Instituto Nacional de Telecomunicações Introdução aos Sistemas Celulares TDMA e CDMA Prof. Dayani Adionel Guimarães [email protected] http://www.inatel.br/docentes/dayani/index.html 1 Instituto Nacional de Telecomunicações Conteúdo: Parte 1 - Princípios básicos de telefonia celular, fundamentos de projeto de sistemas celulares. Parte 2 - Padrões para sistemas celulares EIA/TIA-553 (FDMA), EIA/TIA-136 (TDMA) e EIA/TIA-95B (CDMA). Duração do mini-curso: 20 horas. Público: alunos do 7º período do INATEL Data: 13 & 14/05/2000. Procedimentos: aulas expositivas, com aplicação exercícios de fixação. 2 Instituto Nacional de Telecomunicações Objetivo do curso Oferecer aos participantes uma abordagem básica dos principais conceitos e elementos de rede dos sistemas celulares, bem como uma visão geral dos padrões TDMA e CDMA empregados nesses sistemas. 3 Instituto Nacional de Telecomunicações Parte 1 Princípios básicos de telefonia celular, fundamentos de projeto de sistemas celulares 4 Sistema Celular - Conceitos Sistema Celular - Conceitos Instituto Nacional de Telecomunicações Componentes básicos: Central de Comutação e Controle Estação Rádio Base Terminal Móvel 5 Instituto Nacional de Telecomunicações Sistema Celular - Conceitos Sistemas antigos - grande área de cobertura com estações rádio base de alta potência; hoje - cobertura por células menores. 6 Instituto Nacional de Telecomunicações Reuso de Freqüências Um grupo de canais utilizado em uma célula pode ser reutilizado nas células co-canais se estas se encontram a uma distância tal que a relação portadorainterferência no sistema seja superior à mínima necessária para uma qualidade aceitável do serviço. Para o caso de telefonia, essa qualidade é determinada por pesquisa de opinião. 7 Instituto Nacional de Telecomunicações Reuso de freqüências • Um dos principais conceitos em sistemas celulares. • Usuários em diferentes áreas geográficas podem simultaneamente utilizar as mesmas freqüências. • Aumenta de forma considerável a eficiência espectral do sistema e, por conseqüência, a sua capacidade (nº de usuários). • Causa interferência co-canal (compromisso de qualidade do link x capacidade de usuários). 8 Instituto Nacional de Telecomunicações Cluster x Reuso de freqüências • Cluster: conjunto das N células que utilizam um conjunto de freqüências disponíveis. No desenho N = 7. • Células adjacentes utilizam diferentes conjuntos de freqüências. 9 Instituto Nacional de Telecomunicações Sistemas celulares: ruído x interferências • A capacidade dos sistemas celulares é essencialmente limitada pelas interferências, não pelo ruído. • Por análise geométrica do lay-out exagonal, um cluster somente pode ter N = i2 + ij + j2 = 1, 3, 4, 7, 12, etc. células igualmente espaçadas de suas co-células, onde i e j são inteiros positivos. • Em telefonia celular escolhe-se N para uma dada qualidade aceitável do link nos limites das células. 10 Instituto Nacional de Telecomunicações Interferências • O reuso de freqüências faz com que em uma dada área de cobertura existam várias células que utilizam o mesmo conjunto de freqüências. Estas células são chamadas de cocélulas e a interferência entre sinais dessas células é denominada de Interferência Co-canal • A interferência resultante de sinais adjacentes em freqüência ao sinal desejado é chamada Interferência de Canal Adjacente • Ambas limitam a capacidade do sistema 11 Instituto Nacional de Telecomunicações Reuso freqüências Reuso dedefreqüências • Parâmetro D/R - Cochannel Reuse Ratio (CRR) ou Cochannel Inteference Reduction Factor (CIRF). D é distância centro a centro entre células cocanais e R é o raio das células em um padrão de reuso qualquer • D/R é determinado em função do limite de interferência permitido para uma dada qualidade do serviço. Por exemplo, no sistema AMPS e padrão de reuso = 7 , D/R = 4.6 para uma C/I > 18dB em 90% da área de cobertura • D/R = (3N)1/2, onde N é o número de células por cluster 12 Instituto Nacional de Telecomunicações Estratégias de Alocação de Canal • Na alocação fixa, a cada célula é alocado um conjunto pré determinado de canais de voz. Se todos os canais da célula estiverem ocupados a chamada é bloqueada. Variação: estratégia de empréstimo - a célula empresta canais de uma célula vizinha se todos os seus canais se encontram ocupados. A CCC supervisiona o processo e assegura que ele não interfira em nenhuma das chamadas em andamento na célula fornecedora. • Na alocação dinâmica todos os canais estão disponíveis a todos os usuários. A CCC aloca um canal à célula requisitante seguindo um algoritmo que leva em conta: probabilidade de bloqueio futura dentro da célula, freqüência de utilização do canal candidato, a distância de reuso do canal, entre outros fatores. A alocação dinâmica de canais reduz a probabilidade de bloqueio, o que aumenta a capacidade de tráfego do sistema. • Na alocação híbrida um determinado número de canais é destinado à alocação fixa e outro número (menor) é disponibilizado para alocação dinâmica. 13 Instituto Nacional de Telecomunicações Estratégias de Alocação de Canal • Exemplo de alocação fixa para o sistema AMPS: Cada conjunto de 395 canais de voz é dividido em 21 subconjuntos com 19 canais cada. • Num cluster de 7 células, cada célula utiliza 3 subconjuntos de forma que a separação mínima entre canais seja de 7 bandas de um canal - redução de interferência de canal adjacente. • Como mostrado na tabela a seguir, cada célula utiliza canais dos subconjuntos iA, iB e iC, i = 1, 2, ..., 7. • O número máximo de canais de voz por célula é de 57 (podem existir mais, mas nessa situação pode haver aumento excessivo de interferência de canal adjacente, pois a regra de distribuição acima mencionada será quebrada. • Cada célula terá de 1 a 3 canais de controle. • . 14 Instituto Nacional de Telecomunicações Estratégias de Alocação de Canal Exemplo de alocação fixa para o sistema AMPS, banda A. 1A 2A 3A 4A 5A 6A 7A 1B 2B 3B 4B 5B 6B 7B 1C 2C 3C 4C 5C 6C 7C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 991 992 993 994 995 996 997 998 999 1000 1001 1002 1003 1004 1005 1006 1007 1008 1009 1010 1011 1012 1013 1014 1015 1016 1017 1018 1019 1020 1021 1022 1023 15 Instituto Nacional de Telecomunicações O tamanho das células diminui com o crescimento do sistema Grandes células para áreas rurais Pequenas células para áreas urbanas 16 Instituto Nacional de Telecomunicações O tamanho das células diminui com o crescimento do sistema Sistema macro-celular: 1 - 30Km Sistema micro-celular: 200 - 2000m Sistema pico-celular: 4 - 200m O efeito de decrescer o tamanho das células: • Aumento da capacidade de usuários; • Aumento do número de handoffs por chamada; • Menor consumo de potência no terminal móvel (maior tempo de conversação, operação mais segura); 17 Instituto Nacional de Telecomunicações O tamanho das células diminui com o crescimento do sistema O efeito de decrescer o tamanho das células: • Diferentes ambientes de propagação e menores espalhamentos temporais; • Diferentes lay-outs das células: Menor expoente de perdas no percurso, maiores interferências; células tendem a seguir o perfil dos quarteirões; sistema mais difícil de planejar. 18 Instituto Nacional de Telecomunicações Handoff • Quando um terminal móvel se movimenta através de células diferentes, enquanto uma conversação está sendo realizada, a chamada é automaticamente transferida para um novo canal pertencente à nova estação rádio base 19 Instituto Nacional de Telecomunicações Estratégias de Handoff Deve-se especificar um nível ótimo de sinal a partir do qual se inicia o processo de handoff. Esse limiar de handoff é definido como um valor ligeiramente superior ao nível de sinal suficiente a uma qualidade de voz aceitável na estação rádio base (normalmente entre –90dBm e –100dBm). A diferença, dada por ∆ = Prhandoff - Prmínima , não pode ser nem muito grande e nem muito pequena. Se ∆ for muito grande, handoffs desnecessários podem ocorrer; se muito pequeno, pode não haver tempo suficiente para que o processo se complete antes que a chamada seja perdida por causa de uma baixa intensidade do sinal. Nos sistemas celulares de primeira geração o intervalo típico de tempo para se ter o handoff concluído, tendo o nível do sinal caído abaixo do limiar de handoff, é de aproximadamente 10 segundos. Isto requer que o valor de ∆ seja da ordem de 6 a 12dB. Nos novos sistemas digitais, como o GSM, por exemplo, além do processo ser precedido por uma decisão de sua necessidade, tendo-se iniciado, leva em torno de 1 a 2 segundos. Consequentemente ∆ possui valores típicos entre 0 e 6dB. O valor de ∆ pode ser programado na CCC (ou remotamente) para todas as ERBs. 20 Instituto Nacional de Telecomunicações Estratégias de Handoff Nos sistemas celulares analógicos da primeira geração, as medidas de intensidade do sinal são feitas pelas Estações Rádio Base e supervisionadas pela CCC. Cada Estação Rádio Base monitora constantemente a intensidade do sinal em todos os canais reversos de voz de forma a determinar a posição relativa de cada usuário móvel em relação à torre da Estação Rádio Base. Além dessa medida, um receptor à parte em cada Estação Rádio Base, denominado receptor localizador, é utilizado para monitorar a intensidade do sinal dos usuários móveis que estiverem em células vizinhas. O receptor localizador é controlado pela CCC à qual a informação de intensidade do sinal é enviada com o objetivo de se decidir se um processo de handoff será ou não necessário. Nos sistemas digitais de segunda geração com tecnologia TDMA, as decisões de handoff são assistidas pelos terminais móveis. No Handoff Assistido pelo Móvel cada terminal de usuário mede a potência recebida pelas ERBs vizinhas e a taxa de erro de bit média e reporta essas medias à ERB servidora. A CCC se utiliza dessas informações para o processamento de handoff. 21 Instituto Nacional de Telecomunicações Priorização de Handoffs Muitas estratégias priorizam as requisições de handoff sobre as requisições de inicialização de chamada. Um dos métodos é conhecido como método do canal de guarda, no qual uma fração do número total de canais do sistema é reservada para as requisições de handoff de chamadas “entrantes” de outros sistemas. Desvantagem: redução da capacidade de tráfego (menos canais serão dedicados a chamadas sendo originadas dentro do próprio sistema). Vantagem: Do ponto de vista do usuário, ter sua chamada em curso repentinamente bloqueada é mais aborrecedor que obter um sinal de ocupado quando da tentativa de se completar uma chamada. 22 Instituto Nacional de Telecomunicações Enfileiramento de Handoffs A colocação das requisições de handoff em filas de espera é um outro método utilizado para reduzir a probabilidade de bloqueio de uma chamada. Esse enfileiramento de handoffs é possível, pois existe um intervalo de tempo finito entre o instante em que o nível do sinal cai abaixo do limiar de handoff e o instante em que a chamada é terminada forçosamente devido a um nível insuficiente do sinal. 23 Instituto Nacional de Telecomunicações Considerações práticas sobre o Handoff Em sistemas celulares reais, vários problemas surgem quando da tentativa de atender a várias velocidades dos terminais móveis. Veículos em alta velocidade podem passar pela área de cobertura de uma célula em poucos segundos, enquanto usuários pedestres podem nunca necessitar de um handoff durante uma chamada. Através da utilização de antenas com diferentes alturas e diferentes níveis de potência é possível se obter “grandes” e “pequenas” células co-localizadas. Esta técnica é chamada de técnica da célula guarda-chuva e é utilizada para fornecer grandes áreas de cobertura a usuários que trafegam em alta velocidade e áreas menores para aqueles que se movimentam a baixas velocidades. 24 Instituto Nacional de Telecomunicações Considerações práticas sobre o Handoff • Para aumentar a capacidade, micro-células podem ser usadas para complementar macrocélulas numa configuração onde as células maiores dão suporte a usuários de maior mobilidade e as menores a usuários de menor mobilidade. • Tipicamente o espectro é subdividido em uma parte para a macro-célula e outra para a micro-célula. 25 Instituto Nacional de Telecomunicações Considerações práticas sobre o Handoff Um problema comum em configurações onde existem microcélulas é conhecido como arrastamento de célula. Esse fenômeno resulta de usuários pedestres que fornecem sinais de alta intensidade à ERB. Tal situação ocorre em ambientes urbanos quando há linha de visada entre o usuário e a ERB. Conforme o usuário vai se distanciando da ERB a uma velocidade muito baixa, a intensidade média do sinal não cai rapidamente. Mesmo tendo excedido os limites de sua célula o nível de sinal na ERB pode estar acima do limiar de handoff e assim este pode não ocorrer. Isto cria um grande problema de interferência e de tráfego, pois o usuário terá invadido a área da célula vizinha. Para resolver o problema do arrastamento de célula, os limiares de handoffs e parâmetros de cobertura devem ser ajustados cuidadosamente. 26 Instituto Nacional de Telecomunicações AspectosdedeTráfego Tráfego Aspectos • Define-se Tráfego Oferecido [erlangs] como a relação entre a taxa de chegada e a taxa deantendimentode chamadas • A = Q.Tmédio/Tobs = Número de chamadas em um intervalo de tempo de observação x Duração média das chamadas / Tempo de observação • A probabilidade de Bloqueio (também conhecidapor GOS - Grade of Service) define a probabilidade de uma chamada gerada ser perdida (bloqueada) • A relação entre tráfego, número de canais e probabilidade de bloqueio é calculada pela fórmula ERLANG-B 27 Instituto Nacional de Telecomunicações Aspectos de Tráfego Aspectos de Tráfego • A fórmula ERLANG-B tem resultados que relacionam tráfego, número de canais e probabilidade de bloqueio normalmente apresentados em tabelas ou gráficos como o da transparência seguinte. Pr[ Bloqueio] = AC C! C k A ∑ k =0 k! 28 Instituto Nacional de Telecomunicações 15 20 Aspectos Tráfego Aspectos dedeTráfego 25 Número de Canais 30 35 40 45 Intensidade de Tráfego em Erlangs 50 60 70 80 90 100 29 Instituto Nacional de Telecomunicações Aspectos de Tráfego Número de canais, C 1% Capacidade em Erlangs para GS = 0.5% 0.2% 0.1% 2 0.153 0.105 0.065 0.046 4 0.869 0.701 0.535 0.439 5 1.36 1.13 0.9 0.762 10 4.46 3.96 3.43 3.09 20 12 11.1 10.1 9.41 24 15.3 14.2 13 12.2 40 29 27.3 25.7 24.5 70 100 56.1 84.1 53.7 80.9 51 77.4 49.2 75.2 Tabela II.5 – Capacidade de alguns sistemas com a fórmula Erlang B 30 Instituto Nacional de Telecomunicações Aspectosde de Tráfego Tráfego Aspectos • A necessidade: Dado um tráfego esperado e as limitações de interferência, a região em análise é dividida em células. Através de uma probabilidade de bloqueio de chamadas aceitável determina-se o número de canais por célula • O problema: Devido à mobilidade dos usuários, Handoffs e Roamings estão sempre ocorrendo tornando o tráfego instável, não permitindo a utilização isolada da conhecida fórmula (ou tabela) Erlang-B 31 Instituto Nacional de Telecomunicações Aspectos de Tráfego Aspectos de Tráfego D/R relaciona C/I com Tráfego. Quanto maiorC/I, maior D/R (mais células por Clusters), menores capacidades de tráfego por célula. A tabela ilustra o que foi dito e sugere uma solução de compromisso entre qualidade e tráfego Fator de reuso D/R Canais / Célula 1 1.73 360 3 3.00 120 4 3.46 90 7 4.58 51 12 6.00 30 Capacidade de tráfego Qualidade de serviço Alta Baixa Baixa Alta 32 Instituto Nacional de Telecomunicações Eficiência espectral A largura de faixa total para a rede celular, B , é igual ao produto da largura de faixa ocupada por canal, BC , pelo número de canais por estação rádio base rádio base, M , e pelo tamanho do cluster, N. A eficiência espectral, EE , pode ser definida pela quantidade de tráfego por célula, A , em Erlangs, dividida por B e pela área de uma célula, S. A EE = [Erlang / MHz / Km2 ] BC ⋅ M ⋅ N ⋅ S 33 Instituto Nacional de Telecomunicações Eficiência espectral • Observa-se que a eficiência espectral decresce com o tamanho do cluster N. • O desempenho do sistema, medido através de alguma autage probability ou taxa de erro de bit por usuário, melhora com o aumento da distância de reuso, ou seja, melhora com o aumento de N. • Conclusão: Atingir alto desempenho do sistema e, ao mesmo tempo, um eficiente uso do espectro são objetivos conflitantes para o projetista da rede. 34 Instituto Nacional de Telecomunicações Aumentando a capacidade do sistema Setorização Divisão de Células 35 Instituto Nacional de Telecomunicações Aumentando a capacidade do sistema • Divisão de células: técnica amplamente utilizada por proporcionar grande aumento de capacidade. Difícil implementação devido à grande chance de aumento no nível de interferência no sistema (nunca é possível realizar a divisão ideal mostrada na figura do slide anterior). • Setorização: possibilidade de aumento de capacidade devido à redução de interferência co-canal e correspondente possibilidade de redução no tamanho do cluster. É utilizada normalmente na prática como ferramenta para redução de interferência co-canal causada por dificuldade de planejamento adequada e/ou implementação de divisão de células no sistema. 