ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. TEORIA DO FLUXO DE TRÁFEGO Eng.Hugo Pietrantonio, Prof.Dr. LEMT/PTR-EPUSP, ADDENDUM ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria do Fluxo de Tráfego VARIÁVEIS DE DEMANDA VARIÁVEIS DE SERVIÇO VARIÁVEIS DE OFERTA RELAÇÕES BÁSICAS GERAIS CARACTERIZAÇÃO DAS VARIÁVEIS INTERAÇÃO DEMANDA x OFERTA ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Demanda ... demanda pode ser medida em tráfego (veículos), assim como em transporte (bens ou pessoas) ou atividades (residentes, empregos), ... ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Demanda ... Demanda por deslocamento volume de tráfego: nº. veículos contados ( N T ) em uma seção (período T). Volume Horário: VH (veículos/hora). intervalo médio entre passagens de veículos no período ( h ): 3600 h (seg) VH fluxo de tráfego: taxa de passagem de veículos ( q ) em uma seção (e período). N q T (veículos/hora ou veículos/segundo) T . T nº de veículos duração do sub - período ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Demanda ... cada sub-período de medição tem um fluxo próprio (diferente de VH ). intervalo médio entre passagens de veículos no sub-período ( h ): h 1 (seg) q ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Demanda ... demanda: volume, fluxo veículos que passam; demanda veículos que desejam passar; demanda em volume (DH) ou fluxo (Q). limitação de capacidade formação de filas: n t n0 Q q .t onde: Q: fluxo de demanda C: capacidade q C q: fluxo observado Nc:número de chegadas N :número s n: t de saídas veículos em fila em t ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Demanda ... demanda = volume + Dfilas DH = VH + DnH ou Q q Dn T para medir a demanda é preciso observar a evolução das filas: fila = demanda reprimida acumulada período de congestionamento = Tsobredemanda + Trecuperação recuperação: dissipação das filas acumuladas na sobre-demanda (o sistema viário ainda opera com utilização intensa). exemplo: sobre-demanda Q P 2200 v/h, TP ½ hora, C P 2000 v/h n T n 0 QP CP .TP 200.0,5=100 veículos ( n 0 0 ), q P 2000 v/h dissipação da sobre-demanda ( n Tf 0): Q F 1700 v/h, C F 2100 v/h TF n T CF QF 100/400=0,25 hora, q F 2100 v/h, pico: 0,75 hora ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Demanda ... efeito adicional da dimensão física dos veículos sobre a fila real: considerando a dimensão da fila L, os veículos chegam à fila (“param”) antes da linha de retenção, e a fila máxima seria, portanto: L t= b t n b v , Dn=t.qm V V n n b =n+n b v .q m n b = V 1- Vv q m qm q é o fluxo por faixa (m é o número de faixas), antes do gargalo. m na verdade, v e S (o espaçamento entre veículos com o fluxo de saturação, eS 1 , com K* KS K j , maior que o comprimento dos veículos)! KS ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Demanda ... Outras demandas volume de tráfego é medida relacionada à demanda por deslocamento. medidas de demanda relacionadas com outras funções da via: circulação, acesso, ambiente urbano,... movimentos de estacionamento, acesso/egresso; paradas de estacionamento junto à via; paradas em pontos de ônibus, embarque/desembarque; travessias de pedestres, limites de emissões e ruídos. ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Serviço ... Velocidade: distância total O/ D global = tempo total de viagem O/ D de percurso = O/D: deslocamento origem/destino distância total O/ D tempo de viagem em movimento distância reta O / D direta = tempo (direta global). total de viagem O/ D velocidade de percurso(V): descreve melhor as condições de operação nos elementos do sistema viário (velocidade em movimento, incorporando restrições da via e do tráfego). L L circul t = direto +d V L = distância total O/D, separada em direta e de circulação; V = velocidade de percurso; d = atraso total ou em parada, fila ... velocidade global: relacionada com qualidade de serviço obtida no sistema viário, que também poderia ser medida pelo tempo total de viagem (T). velocidade direta: exclui o efeito da circuitação na distância total O/D, aprimorando a medida de qualidade de serviço. ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Serviço ... Atraso (demora): atraso parado (, em segundos) = tempo perdido em fila; medida usual. atraso em marcha: desacelerando e acelerando; com velocidade restringida; em desvio em relação à rota direta, ... atraso total (d, em segundos) = tempo real - tempo ideal inclui aceleração/desaceleração, desvio em relação ao trajeto normal. atraso regular X sobre-atraso (dr e ds): separa efeito da demanda regular em cada tipo de controle e da aleatoriedade e sobre-demanda. atraso fixo, ou mínimo, X variável, ou de fluxo, (dme dq): separa atraso mínimo, que é função da geometria e tipo de controle apenas, do efeito da interação do tráfego (controle, aleatoriedade, sobre-demanda). diversos outros conceitos: atraso parado de controle (dPc ...) ou congestionamento (dPm X dPq). atraso em marcha geométrico (dMg ...) ou de interação (dMm X dMq). