto até hoje www.atarde.com.br/economia [email protected] CUSTO DE VIDA Com as bandeiras tarifárias, o valor médio das faturas mensais deve subir de R$ 65,20 para R$ 74,15 Conta média de energia subirá quase R$ 9 ESTADÃO CONTEÚDO Brasília HORÁRIO DE VERÃO Para evitar que os reajustes tarifários nas contas de luz fiquem próximos a 60% em 2015, o governo decidiu passar parte dos custos da energia para o sistema de bandeiras tarifárias, cobradas dos consumidores desde janeiro deste ano em meses de forte estiagem. Mas, como a seca no país é duradoura, essa medida deve aumentar em quase R$ 9 o valor final das faturas médias das residências brasileiras já em março. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai propor hoje que o valor da bandeira vermelha suba dos atuais R$ 3 para R$ 5,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos no mês, um aumento de mais de 83%. Para a bandeira amarela, a cobrança adicional deverá subir de R$ 1,50 para R$ 2,50 por 100 kWh. O governo também vai rever a reprogramação de sua tabela de preços cobrados do consumidor comercial e industrial nos horários de pico. Hoje, as regras estabelecem como horário de pico de consumo de energia o período entre 18h e 22h. Na realidade, porém, esse pico de consumo tem se antecipado para a tarde, entre as 14h e as 19h. “Na realidade, estamos pagando no horário errado”, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Nas contas do ministro, a mudança do horário pode gerar uma carga extra de 8 mil megawatts (MW). Nos horários de pico, indústria e comércio pagam mais caro pela energia. Por isso, vinham utilizando geradores e outros meios de autoprodução de energia para reduzir seus gastos com O Ministério de Minas e Energia informou ontem que, para economizar energia, o governo estuda ampliar o período do horário de verão este ano, que terminaria no dia 22 deste mês. O horário de verão está em curso em 11 estados das regiões Sul e Sudeste, mais o DF. O governo espera reduzir em 4,5% o consumo de energia no horário de pico conta de luz. É justamente esse movimento que o governo pretende captar para o início da tarde, quando o consumo efetivo do país tem batido recordes. Regulamentação A mudança depende de uma regulamentação da Aneel. Bandeiras Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o diretor da Aneel e relator da mudança, Tiago de Barros Correia, avaliou que o novo sistema das bandeiras tarifárias vai permitir um “sinal de preço” mais aderente à realidade das condições de oferta de energia no país. Ele explicou que nesse momento as distribuidoras necessitam de um reforço de caixa para cobrir o custo adicional de geração por conta do acionamento das térmicas. “Quando enfrentamos períodos de seca, a geração hidrelétrica é substituída pela termelétrica, que é uma fonte mais cara”, ressaltou. Com a mudança, uma conta de R$ 65,20, que hoje sobe para R$ 70,09 na bandeira José Cruz/ Ag. Brasil/ 30.1.2014 vermelha, chegará a R$ 74,15 com o novo aumento, quase R$ 9 a mais. Na bandeira amarela, essa mesma conta de R$ 65,20 subiria hoje para R$ 67,65 considerando o preço atual, mas chegará a R$ 69,27 com a alteração. Esses valores consideram que o consumo médio do brasileiro é de 163 kWh por residência, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e que a tarifa média do consumidor residencial, de acordo com a Aneel, é de R$ 400 por megawatt-hora. Além disso, o aumento do Ligação de fixo para celular fica até 22% mais barata MÔNICA TAVARES Agência O Globo, Brasília Braga diz que a tarifa diferenciada deve passar a ser cobrada na parte da tarde valor das bandeiras tarifárias vai impactar na mesma proporção as receitas mensais das empresas de distribuição. Em um mês de bandeira vermelha, o valor adicional pago pela população, que atualmente é de R$ 800 milhões, saltará para R$ 1,46 bilhão. Na bandeira amarela, a cobrança extra passa de R$ 400 milhões para R$ 666 milhões por mês. Por outro lado, o reajuste das bandeiras tarifárias deve aliviar parte do aumento previsto pelo governo por meio do reajuste anual ordinário. A partir do próximo dia 24, as ligações locais para telefones móveis ficarão 22% mais baratas. As