36 Instituto Nacional de Telecomunicações Aumentando a capacidade do sistema Ilustração do efeito da setorização na diminuição da interferência co-canal. 37 Instituto Nacional de Telecomunicações Aumentando a capacidade do sistema Downtilt: Direcionamento do diagrama de irradiação da antena para o solo. Com esse direcionamento observa-se que o diagrama de irradiação no plano horizontal apresenta um notch. Se esse notch coincidir com a direção das células co-canais, pode-se reduzir a interferência. 38 Instituto Nacional de Telecomunicações Aumentando a capacidade do sistema • Downtilt: possibilidade de aumento de capacidade devido à redução de interferência co-canal e correspondente possibilidade de redução no tamanho do cluster. O downtilt pode ser mecânico ou elétrico. • É utilizado normalmente na prática como ferramenta para redução na área de cobertura de células, em conjunto com a redução de potência de transmissão. • É utilizado também como ferramenta para a redução de áreas de sombra que normalmente se formam nas proximidades do transmissor da estação rádio base. 39 Instituto Nacional de Telecomunicações Aumentando a capacidade do sistema • Um problema: aumento no número de handoffs quando da adoção da setorização resulta em carga adicional de comutação e controle no sistema de comunicação móvel. • Uma solução: Microcélulas inteligentes ou zonais - Power Delivery approach - Cada uma das três (ou mais) estações “zonais” são conectadas a uma única ERB e compartilham o mesmo equipamento de rádio. As zonas são conectadas à ERB por cabos coaxiais, fibra óptica ou por links de microondas. O terminal móvel é servido pela zona que lhe proporcione a maior intensidade de sinal. • Técnica é superior à setorização, pois as antenas são dispostas no limite das células (melhor cobertura) e cada canal pode ser alocado pela ERB a qualquer zona (melhor eficiência de entroncamento). 40 Instituto Nacional de Telecomunicações Aumentando a capacidade do sistema Conceito de Microcélulas inteligentes ou zonais - Power Delivery approach 41 Instituto Nacional de Telecomunicações Aumentando a capacidade do sistema • A vantagem: além de não reduzir a eficiência de entroncamento, a técnica de microcélula zonal reduz o nível de interferência co-canal no sistema e correspondente possibilidade de redução do tamanho do cluster. • Exemplo: sabe-se que uma relação sinal-interferência de 18dB é suficiente para uma qualidade satisfatória do serviço no sistema AMPS o que implica em cluster com N = 7 células. Nesse caso D/R = 4.6 é suficiente. Com um sistema de microcélula zonal, uma Dz/Rz de 4.6 é suficiente ao desempenho desejado (veja ilustração no slide seguinte). Mas a capacidade do sistema está associada à distância D entre co-células e não entre zonas. Para Dz/Rz igual a 4.6, pode-se obter através da geometria da ilustração do slide seguinte uma relação D/R = 3. Esse valor de D/R = 3 leva a um tamanho de cluster N = 3. Esta possível redução no tamanho do cluster de 7 para 3 corresponde a um aumento na capacidade do sistema de 7/3 = 2.33 vezes. 42 Instituto Nacional de Telecomunicações Aumentando a capacidade do sistema • Com o uso de microcélula zonal, se uma Dz/Rz de 4.6 é suficiente ao desempenho desejado, a relação D/R = 3 => N = 3. • Esta redução no tamanho do cluster de 7 para 3 corresponde a um aumento na capacidade do sistema de 7/3 = 2.33 vezes. Dz Rz D R 43 Instituto Nacional de Telecomunicações Técnicas de MúltiploAcesso Acesso Técnicas de Múltiplo Técnicas que permitem o compartilhamento do meio de transmissão (ou recurso de comunicação) entre diversos usuários. Podem ser implementadas isoladamente, mas normalmente são combinadas em forma híbridas. • FDMA - Frequency Division Multiple Access: o canal é dividido em subfaixas e cada usuário ocupa uma determinada subfaixa • TDMA - Time Division Multiple Access: o tempo de transmissão é dividido e cada usuário pode transmitir/receber no slot a ele reservado • CDMA - Code Division Multiple Access: utiliza espalhamento espectral, com adequada escolha da seqüência pseudo aleatória de cada usuário, de tal sorte que todos possam compartilhar um mesmo canal de comunicação, ao mesmo tempo e na mesma faixa de freqüências 44 Instituto Nacional de Telecomunicações Técnicas de Múltiplo Acesso Técnicas de Múltiplo Acesso • Permite transmissões analógicas e digitais • Interferência entre os canais adjacentes (filtros caros) • Estando um canal sendo utilizado não se pode ter outro(s) usuário(s) compartilhando-o • Normalmente é um sistema de faixa estreita • Intermodulações quando vários canais compartilham um único amplificador de potência 45 Instituto Nacional de Telecomunicações Técnicas de Múltiplo Acesso Técnicas de Múltiplo Acesso • Descontinuidade na transmissão facilitam o processo de handoff • Taxas em rajadas elevadas levam à necessidade de equalização • Slots não utilizados podem ser alocados por demanda • Não permite transmissão com modulação analógica 46 Instituto Nacional de Telecomunicações • • Técnicas de Múltiplo Acesso Técnicas de Múltiplo Acesso A capacidade de um sistema CDMA é limitada pela quantidade de interferência entre os usuários Possibilidade de superar a capacidade (em termos de um número de usuários) dos sistemas FDMA e TDMA através de adequadas setorização, utilização do ciclo de atividade da voz, controle de potência 47 Instituto Nacional de Telecomunicações Técnicas de Duplexação Técnicas de Duplexação Permitem a comunicação bidirecional simultânea (duplex) • • • FDD - Frequency Division Duplexing: as transmissões nos canais direto e reverso ocorrem em freqüências distintas TDD - Time Division Duplexing: as transmissões nos canais direto e reverso ocorrem em freqüências idênticas, mas a intervalos de tempo distintos FDD/TDD - Hibrid Frequency Division & Time Division Duplexing : as transmissões nos canais direto e reverso ocorrem em freqüências e intervalos de tempo distintos 48 Instituto Nacional de Telecomunicações Parte 2 Estudo dos padrões para telefonia celular analógica (FDMA AMPS) e digital (TDMA DAMPS e CDMA) Nota importante: os slides aqui apresentados contêm informações bastante detalhadas sobre os padrões citados, e a abordagem mais ou menos detalhada destes será função do tempo disponível. Será dado enfoque nos conceitos principais; estes, sim, serão abordados com detalhamento adequado. Optou-se por manter um conjunto de slides que realmente contenha grande parte daquelas especificações citadas nas normas, objetivando oferecer aos alunos dados mais completos, sendo úteis para consultas futuras. 49 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA Interim Standard x TIA/EIA Standard • Os padrões publicados como Interim Standard (IS) pela TIA/EIA (Telecommunications Industry Association / Electronics Industry Association) são de extremo valor para a industria e demais leitores, mas não seguem as rigorosas revisões públicas a adição de comentários que são procedimentos que fazem parte do desenvolvimento de um padrão final (Standard). • Os Interim Standards da TIA/EIA devem ser revisados anualmente pelos comitês formuladores e nesses momentos deve ser tomada a decisão de prosseguir ou não com o desenvolvimento na direção do padrão final. • Os Interim Standards devem ser cancelados pelo comitê e removidos do catálogo da TIA/EIA antes do final de seu terceiro ano de existência. • Um Interim Standard TIA/EIA/IS-XXX é um padrão (nos termos acima) publicado com objetivo final de se tornar um Standard TIA/EIA-XXX. Esse último pode também sofrer revisões e/ou atualizações. 50 Instituto Nacional de Telecomunicações Padrões FDMA, TDMA e CDMA Padrão para sistema celular analógico FDMA AMPS: Advanced Mobile Phone System. Referência: Standard EIA/TIA-553 “Mobile Station - Land Station Compatibility Specification”, september 1989 - 82 páginas. Padrão para sistema celular digital / PCS TDMA D-AMPS: Digital AMPS. Referência: Interim Standard EIA/TIA-IS-136.1-A “TDMA Cellular/PCS Radio Interface Mobile Station - Base Station Compatibility - Digital Control Channel” e EIA/TIA-IS-136.2-A “TDMA Cellular/PCS Radio Interface Mobile Station - Base Station Compatibility - Traffic Channel and FSK Control Channel”, october 1996 - 950 páginas. Padrão para sistema celular digital / PCS CDMA. Referência: Standard EIA/TIA-95-B “Mobile Station - Land Station Compatibility Standard for Wideband Spread Spectrum Cellular Systems”, march 1999 - 1189 páginas. 51 Instituto Nacional de Telecomunicações Padrão para sistema celular analógico FDMA AMPS: Advanced Mobile Phone System. EIA/TIA-553 52 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - visão geral • • • • • • • • • • • • • Sistema de telefonia celular analógico FDMA. Início de desenvolvimento: anos 70. Primeira utilização comercial: 1983 (Chicago, EUA). Bandas A e B com 12,5MHz cada. 416 canais por banda (395 de voz e 21 de controle). Canais de 30KHz de banda com modulação de voz em FM. Desvio de pico da modulação analógica: ±12KHz. Sinalização digital com modulação FSK. Desvio de pico da modulação FSK: ±8KHz. Taxa da sinalização digital: 10Kbps. Eficiência espectral da modulação FSK: 0,33 bps/Hz. Padrão de reuso: 7 células por cluster (C/I > 18dB). Duplexação FDD com 45MHz entre os links direto e reverso. 53 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - normas relacionadas EIA/TIA-41-D “Cellular Radiotelecommunications Intersystem Operations”, november 1997 - descreve os procedimentos necessários para prover ao usuário os serviços que necessitam a interação entre diferentes sistemas celulares. EIA IS-19-B “Recommended Minimum Standards for 800MHz Cellular Subscriber Units” - detalha definições, métodos de medida e características em termos do desempenho mínimo do terminal móvel. EIA/TIA-712 (substitui a EIA 20-A) “Recommended Minimum Standards for 800MHz Cellular Base Stations” - detalha definições, métodos de medida e características em termos do desempenho mínimo da estação rádio base. 54 EIA/TIA-553 - canalização Instituto Nacional de Telecomunicações Banda Largura da Numeração banda, MHz do canal Freqüência central móvel – base, MHz Freqüência central base - móvel, MHz A” 1 991 – 1023 824,040 – 825,000 869,040 – 870,000 A 10 1 – 333 825,030 – 834,990 870,030 – 879,990 B 10 334 – 666 835,020 – 844,980 880,020 – 889,980 A’ 1,5 667 – 716 845,010 – 846,480 890,010 – 891,480 B’ 2,5 717 – 799 846,510 – 848,970 891,510 – 893,970 A’, A” e B” são bandas de extensão das bandas A e B Transmissor Móvel Base Numero do canal Freqüência central em MHz 1 ≤ N ≤ 799 990 ≤ N ≤ 1023 1 ≤ N ≤ 799 990 ≤ N ≤ 1023 0,03N + 825,000 0,03(N – 1023) + 825,000 0,03N + 870,000 0,03(N – 1023) + 870,000 Tabela para cálculo da freqüência central do canal número N 55 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - planejamento de freqüências • Cada conjunto de 395 canais de voz é dividido em 21 subconjuntos com 19 canais cada. • Num cluster de 7 células, cada célula utiliza 3 subconjuntos de forma que a separação mínima entre canais seja de 7 bandas de um canal - redução de interferência de canal adjacente. • Como mostrado na tabela a seguir, cada célula num cluster utiliza canais dos subconjuntos iA, iB e iC, i = 1, 2, ..., 7. • O número máximo de canais de voz por célula é de 57 (podem existir mais, mas nessa situação pode haver aumento excessivo de interferência de canal adjacente, pois a regra de distribuição acima mencionada será quebrada). • Cada célula terá de 1 a 3 canais de controle. 56 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - planejamento de freqüências para a banda A 1A 2A 3A 4A 5A 6A 7A 1B 2B 3B 4B 5B 6B 7B 1C 2C 3C 4C 5C 6C 7C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 991 992 993 994 995 996 997 998 999 1000 1001 1002 1003 1004 1005 1006 1007 1008 1009 1010 1011 1012 1013 1014 1015 1016 1017 1018 1019 1020 1021 1022 1023 57 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - planejamento de freqüências para a banda B 1A 334 355 376 397 418 439 460 481 502 523 544 565 586 607 628 649 733 754 775 796 2A 335 356 377 398 419 440 461 482 503 524 545 566 587 608 629 650 734 755 776 797 3A 336 357 378 399 420 441 462 483 504 525 546 567 588 609 630 651 735 756 777 798 4A 337 358 379 400 421 442 463 484 505 526 547 568 589 610 631 652 736 757 778 799 5A 338 359 380 401 422 443 464 485 506 527 548 569 590 611 632 653 737 758 779 6A 339 360 381 402 423 444 465 486 507 528 549 570 591 612 633 654 717 738 759 780 7A 340 361 382 403 424 445 466 487 508 529 550 571 592 613 634 655 718 739 760 781 1B 341 362 383 404 425 446 467 488 509 530 551 572 593 614 635 656 719 740 761 782 2B 342 363 384 405 426 447 468 489 510 531 552 573 594 615 636 657 720 741 762 783 3B 343 364 385 406 427 448 469 490 511 532 553 574 595 616 637 658 721 742 763 784 4B 344 365 386 407 428 449 470 491 512 533 554 575 596 617 638 659 722 743 764 785 5B 345 366 387 408 429 450 471 492 513 534 555 576 597 618 639 660 723 744 765 786 6B 346 367 388 409 430 451 472 493 514 535 556 577 598 619 640 661 724 745 766 787 7B 347 368 389 410 431 452 473 494 515 536 557 578 599 620 641 662 725 746 767 788 1C 348 369 390 411 432 453 474 495 516 537 558 579 600 621 642 663 726 747 768 789 2C 349 370 391 412 433 454 475 496 517 538 559 580 601 622 643 664 727 748 769 790 3C 350 371 392 413 434 455 476 497 518 539 560 581 602 623 644 665 728 749 770 791 4C 351 372 393 414 435 456 477 498 519 540 561 582 603 624 645 666 729 750 771 792 5C 352 373 394 415 436 457 478 499 520 541 62 583 604 625 646 6C 353 374 395 416 437 458 479 500 521 542 563 584 605 626 647 7C 354 375 396 417 438 459 480 501 522 543 564 585 606 627 648 730 751 772 793 731 752 773 794 732 753 774 795 58 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - potências de transmissão • Não há restrições para a estação rádio base. • Para o terminal há três classes de potência nominal, a saber: – – – – – – Classe I: 6dBW = 4W Classe II: 2dBW = 1,6W Classe III: -2dBW = 0,6W Potência máxima para as três classes: 8dBW = 6,3W Carrier-off: potência menor que -60dBm no conector da antena Carrier-on/off (chaveamento): transição em menos de 2ms • Potências nominais controláveis: 8 níveis para Classe I, 7 níveis para Classe II e 6 níveis para Classe III. • Modos de transmissão contínuo (DTX off) ou descontínuo (DTX on) 59 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-553 - limitações nas emissões em RF É estabelecido pela norma que as potências de produtos de modulação não devem exceder: • • • um nível 26dB abaixo da potência da portadora não modulada fora da região de ±20KHz distante da freqüência da portadora. um nível 45dB abaixo da potência da portadora não modulada fora da região de ±45KHz distante da freqüência da portadora. um nível 60dB ou 43+10log(potência média de saída em Watts) - o que for maior - abaixo da potência da portadora não modulada fora da região de ±90KHz distante da freqüência da portadora. As técnicas de medida para a estação móvel e para a estação base são abordadas nas normas EIA-19-B e EIA/TIA-712, respectivamente. 60 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - características da modulação e demodulação • • • • • • Antes da modulação em FM o sinal de voz é processado na seqüência: compressão, filtragem pré-ênfase, limitação de desvio e filtragem pós-limitação de desvio. Compressor: 2:1dB a 1KHz e nível nominal (suficiente a um desvio de pico na portadora de ±2,9KHz. Pré-ênfase: +6dB/oitava de 300Hz a 3000Hz. Limitador de desvio: limite em ±12KHz (exceto para tons de supervisão e sinalização de faixa larga (blank-and-burst). Pós-limitador de desvio: a atenuação (relativa à freqüência de 1KHz) deve exceder: 40log10(f/3000)dB de 3000 a 5900Hz; 35dB de 5900 a 6100Hz; 40log 10(f/3000)dB de 6100 a 15000Hz e 28dB acima de 15000Hz. Na demodulação tem-se a Dê-ênfase (-6dB/oitava de 300Hz a 3000Hz) e o expansor (1:2dB). 61 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - segurança e identificação • • • • MIN (Mobile Identification Number) - composto por 34 bits formados a partir de uma codificação específica do número telefônico do assinante (10 dígitos). SN (Serial Number) ou ESN (Electronic SN) - composto por 32 bits formados a partir de uma identificação do fabricante e do número de série do terminal. SCM (Station Class Mark) - composto por 4 bits, informa a classe de potência (I, II ou III), o modo de transmissão (contínuo ou descontínuo) e a banda de trabalho (20 ou 25MHz) do terminal móvel. Registration Memory - armazena dados sobre a temporização do processo de autenticação autônoma (21 bits) e o SID (System Identification) (15 bits) após o desligamento do terminal, por um tempo maior que 48 horas. 