Luso-Estudantes
Apresentação do Algarve
Esta apresentação foi elaborado pelos membros de Luso-Estudantes :
Brigitte Bremond, Jaqueline Laurent, Patrick Laurent
20 Dezembro 2012
Muito obrigado a nossa professora
Adélia Barranco pela sua participação
O Algarve
O termo "Algarve" provém de "al-Gharb al-Ândalus" nome dado ao actual
Algarve e baixo Alentejo durante o domínio muçulmano, significando
"Andaluz Ocidental", pois era a parte ocidental da Andaluzia muçulmana.
Entre os séculos XV e XVII, o território da Península Ibérica compreendido
entre o Cabo de S. Vicente (Vila do Bispo, Algarve) e Sanlúcar de
Barrameda (Cádis, Andaluzia) converte-se em berço dos descobrimentos,
centralizando todas as expedições marítimas destinadas a explorar o
Planeta.
Formaram-se vínculos culturais e históricos que perduram após mais de
cinco séculos e configuram na atualidade um patrimônio único.
http://www.descubriter.com/pt/territorios-dos-descobrimentos.html
Situação geográfica;
O Algarve é a região mais ao sul de Portugal
continental. Com uma área de 5 412 km² e uma
população de cerca 451 000 habitantes.
O seu clima temperado mediterrânico, é
caracterizado por Invernos amenos e curtos,
sendo os verões longos, quentes e secos. Suas
águas tépidas e calmas banham a sua costa sul
e suas paisagens naturais.
Algarve
O Algarve limita-se ao norte com a região do Alentejo (sub-regiões do
Alentejo Litoral e Baixo Alentejo), ao sul e ao oeste com o Oceano
Atlântico, ao leste o Rio Guadiana marca a fronteira com Espanha.
Serra de Monchique
Serra de Caldeirão
O Algarve tem duas formações montanhosas. A Serra de Monchique com
o ponto mais alto, Pico da Fóia com uma altitude máxima de 902 m. A
Serra de Caldeirão que atinge os 580 m de altitude. O Algarve é também
irrigado por três rios e muitos ribeiras.
Os dois principais: O Rio Guadiana é a fronteira natural entre o Algarve e
a Andaluzia entre Portugal e Espanha. Tendo uma extensão total de 829
km.
O Rio Arade nasce na Serra de Caldeirão e passa por Silves, Portimão e
Lagoa indo desaguar no Oceano Atlântico, em Portimão, a leste da Praia
da Rocha. Tendo uma extensão total de 75km.
Os vários rios e ribeiras enchem as barragens da região.
A Ria Formosa,
é um sapal situado na província do Algarve, que se estende pelos
concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António;
abrange uma área de cerca de 18 400 hectares ao longo de 60 km
desde o rio Ancão até à praia da Manta Rota. Trata-se de uma área
protegida pelo estatuto do Parque Natural, desde 9 de dezembro de
1987. Anteriormente, a Ria Formosa tinha estatuto de Reserva Natural,
instituído em 1978.
•Os
maiores parques naturais do Algarve são os do Vale do Guadiana,
da Ria Formosa,
•Reserva natural do pântano (Castro Marim)
•Parque de São Vicente.
Estes parques são visitados pelas aves migradores como as cegonhas,
os flamingos cor-de-rosa...
Durante mais de cinco séculos (d. c. 715–1249) esteve sob o domínio dos
povos islâmicos, árabes, berberes e populações nativas convertidas ao
islamismo; embora o cristianismo também tenha permanecido entre a
população do Algarve nessa época (moçárabes – cristãos que viviam sob
o governo muçulmano).
Durante a época de governo islâmico, o Algarve atingiu um elevado
esplendor cultural e económico, em continuidade com as características
que já vinham desde a época romana, como vemos na cidade de Silves.
As maiores cidades de Algarve foram protegidas com castelos e muralhas,
construídos aproximadamente nos séculos XI, XII. Hoje encontram-se
muitos vestígios desta época.
