CURSO DE ADMINISTRAÇÃO - CEDERJ MÉTODOS ESTATÍSTICOS II 1a Avaliação à Distância (AD1) - 2o semestre de 2010 - Profa. Ana Maria Farias Aluno: Paulo Ricardo Silveira Lima Mat.: 20081506567 Pólo: Piraí 1. 1/20 -6 x 0 14 Gráfico da função densidade exercício 1 a) Primeiro devemos calcular a distribuição acumulada de X. A função de distribuição acumulada é 0 para x < -6 e 1 para x > 14 e para cada x ∈ ]6,14[ é igual a área do retângulo sombreado na figura acima; Logo: 0 x+6 20 1 F(x) = se x < -6 se 6 ≤ x ≤ 14 se x > 14 Pr (X > 0) = 1 – P(X ≤ 0) = 1 – F(0) = 1 - 6 14 = = 0,7 20 20 Resposta: Probabilidade de 0,7. b) Seja Y = número de operações lucrativas num total de três. O problema pede Pr(Y ≥ 1) = 1 − Pr(Y = 0) = 1 − 0, 3 × 0,3 × 0,3 = 0, 973 c) Para calcularmos a probabilidade termos que calcular a área em amarelo. A soma das áreas em cinza e amarelo, representa um prejuízo menor que 4 milhões e a área em amarelo representa o prejuízo menor que 4 milhões e maior que 1,5 milhões. 1 2,5 (−1,5) − (−4) × Pr(−4 < x < −1,5) 20 = 20 = 2,5 = 0,625 Pr(X <0 | -4 < X < -1,5) = = 1 4 Pr(−4 < x < 0) 4 (0) − (−4) × 20 20 1/20 -6 -4 -1,5 0 Resposta: Probabilidade de 0,625. 14 2) a.1) Para encontrarmos K, a área do triângulo sob a reta tem que ser igual a 1, então teremos: k 1 k 3 ± 9 + 4 × 18 1 = (3k − 3) × × ⇒ 1 = (3k − 3) × ⇒ 3k 2 − 3k − 6 ⇒ k = 3 2 6 6 A raiz que fornece resultado dentro do domínio de variação é: 3 + 81 12 = =2 6 6 Resposta: K=2 k= a.2) Como F(x) é uma linear e a reta passa pelos pontos (3;0) e (6; 2/3) teremos o seguinte sistema de equações: 0 = a + 3b 2 = a + 6b 3 Subtraindo as equações teremos: 2 2 = 3b ⇒ b = 3 9 Substituindo b na primeira equação teremos: 0 = a + 3 × Resposta: F(x) = 0 2 2 − + x 3 9 0 se x < 3 se 3 ≤ x ≤ se x > 2 3 2 3 2 2 ⇒a=− 9 3 b) A função de distribuição acumulada é dada por: FX (x) = Pr (X ≤ x), então termos: 2 2 Essa área é a área de um triângulo com base (x − 3) e altura x − 3 9 2 1 x − 3 2 2 x2 2 2 F(x) = ( x − 3) × x − × = × x − − x +1 = 3 2 2 9 3 9 3 9 Resposta: 0 se x < 3 2 F(x) = x 2 − x +1 9 3 1 se 3 ≤ x ≤ 6 se x > 6 x−3 = 0,5 ⇒ x = 4,5 , logo Q2 = 4,5 3 x−3 Para definirmos Q1 teremos F (Q1 ) = 0,25 , logo = 0,25 ⇒ x = 3,75 , logo Q1 = 3,75 3 x −3 Para definirmos Q3 teremos F (Q3 ) = 0,75 , logo = 0,75 ⇒ x = 5,25 , logo Q3 = 5,25 3 Respostas: c) Para definirmos Q2 teremos F (Q2 ) = 0,5 , logo Q1 = 3,75, Q2 = 4,5 e Q3 = 5,25 3) Seja X ~ N (27; 72). Calcule: (a) Pr(X ≥ 35, 4): Pr( X ≥ 35,4) = 35,4 − 27 Pr Z ≥ = Pr( Z ≥ 1,2) = 0,5 − Pr(0 ≤ Z ≤ 1,2) = 0,5 − tab(1,2) = 0,5 − 0,38493 = 0,11507 7 (b) Pr(X < 13): 13 − 27 Pr( X < 13) = Pr Z < = Pr( Z < −2) = Pr( Z > 2) = 0,5 − Pr(0 ≤ Z ≤ 2) = 0,5 − tab(2) = 7 = 0,5 − 0,47725 = 0,02275 (c) Pr(15, 8 < X < 29, 8) 15,8 − 27 29,8 − 27 Pr(15,8 < X < 29,8) = Pr <Z < = Pr(−1,6 < Z < 0,4) = 7 7 = Pr(−1,6 < Z < 0) + Pr(0 ≤ Z ≤ 0,4) = Pr(0 < Z < 1,6) + Pr(0 ≤ Z ≤ 0,4) = = tab(1,6) + tab(0,4) = 0,44520 + 0,15542 = 0,60062 (d) Pr(36, 8 < X < 45, 2) = 36,8 − 27 45,2 − 27 = Pr <Z < = Pr(1,4 < Z < 2,6) = tab(2,6) − tab(1,4) = 0,49534 − 0,41924 = 0,0761 7 7 (e) Pr[(X > 22, 8) U (X < 32, 6)] Neste caso temos a probabilidade da união de 2 eventos: A = (X > 22,8) e B = (X < 32,6). Sabemos que Pr(A U B) = Pr(A) + Pr(B) − Pr(A ∩ B). Então teremos que calcular cada parcela. Para: Pr(X>22,8) 22,8 − 27 Pr( X > 22,8) = Pr Z > = Pr( Z > −0,6) = 0,5 + tab(0,6) = 0,5 + 0,22575 = 0,72575 7 Para: Pr(X<32,6) 32,6 − 27 Pr( X < 32,6) = Pr Z < = Pr( Z < 0,8) = 0,5 + tab(0,8) = 0,5 + 0,28814 = 0,78814 7 Para: Pr(22,8<X<32,6) 32,6 − 27 22,8 − 27 Pr(22,8 < x < 32,6) = Pr <Z< = Pr(−0,6 < Z < 0,8) = tab(0,8) + tab(0,6) = 7 7 = 0,28814 + 0,22575 = 0,51389 Então teremos: Pr(22,8 < x < 32,6) = Pr( X > 22,8) + Pr( X < 32,6) − Pr(22,8 < X < 32,6) = 0,72575 + 0,78814 − 0,51389 = 1 Como concluímos, a probabilidade é igual a 1, podemos notar ao sobrepormos os dois gráficos abaixo: 4. Seja X ~ N (µ; σ2). (a) Calcule Pr(|X − µ| > kσ) para k = 1, 2, 3. Para k=1 X −µ X −µ Pr( X − µ > 1σ ) = Pr( X − µ < −σ ) + Pr( X − µ > σ ) = Pr < −1 + Pr > 1 = σ σ = Pr( Z < −1) + Pr( Z > 1) = 2 × Pr( Z > 1) = 2 × [1 − Pr( Z ≤ 1)] = = 2 × [1 − Φ (1,0] = 2 × (1 − 0,84134) = 0,31732 Para k=2 X −µ X −µ Pr( X − µ > 2σ ) = Pr( X − µ < −2σ ) + Pr( X − µ > 2σ ) = Pr < −2 + Pr > 2 = σ σ = Pr( Z < −2) + Pr( Z > 2) = 2 × Pr( Z > 2) = 2 × [1 − Pr( Z ≤ 2)] = = 2 × [1 − Φ (2,0] = 2 × (1 − 0,97725) = 0,0455 Para k=3 X −µ X −µ Pr( X − µ > 3σ ) = Pr( X − µ < −3σ ) + Pr( X − µ > 3σ ) = Pr < −3 + Pr > 3 = σ σ = Pr( Z < −3) + Pr( Z > 3) = 2 × Pr( Z > 3) = 2 × [1 − Pr( Z ≤ 3)] = = 2 × [1 − Φ (3,0] = 2 × (1 − 0,99865) = 0,0027 Resposta: k=1=> 0,31732, k=2=> 0,0455 e k=3=> 0,0027 (b) Calcule o valor de k tal que Pr(|X − µ| < kσ) = 0, 95 X −µ Pr( X − µ > kσ ) = 0,95 ⇔ Pr(− kσ < X − µ < − kσ ) = 0,95 ⇔ Pr − k < < k = 0,95 ⇔ σ = Pr(− k < Z < k ) = 0,95 ⇔ 2 × Pr(0 < Z < k ) = 0,95 ⇔ Pr(0 < Z < k ) = 0,475 ⇔ tab(k ) = 0,475 ⇔ Φ(k ) = 0,975 ⇔ k = 