62 Instituto Nacional de Telecomunicações • • • • • • EIA/TIA-553 - segurança e identificação Access Overload Class - 4 bits armazenados na estação móvel e utilizados para identificar em que campo das mensagens de overload há dados para controle das tentativas de acesso pela estação móvel. Access Method - 1 único bit armazenado na estação móvel para determinar se a palavra de endereçamento estendido (contendo o MIN, bits 24 - 33) deve ser incluída nas tentativas de acesso. First Paging Channel - 11 bits armazenados na estação móvel para identificar o número do primeiro canal de paging que deve ser monitorado. SID (Home System Identification) - 15 bits dos quais os bits 0 - 12 identificam o sistema especificamente e os bits 14 e 13 são (00 Estados Unidos, 01 - outros países, 10 - Canadá, 11 - México). Local Control Option - utilizada para informar se a estação móvel deve tomar certas ações a partir de comandos utilizados para customização de operações do tipo user groups. Preferred System Selection - meio que permite ao usuário selecionar o sistema preferido (A ou B). 63 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - supervisão • • • SAT (Supervisory Audio Tone) - uma entre 3 freqüências (5970, 6000 e 6030Hz) transmitida em FM pela base. O terminal móvel deve detectar, filtrar e retransmitir um tom SAT no canal de voz de forma que interferências de estações/móveis co-canais sejam detectadas - um receptor (no móvel ou na base) que recebe um mesmo canal com SATs distintos ordena o desligamento do transmissor. A monitoração do SAT é feita continuamente ou no mínimo a cada 250ms. Após 5s de não detecção (ou detecção incorreta) do SAT a chamada é terminada pelo sistema. ST (Signaling Tone) - tom de 10KHz enviado pelo terminal móvel e utilizado para requisição de fim de chamada, flash ou confirmação de ordens. Os sinais SAT e ST são combinados para fornecerem informações sobre uma série de eventos ocorridos durante uma chamada. Nesse caso a presença/ausência desses sinais é indicada pelas combinações (SAT, ST) = (0,0), (0,1), (1,0) e (1,1). 64 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - alocação espacial do SAT O padrão de reuso dos tons SAT é igual a 3 e a distância de reuso do par SAT + canal é maior que a distância de reuso dos canais de voz das células. F3 SAT1 F4 SAT2 F2 SAT2 F1 SAT3 F5 SAT1 F7 SAT1 F6 SAT2 F3 SAT3 F4 SAT1 3D F3 SAT2 F4 SAT3 F2 SAT1 F1 SAT2 F5 SAT3 F2 SAT3 F1 SAT1 F5 SAT2 F7 SAT3 F6 SAT1 F3 SAT2 F4 SAT3 F7 SAT2 F6 SAT3 F3 SAT1 F4 SAT2 F2 SAT3 F1 SAT1 F5 SAT2 D F2 SAT2 F1 SAT3 F7 SAT1 F6 SAT2 F5 SAT1 F7 SAT2 F6 SAT3 65 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - sinalização digital de faixa larga • Transmissão a 10Kbps, modulação FSK (∆f = ±8KHz), código de linha Manchester (biphase), código de canal BCH(40,28) no link direto e BCH(48,36) no link reverso. • Pode ocorrer nos canais de controle dedicados ou nos canais de voz durante uma chamada (sinalização blank-and-burst) para o encaminhamento de mensagens de controle da comunicação e confirmação de ordens ou requisições. • Na sinalização blank-and-burst o sinal de voz e o tom SAT são interrompidos por um breve instante, imperceptível ao usuário, e substituídos pela sinalização digital a 10Kbps. 66 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - formato da sinalização Canal de Controle Reverso (RECC - Reverse Control Channel) - transporta de uma a cinco mensagens para: resposta a mensagens de page, inicialização de chamada, confirmação de ordens e envio de ordens. Essas mensagens são formadas a partir de combinações de cinco palavras: palavras de endereço abreviada e estendida (onde se localiza o MIN), palavra número de série (onde se localiza o ESN), primeira e segunda palavras do endereço chamado (onde se localizam os dígitos do número chamado). Dotting W.S. DCCc 1ª palavra x 5 2ª palavra x 5 3ª palavra x 5 ... Dotting - seqüência de 30 bits 1010...10. W.S. - palavra de sincronismo (Word Sync) 11100010010 (seqüência de Barker). DCCc - DCC (Digital Color Code) codificado. Cada DCC de 2 bits é mapeado em um DCC Codificado de 7 bits. Usado para identificação de uma estação base. Cada palavra, repetida 5 vezes (240 bits total), contém 48 bits formados pela codificação de 36 bits de conteúdo com um código de canal BCH (48,36). 67 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - formato da sinalização Canal de Voz Reverso (RVC - Reverse Voice Channel) - transporta de uma a duas mensagens da estação móvel para a estação base para confirmação de ordens e informação do endereço chamado (3-way calling), durante a chamada. Essa sinalização é do tipo blank-and-burst. Dotting 101 W.S. 1ª palavra (1) Dotting 37 W.S. 1ª palavra (2) Dotting 37 W.S. ... ... Dotting 37 W.S. 2ª palavra (1) Dotting 37 W.S. 1ª palavra (5) ... ... ... ... 2ª palavra (5) Dotting - seqüência de 37 ou 101 bits 1010...10. W.S. - palavra de sincronismo (Word Sync) 11100010010. O dotting de 37 bits mais a W.S. de 11 bits são utilizadas para que a estação base estabeleça sincronismo com os dados recebidos, exceto na primeira repetição da 1ª palavra, onde um dotting de 101 bits é utilizado. Cada palavra, repetida 5 vezes, juntamente com o dotting de 37 bits e a W.S. de 11 bits, contém 48 bits formados pela codificação de 36 bits de conteúdo com um código de canal BCH (48,36), formando o bloco de palavras. 68 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - formato da sinalização Canal de Controle Direto (FOCC - Forward Control Channel) - transporta mensagens para a estação móvel para controle (MIN, SAT Color Code, DCC, ordens, VMAC, designação do canal de voz, posição do primeiro canal de acesso) e overhead (parâmetros do sistema, identificação de registro do sistema). Dotting W.S. palavra A (1) palavra B (1) palavra A (5) palavra B (5) palavra A (2) ... B/I ... palavra B (4) Dotting ... Dotting - seqüência 1010101010. W.S. - palavra de sincronismo (Word Sync) 11100010010. B/I = bit Busy/Idle. Inserido em cada posição indicada pelas setas (acima). Cada palavra é repetida 5 vezes e contém 40 bits formados pela codificação de 28 bits de conteúdo com um código de canal BCH (40,28). 69 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - formato da sinalização Canal de Voz Direto (FVC - Forward Voice Channel) - transporta mensagens de controle para a estação móvel para controle de potência e comandos de handoff. A razão da repetição da palavra por 11 vezes se deve ao fato de nos momentos de handoff a estação móvel estar normalmente operando com sinais de intensidade muito baixa. Garante-se a recepção do sinal sem a necessidade do envio de confirmação pela estação móvel. Nesse canal trafegam também o SAT Color Code para o atual (PSCC) e o novo (SCC) canal e a identificação do canal em uso. Dotting 101 W.S. palavra (1) Dotting 37 W.S. palavra (3) Dotting 37 W.S. ... ... palavra (2) ... palavra (11) Dotting - seqüência de 37 ou 101 bits 1010...10. W.S. - palavra de sincronismo (Word Sync) 11100010010. A palavra de controle é repetida 11 vezes, juntamente com o dotting de 37 bits e a W.S de 11 bits, e contém 40 bits formados pela codificação de 28 bits de conteúdo com um código de canal BCH (40,28). 70 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - processamento de chamada no terminal móvel 1 - Liga. 2 - Verificar se o sistema preferido é A ou B. 3 - Procurar canal de controle direto com intensidade mais forte. 4 - Atualizar dados do sistema transmitidos pela ERB. 5 - Se tarefas acima não concluídas, sintonizar segundo canal de controle mais forte em 3s; se não conseguir, voltar ao passo 2 com o segundo sistema preferido. 6 - Se tarefas concluídas, procurar canal de controle mais forte novamente, conforme informações de procura (primeiro canal de paging e número de canais de paging) recebidas da ERB e atualizar novamente os dados do sistema. 7 - Estado idle (resposta a ordens da ERB, atualização do canal mais forte (a cada 2 ou 5 minutos), identificação, autenticação). 8 - Monitora bit busy/idle no canal direto: se = 1 => móvel pronto para enviar requisição de acesso... 71 Instituto Nacional de Telecomunicações EIA/TIA-553 - processamento de chamada no terminal móvel 9 - Monitora bit busy/idle no canal direto: se = 0 => móvel aguarda intervalo aleatório (0 - 200ms) e tenta novamente. 10 - Faz novas tentativas a intervalos aleatórios de 0 - 92ms e tem-se no máximo 10 tentativas (após as 10 tentativas => sinalização de system busy, ou equivalente, é enviada para o usuário). 11 - Envia mensagem de acesso para a ERB. 12 - Recebe sinalização de chamada ou assinante chamado ocupado ou ainda alguma mensagem e estabelece sintonia dos canais de voz atribuídos pela CCC, caso usuário chamado possa ser acessado. 13 - Durante a chamada efetua sinalização FSK no canal de voz (blankand-burst) para monitoração do link, para o atendimento a ordens da CCC e para confirmações de pedidos e/ou ordens. 72 Instituto Nacional de Telecomunicações Padrão para sistema celular/PCS TDMA D-AMPS: Digital AMPS. TIA/EIA-136 73 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - visão geral • • • • • • • • • • • • Sistema de telefonia celular/PCS TDMA. Também conhecido como D-AMPS (Digital AMPS). Acesso TDMA/FDMA com 3 slots full-rate ou 6 slots half-rate por banda de 30KHz. Duplexação FDD com 45 MHZ de separação entre os links. Sistema dual-band (800/1900MHz) & dual-mode (digital TDMA / analógico AMPS). Possibilidade de interface com certas centrais privadas (PBX/CENTREX®). Handoff assistido pelo móvel (MAHO - Mobile Assisted Handoff ). Serviço de mensagens (SMS - Short Message Service), sleep. Modulação para canais de voz e controle: π/4-DQPSK. Migração AMPS Z D-AMPS feita gradualmente, canal a canal ou faixa a faixa, conforme taxa de alteração de equipamentos dos usuários. Canalização e planejamento de freqüências, em 800MHz, idêntico ao AMPS. Evolução: TIA/EIA/IS-54 Z TIA/EIA/IS-94 Z TIA/EIA/627 Z TIA/EIA/IS-136. 74 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - referências e normas relacionadas • • • • • • TIA/EIA-IS-136.1-A “TDMA Cellular/PCS Radio Interface Mobile Station - Base Station Compatibility - Digital Control Channel” e TIA/EIA-IS-136.2-A “TDMA Cellular/PCS Radio Interface Mobile Station - Base Station Compatibility - Traffic Channel and FSK Control Channel”, october 1996. TIA-664 “Cellular Features Description” - recomenda planos para implementação de características uniformes dos serviços celulares. TIA/EIA-627 “800MHz Cellular System, TDMA Radio Interface, Dual-Mode Mobile Station - Base Station Compatibility Standard”, june 1996. TIA/EIA/IS-137-A “TDMA Cellular/PCS Radio Interface - Minimum Performance Standard for Mobile Stations”, june 1996 - detalha definições, métodos de medida e requisitos de desempenho mínimo para estações móveis operando nas bandas de 800MHz e 1900MHz. Modificação da recomendação EIA/TIA-628. TIA/EIA/IS-138-A “TDMA Cellular/PCS Radio Interface - Minimum Performance Standard for Base Stations”, june 1996 - detalha definições, métodos de medida e requisitos de desempenho mínimo para estações base nas bandas de 800 e 1900MHz. Modificação da recomendação EIA/TIA-629. EIA/TIA-41-D “Cellular Radiotelecommunications Intersystem Operations”, november 1997 - descreve os procedimentos necessários para prover ao usuário os serviços que necessitam a interação entre diferentes sistemas celulares. 75 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136.1-A & TIA/EIA/IS-136.2-A • O padrão TIA/EIA-IS-136.1-A, “TDMA Cellular/PCS Radio Interface Mobile Station - Base Station Compatibility - Digital Control Channel”, é um documento sobre o conjunto de canais lógicos DCCH (Digital Control Channel) com modulação π/4− DQPSK que é utilizado para o transporte de informações de controle e mensagens de dados curtas dos usuários entre estações base e móveis. Esse documento contém especificações sobre a interface aérea do DCCH. • O padrão TIA/EIA-IS-136.2-A, “TDMA Cellular/PCS Radio Interface Mobile Station - Base Station Compatibility - Traffic Channel and FSK Control Channel”, é uma modificação (de caráter não estrutural) do padrão TIA/EIA 627. Aborda os requisitos para a interface aérea para o canal de controle analógico (ACC - Analog Control Channel), para o canal de voz analógico (AVC - Analog Voice Channel) e para o canal de tráfego digital (DTC - Digital Traffic Channel, uma coleção de canais lógicos com modulação π/4−DQPSK que é utilizada para a transmissão de informação do usuário e mensagens de controle relacionadas a esses dados, entre estações base e móveis). 76 Instituto Nacional de Telecomunicações Padrão TIA/EIA-136 • O padrão TIA/EIA-136, “TDMA Cellular PCS”, march 1999, é o conjunto de documentos mais recente que especifica todas as características do sistema de telefonia celular e PCS digital TDMA, inclusive os requisitos de desempenho mínimo da estação móvel e da estação base. Compreenderá 41 documentos (listados abaixo), dos quais 21 (sublinhados na lista abaixo) estão finalizados até a presente data (novembro/1999). • • • • • • • • • • TIA/EIA-136-000 - Introdução / lista de partes. TIA/EIA-136-0XX - Informações genéricas adicionais; XX = 10, 20. TIA/EIA-136-1XX - Especificação dos canais; XX = 00, 10, 21, 22, 23, 31, 32, 33, 40, 50. TIA/EIA-136-2XX - Requisitos de mínimo desempenho; XX = 00, 10, 20, 70, 80. TIA/EIA-136-3XX - Descrição dos serviços de dados; XX = 00, 10, 20, 30, 50. TIA/EIA-136-4XX - Especificação dos codificadores de voz; XX = 00, 10, 20, 30. TIA/EIA-136-5XX - Aspectos de segurança; XX = 00, 10. TIA/EIA-136-6XX - Transporte de teleserviços; XX = 00, 10, 20, 30. TIA/EIA-136-7XX - Descrição dos teleserviços; XX = 00, 10, 20, 30, 40. TIA/EIA-136-9XX - Anexos e apêndices; XX = 00, 05, 10. 77 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - canais lógicos do DCCH DCCH Reverse RACH SPACH DCCH - Digital Control Channel Forward BCCH PCH F-BCCH ARCH E-BCCH SMSCH S-BCCH SCF Reserved 78 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - canais lógicos do DCCH Random Access Channel (RACH) - Canal reverso e compartilhado usado para requisição de acesso ao sistema. SMS Point-to-Point, Paging and Access Response Channel (SPACH) - Canal direto e compartilhado usado para transmitir informações em broadcast para estações móveis específicas em relação aos canais SMS ponto a ponto (SMSCH) e Paging (PCH) e para prover um canal de resposta a acessos, o Access Response Channel (ARCH). O SPACH pode ser visto como subdividido nos três canais lógicos citados: DCCH Paging Channel (PCH) - dedicado à entrega de mensagens de busca (pages) e ordens. Access Response Channel (ARCH) - canal para o qual uma estação móvel se comuta após um acesso completado através do RACH (Random Access Channel). SMS Channel (SMSCH) - usado para entrega de mensagens de teleserviços a uma estação móvel específica. Reverse RACH SPACH Forward BCCH PCH F-BCCH ARCH E-BCCH SMSCH S-BCCH SCF Reserved 79 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - canais lógicos do DCCH Reserved Channel - Reservado para uso futuro ou compatibilidade com sistemas anteriores ao IS-136. Shared Channel Feedback (SCF) - Dedicado a operações de acesso aleatório. Broadcast Control Channel (BCCH) - Nomenclatura relacionada aos canais lógicos diretos e compartilhados F-BCCH, E-BCCH e S-BCCH usados para transportar informações genéricas relacionadas ao sistema: DCCH Fast Broadcast Control Channel (F-BCCH) - transmite em broadcast informações sobre a estrutura do DCCH e informações necessárias ao acesso ao sistema. Extended Broadcast Control Channel (E-BCCH) - transmite em broadcast informações temporalmente menos críticas que as contidas no F-BCCH. SMS Broadcast Control Channel (S-BCCH) - usado para broadcast do serviço de mensagens (SMS). Reverse RACH SPACH Forward BCCH PCH F-BCCH ARCH E-BCCH SMSCH S-BCCH SCF Reserved 80 Layer 3 Message Instituto Nacional de Telecomunicações PD MT Layer 3 Information Element(s) & Padding L2 Layer 3 Tail L2 Layer 3 Tail L2 Layer 3 Tail CRC Header Information CRC Bits Header Information CRC Bits Header Information Bits Layer 2 Layer 2 Frame Channel Coding TIA/EIA/IS-136 - mapeamento de mensagem Interleaving SYNC SCF DATA CSFP DATA SCF RSVD One FDCCH time slot (6.7 ms duration) Physical Layer TDMA Frame TDMA Block Time Slot 1 Time Slot 2 Time Slot 3 Time Slot 4 Time Slot 5 Time Slot 6 Time Slot 1 Time Slot 2 Time Slot 3 Time Slot 4 SFP =0 SFP =1 SFP =2 SFP =3 SFP =4 SFP =5 SFP =6 SFP =7 SFP =8 SFP =9 Time Slot 5 Time Slot 6 Time Slot 1 SFP = 30 SFP = 31 Superframe - 32 slots (0.64 sec duration) 81 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - canalização para operação em 1900MHz Banda * Esse canal não se encaixa em uma única banda (A, B, C, D, E ou F). Uma estação móvel capaz de operar em qualquer banda dever ser capaz de operar no(s) canal(is) limites associados. Nota - a operação em 800MHz segue a mesma canalização do padrão EIA/TIA-553 (AMPS). Largura de Número faixa (MHz) de canais Não usado A 15 Canal limite Freqüência central de transmissão (MHz) Número Móvel Base 1 1 1850.010 1930.050 497 2 1850.040 1930.080 498 1864.920 