ANÁLISE DE FLAVONOIDES POR CLAE-DAD DOS FRUTOS DE Schinus terenbinthifolus RADI (AROEIRA VERMELHA) LISSANDRA C. A. REIS1; CALILA T. SANTOS1; ISABELA M. A. REIS1; ALEXSANDRO BRANCO1. 1Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS Introdução: A aroeira tem sido frequentemente estudada sob o ponto de vista químico por possuir potencialidades fitoquímicas e medicinais sendo já relatados na literatura resultados de análises fitoquímicas que registram a presença de várias substâncias tais como: alto teor de tanino, biflavonóides e ácidos triterpênicos. Objetivos: Este estudo tem como objetivo obter o perfil dos metabólitos secundários dos frutos de Schinus terenbinthifolus Radi por CLAE-DAD. Métodos: Os frutos foram limpos, e secos à temperatura ambiente e depois foi preparado o extrato etanólico por maceração estática, durante 72 horas. O extrato foi analisado em Cromatógrafo Líquido Merck-Hitachi LaChrom Elite, com Detector de Arranjo Diodos (DAD), coluna LiCospher 100 RP18 Merck®, tendo como fase móvel uma mistura de solventes: H3PO4 0,1% e MeOH, fluxo da fase móvel 1ml/min, volume de injeção 20 µL e temperatura do forno mantida a 30°C. Resultados: O cromatograma obtido a partir do extrato dos frutos de S. terenbinthifolus apresentou como composto majoritário, um pico com Tr 48,27 min, contendo espectro de UV com duas bandas de absorção, apresentando λmáx em 273 e 335 nm. Este perfil de absorção indica a presença de um flavonoide, como composto majoritário, por apresentar duas bandas de absorção característica na região de 240-400 nm. Dados da literatura indicam a presença de biflavonoides nesta espécie. Dentre eles, a amentoflavona e agastiflavona, que possuem espectro de UV correspondente ao composto predominante encontrado, o que sugere a presença deste composto no extrato da aroeira vermelha em estudo. Outros compostos fenólicos minoritários encontram-se no extrato, porém não possuem espectro de UV típicos que possibilitem sugerir a classe desses metabolitos. Conclusões: O extrato etanólico de Schinus terenbinthifolus Radi demonstra ser uma fonte de metabólitos secundários de interesse, confirmando dados da literatura, que indicam a presença de biflavonoides na espécie. Palavras-chave: CLAE-DAD; Schinus terenbinthifolus Radi; Biflavonoide.