Os Navegadores
O Infante Henrique (1394-1460) apelidado Henrique o
navegador (que jamais navegou no oceano, sempre
ficou no Portugal) criou uma escola de navegação com
cartografes e navegadores como:
Fernão de Magalhães; Vasco da Gama ; Cristóvão
Colombo
Os grandes navegadores portugueses
partiram de Sagres para as descobertas do
mundo. Depois da descoberta da Ásia, os
navegadores trouxeram a influência
asiática nas construções de casas com
tetos (telhado de tesouro)
( Infante: herdeiro da coroa que não é em
linha direta com o Reinado)
Fortaleza de Sagres, Monumento Nacional
Sagres, zona de cruzamento de rotas entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico,
porto de pescadores e comerciantes de várias nações, mas também, zona assolada por
corsários.
A imponente fortificação de Sagres é o prolongamento humano do rochedo natural e foi
durante séculos a principal praça de guerra de um sistema defensivo marítimo geoestratégico.
A política da expansão portuguesa nos séculos XV e XVI levou à fundação da Vila do
Infante. Assim, Vila do Infante e Sagres confundem-se no desenrolar dos tempos.
Sagres, lugar de memória onde a natureza, o sagrado e o homem se conjugaram desde
sempre de forma simbiótica, geradora de cultos religiosos e mitos históricos, políticos,
turísticos. Merece a sua visita!
influencia religiosa 1500-1755
Expulsão dos judeus e mouriscos em 1497.
Visitas da Ordem de Santiago em 1517/8.
Fundação da Inquisição em Portugal em 1536.
Contra-Reforma. Ortodoxia tridentina após 1563.
Culto de S. Sebastião a partir da 2ª metade do séc. XVI.
Culto de Nossa Senhora da Conceição após 1646 e de outros cultos
marianos ortodoxos após 1500.
Apogeu da influência social do cristianismo.
Arquitectura,
Com características singulares em relação ao resto do país, a arquitetura
tradicional algarvia, de forte influência árabe (deixada pelos mouros que se
instalaram durante centenas de anos), reflete a história, o gosto popular e as
necessidades concretas dos habitantes desta região quente e ensolarada.
Inspirações Mouras
A arquitetura tradicional algarvia reflete a história, o gosto popular e as
necessidades das pessoas do sul.
A brancura da cal nas paredes, eficaz refletora da luz do sol, e
freqüentemente renovada como prova de asseio e vaidade, e as barras
coloridas a
emoldurar portas e janelas,
são elementos que unem as
casas algarvias. As
características variam,
no entanto, mediantes as regiões.
O telhado das construções no teto plano
(sotavento) pode ser um terraço plano
utilizado como recuperador de chuva,
para secar o peixe, os frutos o milho.
O Algarve é um grande produtor de frutos como: laranjas, limões,
uvas, amêndoas, favas, azeitonas etc.
A pesca é uma das maiores
atividades econômicas do
litoral.
Os pratos mais tradicionais
são as sardinhas, o cavala,
o bacalhau, o robalo, o polvo
( Sta.Lucia).
A cataplana, a feijoada, os
pratos de mariscos.
Para os doces, temos a torta de amêndoa, de figo, pudim dos anjos. O
Algarve é também um grande produtor de licores (em Querença)... E tem
queijeiras!
A região mais ao sul de Portugal possui um patrimônio histórico e cultural
rico para todos que a visitam.
Começando pelas marcas deixadas pelos povos que passaram pelo
Algarve. Partindo do neolítico, visitando a Anta da Pedra do Alagar e rumo
em seguida por uma via romana, até Sagres, o ponto de partida para a
saga dos descobrimentos portugueses no século XV.
Ao desvendar segredos e conhecer as histórias do imaginário algarvio; se
uns inspiraram nomes de localidades e sítios, outros foram cativados pelos
versos dos cantares típicos da região.
Não fique somente na lenda, entre na festa de cores e rítmo do folclore!
Ao som do tilintar dos ferrinhos e da euforia do
acordeão, descubra numa feira ou numa festa a
beleza do artesanato.
Observe as mulheres, que torcem as folhas de
palmeirina para fazer belos chapéus, ou como os
homens, usam canas para produzir cestos.