1944.960 A,D * 1 499 1864.950 1944.990 A,D * 1 500 1864.980 1945.020 A,D * 1 501 1865.010 1945.050 164 502 1865.040 1945.080 665 1869.930 1949.970 D 5 D,B * 1 666 1869.960 1950.000 D,B * 1 667 1869.990 1950.030 498 668 1870.020 1950.060 1165 1884.930 1964.970 B 15 Transmissor Número do canal Freqüência central (MHz) Móvel 1 ≤ N ≤ 1999 0.030 N + 1849.980 Base 1 ≤ N ≤ 1999 0.030 N + 1930.020 82 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - canalização para operação em 1900MHz Banda * Esse canal não se encaixa em uma única banda (A, B, C, D, E ou F). Uma estação móvel capaz de operar em qualquer banda dever ser capaz de operar no(s) canal(is) limites associados. Nota - a operação em 800MHz segue a mesma canalização do padrão EIA/TIA-553 (AMPS). Largura de Número faixa (MHz) de canais Canal limite Freqüência central de transmissão (MHz) Número Móvel Base B,E * 1 1166 1884.960 1965.000 B,E * 1 1167 1884.990 1965.030 165 1168 1885.020 1965.060 1332 1889.940 1969.980 E 5 E,F * 1 1333 1889.970 1970.010 E,F * 1 1334 1890.000 1970.040 164 1335 1890.030 1970.070 1498 1894.920 1974.960 F 5 F,C * 1 1499 1894.950 1974.990 F,C * 1 1500 1894.980 1975.020 F,C * 1 1501 1895.010 1975.050 497 1502 1895.040 1975.080 1998 1909.920 1989.960 1999 1909.950 1989.990 C 15 Não usado 1 Transmissor Número do canal Freqüência central (MHz) Móvel 1 ≤ N ≤ 1999 0.030 N + 1849.980 Base 1 ≤ N ≤ 1999 0.030 N + 1930.020 83 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - potências de transmissão (800MHz) Nível de Mobile potência da Attenuation estação móvel Code ERP nominal (dBW) para as classes de potênica da estação móvel (PL) (MAC) I 0 0000 6 1 0001 2 II III IV V VI VII VIII 2 –2 –2 • • • • 2 2 –2 –2 • • • • 0010 –2 –2 –2 –2 • • • • 3 0011 –6 –6 –6 –6 • • • • 4 0100 –10 –10 –10 –10 • • • • 5 0101 –14 –14 –14 –14 • • • • 6 0110 –18 –18 –18 –18 • • • • 7 0111 –22 –22 –22 –22 • • • • Somente para estações móveis DUAL-MODE 8 1000 –22 –22 –22 –26 ± 3 dB • • • • 9 1001 –22 –22 –22 –30 ± 6 dB • • • • 10 1010 –22 –22 –22 –34 ± 9 dB • • • • 84 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - potências de transmissão (1900MHz) Nível de potência Mobile Attenuation da estação móvel Code ERP nominal (dBW) para as classes de potênica da estação móvel (PL) (DMAC) II III IV V VI VII VIII 0 0000 0 • –2 • • • • 1 0001 0 • –2 • • • • 2 0010 –2 • –2 • • • • 3 0011 –6 • –6 • • • • 4 0100 –10 • –10 • • • • 5 0101 –14 • –14 • • • • 6 0110 –18 • –18 • • • • 7 0111 –22 • –22 • • • • 8 1000 –26 ± 3 dB • –26 ± 3 dB • • • • 9 1001 –30 ± 6 dB • –30 ± 6 dB • • • • 10 1010 –34 ± 9 dB • –34 ± 9 dB • • • • 85 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - características da modulação (modo analógico) • • • Nos canais analógicos, antes da modulação em FM o sinal de voz é processado na seqüência: ajuste de nível de áudio, compressão, filtragem pré-ênfase, limitação de desvio e filtragem pós-limitação de desvio. Excetuando-se o ajuste de nível, o processamento é da mesma forma que prevê o padrão EIA/TIA-553. O ajuste de nível de áudio é feito para haja compatibilidade entre o nível de áudio e aquele necessário para o correto funcionamento do codificador de voz VSELP ou EFR (aquele abordado pelo padrão IS641: “800 MHz Cellular System, TDMA Radio Interface, Enhanced Full-Rate Speech Codec” ) no modo digital. A codificação e modulação da sinalização digital de faixa larga para o modo analógico seguem as mesmas recomendações do padrão EIA/TIA-553 (codificação manchester, modulação FSK a 10Kbps). 86 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - características da modulação (modo digital) Modulação para os canais de controle e tráfego: π /4-DQPSK (π/4 shifted, differentially encoded quadrature phase shift keying). Nela a seqüência de informação é convertida para a forma paralela (1 entrada e duas saídas) e codificada de forma diferencial; os pulsos resultantes são aplicados a filtros passa-baixa (baseband filters) tipo raiz de cosseno elevado (root raised cosine); os sinais nas saídas dos filtros modulam as portadoras em fase e quadratura. Notar as possíveis trajetórias de fase da portadora, nunca superiores a ±3π/4, requisito para que a envoltória do sinal a ser amplificado tenha menos variações que a de uma modulação QPSK convencional. Os símbolos são representados por um desvio de fase da portadora e não por valores absolutos dessa fase. Erros mais prováveis (entre símbolos adjacentes) corresponderão a um único erro de bit. Os dois slides seguintes ilustram o que neste slide está registrado. 87 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - características da modulação (modo digital) Xk b Serial -toparallel converter m Yk lk Differential phase encoding Qk As seqüências de dados digitais (X k) e (Yk) são codificadas em (I k) e (Qk) de acordo com: Ik = Ik–1 cos[∆Φ(Xk,Yk)] − Q k–1 sin[∆Φ(Xk,Yk)] Qk = Ik–1 sin[∆Φ(Xk,Yk)] + Q k–1 cos[∆Φ(Xk,Yk)] onde Ik–1, Q k–1 são as amplitudes no intervalo de pulso anterior. O desvio de fase ∆Φ é determinado de acordo com a tabela: Xk Yk ∆Φ 1 1 -3π/4 0 1 3π/4 0 0 π/4 1 0 -π/4 88 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - características da modulação (modo digital) Baseband Filters multiplier l k A cos(w ct) source s(t) 90° -A sin(wct) Qk multiplier 89 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - estrutura do canal de controle digital (quadro) Um quadro = 1944 bits (972 Símbolos) = 40ms. (25 quadros por segundo) ←→ Time Slot 1 Time Slot 2 Time Slot 3 Time Slot 4 Time Slot 5 Time Slot 6 ←→ 1 bloco TDMA ←→ 1 Time Slot Cada slot transporta 162 símbolos (324 bits). Um bloco TDMA consiste de metade de um quadro TDMA (slots 1 a 3 ou 4 a 6). As posições dos bits (BP – Bit Position) nos bursts direto e reverso são numeradas seqüencialmente de 1 a 324. 90 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - estrutura do canal de controle digital (slot) Slot Normal MS →BMI no DCCH G R PREAM SYNC DATA SYNC+ DATA 6 6 16 28 122 24 122 Slot Abreviado MS →BMI no DCCH G R PREAM SYNC DATA SYNC+ DATA AG 6 6 16 28 122 24 78 44 Slot BMI →MS no DCCH SYNC SCF DATA CSFP DATA SCF RSVD 28 12 130 12 130 10 2 AG - Guard Time for Abbreviated RACH Burst R - Ramp Time CSFP - Coded Super Frame Phase RSVD - Reserved Field, set to 11 DATA - Coded Information Bits SCF - Shared Channel Feedback G - Guard Time SYNC - Synchronization PREAM - Preamble SYNC+ - Additional Synchronization BMI - Base Station, MSC and Interworking Function (IS-41) 91 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - mapeamento da informação de usuário A informação do usuário sofre adição de CRC, interleaving e codificação de canal (código convolucional de taxa 1/2) e é mapeada no campo DATA em cada slot. Esse campo possui 260 bits no link direto e 244 bits para slot normal ou 200 bits para slot abreviado no link reverso. Antes da codificação de canal tem-se a formação: Partição dos dados antes da codificação de canal Cabeçalho L2 Informação L3 ← 109/101/79→ CRC cauda 16 5 O comprimento dos blocos L2 + L3 é função do tipo de canal lógico: SPACH e BCCH: = 130-16-5 = 109 RACH (normal): = 122-16-5 = 101 RACH (abreviado): = 100-16-5 = 79 92 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - interleaving da informação codificada No canal DCCH direto, os 260 bits de saída do codificador, numerados 0 - 259 conforme a ordem de saída, a cada quadro carregam pelas colunas um bloco de interleaving de 13 linhas por 20 colunas da forma ilustrada abaixo: 0 1 13 14 26 27 ... ... 234 235 247 248 2 15 28 ... 236 249 ... 11 ... 24 ... 37 ... ... ... 245 ... 258 12 25 38 ... 246 259 A transmissão é feita na ordem: 0,13,...,247 (linha 0), 2,15,...249 (linha 2),... ,12,25,...,259 (linha 12), 1,14,...,248 (linha 1), 3,16,...,25 (linha 3),..., 11,24,...,258 (linha 11). 93 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - interleaving da informação codificada No canal DCCH reverso, burst de comprimento normal, os 244 bits de saída do codificador, numerados 0 - 243 conforme a ordem de saída, a cada quadro carregam pelas colunas um bloco de interleaving de 12 linhas por 21 colunas da forma ilustrada abaixo: 0 12 24 ... 228 240 1 13 25 ... 229 241 2 14 26 ... 230 242 3 15 27 ... 231 243 ... ... ... ... ... N/A 11 23 35 ... 239 N/A N/A - Não aplicável - a coluna 20 tem preenchimento parcial com 4 bits. A transmissão é feita na ordem: 0,12,...,240 (linha 0),...,10,22,...,238 (linha 10), 1,13,...,241 (linha 1),..., 11,23,...,239 (linha 11). 94 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - interleaving da informação codificada No canal DCCH reverso, burst de comprimento abreviado, os 200 bits de saída do codificador, numerados 0 - 199 conforme a ordem de saída, a cada quadro carregam pelas colunas um bloco de interleaving de 12 linhas por 17 colunas da forma ilustrada abaixo: 0 1 ... 7 8 9 10 11 12 13 ... 19 20 21 22 23 24 25 ... 31 32 33 34 35 ... ... ... ... ... ... ... ... 180 181 ... 187 188 189 190 191 192 193 ... 199 N/A N/A N/A N/A N/A - Não aplicável - a coluna 16 tem preenchimento parcial com 8 bits. A transmissão é feita na ordem: 0,12,...,192 (linha 0),...,10,22,...,190 (linha 10), 1,13,...,193 (linha 1),..., 11,23,...,191 (linha 11). 95 TIA/EIA/IS-136 - Superframe no DCCH Instituto Nacional de Telecomunicações Seqüência de canais lógicos (veja ilustração abaixo). O número mínimo e máximo de slots para cada canal lógico é determinado por norma (veja abaixo), sendo o número total de slots em um Superframe é de 32 para DCCH full-rate e de 16 para DCCH half-rate. Há ainda o Hiperframe, formado por dois Superframes e o Paging Frame, formado por 2 ou mais Hiperframes. DCCH Full-Rate DCCH Half-Rate Min Max Min Max F-BCCH (F) 3 10 3 10 E-BCCH (E) 1 8 1 8 S-BCCH (S) 0 15 0 11 Reservado (R) 0 7 0 7 SPACH 2 28 2 12 ← Um Superframe = 16 frames TDMA = 640 ms→ DCCH F-BCCH F SFP 0 ... E-BCCH F E ... E S-BCCH S ... Reservado S ... R ... R SPACH ... 31 96 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - off-set e alinhamento temporal Na estação móvel, o off-set temporal entre as temporizações de quadro nos links direto e reverso, sem avanço temporal aplicado, é de 1 slot mais 45 símbolos (207 períodos de símbolo): o slot 1 do quadro N no link direto ocorre 207 períodos de símbolo após o slot 1 do quadro N na direção reversa, sem avanço de temporização. Essa medida facilita o processo de comunicação full-duplex, pois um duplexer pode ser substituído por uma chave “transmite/recebe”. O avanço de temporização é comandado pela estação base em incrementos inteiros de metade de um símbolo, de forma a sincronizar novos usuários aos quais são alocados novos slots. Fim do slot do canal digital de tráfego reverso Avanço temporal Início do slot do canal digital de tráfego direto Off-set de referência padrão : período de 207 símbolos Burst de transmissão da EM Slot de transmissão da estação base sincronismo 97 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - canal de tráfego digital Dedicado ao transporte da informação e mensagens de sinalização do usuário entre estação base e estação móvel e vice-versa: Canal de tráfego Informação do usuário FACCH SACCH Fast Associated Control Channel (FACCH) - canal blank-and-burst usado para troca de mensagens de sinalização entre a estação base e a estação móvel. Slow Associatec Control Channel (SACCH) - canal com transmissão contínua utilizado para troca de mensagens de sinalização entre a estação base e a estação móvel. Um certo número de bits é reservado ao SACCH em cada slot TDMA. Informação do usuário (User Information) e dados FACCH não podem ser enviados simultaneamente. 98 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - estrutura do canal de tráfego Um canal de 30KHz é compartilhado temporalmente, contendo 6 slots. Cada canal de tráfego ocupa os slots 1 e 4, 2 e 5 ou 3 ou 6 se o codificador de voz é do tipo full-rate (7950bps) e ocupa os slots 1, 2, 3, 4, 5, ou 6 se o codificador de voz é do tipo half-rate (3975bps). Esse último codificador ainda não se encontra disponível comercialmente. A taxa de voz digitalizada, após inclusão de redundância para detecção e correção de erros é de 13Kbps (gross rate). Formato de quadro TDMA Um Frame = 1944 bits (972 Símbolos) = 40 ms. (25 frames por segundo) ←→ Slot 1 Slot 2 Slot 3 Slot 4 Slot 5 Slot 6 ←→ Um Slot 99 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - estrutura do canal de tráfego Formato de Slot TDMA 6 6 16 G R DATA 28 122 12 12 122 SYNC DATA SACCH CDVCC DATA Estação Móvel para Estação Base (os números indicam número de bits) 28 12 130 12 130 1 11 SYNC SACCH DATA CDVCC DATA RSVD = 1 CDL Estação Base para Estação Móvel (os números indicam número de bits) G– Guard Time CDVCC – R– Ramp Time SYNC – DATA – SACCH – User Information or FACCH Slow Associated Control Channel CDL RSVD – Coded Digital Verification Color Code Synchronization and Training Coded Digital Control Channel Locator Reserved 100 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - codificação de voz e de canal Codificadores full-rate VSELP (Vector Sum Excited Linear Predictive) ou EFR (Enhanced Full-Rate, conforme padrão IS-641) a 7950bps. O codificador VSELP produz um quadro de voz a cada 20ms, contendo 159 bits. Devido ao atraso causado pela interface aérea entre a estação base e a estação móvel, que pode exceder 100ms, há necessidade de implementação de técnica para cancelamento de eco, a critério do fabricante, a qual deve satisfazer uma ERL (Echo Return Loss) mínima de 45dB. Antes do processo de codificação de canal os 159 bits de cada quadro de voz (20ms) são separados em duas classes. Há 77 bits na classe 1 e 82 bits na classe 2. A classe 1 é a parte que sofre codificação de canal convolucional. Na classe 1, os 12 bits mais significativos (em termos de percepção da qualidade da voz) passam pelo processo de adição de CRC (Cyclic Redundancy Check) que gera 7 bits que são adicionados aos 77 da classe 1 para posterior codificação convolucional de taxa 1/2. Os bits da classe 2 não sofrem nenhum tipo de proteção contra erros. A codificação de canal para o codificador EFR é especificada pela norma IS-641. 101 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - codificação de canal para voz Perceptually Significant Bits 5 Tail Bits 7-bit CRC Computation Spe ech Cod er 7 Rate 1/2 Convolutional Coding 7 Class-1 bits 7 Class-2 bits 17 8 Coded Class-1 bits Voi ce Cip her 26 0 2Slot Inte rlea ver 26 0 8 2 102 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - interleaving Após a codificação de canal, cada grupo de dois quadros adjacentes de voz é entrelaçado dentro de dois slots temporais. Em outras palavras, cada slot contém metade dos dados de cada um conjunto de dois quadros de voz. Os bits de voz preenchem, pelas colunas, um arranjo de entrelaçamento de ordem 26 x 10, conforme mostrado no slide seguinte. Dois quadros de voz consecutivos são identificados por x e y, onde x representa o quadro anterior e y o atual ou mais recente. Somente 130 bits do total de 260 são fornecidos aos quadros x e y. Os dados de voz codificados correspondentes a dois quadros consecutivos são dispostos no arranjo de tal forma que os bits das classes 1 e 2 sejam “misturados”. Os dados são retirados seqüencialmente pelas linhas do arranjo. O interleaving para o codificador EFR é especificado pela norma IS-641. O processo de entrelaçamento para os dados FACCH é idêntico ao mencionado. Contudo, uma palavra SACCH codificada utiliza interleaving diagonal que abrange 12 slots consecutivos por cada palavra SACCH codificada de 12 bits por quadro de 20ms. 103 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - interleaving para voz e dados FACCH 0 x 26 x 52 x 78 x 104 x 130 x 156 x 182 x 208 x 234 x 1 y 27 y 53 y 79 y 105 y 131 y 157 y 183 y 209 y 235 y 2 x 28 x 54 x 80 x 106 x 132 x 158 x 184 x 210 x 236 x ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 12 x 38 x 64 x 90 x 116 x 142 x 168 x 194 x 220 x 246 x 13 y 39 y 65 y 91 y 117 y 143 y 169 y 195 y 221 y 247 y ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 24 x 50 x 76 x 102 x 128 x 154 x 180 x 206 x 232 x 258 x 25 y 51 y 77 y 103 y 129 y 155 y 181 y 207 y 233 y 259 y Quadros de voz x and y Quadros de voz y and z 40 ms Bits da Classe 1 são codificados com código convolucional , entrelaçados temporalmente com bits da classe 2 e transmitidos em 2 slots. 104 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - codificação de canal para dados FACCH e SACCH A codificação de canal utilizada para dados FACCH é diferente daquela utilizada para dados de voz. Um bloco de dados FACCH contém 49 bits de dados por cada quadro de 20ms. Um CRC 16 é adicionado ao final de cada um desses blocos, fornecendo uma palavra código FACCH de 65 bits. Estes 65 bits passam então por um codificador convolucional de taxa R = ¼ e constraint length K = 6, resultando em 260 bits FACCH a cada quadro de 20ms. Um bloco de dados FACCH ocupa a mesma banda que um quadro de voz codificada (20ms) e, assim, dados de voz podem ser trocados por dados FACCH para transmissão no canal de tráfego digital DTC. Uma palavra de dados SACCH consiste de 6 bits a cada quadro de voz de 20ms. Esses dados passam por um codificador convolucional com taxa R = ½ e constraint length K = 5 para produzir 12 bits codificados a cada quadro de 20ms, ou 24 bits codificados a cada quadro do padrão (40ms). 