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Serviço ... diagrama espaço-tempo: movimento de um veículo Outras variáveis: acidentes, conflitos de tráfego, poluição do ar, ruídos; fluxo de acesso/egresso (atrasos); movimentos de estacionamento (tempos de busca); paradas em pontos de ônibus (atrasos); fluxos de travessia (tempos de travessia); tarifas (pedágios, estacionamento, ...), custo de viagem (combustível, ...). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Serviço ... Impedância de viagem (custo generalizado): medida sintética (por viagem): pondera tempo (no veículo, andando, esperando, circulando), e outros atributos como custo, segurança .... Cg C .T ... equivalente, em geral em unidade monetária ($) : “valor” relativo do tempo ($/h por componente) (também chamado de custo percebido ou desutilidade da viagem). considera os diferentes aspectos (pode ponderar diversas parcelas de tempo e custo de forma distinta ou ser expresso em tempo generalizado). exemplo: tempo de viagem 1,0 h (0,5 h parado), desvio padrão de 20% combustível $ 1,80, estacionamento $ 5,00, outros $ 1,00 valor do tempo: 2,00 $/h custo generalizado: 7,80 +.2,00.1h =$ 9,80. crítica: custo do usuário para uma viagem, não pondera custos externos do transporte (ruído, poluição, ...) e não mede custo econômico ou valor global do serviço obtido (ponderando o número de usuários atendidos). exemplo: custo social Cs Cg custonão percebido + custonão usuários . ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... Condições de Oferta: fluxo contínuo (ou ininterrupto): condições de operação determinadas por fatores "internos" à corrente de tráfego. condições de operação resultam somente da interação entre veículos na corrente de tráfego; corrente de tráfego com prioridade, sem interrupções “externas”. fluxo descontínuo (ou interrompido): condições de operação determinadas por fatores “externos” à corrente de tráfego. interrupções periódicas do fluxo causadas por semáforos ou outras correntes de tráfego prioritárias; condições de operação influenciadas pelo ritmo das interrupções; interrupções: usualmente ocorrem nas interseções (em nível). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... Capacidade: máximo fluxo que pode normalmente atravessar uma seção em condições existentes de tráfego, geometria e controle, num dado período. 1 onde h min é o intervalo mínimo C q max C h min (média para os diferentes tipos de veículos). variações: geometria da via: nº de faixas, largura, rampa, curvatura; condições locais: tipo de motorista, interferências (pedestres, estacionamento); composição de tráfego: tipo de veículo, movimentos; controle de tráfego: sinalizações (prioridade, semáforos), fluxos conflitantes; outros: acidentes e outros eventos, fatores climáticos como chuva, neblina,... capacidade real = f(capacidade ideal, correção para fatores intervenientes) condições ideais condições locais ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... regimes de operação: níveis de interação entre oferta e demanda. fluxo livre (demanda QC); congestionamento (demanda QC); saturação (filas, demanda QC); super-saturação (demanda QC) (interferência das filas). capacidade para fluxo contínuo ( Ci ): é a capacidade máxima da via, dada a sua característica física e o tipo de tráfego que utiliza a via. a capacidade para fluxo contínuo não corresponde à saturação ! saturação: qualidade de operação ruim perda do potencial de capacidade de tráfego da via. não há recuperação imediata no tráfego após ocorrência de saturação ... ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... capacidade para fluxo descontínuo ( C d ): é a capacidade máxima da via considerando a influência de fatores externos que interrompem sua operação. a capacidade para fluxo descontínuo corresponde à saturação ! interrupções: t b tempo bloqueado formação de filas td tempo disponível dissipação das filas t s operação normal t n fluxo de saturação: fluxo que escoa livremente a partir de uma fila contínua com 100% do tempo disponível para o movimento. 1 S Ci , onde h s é o intervalo de saturação hs (Fluxo de Saturação: Veículos/Horas de Movimento) capacidade: função dos tempos disponível e perdido Cd efd .S Ci saturação: qualidade de operação ruim (mas fluxo igual à capacidade) super-saturação: filas em um elemento bloqueiam a operação de outros (perda de capacidade em função do bloqueio). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... Capacidade viária: máximo atendimento à função deslocamento. menor ou igual à capacidade de tráfego da via (restrições econômicas, ambientais, urbanísticas...) Outras capacidades: capacidade para estacionamento (vagas em lotes privados, estacionamentos privados e públicos, em faixas da via); capacidade para armazenamento de filas de veículos no tráfego; capacidade para abrigar veículos parados (acostamentos, baias); capacidade para paradas junto às vias (servir passageiros); capacidade das paradas de coletivos (servir passageiros); capacidade para travessias de pedestres, ... são fatores interferentes na capacidade de tráfego (para deslocamento) podem limitar a capacidade viária (restringir função deslocamento). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... Velocidade de fluxo livre (VFL): velocidade média de operação dos veículos de uma via, num dado período, ao utilizar a via sem tráfego na via própria, nas condições existentes de geometria e de controle de tráfego. Vf f [VL ,controle] , onde VL é a velocidade livre de percurso da via; * VL f V*,via , onde V é a velocidade de operação desejada do tráfego; V* f veículos, hábito e humor dos condutores, restriçõesde tempo . cada tipo de veículo tem velocidades de fluxo livre específicas, função de suas características operacionais. fatores que reduzem a capacidade podem também reduzir velocidade de fluxo livre (exemplo: semáforos) mas não há relação direta entre os efeitos. ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... efeito da geometria da via: largura das faixas, presença de obstruções laterais; no.de faixas (no mesmo sentido, no sentido oposto); extensão de declive ou aclive (local e trecho anterior); raio de curvatura, presença de sobre-elevação e sobre-largura; visibilidade disponível em trechos de via ou interseções. efeito do controle de tráfego: densidade de cruzamentos semaforizados (taxa de verde); densidade de conversões à esquerda permitidas (em semáforos ou não); densidade de cruzamentos não semaforizados (prioridade ou não); densidade de veículos estacionados (e manobras de estacionamento); densidade de paradas de coletivos (e manobras de paradas); densidade e freqüência de travessias de pedestres e outros usos locais; densidade de redutores de velocidade (eletrônicos, físicos, ...); ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... Outras variáveis de oferta: liberdade de acesso dos lotes às vias (restringido, só à direita, total); liberdade de circulação (retornos, conversões, mãos de direção), ... Curvas de operação (cada variável, em todos os regimes de operação): ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... Nível de serviço: medida qualitativa relativa às condições de operação do tráfego do ponto de vista dos usuários, considerando influência de outros usuários; influência das interrupções; estabilidade da operação. A fluxo livre, manobra livre; B restrições iniciais ao usuário; C vigilância constante; D importância de acidentes, tempo de recuperação; E movimento uniforme, limite de fluxo; F “demanda” > capacidade. em geral, os níveis de serviço podem ser relacionados com um dado limite do nível de utilização da capacidade x Q C. "volume" de serviço: máximo fluxo que pode ser acomodado dentro de cada nível de serviço (A a E): VS n C x n . ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Variáveis de Oferta ... Critérios de Nível de Serviço: medidas de eficácia: critério (mensurável em condições reais e previsível em condições de projeto) que caracteriza o nível de serviço. ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... Equação de Continuidade de Tráfego: conservação da quantidade de veículos na corrente de tráfego (relação entre q e V) ! volume ou fluxo (q): intervalo h=1/q ; velocidade: média, espacial ou temporal (V) ; densidade (K): espaçamento e=1/K . regime estacionário, seção uniforme, corrente homogênea: v i vs v t V t recho de ext ensão L com X veículos intervalo T L : todos os X veículos (mesmo o mais distante) passarão por A. V X X X q Vq k V !! T LV L K=X/L: densidade de veículos no trecho considerado (Veículos/km). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... Velocidade de tráfego velocidades pontuais: de um veículo em uma seção (ou pequeno DL antes da seção). Medida local e específica para um veículo fontes de variações: tipo de veículo (tecnologia, relação peso/potência); tipo de motorista (motivo da viagem, ...); via e geometria (rampa, curvatura, ...); volume e composição do tráfego; clima (controle do veículo, visibilidade). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... distribuições das velocidades puntuais no tráfego: onde: V =velocidade média V15=velocidade p/ 15% inferior (V - V ) V85=velocidade p/ 15% superior (V + V) V =desvio padrão de V. média temporal: das velocidades dos veículos que passam por uma seção S ( VT ) em um período de tempo T. média espacial: das velocidades dos veículos que ocupam um trecho L em ( VS ) um instante t. 2 2 a relação entre estas velocidades médias é VT VS S VS .1 S 2 ( VS ). V VS S VER EXERCÍCIO CIRCUITO ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... tráfego geral (regime estacionário): trecho de extensão L, período de observação T; L veículo com velocidade vi permanece um tempo t i no trecho; vi volume: N veículos em proporção pi na velocidade vi ; ^ 1 V t ( p i N) v i p i v i N ti probabilidade de observar um veículo num instante do período T é ; T número médio de veículos no trecho: ^ ^ ti N ,X p t q ) X N i p i p i t i = Q . p i t i (= X i i i i i ^ T T número médio de veículos^ com velocidade^ vi é p i t i q : ^ ^ ^ ^ 1 q q q. L q V S ^ ( p i . t i ). q. v i ^ ( p i . t i . v i ) ^ ( p i . L) ^ ^ . ^ X X X X K onde: K é densidade de veículos no trecho L média no período T. ^ q é o fluxo de veículos no período T, médio no trecho L. ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... ^ ^ portanto: V S = q ^ (com a velocidade média espacial). K a velocidade média espacial incorpora o tempo que os veículos permanecem no sistema viário ! regime transitório (trecho elementar): q K g[ x, t ] x t ou q si q ei D K i g i [t] D xi D ti ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... diagrama espaço-tempo: tráfego geral onde: T = duração do período de observação (s) L = extensão do trecho observado (t) NT(s) = nº de veículos que passaram no período T pela seção S NTL = n de veículos passando ou que passaram no trecho L em T XL(t) = nº de veículos que estão no trecho L no instante t XLT = n de veículos que estão ou estiveram no trecho L em T ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... conceitos generalizados: tráfego geral N T [s] si si q[s]Ds Ds si T T L q Ds L Ds L i i i L L T L. T Ds Ds L X L [t] ti ti K[ t ]Dt . Dt ti L L T Dt T Dt T i i i K = = T T L L. T Dt Dt T velocidade média temporal ( Vt ): vi v T [s]. N T [s]. Ds v T [s] i Is N T [s] ; VT [ L] = Ds L N T [s]. Ds Ds L ( v ). Ds = Ds L i i Is s v .s = s v v i i i i i i i i si 1 i pois Ds si VT L N v i e, se si L, i, , então VT [L] = = i s N. L VT [ L] é a média aritmética das velocidades individuais. i N i ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... velocidade média espacial (VS ): v vS [ t] i Is X L [t] v [ t ]. X [ t ]. D t ( v ). D t ( D s ) s X [ t ] . D t t t t S i , VS [T] S Dt T Dt T i Dt T i I S S Dt T i I S i i i i i i i i Q K i L. N s VS T e, se si L, i , então VS [T] t i t N N ti 1 i L i v i i VS [T] é a média harmônica das velocidades individuais. velocidade média do tráfego é a velocidade média espacial: (média aritmética dos veículos percorrendo um trecho em um instante ou média harmônica dos veículos passando por uma seção em um período) VER EXERCÍCIO OBSERVADOR EM MOVIMENTO * ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... Equação fundamental: relação comportamental. 1 1 q e Variáveis: q= , K= , VS = = ! K h h e q (fluxo), V (velocidade), K (densidade) não são independentes. nível microscópico: espaçamento observado velocidade observada freqüência com que os veículos são encontrados no tráfego; dificuldade de ultrapassagem dos veículos mais lentos; possibilidade de escolher a própria velocidade; seguimento; espaçamento mínimo admitido; percepção de segurança. e V V VS , e f(VS ) Q S S f(VS ) h e (abordagem das primeiras teorias, usada em modelos de simulação) ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... nível macroscópico: densidade observada velocidade observada q Vs K , Vs f(K) ou K = f(Vs ) hipótese linear (Greenshields): K V Vs Vf (1 ) , K = K j (1 s ) K Vf j K hipóteses mais gerais: exemplo (parâmetros: , ) Vs Vf 1 Kj e comportamento dinâmico: VS [ x , t ] V [K[ x , t ]] (velocidade de equilíbrio) hipótese dinâmica: VS [ x , t ] V e [K[ x , t ]] : distância de antecipação; : tempo de reação/ação VER EXERCÍCIO CARRO-SEGUIDOR ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... Diagrama fundamental: considerando a hipótese linear de Greenshields temos: Kj 2 Vf 2 q K Vs Vf K K K j Vs Vs ; uma função quadrática ! Kj Vf Kj Vf Vf dq * * * q 0 V 2 K 0 K ( com V ) f S máx . dK K* Kj 2 2 Capacidade(C): fluxo máximo (comportamental) em condições normais quando é válida K j Vf * * C q máx K .VS a hipótese linear de Greenshields 4 1 1 . * * K . K .Vf V hipótese não-linear: j e 1 . 1 as curvas reais, além de não-lineares, são descontínuas (a operação em fluxo normal é qualitativamente diferente da operação em fluxo forçado). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... Exemplo de curva “real”: (McShane&Roess, 1990) ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... fluxo normal: operação em condições não saturadas; operação sem a formação de filas (q=Q). fluxo forçado: operação com saturação (‘Congestionamento’) operação nas filas geradas pelos gargalos (C<Q). operação em fluxo forçado: na formação e na dissipação das ‘filas’! dados empíricos indicam que as curvas de desempenho em condições de fluxo normal e forçado não são da mesma natureza e que a velocidade é mais sensível ao nível de utilização quando em fluxo forçado de forma geral ou próximo à capacidade (70-80% da capacidade) em fluxo normal. ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... medição da capacidade: observar fluxos máximos medidos dificuldade: não é fácil saber se um fluxo observado corresponde à situação de capacidade calibrar parâmetros da equação fundamental dificuldade: tem de ser adotada alguma hipótese sobre a forma da relação entre V , K ou q . observar a curva de operação da via ( V q ) em campo dificuldade: a seção não pode ser afetada por gargalos adjacentes; existem os efeitos da instabilidade (capacidade provável). VER EXERCÍCIO ESTIMATIVA DE CAPACIDADE ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... instabilidade de operação (regime forçado ou “congestionado”): em regime forçado, pequenos incidentes de operação (flutuações de velocidade ou densidade) fazem a operação do tráfego tender a um ritmo intermitente (de pára-e-anda) perturbação operação estável operação instável DV 0 (ou DK 0) Dq 0 , recuperação Dq 0 , pára-e-anda ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... efeito de limites de velocidade: depende do valor do limite imposto: efeitos da saturação: perda de capacidade de 10-15% em operação saturada fenômeno das duas capacidades (C fluxo normal > C fluxo forçado)! recuperação não é imediata (dissipação das filas formadas) ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... Atraso parado e filas atraso parado total (em veículos-hora): fila ( n[t] ): "chegadas"- "saídas" n[ t ] = q C [ t ] - q S [ t ] . atraso dP[t] "t SAÍDA "-"t CHEGADA " : d P [ n] = t S [ n] t C [ n] . T atraso acumulado: D[t ] N n[t].dt d t=0 n 1 P [n ](em veículos.hora). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... relação entre atraso parado e fila (médios): 1 1 em regime estacionário: d P . D[T] e n . D[T] N T n N q (fluxo médio), ou seja, n q d P dP T em regime transitório: por veículo: d i t saida t chegada de cada veículo i que chegou no período T ( D[T] d i ) por período: d k n PARADOS .Dt k de veículos parados no intervalo k do período T ( D[T] d k) medidas podem ser diferentes! n atraso para um veículo que chega em fila d i i (se C é constante). C ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... medidas pontuais X medidas por trecho: L zi ni L 1 v d i .n i V C V C V (se C é constante), v é a extensão ocupada por veículo ( z i é a extensão da fila por faixa) medidas instantäneas X medidas médias no período: em geral, hipótese de variação linear da fila é suficiente (caso contrário, dividir período em sub-períodos menores) ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... Componentes de atrasos/filas - gargalos: filas/atrasos com chegadas e serviços regulares; só há fila quando Q>C (o equilíbrio é transitório). C= capacidade da via QP= demanda de pico QF= demanda após o pico q= fluxo observado n= fila T= duração de sobre demanda = tempo de recuperação desprezando o espaço ocupado pelos veículos (extensão da fila), temos: QP.T fila máxima (em t=T) é n máx QP C. T, atraso máximo é d máx = - T; C Q P C . T tempo de recuperação é (a partir de Q=QF<qF=C, após o pico); C QF número de veículos afetados: N Q P . T Q F . C.(T ) . ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... - chegadas e partidas aleatórias: situação estacionária h : para intervalo entre chegadas a : para tempos de atendimento) , exemplo: C=3000 v/h (2 faixas), coef.variação 2h 2,0 e 2a 10 , 15 2 0,5 para aproveitar 50% da capacidade n 15 , . .2 15 , v (0,75/faixa) 10,8 02,5 , . .2 9,6 v (4,8/faixa) para aproveitar 80% da capacidade n 15 1 0,8 o atraso pode ser calculado diretamente da relação n q. d , no primeiro caso q Q 1500v / h (0,41 v/s) e d 15 seg, 0,41 3,6 d 9,6 14,4 q Q 2400v / h ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... fórmula estacionária: valores que se desenvolveriam em um período de tempo suficientemente grande para atingir a situação de equilíbrio ( n cte ). com sobre-demanda, tem de ser utilizada uma fórmula dinâmica (a situação de sobre-demanda não tem uma situação de equilíbrio, pois as filas crescem indefinidamente). não há solução exata: solução aproximada por transformação de coordenadas ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... análise em regime transitório: sobre-fila = sobre-demanda & aleatoriedade. aproximação por transformação coordenadas: 1 X' X" X X"1 X X' n n0 n n0 X"1 f X' X f ( N MAX = C.T, N MED Q.T X.C.T) 2 C.T C.T n n0 X f C.T C.T n f .m. nf A2 B A n n0 2 1 X f C.T (X 1).C 2. T .m.X (C 2. T .m).n 0 C.T A X 1 C - T .m 4. T .m.