chamadas interurbanas dentro do mesmo DDD cairão em média 14%, na área da Oi, por exemplo, o minuto da ligação passará de R$ 0,80 para R$ 0,69. E, as chamadas interurbanas de longa distância para celulares serão reduzidas em 12%. O minuto da ligação deste tipo para o cliente da Telefônica cairá de R$ 0,93 para R$ 0,82. A decisão foi tomada ontem pela diretoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A redução é consequência da queda das tarifas de remuneração de rede, um dos componentes da tarifa de público da telefonia. Os serviços de trunking (comunicação por rádio), como o da Nextel, vão passar a ser serviços de te- lefonia móvel sem necessitar participar de nenhuma licitação. Porém, terão que pagar um valor pela autorização. Norma A diretoria Anatel aprovou ontem a norma que obriga as empresas a migrarem para o serviço móvel pessoal (SMP) ou celular. O diretor relator da norma, Marcelo Bechara, disse que a medida vai favorecer a competição no mesmo setor de comunicações móveis, principalmente no cenário de convergência de serviços. Marcelo Bechara disse ainda que antigamente, o chamado serviço de trunking, era usado basicamente por empresas, mas hoje atende todo o tipo de consumidor e permite que uma ligação do Serviço Móvel Especializado termine em um celular, que não tem as mesmas obrigações com os consumidores. FINANÇAS Brasileiros sacaram R$ 5,5 bi da poupança em janeiro CNPJ 00.000.000/0001-91 BANCO DO BRASIL S.A. DIRETORIA DE LOGÍSTICA CENOP BRASÍLIA (DF) EDITAL DE NOTIFICAÇÃO REFERENTE À COBRANÇA DE CRÉDITOS INADIMPLIDOS COM RISCO DA UNIÃO OU FUNDOS PÚBLICOS FEDERAIS, CUJA ADMINISTRAÇÃO ESTÁ A CARGO DO BANCO DO BRASIL S.A., COMUNICANDO A PERTINÊNCIA DO CRÉDITO À UNIÃO, VENCIMENTO DE DÍVIDA E INSCRIÇÃO NO CADIN. O Banco do Brasil S.A conforme autorização concedida por meio da Portaria do Ministério da Fazenda Nº 202, de 21 de julho de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 23.07.2004, após esgotadas as tentativas de ciência por meio de notificação via remessa postal (AR), NOTIFICA O(S) RESPONSÁVEL(IS) POR OPERAÇÃO INADIMPLIDA DE CACAU, ABAIXO RELACIONADO(S), que a não regularização da operação no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da publicação deste Edital: a) resultará no encaminhamento do crédito não quitado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional-PGFN, tornando o débito passível de inscrição em Dívida Ativa da União; b) tornará o débito passível de inscrição no Cadastro Informativo de Créditos não quitados do Setor Público FederalCADIN, nos termos da Lei Nº 10.522, de 19.07.2002. O crédito inadimplido, referente a operação abaixo relacionada, foi contratado com recursos Públicos Federais, sendo crédito de conta e risco da União. Para a realização dos pagamentos devidos e/ou obtenção de informações a respeito das dívidas, o devedor deverá se dirigir à dependência do Banco responsável pela condução da operação. Nome Espolio De Manoel Ferreira Da Paz CPF / CNPJ 129.890.705-59 Participação Mutuario Nº Operação 15/45968-3 CÉLIA FROUFE Estadão Conteúdo, Brasília CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DA BAHIA EDITAL CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL e SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL POR 30 (TRINTA) DIAS – PENA DISCIPLINAR APLICADA AO MÉDICO – Dr. ROGERIO KAIPER DA ROSA, CREMEB 20.014, QUE DEVERÁ SER CUMPRIDA NO PERÍODO DE 23.02.2015 a 24.03.2015. O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia – CREMEB, em cumprimento à decisão proferida em sessão de julgamento do Processo Ético Profissional n.º 102/08, realizada em 13.03.2014, pelos Membros da 2.