1,96 Resposta: k=1,96 (c) Calcule o valor de k tal que Pr(X − µ > kσ) = 0, 05 Pr( X − µ > kσ ) = 0,05 ⇔ Pr( Z > k ) = 0,05 ⇔ 1 − Φ (k ) = 0,05 ⇔ Φ (k ) = 0,95 ⇔ k = 1,64 Resposta: k=1,64 (d) Calcule o valor de k tal que Pr(X − µ < kσ) = 0, 10 Pr( X − µ < kσ ) = 0,10 ⇔ Pr( Z < k ) = 0,10 ⇔ Pr( Z > − k ) = 0,10 ⇔ 1 − Φ (− k ) = 0,10 ⇔ ⇔ Φ(− k ) = 0,90 ⇔ −k = 1,28 ⇔ k = −1,28 Resposta: k=-1,28 (e) Interprete os resultados obtidos. Podemos perceber que os resultados valem para qualquer normal. Por exemplo, do item (a), verificamos que, para qualquer distribuição normal, o intervalo [µ − σ; µ + σ] tem 68% de probabilidade, o intervalo [µ − 2σ; µ + 2σ] tem 95% de probabilidade e o intervalo [µ − 3σ; µ + 3σ] tem 99,7% de probabilidade. Podemos concluir também que podemos falar em termos de número de desvios padrões, ou seja, o desvio padrão funciona como uma medida de escala. Como exemplo, podemos citar o item (c), que mostra que acima de 1,64 desvios padrões da média temos sempre 5% de probabilidade. 5. Seja X o diâmetro da peça. Então, X ~ Unif(200; 52). Vamos definir os seguintes eventos: Dp = Peça com diâmetro pequeno Dg = Peça com diâmetro grande P = Peça perfeita R= Peça para refugo (a) Qual é a probabilidade de se produzir uma peça com diâmetro pequeno? Pr(Dp)=Pr(X<187,5)= X − 200 187,5 − 200 < = Pr( Z < −2,5) = Pr( Z > 2,5) = 0,5 − Pr(0 < Z < 2,5) = 5 5 = 0,5 − tab(2,5) = 0,5 − 0,49379 = 0,00621 Resposta: 0,00621 (b) Qual é a probabilidade de se produzir uma peça com diâmetro dentro dos limites de tolerância? Pr(P)=Pr(187,5<X<215) 187,5 − 200 X − 200 215 − 200 Pr < < = Pr(−2,5 < Z < 3) = tab(3) + tab(2,5) = 0,49865 + 0,49379 = 0,99244 5 5 5 Resposta: 0,99244 (c) Qual é a probabilidade de se descartar uma peça como refugo? Podemos dizer que as peças que serão descartadas como refugo são aquelas peças com diâmetro pequeno, e as que tem 30% de probabilidade de não serem recuperadas, ou seja: Pr(R)=Pr(Dp)+0,3Pr(Dg) Pr (Dp) = 0,00621 Pr(Dg)=Pr(X>215) = X − 200 215 − 200 = Pr < = Pr( Z < 3) = 0,5 − Pr(0 < Z < 3) = 0,5 − tab(3) = 0,5 − 0,49865 = 0,00135 5 5 Pr(R) = 0,00621 + 0,3 (0,00135) = 0,00621 + 0,000405 = 0,006615 Resposta: 0,006615 (d) Sabendo que uma peça tem diâmetro dentro dos limites de tolerância, qual é a probabilidade de que ela tenha passado pelo processo de redimensionamento? Pr(z)=Pr(P│R) = Pr( P ∩ R) 0,7 Pr( Dg ) 0,7 × 0,00135 0,000945 = = = = 0,142857143 Pr( R) Pr( R) 0,006615 0,006615 Resposta: 0,142857143