(n 0 C.T X) 2 4..X 2 k.X 2 valepara n0 C.T B C T .m C.T C.T pode ser aplicada recursivamente a períodos sucessivos: n 0,t 1 n f ,t fila média: n n 0 n f C.T 2 2.n 0 C.T A B A 2 4 C.T 4 A B A 2 , d n C ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... interrupções: efeito do tempo de bloqueio sobre a capacidade ... tempo bloqueado ( t b ): formação de filas ( q 0 ) tempo disponível ( t d ): escoamento em filas ( q S ) escoamento normal ( qQ ) capacidade para fluxo descontínuo (interrompido): Cd .S , 1 fluxo de saturação: S 1 q máx,fila , intervalo de saturação: h S hs ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... Escoamento das filas: (h = h S a partir do 4 a 6 veículo) s perda de eficiência do movimento: início do movimento: 0 tek k 1 (tempo morto) mais fim do movimento: 0 f onde: t e = tempo excedente (tempo morto perda de eficiência na operação) tempo bloqueado formação de filas (não disponível efetivo: t bef t b ) tempo disponível efetivo: tdef t d t d Nmax S.t def (menor que S.t d ) T L Cd .S , onde d com tempo total T = Td Tb (sempre < 1) T tempo disponivel Td t d ; bloqueado Tb t b ; morto L ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... interrupções: filas e atrasos regulares (função do tipo de controle de tráfego), com chegadas regulares e sem sobre-demanda (da sobre-fila) ... uniformes: total de veículos n Q.(t b t d ) Q.t n b (t b t s ) 2 Q.t b Q.t b Q.t b ts Db t b Sq 2 S Q atraso total D b Db t b t b n 2.t 1 Q S 1 u .t b com u 1 t b , y Q d ru t S 1 P 2.1 y g com pelotões: d PF.d exemplo: HCM/2000 P F .f p em semáforos rp ru 1 u onde PF: fator de progressão, Pg: proporção das chegadas no verde, fp ... atraso médio d p ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... estimativa de filas/atrasos totais: modelo com dois componentes - sobre-fila/sobre-atraso: é o efeito da aleatoriedade e sobre-demanda; - fila/atraso regular: é o efeito das interrupções, com demanda regular (isto é, sem aleatoriedade e sem sobre-demanda). fila/atraso regular é função do controle de tráfego, do fluxo em pelotões, ... t b2 t d mc tb 2. t com espera media 2 dmc: atraso fixo de controle (q<<C): P[chegar em t b ] dqc: atraso variável de controle (q): d qc tb tb tb.Q S t b t b tb 2. t 1 Q S 2 . t 1 Q S ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... Duração da saturação (): tempos bloqueados (tb): filas e atrasos localizados Q. t b fila inicial: Q. t b (Q uniforme), tempo de dissipação da fila: t s SQ tempos disponíveis (td): c/semáforos: verde na programação semafórica s/semáforos: brechas nos fluxos prioritários Q. t b não saturado: t s td SQ sobra tempo disponível após dissipar fila tS Q necessidade de tempo disponível: y S t b tS Q.t b ts td saturado: t d SQ sobra fila no final do tempo disponível Dn necessidade de tempo disponível: td Q Dn passam N veículos d y . 1 S tb td Nd ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... efeito adicional do tempo de dissipação sobre a extensão efetada: considerando que o movimento da fila não é imediato, a extensão máxima atingida ocorre após o início do movimento seria: n b . v n t b , Dn = q.t v .Cs Cs nb nb n m = n b .q n m = Cs 1 - Cq t= s a extensão máxima atingida pela fila é L max n max . V q é o fluxo por faixa (m é o número de faixas), antes da interrupção. qm m durante o tempo de dissipação, a fila diminui mas propaga-se para trás ! C s é a capacidade (fluxo) de dissipação das filas. VER EXERCÍCIO ONDAS INTERMITENTES * ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Relações Básicas Gerais ... atraso total - conceito mais genérico: atraso total = tempo real - tempo ideal ... termos de correção do atraso parado para o atraso total na rota: atraso em redução de velocidade: d V L V L V (redução V Vr ) r atraso de desaceleração/aceleração (velocidade Vo Vf Vo ) Vo Vf V Vf - tempo de desaceleração: t b o , aceleração: t a a b Vo 2 Vf 2 Vo 2 Vf 2 x xa - xb e xa atraso d ba t b t a b 2. b 2. a Vo 2 2 V Vf 1 1 V 1 1 t ba t b t a o ou t ba o , se V 0 b a f 2. Vo 2 b a não há fila parada (somente aumento na densidade de tráfego), medida de atraso depende da definição de velocidade de percurso ! termos de correção do atraso total incluindo circulação (desvio de rota): atraso em desvio da rota direta: d L L' V' L V (ou d L DL V com V). VER EXERCÍCIO ATRASOS DE MARCHA ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... flutuação entre períodos: sistemática, VDMA e curva de utilização (VDMA é o Volume Diário Médio Anual) VPp q volume de projeto: VPp = K p VDMA e fluxo de projeto: p FPH (não são superados mais que p horas ou p% do ano) em vias tipicamente urbanas: volume da hora pico em dia útil. maior volume de projeto: melhor operação no pico e menor pico; mas maior ociosidade fora do pico. ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... flutuação nos sub-períodos: aleatória, volume e fator de pico-hora (FPH). quanto menor a duração do intervalo, maior qmáx e menor FPH. usual: FPH para 15 minutos (5minutos, eventualmente) função do tipo de elemento da infra-estrutura viária. exemplo: período em 5 minutos em 15 minutos hora 07:00/05 100 07:05/10 120 07:10/15 110 330 07:15/30 280 07:30/45 300 07:45/00 310 1220 120 330 1220 q 5,max 1440 v/h, q 15,max 1320v/h e q 1h ,max 1220 v/h 5 / 60 15 / 60 1 1220 1220 FPH15 0,9242 q1h VH q15 q5 FPH 5 0,8472 1320 1440 ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... variação ao longo da via: perfil de demanda, espacial, nas seções da via direcional ( ): volume direcional de projeto: VPdp . VPp VP q dp dp FPH d (quando o VDMA inclui os 2 sentidos sentido dominante). por faixa ( i ): volume direcional de projeto por faixa: VPdp,i i . VPdp (volume ou fluxo na faixa i na faixa mais utilizada). VER EXERCÍCIO VOLUME DE PROJETO ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... desejos (intercâmbios) de viagem: matriz O/D (origem/destino das viagens) é uma representação da demanda independente da escolha de rotas ! na maioria dos casos, pode ser admitida fixa (ao contrário das rotas) ! permite examinar mudanças de circulação, efeitos de equilíbrio, ... ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... Composição da demanda: por tipo de veículo e tipo de manobra proporção Pi : q i Pi .q uso da via: cada tipo de veículo ou movimento "ocupa" a via por um intervalo de tempo diferente: passagem do veículo ( i ), passagem&separação ( i) ~ demanda observada q(v / h) demanda equivalente q(veq / h) é um fator equivalente para de fluxo (demanda ou capacidade de tráfego) (não reflete outros efeitos como efeito sobre a velocidade de tráfego, ...). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... composição com fatores de equivalência por tipo de veículo ou manobra: veículo padrão: i=0 (auto, livre, direto, ...), k k q iq i i ~ qi . q. Pi .ei q iq i .i i=0 i =0 0 0 ~ q q.~ e, ~ e : fat orequivalente médio do t ráfego q~ q.f , f : fat orde composiçãodo t ráfegof 1 ~ e ei i : fat orequivalente do t ipode veículoi 0 exemplo: 1000 v/h (900 autos e 100 veículos pesados) se 3 autos/pesado em dadas condições, tem-se ~ 9001 q . 100.3 1200veq/h isto é, nestas condições, 1000 v/h equivale a 1200 veq/h (naturalmente, ~e 1,2 veq/v e f 0,8333 v/veq) VER EXERCÍCIO EQUIVALENTE/COMPOSIÇÃO ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... em geral, deve-se distinguir o componente intrínseco e extrínseco: i V0 componente intrínseco (do próprio veículo): ei i i . 0 0 0 Vi com interferência entre correntes de tráfego, outros veículos sãoa ~ afetados n. 0 0 componente extrínseco (efeito sobre outros): Dei (n: fila) ~ 0 ~ ~ ~ i n.0 ~0 i i V0 n. 0 0 . V0 portanto: ei ~ . ~ . ~ V V 0 0 0 i 0 0 0 fatores equivalentes normalmente variam com nível de fluxo (fluxo livre, ...) unidade do fator equivalente: veículo padrão, referência, equivalente refere-se ao tipo de veículo e manobra padrão, em alguma condição básica de operação (fluxo livre ou de fluxo máximo). exemplo: veq = (auto, fluxo adiante, em fluxo livre, terreno em nível). ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... composição c/capacidade compartilhada por tipo de veículo e manobra: capacidade específica: capacidade em v/h com 100% de veículos do tipo i (com suas características de operação) no tráfego h 1 1 Ci C0 (razão inversa Ci ei i min,i ! das capacidades) h min,i 0 h min,0 1 C0 Ci fórmula de capacidade compartilhada (média harmônica) 1 C 1 1 h min C C Pi Pi .h min,i i i Ci h min iPi .h min,i 1 q P P .q q i i i i i i X iX i e C q Ci Ci Ci X C C exemplo: faixa única c/20% de conversões à esquerda (restante à direita) capacidades específicas CE 200 ve/h e CD 800 vd/h ( e E 4 vd/ve) 1 capacidade com uso compartilhado C 0,2 200 0,8 800 500 v/h ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... se o efeito das interrupções de tráfego é homogêneo entre os tipos de veículo, então o mesmo raciocínio pode ser feito com os fluxos de saturação 1 tendo-se: S q 1 hs ou Y iYi onde Yi i e S Q S Y Pi Si i Si h s iPi .h s ,i (admite ei h s ,i h s,0 1 Si S0 1 S0 Si como fator equivalente ) mesmos resultados do fator de composição de tráfego, se for usado o fator equivalente dado pela razão inversa das capacidades específicas ! ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... Caráter aleatório do tráfego: distribuição dos intervalos (ou espaçamentos) entre chegadas 1 intervalo médio: h = , onde q é a taxa média de chegadas; q mas há intervalos (H) maiores e menores que o intervalo médio; formulações equivalentes podem ser utilizadas para variáveis de separação espacial (ao invés de temporal), sendo neste caso mais usual a análise por faixa s 1 (com densidade por faixa ) ! K outros aspectos distribuição dos tempos de viagem; distribuição de tipos de veículos no tráfego ou em filas; distribuição do no. de veículos nos pelotões; distribuição dos intervalos/espaçamentos entre pelotões; distribuição de volumes horários/diários, acidentes de trânsito, ... VER EXERCÍCIO TIPOS DE CHEGADAS ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... distribuição dos intervalos entre chegadas 1 intervalo médio: h = , onde q é a taxa média de chegadas; q H: intervalo entre chegadas (variável aleatória) nº de chegadas (intervalos) num período de duração T: m q. T . modelo usual: distribuição exponencial dos intervalos entre chegadas 2 distribuição de Poisson das chegadas com k m , k m , q k m PT (chegadas no período T) m e k 0,1,... , onde m T k! probabilidade de nenhuma chegada: PT (0) e .T Pr( H h) e .h d PT ( H h) = . e -h Pr( H h) 1 e .h f Pr ( H = h) = dh 1 1 portanto, distribuição exponencial dos intervalos, com H = , 2H = 2 ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... Hipóteses implícitas no modelo usual: fluxo médio constante (q); chegadas independentes; Pr(de 1 chegada em t) ~ q.t; Pr(mais de 1 chegada em t) ~ 0. PT (k ) : probabilidade de se ter k chegadas até o inst anteT ; PT t (k ) : até T + t PT t (k ) PT (k 1)..T Pt (k ).(1 .T) PT t (k ) Pt (k ) .[PT (k 1) Pt (k )].T que resulta em um sistemade equações diferenciais cuja solução é PT (k ) .T mk .PT (k 1) ou PT (k ) .PT (0) onde m = .T k k! impondoa rest rição PT (k ) 1 tem- se PT (0) e m , portanto,PT (k ) k 1 críticas: dPT (k ) = [PT (k - 1) - PT (k)] dT mk e m k! período longo q pode não ser constante ; existência de pelotões na corrente de tráfego; separação mínima não há nova chegada se t; ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... distribuição de Cowan para os intervalos entre chegadas efeito de pelotões próximo a semáforos ou quando o tráfego é pesado; efeito da separação mínima com uma única faixa e tráfego pesado. proporção L dos veículos tem brecha (H-) com distribuição exponencial proporção P=(1- L) restante: pelotão com H= (uniforme) portanto, H tem distribuição mista, onde: D tem distribuição determinística P [D=]= 1 e P[D]= 0, D , 2D 0 1 1 2 - .t , .e E tem distribuição exponencial fP[E=t]= , E E 2 1 1 F= (E+): F = E + = + e 2F = 2E = 2 e H= L.(E+) + (1- L).D L 2 2 H = (1 - L ). D L . F = + , H (1 L ) 2 . 2D L . 2F = ( L ) 2 FT h PT H h 1- L .e-.(h-) , h a distribuição de Cowan dos intervalos é _ 1 1 .q H = h = = + L L q q 1 .q ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Caracterização das Variáveis ... distribuição de tempos de viagem (e velocidades): função de diferenças entre motoristas (velocidade desejada) e veículos. dispersão de pelotões: também função da variação nos tempos de viagem. ocorre quando tráfego é inicialmente escoado da interseção em pelotão (pequeno espaçamento entre veículos, usualmente a partir de uma fila). VER EXERCÍCIO PELOTÕES EM SEMÁFOROS ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Interação Demanda X Oferta ... distribuição entre rotas alternativas: usuários buscam o melhor nível de serviço (menor impedância), custo generalizado. interação: escolha dos usuários afeta as condições de operação parte da demanda reprimida pode estar em rotas alternativas ! ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos 2. Teoria: Interação Demanda X Oferta ... distribuição entre faixas adjacentes: escolha entre faixas/filas adjacentes: - tempos de serviço (atrasos) iguais ou filas iguais (observável). a igualdade pressupõe que as demais parcelas do custo generalizado são similares, caso contrário, pode haver um diferencial dado . (exemplos: faixa lindeira, faixa com conversão à esquerda, ...) - admitir taxas de utilização (X) iguais pode ser um critério aceitável VER EXERCÍCIO PEDÁGIOS alteração da demanda total de viagens: o custo de viagem, considerando as diferentes alternativas, influencia a realização (viabilidade) das atividades individuais. embora a maior parte dos efeitos seja de mudança de rota ou modo de realização da viagem (com auto, ônibus, à pé, ...), a supressão de viagens (ou a geração de novas viagens) pode também ocorrer ... VER EXERCÍCIO ANÁLISE OPERACIONAL * ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos RETORNAR AO SUMÁRIO GERAL