Compre um cesto e leve nele comida e bebida para
um piquenique!
Entre uma localidade e outra, aproveite para admirar
o branco das casinhas e as suas chaminés
rendilhadas, talvez o maior símbolo da cultura
tradicional algarvia.
Turismo e desporto
A região do Algarve é servida por um aeroporto internacional na cidade de
Faro.
Os complexos hoteleiros variam de duas a cinco estrelas, também possui
pousadas ou residenciais.
Estes estabelecimentos acolhem o público que deseja passar férias;
amadores e profissionais de golfe, de tênis, de surf e clientes de diversas
feiras, organizadas no Algarve.
O Algarve é dividido em duas zonas:
O Barlavento que significa a zona ocidental (costa das rochas)
desde Faro à Sagres
O Sotavento é a parte oriental (costa das lagunas)
desde Vila Real de Sto. Antonio à Faro
As Cidades do Barlavento
Vila do Bispo é uma vila portuguesa no Distrito de
Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de
1000 habitantes. É sede de um município com 178,99
km² de área e cerca de 5 300 habitantes, subdividido
em 5 freguesias. Wikipedia
Aljezur ou Algezur é uma vila portuguesa pertencente
ao Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com
cerca de 3 300 habitantes. É sede de um município
com 323,65 km² de área e cerca de 5 900 habitantes,
subdividido em 4 freguesias. Wikipedia
Monchique é uma vila portuguesa no Distrito de Faro,
região e sub-região do Algarve. É sede de um município
com 396,15 km² de área e cerca de 6.000 habitantes,
subdividido em 3 freguesias. Wikipedia
As Cidades do Barlavento: LAGOS
Lagos é uma cidade no Distrito de Faro, região e
sub-região do Algarve, sede de concelho, com
cerca de 31 000 habitantes no município. A cidade
em si, tem uma população de aproximadamente
22 000 pessoas. A primeira localidade na região de
Lagos, chamada de Laccobriga ou Lacóbriga, foi
fundada cerca de 2000 anos antes do Nascimento
de Cristo pelos cónios.
Os cónios (em latim: Conii), também denominados
cinetes (cynetes), foram os habitantes das atuais
regiões do Algarve e Baixo Alentejo, no sul de
Portugal, em data anterior ao século VIII a.C., até
serem integrados na Província Romana, primeiro
da Hispânia Ulterior e posteriormente da Lusitânia.
. Wikipedia
As Cidades do Barlavento: LAGOS
Esta localidade foi, consequentemente, ocupada por Cartagineses,
Romanos, povos bárbaros, muçulmanos e finalmente reconquistada pelos
cristãos no Século XIII.
Devido à sua localização e importância económica, tornou-se um ponto
central para os Descobrimentos Portugueses, a partir do Século XV; em
1573, foi elevada a cidade pelo rei D. Sebastião, passando a ser a capital
do Reino do Algarve, posição que manteve durante o Domínio Filipino.
Em 1755, quando foi devastada pelo tsunami que também devastou
Lisboa, a capital provisória passou para Loulé e depois para Faro onde
ainda se mantém.. No Século XIX, participou activamente nas Invasões
Francesas e na Guerra Civil Portuguesa, tendo conseguindo retomar
alguma importância económica, com a introdução das primeiras indústrias
a partir de meados do século.
As Cidades do Barlavento: Portimão
Nos últimos anos, a foz do rio Arade
tem sido palco de grandes eventos. É
também lugar da prova portuguesa
do campeonato internacional de
Fórmula 1 em motonáutica.
Portimão é hoje um município de
referência no Algarve. Polo âncora do
Barlavento Algarvio, distingue-se pela
sua oferta turística, pelo dinamismo
próprio e por uma diversidade de
atividades que fazem com que o seu
dia-a-dia seja animado. Esta forma
intensa é marcada por um ritmo que
se mantém ao longo do ano.
As Cidades do Barlavento: Portimão
Portimão, devido ao seu enorme
desenvolvimento turístico, é hoje uma
cidade de paisagem urbana caótica,
assim como outras nesta região (ex:
Quarteira, Armação de Pêra).