105 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - outros dados do canal de tráfego Taxa total do canal de tráfego full-rate - 13Kbps. Tempo de guarda e Rump Up - duração igual a 3 símbolos, para cada um. Palavra de sincronismo e identificação de slot - são definidas 6 palavras de sincronismo que possuem boas propriedades de autocorrelação e de correlação cruzada para estabelecimento de sincronismo e identificação do slot. CDVCC - Coded Digital Verification Color Code - utilizado para distinguir o tráfego desejado de tráfegos co-canais (similar ao SAT do padrão EIA/TIA 553). Codificação do DVCC: Hammming (12,8). CDL - Coded Digital Control Channel Location - contém informações para auxiliar a estação móvel na localização de um canal de controle. Especifica uma faixa de freqüências dentro da qual a estação móvel deverá procurar por um canal de controle. Equalização - o padrão TIA/EIA/IS-136 não especifica um equalizador. A implementação ou não fica a cargo do fabricante do equipamento. Demodulação - o padrão TIA/EIA/IS-136 não especifica uma forma de demodulação do sinal π/4-DQPSK. A técnica utilizada fica a cargo do fabricante do equipamento. 106 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - limitações nas emissões em RF Transmissores analógicos: - produtos de modulação fora da região de ±20KHz da portadora não devem exceder um nível 26dB abaixo da portadora não modulada, 45dB para a faixa ±45KHz e 60dB ou 43+10log(potência média de saída em Watts) - o que for maior - para a faixa de ±90KHz. Transmissores digitais: - potências das emissões fora da região de ±30KHz da portadora não devem exceder um nível 26dB abaixo da potência média de saída, 45dB para a faixa ±60KHz, 45dB ou -13dBm o que resultar em menor potência - para a faixa de ±90KHz e potências de transmissão menores que 50W e 60dB para a faixa de ±90KHz para potências maiores que 50W . As técnicas de medida para a estação móvel e para a estação base são abordadas nas normas EIA-19-B e EIA/TIA-712, TIA/EIA/IS-137-A e TIA/EIA/IS-138-A . 107 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - segurança e identificação • • • • MIN (Mobile Identification Number) - composto por 34 bits formados a partir de uma codificação específica do número telefônico do assinante (10 dígitos). ESN (Electronic Serial Number) - composto por 32 bits formados a partir de uma identificação do fabricante (MFR - Manufacturer’s code) e do número de série do terminal. SCM (Station Class Mark) - composto por 5 bits, informa a classe de potência (I a VIII), o modo de transmissão (contínuo ou descontínuo) e a banda de trabalho (20 ou 25MHz) do terminal móvel. Registration Memory - armazena dados sobre a temporização do processo de autenticação autônoma (21 bits) e o SID (System Identification) (15 bits). Armazena também 12 bits que indicam mudanças na área de localização do terminal. Após o desligamento do terminal essas informações devem ser mantidas por um tempo maior que 48 horas. 108 Instituto Nacional de Telecomunicações • • • • • • TIA/EIA/IS-136 - segurança e identificação Access Overload Class - 4 bits armazenados na estação móvel e utilizados para identificar que campo das mensagens de overload controla as tentativas de acesso pela estação móvel. Extended Address Method - 1 único bit armazenado na estação móvel para determinar se a palavra de endereçamento estendido (contendo o MIN, bits 24 - 33 e outros dados) deve ser incluída nas tentativas de acesso. First Paging Channel - 11 bits armazenados na estação móvel para identificar o número do primeiro canal de paging que deve ser monitorado. SID (Home System Identification) - 15 bits dos quais os bits 0 - 12 identificam o sistema especificamente e os bits 14 e 13 são (00 - Estados Unidos, 01 - outros países, 10 - Canadá, 11 - México). Local Control Option - meio que permite ao usuário informar se a estação móvel deve tomar certas ações a partir comandos utilizados para customização de operações do tipo user groups. Preferred System Selection (800MHz) - meio que permite ao usuário selecionar o sistema preferido (A ou B). 109 Instituto Nacional de Telecomunicações • TIA/EIA/IS-136 - segurança e identificação Autenticação - troca de informações entre a estação móvel e a estação base de forma que a “identidade” da estação móvel seja confirmada. O processo de autenticação é feito a partir do SSD (Shared Secret Data), do MIN e do ESN. O SSD é um padrão de 128 bits computado a partir de uma chave código de 64 bits e de um número aleatório de 32 bits armazenados na estação móvel. Dos 128 bits do SSD, 64 são utilizados pelo processo de autenticação e os demais são utilizados para prover privacidade / confidencialidade na comunicação. O processo de autenticação ocorre na inicialização e término de chamada e durante a mesma, por ordem do sistema. A chave código, chamada A-key, é conhecida apenas pela estação móvel e pelo HLR/AC (Home Location Register / Authentication Center) do sistema. O SSD, e não a A-key, é computado nesses locais e enviado a sistemas visitados através da rede IS-41. 110 Instituto Nacional de Telecomunicações • TIA/EIA/IS-136 - segurança e identificação criptografia - algumas mensagens de sinalização e os canais de tráfego sofrem algum tipo de proteção, em termos de sigilo, de seu conteúdo. Esse sigilo (modesto, como cita a norma) é implementado a partir de algoritmos apropriados de criptografia. Requisições para criptografia do sinal de voz ou dos dados de controle podem ou não ser atendidas pela estação base. O usuário não pode assumir que sua requisição foi aceita e está em operação até que a estação base a confirme (através da alocação do canal de tráfego digital, por exemplo). A requisição para o modo de segurança também pode ser feita após a alocação do canal de tráfego e a mudança para esse modo ocorrerá por decisão da estação base e será comunicada à estação móvel. Os algoritmos de criptografia são apresentados com restrições nas normas e são objeto de controle de distribuição pela TIA. 111 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - supervisão • • • SAT (Supervisory Audio Tone) - uma entre 3 freqüências (5970, 6000 e 6030Hz) transmitida em FM pela base. O terminal móvel deve detectar, filtrar e retransmitir um tom SAT no canal de voz de forma que interferências de estações/móveis co-canais sejam detectadas - um receptor (no móvel ou na base) que recebe um SAT que não tem correspondência correta com o SCC (SAT Color Code) ordena o desligamento do transmissor. A monitoração do SAT é feita continuamente ou no mínimo a cada 250ms. Após 5s de não detecção (ou detecção incorreta) do SAT a chamada é terminada pelo sistema. ST (Signaling Tone) - tom de 10KHz enviado pelo terminal móvel e utilizado para requisição de fim de chamada, flash ou confirmação de ordens. Os sinais SAT e ST são combinados para fornecerem informações sobre uma série de eventos ocorridos durante uma chamada. Nesse caso a presença/ausência desses sinais é indicada pelas combinações (SAT, ST) = (0,0), (0,1), (1,0) e (1,1). 112 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - supervisão • DVCC (Digital Verification Color Code) - os canais digitais são “marcados” com um DVCC de 8 bits codificado em 12 bits (código de Hamming), o CDVCC (Coded DVCC). O CDVCC é utilizado para distinguir o canal de tráfego desejado de um outro co-canal. • FACCH (Fast Associated Control Channel) - canal blank-and-burst usado para troca de mensagens de controle e supervisão entre a estação base e a estação móvel. • SACCH (Slow Associated Control Channel) - canal com transmissão contínua (paralela à voz) utilizado para troca de mensagens de sinalização entre a estação base e a estação móvel. Um certo número de bits é reservado ao SACCH em cada slot TDMA. 113 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - Mobile Assisted Handoff Processo através do qual há grande colaboração da estação móvel para o processo de handoff (MAHO = Mobile Assisted HandOff = handoff assistido pelo móvel). Nele a estação móvel reporta à estação base informações sobre a qualidade do sinal no canal de RF através de medidas de intensidade de sinal (RSSI - Received Signal Strength Information) e taxa de erro de bit (BER - Bit Error Rate). As mensagens do MAHO são: ordem de início de medidas (da estação base para a estação móvel, com correspondente mensagem de reconhecimento da estação móvel para a estação base); ordem de pausa no processo de medida (base para móvel, com reconhecimento); qualidade do canal (móvel para base, sem reconhecimento). A norma detalha os métodos utilizados para as medidas de RSSI e BER e os correspondentes códigos enviados para representá-las. 114 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA/IS-136 - outras informações importantes Processamento de chamadas - é similar àquele citado como exemplo para o padrão EIA/TIA-553. A diferenciação mais importante se refere ao processo de alinhamento temporal que é realizado pela primeira vez durante a fase de acesso ao sistema. Sinalização para o modo analógico - compatível com a sinalização em faixa larga abordada para o padrão EIA/TIA-553. Sinalização para o modo digital - o formato específico de cada mensagem de ordem, requisição ou confirmação entre estação base e estação móvel e vice-versa é abordado na norma TIA/EIA/IS-136 e não é aqui citado devido ao volume elevado dessas mensagens. Alguns dados constantes das normas não foram apresentados nesses slides. Somente aqueles considerados de maior importância foram contemplados. Dessa forma, não se deve considerar esse material como tendo caráter normativo. 115 Instituto Nacional de Telecomunicações Padrão para sistema celular/PCS CDMA. TIA/EIA-95-B 116 Instituto Nacional de Telecomunicações • • • • • • • • • • • • TIA/EIA-95-B - visão geral Sistema de telefonia celular/PCS CDMA. Primeiro desenvolvimento pela Qualcomm® e aplicação comercial em 1994. Utilizado em praticamente todo o mundo, com predominância (hoje) na Korea. Sistema dual-band (800/1900MHz) & dual-mode (digital CDMA / analógico AMPS) com acesso CDMA/FDMA e duplexação FDD (45MHz). Largura de faixa de transmissão: 1.23MHz. Utiliza técnica de espalhamento espectral por seqüência direta. Link direto: 64 códigos Walsh para ortogonalidade entre os usuários, seqüência longa (comprimento de 242 - 1 chips) à taxa de 19200bps para embaralhamento, espalhamento em quadratura por seqüências piloto de comprimento 215 chips a 1.2288Mchips/s. Link reverso: códigos Walsh para modulação ortogonal; espalhamento pelo código longo (1.2288Mchips/s) e, em quadratura, pelo código piloto (1.2288Mxchips/s). Codificação convolucional de canal com taxa 1/2 no link direto e 1/3 no link reverso. Canal piloto para sincronismo, detecção coerente e medida de intensidade de sinal no terminal móvel (período de transmissão do sinal espalhado sem dados). Soft Capacity, Soft Handoff; receptor RAKE. Taxa de transmissão variável em função da atividade da voz. 117 Instituto Nacional de Telecomunicações • • • • • • • • TIA/EIA-95-B - normas relacionadas EIA/TIA-41-D “Cellular Radiotelecommunications Intersystem Operations”, november 1997 - descreve os procedimentos necessários para prover ao usuário os serviços que necessitam a interação entre diferentes sistemas celulares. EIA IS-19-B “Recommended Minimum Standards for 800MHz Cellular Subscriber Units” - detalha definições, métodos de medida e características em termos do desempenho mínimo do terminal móvel. EIA/TIA-712 (substitui a EIA 20-A) “Recommended Minimum Standards for 800MHz Cellular Base Stations” - detalha definições, métodos de medida e características em termos do desempenho mínimo da estação rádio base. TIA-664 “Cellular Features Description” - recomenda planos para implementação de características uniformes dos serviços celulares. TIA/EIA-97-B “Recommended Minimum Performance Standards for Base Stations Supporting Dual-Mode Spread Spectrum Cellular Mobile Stations”, August 1998. TIA/EIA-98-B “Recommended Minimum Performance Standards for Dual-Mode Spread Spectrum Cellular Mobile Stations Base Stations”, August 1998. ANSI J-STD-018 “Recommended Minimum Performance Requirements for 1.8 to 2.0GHz Code Division Multiple Access (CDMA) Personal Stations. ANSI J-STD-019 “Recommended Minimum Performance Requirements for Base Stations Supporting 1.8 to 2.0GHz Code Division Multiple Access (CDMA) Personal Stations. 118 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - modo analógico • A maioria dos requisitos para operação do padrão TIA/EIA-95-B no modo analógico - a saber: características do transmissor e receptor em termos de faixa de freqüências, potências de saída, limitações nas emissões em RF, modulação e demodulação, sinalização de faixa larga (FSK), segurança e identificação, supervisão da chamada e detecção de mal funcionamento - seguem de forma muito próxima aqueles requisitos especificados para o padrão EIA/TIA-553. • Dos requisitos que sofrem alguma alteração, o processamento de chamada é o que mais é afetado. Além disso, nos formatos de sinalização são incluídas novas mensagens. Contudo, é mantida grande similaridade no que diz respeito aos principais elementos que nessa apresentação são abordados. Maiores detalhes devem ser obtidos no conjunto de documentos que formam o padrão TIA/EIA-95-B. 119 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - alocação de freqüências CDMA (800MHz) Banda A B Faixa de transmissão (MHz) Estação móvel Estação base 824,025 – 835,005 869,025 – 880,005 844,995 – 846,495 889,995 – 891,495 835,005 – 844,995 880,005 – 889,995 846,495 – 848,985 891,495 – 893,985 Correspondência de freqüências CDMA para banda Classe 0 Nota: Classe 0 significa operação em 800MHz Transmissor Móvel Base Numero do canal Freqüência central em MHz 1 ≤ N ≤ 777 1013 ≤ N ≤ 1023 1 ≤ N ≤ 777 1013 ≤ N ≤ 1023 0,03N + 825,000 0,03(N – 1023) + 825,000 0,03N + 870,000 0,03(N – 1023) + 870,000 Cálculo da freqüência central CDMA do canal número N na banda Classe 0 120 TIA/EIA-95-B - alocação de freqüências CDMA (800MHz) Instituto Nacional de Telecomunicações Banda Alocação Numeração do canal Freqüência central móvel – base, MHz Freqüência central base - móvel, MHz A” (1MHz) Não válida Válida 991 – 1012 1013 – 1023 824,040 – 824,670 824,700 – 825,000 869,040 – 869,670 869,700 – 870,000 A (10MHz) Válida Não válida 1 – 311 312 – 333 825,030 – 834,330 834,360 – 834,990 870,030 – 879,330 879,360 – 879,990 Não válida Válida Não válida 334 – 355 356 – 644 645 – 666 835,020 – 835,650 835,680 – 844,320 844,350 – 844,980 880,020 – 880,650 880,680 – 889,320 889,350 – 889,980 Não válida Válida Não válida 667 – 688 689 – 694 695 – 716 845,010 – 845,640 845,670 – 845,820 845,850 – 846,480 890,010 – 890,640 890,670 – 890,820 890,850 – 891,480 Não válida Válida Não válida 717 – 738 739 – 777 778 - 799 846,510 – 847,140 847,170 – 848,310 848,340 – 848,970 891,510 – 892,140 892,170 – 893,310 893,340 – 893,970 B (10MHz) A’ (1,5MHz) B’ (2,5MHz) Numeração dos canais CDMA e freqüências para a banda Classe 0 Banda Numeração dos canais preferidos A 283 (primário) e 691 (secundário) B 384 (primário) e 777 secundário Alocação preferida CDMA para a banda Classe 0 121 TIA/EIA-95-B - alocação de freqüências CDMA (800MHz) Instituto Nacional de Telecomunicações 991 1012 10 31 52 73 94 115 136 157 178 199 220 241 262 283 304 325 346 367 388 409 430 451 472 493 514 535 556 577 598 619 640 661 682 703 724 745 766 787 992 1013 11 32 53 74 95 116 137 158 179 200 221 242 263 284 305 326 347 368 389 410 431 452 473 494 515 536 557 578 599 620 641 662 683 704 725 746 767 788 993 1014 12 33 54 75 96 117 138 159 180 201 222 243 264 285 306 327 348 369 390 411 432 453 474 495 516 537 558 579 600 621 642 663 684 705 726 747 768 789 994 1015 13 34 55 76 97 118 139 160 181 202 223 244 265 286 307 328 349 370 391 412 433 454 475 496 517 538 559 580 601 622 643 664 685 706 727 748 769 790 995 1016 14 35 56 77 98 119 140 161 182 203 224 245 266 287 308 329 350 371 392 413 434 455 476 497 518 539 560 581 602 623 644 665 686 707 728 749 770 791 996 1017 15 36 57 78 99 120 141 162 183 204 225 246 267 288 309 330 351 372 393 414 435 456 477 498 519 540 561 582 603 624 645 666 687 708 729 750 771 792 997 1018 16 37 58 79 100 121 142 163 184 205 226 247 268 289 310 331 352 373 394 415 436 457 478 499 520 541 62 583 604 625 646 667 688 709 730 751 772 793 998 1019 17 38 59 80 101 122 143 164 185 206 227 248 269 290 311 332 353 374 395 416 437 458 479 500 521 542 563 584 605 626 647 668 689 710 731 752 773 794 999 1020 18 39 60 81 102 123 144 165 186 207 228 249 270 291 312 333 354 375 396 417 438 459 480 501 522 543 564 585 606 627 648 669 690 711 732 753 774 795 1000 1021 