Trabalho de Graduação em Empreendedorismo Aluno: Marcos Silva Pereira Orientador: Fábio Queda Bueno da Silva Implicações práticas da gerência de projetos baseada em aptidões dos membros Ementa da apresentação • Motivação • Times na industria de Software • O modelo de Belbin • Os perfis de time • Self Perception Inventory • Metodologia da Pesquisa • Resultados • Conclusões • Trabalhos Futuros Motivação: Por que criar times? • Hoje mais e mais organizações formam estruturas baseadas em times; • Não existe o "individuo correto"; • Times geralmente conseguem englobar todas as características necessárias para desenvolver projetos com maior qualidade; • Times têm capacidade de renovação e reestruturação impossíveis de se alcançar quando se trabalha com apenas um individuo; Motivação: Por que criar times? • Criar bons times não é uma tarefa fácil e não trata apenas de colocar pessoas altamente qualificadas juntas; • Pode ser difícil tomar ações remediadoras já que existe uma controvérsia social envolvida; • Precisa-se de modelos para criar bons times; Motivação: Mais alguns porquês • Por que criar ou usar modelos? – Um modelo pode ajudar a criar times com maiores chances de sucesso; • Por que melhores times? – Times mais bem sucedidos e de maior qualidade possibilitam melhor crescimento e performance de empresas; Times na Indústria de Software • Melhorar a o processo de desenvolvimento de software pode ser critico para o sucesso da companhia; • Os projetos mais significantes para desenvolvimento de software requerem uma estrutura de times; • Os projetos para desenvolvimento de software tornamse cada vez maiores de modo que, na maioria dos casos, o esforço de apenas um individuo não é suficiente; • Times na industria de software possuem pessoas altamente capacitadas e podem sofrer da síndrome de Apolo; O Modelo de Belbin • É resultado de nove anos de pesquisa feitas com gerentes; • A idéia inicial era a simples constatação de que diferentes tipos de pessoas irão interagir de maneiras diferentes; • 8 perfis de time que descrevem características pessoais dos membros e como elas podem ser usadas dentro do time; • Entender como cada perfil "funciona" ajuda a formar times mais capacitados e evita a criação de times mal desenhados; O Modelo de Belbin • Usado por cerca de 40% das 100 maiores companhias no Reino Unido, na ONU e em milhares de outras empresas pelo mundo; • É um modelo de gerenciamento de times baseados em perfis que precisam estar presentes para que o time se torne bem sucedido; • o principal motivo de falhas dos times é o fato de nem todas as funções, roles, serem preenchidas; • Times bem sucedidos têm uma variedade de perfis maior do que os menos sucedidos; Os perfis de time • Company Worker – Conservador, obediente, previsível; – Habilidade organizacional, senso comum prático, trabalho pesado, autodisciplina – Falta de flexibilidade, desconfiança quanto a idéias novas • Chairman – Calmo, controlado, autoconfiante; – Capacidade de receber e tratar bem todos os contribuidores. Forte senso de objetivos; – Pouca habilidade criativa. Os perfis de time • Shaper – Dinâmico, instável; – Prontidão a desafiar a inércia, ineficiência, complacência ou autodecepção; – Suscetibilidade a provocações, irritações e impaciência; • Plant – Individualista, sério, exótico, não convencional; – Genialidade, imaginação, inteligência, conhecimento; – No mundo da lua, tende a negligenciar protocolos ou detalhes práticos; Os perfis de time • Resource Investigator – Extrovertido, entusiasmado, curioso, comunicativo; – Capacidade de contatar pessoas e explorar algo novo. Habilidade de responder adequadamente a desafios; – Suscetível a perder o interesse, após a passagem do fascínio inicial; • Monitor Evaluator – Sóbrio, racional, prudente; – Julgamento, cautela; – Falta de inspiração ou habilidade para motivar os outros; Os perfis de time • Team Worker – Social, sensível, discreto, gentil; – Capacidade de responder a pessoas e situações e promover o espírito de grupo; – Indecisão em momentos de crise; • Complete Finisher – Consciente, ansioso, metódico, meticuloso; – Perseverança, perfeccionismo; – Tendência a prestar muita atenção a detalhes. Relutância em ir em frente; Self Perception Inventory • A mais importante ferramenta usada por Belbin para identificar o perfil dos membros; • A estrutura do questionário: – Sete perguntas; – Oito