ª Câmara do Tribunal de Ética Médica do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia, conforme decisão contida no Acórdão nº 26/14, vem aplicar ao Dr. LUIZ AURELIANO DE CARVALHO FILHO, CREMEB 17.725, a pena de CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL, prevista na alínea “c”, do art. 22 da Lei 3.268/57, por infração ao artigo 142 do Código de Ética Médica/88, correspondente ao artigo 18 do Código de Ética Médica vigente, este último combinado com o artigo 3º, parágrafo único, da Resolução CREMEB 277/06, uma vez que restou provado que o médico, na condição de diretor técnico, admitiu profissional em situação irregular perante o Conselho Regional de Medicina, deixando de zelar pelo exercício ético da profissão e ainda aplicar ao Dr. ROGERIO KAIPER DA ROSA, CREMEB 20.014, a pena de SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL POR 30 (TRINTA) DIAS, prevista na alínea “d”, do art. 22 da Lei 3.268/57, por infração aos artigos 29 e 57 do Código de Ética Médica/88, que correspondem aos artigos 1º e 32 do Código de Ética Médica vigente, que deverá ser cumprida no período de 23.02.2015 a 24.03.2015, considerando restar evidenciada avaliação superficial do paciente, sendo insuficientes os registros feitos no prontuário médico, inexistindo dados de evolução médica, solicitação de exames complementares, mesmo diante do agravamento progressivo do quadro, não restando evidenciada tentativa de encaminhamento a especialista ou de transferência para unidade com maiores recursos, sendo, portanto, a conduta adotada incompatível com a suspeita diagnóstica. Salvador, 27 de janeiro de 2015. Cons. José Abelardo Garcia de Meneses Presidente do CREMEB CNPJ 00.000.000/0001-91 BANCO DO BRASIL S.A. DIRETORIA DE APOIO AOS NEGÓCIOS E OPERAÇÕES CENOP BRASÍLIA (DF) EDITAL DE NOTIFICAÇÃO REFERENTE À COBRANÇA DE CRÉDITOS INADIMPLIDOS COM RISCO DA UNIÃO OU FUNDOS PÚBLICOS FEDERAIS, CUJAADMINISTRAÇÃO ESTÁ A CARGO DO BANCO DO BRASIL S.A., COMUNICANDO AALTERAÇÃO DE CREDOR, VENCIMENTO DE DÍVIDA E INSCRIÇÃO NO CADIN, DOS CRÉDITOS ADQUIRIDOS OU DESONERADOS DE RISCO PELA UNIÃO, NA FORMA DA MP 2.196-3, DE 24.08.2001. O Banco do Brasil S. A. conforme autorização concedida por meio da Portaria do Ministério da Fazenda Nº 202, de 21 de julho de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 23.07.2004, após esgotadas as tentativas de ciência por meio de notificação via remessa postal (AR), NOTIFICA O(S) RESPONSÁVEL(IS) POR OPERAÇÃO INADIMPLIDA DE SECURITIZAÇÃO, ABAIXO RELACIONADO(S), que a não regularização da operação no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da publicação deste Edital: a) resultará no encaminhamento do crédito não quitado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional-PGFN, tornando o débito passível de inscrição em Dívida Ativa da União; b) tornará o débito passível de inscrição no Cadastro Informativo de Créditos não quitados do Setor Público FederalCADIN, nos termos da Lei Nº 10.522, de 19.07.2002. Comunicamos que o crédito inadimplido referente a operação abaixo relacionada foi transferido à União, em 29.06.2001, ao amparo da Medida Provisória Nº 2.196-3, de 24 de agosto de 2001. Para a realização dos pagamentos devidos e/ou obtenção de informações a respeito das dívidas, o devedor deverá se dirigir a dependência do Banco responsável pela condução da operação. Nome Espolio De Felizdete De Jesus Vieira Espolio De Jose Teixeira Magalhaes CPF / CNPJ 902.095.325-72 009.073.755-53 Participação Interveniente Garante Interveniente Garante Nº Operação 109.900.458 023.001.522 Passado o Natal, e chegada a temporada de pagamento de impostos, além da alta da inflação, os brasileiros começaram o ano sem sobra de recursos para aplicar na poupança. Ao contrário, tiveram necessidades financeiras e decidiram retirar dinheiro da aplicação no primeiro mês de 2015. Dados divulgados ontem pelo Banco Central revelam que os resgates da caderneta, já descontados os depósitos, somaram R$$ 5,529 bilhões em janeiro – o maior dos últimos 20 anos. Foi a primeira vez em nove meses que o volume de retiradas (R$ 152,996 bilhões) ficou maior do que o de depósitos (R$ 147,467 bilhões). Em abril do ano passado, o resultado havia ficado negativo em R$ 1,273 bilhão. O saldo em janeiro é o pior para o mês da série histórica do BC, iniciada em 1995. Até então, o maior resgate líquido da poupança nesse mês havia sido em 2006, quando o saldo ficou negativo em R$ 1,881 bilhão. É preciso registrar que nesses últimos 20 anos, em 11 deles o resultado de janeiro foi negativo. Na observação de todos os meses, o saldo divulgado pelo BC chegou a ultrapassar a marca negativa de R$ 3,754 bilhões vista em março de 2006.