19 40 61 82 103 124 145 166 187 208 229 250 271 292 313 334 355 376 397 418 439 460 481 502 523 544 565 586 607 628 649 670 691 712 733 754 775 796 1001 1022 20 41 62 83 104 125 146 167 188 209 230 251 272 293 314 335 356 377 398 419 440 461 482 503 524 545 566 587 608 629 650 671 692 713 734 755 776 797 1002 1023 21 42 63 84 105 126 147 168 189 210 231 252 273 294 315 336 357 378 399 420 441 462 483 504 525 546 567 588 609 630 651 672 693 714 735 756 777 798 1003 1 22 43 64 85 106 127 148 169 190 211 232 253 274 295 316 337 358 379 400 421 442 463 484 505 526 547 568 589 610 631 652 673 694 715 736 757 778 799 1004 2 23 44 65 86 107 128 149 170 191 212 233 254 275 296 317 338 359 380 401 422 443 464 485 506 527 548 569 590 611 632 653 674 695 716 737 758 779 1005 3 24 45 66 87 108 129 150 171 192 213 234 255 276 297 318 339 360 381 402 423 444 465 486 507 528 549 570 591 612 633 654 675 696 717 738 759 780 1006 4 25 46 67 88 109 130 151 172 193 214 235 256 277 298 319 340 361 382 403 424 445 466 487 508 529 550 571 592 613 634 655 676 697 718 739 760 781 1007 5 26 47 68 89 110 131 152 173 194 215 236 257 278 299 320 341 362 383 404 425 446 467 488 509 530 551 572 593 614 635 656 677 698 719 740 761 782 1008 6 27 48 69 90 111 132 153 174 195 216 237 258 279 300 321 342 363 384 405 426 447 468 489 510 531 552 573 594 615 636 657 678 699 720 741 762 783 1009 7 28 49 70 91 112 133 154 175 196 217 238 259 280 301 322 343 364 385 406 427 448 469 490 511 532 553 574 595 616 637 658 679 700 721 742 763 784 1010 8 29 50 71 92 113 134 155 176 197 218 239 260 281 302 323 344 365 386 407 428 449 470 491 512 533 554 575 596 617 638 659 680 701 722 743 764 785 1011 9 30 51 72 93 114 135 156 177 198 219 240 261 282 303 324 345 366 387 408 429 450 471 492 513 534 555 576 597 618 639 660 681 702 723 744 765 786 122 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - alocação de freqüências CDMA (1900MHz) Bloco Banda de transmissão (MHz) Estação móvel Estação base A 1850 – 1865 1930 – 1945 D 1865 – 1870 1945 – 1950 B 1870 – 1885 1950 – 1965 E 1885 – 1890 1965 – 1970 F 1890 – 1895 1970 – 1975 C 1895 – 1910 1975 - 1990 Correspondência de freqüências CDMA para banda Classe 1 Nota: Classe 1 significa operação em 1900MHz Transmissor Numero do canal Freqüência central em MHz Móvel 1 ≤ N ≤ 1199 1850,000 + 0,050N Base 1 ≤ N ≤ 1199 1930,000 + 0,050N Cálculo da freqüência central CDMA do canal número N na banda Classe 1 123 TIA/EIA-95-B - alocação de freqüências CDMA (1900MHz) Instituto Nacional de Telecomunicações Bloco Alocação Numeração do canal Freqüência central móvel – base, MHz Freqüência central base - móvel, MHz A (15MHz) Não válida Válida Válida cond. 0 – 24 25 – 275 276 – 299 1850,000 – 1851,200 1851,250 – 1873,750 1863,800 – 1864,950 1930,000 – 1931,200 1931,250 – 1943,750 1943,800 – 1944,950 D (5MHz) Válida cond. Válida Válida cond. 300 – 324 325 – 375 376 – 399 1865,000 – 1866,200 1866,250 – 1868,750 1868,800 – 1869,950 1945,000 – 1946,200 1946,250 – 1948,750 1948,800 – 1949,950 B (15MHz) Válida cond. Válida Válida cond. 400 – 424 425 – 675 676 – 699 1870,000 – 1871,200 1871,250 – 1883,750 1883,800 – 1884,950 1950,000 – 1951,200 1951,250 – 1953,750 1963,800 – 1964,950 E (5MHz) Válida cond. Válida Válida cond. 700 – 724 725 – 775 776 – 799 1885,000 – 1886,200 1886,250 – 1888,750 1888,800 – 1889,950 1965,000 – 1966,200 1966,250 – 1968,750 1968,800 – 1969,950 F (5MHz) Válida cond. Válida Válida cond. 800 – 824 825 – 875 876 – 899 1890,000 – 1891,200 1891,250 – 1893,750 1893,800 – 1894,950 1970,000 – 1971,200 1971,250 – 1973,750 1973,800 – 1974,950 C (15MHz) Válida cond. 900 – 924 Válida 925 – 1175 Não válida 1176 – 1199 1895,000 – 1896,200 1896,250 – 1908,750 1908,800 – 1909,950 1975,000 – 1976,200 1976,250 – 1988,750 1988,800 – 1989,950 Numeração dos canais CDMA e freqüências para a banda Classe 1 124 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - alocação de freqüências CDMA (1900MHz) Bloco Numeração dos canais preferidos A 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275 D 325, 350, 375 B 425, 450, 475, 500, 525, 550, 575, 600, 625, 650, 675 E 725, 750, 775 F 825, 850, 875 C 825, 850, 975, 100, 1025, 1050, 1075, 1100, 1125, 1150, 1175 Alocação preferida CDMA para a banda Classe 1 125 Instituto Nacional de Telecomunicações • TIA/EIA-95-B - potências de transmissão A potência transmitida pela estação móvel é controlada em malha aberta (Open Loop Power Control) em função da potência recebida. Os valores máximos de ERP são: Classe da estação móvel Limite inferior Limite superior I 1dBW (1,25W) 8dBW (6,3W) II -3dBW (0,5W) 4dBW (2,5W) III -7dBW (0,2W) 0dBW (1,0W) TIA/EIA-95-B - limitações nas emissões em RF • Na faixa de operação de 824 a 849MHz as emissões espúrias em RF, quando medidas com uma resolução de 30KHz de banda, não devem exceder a: Desvio de freqüência de ∆ f da portadora (em módulo) Máximo nível de emissão espúria Maior que 900KHz -42dBc/30KHz Maior que 1,98MHz -54dBc/30KHz -XdBc/YHz = potência X dB abaixo da potência do sinal medida em 1,23MHz. A medida do espúrio é feita numa banda de YHz, distantes de ∆f da freqüência central da portadora. 126 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - potências de transmissão chaveada A potência de transmissão da estação móvel deve estar dentro de certos limites nominais quando operando no modo de taxa de transmissão variável, nos momentos de transmissão (gated-on periods). Durante os períodos de não transmissão (gated-off periods) a estação móvel deve reduzir sua potência média de no mínimo 20dB em relação ao último período de transmissão ou ao nível de ruído do transmissor, o que for maior. Esse nível de ruído deveria ser menor que -60dBm/1,23MHz (recomendação), mas tem que ser menor que -54dBm/1,23MHz. Potência média 20dB ou nível de ruído 7µs 7µs 3dB 1,247m s Resposta temporal do sinal 127 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - controle de potência em malha fechada A potência de transmissão da estação móvel é também corrigida, em torno daquela corrigida pelo controle em malha aberta (open loop power control), em função de comandos da ERB. Os comandos ocorrem a cada 1,25ms após os períodos gated-on da estação móvel e as variações de potência podem ocorrer em passos de 1dB ±0,5dB, 0,5dB ±0,3dB ou 0,25dB ±0,2dB, dependendo do equipamento. A potência de saída da estação móvel deverá chegar ao valor correto (consideradas as tolerâncias) dentro de 500µs. Deve-se lembrar que o controle de potência em um sistema CDMA é de extrema importância no controle da interferência entre os sinais dos vários usuários que chegam à estação base. As variações do sinal devido ao desvanecimento por multipercursos são difíceis de serem compensadas pelo controle de potência se ocorrem a taxas elevadas. Após o controle de potência ainda é mantida certa variabilidade do sinal recebido na estação base. 128 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - algumas definições importantes • • • • • Registro autônomo (autonomous registration) - método no qual a estação móvel executa um registro sem um comando explícito da estação base. Flash - um sinal enviado no canal de voz analógico ou no canal de tráfego CDMA indicando que o usuário está requisitando algum processamento especial. Off-set de quadro - deslocamento temporal dos quadros no canal de tráfego, em relação à temporização do sistema, de múltiplos inteiros de 1,25ms. Hard Handoff - handoff caracterizado pela desconexão temporária do canal de tráfego. Ocorre quando da passagem da estação móvel por áreas de cobertura disjuntas, mudança da freqüência de portadora, mudança de off-set de quadro ou na mudança de um canal de tráfego CDMA para um canal de voz analógico. Soft Handoff - handoff caracterizado pelo início da comunicação com uma nova estação base, sem alteração de freqüência de portadora, antes de terminar a comunicação com a estação base anterior. 129 Instituto Nacional de Telecomunicações • • • • • • TIA/EIA-95-B - canal reverso CDMA Canal Reverso CDMA: composto de Canais de Acesso e Canais de Tráfego. Canal de Acesso - utilizado pela estação móvel para iniciar a comunicação com a estação base e para responder a mensagens de page. Identificados por seqüências código longas com deslocamentos distintos. Utiliza acesso aleatório e janelado temporalmente (slotted). Canal de Tráfego: utilizado para transporte de informação e sinalização de usuário para a estação base durante uma chamada. Formado por um Canal Código Fundamental e 0 a 7 Canais Código Suplementares, identificados por seqüências código longas distintas. Múltiplos canais reversos podem ser utilizados por uma estação base, multiplexados por divisão em freqüência. Antes da transmissão, os dados no canal reverso são agrupados em quadros de 20ms, codificados por um código convolucional, entrelaçados temporalmente, modulados por uma modulação 64-ária ortogonal e espalhados utilizando a técnica de seqüência direta. Os próximos slides detalham a estrutura geral do canal reverso CDMA. 130 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal de acesso CDMA bits de informação do canal de acesso 4,4Kbps adição de 8 bits de cauda por quadro 4,8Kbps codificador convolucional taxa 1/3 K=9 símbolos código repetição de símbolos 14,4Ksps símbolos código repetidos entrelaçador símbolos código repetidos 28,8Ksps temporal 28,8Ksps modulador 64-ário ortogonal símbolos da modulação (chip Walsh) 4,8Ksps (307,2Kcps) Seqüência de espalhamento I 1,2288Mcps cos( 2 πfC t ) I I (t ) filtro banda base Σ PN chip 1,2288Mcps gerador do código longo máscara do código longo Delay ½ PN chip = 406,9ns Seqüência de espalhamento Q 1,2288Mcps Q filtro banda base s (t ) Q (t ) sen(2πf C t ) 131 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal código fundamental CDMA * bits de informação do canal código reverso fundamental (172, 80, 40 ou 16 bits/quadro) 8,6Kbps 4,0Kbps 2,0Kbps 0,8Kbps codificador convolucional taxa 1/3 K=9 28,8Kbps 14,4Kbps 7,2Kbps 3,6Kbps modulador 64-ário ortogonal adição de bits de indicação de qualidade do quadro (12, 8, 0 ou 0 bits/q) repetição de símbolos randomizador de burst de dadosl 4,8Ksps (307,2Kcps) símbolos da modulação (chip Walsh) * para conjunto de taxas 1 adição de 8 bits de cauda por quadro símbolos código repetidos entrelaçador 28,8Ksps temporal 9,6Kbps 4,8Kbps 2,4Kbps 1,2Kbps símbolos código repetidos PN chip 1,2288Mcps gerador do código longo máscara do código longo 132 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal código fundamental CDMA * bits de informação do canal código reverso fundamental (267, 125, 55 ou 21 bits/quadro) adição de 8 bits de cauda por quadro 13,35Kbps 6,25Kbps 2,75Kbps 1,05Kbps 14,4Kbps 7,2Kbps 3,6Kbps 1,8Kbps adição de um bit indicador de apagamento adição de bits de indicação de qualidade do quadro (12, 10, 8 ou 6 b/q) codificador convolucional taxa ½ K=9 repetição de símbolos 28,8Kbps 14,4Kbps 7,2Kbps 3,6Kbps símbolos código repetidos 28,8Ksps entrelaçador temporal randomizador de burst de dadosl símbolos código repetidos modulador 64-ário ortogonal 4,8Ksps (307,2Kcps) símbolos da modulação (chip Walsh) A0 PN chip 1,2288Mcps gerador do código longo máscara do código longo * para conjunto de taxas 2 133 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal código suplementar CDMA * bits de informação do canal código reverso suplementar (172 bits/quadro) 8,6Kbps adição de bits de indicação de qualidade do quadro (12 bits/quadro) adição de 8 bits de cauda por quadro 9,6Kbps codificador convolucional taxa 1/3 K=9 modulador 64-ário ortogonal símbolos código entrelaçador 28,8Kbps temporal An 4,8Ksps (307,2Kcps) símbolos da modulação (chip Walsh) * para conjunto de taxas 1 símbolos código PN chip 1,2288Mcps gerador do código longo máscara do código longo 134 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal código suplementar CDMA * bits de informação do canal código reverso suplementar (267 bits/quadro) 13,35Kbps adição de 8 bits de cauda por quadro adição de bits de indicação de qualidade do quadro (12 bits/quadro) adição de um bit indicador de apagamento 14,4Kbps codificador convolucional taxa ½ K=9 símbolos código entrelaçador 28,8Kbps temporal símbolos código modulador 64-ário ortogonal An 4,8Ksps (307,2Kcps) símbolos da modulação (chip Walsh) * para conjunto de taxas 2 PN chip 1,2288Mcps gerador do código longo máscara do código longo 135 Seqüência de espalhamento I 1,2288Mcps cos(2 πf C t ) Instituto Nacional de Telecomunicações I I (t ) filtro banda base Σ A0 filtro banda base Q(t ) sen(2πfC t ) Seqüência de espalhamento Q 1,2288Mcps Seqüência de espalhamento I 1,2288Mcps cos( 2 πfC t + ϕ1 ) I filtro banda base I (t ) Σ A1 Delay ½ PN chip = 406,9ns … incluindo canal código fundamental e múltiplos canais código suplementares, para conjuntos de taxas 1 e 2. Q Q filtro banda base Seqüência de espalhamento I 1,2288Mcps s (t ) Q (t ) cos( 2πfC t + ϕn ) I filtro banda base I (t ) Σ An Seqüência de espalhamento Q 1,2288Mcps Σ sen(2 πfC t + ϕ1 ) Seqüência de espalhamento Q 1,2288Mcps Delay ½ PN chip = 406,9ns s1 (t ) … Delay ½ PN chip = 406,9ns TIA/EIA-95-B canal de tráfego reverso CDMA s 0 (t ) Q filtro banda base sn (t ) Q(t ) sen( 2πfC t + ϕn ) 136 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal de tráfego reverso CDMA • • • • • Os quadros de dados podem ser transmitidos a 9600, 4800, 2400 ou 1200bps (conjunto de taxas 1) ou a 14400, 7200, 3600 ou 1800bps (conjunto de taxas 2). O duty cycle de transmissão varia em função da taxa: 100% para quadros a 14400 e 9600bps, 50% para quadros a 7200 e 4800bps, 25% para quadros a 3600 e 2400bps e 12,5% para quadros a 1800 e 1200bps. Dessa forma a taxa durante os bursts de transmissão é fixada em 28800bps (codificados). Se 6 símbolos codificados são modulados em um dos 64 possíveis símbolos da modulação ortogonal, a taxa de símbolos dessa modulação é de 28800/6 = 4800sps Z taxa de chips Walsh = 4800 x 64 = 307,2Kcps. Se a taxa de chips de espalhamento espectral é de 1,2288Mcps, cada chip Walsh é espalhado por 1,2288Mcps/307,2Kcps = 4 chips. Para o canal de acesso os números são similares, exceto: a taxa de transmissão após a adição de bits de cauda é fixa (4800bps); cada símbolo código é repetido uma vez e o duty cycle de transmissão é de 100%. 137 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - codificação convolucional e repetição de símbolos no canal reverso CDMA • Antes do entrelaçamento temporal os dados do canal de tráfego e de acesso sofrem codificação de canal. O constraint length do código convolucional utilizado é 9. Para o canal de acesso e para o canal de tráfego operando no conjunto de taxas 1 a taxa do código é 1/3. Para o canal de tráfego operando no conjunto de taxas 2 a taxa do código é 1/2. • Após a codificação de canal cada símbolo do código é repetido [(28800/taxa de saída do codificador) - 1] vezes de forma que a taxa resultante seja sempre de 28800sps. Os símbolos repetidos são retirados no processo de randomização realizado mais adiante. • Para o canal de acesso (taxa fixa de 4800bps) cada símbolo do código é repetido uma vez (devido à codificação de canal tem-se 3 x 4800bps = 14400sps; com a repetição tem-se 2 x 14400sps = 28800sps). Nesse caso esses bits redundantes são também transmitidos. 138 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - codificação convolucional g0 Codificador de taxa 1/3 e constraint length 9 flip-flop bits de informação (entrada) símbolos codificados (saída) g1 c1 g2 c2 g0 Codificador de taxa 1/2 e constraint length 9 c0 bits de informação (entrada) c0 símbolos codificados (saída) g1 c1 139 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - interleaving no canal de tráfego reverso CDMA É utilizado interleaving em bloco, com duração de 20ms. O bloco consiste de um arranjo de 32 linhas e 18 colunas (576 células). Os dados são escritos nas colunas e são lidos nas linhas em uma ordem que depende da taxa de transmissão. Por exemplo: para 4800 (pertencente ao conjunto de taxas 1) e 7200 bps (conjunto 2) ou canal de acesso a 4800bps, a memória e a identificação dos primeiros 576 símbolos escritos são mostrados ao lado. As linhas são lidas na seguinte ordem de colunas: 1 3 2 4 5 7 6 8 9 11 10 12 13 15 14 16 17 19 18 20 21 23 22 24 25 27 26 28 29 31 30 32. 