alternativas; – 10 pontos para cada pergunta; • Pontuações em um perfil afetam a pontuação em outros; • Parte fundamental desse trabalho; Metodologia da Pesquisa • Relacionar os processos de iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento com os perfis de Belbin; • Estender a SPI para agregar dados pessoais e da atuação no PMBOK de cada participante; • Formação de uma perspectiva teórica baseada nas características de cada perfil e nos processos do PMBOK; • Pesquisa enviada para os PMI Chapters da Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Ceará, Santa Catarina, Manaus, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco; • Análise quantitativa dos dados; Metodologia da Pesquisa • Como pontuar os perfis; • A partir de que pontuação os perfis são considerados relevantes; • Como pontuar a participação nos processos; • A partir de quanto a participação é considerada relevante; Resultados: Perspectiva Teórica • Baseada no cruzamento entre a descrição dos perfis e a descrição dos processos do PMBOK; • Não fundamentada por estatísticas; • Direcionamento lógico dos perfis para os processos; Resultados: Perspectiva Teórica Processos Perfis Requeridos Perfis Condicionais Iniciação Chairman, Resource Shaper, Company Investigator, Monitor Worker Evaluator Planejamento Chairman, Shaper, Plant, Monitor Evaluator Resource Investigator, Team Worker, Complete Finisher Execução Team Worker, Company Worker, Chairman, Shaper Monitor Evaluator, Resource Investigator Controle e Monitoramento Team Worker, Shaper Chairman Encerramento Complete Finisher, Shaper, ME Team Worker, Company Worker Resultado: Pesquisa Quantitativa • Evita que apenas concepções teoricas sejam feitas; • 46 respostas foram obtidas e analisadas; • Permitiu identificar quais perfis são mais frequentes para cada grupo de processos; Resultado: Perfil por idade Resultado: Perfil por sexo Resultado: Processos de Iniciação Perfil Quantidade TW 4 CH 3 SH 3 PL 3 RI 2 CW 2 CF 2 ME 1 Resultado: Processos de Planejamento Perfil Quantidade CH 12 CW 11 SH 8 CF 7 TW 6 RI 5 PL 4 ME 3 Resultado: Processos de Execução Perfil Quantidade CH 9 CW 8 RI 7 TW 5 SH 4 PL 4 ME 4 CF 2 Resultado: Processos de Controle Perfil Quantidade CW 9 CH 9 SH 5 CF 4 RI 4 PL 3 ME 2 TW 2 Resultado: Processos de Encerramento Perfil Quantidade CH 12 CW 8 PL 7 SH 6 RI 5 CF 2 ME 2 TW 1 Pesquisa: Conclusões • Pesquisa serviu para direcionar algumas das afirmações feitas na perspectiva teórica; • Aprimoramentos feitos sobre essa pesquisa podem informar melhor a respeito da relação perfis de time/grupos de processo; • A partir dos resultados obtidos na pesquisa, pode-se cruzar o conjunto de perfis mais adequados com os encontrados na perspectiva teórica; Pesquisa: Conclusões - Requeridas Processos Teoria Pesquisa Cruzamento Iniciação CH, RI, ME TW, CH, SH, PL CH, TW, SH, PL Planejamento CH, SH, PL, ME CH, CW, SH, CF CH, PL, CW, SH, CF Execução TW, CW, CH, SH CH, CW, RI CW, CH, RI Controle e Monitoramento TW, SH, ME CW, CH, SH CW, TW, SH, ME Encerramento CF, SH, ME CH, CW, PL, SH CF, CH, CW, PL, SH Pesquisa: Conclusões - Condicionais Processos Teoria Pesquisa Cruzamento Iniciação SH, CW CW, ME SH, CW, ME Planejamento RI, TW, CF RI, PL RI, TW, PL Execução ME, RI PL, ME, SH ME, PL, SH Controle e Monitoramento CH TW, ME, PL TW, ME, PL Encerramento TW, CW ME TW, CW, ME Conclusões • Para gerenciar projetos, mais do ter um plano adequado, é preciso trabalhar com as pessoas adequadas; • Metodologias bem definidas, ferramentas apropriadas são importantes, mas são as pessoas tornam os processos reais; • O trabalho provê aos gerentes de projeto, um guia para a formação de times bem como avaliar ou desenvolver times já existentes; Trabalhos Futuros • Realizar uma pesquisa qualitativa sobre a teoria; • Estudar como os conceitos aqui podem ser aplicados de acordo com o ciclo de vida no qual se encontra uma determinada empresa; • Verificar como a role theory pode ser aplicada a outras metodologias de desenvolvimento. Especialmente, pode ser útil estudar como criar relações entre a teoria e metodologias ágeis; • Um estudo mais detalhado de como cada uma das roles pode se adequar em times voltados para o desenvolvimento de software; Obrigado Agradecimento a todos que contribuiram para que eu estivesse aqui. Trabalho de Graduação em Empreendedorismo Aluno: Marcos Silva Pereira Orientador: Fábio Queda Bueno da Silva