Atualmente, Portimão é o terceiro porto
a nível nacional (apenas atrás de
Lisboa e Funchal). A maioria dos
passageiros provém de navios de
cruzeiros, reforçando assim o turismo
de qualidade num concelho
caracterizado pelo turismo de massas.
As Cidades do Barlavento: Lagoa
Lagoa é uma cidade pertencente ao Distrito de Faro,
com cerca de 7 200 habitantes. É sede de um
pequeno município com 88,50 km² de área e cerca 23
000 habitantes, subdividido em 6 freguesias. Muito
antes das relatadas conquistas de D. Paio Peres
Correia (1242–1246) as terras de Lagoa foram sendo
conquistadas pelos árabes e conseqüentemente
integradas no Reino de Portugal, ficando anexadas as
Terras de Silves.
Em meados de 1550, a pedido da Rainha D. Catarina,
fixaram-se nessas terras os frades Carmelitas da
Antiga Observância, e foi fundado um importante
mosteiro dessa mesma ordem religiosa: o Convento
de Nossa Senhora do Carmo.
A 16 de Janeiro de 1773 por alvará do Rei D. José I
foi criado o Concelho de Lagoa, tendo sido elevada à
condição de vila a sua principal povoação – Lagoa.
Wikipedia
As Cidades do Barlavento: Lagoa
Convento S. José - um verdadeiro
espaço de cultura viva na Cidade
Orientado por uma Ordem Religiosa
de Freiras Mendicantes, o Convento
de S. José destinava-se ao
recolhimento das religiosas e ao
acolhimento de crianças
abandonadas. Em 1899 passou a
funcionar como colégio de meninas,
sob a orientação de um grupo de
religiosas dominicanas, fechando
finalmente as suas portas em 1910.
Em finais da década de 80 a
autarquia procedeu à elaboração de
um projeto de intervenção globaln
visando a recuperação e adaptação
do edifício para fins culturais. Desde
1993, passou a albergar um dos
pólos da atividade cultural da cidade.
Os Cidades do Barlavento: Silves
Silves é uma cidade portuguesa no Distrito
de Faro, região e sub-região do Algarve,
com cerca de 11 000 habitantes. Silves já
foi capital do Algarve, mas perdeu esse
estatuto, em parte, devido ao
assoreamento do rio Arade.
É sede de um município com 680,02 km²
de área e 37 126 habitantes
Xelb (ou Shelb) era o nome dado à cidade
de Silves durante o domínio muçulmano.
Anteriormente, durante o domínio romano,
chamar-se-ia Cilpes, nome que surge em
algumas moedas romanas cunhadas
nesse local no Século I a.C.. Um dos
espécimes encontrados apresenta no
obverso o nome CILPES entre duas
espigas deitadas e no reverso um cavalo a
galope, para a esquerda.
Os Cidades do Barlavento: Albufeira
Albufeira é uma cidade portuguesa pertencente
ao Distrito de Faro, região e sub-região do
Algarve, com mais de 40 828 habitantes. (2011).
O topónimo "Albufeira" provém da palavra árabe
‫ البحيرة‬al - Buħayra . Wikipedia
Nas primeiras décadas do século XX
registou-se um aumento acentuado da
exportação de peixe e de frutos secos.
A vila tinha, então, cinco fábricas que
empregavam 700 a 800 pessoas,
sobretudo mulheres de pescadores.
Porém, da década de 1930 à década
de 1950, registaram-se tempos de
decadência, as armações de pesca
arruinaram-se, as fábricas fecharam,
as embarcações desapareceram e
muitas casas foram abandonadas.
A população ficou reduzida à metade e
a pesca tornou-se novamente numa
actividade de subsistência.
Os Cidades do Sotavento: Loulé
Com cerca de 26.790 habitantes, é sede do maior e
mais populoso município algarvio.
E o lugar da celebração anual reconhecida como "a
maior manifestação religiosa a Sul de Fátima.
FESTA MÃE SOBERANA
É uma procissão anual que, ano após ano, atrai a
Loulé milhares de fiéis que vêm prestar homenagem
à padroeira da cidade, a Nossa Senhora da Piedade.