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16 17 17 18 18 19 19 20 20 21 21 22 22 23 23 24 24 25 25 26 26 27 27 28 28 29 29 30 30 31 31 32 32 33 33 34 34 35 35 36 36 37 37 38 38 39 39 40 40 41 41 42 42 43 43 44 44 45 45 46 46 47 47 48 48 49 49 50 50 51 51 52 52 53 53 54 54 55 55 56 56 57 57 58 58 59 59 60 60 61 61 62 62 63 63 64 64 65 65 66 66 67 67 68 68 69 69 70 70 71 71 72 72 73 73 74 74 75 75 76 76 77 77 78 78 79 79 80 80 81 81 82 82 83 83 84 84 85 85 86 86 87 87 88 88 89 89 90 90 91 91 92 92 93 93 94 94 95 95 96 96 97 97 98 98 99 99 100 100 101 101 102 102 103 103 104 104 105 105 106 106 107 107 108 108 109 109 110 110 111 111 112 112 113 113 114 114 115 115 116 116 117 117 118 118 119 119 120 120 121 121 122 122 123 123 124 124 125 125 126 126 127 127 128 128 129 129 130 130 131 131 132 132 133 133 134 134 135 135 136 136 137 137 138 138 139 139 140 140 141 141 142 142 143 143 144 144 145 145 146 146 147 147 148 148 149 149 150 150 151 151 152 152 153 153 154 154 155 155 156 156 157 157 158 158 159 159 160 160 161 161 162 162 163 163 164 164 165 165 166 166 167 167 168 168 169 169 170 170 171 171 172 172 173 173 174 174 175 175 176 176 177 177 178 178 179 179 180 180 181 181 182 182 183 183 184 184 185 185 186 186 187 187 188 188 189 189 190 190 191 191 192 192 193 193 194 194 195 195 196 196 197 197 198 198 199 199 200 200 201 201 202 202 203 203 204 204 205 205 206 206 207 207 208 208 209 209 210 210 211 211 212 212 213 213 214 214 215 215 216 216 217 217 218 218 219 219 220 220 221 221 222 222 223 223 224 224 225 225 226 226 227 227 228 228 229 229 230 230 231 231 232 232 233 233 234 234 235 235 236 236 237 237 238 238 239 239 240 240 241 241 242 242 243 243 244 244 245 245 246 246 247 247 248 248 249 249 250 250 251 251 252 252 253 253 254 254 255 255 256 256 257 257 258 258 259 259 260 260 261 261 262 262 263 263 264 264 265 265 266 266 267 267 268 268 269 269 270 270 271 271 272 272 273 273 274 274 275 275 276 276 277 277 278 278 279 279 280 280 281 281 282 282 283 283 284 284 285 285 286 286 287 287 288 288 140 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - modulação ortogonal no canal de tráfego reverso CDMA Um dos 64 possíveis símbolos é transmitido a cada 6 símbolos codificados repetidos. Os símbolos são as 64 formas de onda ortogonais entre si, formadas a partir das funções Walsh. O slide seguinte mostra todas as 64 possíveis seqüências Walsh de comprimento 64. A matriz mostrada é gerada a partir do processo recursivo ilustrado abaixo, onde N é uma potência de 2 e H N denota o complemento binário de H N . Na recursão abaixo, H 64 corresponde ao arranjo completo. H1 = 0 H2 = 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 H4 = 0 0 1 1 0 1 0 1 1 0 H 2N HN = HN HN HN 141 TIA/EIA-95-B - códigos Walsh Instituto Nacional de Telecomunicações 111111111122222222223333333333444444444455555555556666 0123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 0101010101010101010101010101010101010101010101010101010101010101 0011001100110011001100110011001100110011001100110011001100110011 0110011001100110011001100110011001100110011001100110011001100110 0000111100001111000011110000111100001111000011110000111100001111 0101101001011010010110100101101001011010010110100101101001011010 0011110000111100001111000011110000111100001111000011110000111100 0110100101101001011010010110100101101001011010010110100101101001 0000000011111111000000001111111100000000111111110000000011111111 0101010110101010010101011010101001010101101010100101010110101010 0011001111001100001100111100110000110011110011000011001111001100 0110011010011001011001101001100101100110100110010110011010011001 0000111111110000000011111111000000001111111100000000111111110000 0101101010100101010110101010010101011010101001010101101010100101 0011110011000011001111001100001100111100110000110011110011000011 0110100110010110011010011001011001101001100101100110100110010110 0000000000000000111111111111111100000000000000001111111111111111 0101010101010101101010101010101001010101010101011010101010101010 0011001100110011110011001100110000110011001100111100110011001100 0110011001100110100110011001100101100110011001101001100110011001 0000111100001111111100001111000000001111000011111111000011110000 0101101001011010101001011010010101011010010110101010010110100101 0011110000111100110000111100001100111100001111001100001111000011 0110100101101001100101101001011001101001011010011001011010010110 0000000011111111111111110000000000000000111111111111111100000000 0101010110101010101010100101010101010101101010101010101001010101 0011001111001100110011000011001100110011110011001100110000110011 0110011010011001100110010110011001100110100110011001100101100110 0000111111110000111100000000111100001111111100001111000000001111 0101101010100101101001010101101001011010101001011010010101011010 0011110011000011110000110011110000111100110000111100001100111100 0110100110010110100101100110100101101001100101101001011001101001 142 TIA/EIA-95-B - códigos Walsh Instituto Nacional de Telecomunicações 111111111122222222223333333333444444444455555555556666 0123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 0000000000000000000000000000000011111111111111111111111111111111 0101010101010101010101010101010110101010101010101010101010101010 0011001100110011001100110011001111001100110011001100110011001100 0110011001100110011001100110011010011001100110011001100110011001 0000111100001111000011110000111111110000111100001111000011110000 0101101001011010010110100101101010100101101001011010010110100101 0011110000111100001111000011110011000011110000111100001111000011 0110100101101001011010010110100110010110100101101001011010010110 0000000011111111000000001111111111111111000000001111111100000000 0101010110101010010101011010101010101010010101011010101001010101 0011001111001100001100111100110011001100001100111100110000110011 0110011010011001011001101001100110011001011001101001100101100110 0000111111110000000011111111000011110000000011111111000000001111 0101101010100101010110101010010110100101010110101010010101011010 0011110011000011001111001100001111000011001111001100001100111100 0110100110010110011010011001011010010110011010011001011001101001 0000000000000000111111111111111111111111111111110000000000000000 0101010101010101101010101010101010101010101010100101010101010101 0011001100110011110011001100110011001100110011000011001100110011 0110011001100110100110011001100110011001100110010110011001100110 0000111100001111111100001111000011110000111100000000111100001111 0101101001011010101001011010010110100101101001010101101001011010 0011110000111100110000111100001111000011110000110011110000111100 0110100101101001100101101001011010010110100101100110100101101001 0000000011111111111111110000000011111111000000000000000011111111 0101010110101010101010100101010110101010010101010101010110101010 0011001111001100110011000011001111001100001100110011001111001100 0110011010011001100110010110011010011001011001100110011010011001 0000111111110000111100000000111111110000000011110000111111110000 0101101010100101101001010101101010100101010110100101101010100101 0011110011000011110000110011110011000011001111000011110011000011 0110100110010110100101100110100110010110011010010110100110010110 143 Instituto Nacional de Telecomunicações • • • • TIA/EIA-95-B - transmissão com taxa variável Objetivo: redução da interferência média entre os sinais dos vários usuários. Após o entrelaçamento temporal os dados do canal de tráfego reverso sofrem um processo de chaveamento que permite a transmissão de certos símbolos e a não transmissão de outros. O duty cycle desse chaveamento varia com a taxa de transmissão. Para 9600 ou 14400sps todos os símbolos são transmitidos, para 4800 ou 7300sps metade dos símbolos é transmitida, etc.. Esse processo divide um quadro de 20ms em 16 períodos iguais (1,25ms = 6 símbolos Walsh), chamados grupos de controle de potência (PCG - Power Control Groups), onde certos grupos são transmitidos (gated-on) e onde outros não o são (gated-off). A determinação de quais grupos vão ser transmitidos e quais não vão é função do processo de randomização descrito adiante, mas já citado, de tal forma que somente um símbolo código seja transmitido (exceto para o canal de acesso, no qual o símbolo código e sua repetição única são transmitidos). 144 TIA/EIA-95-B - transmissão com taxa variável Instituto Nacional de Telecomunicações 20ms = 192bits = 576 símbolos código = 96 símbolos da modulação = 16 grupos de controle de potência 1,25ms = 12bits = 36 símbolos código = 6 símbolos da modulação = 1 grupo de controle de potência quadro anterior quadro a 9600bps 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 símbolos código transmitidos: 1 33 65 97 … 481 513 545 2 34 66 98 … 482 514 546 quadro anterior quadro a 4800bps 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 símbolos código transmitidos: 1 17 33 49 … 241 257 273 2 18 34 50 … 242 258 274 quadro anterior quadro a 2400bps 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 símbolos código transmitidos: 1 9 17 25 … 121 129 137 2 10 18 26 … 122 130 138 quadro anterior quadro a 1200bps 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 símbolos código transmitidos: 1 5 9 13 … 61 65 69 2 6 10 14 … 62 66 70 últimos 14 chips da seqüência PN longa utilizados nesse grupo (máscara) são utilizados para determinar a posição dos grupos de potência transmitidos no próximo quadro, em conjunto com uma regra que varia em função da taxa de transmissão. 145 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - espalhamento por seqüência direta • • • Um espalhamento intermediário pela seqüência PN longa é realizado nos canais código reversos e no canal de acesso. Para o canal de acesso esse espalhamento ocorre na saída do modulador ortogonal 64-ário através de adição (módulo 2) com código longo e para os canais código ocorre na saída do randomizador também por adição (módulo 2) com código longo. O código longo é periódico com período 242 - 1 chips e é gerado pelo produto interno (módulo 2) entre uma máscara de 42 bits e um vetor correspondente ao estado do gerador de seqüência (saídas dos elementos de memória - flip-flops). A máscara depende do tipo de canal que a estação base está transmitindo. Para o canal de acesso ela contém: o número do canal de acesso, o número do canal código associado ao canal de paging, uma identificação da estação base atual e o off-set da seqüência PN. Para os canais código a máscara pode ser pública ou privada, donde a pública contém o ESN e a privada é objeto de criptografia e sigilo (informação controla pela TIA/EIA). 146 Instituto Nacional de Telecomunicações • • TIA/EIA-95-B - espalhamento em quadratura Todos os canais reversos, após o espalhamento por seqüência direta são espalhados em quadratura por duas seqüências piloto periódicas I e Q, de período 215 chips, formadas a partir de duas seqüências de comprimento máximo (seqüências m), às quais é inserido um “0” após 14 zeros consecutivos (o que ocorre a cada período). A seqüência Q é defasada da seqüência I de metade de um chip e então, juntamente com a seqüência I, é filtrada para posterior modulação OQPSK de duas portadoras ortogonais. Canal Q (1,0) (0,0) (I,Q) Canal I (1,1) (0,1) I Q fase 0 0 π/4 1 0 3π/4 1 1 -3π/4 0 1 -π/4 147 TIA/EIA-95-B - canal reverso CDMA Instituto Nacional de Telecomunicações Filtragem em Banda Base: antes do espalhamento, os feixes de impulsos I e Q são filtrados por filtros passa-baixas cujas respostas em freqüência devem obedecer a máscara abaixo. Os valores numéricos dos parâmetros ilustrados na máscara dos filtros são: δ1 = 1,5dB; δ2 = 40dB; fp = 590KHz e fs = 740KHz. 20log10 |S(f)| δ1 0 δ1 δ2 0 fp fs f 148 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - modulação BPSK x espalhamento QPSK • Após a cobertura pelo código Walsh a modulação dos dados é do tipo BPSK (note que não há um conversor série/paralelo antes da modulação das portadoras ortogonais). O espalhamento é feito em quadratura de forma a, num ambiente de múltiplo acesso, tornar aleatórias as alterações de fase do sinais dos vários usuários para que não haja degradação no desempenho do sistema por um efeito que poderia ser chamado “fator de degradação por alinhamento de fase” (Viterbi, A. J., CDMA: Principles of Spread Spectrum Multiple Access Communication: Addison-Wesley, USA, 1995.) • Além disso, para que seja efetuada demodulação coerente no terminal móvel e para a implementação de controle de potência em malha aberta, o canal piloto é transmitido da estação base quando a seqüência Walsh é a seqüência toda nula - somente os códigos de espalhamento em quadratura são transmitidos. 149 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - codificação de voz • O sistema celular/PCS CDMA utiliza um codificador de voz que apresenta sua taxa de saída variável em função da atividade da voz. Essa variação é baseada na energia média do sinal de voz, de tal forma que várias taxas possam ser utilizadas. • Dois exemplos são os codificadores de voz QCELP (Qualcomm Code Excited Linear Predictive) de 13,3Kbps (com variações de 1Kbps a 13,3Kbps a cada 20ms) e 9,6Kbps (com variações de 800bps a 8Kbps para modo normal e 800bps a 9,6Kbps no modo EVRC - Enhanced Variable Rate Coder). 150 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - temporização O sistema celular/PCS CDMA utiliza sinais do sistema GPS (Global Positioning System) como referência temporal para sincronismo de chip, símbolo, quadro e slot e para a temporização geral do sistema celular, esta contada a partir do “tempo zero” desse sistema (coincidente com o tempo zero do sistema GPS). A precisão desses sinais se encontra na casa dos 300ns. Na falta de comunicação com o sistema GPS, deve haver um sistema backup de temporização com precisão especificada pelas normas TIA/EIA-97-B (classe 0) e ANSI J-STD-019 (classe 1). Se não houver esse backup a comunicação não poderá mais ocorrer. Um dos sistemas de backup é o chamado Smart Clock da Hewlett Packard® , desenvolvido para a Qualcomm®. Esse sistema possui um oscilador a quartzo microprocessado que “aprende” o comportamento da temporização GPS e, na falta desta, mantém o sistema em operação com desvio de freqüência menor que 10-10Hz por 24 horas. A Datum está propondo (setembro, 1999) o AntennaLess ® , um sistema independente do sistema de temporização via GPS. 151 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - receptor O padrão TIA/EIA-95-B não apresenta muitas restrições no que diz respeito à implementação do receptor. Este deverá, porém, atender aos requisitos mínimos de desempenho ditados pelas normas TIA/EIA-98-B (operação em 800MHz) e ANSI J-STD-018 (operação em 1900MHz). No mínimo quatro elementos de processamento devem existir: três elementos capazes de rastrear e demodular componentes de multipercursos (path diversity) para o canal código fundamental e para todos os canais código suplementares do link direto e um elemento capaz de procurar e estimar a intensidade de sinal em cada off-set da seqüência piloto. Outros requisitos são citados no padrão TIA/EIA-95-B 152 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - segurança, identificação e supervisão • O processo utilizado para segurança na comunicação e identificação (registro) do terminal móvel é bastante similar àquele utilizado no padrão TIA/EIA-136. • Os sinais de supervisão incluem: o canal piloto, o canal de sincronismo, o canal de paging, o canal de tráfego e estatísticas acumuladas. • Supervisão através do canal piloto: a estação móvel deve medir a intensidade do sinal no canal piloto e repassar essa informação à estação base. • Supervisão através do canal de sincronismo, paging e tráfego: a estação móvel deve checar o CRC de todas mensagens recebidas no canal de sincronismo, de paging e de tráfego e deve desconsiderar todas que não levarem a um CRC correto. • Supervisão através de estatísticas acumuladas: a estação móvel mantém uma série de contadores que armazenam estatísticas sobre os dados transmitidos no canal de acesso, tráfego reverso e direto, paging e sincronismo. 153 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - processamento de chamada No sistema celular/PCS CDMA o processamento de chamada é bastante similar àquele adotado para o padrão celular/PCS TDMA D-AMPS, destacando-se os estados: • • • • Inicialização - nesse estado a estação móvel seleciona o sistema preferido e faz a aquisição do canal de controle mais forte modo analógico ou a aquisição de temporização e sincronismo no modo digital. Típicas escolhas do sistema preferido: sistema A (ou B) somente (800MHz), sistema A (ou b) preferido (800MHz), CDMA (ou analógico) somente, CDMA (ou analógico) preferido, operação em 800MHz (ou 1900MHz) somente - para CDMA, operação em 800MHz (ou 1900MHz) preferida para CDMA. estado ocioso (idle) - nesse estado a estação móvel monitora mensagens no canal de paging, continuamente ou de forma descontínua (slotted). estado de acesso - nesse estado a estação móvel envia mensagens para a estação base através do canal de acesso; estado de controle no canal de tráfego - nesse estado a estação móvel se comunica com a estação base através do canal de tráfego. 