27 EU NÃO VOU CONTAR A MINHA IDADE" JULIA MARIA K. DE SIQUEIRA FOTOS: © MARCELO KRELLING / CLUBE CURITIBANO UMA OBRA DE ARTE A associada Julia Maria K. de Siqueira, no esplendor de seus quase 84 anos é elegante, está sempre bem vestida e é vaidosa - nos recebeu com um lenço de onça no pescoço. Sua espontaneidade surpreende: “eu não vou contar a minha idade”, mas depois topou e contou o segredo para ser bonita e ter tanta energia. “Ser uma mulher bonita quando se é velha é uma obra de arte. Há uns 12 anos, quando fiquei viúva, decidi que precisava ocupar o meu tempo e resolvi começar a nadar. A natação fez com que eu me sentisse segura porque faz eu me sentir bonita. Além disso, ela é ótima para deixar um porte elegante. Sou vaidosa e me cuido. Como todo dia no vegetariano, vou para o inglês e antes de vir para a natação no Clube passo na Biblioteca para ler a Folha de São Paulo. Agora eu também estou aprendendo a mexer no computador e no celular, ontem eu enviei meu primeiro e-mail. Eu me divirto muito porque quando a gente gosta de fazer alguma coisa, fazemos bem. Ficar em casa, comer e assistir à televisão não serve para nada. Temos que nos integrar com outras pessoas. Isso faz parte da vida. Nós não podemos ficar sozinhos.” NÃO PARA UM MINUTO Depois de trabalhar dez anos como fotógrafa e tocar os negócios de uma empresa de correios durante um longo tempo, a associada Rosiclér M. Pires, de 60 anos, dedica-se inteiramente à família e ao cuidado consigo mesma. Bonita e de olhos claros expressivos, conta sobre como não consegue se manter parada, sobre sua paixão pelos netos e como começou a jogar no vôlei master do Curitibano. “Eu gosto muito de esportes. Comecei a praticar quando eu tinha 32 anos. Até então, eu só ficava olhando. Desde então, não parei mais! Mas o que eu acho REVISTA DO CLUBE CURITIBANO