Começa no domingo de Pascoa, dura 15 dias.
Ela possui um muito
bonito mercado
municipal cuja
architetura é
d’inspiração moura.
Os Cidades do Sotavento: Loulé
A cidade é conhecida nacional e
internacionalmente também por ter um
dos mais belos desfiles carnavalescos.
Os Cidades do Sotavento: Faro
Foi um dos mais importantes centros urbanos
da região sul de Portugal e entreposto
comercial, integrado num amplo sistema
comercial, baseado na troca de produtos
agrícolas, peixes e minérios. Entre os séculos
III a.C. e VIII d.C., a cidade está sob domínio
Romano e Visigodo; vinda a ser conquistada
pelos Mouros no ano de 713.
A cidade é fortificada com uma cintura de
muralhas.
Em 1 de Novembro de 1755, a cidade de
Lisboa é arruinada por um grande Sismo que
devido
à
sua
intensidade
provocou,
igualmente, estragos em outras cidades do
país, sobretudo no Algarve.
A sé
Os Cidades do Sotavento: Faro
A cidade de Faro sofreu danos
generalizados no património eclesiástico,
desde igrejas, conventos até o próprio
Paço Episcopal. As muralhas, o castelo
com as suas torres e baluartes, os
quartéis, o corpo da guarda, armazéns, o
edifício da alfândega, a cadeia, os
conventos de S. Francisco e o de Santa
Clara, foram destruídos e arruinados.
A cidade de Faro, capital política e
administrativa, detém a maior parte dos
serviços administrativos da região.
O grande destaque do concelho é a Ria
Formosa que constitui um sapal que se
estende pelos concelhos de Loulé, Faro,
Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António,
abrangendo uma área de cerca de 18 400
hectares ao longo de 60 quilómetros até à
praia da Manta Rota.
Os Cidades do Sotavento: São Brás de Alportel
Às casas baixas e brancas da arquitectura
popular juntam-se prédios de fachadas
enobrecidas por azulejos, cantarias
lavradas e varandas de ferro, sinais da
opulência passada dos industriais da
cortiça.
A cortiça, em que o concelho é rico, leva
ao desenvolvimento do seu comércio e
indústria. São Brás de Alportel é, durante
anos, o principal centro corticeiro de
Portugal do mundo.
A transferência progressiva da indústria
transformadora da cortiça para o centro e
norte de Portugal faz com que o concelho,
nas últimas décadas, aposte numa
crescente dinâmica e diversificação das
suas actividades económicas.
Os Cidades do Sotavento: A Ilha da Culatra
E um refúgio natural de embarcações de pesca, às quais no Verão somam-se
centenas de veleiros e iates portugueses e estrangeiros que ancoram nas suas
águas calmas, em busca da sua gastronomia à base de peixe fresco e marisco
(amêijoas). Um outro atrativo para estes velejadores é a pesca desportiva de
espécies como o sargo, garoupa, peixe-espada e atum.
Os Cidades do Sotavento: Tavira
Tavira manifesta uma enorme sensibilidade religiosa,
erigindo inúmeros centros de devoção, o que é
igualmente sintomático da sua importância e
prosperidade aos longos dos séculos. Hoje são vinte e
uma igrejas. O passado histórico e arquitetónico de
qualidade e interesse confere à cidade uma
personalidade rara no panorama urbanístico português.
As primeiras referências à ponte romana,
surgem no texto medieval da Crónica da
Conquista do Algarve, do século XIII, quando a
localidade foi reconquistada aos Mouros. No
entanto, existe em Tavira a crença generalizada
de que esta foi originalmente erigida pelos
romanos.
Os Cidades do Sotavento: Tavira
Os Cidades do Sotavento: Alcoutim
Alcoutim
E um paraíso de tranquilidade entre a serra do
Caldeirão e o rio Guadiana, fronteira natural com
a vizinha Espanha.