154 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA • • • • • Canal Direto CDMA: composto pelo Canal Piloto, nenhum ou um Canal de Sincronismo, até 7 Canais de Paging e um número de Canais de Tráfego Direto. Cada Canal de Tráfego Direto contém um Canal Código Fundamental e 0 a 7 Canais Código Suplementares, identificados por seqüências código longas distintas. Cada um desses canais é espalhado de forma ortogonal por uma função Walsh apropriada e então espalhado em quadratura por um par de seqüências à taxa fixa de 1,2288Mcpc. Múltiplos canais diretos CDMA podem ser utilizados em uma estação base, multiplexados por divisão em freqüência. Os próximos slides detalham a estrutura geral do canal direto CDMA. 155 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA (1 de 4) função Walsh 0 Canal piloto (somente zeros) A função Walsh 32 símbolos da modulação Bits do canal de sincronismo Bits do canal de paging 1,2Kbps 9,6Kbps 4,8Kbps codificador convolucional r = ½, k = 9 codificador convolucional r = ½, k = 9 símbolo código 2,4Ksps símbolo código 19,2Ksps 9,6Ksps repetição de símbolos 4,8Ksps entrelaçador temporal símbolos da modulação repetição de símbolos 19,2Ksps símbolos da modulação A 4,8Ksps função Walsh p símbolos da modulação entrelaçador temporal A 19,2Ksps 19,2Ksps máscara do código longo para o canal de paging p gerador do código longo decimador 1,2288Mcps 156 Instituto Nacional de Telecomunicações bits de informação do canal código para usuário m e conjunto de taxas 1 (172, 80, 40 ou 16 bits/quadro) TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA (2 de 4) adição de bits de indicação de qualidade do quadro (12, 8, 0 ou 0 bits/q) adição de 8 bits de cauda por quadro codificador convolucional r = ½, k = 9 9,6Kbps 4,8Kbps 2,4Kbps 1,2Kbps 8,6Kbps 4,0Kbps 2,0Kbps 0,8Kbps símbolos da modulação entrelaçador temporal símbolos da modulação símbolo código 19,2Kbps 9,6Kbps 4,8Kbps 2,4Kbps repetição de símbolos 19,2Ksps função Walsh n bits de controle de potência 800bps MUX A 19,2Ksps 19,2Ksps máscara do código longo para o usuário m gerador do código longo decimador 1,2288Mcps decimador controle de temporização do MUX 800Hz 157 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA (3 de 4) bits de informação do canal código para usuário m e conjunto de taxas 2 (267,125, 55 ou 21 bits/quadro) adição de bits de indicação de qualidade do quadro (12, 10, 8 ou 6 bits/q) adição de bit Reservado/Flag adição de 8 bits de cauda por quadro 13,35Kbps 6,25Kbps 2,75Kbps 1,05Kbps símbolo código codificador convolucional r = ½, k = 9 repetição de símbolos 28,8Ksps 14,4Ksps 7,2Ksps 3,6Ksps símbolo código 28,8Ksps 14,4Kbps 7,2Kbps 3,6Kbps 1,8Kbps apaga 2 a cada 6 símbolos (puncionamento) 19,2Ksps símbolos da modulação entrelaçador temporal símbolos da modulação função Walsh n bits de controle de potência 800bps MUX A 19,2Ksps 19,2Ksps máscara do código longo para o usuário m gerador do código longo decimador 1,2288Mcps decimador controle de temporização do MUX 800Hz 158 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA (4 de 4) Seqüência Piloto de espalhamento I 1,2288Mcps cos(2π fC t ) I I (t ) filtro banda base Σ A Q Seqüência Piloto de espalhamento Q 1,2288Mcps filtro banda base s (t ) Q(t ) sen(2 πfC t ) Nota: Bits de controle de potência não são multiplexadados (introduzidos) para canais código suplementares. 159 TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Instituto Nacional de Telecomunicações Exemplo de distribuição de canais: dos 64 canais código disponíveis para uso, a ilustração mostra 1 canal piloto (sempre necessário), 1 canal de sincronismo, 7 canais de paging (máximo permitido) e 55 canais código para tráfego direto. Outra opção: 1 canal piloto, nenhum canal de paging, nenhum canal de sincronismo e 63 canais código para tráfego. FORWARD CDMA CHANNEL (1.23 MHz channel transmited by base station) Pilot Chan Sync Chan Paging Ch 1 W0 W32 W1 W = Code Channel ... Up to Paging Ch 7 Code Ch 1 W7 W8 ... Code Ch N ... Up to Mobile Fundamental Station Code Power Channel Control SubData Channel Forward Traffic Channel Consisting of one code channel Code Ch P ... Mobile Fundamental Station Code Power Channel Control SubData Channel Code Ch S Up to ... Up to Code Ch 55 W63 Supplemental Code Channel Data Forward Traffic Channel Consisting of multiple code channels 160 TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Instituto Nacional de Telecomunicações Taxas suportadas: o canal de sincronismo deve operar a 1200bps e o canal de paging deve suportar taxas de 9600bps e 4800bps. O canal código de tráfego deve suportar o conjunto de taxas 1 (9600, 4800, 2400 e 1200bps) e pode suportar o conjunto de taxas 2 (14400, 7200, 3600 e 1800bps). A estação base ainda deve suportar operação com taxa variável em qualquer taxa de trabalho. Codificação convolucional: para o canal de sincronismo, de paging e de tráfego operando com o conjunto de taxas 1, a codificação de canal possui taxa 1/2 e constraint length 9, cujo esquema já foi mostrado para o canal reverso). Repetição de símbolos: segue o mesmo princípio utilizado no canal reverso. Puncionamento (puncturing): para o canal de tráfego operando no conjunto de taxas 2 a taxa efetiva do processo de codificação de canal é 3/4, realizada pelo puncionamento (retirada) de 2 a cada seis símbolos codificados pelo codificador convolucional de taxa 1/2, após o processo de repetição. 161 TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Instituto Nacional de Telecomunicações Interleaving: o processo de entrelaçamento temporal em bloco (block interleaving) é realizado em todos os componentes do canal direto, após o processo de codificação convolucional e repetição de símbolos para os canais de paging, de sincronismo e de tráfego operando no conjunto de taxas 1. Para o canal de tráfego operando no conjunto de taxas 2, o interleaving é realizado após o processo de puncionamento. Exemplo: interleaving para o canal de sincronismo para operação de escrita no arranjo (esquerda) e operação de leitura do arranjo (direita). 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16 17 17 18 18 19 19 20 20 21 21 22 22 23 23 24 24 25 25 26 26 27 27 28 28 29 29 30 30 31 31 32 32 33 33 34 34 35 35 36 36 37 37 38 38 39 39 40 40 41 41 42 42 43 43 44 44 45 45 46 46 47 47 48 48 49 49 50 50 51 51 52 52 53 53 54 54 55 55 56 56 57 57 58 58 59 59 60 60 61 61 62 62 63 63 64 64 1 33 17 49 9 41 25 57 5 37 21 53 13 45 29 61 3 35 19 51 11 43 27 59 7 39 23 55 15 47 31 63 2 34 18 50 10 42 26 58 6 38 22 54 14 46 30 62 4 36 20 52 12 44 28 60 8 40 24 56 16 48 32 64 1 33 17 49 9 41 25 57 5 37 21 53 13 45 29 61 3 35 19 51 11 43 27 59 7 39 23 55 15 47 31 63 2 34 18 50 10 42 26 58 6 38 22 54 14 46 30 62 4 36 20 52 12 44 28 60 8 40 24 56 16 48 32 64 162 TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Instituto Nacional de Telecomunicações Interleaving: exemplo para o canal de tráfego a 4800bps e para o canal de paging a 4800bps. Ilustração da operação de escrita no arranjo. 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 15 16 16 17 17 18 18 19 19 20 20 21 21 22 22 23 23 24 24 25 25 26 26 27 27 28 28 29 29 30 30 31 31 32 32 33 33 34 34 35 35 36 36 37 37 38 38 39 39 40 40 41 41 42 42 43 43 44 44 45 45 46 46 47 47 48 48 49 49 50 50 51 51 52 52 53 53 54 54 55 55 56 56 57 57 58 58 59 59 60 62 61 61 62 62 63 63 64 64 65 65 66 66 67 67 68 68 69 69 70 70 71 71 72 72 73 73 74 74 75 75 76 76 77 77 78 78 79 79 80 80 81 81 82 82 83 83 84 84 85 85 86 86 87 87 88 88 89 89 90 90 91 91 92 92 93 93 94 94 95 95 96 96 97 97 98 98 99 99 100 100 101 101 102 102 103 103 104 104 105 105 106 106 107 107 108 108 109 109 110 110 111 111 112 112 113 113 114 114 115 115 116 116 117 117 118 118 119 119 120 120 121 121 122 122 123 123 124 124 125 125 126 126 127 127 128 128 129 129 130 130 131 131 132 132 133 133 134 134 135 135 136 136 137 137 138 138 139 139 140 140 141 141 142 142 143 143 144 144 145 145 146 146 147 147 148 148 149 149 150 150 151 151 152 152 153 153 154 154 155 155 156 156 157 157 158 158 159 159 160 160 161 161 162 162 163 163 164 164 165 165 166 166 167 167 168 168 169 169 170 170 171 171 172 172 173 173 174 174 175 175 176 176 177 177 178 178 179 179 180 180 181 181 182 182 183 183 184 184 185 185 186 186 187 187 188 188 189 189 190 190 191 191 192 192 163 TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Instituto Nacional de Telecomunicações Interleaving: exemplo para o canal de tráfego a 4800bps e para o canal de paging a 4800bps. Ilustração da operação de leitura do arranjo. 1 33 65 97 129 161 17 49 81 113 145 177 9 41 73 105 137 169 25 57 89 121 153 185 5 37 69 101 133 165 21 53 85 117 149 181 13 45 77 109 141 173 29 61 93 125 157 189 3 35 67 99 131 163 19 51 83 115 147 179 11 43 75 107 139 171 27 59 91 123 155 187 7 39 71 103 135 167 23 55 87 119 151 183 15 47 79 111 143 175 31 63 95 127 159 191 2 34 66 98 130 162 18 50 82 114 146 178 10 42 74 106 138 170 26 58 90 122 154 186 6 38 70 102 134 166 22 54 86 118 150 182 14 46 78 110 142 174 30 62 94 126 158 190 4 36 68 100 132 164 20 52 84 116 148 180 12 44 76 108 140 172 28 60 92 124 156 188 8 40 72 104 136 168 24 56 88 120 152 184 16 48 80 112 144 176 32 64 96 128 160 192 1 33 65 97 129 161 17 49 81 113 145 177 9 41 73 105 137 169 25 57 89 121 153 185 5 37 69 101 133 165 21 53 85 117 149 181 13 45 77 109 141 173 29 61 93 125 157 189 3 35 67 99 131 163 19 51 83 115 147 179 11 43 75 107 139 171 27 59 91 123 155 187 7 39 71 103 135 167 23 55 87 119 151 183 15 47 79 111 143 175 31 63 95 127 159 191 2 34 66 98 130 162 18 50 82 114 146 178 10 42 74 106 138 170 26 58 90 122 154 186 6 38 70 102 134 166 22 54 86 118 150 182 14 46 78 110 142 174 30 62 94 126 158 190 4 36 68 100 132 164 20 52 84 116 148 180 12 44 76 108 140 172 28 60 92 124 156 188 8 40 72 104 136 168 24 56 88 120 152 184 16 48 80 112 144 176 32 64 96 128 160 192 164 TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Instituto Nacional de Telecomunicações Embaralhamento (scrambling): se aplica aos canais de tráfego e paging pela adição módulo 2 do símbolo de saída do bloco de interleaving com o valor binário do chip da seqüência PN longa válido no início do período de transmissão daquele símbolo. Somente o primeiro de cada 64 chips é utilizado nesse processo à taxa de 19200bps = 1,2288Mcps/64. 9.6 kbps 4.8 kbps 2.4 kbps 1.2 kbps 14.4 kbps 7.2 kbps 3.6 kbps 1.8 kbps Power Control Bit 800 bps Convolutional Encoder and 19.2 ksps Code Repetition Block Interleaver Scrambled Modulation Symbol or Power Control Power Control Bit Bit Timing and Multiplexing 19.2 Ksps Multiplex Control 1 Long Code Mask Long Code Generator 1.2288 Mcps 4 19.2 ksps Decimator Decimator 52.0833.. .µs = one modulation symbol 800 Hz Module-2 addition 64 PN chip used for scrambling (input to modulo-2 addition) PN chip used for scrambler (input to modulo-2 addition) 165 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Subcanal de Controle de Potência: continuamente transmitido no canal código fundamental (não é transmitido no canal código suplementar) a uma taxa de 800bps ( a cada 1,25ms). Um bit zero nesse canal comanda a estação móvel o acréscimo de sua potência média de transmissão e um bit 1 comanda a redução dessa potência. Os passos de variação de potência são, como já citado: 1dB ±0,5dB, 0,5dB ±0,3dB ou 0,25dB ±0,2dB, dependendo do equipamento. A estação base estima a intensidade do sinal no canal de tráfego reverso para determinar o valor do bit de controle de potência. Para o conjunto de taxas 1 a duração do bit de controle de potência corresponde a 2 símbolos da modulação do canal de tráfego direto (104,166...µs). Para o conjunto de taxas 2 a duração do bit de controle de potência corresponde a 1 símbolo dessa modulação (52,0833...µs). O bit de controle de potência é inserido no canal código fundamental, após o embaralhamento, substituindo 2 símbolos ou 1 símbolo da modulação (puncionamento) ou (stealing). 166 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Subcanal de Controle de Potência: há 16 posições possíveis para o bit de controle de potência, correspondentes aos primeiros símbolos da modulação em um período de 1,25ms. O número binário formado pelos bits de embaralhamento 23, 22, 21 e 20 da seqüência código longa (que possui 24 bits a cada 1,25ms) determinam a posição do bit de controle de potência no próximo período de 1,25ms. No ilustração do slide seguinte os bits 23, 22, 21 e 20 da seqüência código longa valem “1011” (número 11 em decimal), ou seja, o início da posição do bit de controle de potência corresponde à 11ª posição, das 16 possíveis, no próximo intervalo de 1,25ms. 167 20 ms = 96 modulation symbols = 16 Power Control Groups Instituto Nacional de Telecomunicações Forward Traffic Channel 0 1 2 3 4 5 6 7 8 10 9 11 12 13 14 15 1.25 ms TIA/EIA-95-B canal direto CDMA Subcanal de Controle de Potência Base station: 1) measures signal strenth 2) converts measurement to power control bit 3) transmits power control bit Round Trip Delay Forward Traffic Channel 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1.25 ms Long code bits used for scrambling Transmitted Power Control Bit (Shown for the two-modulation-symbol replacement of Rate Set 1. For Rate Set 2. only the first symbol is replaced.) Value = 11 = Power Control Bit Position ... 1 1 0 1 1 1 0 1 0 1 ... 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 possible starting power control bit positions Not used for power control bits 1.25 ms = 24 modulation symbols 168 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Espalhamento Ortogonal: cada canal código transmitido no canal direto CDMA deve ser espalhado através de uma função Walsh, à taxa fixa de 1,2288Mcps. Esse espalhamento promove a ortogonalização entre os sinais dos vários usuários transmitidos no downlink. Essa ortogonalização seria perfeitamente mantida se não houvesse propagação por multipercursos, pois no link direto a transmissão é síncrona (há como garantir que a defasagem entre as funções Walsh seja múltipla inteira do intervalo de chip, o que leva à perfeita ortogonalidade entre essas funções). As funções Walsh (num total de 64 funções de comprimento 64 chips) são as mesmas utilizadas no canal reverso para a modulação 64-ária. A função de número 0 é destinada ao canal piloto. Se há canal de sincronismo presente, a ele será designada a função de número 32. Se há canais de paging, a eles serão designadas as funções de 1 a 7, consecutivamente. O restante fica disponível para os canais de tráfego. 169 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Espalhamento em Quadratura: cada canal código transmitido no canal direto CDMA deve ser espalhado em quadratura por seqüências PN de comprimento 215 chips, a uma taxa de 1,2288Mcps, idênticas àquelas utilizadas no link reverso. Esse espalhamento é realizado por modulação QPSK, após a filtragem em banda base do feixe digital. Canal Q (1,0) (0,0) (I,Q) Canal I (1,1) (0,1) I Q fase 0 0 π/4 1 0 3π/4 1 1 -3 π/4 0 1 -π/4 170 TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Instituto Nacional de Telecomunicações Filtragem em Banda Base: antes do espalhamento, os feixes de impulsos I e Q são filtrados por filtros passa-baixas cujas respostas em freqüência devem obedecer a máscara abaixo. Os valores numéricos dos parâmetros são: δ1 = 1,5dB; δ2 = 40dB; fp = 590KHz e fs = 740KHz. Além dessa filtragem o transmissor deve realizar uma equalização de fase do sinal de forma a facilitar o projeto dos filtros de recepção das estações móveis. 20log10 |S(f)| δ1 0 δ1 δ2 0 fp fs f 171 TIA/EIA-95-B - canal direto CDMA Instituto Nacional de Telecomunicações Off-set da seqüência PN piloto: cada estação base deverá utilizar suas seqüências PN pilotos deslocadas entre si de forma que os canais sejam identificados. Os canais piloto são identificados por distintos off-sets indexados de 0 a 511. Os deslocamentos acontecem em múltiplos de 64 chips em relação à seqüência PN com deslocamento nulo (em relação à temporização da estação base). Por exemplo. Se o índice da seqüência piloto é 15, o seu deslocamento é de 15 x 64 = 960 chips. Begining of Every 25th Sync Channel Superframe with a Zero Offset Pilot PN Sequence Aligns with Even Seconds Even Second Marks Sync Channel Superframe = 80 ms Sync Channel Frame = 80/3ms Sync Channel Associated with a Zero Offset Pilot PN Sequence Pilot PN Sequence Offset Sync Channel Associated with a Non-Zero offset Pilot PN Sequence Paging Channel or Forward Traffic Channel with FRAME-OFFSET equal to 0 (for any pilot PN sequence offset) Sync Channel Superframe Traffic Channel Frame = 20 ms Last Superframe Containing a Sync Channel Message 4 Sync Channel Superframes = 320 ms 4 Sync Channel Superframes This message contains the long code state valid at a time equal to 320 ms - pilot PN sequence offset after the end of the message Long code state valid at this time 172 Instituto Nacional de Telecomunicações TIA/EIA-95-B - outras informações Outros dados importantes são abordados na norma e a interpretação desses dados é bastante similar àquelas já citadas para as especificações da estação móvel e estação base em outros padrões estudados. Dentre esses dados pode-se destacar: limitações nas emissões em RF, características da demodulação, aspectos de segurança, autenticação e supervisão, formato e conteúdo dos quadros, detecção de mal-funcionamento e processamento de chamada, handoff e roaming. 173 Instituto Nacional de Telecomunicações The End Obrigado a todos e um grande abraço! [email protected] http://www.inatel.br/docentes/dayani/index.html 174