A região mantém vivo o seu artesanato,
eminentemente ligado à vida rural, com peças
que vão das tradicionais mantas de lã ou de
trapos, à cestaria em cana e vime, olaria,
bordados e rendas, toalhas de linho, arranjos
florais em palha de milho, bonecas de juta, entre
muitas outras.
Os Cidades do Sotavento: Cacela Velha
Cacela Velha é uma aldeia localizada numa elevação em frente
da Ria Formosa e ao mar, de onde se vislumbra uma das mais
belas vistas panorâmicas do sotavento algarvio.
Constitui um ponto de passagem para navegadores gregos e
fenícios. Os romanos ampliaram-na e os árabes deram-lhe o
prestígio.
Era defendida por um castelo datado do século IX-X, da época
do califado.
Atualmente como ponto de interesse encontramos a fortaleza
do século XVII, um edifício de duplo beiral do século XVI,
algumas moradias de arquitetura tradicional algarvia do século
XVIII, a igreja de origem medieval, as ruínas islâmicas, os
fornos romanos e os vestígios da antiga muralha medieval. O
pelourinho aparece mencionado em cartas dos séculos XVII e
XVIII, nomeadamente em 1775, mas teria sido eventualmente
desaparecido com a extinção do concelho.
Os Cidades do Sotavento: Castro Marim
Ao longo da sua História, Portugal teve sempre
problemas políticos com a vizinha Espanha, e
por isso sempre houve um especial cuidado com
as regiões do Sul. A foz do rio Guadiana divide o
extremo sudeste português do extremo sudoeste
espanhol, e durante muitos anos a única cidade
portuguesa que protegia o território nacional
nessa zona era Castro Marim. Castro Marim
existia
já durante a época
romana.
Posteriormente, mantendo a sua importância, foi
ocupada por Vândalos e por Muçulmanos. Foi
sede da Ordem de Cristo entre 1319 e 1356, o
único período em que esta ordem não esteve
sediada em Tomar. O castelo de Castro Marim
foi fundado pelos Templários; depois da extinção
da Ordem, tornou-se uma das sedes da Ordem
de Cristo em Portugal.
No castelo, o
vista circular
pequena vila,
entre Portugal
salinas.
o forte São Sebastião
caminho de ronda oferece uma
interessante e bonita sobre a
o forte São Sebastião, a ponte
e Espanha, sobre o pântano e as
O ponte e o pântano (sapal)
Os Cidades do Sotavento: Castro Marim
Por decisão do Conselho de Ministros, de 06 de
Dezembro 2012, o Forte de São Sebastião em Castro
Marim foi classificado Monumento Nacional. A par do
Castelo e do Revelim de Santo António, a fortificação integra o património
histórico da Vila.
A construção do Forte de São Sebastião
e das muralhas
adjacentes datam do Século XVII e foram
mandados
construir em 1641, pelo rei D. João IV,
no âmbito das
Guerras da Restauração com Espanha, o que denota a importância estratégica
deste lugar do território.
A edificação desta fortaleza veio transformar o velho
castelo medieval na praça militar mais importante de
todo o Algarve, atendendo à sua localização privilegiada
junto à linha de fronteira.
Outras vistas do castelo : a cidade, as salinas
Os Cidades do Sotavento: Vila Real de Santo António
A cidade nascera no local onde antes existia uma povoação de pescadores
denominada Santo António da Arenilha.
O Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, foi o homem responsável
pela criação da cidade. A edificação da cidade foi bastante rápida; a 17 de
Março de 1774 foi lançada a primeira pedra e no dia 6 de Agosto do mesmo
ano já estavam terminadas as Casas da Câmara e da Alfândega, os
quartéis e começava-se a construção da igreja. Os edifícios foram
construídos da mesma forma que os da Baixa lisboeta, à base de peças
pré-fabricadas que depois eram aplicadas no local, tornando a construção
mais uniforme e rápida.
As obras ficaram concluídas a 13 de Maio de 1776. A cidade desenvolviase numa malha urbana ortogonal perfeita, centrada na Praça Marquês de
Pombal.
Atualmente a cidade e o município de Vila Real de Santo António vivem do
turismo.
FELIZ NATAL,
BOAS FESTAS A TODOS
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